Professional Documents
Culture Documents
HISTÓRIC
REVISÃ DATA Nº ELABORAÇÃ VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO
O
O PÁGINAS ALTERAÇÃ O
O
Annanda L.
Emissã Rodolph
00 28/11/ 12 Izabel F. Ana Virgínia
o o Dantas
18 Jean Carlos
Inicia
Robson Farias
l
1. INTRODUÇÃO
Cabe agora aos profissionais de saúde instituir iniciativas educacionais para esclarecer
as equipes de saúde e a população sobre a importância do diagnóstico e do tratamento da
desnutrição hospitalar. Ao SUS compete a cobertura dos custos de diagnósticos
operacionais (avaliação nutricional) e da terapia com nutrição enteral e parenteral.
2. OBJETIVO
Este protocolo tem por finalidade orientar os profissionais de saúde e acadêmicos da
área de saúde, que desenvolvem suas atividades no HRC, aplicando a Terapia Nutricional
de forma mais adequada. Indicando com precisão os pacientes que necessitarão da terapia,
bem como avaliando a eficácia do procedimento.
3. NUTRIÇÃO ENTERAL
Entende-se por nutrição enteral a administração de alimento pela via digestiva, seja oral,
por sonda ou ostomia.
INDICAÇÕES DE USO:
O suporte nutricional enteral não deve ser iniciado em vigência de hipofluxo sistêmico
e(ou) do uso de drogas vasopressoras em doses elevadas como noradrenalina >50-100 µg/min
e com sinais de baixa perfusão tecidual, sob o risco de desenvolvimento da síndrome
isquêmica intestinal, que ocorre em menos de 1% dos casos, mas pode ter evolução clínica
fatal. A dor e a distensão abdominais são os sintomas prevalentes, mas acidose metabólica de
origem indeterminada e hemorragias gastrointenstinais podem fazer parte do quadro clínico. A
possibilidade de complicações metabólicas com a oferta parenteral de nutrientes nas
condições de hipofluxo é alta, exigindo monitorização frequente e progressão lenta.
A albumina, a transferrina sérica e a contagem de linfócitos totais são os parâmetros
laboratoriais mais utilizados para avaliação do estado nutricional. No entanto, no paciente
crítico, albumina, pré-albumina e trasnferrina são reflexos da resposta da fase aguda e não
representam de forma acurada o status nutricional desse paciente.
Além desses parâmetros citados acima tem vários outros, a bioimpedância tem sido
utilizada para avaliar modificações dos conteúdos de água e dos compartimentos intra e extra
celular. A USG tem sido avaliada assim como a Tomografia de tórax e abdome.
4. NUTRIÇÃO PARENTERAL
O suporte nutricional via parenteral (NP) refere-se à oferta de nutrição por via
parenteral (venosa), central ou periférica, está indicado sempre que o paciente está
impossibilitado de usar a via enteral por um tempo predefinido ou quando a necessidade
nutricional não pode ser atendida de forma completa pelo trato gastrointestinal (via
oral/enteral).
Um fator importante a ser considerado é se o uso de NP será benéfico ao paciente.
Assim, por exemplo, dentro do contingente de pacientes desnutridos, internados, nem sempre
os pacientes terminais vão se beneficiar dessa terapêutica. A seleção e o cálculo da NP devem
considerar as limitações das condições mórbidas, como diabetes, doença crítica, sepse, doença
hepática, doença renal, hipertrigliceridemia, dentre outras. O primeiro fator a ser considerado
é se o processo mórbido em si vai ser influenciado pelo suporte nutricional parenteral, se a
doença ou o tratamento vai piorar o apetite, alterar a digestão/absorção e qual a sua duração. A
prevenção da desnutrição é um procedimento considerado mais fácil do que o tratamento em
si, sempre que possível deve-se prevenir o aparecimento da desnutrição intra-hospitalar. Em
geral, pacientes com perda de massa corporal superior a 20 % são considerados de alto risco
nutricional.
O suporte realizado por via periférica esta indicada quando esta proposta por tempo
breve e de forma complementar a nutrição enteral. A solução para infusão periférica não deve
exceder a 900 mOsm/Kg. A solução por via Central pode variar de 1500 – 2800 mOsm/L (ex:
glicose 10%, aminoácidos 2% e eletrólitos). A administração da NP será do tipo contínua, via
bomba de infusão, em 24 horas, com fluxo constante, sem interrupção, o equipo será trocado a
cada bolsa a ser infundida. A NP manipulada deve ser retirada do refrigerador 30 a 60 minutos
antes da administração.
INDICAÇÕES GERAIS:
Fístula Gastrointestinal;
Estados hipermetabólicos:
- grandes queimados
- pacientes sépticos
- politraumatismo extenso
- pancreatite aguda
- fístulas intestinais de alto débito
CONTRAINDICAÇÕES:
• Insuficiência renal crônica sem tratamento dialítico (exceto em pacientes com perda
calórico-protéica severa ou com severas alterações gastrointestinais).
• Quando o risco de NP é julgado excessivo para o potencial benefício;
CÁLCULO DA NPT:
2. PREISER, J.C.et al. Metabolic and nutritional support of critically ill patients: consensus and
controversies. Critical Care, v.19, n. 1, p. 35, 2015. Disponível
em:<http://ccforum.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13054-015-0737-8>. Acesso em: 22
nov. 2018.
6. KONDRUP J. Nutritional-risk scoring systems in the intensive care unit. Curr Opin Clin
Nutr Metab Care. 17(2):177-82, 2014.