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Design Educacional
Deyvid Souza Nascimento
Renata Marques de Otero
Revisores
Carlos Frederico Lapenda de Aquino
Cristiane Costa
Daniela Glaete Soares Lins
Coordenação
Antonio Silva
Coordenação Executiva
George Bento Catunda
Terezinha Mônica Sinício Beltrão
Coordenação Geral
Paulo Fernando de Vasconcelos Dutra
Dezembro, 2018
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) de acordo com ISDB
A599m
Anjos Neto, Mário Rodrigues dos.
Marketing: Curso Técnico em Administração: Educação a distância / Mário Rodrigues dos
Anjos Neto. – 2.ed. – Recife: Escola Técnica Estadual Professor Antônio Carlos Gomes da Costa,
2019.
73 p.: il.
1. Marketing. 2. Vendas. 3. Preços e tarifas de vendas. I. Anjos Neto, Mário Rodrigues dos.
II. Título.
CDU – 658.8
1.2 Você sabe o que é uma necessidade do consumidor ou de uma organização? Conheça as necessidades,
os desejos e as demandas ................................................................................................................................ 9
2.3.2 O que preciso saber sobre preços? Desmistificando as finanças empresariais .................................... 28
3
3.1.2 Gerenciando os canais de distribuição ................................................................................................. 42
Conclusão ............................................................................................................................................. 71
Referências ........................................................................................................................................... 72
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Introdução
Caro (a) aluno (a),
Sou Mário dos Anjos, professor e seu parceiro nesta nova jornada. Estamos juntos nesse
empreendimento.
Iniciamos neste momento a disciplina de Marketing. Trata-se de uma fascinante área que
está muito presente em nosso dia a dia. Pesquisar o mercado, identificar necessidades das pessoas e
das organizações, desenvolver soluções (produtos e serviços) que serão oferecidas aos consumidores,
elaborar a estratégia de comunicação para divulgar e tornar as ofertas conhecidas e desejadas,
analisar custos e preços, além de definir como será a distribuição ou forma de entrega, são algumas
das atividades do Marketing. Eis alguns exemplos:
• Nas páginas da Internet, há vários banners que nos levam às infinitas possibilidades
de consumo online.
• Ao procurarmos em sites de busca por determinados produtos ou serviços,
“coincidentemente” aparecem ofertas daqueles produtos nas redes sociais.
• Embalagens diferenciadas que chamam a atenção do consumidor. Sorteios e
promoções que são realizadas através dos smartphones e tabletes.
• Comerciais que provocam os consumidores e praticamente os empurram às compras.
Enfim, o Marketing está presente em todas essas situações. Ele é a força que movimenta
as empresas. Por isso, é importante conhecer o comportamento de compras das pessoas e das
organizações.
A competência 01 (COMPREENDER O CONCEITO DE MARKETING) aborda conceitos
centrais e aplicações que são importantes para entendermos melhor o funcionamento e a dinâmica
do Marketing nas organizações. Processos e atividades centrais tais como: Segmentação de Mercado,
Análise do Ambiente de Mercado e o Comportamento do Consumidor também são componentes
dessa competência.
Em nossa disciplina, construiremos quatro competências: Compreender o conceito de
Marketing, Conhecer o composto de Marketing (Preço e Produto), Conhecer o Composto de
Marketing (Praça e Promoção) e, finalmente, entender a importância do Marketing para as
organizações.
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A competência 02 (CONHECER O COMPOSTO DE MARKETING: PREÇO E PRODUTO) aborda
as estratégias utilizadas pelas organizações para o desenvolvimento e a gestão de produtos e das
estratégias de preço. Dessa maneira, veremos as soluções que são ofertadas pelas organizações aos
seus mercados consumidores e as formas de gerenciá-las. Também aprenderemos as decisões que
definem e influenciam os custos e os preços de produtos e serviços.
Na competência 03 (CONHECER O COMPOSTO DE MARKETING: PRAÇA E PROMOÇÃO)
serão abordados os principais conceitos e aplicações que têm como objetivo apoiar o planejamento
e a gestão das decisões de distribuição (formas de disponibilizar um produto ou serviço aos seus
mercados) e de comunicação (tornar um produto conhecido, desejado e, finalmente, adquirido pelos
seus consumidores).
A última competência (ENTENDER A IMPORTÂNCIA DO MARKETING PARA AS
ORGANIZAÇÕES) apresenta evoluções do pensamento atual em Marketing e tendências, além de
destacar a importância dessa área em todos os processos e atividades da organização.
Leia e releia o Caderno da Disciplina, assista às videoaulas, participe dos fóruns, faça
pesquisas complementares e realize as atividades.
Seja bem-vindo e conte conosco.
Lembre-se: estamos juntos nessa caminhada!!!
Sucesso! Forte abraço!
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Competência 01
1.1 Introdução
Leia com atenção os casos abaixo. Eles serão muito úteis para a construção de conceitos
e competências em Marketing.
João é casado e tem dois filhos. Ao perguntar ao seu filho mais novo, Luiz, o que ele
gostaria de ganhar no aniversário, de imediato, escuta que é a nova coleção de bonecos dos
Slugterrâneos, famoso desenho de canal de TV infantil. O filho explica ao pai que viu o brinquedo na
televisão, num comercial da loja KID’s e que o pagamento ainda poderia ser dividido em 10 vezes,
sem juros. Luiz ainda conta diversas características do produto, e diz que todos os seus amigos do
colégio já têm o brinquedo.
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Competência 01
Figura 2 - Tecelagem
Fonte: Wikipedia (2015)
Descrição: sala com uma máquina cercada de vários rolos de fio de tecido pendurados em estantes metálicas.
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Competência 01
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Competência 01
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Competência 01
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Competência 01
Las Casas (2006) afirma que o consumidor ficará satisfeito com a compra se perceber um
valor diferenciado na oferta da organização. Toda relação de consumo gera valor (pode ser negativo
ou positivo). Esse valor percebido é o resultado da diferença entre todos os custos que o consumidor
incorre na relação de consumo e os benefícios oferecidos.
Entre os custos, destacam-se o monetário (valor pago), o temporal (tempo para procurar
o produto), o físico (energia física desprendida pelo consumidor), o psicológico (insegurança,
probabilidade de mau funcionamento) e, finalmente, o sensorial (qualquer dano aos sentidos do
consumidor, tais como mau cheiro, poluição sonora, entre outros). A figura 5, seguinte, apresenta o
valor total entregue ao cliente.
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Competência 01
entregue por um produto ao consumidor. A satisfação é um dos principais fatores que influenciam a
lealdade do consumidor.
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Competência 01
Espero que aproveite ao máximo os conteúdos e tire todas as dúvidas com nossa equipe.
Sucesso!!!
1.7 Conclusão
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Competência 02
2.1 Introdução
O produto é tudo aquilo que é oferecido ao mercado. Kotler e Keller (2006, p. 366)
definem produto como “tudo o que pode ser oferecido a um mercado para satisfazer uma
necessidade ou desejo”.
Você se lembra do pai que comprou o brinquedo para o filho e do fabricante de roupas
que precisava comprar algodão? Percebe-se que produtos são oferecidos às pessoas e também às
organizações.
Maria mora perto de uma faculdade e pensa em vender pastéis para os estudantes. Qual
é a necessidade mais elementar que os pastéis vão atender? Quais são as expectativas de seus
clientes? Como atender e superar essas expectativas? Como ela pode diferenciar seus produtos em
relação aos concorrentes?
O marketing nos ensina uma ferramenta bastante útil para planejarmos uma oferta ao
mercado. Trata-se da Hierarquia de Valor para o cliente.
Durante o planejamento de um produto é necessário pensar nos cinco níveis que
compõem a hierarquia. Deste modo, devem ser considerados.
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Competência 02
• Benefício central: trata-se da necessidade mais elementar a ser atendida pelo produto. Neste
caso, encontra-se a fome. Uma montadora de veículos, o transporte;
• Produto básico: corresponde à transformação da necessidade em algo tangível. O pastel atende
a necessidade da fome; o carro atende o transporte; uma joia, a autoestima;
• Produto esperado: são as expectativas, atributos e condições que os consumidores esperam ao
adquirir o produto. Assim, os estudantes esperam que o pastel esteja crocante e saboroso. Os
consumidores de um carro, que os levem ao lugar planejado;
• Produto ampliado: neste nível o profissional de marketing prepara um produto que possa superar
as expectativas de seus clientes, surpreendendo-os. Maria venderá pastéis com formatos
diferentes e fará entrega em domicílio;
• Produto potencial: é o último nível. Trata-se de mudanças e aperfeiçoamentos a que os produtos
devem ser submetidos no futuro. Os pastéis terão sabores inovadores e os clientes poderão
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Competência 02
montá-los do jeito que desejarem. Um carro, por exemplo, seria pilotado pelo computador,
dispensando o motorista.
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Competência 02
Todos os produtos que uma empresa oferece ao mercado são agrupados na linha de
produto. As decisões que uma empresa toma influenciam a forma como os produtos e serviços são
oferecidos. Portanto, a gestão da linha de produtos é uma tarefa essencial para o Marketing.
Você se lembra de Maria, a proprietária de uma pastelaria próxima a uma faculdade?
Vamos analisar a linha de produtos de sua empresa.
Maria comercializa lanches (pastéis e sanduíches), oferece bebidas (refrigerantes e sucos)
e sobremesa (bolos e sorvetes). Os produtos da lanchonete estão distribuídos em três linhas: lanches,
bebidas e sobremesas. Chamamos este indicador de abrangência (A=3), ou seja, o número total de
linhas que uma empresa comercializa.
Na linha de lanches há apenas dois produtos: o pastel e o sanduíche. Na linha de bebidas
são oferecidos refrigerantes como Coca-Cola, guaraná Antarctica e Fanta. Além dos refrigerantes, há
os sucos feitos no local. As sobremesas são bolo e sorvete:
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Competência 02
Vamos aplicar outro indicador de linha de produtos? Trata-se da extensão. Ela registra a
quantidade total de marcas que a empresa comercializa. Existem duas marcas de sanduíche, três de
refrigerante, uma de suco, uma de bolo e outra de sorvete. O total é igual a oito. A extensão (E) é
igual a oito.
Há outro indicador para avaliar a linha de produtos: a profundidade. É utilizada de forma
pontual (marca a marca), ou seja, cada marca possui a sua profundidade. Ela se refere ao total de
configurações (apresentações) de cada marca, ou seja, de quantas formas diferentes cada marca
pode ser encontrada. A Coca-Cola, por exemplo. Considere que a lanchonete oferece dois sabores:
tradicional e Zero. Os dois sabores podem ser encontrados em três tamanhos de embalagem: lata
(350 ml), pet (600 ml) e pet (1,0 l). Para esta marca a profundidade é igual a seis (2 sabores x 3 tipos
de embalagem).
Finalmente, há um indicador qualitativo, mais subjetivo. Trata-se da consistência, ou seja,
o grau de relacionamento entre todas as linhas de produtos oferecidos pela organização. Este
relacionamento é determinado pelas necessidades que os produtos atendem ou as lojas em que são
comercializadas todas as linhas, entre outras características. No caso da lanchonete de Maria, todas
as linhas (lanche, bebidas e sobremesas) atendem a mesma necessidade (fome) e são comercializadas
pela mesma empresa (a lanchonete de Maria). Quando isto acontece, considera-se a consistência
elevada. Por outro lado, um pequeno supermercado de bairro que comercializa linhas de produto de
mercearia (macarrão, feijão, entre outros), higiene e limpeza (sabonete, sabão em pó) e têxtil (roupas
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Competência 02
infantis) apresenta consistência menor porque embora o supermercado comercialize todos esses
produtos, eles são adquiridos a fabricantes e atacadistas diferentes.
Lembre-se dos quatro indicadores de linhas de produto: abrangência, extensão,
profundidade e consistência.
Os gerentes das empresas ainda podem promover mudanças em suas linhas realizando
algumas operações que veremos a seguir.
a. Ampliação para baixo: uma empresa pode perceber oportunidades num segmento de
mercado mais abaixo, que busca uma melhor relação valor-preço.
O Wal-Mart, por exemplo, ao intensificar as operações das lojas no formato Todo Dia,
com um mix de produtos menor e um layout diferenciado em relação às lojas do Bompreço. Esta
decisão pode ainda ser tomada quando o gerente quer bloquear os concorrentes (os mercados de
bairro) ou ainda quando o mercado atual da empresa pode apresentar taxas de crescimento menos
interessantes.
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Competência 02
atua em determinado segmento e também controla a AUDI que fabrica carros mais sofisticados. Essa
movimentação fortalece a imagem de qualidade da empresa.
c. Ampliação dupla: ocorre quando a movimentação é realizada de forma simultânea,
atuando num segmento mais abaixo e outro, acima.
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Competência 02
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Competência 02
A Brastemp tornou-se célebre com o slogan “Ah! ..mas não é uma Brastemp!!!”. É
interessante porque a Brastemp e a Consul pertencem à mesma empresa (Multibrás), no entanto, a
primeira parece ser mais lembrada e valorizada do que a segunda. Duas geladeiras com características
e especificações semelhantes (uma com a marca Brastemp, a segunda, com a marca Consul) possuem
preços de venda bem diferentes.
A Brastemp, em geral, é mais cara. Esta diferença explica-se pela marca mais forte.
Chamamos de Preço Premium esta diferença que a empresa cobra a mais pelo produto. A Coca-Cola
e a Nestlé também podem cobrar preços diferenciados pelos produtos.
Outra vantagem conferida a uma marca forte é uma maior facilidade para lançar novos
produtos. A Nestlé, por exemplo, lança o novo iogurte com sua própria marca, além do nome do
produto. A aceitação do consumidor tende a ser facilitada.
Outro benefício proporcionado pela marca forte é o maior poder de barganha junto aos
distribuidores (atacadistas e varejistas). Os fabricantes esperam que os clientes pressionem os
supermercados para que trabalhem com algumas marcas. Caso não as ofereçam em suas prateleiras,
o consumidor pode recorrer ao concorrente.
O gerente de marketing dispõe de algumas estratégias para gerenciar marcas. As
estratégias de marca são determinadas pelo mercado-alvo, ou seja, quem são os consumidores e
como eles se comportam. As estratégias de marca são:
• Multimarcas: são oferecidas várias marcas para segmentos diferentes para evitar prejuízo em
termos de imagem. O grupo FIAT possui a Fiat, Alfa Romeo e Ferrari. São marcas para segmentos
diferentes. Carros mais baratos são da marca FIAT. Sedans de luxo, Alfa Romeo. Finalmente, os
superesportivos da Ferrari. O que aconteceria se fosse lançado um superesportivo com a marca
Fiat? Assim, as marcas ficam mais protegidas.
• Extensão de marcas: quando a empresa lança um produto, e se já possui uma marca forte, é
natural inserir o nome da marca forte. Exemplo: Leite fermentado Chamyto Nestlé.
• Combinação de marcas: a empresa toma essa decisão quando deseja fortalecer o produto. As
marcas já são conhecidas. Exemplo: Globo e Sky (TV por assinatura).
Outro importante elemento do produto é a embalagem. Vamos conhecê-la um pouco
melhor!
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Competência 02
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Competência 02
As garrafas de PET também agregaram valor aos fabricantes e varejistas. Antigamente nas
lojas havia uma seção de vasilhames. Funcionários lotados nesta seção tinham a atribuição de conferir
o estado e a integridade dos vasilhames (garrafas trazidas pelos clientes) e emitiam um cupom para
ser apresentado pelo consumidor. Era uma operação cara devido à necessidade de existir um local
na loja para essa finalidade, além dos funcionários envolvidos, e também bastante sujeita a fraudes,
o que comprometia o controle de estoques da empresa.
Mas é preciso também cuidar da identificação do produto. Como vamos diferenciá-lo?
Como poderemos divulgar informações importantes e realizar promoções? Você sabia que o rótulo é
outro elemento que colabora com essas atividades?
c) Rótulo: este elemento tinha a atribuição de apenas identificar o produto. Atualmente
é responsável pelo registro do produto (é nele que fica gravado o código de barras), por informações
complementares, além de facilitar promoções. Antigamente, eram muito comuns as campanhas
promocionais em que os clientes tinham que recortar e guardar as embalagens. Com o
aperfeiçoamento do rótulo, tal procedimento caiu em desuso.
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Competência 02
Que tal agora conhecermos os custos e os outros fatores que determinam o preço dos
produtos? Sejam bem-vindos ao Preço!
2.3 Preço
Há mais de 10 anos, a Gol Linhas Aéreas ingressou no mercado com uma proposta
inovadora: tornar mais acessíveis as passagens aéreas, transformando os não usuários (pessoas que
normalmente viajariam de ônibus) em clientes habituais. Para conseguir este objetivo era essencial
ir mais longe do que retirar o serviço de bordo (lanches), pois isto qualquer concorrente poderia fazer.
Foi indispensável rever processos, aumentar a produtividade das aeronaves, selecionar e treinar uma
equipe (de bordo e o pessoal de terra) mais enxuta, porém eficiente. O uso de tecnologia permitiu o
e-check in, a emissão de bilhetes eletrônicos, a racionalização das atividades, a realização de
campanhas promocionais agressivas (como a passagem de volta comercializada a R$ 1,00), enfim,
tudo pensado para aumentar a produtividade dos aviões. A estratégia da GOL, baseada no sistema
de “baixo custo, baixa tarifa (low costs, low fare)” possibilitou a companhia a atingir a expressiva
marca de 38% de participação de mercado em 2014, segundo a ANAC (Agência Nacional de Aviação
Civil).
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Competência 02
Você sabia que o preço possui duas características bem especiais em relação aos outros
elementos do mix de marketing. Vejamos:
a) O preço é o único dos 4 P’s capaz de gerar receita. Os demais (produto, promoção e
praça) estão associados a custos. É necessário dinheiro para desenvolver e lançar um produto em
escala comercial; o mesmo vale para o desenvolvimento de uma campanha de comunicação ou para
as formas de distribuir um produto ou serviço no mercado. Assim, o preço é o único dos 4 P’s que
está associado exclusivamente à receita;
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Competência 02
b) O preço é o elemento do mix de marketing que pode ser modificado com maior
rapidez. O preço pode ser alterado em “tempo real”. No varejo chamamos de flutuação essas
mudanças ocorridas com o preço. Em termos comparativos, leva-se muito mais tempo para
desenvolver um conceito e chegar ao produto final para comercialização; da mesma forma, uma
campanha de comunicação também demora algum tempo para ser desenvolvida; finalmente, a
distribuição de um produto, do seu planejamento à distribuição física em si, pode consumir bastante
tempo da operação. Essa facilidade para ser alterado constitui um desafio adicional para gerentes de
marketing, pois um produto mal precificado pode trazer consequências desastrosas para a empresa,
tais como redução do lucro ou das vendas.
Vamos tirar as principais dúvidas de Maria sobre preço?
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Competência 02
ITEM VALOR
Aluguel do ponto R$ 100,00
IPTU R$ 20,00
Telefone R$ 20,00
Pró-labore R$ 500,00
Contador R$ 100,00
Acrescente todos os custos que NÃO DEPENDEM da
quantidade de lanches fabricados e vendidos.
TOTAL R$ 740,00
Tabela 1 - Custos fixos da pastelaria
Fonte: elaborado pelo autor (2015)
Descrição: uma tabela composta por duas colunas e oito linhas. Na primeira linha, estão os títulos das colunas: primeira
coluna refere-se ao ITEM e a segunda coluna refere-se a VALORES. Na segunda linha, há a descrição do item “Aluguel do
ponto” e, ao lado, o valor referente a ele, que é de R$ 100,00. Na terceira linha, há a descrição do item “IPTU” e, ao lado,
o valor referente a ele, que é de R$ 20,00. Na quarta linha, há a descrição do item “Telefone” e, ao lado, o valor referente
a ele, que é de R$ 20,00. Na quinta linha, há a descrição do item “Pró-labore” e, ao lado, o valor referente a ele, que é de
R$ 500,00. Na sexta linha, há a descrição do item “Contador” e, ao lado, o valor referente a ele, que é de R$ 100,00. Na
sétima linha está escrita a seguinte informação: Acrescente todos os custos que NÃO DEPENDEM da quantidade de
lanches fabricados e vendidos. Por fim, na oitava e última linha, está escrito “Total” à esquerda e, ao lado, está escrito o
valor de R$ 740,00.
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Competência 02
NOME DO PRODUTO:
QUANTIDADE CUSTO UNITÁRIO CUSTO POR PRODUTO
PASTEL DE QUEIJO
Farinha de trigo 50 g R$ 3,00 por Kg R$ 0,15
Sal 5g R$ 1,00 por Kg R$ 0,005 (meio centavo)
Ovos 01 unid. R$ 4,00 por dúzia R$ 0,33
Água 100 ml R$ 5,00 cada mil litros R$ 0,0005
Queijo 02 fatias R$ 20,00 por Kg R$ 0,20
CUSTO TOTAL DO MATERIAL R$ 0,69 (aprox.)
Tabela 3 - Custos variáveis da pastelaria
Fonte: elaborado pelo autor (2015)
Descrição: tabela composta por quatro colunas e sete linhas. Os títulos das quatro colunas, em ordem da esquerda para
direita, são: “Nome do produto: pastel de queijo”, “quantidade”, “custo unitário” e “custo por produto”. Na segunda
linha, estão escritas as seguintes informações, uma em cada coluna, da esquerda para a direita: “farinha de trigo”, “50
gramas”, “R$ 3,00 por quilo” e “R$ 0,15”. Na terceira linha, estão escritas as seguintes informações, uma em cada coluna,
da esquerda para a direita: “sal”, “5 gramas”, “R$ 1,00 por quilo” e “R$ 0,005 (meio centavo)”. Na quarta linha, estão
escritas as seguintes informações, uma em cada coluna, da esquerda para a direita: “ovos”, “01 unidade”, “R$ 4,00 por
dúzia” e “R$ 0,33”. Na quinta linha, estão escritas as seguintes informações, uma em cada coluna, da esquerda para a
direita: “água”, “100 mililitros”, “R$ 5,00 cada mil litros” e “R$ 0,0005”. Na sexta linha, estão escritas as seguintes
informações, uma em cada coluna, da esquerda para a direita: “queijo”, “02 fatias”, “R$ 20,00 por quilo” e “R$ 0,20”. A
sétima e última linha, está dividida em duas colunas. Na coluna da esquerda, está escrito: “Custo total do material”. Na
coluna da direita, está escrito “R$ 0,69 (aproximadamente)”.
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Competência 02
Vamos aplicar o conceito acima. Considere que Maria resolveu vender o pastel de queijo
por R$ 2,00. De acordo com o quadro 2.3, o custo variável é de R$ 0,80.
Observação importante: este procedimento deverá ser realizado com todos os produtos
da empresa.
Maria, a dona da pastelaria, tem dúvidas sobre a quantidade que deve vender para ter
lucro. Vamos ajudá-la! Neste contexto, o Ponto de Equilíbrio será bastante útil.
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Competência 02
de queijo é de R$ 1,20, como vimos no quadro anterior. Para calcularmos o Ponto de Equilíbrio em
quantidade devemos dividir os custos fixos pela margem de contribuição.
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Competência 02
O IMC permite que a empresa determine o quanto vai precisar faturar (vender) com
aquele produto. Assim, saberá se teve lucro ou prejuízo. Em outras palavras, será possível calcular
o Ponto de Equilíbrio Monetário (PEM).
Vamos adiante.
Para saber quanto a empresa precisará vender para ter lucro, é necessário aplicar a
fórmula seguinte:
PEM = CUSTOS FIXOS ÷ MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
Sabemos que os custos fixos são R$ 740,00 e o índice da margem de contribuição dos
pasteis é de 0,6.
Após uma simples substituição dos valores, teremos:
PEM = 740,00 ÷ 0,6
PEM = R$ 1.233,33
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Competência 02
34
Competência 02
Espero que aproveite ao máximo os conteúdos e tire todas as dúvidas com nossa equipe.
Sucesso!
2.4 Conclusão
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Competência 03
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Competência 03
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Competência 03
Maria reconheceu que um fabricante tem uma série de vantagens na utilização de canais
de distribuição. São elas:
• Foco no negócio central: a empresa concentra-se na produção do produto. A entrega é realizada
por outra organização que desempenhe esta atividade com mais qualidade e produtividade.
Dessa forma, a Mondelez (fabricante do chocolate BIS da LACTA) foca a manufatura. A entrega é
realizada por uma transportadora.
• Maior acesso ao mercado: com intermediários a empresa acessa um mercado potencialmente
maior do que se fosse aberto os próprios pontos de venda. Assim, a Mondelez/KRAFT distribui o
chocolate BIS em supermercados como o Bompreço, do grupo Wal-Mart, o Carrefour, o Pão de
açúcar, em lojas de bairro, além de atacadistas como o Martins.
• Menor custo: a abertura de lojas do fabricante, mesmo para grandes organizações, é muito cara.
Já imaginou se a Coca-Cola, um dos produtos mais fáceis de serem encontrados, abrisse suas
lojas? Utilizar intermediários, nesse sentido, também é mais barato.
Uma importante reflexão sobre a gestão de canais é a que se refere sobre os níveis de
canal. Trata-se da quantidade de intermediários existente entre o fabricante e o consumidor final. O
mesmo conceito também vale para compras organizacionais. Desta forma, um canal nível 0 indica
ausência de intermediários, ou seja, o produto é comercializado diretamente pelo fabricante ao
consumidor final. Esta situação é chamada de Marketing Direto. Um canal de nível 1 possui um
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Competência 03
Etapa 1 - Análise das necessidades dos clientes: nesta fase o objetivo é coletar informações que
descrevam a forma como os clientes gostariam que um produto chegasse até eles. Os canais de
distribuição são avaliados em função de cinco fatores que, em conjunto, contribuem para que o
gestor saiba como o cliente gostaria de receber o produto:
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Competência 03
• O tamanho do lote significa a quantidade que o cliente está disposto a adquirir: Maria compra
na CEASA e em grandes atacadistas as matérias-primas para fazer pastéis em sua pastelaria. Um
consumidor que compre para uso próprio pode optar por um supermercado.
• Tempo de espera: corresponde ao tempo que o cliente está disposto a esperar pelo produto.
Um cliente, ao utilizar os serviços dos Correios, pode optar por carta simples. Caso tenha maior
urgência, pode contratar o SEDEX. Em geral, quanto menor o tempo de espera cobra-se um valor
adicional.
• Conveniência espacial: é o grau de facilidade em encontrar o produto ou serviço. Quanto maior
a conveniência espacial, menores os custos temporal e físico. Os produtos da Coca-Cola possuem
elevada conveniência espacial porque são oferecidos em restaurantes, supermercados,
lanchonetes, panificadoras, entre outros canais.
• Variedade do produto: é a variedade do estoque dos canais de distribuição. Um hipermercado
tem uma variedade maior do que uma loja de conveniência.
• Apoio de serviço: são serviços que podem gerar um diferencial. Instalação, frete, garantia
estendida, crediário, treinamento, entre outros. Quanto maior o apoio de serviços, maior o
trabalho realizado pelo canal, e em geral, maior o valor cobrado ao cliente.
Etapa 2 - Estabelecimento de objetivos e limitações do canal: nesta etapa o nível de serviço desejado
pelo cliente é comparado com os objetivos do canal e eventuais restrições. Seguem alguns fatores
importantes:
• A concorrência: em momentos de intensa concorrência, um elevado nível de serviços pode
encarecer o produto. Em geral, em tais momentos, as empresas preferem restringir os serviços
e oferecer um produto mais despojado.
• A perecibilidade: produtos perecíveis como frutas, verduras e laticínios determinam um canal de
distribuição mais direto, ou seja, com menos intermediários. Além de demandar uma estratégia
de comunicação mais agressiva que proporcione maior fluxo de clientes.
• Adaptação às condições econômicas: em fases de recessão econômica, os canais devem ser mais
“enxutos” e com menos intermediários. Nas épocas de prosperidade podem ser agregados mais
serviços.
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Competência 03
Etapa 3 - Identificação das principais opções de canal: neste momento são elencadas todas as opções
disponíveis, independente de critério de avaliação. A quantidade de intermediários também é
definida, assim como os direitos e responsabilidades dos membros envolvidos.
• Tipos de intermediários: força de vendas própria, representantes, distribuidores regionais e
nacionais, entre outros.
• Quantidade de intermediários e controle sobre os distribuidores: esta decisão é influenciada pela
natureza do produto e o grau de controle sobre os canais de distribuição. Existem: a distribuição
intensiva (caracterizada por uma grande quantidade de distribuidores e pouco controle sobre
eles), a distribuição seletiva (quantidade intermediária de distribuidores e controle um pouco
mais forte) e a distribuição exclusiva (poucos intermediários e elevado controle do fabricante
sobre os distribuidores). Na medida em que aumenta o número de intermediários, o controle do
fabricante sobre eles tende a diminuir.
• Direitos e responsabilidades dos membros do canal: a política de preços determinada pelo
fabricante e o grau de flexibilidade que o distribuidor tem para alterá-la, a extensão territorial
que define a área de atuação do distribuidor, as condições de venda que definem prazo e forma
de pagamento entre fabricante e fornecedor, são os principais fatores que determinam direitos
e responsabilidades na distribuição de produtos.
Etapa 4 - Avaliação das principais opções de canais: os canais de distribuição podem ser agrupados
em duas grandes categorias: os canais próprios (vendedores da própria empresa) ou terceiros
(representantes e distribuidores regionais). Nesta perspectiva devem ser levados em consideração
dois critérios para avaliar estas opções:
• Critério econômico: quando um produto começa a ser distribuído em um novo mercado, o
volume de vendas pode ser reduzido. Considere esta realidade e os elevados custos para iniciar
a operação: aluguel do escritório e seleção e remuneração do pessoal de vendas e de retaguarda.
Por outro lado, optar por terceiros (representantes e distribuidores) pode ser mais barato para
o fabricante, pois eles já possuem toda a estrutura montada. A remuneração é com base em
comissão sobre vendas. Com o aumento do volume de vendas, entretanto, o custo com as
comissões tende a ser mais alto. Resumindo: para um pequeno volume de vendas, a melhor
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Competência 03
opção são os terceiros; para um volume de vendas maior, entretanto, a força de vendas própria
tende a ser mais interessante.
• Critério de controle e adaptação: o controle é o mecanismo que protege o fabricante. A
tendência é um maior controle sobre os próprios funcionários. Lembre-se de que os vendedores
possuem informações estratégicas como custos, margens, entre outras. Em relação à adaptação,
ou seja, capacidade de resposta, devem ser identificadas quais opções são mais ágeis. Caso o
mercado apresente uma boa aceitação do produto, é a equipe de vendas própria ou os terceiros
(representantes e distribuidores) que podem adaptar-se com maior rapidez? Em geral, os
terceiros (representantes ou distribuidores) são mais ágeis e respondem às oscilações do
mercado com maior rapidez, ampliando ou reduzindo a estrutura de vendas.
Maria ainda ficou com dúvidas sobre as decisões de gestão de canais, ou seja, quais são
as principais providências que o gerente deve tomar para gerenciar a rede de distribuição. Vamos
ajudá-la!
42
Competência 03
• Motivação dos membros do canal: esta decisão determina como os participantes de um canal
são incentivados e estabelecem o tipo de relacionamento entre fabricantes e distribuidores. O
poder de canal é definido como a habilidade de mudar o comportamento dos membros de um
canal visando a uma atitude cooperativa. Existem os seguintes poderes:
a) Coercitivo: quando o fabricante ameaça reduzir os investimentos e pune os
distribuidores. Baseia-se em ameaças. Caso não cumpram as metas, os funcionários
podem receber sanções tais como demissão;
b) Recompensa: o fabricante oferece benefícios adicionais quando os distribuidores
atingem metas e realizam tarefas específicas. A comissão sobre vendas é um tipo de
recompensa;
c) Legitimado: a relação entre o fabricante e os intermediários é toda regulamentada
por contrato. É bastante comum no caso das franquias;
d) Especialista: o fabricante possui algum conhecimento ou característica singular. Os
Correios possuem a maior abrangência no território brasileiro. Por esta razão, é
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Competência 03
O Facebook é um site que atua como uma rede social. Fundado em 2004 por Mark
Zuckerberg e Eduardo Saverin, o Face tinha a modesta pretensão de que alunos da universidade o
utilizassem como diário eletrônico. Em pouco mais de dez anos, o Facebook atingiu a impressionante
marca de mais de 1,5 bilhões de usuários ativos e revolucionou as formas de comunicação. As
tradicionais mídias de massa (rádio, televisão e jornal) parecem não ser suficientes para atingir todo
o mercado. Seu faturamento origina-se da venda de banners de publicidade. As Redes Sociais
modificaram a estratégia de comunicação das empresas.
Veremos o processo de comunicação e a forma de desenvolvimento de uma campanha
de comunicação.
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Competência 03
como os receptores vão interpretar a mensagem), a resposta ou feedback (o que se espera em termos
de comportamento) e o ruído (qualquer interferência capaz de influenciar o processo). A figura
seguinte apresenta esses elementos.
Suponhamos que o Banco do Brasil deseje aumentar a quantidade de clientes que possui
no segmento mais jovem da população. Para este fim, define atributos (características) que associam
os serviços bancários ao público desejado. Em seguida, elabora a mensagem e seleciona o meio em
que será veiculada. A empresa espera que o receptor interprete exatamente em conformidade com
o objetivo do banco (obter mais clientes jovens) e resulte em respostas comportamentais (pessoas
entram em contato com o banco e tornam-se clientes). Mas como desenvolver uma comunicação
eficaz? Explicaremos em seguida o processo de desenvolvimento de comunicação.
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Competência 03
1.2 Favorabilidade: é a opinião ou avaliação sobre o produto. Por razões óbvias, apenas os que estão
familiarizados com o produto terão suas respostas consideradas. Pode ser uma questão ou uma
simples afirmação que solicite ao respondente assinalar a resposta que melhor retrate o quanto ele
gosta do produto. As opções de resposta são:
Muito desfavorável => Relativamente desfavorável => Indiferente => Relativamente favorável =>
Muito favorável
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Competência 03
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Competência 03
4. Seleção dos canais de comunicação: a empresa pode utilizar canais pessoais e não pessoais para
se comunicar com o cliente.
4.1 Canais pessoais: são duas ou mais pessoas comunicando-se diretamente, uma com a outra,
pessoalmente (numa conversa), por telefone ou por e-mail.
4.2 Canais não pessoais: são a mídia (escrita, transmitida, em rede, eletrônica e expositiva), as
promoções de vendas (ações que têm como objetivo fazer com que o consumidor decida-se com
rapidez e compre em maior quantidade) e as relações públicas (ações que fortalecem a imagem da
empresa e/ou do produto, tais como apoio às causas sociais, entre outras).
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Competência 03
6. Decisão sobre o mix de marketing: a empresa precisa definir como distribuir o seu orçamento para
comunicação. São seis principais meios de comunicação (propaganda, promoção de vendas, relações
públicas, força de vendas e marketing direto):
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Competência 03
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Competência 03
Figura 24 - Força de vendas ganha importância em produtos de compras mais complexos e caros
Fonte: adaptado de Google (2015)
Descrição: desenho de um carro preto, com dois homens em pé, ao lado do carro, apertando as mãos, como se estivessem
fechando um negócio. O homem da esquerda está entregando duas chaves do carro para o homem da direita.
7. Avaliação dos resultados: a comunicação com o mercado pode ser avaliada comparando-se alguns
objetivos principais da comunicação com os resultados obtidos. Lembre-se de que três objetivos são
centrais no processo de comunicação: conhecimento, compra e satisfação dos clientes. Suponha que
a Procter & Gamble, fabricante das fraldas Pampers, lançou um novo modelo no mercado. É preciso
saber quantos tomaram conhecimento sobre o produto, a quantidade de vendas gerada e quantos
ficaram satisfeitos. Apenas para efeito didático, considere que o mercado em que foi lançado o
produto é formado por 100 mil pais (as pessoas que efetivamente compram as fraldas). Após a
campanha, a P&G realizou uma pesquisa por amostragem e identificou que 80% dos pais tomaram
conhecimento sobre o produto, mas que apenas 40% (32% do total) deles compraram a fralda.
Finalmente, os resultados da pesquisa indicaram que 90% dos que compraram (28,8%) estão
satisfeitos. Como estes resultados podem ser avaliados?
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3.3 Conclusão
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Competência 04
com uma redução na taxa de juros. Finalmente, aspectos culturais, tais como valores principais
(casamento) e secundários (idade para o casamento) de nossa sociedade que mudam com o tempo.
3. Características do consumidor: destacam-se a cultura, as subculturas e as classes sociais.
3.1 Características culturais
a) Cultura: conjunto de valores, percepções e comportamentos que as pessoas adquirem.
b) Subculturas: fornecem identidade e socialização para os indivíduos. Exemplos: nacionalidades,
idiomas, religiões e regiões geográficas.
c) Classes sociais: a sociedade está dividida em grupos homogêneos e relativamente duradouros. As
classes sociais estão associadas ao acesso aos bens e serviços. Duas pessoas que pertencem a
uma mesma classe social tendem a se comportar de forma semelhante.
3.2 Características sociais: são os grupos de referência, a família, os papéis sociais e status.
a. Grupos de referência: são grupos que exercem influência sobre o
consumidor. Entre os grupos de referência destacam-se os grupos de
aspiração (grupo ao qual o indivíduo deseja pertencer e adquire
produtos que seus participantes utilizam), o de dissociação (aqueles
grupos cujos valores e comportamentos são rejeitados), os grupos
primários (família, amigos, colegas de trabalho e vizinhos) e
secundários (grupos religiosos e associações de classe), além do líder
de opinião (indivíduo que divulga uma informação, aconselha e tem a
capacidade de influenciar as decisões de consumo). Identificar quem
são os líderes de opinião pode facilitar muito as atividades de
marketing.
b. Família: organização de compra da máxima importância em nossa
sociedade. Existem dois tipos de família: a de orientação (formada
pelos pais e avós) e a de procriação (cônjuge e filhos). A primeira
influencia mais aspectos centrais como religião, orientação política e
time de futebol; a segunda, todas as outras relações de consumo.
c. Papéis e status: o consumidor realiza diversos papéis na sociedade.
Como pai, pode comprar brinquedos e fraldas; como estudante, livros
e lápis. Um executivo gerencia a empresa ou uma área dela e possui
mais status que o operário; o presidente da empresa possui mais status
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Competência 04
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Figura 26 - Autoimagem ideal: é uma característica muito frequente nas campanhas de produtos de higiene pessoal
Fonte: <https://www.flogao.com.br/uniaopussycatdolls/131924812>. Visitado em 06/12/18
Descrição: imagem de uma propaganda de xampu feminino, da marca Clear. Do lado esquerdo, na parte superior, está
escrito, em inglês, os seguintes dizeres: No dandruff. Up to 4x softer hair. I’m convinced. My name is Nicole. Logo abaixo,
ao centro, está a assinatura da artista que ilustra a propaganda. E na parte inferior, ainda do lado esquerdo, está o nome
do xampu (Clear) e, também em inglês, os dizeres: No dandruff. Just soft hair. Do lado direito da imagem, está a foto da
artista Nicole, pele negra clara, com cabelos pretos, lisos e longos. A artista segura o xampu Clear, de embalagem branca,
em uma das mãos.
D . Estilo de vida e valores: interesses, opiniões e valores definem o estilo de vida. Empresas
procuram estabelecer vínculos entre os produtos e os estilos de vida dos consumidores.
Pessoas que valorizam o esporte, pode se identificar com uma loja de materiais esportivos.
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Competência 04
• Freud: quando uma pessoa avalia uma marca, ela reage não apenas às características
explícitas, mas também a outros atributos inconscientes. A forma, o peso, o odor, a
textura entre outras características, podem estimular complexas e profundas
associações na mente do indivíduo. A textura macia, por exemplo, pode criar vínculos
com gestos carinhosos dos pais.
• Maslow: foi o responsável pela Hierarquia das Necessidades que leva o seu nome.
Vimos o modelo na unidade inicial. É útil, pois fornece uma visão de prioridade sobre
necessidades e como o indivíduo (consumidor) as atende.
4.2 Percepção: é a forma que o indivíduo coleta e armazena informações, criando em
sua mente um quadro de significados. Quando pensamos em sede, associamos a
marca X de refrigerante. Este caminho mental é decorrente da percepção. Em
geral, as pessoas tendem a prestar mais atenção em comerciais de produtos que
precisamos e pensamos comprar; além de lembrar as características positivas de
produtos que valorizamos e de esquecer atributos favoráveis de produtos
concorrentes; ou ainda distorcer a comunicação das empresas em nossas
mentes. Pelo exposto, as empresas devem evidenciar características positivas de
seus produtos, atraindo a atenção de seus consumidores, além de serem muito
claras nas mensagens, evitando ambiguidades.
4.3 Aprendizagem: são mudanças de comportamento decorrentes das experiências
de consumo. Toda vez que se relaciona com uma empresa, o consumidor
interpreta esta relação e tem a sua avaliação modificada ou reforçada.
4.4 Crenças e atitudes: crenças são pensamentos descritivos sobre uma empresa,
uma marca ou produto. Elas influenciam as atitudes. Uma atitude favorável
significa que o consumidor valoriza o produto ou a empresa e está muito
propenso a adquiri-lo. Por outro lado, uma atitude hostil significa uma forte
resistência ao produto.
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Competência 04
O conjunto total abrange todas as marcas do mercado (as lembradas e não lembradas, as
valorizadas e não valorizadas, enfim todas as opções existentes). O conjunto de percepção, por sua
vez, envolve todas as marcas das quais o consumidor é capaz de lembrar, independente de juízo de
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Competência 04
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Competência 04
Fase 4 – Decisão de compra: nesta fase são finalizadas as decisões mais importantes (o
que comprar? A quem? Como pagar? ....). O consumidor pode utilizar regras que simplificam o
processo de escolha (pode modificar a importância de algum atributo ou passar a desconsiderar essa
característica). Exemplo: a marca DELL foi avaliada com a nota máxima em dois atributos (velocidade
de processamento e resolução), mas o atributo armazenamento (recebeu uma avaliação menor que
a marca HP). Para resolver este impasse, o consumidor pode suprimir os bons resultados da DELL,
concentrando-se apenas no atributo vitorioso da HP (capacidade de armazenamento). Embora a Dell
tenha obtido a melhor avaliação, a marca a ser comprada é a HP.
Fase 5 – Comportamento pós-compras: cabe à empresa saber como as pessoas utilizam
os produtos, mensurar periodicamente a satisfação do consumidor e identificar como ocorre o
descarte dos mesmos. Para essas finalidades são necessárias pesquisas periódicas com o consumidor.
Vimos como o consumidor toma as decisões de compras. Mas é preciso também analisar
como uma organização pode se preparar para atender esse mercado. Para este fim, é necessário
realizar um processo chamado de segmentação. A empresa vai ao mercado e utiliza alguns filtros para
identificar seus prováveis clientes, o que eles procuram e como o produto pode melhor atendê-los.
Vamos adiante.
A Ford Brasil oferece diversos tipos de veículos para o mercado nacional. O Ka é o modelo
de entrada, com preços mais acessíveis. Num segmento mais acima, encontram-se o Fiesta e o Focus,
ambos os modelos são oferecidos nas carrocerias sedan e hatch. Como modelo de alto luxo, o Fusion,
sedan na faixa de R$ 100.000,00. Além dos carros, a Ford oferece picapes (Montana e Ranger),
caminhões e utilitários.
E ainda, aproveitando a onda da conectividade proporcionada pela Internet, seus
modelos de veículos mais equipados possuem centrais multimídias que agregam TV, GPS, Internet,
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Competência 04
música, celular, entre outras facilidades. Tudo é feito de forma alinhada com o que desejam seus
consumidores. A figura seguinte apresenta alguns desses produtos.
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Competência 04
1,90. Ele economizou porque comprou em grande quantidade. Maria também ganhou porque foi
uma venda sem riscos e conseguiu aumentar a receita do seu estabelecimento.
b) Marketing de Segmento: a empresa reconhece que os consumidores têm diferenças
em termos de necessidades, preferências e comportamentos. Assim, ela ajusta seus produtos de
forma moderada, buscando atender grandes grupos de consumidores no mercado, denominados
segmentos. Considere uma indústria de refrigerantes que inicia suas operações vendendo apenas o
sabor tradicional. Em seguida, ela descobre que há um grande grupo de consumidores que valorizam
a saúde. Para o grupo que prefere o atributo sabor, a fábrica oferece o refrigerante tradicional. Para
o que prioriza saúde, o refrigerante light.
c) Marketing de Nicho: um mercado divide-se em grandes segmentos; um segmento, em
vários nichos. Um nicho é um grupo relativamente pequeno de consumidores que considera a oferta
padrão inadequada às suas necessidades. Em geral, consumidores em um nicho não se importam em
pagar mais pelos produtos. Portanto, a oferta torna-se ainda mais customizada. Por exemplo, um
varejista especializado em roupas com numeração especial que atenda pessoas obesas. Existe certa
dificuldade em encontrar tamanhos especiais. A empresa concentra-se neste nicho e cobra um preço
maior pelas roupas. Se o número de pessoas obesas aumentar de forma considerável, o nicho torna-
se um segmento.
d) Marketing Individual ou “1 to 1” ou Customização: é a oferta perfeitamente ajustada
às necessidades do cliente. Um alfaiate faz um terno sob medida. Como é um produto totalmente de
acordo com as necessidades do cliente, o preço cobrado é muito maior do que o praticado por uma
grande loja de departamentos. É o nível de maior aproximação com o cliente.
e) Marketing Local: ocorre quando uma empresa modifica seu composto de marketing
em função da região que atua. Uma tecelagem pode fabricar roupas com tecido sintético para o clima
frio e utilizar algodão, fibra natural, para regiões mais quentes. Em seus comerciais de TV, poderá
lançar coleções diferentes em função do clima de cada região.
Vimos como as empresas adotam os níveis de segmentação. E os clientes, como eles se
agrupam? Para entendermos melhor é necessário estudar um pouco as preferências de mercado.
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Competência 04
b) Preferência difusa: ocorre quando as pessoas diferem em relação aos atributos e aos
pesos (importância) atribuídos. Da mesma forma que existirá mercado para pessoas que desejam um
biscoito pouco doce e medianamente cremoso, haverá mercado para um produto muito doce e
pouco cremoso, ou ainda, muito cremoso e muito doce. Em qualquer situação, haverá demanda;
c) Preferência conglomerada: ocorre quando os consumidores formam dois ou mais
grupos. Surge uma questão importante neste tipo de configuração: quais mercados serão atendidos?
Mesmo para uma empresa que tenha muitos recursos, ficaria muito caro atender a todos os
segmentos. Numa situação como essa seria oportuno atuar em três frentes: lançar produtos para
cada grupo; atuar no maior ou mais lucrativo segmento; ou ainda, lançar um produto no centro que
atenda as características intermediárias.
Como podemos agrupar os consumidores?
Uma das formas mais utilizadas de segmentar mercados é através das variáveis de
segmentação.
Veremos agora.
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Competência 04
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Competência 04
Após utilizar essas variáveis para entender melhor as necessidades de seus consumidores,
chegou o momento de escolher os segmentos (mercados ou grupos de consumidores) que serão
atendidos. Veremos em seguida.
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Competência 04
A escolha dos mercados em que vai atuar é uma decisão muito importante para a
empresa. As pessoas variam muito em termos de necessidades e buscam soluções diferentes.
Atender a muitos mercados pode ser inviável porque os custos seriam muito altos e o retorno seria
arriscado. Por esta razão, a empresa deve selecionar seus clientes de forma muito precisa e eficiente.
Isso aumentará a chance de sucesso. Veremos como fazer essa seleção. Uma empresa pode adotar
as seguintes opções ao selecionar mercados:
a) Concentração em um único segmento: a empresa escolhe um único segmento e
oferece produtos para este mercado. É uma opção arriscada, pois os clientes podem mudar de
preferência. Isso contribuirá para redução da demanda. Antigamente os cursos de datilografia eram
um diferencial importante na busca pelo emprego. Escolas de datilografia que não perceberam as
vantagens do computador sobre a máquina de escrever, fecharam as suas portas.
b) Especialização seletiva: a empresa seleciona alguns segmentos para atender. É um
posicionamento que reduz o risco. As escolas de datilografia que diversificaram seus serviços e
ofereceram cursos de línguas ou de informática, sofreram “menos” do que as que optaram por uma
posição mais concentrada.
c) Especialização por produto: nesta posição a empresa se concentra em apenas um
produto que é comercializado para diversos segmentos. A Casa dos Pregos comercializa pregos e
parafusos e os vende para pessoas físicas e pequenas construtoras, além de profissionais como
carpinteiros e marceneiros.
d) Especialização por mercado: nesta posição a empresa seleciona apenas um mercado
e procura suprir suas necessidades. A Casa do Dentista oferece desde suprimentos e insumos, jalecos
e aventais, até a cadeira.
e) Cobertura ampla ou total do mercado: ocorre quando a empresa tenta atender todos
os grupos do mercado com os produtos que possam precisar. A Nestlé atende todos os segmentos
desde os recém-nascidos (com leite em pó e papinhas em pote), as crianças e adolescentes (leite,
biscoitos, chocolates...), adultos e idosos (leite, chocolates, suprimentos, cereais...).
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Competência 04
4.5 Conclusão
Caro(a) aluno(a),
Nessa competência vimos a importância do Marketing em todos os processos da
organização. Duas das áreas mais relevantes (Comportamento do Consumidor e Segmentação de
Mercado) também foram abordadas.
Espero que você tenha desenvolvido a competência. Leia e releia o caderno. Assista às
videoaulas, participe dos fóruns e realize as atividades.
Um abraço e até a próxima.
Prof. Mário dos Anjos.
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Conclusão
Caro(a) aluno(a),
Chegamos ao final de nossa disciplina. Vimos o fascinante mundo do Marketing. Na
competência 01 (COMPREENDER OS CONCEITOS DE MARKETING), abordamos a construção e
aplicação de conceitos necessários para a nossa inserção na área de Marketing.
Na competência 02 (CONHECER O COMPOSTO DE MARKETING - PREÇO E PRODUTO),
vimos os conceitos e aplicações das decisões de gerenciamento de custos financeiros e de
precificação, bem como as políticas e ações que tratam dos produtos e serviços oferecidos ao
mercado.
Na competência 03 (CONHECER O COMPOSTO DE MARKETING – PRAÇA E PROMOÇÃO),
analisamos as decisões relacionados a distribuição de produtos e as formas de comunicação com o
mercado.
Finalmente, na última competência (ENTENDER A IMPORTÂNCIA DO MARKETING PARA A
ORGANIZAÇÃO), vimos o papel do Marketing como força motriz da empresa, além de conhecermos
o Comportamento do Consumidor e a Segmentação de Mercado.
Espero que você tenha construído essas competências e que possa aproveitá-las em seu
dia-a-dia. Continue se empenhando e realizando as atividades com dedicação.
Um forte abraço.
Mário dos Anjos!
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Referências
BOONE, L.; KURTZ, David. Marketing Contemporâneo. São Paulo: Cengage, 2009.
Kotler, Philip; KELLER, Kevin. Administração de Marketing. São Paulo: Pearson, 2006.
URDAN, F.; URDAN, A. Gestão do Composto de Marketing. São Paulo: Atlas, 2006.
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Minicurrículo do Professor
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