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ESCOLA DE ENGENHARIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA E DE PETRÓLEO
NITERÓI, 2017
RESUMO
PALAVRAS CHAVE
ii
LISTA DE SIGLAS
EF Eficiência de fluxo
IP Índice de produtividade
SC Standard Condition
S Standard Condition
SI Sistema Internacional de unidades
iii
LISTA DE SÍMBOLOS
Símbolos Latinos
iv
qg vazão volumétrica de gás, ft3/s
qgSC vazão volumétrica padrão de óleo, STB/d
qg vazão volumétrica de gás, ft3/s
qw vazão volumétrica de água, ft3/s
qwSC vazão volumétrica padrão de água, STB/d
R razão gás/líquido produzida, SCF/STB
S fator de película (+= dano, -= estímulo)
S dimensão do choke, 1/64 pol
T temperatura, R
ts tempo de estabilização, h
Ui: Energia interna total no ponto i
v velocidade do fluido (cm/s)
Ws: Trabalho fornecido pela turbina (bomba)
Z fator de compressibilidade
v
Símbolos Gregos
β coeficiente de velocidade
porosidade
g Densidade relativa 60°F/60°F do gás
o Densidade relativa 60°F/60°F do óleo
Holdup sem escorregamento
massa especifica, densidade absoluta
µ viscosidade do fluido (cP)
vi
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1.1 – PERFIL DE PRESSÃO PARA FLUXO LINEAR (BEGGS, 1991) ................................ 2
FIGURA 1.2 – MODELO DE FLUXO RADIAL (ADAPTADO DE BEGGS, 1991) ............................. 5
FIGURA 1.3 - PERFIL DE PRESSÃO EM FUNÇÃO DO RAIO, FLUXO RADIAL (ADAPTADO DE
BEGGS, 1991) ................................................................................................................ 7
FIGURA 1.4 - DIAGRAMA DE PRESSÃO VS VAZÃO DE PRODUÇÃO ............................................. 8
FIGURA 1.5 - FATORES DE FORMA PARA ÁREA DE DRENAGEM (BEGGS, 1991) ..................... 10
FIGURA 1.6 - FATORES DE FORMA PARA ÁREA DE DRENAGEM (ADAPTADO DE TAKAÇS,
2005) ............................................................................................................................. 12
FIGURA 1.7 - IPR - SOLUÇÃO DO EXEMPLO 1.2 ..................................................................... 13
FIGURA 1.8 - IPR - SOLUÇÃO DO EXEMPLO 1.3 ..................................................................... 15
FIGURA 1.9 - MÉTODO DE VOGEL PARA RESERVATÓRIOS NÃO SATURADOS (ADAPTADO DE
GUO, LYONS E GHALAMBOR, 2007) ...................................................................... 16
FIGURA 1.10 - IPR - SOLUÇÃO DO EXEMPLO 1.4 ................................................................... 17
FIGURA 1.11 - IPR - SOLUÇÃO DO EXEMPLO 1.5 ................................................................... 19
FIGURA 1.12 - PERFIL DE PRESSÃO DE FUNDO PARA UM POÇO COM DANO (BEGGS, 1991) ... 20
FIGURA 1.13 - IPR - SOLUÇÃO DO EXEMPLO 1.6 ................................................................... 23
FIGURA 1.14 - MÉTODO DE FETKOVICH (ADAPTADO DE BEGGS, 1991)............................... 27
FIGURA 1.15 - IPR - SOLUÇÃO DO EXEMPLO 1.9 ................................................................... 29
FIGURA 1.16 – IPR - SOLUÇÃO DO EXEMPLO 1.11................................................................. 34
FIGURA 1.17 – IPR - SOLUÇÃO DO EXEMPLO 1.12................................................................. 36
FIGURA 1.18 – DETERMINAÇÃO DE A E B PARA POÇOS DE GÁS (ADAPTADO DE BEGGS, 1991)
...................................................................................................................................... 38
FIGURA 1.19 – CÁLCULO DE N E C, SOLUÇÃO DO EXEMPLO 1.14........................................... 40
FIGURA 1.20 – DETERMINAÇÃO DE IPR USANDO TESTES DE PRODUÇÃO. CASO A (ADAPTADO
DE PRADO, 2008) ........................................................................................................ 41
FIGURA 1.21 – DETERMINAÇÃO DE IPR USANDO TESTES DE PRODUÇÃO. CASO B (ADAPTADO
DE PRADO, 2008) ........................................................................................................ 42
FIGURA 1.22 – DETERMINAÇÃO DE IPR USANDO TESTES DE PRODUÇÃO. CASO C1 (ADAPTADO
DE PRADO, 2008) ........................................................................................................ 44
FIGURA 1.23 – DETERMINAÇÃO DE IPR USANDO TESTES DE PRODUÇÃO. CASO C2 (ADAPTADO
DE PRADO, 2008) ........................................................................................................ 45
FIGURA 2.1 – VOLUME DE CONTROLE PARA UM SISTEMA DE ESCOAMENTO ........................... 48
FIGURA 2.2 - GEOMETRIA DE FLUXO (BEGGS, 1991) ........................................................... 49
FIGURA 2.3 – MODELO PARA PERDA DE PRESSÃO POR FRICÇÃO (ADAPTADO DE BEGGS,
1991) ............................................................................................................................. 50
FIGURA 2.4 - RELAÇÃO ENTRE DIÂMETRO E RUGOSIDADE RELATIVA (BEGGS, 1991) ......... 52
FIGURA 2.5 – MODELO PARA CÁLCULO DE VELOCIDADE SUPERFICIAL .................................. 59
FIGURA 2.6 – MODELO PARA CÁLCULO DE VELOCIDADE REAL DE CADA FASE ....................... 60
FIGURA 2.7 –MODELO PARA CÁLCULO DE VELOCIDADE REAL DE CADA FASE (ADAPTADO DE
BEGGS, 1991) .............................................................................................................. 64
FIGURA 2.8 – CORRELAÇÃO DO FATOR DE FRICÇÃO DE POETTMAN E CARPENTER (BRILL E
MUKHERJEE, 1999) ................................................................................................... 65
vii
FIGURA 2.9 – CORRELAÇÃO DO FATOR DE FRICÇÃO DE FANCHER E BROWN (BRILL E
MUKHERJEE, 1999) ................................................................................................... 66
FIGURA 2.10 – CORRELAÇÃO DO PARÂMETRO CNL (BRILL E MUKHERJEE, 1991) .......... 68
FIGURA 2.11 – CORRELAÇÃO DO FATOR DE HOLD-UP (BRILL E MUKHERJEE, 1991) ....... 68
FIGURA 2.12 – CORRELAÇÃO DO FATOR DE SEGUNDA CORREÇÃO (BRILL E MUKHERJEE,
1991) ............................................................................................................................. 69
FIGURA 2.13 – MAPA DE PADRÕES DE ESCOAMENTO (BEGGS, 1991)................................... 74
FIGURA 2.14 – EFEITO DO ÂNGULO NO HOLDUP DO LÍQUIDO (BEGGS, 1991) ....................... 75
FIGURA 2.15 – MAPA DE PADRÕES DE ESCOAMENTO (AZIZ ET AL., 1993) ............................ 79
FIGURA 3.1 - REPRESENTAÇÃO DE UMA RESTRIÇÃO (TAKAÇS, 2005) ................................. 84
FIGURA 3.2 - CURVA DE DESEMPENHO DE UMA RESTRIÇÃO (TAKAÇS, 2005) ...................... 85
FIGURA 4.1 – SISTEMA DE PRODUÇÃO (JALIL, 2003) ......................................................... 110
FIGURA 4.2 – POSSÍVEIS PERDAS DE PRESSÃO NUM SISTEMA DE PRODUÇÃO (JALIL, 2003) 111
FIGURA 4.3 - LOCALIZAÇÃO DOS POSSÍVEIS NÓS (JALIL, 2003) ......................................... 112
FIGURA 4.4 – PONTO DE OPERAÇÃO, SOLUÇÃO DO EXEMPLO 4.1 ........................................ 116
FIGURA 4.5 – EXEMPLO DE SUBDIVISÃO DA TUBULAÇÃO EM TRECHOS ................................ 127
FIGURA 4.6 – PONTO DE OPERAÇÃO, SOLUÇÃO DEO EXEMPLO 4.4....................................... 132
FIGURA 4.7 – PONTO DE OPERAÇÃO, SOLUÇÃO DO EXEMPLO 4.5 ........................................ 137
FIGURA 4.8 – CURVAS DE GRADIENTE DE PRESSÃO (NIND, 1981) ...................................... 139
FIGURA 4.9 - EXEMPLO DE CÁLCULO DE PRESSÃO DISPONÍVEL E REQUERIDA (PIC: PONTO
INICIAL DE CÁLCULO) (ALVES, 2001) ........................................................................ 141
FIGURA 4.10 – CURVA DISPONÍVEL EM QUALQUER PONTO DO SISTEMA (ALVES, 2001)..... 142
FIGURA 4.11 – CURVA REQUERIDA EM QUALQUER PONTO DO SISTEMA (ALVES, 2001) ..... 142
FIGURA 4.12 – ESTABELECIMENTO DA CONDIÇÃO DE EQUILÍBRIO, PONTO DE OPERAÇÃO
(ALVES, 2001) ........................................................................................................... 143
FIGURA 4.13 - CURVAS DE GRADIENTE DE PRESSÃO, Q = 50 STB/D (NIND, 1981) ............. 147
FIGURA 4.14 - CURVAS DE GRADIENTE DE PRESSÃO, Q = 100 STB/D (NIND, 1981) ........... 148
FIGURA 4.15 - CURVAS DE GRADIENTE DE PRESSÃO, Q = 200 STB/D (NIND, 1981) ........... 149
FIGURA 4.16 - CURVAS DE GRADIENTE DE PRESSÃO, Q = 400 STB/D (NIND, 1981) ........... 150
FIGURA 4.17 - CURVAS DE GRADIENTE DE PRESSÃO, Q = 600 STB/D (NIND, 1981) ........... 151
FIGURA 4.18 - PROBLEMA COM MÚLTIPLAS SOLUÇÕES (ADAPTADO DE LEA E TIGHE, 1983)
.................................................................................................................................... 153
FIGURA 5.1 – CORRELAÇÃO PARA OBTENÇÃO DE O L E G ................................................. 158
FIGURA 5.2 – GRÁFICO PARA OBTENÇÃO DO FATOR DE FRICÇÃO (BAKER) 2.135 ................ 162
FIGURA 5.3 – MAPA DE PADRÕES DE ESCOAMENTO HORIZONTAL (BAKER) ......................... 163
FIGURA 5.4 – CORRELAÇÃO DE HOLDUP COM ESCORREGAMENTO (DUKLER) ...................... 174
FIGURA 5.5 – FATOR DE FRICÇÃO DE DUAS FASES (DUKLER)............................................... 175
FIGURA 5.6 – CORRELAÇÃO DE HOLDUP .............................................................................. 177
FIGURA 5.7 - CORRELAÇÃO DO FATOR DE PERDA DE ENERGIA (EATON) .............................. 178
LISTA DE TABELAS
TABELA 1.1- UNIDADES PARA A LEI DE DARCY (BEGGS, 1991) ............................................ 2
TABELA 1.2 - PARÂMETROS PARA O COEFICIENTE DE VELOCIDADE (BEGGS, 1991)............... 4
viii
TABELA 2.1 - PARÂMETROS DA CORREÇÃO DE BEGGS E BRILL (BRILL E MUKHERJEE,
1991) ............................................................................................................................. 73
TABELA 2.2 – PARÂMETROS PARA DETERMINAÇÃO DE C (BRILL E MUKHERJEE, 1991) .. 73
TABELA 2.3 – PARÂMETROS DO MODELO DE AZIZ ET AL (AZIZ ET AL., 1993)....................... 80
TABELA 3.1 – PARÂMETROS PARA O FLUXO SÔNICO (BEGGS, 1991) .................................... 91
TABELA 5.1 – PADRÃO DE ESCOAMENTO SEGUNDO O NÚMERO DE REYNOLDS ............... 157
ix
SUMÁRIO
RESUMO .................................................................................................................................................. ii
LISTA DE SIGLAS ................................................................................................................................. iii
LISTA DE SÍMBOLOS ........................................................................................................................... iv
LISTA DE FIGURAS ............................................................................................................................. vii
LISTA DE TABELAS ........................................................................................................................... viii
SUMÁRIO ................................................................................................................................................ x
1. INFLOW PERFORMANCE ....................................................................................... 1
1.1. LEI DE DARCY .................................................................................................................................. 1
1.2. FLUXO LINEAR (ÁREA CONSTANTE).................................................................................................. 1
1.2.1. Para óleo ..................................................................................................................................... 3
1.2.2. Para gás....................................................................................................................................... 4
1.3. FLUXO RADIAL (A = 2RH) .............................................................................................................. 4
1.3.1. Para óleo ..................................................................................................................................... 5
1.3.2. Para gás....................................................................................................................................... 6
1.4. PERFIL DE PRESSÃO PARA ÓLEO ....................................................................................................... 7
1.5. ÍNDICE DE PRODUTIVIDADE .............................................................................................................. 7
Exemplo 1.1 .............................................................................................................................................. 8
Solução Exemplo 1.1 ................................................................................................................................ 8
1.5.1. Modificação da permeabilidade e turbulência ............................................................................ 9
1.5.2. Fatores que afetam o índice de produtividade (IP) ................................................................... 10
1.5.3. Fatores que afetam o IPR .......................................................................................................... 11
1.6. PREDIÇÃO DE IPR .......................................................................................................................... 11
1.6.1. Método de Vogel ...................................................................................................................... 11
Exemplo 1.2 ............................................................................................................................................ 12
Solução Exemplo 1.2 .............................................................................................................................. 13
Exemplo 1.3 ............................................................................................................................................ 14
Solução Exemplo 1.3 .............................................................................................................................. 14
1.6.2. Aplicação do método de Vogel para PR > Pb .......................................................................... 15
Exemplo 1.4 ............................................................................................................................................ 16
Solução Exemplo 1.4 .............................................................................................................................. 16
Exemplo 1.5 ............................................................................................................................................ 18
Solução Exemplo 1.5 .............................................................................................................................. 18
1.6.3. Aplicação do método de Vogel para S0 ................................................................................ 19
Exemplo 1.6 ............................................................................................................................................ 21
Solução Exemplo 1.6 .............................................................................................................................. 21
Modificação de Standing para o método de Vogel ................................................................................. 23
Exemplo 1.7 ............................................................................................................................................ 24
Solução Exemplo 1.7 .............................................................................................................................. 24
1.6.4. Eficiência de Fluxo de poços saturados – Método de Vogel .................................................... 25
Exemplo 1.8 ............................................................................................................................................ 25
Solução Exemplo 1.8 .............................................................................................................................. 25
1.6.5. Método de Fetkovich ................................................................................................................ 26
Exemplo 1.9 ............................................................................................................................................ 28
Solução Exemplo 1.9 .............................................................................................................................. 28
1.6.6. Modificação do método de Fetkovich ...................................................................................... 29
Exemplo 1.10 .......................................................................................................................................... 30
Solução Exemplo 1.10 ............................................................................................................................ 30
1.7. PREDIÇÃO DE IPR FUTURO DE POÇOS DE PETRÓLEO ....................................................................... 31
1.7.1. Método de Standing .................................................................................................................. 31
Exemplo 1.11 .......................................................................................................................................... 33
Solução Exemplo 1.11 ............................................................................................................................ 33
x
1.7.2. Método de Fetkovich ................................................................................................................ 34
Exemplo 1.12 .......................................................................................................................................... 35
Solução Exemplo 1.12 ............................................................................................................................ 35
1.7.3. Combinação dos métodos de Vogel e Fetkovich ...................................................................... 36
Exemplo 1.13 .......................................................................................................................................... 37
Solução Exemplo 1.13 ............................................................................................................................ 37
1.8. PREDIÇÃO DE IPR FUTURO DE POÇOS DE GÁS ................................................................................. 37
Exemplo 1.14 .......................................................................................................................................... 38
Solução Exemplo 1.14 ............................................................................................................................ 39
1.9. DETERMINAÇÃO DO IPR USANDO TESTES DE PRODUÇÃO ............................................................... 41
1.9.1. Caso A ...................................................................................................................................... 41
1.9.2. Caso B ...................................................................................................................................... 42
1.9.3. Caso C1 .................................................................................................................................... 43
1.9.4. Caso C2 .................................................................................................................................... 45
2. ESCOAMENTO MULTIFÁSICO............................................................................ 47
2.1 EQUAÇÃO GERAL DE ENERGIA ............................................................................................................ 47
2.2 FLUXO MONOFÁSICO ........................................................................................................................... 49
2.2.1 Fator de fricção para fluxo laminar (NRe < 2100) ..................................................................... 51
2.2.2 Fator de fricção para fluxo turbulento ...................................................................................... 51
Exemplo 2.1 ............................................................................................................................................ 52
Solução Exemplo 2.1 .............................................................................................................................. 53
Exemplo 2.2 ............................................................................................................................................ 53
Solução Exemplo 2.2 .............................................................................................................................. 53
2.2.3 Fluxo monofásico de um gás .................................................................................................... 54
2.2.4 Escoamento horizontal de gases ............................................................................................... 54
Exemplo 2.3 ............................................................................................................................................ 55
Solução Exemplo 2.3 .............................................................................................................................. 55
2.2.5 Fluxo monofásico de um gás na seção anular do poço ............................................................. 56
Exemplo 2.4 ............................................................................................................................................ 57
Solução Exemplo 2.4 .............................................................................................................................. 57
2.3 FLUXO BIFÁSICO ................................................................................................................................. 58
2.3.1 Variáveis do escoamento bifásico ............................................................................................ 58
Exemplo 2.5 ............................................................................................................................................ 61
Solução Exemplo 2.5 .............................................................................................................................. 61
Exemplo 2.6 ............................................................................................................................................ 61
Solução Exemplo 2.6 .............................................................................................................................. 62
2.3.2 Modificação da equação de gradiente de pressão para escoamento bifásico ............................ 62
2.4 PADRÃO DE ESCOAMENTO .................................................................................................................. 63
2.5 PREDIÇÃO DO GRADIENTE DE PRESSÃO EM ESCOAMENTO MULTIFÁSICO ............................................. 64
2.5.1 Correlações empíricas ............................................................................................................... 64
Exemplo 2.7 ........................................................................................................................................................ 69
Solução Exemplo 2.7........................................................................................................................................... 70
2.5.1.1 Método de Beggs e Brill ....................................................................................................... 71
2.5.1.2. Padrões de escoamento ........................................................................................................................... 72
Holdup líquido .................................................................................................................................................... 73
2.5.1.3. Fator de fricção ....................................................................................................................................... 75
Exemplo 2.8 ........................................................................................................................................................ 76
Solução Exemplo 2.8........................................................................................................................................... 76
2.5.2 Modelos Mecanísticos .............................................................................................................. 77
2.5.2.1 Método de Aziz-Govier-Fogarasi ........................................................................................ 78
2.5.2.2 Padrões de escoamento ........................................................................................................ 78
2.5.2.3 Escoamento Bubble ............................................................................................................. 79
2.5.2.4 Escoamento Slug.................................................................................................................. 80
2.5.2.5 Escoamento Mist e Transition ............................................................................................. 80
Exemplo 2.9 ............................................................................................................................................ 81
Solução Exemplo 2.9 .............................................................................................................................. 81
xi
3. FLUXO ATRAVÉS DE RESTRIÇÕES................................................................... 83
3.1 CÁLCULO DE VAZÃO DE GÁS ATRAVÉS DE CHOKES ............................................................................. 83
3.2 CÁLCULO DA TEMPERATURA ATRAVÉS DO CHOKE .............................................................................. 86
3.3 CÁLCULO DA PRESSÃO ATRAVÉS DO CHOKE ....................................................................................... 86
Exemplo 3.1 ............................................................................................................................................ 87
Solução Exemplo 3.1 .............................................................................................................................. 87
Exemplo 3.2 ............................................................................................................................................ 88
Solução Exemplo 3.2 .............................................................................................................................. 88
3.4 CÁLCULO DA PRESSÃO À MONTANTE DO CHOKE ................................................................................. 89
Exemplo 3.3 ............................................................................................................................................ 89
Solução Exemplo 3.3 .............................................................................................................................. 90
3.5 ESCOAMENTO DE GÁS ÚMIDO ATRAVÉS DE CHOKES............................................................................ 90
3.5.1 Fluxo sônico ............................................................................................................................. 91
3.5.2 Fluxo subsônico ........................................................................................................................ 91
Exemplo 3.4 ............................................................................................................................................ 93
Solução Exemplo 3.4 .............................................................................................................................. 93
3.6 ESCOAMENTO DE LÍQUIDO ATRAVÉS DE CHOKES ................................................................................ 95
3.7 APÊNDICE 3.A -ESCOAMENTO DE GÁS ................................................................................................ 95
3.7.1 Mudanças de temperatura com pressão .................................................................................... 95
3.7.2. Fluxo através de válvulas e restrições ........................................................................................... 97
3.8 APÊNDICE 3.B – PROCESSO ADIABÁTICO .......................................................................................... 100
3.9 APÊNDICE 3.C – TWO-PHASE FLOW THROUGH CHOKES..................................................................... 102
4. POTENCIAL DE PRODUÇÃO DE UM POÇO ................................................... 109
4.1 ANÁLISE NODAL ............................................................................................................................... 109
4.2 ANÁLISE DE POTENCIAL DE POÇO...................................................................................................... 112
4.2.1 Análise com o fundo de poço (Bottom-Hole ) ........................................................................ 112
Exemplo 4.1 .......................................................................................................................................... 114
Solução Exemplo 4.1 ............................................................................................................................ 114
Exemplo 4.2 .......................................................................................................................................... 118
Solução Exemplo 4.2 ............................................................................................................................ 118
Exemplo 4.3 .......................................................................................................................................... 122
Solução Exemplo 4.3 ............................................................................................................................ 123
Exemplo 4.4 .......................................................................................................................................... 129
Solução Exemplo 4.4 ............................................................................................................................ 129
Exemplo 4.5 .......................................................................................................................................... 133
Solução Exemplo 4.5 ............................................................................................................................ 134
4.3 CURVAS DE GRADIENTE DE PRESSÃO ................................................................................................ 137
Exemplo 4.6 .......................................................................................................................................... 143
Solução Exemplo 4.6 ............................................................................................................................ 144
Exemplo 4.7 .......................................................................................................................................... 146
Solução Exemplo 4.7 ............................................................................................................................ 146
4.4 PROBLEMAS DE PRODUÇÃO COM MÚLTIPLAS SOLUÇÕES ................................................................... 152
5. ESCOAMENTO MULTIFÁSICO EM TUBOS HORIZONTAIS ...................... 155
5.1 MÉTODO DE LOCKHART E MARTINELLI ............................................................................................ 155
Exemplo 5.1 .......................................................................................................................................... 158
Solução Exemplo 5.1 ............................................................................................................................ 159
5.2 MÉTODO DE BAKER .......................................................................................................................... 160
Exemplo 5.2 .......................................................................................................................................... 164
Solução Exemplo 5.2 ............................................................................................................................ 164
5.3 MÉTODO DE DUKLER ........................................................................................................................ 167
5.3.1 Caso I ...................................................................................................................................... 167
Exemplo 5.3 .......................................................................................................................................... 169
Solução Exemplo 5.3 ............................................................................................................................ 169
xii
5.3.2 Caso II .................................................................................................................................... 172
5.4 MÉTODO DE EATON .......................................................................................................................... 175
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................... 179
xiii
1. Inflow Performance
Representa a capacidade de um poço para produção de fluidos. Gilbert
(1954) o definiu como o fluxo de fluidos do reservatório ao poço. A capacidade
do poço depende do tipo de reservatório, do mecanismo de produção, da
pressão do reservatório, da permeabilidade, propriedades dos fluidos, danos ou
estímulo da formação, turbulência, etc.
O fluxo de fluido ao poço depende do “drawdown” ou do diferencial
(abatimento ou queda) de pressão no reservatório, PR Pwf . Onde PR é a
P dP kA 0 dx (1.2)
1
1
TEQ-169
q
P2 P1 L (1.3)
kA
CkAP1 P2
q (1.4)
L
onde C é uma constante / fator de conversão de unidades. Para o sistema de
unidades Darcy, o valor de C é 1. Para o sistema de unidades inglês, o valor de
C é 1,12710-3. A Tabela 1.1 mostra alguns sistemas de unidades usados.
2
TEQ-169
Para o caso de um fluido ser compressível, a vazão é função da
pressão. Utilizando o fato que a vazão mássica ( q) deve ser constante e
expressando a massa específica em função da pressão e temperatura, da
equação (2) se obtém:
ZTL
P12 P22 8,93 q SC (1.5)
kA
onde:
P : psia, T : R, : cp, k : md, A : ft2, q SC : scf/d.
Para altas vazões, nas quais aparecem efeitos de turbulência, a lei de Darcy
pode ser modificada para levar em conta a queda de pressão extra devido à
turbulência.
o Bo L Bo2 o L 2
P1 P2 q o 9,08 10 13 qo (1.6)
1,127 10 3 k o A A2
onde:
P1 : pressão à montante, psia
P2 : pressão à jusante, psia
o : viscosidade de óleo, cP
B o : fator volume-formação de óleo, bbl/STB
L : comprimento, ft.
k o : permeabilidade do óleo, md
3
TEQ-169
1.2.2. Para gás
ZT g L ZT g L
P12 P22 8,93 q SC 1,247 10 16 2
2
q SC (1.7)
kg A A
onde:
Z : fator de compressibilidade
T : temperatura, R
g : densidade do gás (ar = 1)
g : viscosidade do gás a T e P , cP
k g : permeabilidade do gás, md
4
TEQ-169
2rhk dP
q (1.9)
dr
A Figura 1.2 ilustra o modelo usado para descrever esse tipo de fluxo.
2rhk o dP
qo Bo (1.10)
o dr
ou
Pe e r
ko dr
2h dP q o (1.11)
Pwf
Bo o rw
r
ou de (1.8):
q PTSC 2rhk g dP
q SC
SC PSC TZ g dr
Integrando:
Pe
q SC g TPSC Z re
dr
PdP
Pwf
2hk g TSC
rw
r
q SC g ZTPSC r
P e
2
Pwf2 ln e (1.15)
k g hTSC rw
Expressando a equação anterior em função e PR e PSC 14,7 psia, TSC 520 R:
q SC 703 10 6
k g h PR2 Pwf2 703 10 6
k g h PR2 Pwf2
(1.16)
r 3 0,472re
g ZT ln e g ZT ln
rw 4 rw
onde:
q SC : Mscf/d, k g : md, h : ft, PR : psia, Pwf : psia, g : cP P PR Pwf / 2 , T : R,
re : ft, rw : ft.
6
TEQ-169
1.4. Perfil de pressão para óleo
O perfil de pressão no reservatório em função do raio pode ser obtido a
partir da equação (1.12):
qo o Bo q B
P PR 141,2 ln 0,472re 141,2 o o o ln r (1.17)
ko h ko h
Pode-se observar que o gráfico de P vs lnr deve fornecer uma linha reta com
inclinação m (Figura 1.3), onde:
q o o Bo
m 141,2 (1.18)
ko h
ou
7
TEQ-169
qo
IP
PR Pwf (1.21)
De (20) ou (21), o gráfico de Pwf vs qo (Figura 1.4) deve fornecer uma linha reta
Exemplo 1.1
Um poço produtor tem uma pressão média de 2085 psig. A vazão de produção
é 282 STB/d quando Pwf = 1765 psig. Calcule:
a) O índice de produtividade
b) A vazão de produção se Pwf = 1485 psig.
c) A pressão Pwf necessária para obter qo = 400 STB/d
d) A vazão qo se Pwf = 0, isto é, Absolute Open Flow (AOF) ou qo,max.
b) qo IP PR Pwf 0.882085 1485 528 STB / d
qo 400
c) Pwf PR 2085 1630 psig
IP 0,88
ou
kg h
IP 703 10 6 (1.23)
r
g ZT ln e
rw
q g 703 10 6
k g h PR2 Pwf2 (1.26)
g ZT ln 0,472 x S
qo ko h
IP 0,00708 (1.27)
PR Pwf o Bo ln 0,472 x S
Onde x é dada na Figura 1.5.
9
TEQ-169
Figura 1.5 - Fatores de forma para área de drenagem (BEGGS, 1991)
qo o Bo S
Pskin 141,2 (1.29)
ko h
10
TEQ-169
- Comportamento da viscosidade do óleo.
- Comportamento do fator-volume de formação do óleo
Exemplo 1.2
Um poço “saturado” foi testado nas seguintes condições: Pwf 1400 psig e
12
TEQ-169
Solução Exemplo 1.2
a) Da equação (1.30):
2
100 1400 1400
1 0,2 0,8
qo,max 2000 2000
q o ,max 213,7 bpd
IPR
2000
1600
1200
Pwf
800
400
0
0 50 100 150 200 250 300 350
qo
Linear Vogel
Onde ql qo q w .
Exemplo 1.3
Um poço produtor apresenta as seguintes condições: PR 2085 psig ,
qo 282 STB / d , Pwf 1765 psig , Pb 2100 psig . Utilizando o método de Vogel
calcule:
a) A vazão máxima de produção
b) A vazão de produção quando Pwf 1485 psig
Pwf qo
1,266 1,25 0,125
PR q0,max
Pwf 400
1,266 1,25 0,125 0,7745
PR 1095,5
Pwf 1614,96 psig
14
TEQ-169
IPR
2100
1800
1500
1200
Pwf
900
600
300
0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000
qo
Linear Vogel
(Figura 1.9).
qb IPPR Pb (1.31)
IP Pb
2
P P
q o qb 1 0,2 wf 0,8 wf (1.32a)
1,8 Pb Pb
15
TEQ-169
Figura 1.9 - Método de Vogel para reservatórios não saturados (Adaptado de
GUO, LYONS e GHALAMBOR, 2007)
Exemplo 1.4
Os dados a seguir correspondem a um poço “não saturado”:
PR 4000 psig , Pb 2000 psig
2.
qb IPPR Pwf 0,24000 2000 400 STB / d
3.
16
TEQ-169
IP Pb
2
P P
q o qb 1 0,2 wf 0,8 wf
1,8 Pb Pb
0,2(2000)
2
P P
qo 400 1 0,2 wf 0,8 wf
1,8 2000 2000
IPR
4000
3500
3000
2500
Pwf
2000
1500
1000
500
0
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650
qo
Linear Vogel
1. Calcular o IP com
qo
IP (1.32b)
P
2
Pwf P
PR Pb b 1 0,2 0,8 wf
1,8 Pb Pb
2. Calcular qb através de:
qb IPPR Pb (1.31)
17
TEQ-169
3. Gerar o IPR para valores de Pwf Pb utilizando:
IP Pb
2
P P
q o qb 1 0,2 wf 0,8 wf (1.32a)
1,8 Pb Pb
Exemplo 1.5
O poço anterior foi testado novamente e se obteve os seguintes resultados:
q o 532 STB / d , Pwf 1200 psig . Construa o IPR
2.
qb 0,24000 2000 400 STB / d
3.
0,2(2000)
2
P P
qo 400 1 0,2 wf 0,8 wf
1,8 2000 2000
18
TEQ-169
IPR
4000
3500
3000
2500
Pwf
2000
1500
1000
500
0
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650
qo
Linear Vogel
0,472re
ln
PR Pwf Pskin r
EF w
(1.34)
PR Pwf 0,472re
ln S
rw
19
TEQ-169
Figura 1.12 - Perfil de pressão de fundo para um poço com dano (BEGGS, 1991)
Pwf P
2
qo
1
1 0,2 0,8 wf (1.35)
qoEF,max PR PR
Onde:
1
qoEF,max : vazão máxima de produção obtida para EF 1 e S 0 .
A relação entre Pwf , Pwf e EF pode ser obtida a partir de (33) para Pwf :
Pwf Pwf
1 EF EF (1.37)
PR PR
20
TEQ-169
Pwf
3. Para cada valor arbitrado em 2, calcule o valor correspondente de
PR
utilizando (1.37)
qo Pwf Pwf
4. Calcule EF 1
para cada valor de utilizando (35). Faça o gráfico de
q o , max PR PR
qo
vs 1
q oEF, max
5. Voltar ao passo 1
1 1
qo qoEF,max ou Pwf PR 1
EF
Uma das principais aplicações é a predição do melhoramento da produção
devido à estimulação.
Exemplo 1.6
Um poço possui as seguintes características: PR 2085 psig , Pb 2100 psig .
Construa as curvas IPR para os casos EF 1,3 e EF 0,7 . Num teste foram
21
TEQ-169
1 202 STB
qoEF,max 2
1096,95
1765 2 1765 d
1,8 (0,7)1 0,80,7 1
2085 2085
2.
Pwf 2 Pwf
2
para EF = 1,3:
1
Pwf 20851 481,15 psig
1,3
qo (STB/d)
Pwf (psig) EF = 0,7 EF = 1,3
2085 0,00 0,00
1800 180,89 323,15
1765 202,00 359,02
1600 298,24 516,84
1300 459,43 756,19
1000 602,80 934,13
700 728,38 1050,67
300 868,12 -
0 952,15 -
22
TEQ-169
IPR
2500
2000
1500
Pwf
1000
500
0
0 200 400 600 800 1000 1200
qo
EF = 0,7 EF = 1,3
IP Pb Pwf Pwf
2
2. Gerar o IPR para valores Pwf Pb utilizando a equação (1.39) para um valor
conhecido de EF.:
23
TEQ-169
3. Para valores de EF diferentes do valor existente durante o teste, o valor do
IP pode ser modificado através de:
EF2
IP2 IP1
EF1
IP Pb Pwf Pwf
2
Exemplo 1.7
Foi realizado um teste num poço produtor nas seguintes condições:
PR 4000 psig , Pb 2000 psig . Foram determinados os seguintes valores:
q o 378 STB / d , Pwf 1200 psig , EF 0,7 . Calcule o valor de qo que resultaria
378 STB
1. IP 0,14
2
psi d
4000 2000 2000 1,8 1 1200 0,8 (0,7) 1 1200
1,8 2000 2000
0,142000 1500
2
1500
q o 0,144000 2000 1,81 0,80,7 1
1,8 2000 2000
24
TEQ-169
qo 344,50 STB / d
Para EF 1,4 .
1,4 STB
IP2 0,14 0,28
0,7 d psi
qo 678,11 STB / d
Exemplo 1.8
Foram realizados 02 testes num poço produtor com PR 2085 psig . Calcule a
EF para este poço a partir dos seguintes dados:
Teste Pwf (psig) qo (STB/d)
1 1605 3000
2 1020 6000
25
TEQ-169
1.6.5. Método de Fetkovich
qo C PR2 Pwf2
n
(1.41)
onde:
qo : vazão de produção
C :coeficiente de fluxo
n : expoente (Fetkovich: 0,568 – 1)
Aplicando o logaritmo em ambos lados da eq (41) se obtém a seguinte
expressão:
ln PR2 Pwf2
1
n
1
ln q o ln C
n
A representação gráfica de ln PR2 Pwf2 vs ln qo (Figura 1.14) fornecerá uma
26
TEQ-169
Figura 1.14 - Método de Fetkovich (Adaptado de BEGGS, 1991)
27
TEQ-169
t s : tempo de estabilizaçõa, h
: porosidade
ct : compressibilidade total do fluido, psi-1
o : viscosidade do óleo, cP
Exemplo 1.9
Foi conduzido um teste “flow-after-flow” num poço produtor de um reservatório
em que: PR 3600 psia . Os resultados do teste são:
qo (STB/d) 263 383 497 640
Pwf (psia) 3170 2897 2440 2150
Construa o IPR completo para este poço. Determine qo,max.
A equação de influxo é:
28
TEQ-169
q o ,max 0,00091 3600 2 0
0 ,845
931,52
STB
d
Construção de IPR:
Pwf (psia) 3600 3000 2500 2000 1500 1000 500 0
qo (STB/d) 0 342 534 681,9 792,9 870,4 916,3 931,5
qo C PR2 Pwf2
n
qo,max C PR2 0
n
P
n
qo
2
Pwf2
n
Pwf
2
1
R
PR
n
q o ,max PR2
IP PR
quando Pwf PR qo,max .
2
29
TEQ-169
A equação de Fetkovich pode ser escrita como:
n
IP PR Pwf
2
qo 1 (1.43)
2 PR
Fetkovich sugeriu que a equação anterior pode ser usada para analisar
reservatórios “não saturados”:
n
IP Pb Pwf
2
q o IPPR Pb 1 (1.44)
2 PR
Exemplo 1.10
Um poço possui uma pressão estática de 2085 psig. Um teste de produção
forneceu uma vazão de produção de 282 STB/d para Pwf 1765 psig .
0,95392099,7 1500
2
STB
b) qo 1 538,90
2 2099,7 d
2400
1/2 1/ 2
2q o
c) Pwf PR 1 2099 ,7 1 1627 ,21 Psia
IP PR 0,95392099 ,7
IP PR 0,95392099,7 STB
d) qo,max 1001,45
2 2 d
30
TEQ-169
1.7. Predição de IPR futuro de poços de petróleo
A pressão de um poço de petróleo diminui com a depleção, o transporte
de óleo também diminui. Isto é causado pela redução da função de pressão,
uma vez que a permeabilidade do óleo é reduzida pelo aumento da saturação
de gás.
ou
PR IP *
q o ,max (1.47b)
1,8
Outra definição é:
f PR
0,00708 kh
IP* (48)
0,472 re
ln
rw
onde:
f PR
k ro
o Bo
A função de pressão muda com a depleção uma vez que o e B o são função
31
TEQ-169
IPF f PRF
f PRP
(1.49)
IPP
onde:
IPF : valor de IP quando PRP declina para PRF
IPP : valor de IP nas condições correntes
A relação anterior pode ser utilizada para estabelecer uma relação entre
q
o , max F e qo ,max P :
P f PRF
q qo,max P RF
PRP f PRP
o , max F (1.50a)
k ro
PRF o Bo F
q qo,max P (1.50b)
RP k ro
o , max F
P
B
o o P
O valor da saturação de óleo em função de PR pode ser estimado utilizando a
ou
IP* P
2
Pwf P
qoF F RF 1 0,2 0,8 wf (1.51b)
1,8 PRF PRF
Procedimento:
1. Calcule q o , max F dados correntes do poço e a equação (1.30).
32
TEQ-169
Exemplo 1.11
Foram realizados os seguintes testes num poço produtor:
Presente Futuro
PR (psig) 2250 1800
So 0,768 0,741
k ro 0,815 0,685
Condições atuais:
qo 400 STB / d Pwf 1815 psig . Gerar o IPR para o presente e futuro.
f PRP f PRF
k ro 0,815 k ro 0,685
0,2234 0,16594
o Bo 3,111,173 o Bo 3,591,150
Pwf
4. qo, F 747,05 1 0,2 0,81800 2
1800
33
TEQ-169
Pwf (psig) q o , P (STB/d) q o , F (STB/d)
2250 0 -
2000 239 -
1800 412,45 0
1600 570 142
1400 711,51 263,3
500 1151,9 684,3
0 1257,47 747,05
IPR
2400
2100
1800
1500
Pwf
1200
900
600
300
0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
qo
Presente Futuro
Exemplo 1.12
Foram realizados testes num reservatório de óleo e se determinaram os
seguintes valores: PRP 3600 psia , n 0,854 e C P 0,00079 . Construa o IPR
3600
2000 0
1500 94,16
1000 149,22
500 184,54
0 190,77
35
TEQ-169
IPR
2000
1800
1600
1400
1200
Pwf
1000
800
600
400
200
0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
qo
q
o,max P CP PRP2n (1.53)
P 2n
q
o , max F C P RF PRP (1.54)
PRP
Combinando as equações anteriores:
2 n 1
P
q
o , max F qo,max P RF (1.55)
PRP
Se n=1:
3
P
q
o , max F qo ,max P RF (1.56)
PRP
36
TEQ-169
Exemplo 1.13
Para um poço de petróleo se determinou que q o ,max 1079 STB / d para
1485 1485
2
q SC 703 10 6
k g h PR2 Pwf2
g ZT ln 0,472re rw S
onde:
g ZT ln 0,472re rw S
A 1422
kg h
g Z
B 3,161 10 12
h 2 rw
37
TEQ-169
A Equação (1.57), através de um algebrismo simples, pode ser reescrita num
formato linear (ver Figura 1.18) que permite determinar os valores de A e B.
q SC C PR2 Pwf2
n
Exemplo 1.14
Foi conduzido um teste isocrônico modificado num poço completado com
pressão média de 1948 psia. Os períodos de produção e fechamento foram de
06 horas, apenas os valores de Pwf medidos no final de cada período de
produção foi utilizado para determinar o valor de n. O teste de produção
38
TEQ-169
estendido durou 72 h numa vazão de 8 MMscf/d quando a pressão atingiu P wf =
1323 psia. Utilizando a informação a seguir
Calcule:
a) C e n
b) AOF
c) vazão de produção para Pwf = 800 psia.
1 4,50 0,612
2 5,60 0,891
3 6,85 1,262
4 8,25 1,725
Estendido 8,00 2,274
39
TEQ-169
qSC 8 MMscf / d
C 0,00152
P Pwf
R
2 2
2,274 10 6 0,585
psia 0,6
b) AOF C PR2 2
0,00152 1948 2
0,585
10,73 MMscf / d
7,0
6,0
5,0
ln (PR2 - Pwf2)
2,0
1,0
0,0
15,2 15,4 15,6 15,8 16,0
ln (qo)
Portanto
1
n 0,5155
1,9399
Utilizando o teste estendido (estabilizado) para determinar C:
q SC 8 MMscf / d
C 0,0042
P Pwf
R
2 2
2,274 10 6 0,5155
psia 0,6
b) AOF C PR2 2
0,0042 1948 2
0,5155
10,42 MMscf / d
40
TEQ-169
1.9. Determinação do IPR usando testes de produção
Na prática o IPR pode ser determinado usando 02 testes de produção. O
objetivo é determinar qmax, qb, IP e PR. Podem ser encontrados 04 casos: A, B,
C1 e C2 descritos a seguir.
1.9.1. Caso A
1.800
1.600
Pb
1.400
1.200
Pwf (psi)
1.000
800
600
400
200
0
0,0 500,0 1000,0 1500,0 2000,0 2500,0
qo (STB/d)
q1 IP( PR Pwf ,1 )
q 2 IP( PR Pwf , 2 )
q1 IP( PR Pwf ,1 )
q2 IP( PR Pwf , 2 )
41
TEQ-169
Solução
q 2 Pwf ,1 q1 Pwf , 2
1) PR
q 2 q1
q1 q 2
2) IP
Pwf , 2 Pwf ,1
3) qb IP( PR Pb )
IP Pb
4) q max qb
1,8
1.9.2. Caso B
1.800
1.600
Pb
1.400
1.200
Pwf (psi)
1.000
800
600
400
200
0
0,0 500,0 1000,0 1500,0 2000,0 2500,0
qo (STB/d)
42
TEQ-169
q1 IP( PR Pwf , 2 )
q 2 qb Pwf , 2 Pwf , 2 2
1 0,2( ) 0,8( )
q max qb Pb Pb
qb IP( PR Pb )
IP Pb
q max qb
1,8
Solução
1,8(q 2 qb ) Pwf , 2 Pwf , 2 2
1 0,2( ) 0,8( )
IP Pb Pb Pb
q1
1,8(q 2 IP( Pwf ,1 Pb )) Pwf , 2 Pwf , 2 2
IP 1 0,2( ) 0,8( )
IP Pb Pb Pb
Pwf , 2 Pwf , 2 2
1,8(q2 q1 ) 1,8 IP( Pwf ,1 Pb ) IP Pb 1 0,2( ) 0,8( )
Pb Pb
1,8(q2 q1 )
1) IP
P P
Pb 1 0,2( wf , 2 ) 0,8( wf , 2 ) 2 1,8( Pwf ,1 Pb )
Pb Pb
q1
2) PR Pwf ,1
IP
3) qb IP( PR Pb )
IP Pb
4) q max qb
1,8
1.9.3. Caso C1
43
TEQ-169
Caso C1
2.000
1.800
1.600
Pb
1.400
1.200
Pwf (psi)
1.000
800
600
400
200
0
0,0 500,0 1000,0 1500,0 2000,0 2500,0
qo (STB/d)
q1 qb Pwf ,1 Pwf ,1 2
1 0,2( ) 0,8( )
q max qb Pb Pb
q 2 qb Pwf , 2 Pwf , 2 2
1 0,2( ) 0,8( )
q max qb Pb Pb
qb IP( PR Pb )
IP Pb
q max qb
1,8
Solução
q1 qb q 2 qb
Pwf ,1 Pwf ,1 Pwf , 2 Pwf , 2
1 0,2( ) 0,8( )2 1 0,2( ) 0,8( )2
Pb Pb Pb Pb
44
TEQ-169
1,8(q 2 qb ) Pwf , 2 Pwf , 2 2
1 0,2( ) 0,8( )
IP Pb Pb Pb
1,8(q 2 qb )
1) IP
Pwf , 2 Pwf , 2 2
Pb 1 0,2( ) 0,8( )
Pb Pb
q1
2) PR Pb
IP
Pwf , 2 Pwf , 2 2 Pwf ,1 Pwf ,1 2
q1 1 0,2( ) 0,8( ) q 2 1 0,2( ) 0,8( )
3) qb
Pb P b Pb Pb
P Pwf ,1 2 P Pwf , 2 2
1 0,2( ) 0,8( ) 1 0,2( ) 0,8(
wf ,1 wf , 2
)
Pb Pb Pb Pb
IP Pb
4) q max qb
1,8
1.9.4. Caso C2
1.200
1.000
Pwf (psi)
800
600
400
200
0
0,0 200,0 400,0 600,0 800,0 1000,0 1200,0 1400,0 1600,0 1800,0
qo (STB/d)
q2 Pwf , 2 Pwf , 2 2
1 0,2( ) 0,8( )
q max PR PR
qb 0
q1 q2
q max
Pwf ,1 Pwf ,1 Pwf , 2 Pwf , 2
1 0,2( ) 0,8( )2 1 0,2( ) 0,8( )2
PR PR PR PR
Solução
q1 q2
Pwf ,1 Pwf ,1 Pwf , 2 Pwf , 2
1 0,2( ) 0,8( )2 1 0,2( ) 0,8( )2
Pb Pb Pb Pb
0,2 q1 Pwf , 2 q 2 Pwf ,1 0,4 q1 Pwf , 2 q 2 Pwf ,1 2
3,2q1 q 2 q1 Pwf2 , 2 q 2 Pwf2 ,1
PR
2q1 q 2
q1 q2
2) q max
Pwf ,1 Pwf ,1 2 Pwf , 2 Pwf , 2 2
1 0,2( ) 0,8( ) 1 0,2( ) 0,8( )
Pb Pb Pb Pb
qo Pwf Pwf 2
3) 1 0,2( ) 0,8( )
q max PR PR
46
TEQ-169
2. Escoamento Multifásico
Nesse capítulo são apresentadas as equações que descrevem o
escoamento de fluidos num poço de petróleo. O escoamento pode ser
monofásico (gás ou líquido) e multifásico.
O escoamento de óleo, água e gás é chamado de fluxo multifásico, no
entanto, comumente trata-se de um escoamento bifásico, onde uma das fases
é líquida e a outra é gás.
No escoamento multifásico geralmente há uma distribuição espacial das
fases, a qual não é conhecida a-priori. Adicionalmente, existem mudanças de
padrões de escoamento que dependem das características físicas e
operacionais do sistema. Estes padrões, também conhecidos como “regimes
de escoamento bifásico”, alteram ou determinam os fenômenos de
transferência interfacial, isto é, os processos de transferência de massa, de
quantidade de movimento e energia entre as fases.
Um problema hidráulico especial é o cálculo da pressão exercida pela coluna
estática do gás no espaço anular do poço.
47
TEQ-169
Figura 2.1 – Volume de controle para um sistema de escoamento
onde:
Ei : Energia no ponto i = 1, 2
Ws: Trabalho fornecido pela turbina (bomba)
Q: Calor fornecido/removido pelo trocador de calor
Ui: Energia interna total no ponto i = 1, 2
PiVi: Energia por expansão ou compressão no ponto i = 1, 2
mizig/gc: Energia potencial no ponto i = 1, 2
mivi2/2gc: Energia cinética no ponto i = 1,2
48
TEQ-169
Para processos com irreversibilidades TdS dq irrev , portanto para um
onde:
W: cisalhamento na parede do tubo
Figura 2.3 – Modelo para perda de pressão por fricção (Adaptado de BEGGS,
1991)
dP fv 2
Moody (2.11)
dL f 2 g c d
50
TEQ-169
2.2.1 Fator de fricção para fluxo laminar (NRe < 2100)
O fator de fricção para este tipo de fluxo, determinado analiticamente, é
dado por:
64
f (2.12)
N Re
vd
onde NRe é o número de Reynolds N Re .
Para cálculos de engenharia a divisão entre o fluxo laminar e o fluxo turbulento
pode ser assumido que acontece para NRe = 2100 para fluidos escoando num
tubo circular.
Para 3000 < NRe < 3106 pode se utilizar a equação de Drew, Koo e McAdams
para o cálculo do fator de fricção (tubo liso):
0 , 32
f 0,0056 0,5 N Re (2.13)
1 2,51
2 log 10 (2.14a)
3,7 d N
f Re f
1 2 18,7
1,74 2 log 10 (2.14b)
f d N Re f
1 d 9,3
1,14 2 log 10 2 log 10 1 (2.14c)
d N f
f Re
51
TEQ-169
Figura 2.4 - Relação entre Diâmetro e rugosidade relativa (BEGGS, 1991)
1 21,25
1,14 2 log 10 0,9 (2.15)
f d N Re
Exemplo 2.1
Um líquido com densidade 0,82 e viscosidade 3 cP escoa numa tubulação de 4
pol de diâmetro interno com velocidade de 30 ft/s. O material da tubulação é
aço comercial. Calcule o fator de fricção utilizando a equação de Colebrook.
52
TEQ-169
Solução Exemplo 2.1
Da Figura 27, para aço comercial e d=4 pol, d 0,00045 . Como primeira
estimativa usamos o resultado da equação de Drew, Koo e McAdams:
1240,82 62,4 30 (4)
N Re 253793,3
3
f 0,0056 0,5253793,3
0 , 32
0,015
1 0,00045 2,51
2 log 10 7,3868
f 3,7 253793,3 0,015
f 0,0182 Solução: f 0,0182
Exemplo 2.2
Calcule a perda de pressão numa tubulação horizontal com 656 ft e 3,94 pol de
diâmetro quando um líquido com viscosidade de 50 cP e massa específica
56,18 lb/ft3 escoa com vazão de:
a) 0,135 ft3/s
b) 0,83 ft3/s
vd 56,18(1,5945)(3,94)
N Re 124 875
50
Pode se observar que o fluxo é laminar. Portanto:
64 64
f 0,0731
N Re 875
3 v 2 (56,18)(1,5945) 2
3
P 1,294 10 f L 1,294 10 (0,0731) (656) 2,25 psi
d 3,94
b)
q 0,83
v 9,80 ft / s
A (3,94 / 12) 2 4
53
TEQ-169
vd 56,18(9,80)(3,94)
N Re 124 5381,3
50
Pode se observar que o fluxo é turbulento. Portanto, admitindo / d 0,00045 e
utilizando a equação de Jain:
1 21,25 21,25
1,14 2 log 10 ( 0,9 ) 1,14 2 log 10 (0,00045 ):
f d N Re (5381,3) 0,9
f 0,0376
(56,18)(9,80) 2
P 1,294 10 3 (0,0376) (656) 43,71 psi
3,94
dP v 2
f (2.11)
dL f 2g c d
A massa específica do gás pode ser encontrada com uma equação de estado.
A velocidade do gás, baseada na vazão do gás em condições padrão, pode ser
obtida por:
q SC Bg qg
v (2.16)
A A
Substituindo (2.11) em (2.16):
dP q SC
2
B g2
f (2.17)
dL f 2g c A2 d
Lembrando que:
PM P g M ar
A d 2 / 4
ZRT ZRT
54
TEQ-169
Substituindo as equações anteriores em (2.17), para o caso de unidades no
sistema americano (qSC = Mscf/d; d = pol, L = ft, T = R), se obtém:
dP
2
q SC ZT
1,26 10 f g 5
5
(2.18)
dL f d P
Admitindo que Z, f e T são constantes e avaliados nas condições médias, a
equação anterior pode ser integrada fornecendo:
2
q SC
P12 P22 2,52 10 5 g fZ T L (2.19)
d5
qSC = Mscf/d; d = pol, L = ft, T = R
O fator de fricção pode ser obtido através da equação de Weymouth:
0,032
f 3
(d=pol) (2.20)
d
Exemplo 2.3
Calcule a pressão de descarga de um gás que escoa numa tubulação
horizontal de 2 pol de diâmetro e 6500 ft de comprimento, a pressão de entrada
é 800 psia, a densidade do gás é 0,6, o fluxo é isotérmico (T = 80 F) e a vazão
do gás é 1200 Mscf/d.
80 460
TR 1,506
358,5
- Para a primeira iteração, admitir P2= 800 psia:
800 800 800
P 800 psia PR 1,189
2 672,5
Da equação da Papay:
55
TEQ-169
3,521,1896 0,274(1,1896) 2
Z 1 0,8837
10 0,9815 (1,5063) 10 0,8157 (1,5063)
Substituindo em (2.19) e considerando L`= 6500 ft:
5(1200) 2
(800) P 2,52 10 (0,6)
2
1 2
2
(0,0254)(0,8837)(540)(6500)
(2) 5
3,521,1641 0,274(1,1641) 2
Z 1 0,8857
10 0,9815 (1,5063) 10 0,8157 (1,5063)
(1200) 2
(800)12 P22 2,52 10 5 (0,6) (0,0254)(0,8857)(540)(6500)
(2) 5
dP 1
g (2.21b)
dH 144
PM g 28,96 g P
g
ZRT RZT
56
TEQ-169
dP P
0,01877 g (2.21c)
dH ZT
Admitindo que Z e T são constantes em cada incremento de H, a equação
(2.21c) pode ser integrada:
h
P2 P1 exp 0,01877 g (2.22)
ZT
onde P1: pressão na altura h, P2; pressão na altura h+dh, h= ft.
Exemplo 2.4
Calcule a pressão do gás na profundidade de 4500 ft se a pressão na
superfície é 300 psia, a densidade do gás 0,7. A temperatura na cabeça do é
100 F e no fundo do poço é 180 F.
- segunda iteração:
300 332,7 316,4
P 316,4 psia PR 0,473
2 669,1
57
TEQ-169
3,520,473 0,274(0,473) 2
Z 1 0,9521
10 0,9815 (1,54 ) 10 0,8157 (1,54 )
4500
P2 300 exp 0,01877(0,7) 332,7 psia
(0,9521)(600)
qG
G 1 L (2.24a)
q L qG
58
TEQ-169
c. massa específica: para o escoamento de uma mistura gás/líquido é difícil
avaliar esta propriedade devido separação gravitacional e o escorregamento.
Para uma mistura óleo/água, a massa específica da mistura pode ser calculada
por:
L o fo w f w (2.25)
onde:
qo
fo (2.26a)
qo q w
fw 1 fo (2.26b)
L 2L L G2
k (fricção) (2.29)
HL HG
59
TEQ-169
No entanto, a área atual ocupada pelo gás é reduzida devido à presença do
líquido para AHG. Portanto:
qG
vG (2.31a)
AH G
qL
vL (2.31b)
AH L
HL S
v vm vm v S 4v S v sL
2
1/ 2
(2.35)
2v S
60
TEQ-169
Exemplo 2.5
Calcule a pressão do gás na profundidade de 4500 ft se a pressão na
superfície é 300 psia, a densidade do gás 0,7. A temperatura na cabeça do é
100 F e no fundo do poço é 180 F.
qL qG
AH L A1 H L
qL
HL L
q L qG
s L H G H
L G
(2.37)
s L H L G H G (2.38)
Exemplo 2.6
Um óleo escoa com uma vazão de 10000 STB/d e GOR de 1000 scf/STBO e
uma produção de gás de 10 MMscf/d, T= 180 F, P= 1700 psia. Calcule as
vazões volumétricas atuais, velocidades superficiais das fases líquido e gás.
Adicionalmente, calcule a velocidade da mistura e o holdup líquido sem
61
TEQ-169
escorregamento. Dados: Bo = 1,197 bbl/STBO, Bg= 0,0091 ft3/scf, Rs= 281
scf/STBO e d= 6 pol.
4 12
5,614
q o q o , SC Bo q o , SC Bo
86400
Cálculo da vazão de óleo:
5,615
10000 1,197 0,7778 ft 3 / s
86400
q L 0,7778
Cálculo da velocidade superficial: v sL 3,9684 ft / s
A 0,196
Para o gás:
q g q o , SC GOR RS B g q g , SC q o , SC RS B g
10 10 6
10000(281) (0,0091)
0,7573 ft 3 / s
86400
qG 0,7573
Cálculo da velocidade superficial: v sG 3,8638 ft / s
A 0,196
vm v sL v sG 3,9684 3,8638 7,8322 ft / s
qL 0,7778
holdup sem escorregamento: 0,5066
q L qG 0,7778 0,7573
62
TEQ-169
dP
fv 2 f
(2.32)
dL f 2gc d
f v
2
dP
L L sL (2.33)
dL f 2g c d
f v
2
dP
G G sG (2.34)
dL f 2g c d
f tp f vm
2
dP
(2.35)
dL f 2g c d
63
TEQ-169
- Anular: a fase contínua é a gás, o líquido flui em forma de gotas dispersas no
núcleo central (gás) e forma um filme aderido na parede. O gás exerce
influência predominante no gradiente de pressão.
Figura 2.7 –Modelo para cálculo de velocidade real de cada fase (Adaptado de
BEGGS, 1991)
64
TEQ-169
Grupo I:
- não utilizam mapas de padrão de escoamento
- não consideram o escorregamento entre as fases, L
- apresentam uma única correlação para o fator de fricção das duas fases.
Podem ser citadas as correlações de Poettmann e Carpenter (diametros de 2,
2,5 e 3 plegadas), Baxendell e Thomas, Fancher e Brown (leva em conta GLR
e diâmetro de 2 polegadas). As Figuras 2.8 e 2.9 mostram os gráficos gerados
com essas correlações.
O cálculo de queda de pressão é dada pela equação:
dP ns v2
1,294 10 3 f ns m (2.36)
dh 144 d
O fator de fricção é determinado pela correlação com vd e não NRe. Admite-
se que o escoamento é turbulento e que a viscosidade não exerce influência.
65
TEQ-169
Figura 2.9 – Correlação do fator de fricção de Fancher e Brown (BRILL e
MUKHERJEE, 1999)
Grupo II:
- não utilizam mapas de padrão de escoamento
- consideram o escorregamento entre as fases, H L
- apresentam correlação para o cálculo do holdup e fator de fricção das duas
fases.
Pode se citada a correlação de Hagedorn e Brown, estes autores
correlacionaram os dados de holdup de líquido usando tubulação na faixa 1 –
2,5 polegadas. Mantiveram o termo de energia cinética na equação de energia
por considera-lo significativo nas tubulações com os diâmetros usados A
correlação de Griffith foi usada para o padrão bolha. A equação de gradiente de
pressão proposta é:
dP m f v m2 v v
1,294 10 3 f 2,16 10 4 m m m (2.37)
dh 144 d L
66
TEQ-169
Para correlacionar valores do pseudo holdup líquido, os autores utilizaram 04
grupos adimensionais propostos por Duns and Ros (Figuras 2.10 – 2.12):
Número de velocidade de líquido:
L
N Lv v sL 4 1,938v sL 4 L (2.38)
g L L
g 1
NL L 4 0,157 L 4 (2.40)
L 3
L L L3
N Gv N L0,380
b (2.42b)
N d2,14
67
TEQ-169
Figura 2.10 – Correlação do parâmetro CNL (BRILL E MUKHERJEE, 1991)
ns2
f (2.44)
m
O fator f é correlacionado usando-se Moody com:
ns v m d
N Re (2.45)
s
s H G1H
L
L L
(2.46)
Exemplo 2.7
Durante o cálculo da pressão ao longo da tubulação de um poço de gás
produzindo líquido se determinaram as seguintes condições:
P = 1500 psia vsG = 30 ft/s
T = 180 F vsL = 5 ft/s
69
TEQ-169
d = 2,992 pol = 0,0006 ft
G = 0,012 cp L = 50 lb/ft3
L = 0,45 cp G = 8 lb/ft3
= 25 dinas/cm
Utilizando o método de Hagedorn e Brown determine o gradiente de pressão.
N Lv 1,93854 N Gv 1,938304
50 50
11,52 69,14
25 25
N d 10,12,992 N L 0,1570,454
50 1
42,74 0,0026
5025
3
25
69,140,0026
0 , 380
dP 20,18
1,294 10 3
0,02469,7135 0,267 psi / ft
2
dH 144 2,992
dP 3 v2
1,294 10 f n m (2.53)
dL f d
vm v sG n
Ek 2,16 10 4 (2.54)
P
71
TEQ-169
H L é o holdup líquido no ângulo , m é a densidade da mistura (lb/ft3), n é
a densidade sem escorregamento (lb/ft3), d é o diâmetro (pol), P é a pressão
(psi), vsG é a velocidade superficial da fase gás (ft/s).
L 0,4 e L3 N Fr L4 (intermitente)
L 0,4 e N Fr L1 (distribuído)
L 0,4 e N Fr L4 (distribuído)
L 0,01 e L2 N Fr L3 (transição)
72
TEQ-169
Holdup líquido
Se a tubulação estiver horizontal é calculado através de:
abL
H L ( 0) c (2.60)
N Fr
C 1 L ln e Lf N Lvg N Fr
h
(2.63)
onde:
L3 N Fr
A (2.65)
L3 L2
As Figuras 2.13 e 2.14 mostram os padrões de escoamento de Beggs e Brill e
o efeito do ângulo no holdup líquido.
74
TEQ-169
Figura 2.14 – Efeito do ângulo no holdup do líquido (BEGGS, 1991)
L
y (2.69)
H L 2
ln y
s 1 y 1,2
2,2 y 1,2
ns v m d
N Re (2.45)
ns
75
TEQ-169
n L L G G (2.36)
Exemplo 2.8
Uma mistura óleo/gás escoa com uma vazão vsL = 3,9684 ft/s, vsG =3,8638 ft/s,
L= 0,5066, NLv = 11,87, L= 47,61 lb/ft3, G= 5,88 lb/ft3, P = 1700 psia, numa
tubulação com d= 6 pol. Calcule o gradiente de pressão para o fluxo vertical.
Dados: o = 0,97 cp, g= 0,016 cp, o= 8,41 dina/cm e = 0,00006 ft.
vm2 (7,8322) 2
N Fr 0,373 0,373 3,8135
d 6
Da Figura 2.13, para NFr = 3,8135 e L= 0,5066, o padrão é intermitente.
2. Determinando o holdup líquido, da equação (2.60):
0,8450,5066
0, 5351
H L 0 0,5738
3,81350,0173
Da equação (2.63):
C 1 0,5066 ln 2,960,5066
0 , 305
11,87 0, 4473 3,810,0978 0,048 0
Portanto, C 0 , 1 , e H L 90 H L 0 0,5738 .
Aplicando a correção de Payne:
H L 90 0,9240,5738 0,5302
3. Determinando o fator de fricção
n 0,970,5066 0,0161 0,5066 0,4993
n 47,610,5066 5,881 0,5066 27,02
76
TEQ-169
vm n d 7,832227,026
N Re 124 315341
n 0,4993
Para / d 0,00012 fn = 0,0155
1 0,00045 2,51
2 log 10 7,3868
f 3,7 253793,3 0,015
Da equação (2.69):
0,5066
y 1,8021
0,53022
ln 1,8021
s 0,3871
0,0523 3,182 ln 1,8021 0,8725ln 1,8021 0,01853ln 1,8021
2 4
f
e 0,3871 1,4727
fn
f 1,47270,0155 0,0228
7,83223,863827,02
E k 2,16 10 4 1,04 10 4
1700
dP
1
47,61(0,5302) 5,881 0,5302 0,1944 psi / ft
dL el 144
dP 3 0,022827,027,8322
2
dP 0,1944 0,0082
4
0,2026 psi / ft
dL 1 1,04 10
77
TEQ-169
Neste grupo de modelos podem ser citados os trabalhos de Aziz et al., Hasan e
Kabir, Ansari et al. e outros.
78
TEQ-169
Figura 2.15 – Mapa de padrões de escoamento (AZIZ et al., 1993)
N x 70100 N y
0,152
Ny 4 transition-mist (2.75)
N x 26 Ny 4 slug-mist (2.76)
79
TEQ-169
2.5.2.4 Escoamento Slug
A velocidade de ascensão da bolha de Taylor é calculada pela formula
de Wallis:
gd L G d L G
vbs C 1,637C (2.83)
L L
A constante de proporcionalidade C é calculado pela expressão:
3,37 N E
C 0,3451 exp 0,029 N 1 exp (2.84)
m
onde: NE é o número de Eotvos, N é o número de viscosidade.
gd 2 L G d 2 L G
NE 101,4 (2.85)
L L
gd 3 L L G d 3 L L G
N C 203 (2.86)
L L
O fator m é obtido da Tabela 2.4.
dP 3 L H L vm2
1, 294 10 f (2.87)
dL f d
70100 N y
0 ,152
Nx
A
70100 N y 8,6 3,8 N y
0 ,152
(2.89)
Exemplo 2.9
Calcule o gradiente de pressão utilizando o método de Aziz et al. Para um
fluido escoando com as seguintes características:
d = 2,441 pol, vsL = 0,79 ft/s, vsG = 1,93 ft/s, L = 49,9 lb/ft3, G = 1,79 lb/ft3, L =
8 dina/cm, L = 3 cp, /d = 0,0002.
Pode se observar que o padrão de escoamento é slug, uma vez que Nx está
entre os limites obtidos.
Cálculo da velocidade de ascensão da bolha:
NE 101,4
2,441 49,9 1,79
2
3633,45
8
81
TEQ-169
3,37 3633,45
C 0,3451 exp 0,02912644,29 1 exp 0,345
10
Velocidade da bolha:
2,44149,9 1,79
vbs 1,6370,345 0,8664 ft / s
49,9
Holdup líquido:
1,93
HL 1 0,5327
1,22,72 0,8664
Densidade da mistura:
m 49,90,5327 1,791 0,5327 27,4182 lb / ft 3
Gradiente de pressão por elevação:
dP 27,4182
0,1904 psi / ft
dL el 144
Cálculo do fator de fricção:
49,92,72 2,441
N Re 124 13694,2
3
Do diagrama de Moody: f = 0,029.
Gradiente de pressão por fricção:
dP 49,90,5327 2,72
2
3
1,294 10 0,029 0,003 psi / ft
dL f 2,441
82
TEQ-169
3. Fluxo através de restrições
A maioria dos poços produtores ou surgentes possui alguma restrição na
superfície. Na medição ou controle do escoamento monofásico de líquido ou
vapor, uma restrição na seção transversal do escoamento fornece a queda de
pressão necessária para medir ou restringir a vazão.
Aplicações:
- Controle na superfície das vazões de injeção de gás.
- Controlar a vazão de produção
- Conservar a energia do reservatório garantindo um declínio de pressão
mais lento.
- Proteger as equipes de superfície.
- Controlar e prevenir problemas de areia ao proporcionar suficiente
contrapressão na formação produtora.
- Permitir a obtenção de informações para calcular o índice de
produtividade.
83
TEQ-169
Figura 3.1 - Representação de uma restrição (TAKAÇS, 2005)
Para k 1,256 a razão de pressão crítica é 0,554. Isto é, uma pressão à jusante
aproximadamente a metade da pressão à montante resulta num escoamento
crítico. Uma redução na pressão não aumentará a vazão de gás (Figura 3.2).
84
TEQ-169
Figura 3.2 - Curva de desempenho de uma restrição (TAKAÇS, 2005)
onde:
q g , SC : vazão de gás nas condições padrão, Mscf/d
C d : coeficiente de descarga
g : densidade do gás
85
TEQ-169
T1 : temperatura absoluta à montante, R
TSC : temperatura nas condições padrão
vazão real. O valor de C d para restrições choke e portas de válvulas gas lift é
86
TEQ-169
P
P2 P1 2 (subsônico) (3.5a)
P1
P
P2 P1 2 (sônico) (3.5a)
P1 crit
0,025log N Re 4
d 0,3167
Cd (3.6)
D d 0, 6
D
Exemplo 3.1
Calcule a vazão de gás através de uma restrição choke se o gás possui densidade
= 0,65, o diâmetro é 0,25 pol, P1 1000 psia, P2 800 psia, a temperatura é 150 F,
use C d 0,9 . Se P2 500 psia, qual seria a vazão (Z=1)?
P2 500 P
0,5 2 , fluxo crítico
p1 1000 p1 crit
a)
87
TEQ-169
P P
b) Substituindo 2 por 2
p1 p1 crit
onde:
d : diâmetro do choke, pol
D : diâmetro da tubulação, pol
N Re : número de Reynolds
Exemplo 3.2
Um gás com densidade igual a 0,65 escoa numa tubulação de 2 pol de diâmetro e
passa através de uma restrição de 1 pol de diâmetro. A pressão e temperatura à
montante são 800 psia e 75 F, respectivamente. A pressão a jusante é 200 psia. A
razão de calor específico do gás é 1,3. C d 0,62 . Determine:
a) a vazão diária
b) será necessário aquecer a linha para evitar o congelamento do gás?
c) a pressão na saída do orifício
P P
Substituindo 2 por 2
p1 p1 crit
88
TEQ-169
q g , SC 976,38 (0,62) (1) 2 (800)
1 (1,3)
0,5457 1,5385 0,5457 1,7692 12253,17 Mscf / d
0,6(535 1,3 1
k 1
Z P k
b) T2 T1 1 2
Z 2 P1
1, 31
T2 535(1)0,5457 1,3 465,22 R (admitindo Z = 1)
Uma vez que para existir congelamento T 32 F 492 R , será necessário
aquecimento para evitar o congelamento.
k
P k 1 P
c) P2 P1 2 P1 2
P1 P1 crit
P2 8000,5457 436,58 psia
Exemplo 3.3
Um gás escoa numa tubulação com as seguintes características:
g 0,75 , q g , SC 5000 Mfsc / d , k 1,3 , D 2 pol , d 32 64 pol , T1 110 F ,
89
TEQ-169
Determine a pressão à montante da restrição.
P2 300
b) P1 549,72 psia
0,5457 0,5457
c)
d)
P2 300 P2 P2
P1 600 psia 0,5 0,5457 0,5457
1
P 600 P1 P1 crit
90
TEQ-169
3.5.1 Fluxo sônico
Na literatura tem sido propostos diversos modelos empíricos para descrever o
fluxo através de choke, eles podem ser representados através de:
CR m q
Pwh (3.7)
Sn
onde:
Pwh : pressão à montante (cabeça de poço), psia
91
TEQ-169
onde:
y c : razão de pressão crítica
x1VG1 y 1 / k 1 x1 VL
1
(3.11)
m2
O fluxo mássico é dado por:
1 x1 1 y x1 k
0,5
G 2 C d 288 g c P1 m2 vG1 yvG 2 (3.12)
L k 1
92
TEQ-169
M G2 M L2
G2
A
A vazão mássica é calculada através de:
d 22
M 2 G2 (3.13)
4
A vazão mássica da fase líquida é obtida através de:
M L 2 1 x2 M 2 (3.14a)
A vazão mássica da fase gás é obtida através de:
M G 2 x2 M 2 (3.14b)
Exemplo 3.4
Uma mistura gás/líquido escoa através de um choke com as seguintes
características:
d 24 / 64 pol, C d 0,75 , P1 80 psia , P2 50 psia , T1 100 F , T2 20 F ,
0,24
k 1,4
0,171429
1 1
L 62,4 L 62,4(0,9) 56,16 lb / ft 3 vL 0,017806 ft 3 / lb
L 56,16
PM P G M ar 80(0,7 28,96)
G1 0,2699 lb / ft 3
RT1 RT1 10,73(560)
1 1
vG1 3,7051 ft 3 / lb
G1 0,2699
93
TEQ-169
PM P G M ar 50(0,7 28,96)
G2 0,1968 lb / ft 3
RT2 RT2 10,73(480)
x1 C p C v 0,0010,24 0,1714
n 1 1 1,000086
x1C v 1 x1 C L 0,001(0,1714) 1 0,0010,8
P2 50
ya 0,625
P1 80
k 1 x1 n vL 0,017806
3,5 999 0,5 0,0048
k 1 x1 2 vG1 3,7051
Cálculo iterativo:
1
vL
VG 2 VG1 y ck 3,70510,625
1 / 1, 4 0,017806
5,1832 ft 3 / lb 0,0034
vG 2 5,1832
k
k 1 x1 VL 1 y c k 1
k 1 x1VG1
f yc 2
y c 0,5853
k n n1 x1 VL n 1 x1 VL
k 1 2 x V
2 x1VG 2
1 G2
Portanto, o fluxo é subsônico (yc < ya). A razão de pressão crítica a utilizar é a
atual y 0,625 .
1
m2 1 / 1, 4
43,532 lb / ft 3
0,001(3,7051)(0,625) (1 0,001)0,017806
0,5
288(32,2)(80)(43,532) 2
G2 0,75 1 0,0011 0,625 0,001(1,4) 2560,8245 lb/ft 2 s
3,7051 0,625(5,1832)
56,16 1,4 1
94
TEQ-169
d 2
2
3,14159 24 / 64
M 2 2 G2 (2560,8245) 1,9641 lb / s
4 4 12
M L 2 1 0,0011,9641 1,9622 lb / s
M G 2 0,001(1,9622) 0,0020 lb / s
95
TEQ-169
não há transferência de calor a mudança de temperatura pode ser descrita pela
relação a seguir:
pV k p1V1
k
(A.1)
1
P k
1
(A.3)
P1
onde
k : expoente adiabático, para gás ideal: k = cp/cv
cp : capacidade calorífica a pressão constante
cv : capacidade calorífica a volume constante
1 : massa específica inicial
T1 : temperatura inicial
onde
m m 1
v e dv d
A A 2
Nas condições estacionárias, a vazão mássica m deve ser constante, enquanto a
velocidade varia com a pressão.
96
TEQ-169
3.7.2. Fluxo através de válvulas e restrições
Quando gás escoando passa através de válvulas ou restrições as forças de
aceleração devem ser dominantes. A equação (A.4), após simplificação, pode ser
expressa como:
v
dP dv 0 (A.5)
gc
A resolução da equação anterior permite obter a vazão e queda de pressão.
1
P k v
dP 1 dv 0 (A.6)
P1 g c
k 1
2 g c k P1 P2 k
v2 1 (A.7)
k 1 1 P1
97
TEQ-169
1
P k
2 1 2
P1
m 2 v2 A2
1
k 1
P k 2 g c k P1 P2 k
m 2 v 2 A2 A2 i 2 1
P1 k 1 1 P1
2
k 1
2 g c k P1 P2 k P2 k
m 2 v 2 A2 A2 1 (A.8a)
k 1 1 P1 P1
2
k 1
2 g c k M P2 k P2 k
m 2 v 2 A2 A2 P1 1 (A.8b)
k 1 z1 RT1 P1 P1
k
P2 2 k 1
(A.9)
P1 k 1
98
TEQ-169
Isto corresponde a aproximadamente 50% de queda de pressão. Para quedas de
pressão maiores, a equação prediz menores valores de vazão. Isto não condiz
coma a realidade, após atingir o máximo uma posterior queda não se traduz num
aumento da vazão.
2 g c k RT1
v 2* (A.12)
k 1 M
k 1
Mg c 2 k 1
m A2 P1 k (A.13)
z1 RT1 k 1
1/ 2
2g c k M 2 k 1
m A2 P1 r k 1 r k
k 1 z1 RT1
2g c k M
A2 P1
dm k 1 z1 RT1 2 2k k 1
2
k 1 k
1
k k
1/ 2 r 1 r r k
r 0
dr 2 k 1
k k
2r k 1 r k
k 1
2
r k
k 1
k
2 k 1
r
k 1
99
TEQ-169
2 k 1
m A2 P1 2 g c k M P2 k P2 k
q SC
SC SC k 1 z1 RT1 P1 P1
Lembrando que
PSC M
SC
RTSC
M 28,96 G
Substituindo
2 k 1
m A PT 2 g c k R P2 k P2 k
q SC SC 2 1 SC
PSC k 1 MT1 P1 P1
2 k 1
m A PT 2g c k R P2 k P2 k
q SC 2 1 SC
SC PSC k 1 28,96 G T1 P1 P1
Agrupando termos:
2 k 1
d 2PT 2g c R k 1 P2 k P2 k
q SC 2 1 SC
PSC 4 28,96 k 1 G T1 P1 P1
Corrigindo através do coeficiente de descarga:
2 k 1
d PT2
2 g c R k 1 P2 k P2 k
Cd
2 1 SC
q SC
PSC 4 28,96 k 1 G T1 P1 P1
100
TEQ-169
Para um gás ideal
RT
dU cv dT P
V
cp R
R c p cv k cv
cv k 1
Portanto
dV R
PdV RT dT
V k 1
Integrando entre as condições 1 e 2:
V 1 T
ln 2 ln 2
V1 k 1 T1
k 1
V1 T
2
V2 T1
T1V1k 1 T2V2k 1 T V k 1
T1 P1 k
T2 P2 k T P k
k 1
V1 PV
2 2
V2 P1V1
P1V1k P2V2k P V k
101
TEQ-169
Solução
Da tabela de vapor de água, para P = 3 Mpa e 300ºC h 1 = 2995,1 kJ/kg, vapor
saturado a 45ºC hl = 188,35 kJ/kg e hv = 2583,3 kJ/kg.
A entalpia do vapor saturado pode ser obtida através de
h2 (1 x)hl xhv
g 1 2 q W g 1 2
h1 Z1 v1 h2 Z2 v2
gc 2g c m m gc 2g c
Adicionalmente o processo é adiabático q 0
g 1 W
(h1 h2 ) ( Z1 Z 2 ) (v12 v 22 )
gc 2g c m
1 W
(2995,1 2224,06)10 3 9,81(10 4) (10 2 40 2 )
2 m
W
771,04 10 3 58,86 750
m
W
770,34 10 3 J / s 770,34 kW
m
O sinal negativo indica que o sistema efetua trabalho.
A seguir são apresentados os erros introduzidos ao desconsiderar a energia
cinética e/ou potencial
750
Energia cinética 100 0,097%
770,34 10 3
58,86
Energia potencial 100 0,0076% Ambas 0,1046%
770,34 10 3
102
TEQ-169
Sachdeva et al. 1986 usaram equações de balanço de massa, momento e energia
para desenvolver o modelo que descreve o escoamento bifásico através de
estrangulador (válvula choque). Para o escoamento horizontal através de uma
válvula choque, o balanço de momento pode ser expresso por:
d M G 2 vG 2 M L 2 v L 2 d W d C LC
1
144 AC dP2 (C.1)
gc
Ros (1960) mostrou que no escoamento bifásico através de válvula choque o
termo de aceleração é predominante, portanto as forças cisalhantes na parede
podem ser desprezadas. Adicionalmente, mostrou que não há escorregamento
entre as fases na garganta da válvula, isto é, as velocidades das fases são iguais
vG 2 v L 2 v2 . Considerando Ac A2 a equação (C.1) pode ser escrita como:
144 g c A2 dP2 d v 2 M G 2 v 2 M L 2
M M
d G2 v 2 L 2 v 2 G 2
G2 G2 (C.2)
d G2 A2 1 x 2 v 2 x 2 v 2
d G2 A2 v 2
Em que:
M L v L L AL (C.3)
M G vG G AG (C.4)
M ML MG (C.5)
Uma vez que, G2 M L 2 M G 2 / A2 M / A2 , x2 M G 2 / M , 2 AG / A2
M L2
vL2
AL L 2
M L 2 M A2 1
(C.6)
M A2 AL L 2
1 x2 G2
1 2 L 2
x 2 G2
vG 2 (C.7)
2 L2
De (C.6) e (C.7) e vG 2 v L 2 v2 se obtém:
G2
v2 (C.8)
m2
Uma vez que:
103
TEQ-169
1 x 1 x
(C.9)
m G L
Expandindo a equação (C.2):
dv 2 dG 2
144 g c G2 v2 (C.10)
dP2 dP2
Para determinadas condições à montante, durante o escoamento crítico, a vazão
mássica atinge um valor máximo com relação à pressão à jusante. Portanto:
dG 2
0 (C.11)
dP2
Portanto, substituindo (C.8) e (C.11) em (C.10)
dVm 2
144 g c G22 (C.12)
dP2
Derivando (C.9) com relação a P para a condição à jusante:
dVm 2 dV dV
x 2 G 2 1 x 2 L 2 (C.13)
dP2 dP2 dP2
Uma vez que a fase líquida pode ser considerada incompressível:
dVL 2
0 (C.14)
dP2
As velocidades das misturas que escoam através de uma válvula choque variam
entre 50-150 ft/s. Portanto, pode se afirmar que não há tempo suficiente para
acontecer transferência de massa entre as fases ao longo da garganta do
estrangulador. Isto é:
x1 x2 (C.15)
Combinando as equações (C.12)-(C.15) se obtém:
dVG 2
144 g c G2 2 x 2 (16)
dP2
Durante a expansão do gás no estrangulador, existe um gradiente de temperatura
entre as fases, isto se traduz numa rápida troca térmica entre elas. A troca térmica
entre as fases pode ser aproximada por um processo politrópico:
P2VGn2 Cte (C.17)
Em que n é dado por:
104
TEQ-169
x1 C p C v
n 1 (C.18)
x1C v (1 x1 )C L
De (C.16) e (C.17) pode se obter:
nP2
G22 144 g c (C.19)
x1VG 2
Da equação de energia, para escoamento horizontal, perda de pressão por fricção
e escorregamento entre as fases desprezível:
dP v2
144 g c d (C.20)
m 2
Ou
x 1 x1 v2
144 g c 1 dP d (C.21)
G L 2
Integrando (C.21) entre P1 e P2, lembrando que: as massas específica do líquido
e a qualidade do gás permanecem constantes, e que a expansão é adiabática:
G22
144 g c 1 x1 VL P1 P2 x1 P1VG1 P2VG 2 2
k
(C.22)
k 1 2 m2
105
TEQ-169
1
1
x1VG1 y k
(1 x1 )VL (C.26b)
m2
A variável y da equação (C.25) é a razão de pressão crítica yC y . Portanto se
1 x1 1 y x1 k
1/ 2
G 2 g c P1 m2 2 144
2
VG1 yVG 2 (C.27)
L k 1
2
for subcrítico, o valor de y atual deverá ser usado em (C.27) para determinar o fluxo
mássico.
Sachdeva et al. (1986) usaram este modelo, que melhorou o método existente
para prever o comportamento do choke em escoamento de duas fases. Utilizando
dados experimentais concluíram que para chokes instalados na cabeça do poço,
onde os efeitos do joelho (choke housing) estão presentes em função do seu
posicionamento, o Cd=0,75 deverá ser recomendado (configurações que são
comuns na prática em campo). Para os chokes onde os efeitos de perturbação
são menores do que a configuração anterior, devido sua localização na linha de
produção distante da cabeça do poço, Cd=0,85 foi recomendado.
VG 2
VG1 1
(C.28)
k
y
106
TEQ-169
2
1
1
x1VG1 y k (1 x1 )V L
m2 2 (C.29)
2 1
x1VG1 y 2 x1VG1 y (1 x1 )V L (1 x1 )V L
2 k k 2
x1k y
1 x1 VL 1 y VG1 yVG 2 n 12
k 1 2 m2 x1VG 2
Dividindo a equação anterior por x1VG1
1 x1 VL 1 y k n 1 1 1
k VG 2
2
y
x1VG1 k 1 2 m 2 x1VG 2 x1VG1 k 1 VG1
1 x1 VL 1 y k
x1VG1 k 1
n 1
2
(1 x )V
1
(1 x1 )VL 2
V
G1 y k
2 y k 1 L
2 VG 2 x1 x12VG1 y
k V
G2
k 1 VG1
y k n y y
2 x1VG 2 x1VG 2
y
k
1
y k
k 1
Rearranjando:
n y
x1VG1 k 1 2 x1VG 2 2 x1VG 2 k 1
107
TEQ-169
Explicitando y do lado direito da equação anterior se obtém (C.25):
k
1 x1 VL 1 y k k 1
x1VG1 k 1
y 2
(C.25)
k n n(1 x1 )VL n (1 x1 )VL
k 1 2 x V
2 x1VG 2
1 G2
108
TEQ-169
4. Potencial de Produção de um Poço
O Potencial de Produção de um poço (well deliverability) é determinado
pela combinação de influxo de poço (IPR) e o fluxo do poço. Considerando que o
primeiro descreve a produtividade do reservatório, este último apresenta a
resistência ao fluxo de produção. Este capítulo aborda a previsão de vazões de
produção de reservatórios com características de linhas de produção definidas. A
técnica de análise utilizada é chamada Análise Nodal (patente da Schlumburger).
109
TEQ-169
Figura 4.1 – Sistema de produção (JALIL, 2003)
110
TEQ-169
Figura 4.2 – Possíveis perdas de pressão num sistema de produção (JALIL, 2003)
111
TEQ-169
Figura 4.3 - Localização dos possíveis nós (JALIL, 2003)
112
TEQ-169
4.2.1.1. Poço de gás
Considere um gás escoando através do nó fundo de poço. Se o IPR do
poço é dado por:
q g C PR2 Pwf2
n
(4.1)
4
g 2 6,67 10 fqSC Z T
2 2 2
53,35Z T 0
dL
Pwh
P
gc d i5
2
Z 2T 2
P exp s p 6,67 10 exp s 1
2 2 4 fqSC
wf wh (4.3)
d i5
gL
s 0,0375 (4.4)
ZT
a vazão e a pressão de operação no fundo do poço podem ser determinadas
representando graficamente as Eqs. (4.1) e (4.3) e estabelecendo o ponto de
intersecção.
113
TEQ-169
Exemplo 4.1
Um poço vertical produz gás com g 0,71 através de uma tubulação com
Pwh 800 psia e Th 150 F . No fundo do poço Tw 200 F , PR 2000 psia . Calcule
Mscf
a vazão de produção de gás utilizando C 0,01 , n 0,8
d - psi 2n
A equação anterior pode ser resolvida iterativamente para qGSC . Uma outra maneira
é propor valores de qGSC e determinar o valor de Pwf . O valor de AOF pode ser
Segunda iteração:
800 1016
T 635 R P 908 psia
2
TR 1,6180 PR 1,3578
Z av 0,9008 s 0,4593
115
TEQ-169
0,0244 1912 0,8688 2 535 2
Pwf exp0,4593800 6,67 10 exp0,4593 1
2 4
2, 259 5
Pwf 1006 psia (TPR)
116
TEQ-169
O fluxo de gás esperado é 1468 Mscf/d para uma pressão Pwf 1061,4 psia .
A saída do nó (ou seja, o TPR) pode ser descrita por um modelo diferente. O mais
simples modelo seria Poettman & Carpenter definido por:
k L
Pwf Pwh (4.6)
144
onde Pwh e L são a pressão de cabeça e profundidade da tubulação,
respectivamente. A vazão de operação q e a pressão no fundo do poço Pwf podem
ser determinados representando graficamente as Eqs. (4.5) e (4.6) e encontrando
o ponto de interseção.
O ponto de operação também pode ser resolvido analiticamente combinando as
Eqs. (4.5) e (4.6). Substituindo (4.6) em (4.5) fornece:
k L
q IP PR Pwh (4.7a)
144
f 2 F qo2 M 2
k (4.7b)
7,4137 1010 D 5
1 2
(4.7c)
2
onde:
f 2 F : fator de Fanning para escoamento bifásico
Exemplo 4.2
Para os dados a seguir, prever o ponto de operação:
Pressão de reservatório (Psia) 3000
Diâmetro de tubo (pol) 1,66
Pressão de cabeça (Psia) 500
Produtividade acima de Pb (STB/d-psi) 1,0
GLR produção (scf/STB) 1000
fw 0,25
API 30
g 0,65
w 1,05
Bw (bbl/STB) 1,2
L (ft) 5000
Twf (F) 150
118
TEQ-169
Portanto, a produção de óleo é dada por:
qo q L q w 0,753000 Pw STB / d
qw fw 0,25 1
WOR
q o 1 f w 0,75 3
Para determinar a massa específica em cada extremo da tubulação, pode se
utilizar a definição: M V .
Lembrar que:
Vo (bbl ) Vw (bbl ) VwSC ( STB)
Bo (bbl / STB) , SC Bw (bbl / STB) , SC WOR
VoSC ( STB) Vw ( STB) Vo ( STB)
P T
Vg ( ft3 / STB) GOR RS (scf / STB) Bg ( ft3 / scf ) , Bg Z SC
P TSC
O volume associado (incluindo gás livre) pode ser determinado através de:
V 5,615Bo WOR Bw GOR RS Bg
14,7 T Z
V 5,615Bo WOR Bw GOR RS
P 520 1
119
TEQ-169
A razão de solubilidade e fator volume-formação podem ser estimados pela
correlação de Standing:
1, 2048
P
RS g 1,4 10 0,0125 API 0,00091T
18,2
1, 2
g
0,5
Bo 0,9759 0,00012 RS 1,25T
o
T P
TR PR
T pC PpC
Boca Fundo
TR 1,4975 1,6312
PR 0,7453 2,9810
Z 0,9199 0,8498
Boca Fundo
Rs (scf/STB) 82,1616 367,9841
Bo (bbl/STB) 1,0434 1,1861
V (ft3) 44,5450 15,97911
lb/ft3 11,1297 31,0262
120
TEQ-169
De posse desses dados pode se calcular :
11,1297 31,0262
21,0779 lb / ft 3
2
A força inercial é calculada por:
Mqo 495,77100,75(3000 2000)
dv 1,4737 10 5 1,4737 10 5 39,6118 lb/ft-d
d (1,66 / 12)
O fator de fricção duas fases pode ser calculado através de:
f 2 F 4 101, 4442,5 log dv 4 101, 4442,5 log( 39,6118 ) 0,0113
k L 414,4899 5000
Pwf Pwh 500 21,0779 1914,7 psia
144 21,0779 144
Boca Fundo
TR 1,4975 1,6312
PR 0,7453 2,8539
Z 0,9199 0,8516
Rs (scf/STB) 82,1616 349,3946
Bo (bbl/STB) 1,0434 1,1781
V (ft3) 44,5450 16,4073
lb/ft3 11,1297 30,2165
121
TEQ-169
Mqo 495,77100,75(3000 1914,7)
dv 1,4737 10 5 1,4737 10 5 42,9907 lb/ft-d
d (1,66 / 12)
O fator de fricção duas fases pode ser calculado através de:
f 2 F 4 101, 444 2,5 log dv 4 101, 444 2,5 log( 42,9907 ) 0,0092
k L 397,8681 5000
Pwf Pwh 500 20,6731 1886,1 psia
144 20,6731 144
Exemplo 4.3
Para os dados a seguir, prever o ponto de operação:
Pressão de reservatório (Psia) 5000
Pressão de bolha (Psia) 4000
Diâmetro de tubo (pol) 1,995
Pressão de cabeça (Psia) 450
Produtividade acima de Pb (STB/d-psi) 1,5
GLR produção (scf/STB) 500
w 1,07
122
TEQ-169
fw 0,10
w (cp) 0,5
API 45
o (cp) 2
(dinas/cm) 30
g 0,70
Twh (F) 80
L (ft) 9850
Twf (F) 180
d 0,0006
IP Pb
2
Pwf P
q IPPR Pb 1 0,2 0,8 wf (4.8)
1,8 Pb Pb
IP Pb
qmax qb (4.9)
1,8
q qb Pwf P
2
1 0,2 0,8 wf (4.10a)
qmax qb Pb Pb
q qb
Pwf 0,125Pb 81 80 1 (4.10b)
max b
q q
Se a saída do nó (ou seja, o TPR) é descrita pelo modelo de Hagedorn & Brown,
isto é,
dP g
2 f F vm2
vm2 (4.11a)
dL g c gcd 2 g c L
ou
123
TEQ-169
dP 1 f F M t2
10 5
(4.11b)
dL 144 7,413 10 d
onde:
H l L 1 H L G (4.12)
T 80 F P 450 psia
80 460 450
TR 1,3868 PR 0,6725
389,3750 669,1250
3,53(0,6725) 0,274(0,6725) 2
Z 1 0,9057
10 0,9813(1,3868 ) 10 0,8157 (1,3868 )
d 1,995
2 2
a 0,0217 ft
2
4 12 4 12
T PSC 3 qg T 14,7 1
Bg Z ft / scf vG Z
P TSC a TSC P 86400
5,615 5,615
q 537
vsL 86400
86400
1,6077 ft / s
a 0,0217
qg T 14,7 1 268500 540 14,7 1
v sG Z 0,9057 4,3987 ft / s
a TSC P 86400 0,0217 520 450 86400
vm v sL v sG 1,6077 4,3987 6,0063 ft / s
L 0,8285(62,4)
N Lv 1,938vsL 4 1,938(1,6077)4 3,5698
L 30
L 0,8285(62,4)
N Gv 1,938v sG 4 1,938(4,3987)4 9,7671
L 30
125
TEQ-169
0,8285(62,4)
N d 10,1(1,995) 26,4515
30
1 1
N L 0,157 L 4 0,157(1,85)4 0,0085
L 3
L 0,8285(62,4)(30) 3
X 1 log N L 3
CN L 10Y
CN L 0,0020
0 ,1
N P
0 ,1
CN L 3,5698 450 0,0020
X 2 0,Lv575 0,0001
N Gv Pa Nd (9,8139) 0,575 14,7 26,4515
0,29598log( X 2 ) 6 0,0401log( X 2 ) 6
3 4
HL
0,3323
0, 38
N Gv N L0,38 9,8139(0,0085)
X3 0,0014
N d2,14 (26,4515) 2,14
Se X 3 0,01
Se X 3 0,01 então 1
1
H L 0,3323
M
N Re 1,6448 10 2 s H G1H
L L
d s L
126
TEQ-169
170246,63
N Re 1,6448 10 2 22630
1,995(1,85) 0,3323 (0,0114)10,3323
Correlação de Chen
1
fF 2
0,0066
d 1,1098 7,149 0,8981
4 log d 5,0452
log
3,7065 N Re 2,8257 N Re
28,96 g P
g 1,73
ZRT
0,3323(0,8285 62,4) 1 0,33231,73 18,341
dP 1 f F M t2 1 0,0066(170246,63) 2
18,314
dH 144 7,413 1010 d 5 144 7,413 1010 (1,995 / 12) 5 18,341
0,1351
A Figura 4.5 ilustra como uma tubulação horizontal pode ser subdividida em
diversos trechos. De forma análoga, uma tubulação vertical pode ser duvidida mas
a nomenclatura muda de L para H.
127
TEQ-169
O procedimento é similar ao mostrado anteriormente.
q g C PR2 Pwf2 n
(4.1)
g (cp) 0,01
L (ft) 1000
Twf (F) 180
C (Mscf/d-psi2n) 0,01
n 0,8
Cd 0,9
129
TEQ-169
Dchk (16 / 64)
0,1250
Dlin 2
1, 3 /(1, 31)
P2 2
0,5457
P1 crit 1,3 1
d i5
1/ n
qg 2
Z 2T 2
6,67 10 exps 1
fqSC
P
R
2
4
C d i5
p wh
exps
é estimado um valor de qSC e determinado Pwh (iterativamente).
AOF
q qi
10
191
PwhCPR 2
149,8 psia
16 1, 31
1 1,3
0,5457 0,5457
2
976,38 0,9 1, 3 1, 3
64 chk 0,71(580) 1,3 1
1 / 0 ,8
191
Pwf 2000 1943 psia
0,01
1 / 0 ,8
191 (0,0174)(191) 2 (0,8272) 2 (610) 2
2000
2
6,67 10 4 exp0,5206 1
0,01 2 5i
p wh
exp0,5206
p wh 1527,4 psia
131
TEQ-169
1530 1325 1198,2
1721 1285 1347,7
19313 1246 1497,8
A saída do nó (ou seja, o TPR) pode ser descrita por um modelo diferente. O mais
simples modelo seria Poettman & Carpenter definido por:
k L
Pwf Pwh (4.6)
144
132
TEQ-169
k L
q IP PR Pwh (4.7)
144
que define o influxo para o nó de cabeça de poço (WPR). Para o CPR pode se
utilizar a equação:
CR m q
Pwh (4.15)
Sn
O ponto de operação pode ser determinado resolvendo:
CR m q k L
q IP PR
S n
144
Exemplo 4.5
Para os dados a seguir, prever o ponto de operação:
Pressão de reservatório (Psia) 6000
Diâmetro de tubo (pol) 3,50
Diâmetro do choke (1/64, pol) 64
Produtividade acima de Pb (STB/d-psi) 1,0
GLR produção (scf/STB) 1000
fw 0,25
API 30
g 0,65
w 1,0
Bw (bbl/STB) 1
L (ft) 12000
Twf (F) 150
C 10
m 0,546
n 1,89
133
TEQ-169
Solução Exemplo 4.5
Se o reservatório está abaixo do ponto de bolha, a equação de Vogel fornece:
q
Pwf 0,125PR 81 80 1 (4.10b)
q max
14,7 T Z
V 5,615Bo WOR Bw GOR RS
P 520 1
135
TEQ-169
Boca Fundo
TR 1,4975 1,6312
PR 4,4716 8,0488
Z 0,7935 1,1166
Boca Fundo
Rs (scf/STB) 677,0231 1206,08
Bo (bbl/STB) 1,2916 1,5861
V (ft3) 11,8722 11,2317
lb/ft3 41,2671 43,6206
83,3895 12000
600 6000 Pwh 42,4438
42,4438 144
136
TEQ-169
Figura 4.7 – Ponto de operação, solução do Exemplo 4.5
137
TEQ-169
(bottom-hole) de poços de petróleo com uma precisão razoável. O modelo
proposto não requer cálculos detalhados, apenas o uso de gráficos de curvas de
gradiente de pressão.
Uma curva de gradiente é mostrada na Figura 4.8, válido por uma tubulação de
1,9 polegadas de diâmetro, e uma vazão de 600 bpd de petróleo. Numa GLR de
zero, o gradiente de pressão é uma linha reta, uma vez que existe apenas a
coluna hidrostática e perdas por atrito de uma fase
138
TEQ-169
Figura 4.8 – Curvas de gradiente de pressão (NIND, 1981)
139
TEQ-169
outros campos. Esta prática inevitavelmente introduz erros nos cálculos de queda
de pressão, mas a facilidade e o fundamento em que estão baseadas compensam
em parte esses erros. Vale ressaltar que a escala vertical representa a
profundidade relativa e não corresponde à profundidade real do poço. Portanto,
todos os cálculos devem ser iniciados a partir do eixo que representa a pressão
real de escoamento.
140
TEQ-169
a) b)
Figura 4.9 - Exemplo de cálculo de pressão disponível e requerida (PIC: ponto
inicial de cálculo) (ALVES, 2001)
141
TEQ-169
Figura 4.10 – Curva disponível em qualquer ponto do sistema (ALVES, 2001)
Exemplo 4.6
A vazão de produção de um poço é de 600 bpd, o diâmetro da tubulação é 1,9 pol,
a profundidade do poço é 7.250. Utilizando as curvas de gradiente de Gilbert
(Figura 4.4) determine:
a) a pressão de cabeça (wellhead), a pressão de fundo é 2000 psi e GLR = 400
scf/bbl
b) a pressão de fundo (bottom-hole), a pressão de cabeça é 725 psi e GLR = 1000
scf/bbl.
143
TEQ-169
Solução Exemplo 4.6
a) No gráfico, selecione a curva com o parâmetro GLR = 0,4 Mscf/bbl. Todos os
cálculos serão realizados sobre esta curva. A partir da pressão de fundo (2000 psi)
levante uma vertical até interceptar a curva selecionada. Na interseção trace uma
horizontal para determinar a profundidade relativa (~ 12000 ft). A partir desse
ponto desconte a profundidade do poço (7250 ft) até alcançar 4760 ft. Nesse
ponto trace uma horizontal até interceptar a curva de GLR selecionada. Na
interseção levante uma vertical e determine a pressão (~650 psi).
144
TEQ-169
b) No gráfico, selecione a curva com o parâmetro GLR = 1,0 Mscf/bbl. Todos os
cálculos serão realizados sobre esta curva. A partir da pressão de topo (725 psi)
desça uma vertical até interceptar a curva selecionada. Na interseção trace uma
horizontal para determinar a profundidade relativa (~ 5500 ft). A partir desse ponto
desconte a profundidade do poço (7250 ft) até alcançar 12750 ft. Nesse ponto
trace uma horizontal até interceptar a curva de GLR selecionada. Na interseção
desça uma vertical e determine a pressão (~1925 psi).
145
TEQ-169
Exemplo 4.7
Um poço com 10000 ft de profundidade, diâmetro da tubulação de 2,875 pol, a
GLR é 1,0 Mcf/bbl. A pressão de topo é 300 psi. Utilizando as figuras em anexo,
determine a pressão de fundo para as vazões: 50, 100, 200, 400 e 600 bpd.
146
TEQ-169
Figura 4.13 - Curvas de gradiente de pressão, q = 50 STB/d (NIND, 1981)
147
TEQ-169
Figura 4.14 - Curvas de gradiente de pressão, q = 100 STB/d (NIND, 1981)
148
TEQ-169
Figura 4.15 - Curvas de gradiente de pressão, q = 200 STB/d (NIND, 1981)
149
TEQ-169
Figura 4.16 - Curvas de gradiente de pressão, q = 400 STB/d (NIND, 1981)
150
TEQ-169
Figura 4.17 - Curvas de gradiente de pressão, q = 600 STB/d (NIND, 1981)
151
TEQ-169
4.4 Problemas de produção com múltiplas soluções
P I PO 0 (4.16)
A Eq. (4.18) nem sempre tem uma solução única. A seguir serão
apresentadas algumas situações possíveis e discutir as complicações que podem
aparecer ao procurar as verdadeiras soluções de um sistema de produção de
petróleo.
Seja um sistema simples com uma pressão de cabeça especificado (fixo). Para
uma vazão de produção (q), pode se calcular a pressão de fundo de poço de
usando os cálculos de queda de pressão (curvas IPR e OPR). O primeiro cálculo
determina o perfil de pressão a partir da pressão do reservatório (PR) até a
pressão no fundo de poço (Pwf = PI). O segundo cálculo determina o perfil de
pressão a partir da pressão da superfície (Pwh, cabeça do poço) até o fundo de
poço (Pwf = PO). A relação entre PR, Pwf e q é a IPR. A relação entre Pwh, Pwf e q, é
a OPR.
Existem várias possibilidades quando representamos as curvas IPR e POR num
mesmo gráfico:
1. As duas curvas não têm cruzamentos. Neste caso, a equação governante
correspondente não tem soluções viáveis. Este é o caso quando a pressão no
reservatório é demasiado baixa para suportar a coluna de fluido na coluna de
tubulação.
2. As duas curvas têm um cruzamento original e a intersecção representa a vazão
de produção real do sistema.
3. As duas curvas têm dois cruzamentos. Sob certas condições, no fluxo
multifásico ascendente, para vazões baixas, a queda de pressão através da
coluna de produção diminui com o aumento das vazões. Além de um ponto crítico
acontece o contrário, isto é, a queda de pressão através da coluna de produção
aumenta com o aumento das vazões.
Consequentemente, Pwf primeiro diminui, em seguida aumenta à medida que a
vazão aumenta. Como resultado as curvas IPR e OPR podem ter dois
cruzamentos (Figura 4.18). No entanto, a região em que Pwf diminui com o
aumento da vazão é instável e pode causar um fluxo intermitente (LEA e TIGHE,
152
TEQ-169
1983). Portanto, o segundo cruzamento representa a solução estável, enquanto o
primeiro cruzamento não.
Figura 4.18 - Problema com múltiplas soluções (Adaptado de LEA e TIGHE, 1983)
153
TEQ-169
• A Eq. (4.16) é formulada com o pressuposto que os fluidos escoam sempre em
forma ascendente em direção à árvore de produção, que não necessariamente é
verdade para uma determinada configuração do sistema de produção. O método
de Newton-Raphson pode não convergir, não importa se o problema tem soluções
viáveis ou não. Por estes motivos, é difícil de avaliar a viabilidade do problema
quando o método de Newton-Raphson não resolve o problema. Uma abordagem
possível para resolver este problema é iniciar o método de Newton-Raphson de
múltiplos pontos de partida. Se todas as rodadas não conseguem obter uma
solução viável, existe uma grande possibilidade que o problema seja inviável. Em
tais casos, a configuração do sistema de produção pode ser ajustada e o processo
de solução reiniciado.
2. Como determinar se uma solução viável é estável? Para poços que fluem
naturalmente (surgente), o fluxo é estável se a curva OPR tem uma inclinação
positiva (LEA e TIGHE, 1983). Portanto, a desigualdade a seguir for utilizada para
determinar se uma solução de Eq. (4.17) é estável:
dP O
0 (4.17)
dq
A solução é estável se ela satisfaz a desigualdade dada pela Eq. (4.17); caso
contrário ela não é estável. Para poços com gas-lift, a estabilidade do fluxo
depende de vários fatores, e existem diversos critérios para determinar se o fluxo
é estável (FITREMANN E VEDRINES, 1985; ASHEIM, 1988).
3. Para uma dada configuração do sistema de produção, é possível o problema ter
apenas soluções viáveis, mas não estáveis? É possível que o problema de ter
várias soluções estáveis? Se as respostas a estas perguntas são afirmativas,
como pode se identificar e lidar com esses cenários na simulação e otimização?
Até à data, a literatura disponível não oferece uma solução completa e sistemática
para essas perguntas.
154
TEQ-169
5. Escoamento multifásico em tubos horizontais
P m vm2 f tp m vm
2
(5.2)
L t 2 g c L 2gc d
155
TEQ-169
horizontal, os autores propuseram 4 padrões de escoamento e definiram as
equações a seguir:
P P
L (5.3)
L t L L
ou
P P
G (5.4)
L t L G
e
P LL PL
X (5.5)
P LG PG
onde:
P
= gradiente de pressão considerando apenas líquido na tubulação
L L
P
= gradiente de pressão considerando apenas gas na tubulação
L G
P
= gradiente total de pressão
L t
As variáveis L e G são parâmetros que são função da variável adimensional X,
que por sua vez depende da razão gás-óleo (GOR), a densidade e a viscosidade
do fluido além do diâmetro da tubulação.
P P
Lockhart e Martinelli determinaram as variáveis L L e L G considerando que
cada uma das fase ocupa toda a seção transversal e todo o volume da tubulação.
Procedimento de cálculo:
a. Calcular a queda de pressão admitindo que apenas líquido escoa na
tubulação.
f L q 2 L
P L 1,1476 10 5 (5.6)
d5
Para obter f, Lockhart e Martinelli usaram a equação de Weymouth
156
TEQ-169
0,032
f (5.7)
d 1/ 3
No entanto, f também pode ser obtido pelo diagrama de Moody ou qualquer
outra correlação.
b. Calcular a queda de pressão admitindo que apenas gás escoa na
tubulação.
T P 2 P22 d 5
q G 5,615 SC 1
1/ 2
(5.9)
PSC G T Z fL
157
TEQ-169
Com o valor de X e o padrão de escoamento determinado, usando a Figura
5.1 selecione o L e G correspondente.
f. Calcule a queda de pressão das duas fases com:
P 2 P
L (5.3)
L t L L
P 2 P
G (5.4)
L t L G
Exemplo 5.1
Calcule a pressão de saída para um fluido escoando numa tubulação horizontal
com d = 2 pol, L = 1500 ft, qw = 2000 STB/d, w = 1,07, GLR = 1000 scf/STB, G =
0,65, µL = 1,0 cP, µG = 0,015 cP, L = 66,7 dina/cm, Tav = 120 F, P1 = 850 psia .
Use o método de Lockhart e Martinelli.
158
TEQ-169
Solução Exemplo 5.1
Seguindo o procedimento se obtem:
a.
0,32
f 0,0254
(2)1 / 3
(0,0254)(2000) 2 (1500)(1,07)
PL 1,1476 10 5
58,4766 psia
(2) 5
b.
P2 850 58,4766 791,5234 psia P 820,7617 psia
3,521,5509 0,274(1,5509) 2
Z av 1 0,8929
10 0,9815 (1, 2234 ) 10 0,8157 (1, 2234 )
1/ 2
(850) 2
P2 (83400) 2 (0,65)(120 460)(0,8929)(0,0254)(1500) 825,7564
11
2,5343 10
( 2) 5
d.
Re G 0,02
(2000000)(0,65)
870092,81
(2)(0,015)
e. Da Tabela 5.1, o regime é turbulento-turbulento e da Figura 5.1.
L 3,5 , G 5,4
g.
159
TEQ-169
P 2 P
L (3,5) 58,4766 716,3386 psia
2
L t L L
P 2 P
G (5,4) 24,2436 706,9428 psia
2
L t L G
Procedimento de cálculo:
a. Com o valor de P1 conhecido e admitindo um P calcular P e obter R s , B o
e Z.
b. Calcular o número de Reynolds para o líquido.
c. Usando o número de Reynolds anterior obter o fator de fricção da Figura
5.2, corrigindo a eficiência da tubulação.
160
TEQ-169
d. Calcular a queda de pressão (psi/ft) admitindo que apenas líquido escoa na
tubulação.
P 7 f L q L
2
1,8371 10 (5.11)
L L d5
161
TEQ-169
Figura 5.2 – Gráfico para obtenção do fator de fricção (Baker) 2.135
i. Calcular com:
0,5
G L (5.16)
0,075 62,4
j. Calcular com:
1/ 3
73 62,4
2
L (5.17)
L L
G L
k. Calcular
GG
162
TEQ-169
GG G L
l. Com , e a Figura 5.3 obter o padrão de escoamento.
GG
f tp GG2 L
PT (ondulado) (5.21)
193,2d G
163
TEQ-169
A Equação (5.22) para diâmetros menores a 10 polegadas. Quando d for
maior que 10 polegadas, usar d = 10.
Para fluxo disperso ou névoa
X 0,1 Gtt e 0,16695LnX 1,01569 (névoa) (5.24)
o. Calcule L.
P1 P2
L (5.29)
P
L T
Para todas as quedas de pressão (P), os valores de L são calculados
usando os passos a-m. Todos os L são somados até se obter o
comprimento total da tubulação.
Exemplo 5.2
Calcule a pressão de saída para um fluido escoando numa tubulação horizontal
com d = 4 pol, L = 3000 ft, qo = 2000 STB/d, GOR = 1000 scf/STB, G = 0,65, µL =
1,0 cP, µG = 0,02 cP, o = 30 dina/cm, Tav = 120 F, P1 = 514,7 psia . Use o método
de Baker.
164
TEQ-169
PC 677 15(0,65) 37,5(0,65) 2 670,9063 psia
3,520,7374 0,274(0,7374) 2
Z av 1 0,9301
10 0,9815 (1, 2234 ) 10 0,8157 (1, 2234 )
29,96 G P
G 1,6088 lb / ft 3
ZRT
1, 2048
P
RS g 1,4 10 0,0125 API 0,00091T 116,9923 scf / STB
18,2
1, 2
g
0,5
Bo 0,9759 0,00012 RS
1,25T 1,0683 bbl / STB
o
T PSC
Bg Z 0,0308 ft 3 / scf
P TSC
b.
5,615(62,4) o (29,96 / 379,4) R S G
o 49,4529 lb / ft 3
5,615 (29,96 / 379,4) R S G / ga
q o Bo o
Re L 92,2 40169,15
d L
c. f = 0,0054. Da Figura 5.2 fator (90%) = 1,25
f m 0,0054(1,25) 0,00675
d.
P 7
0,00675(49,4529)(2000 1,0683) 2
1,8371 10 2,7342 10 4 psi / ft
L L (4) 5
e.
g.
165
TEQ-169
P 11 0,004375( 2000( 2000 116,9923)(0,0308)) (0,65)(0,9301)(580)
2
1,2552 10
L G (494,7)(4) 5
1,1901 10 4 psi / ft
h.
P L 2,7342 10 4
X 1,5158
P G 1,1901 10 4
i.
1,6088 49,4529
4,1231
0,075 62,4
j.
(4) 2
Ap 12,5661 pol 2
4
k.
1,6088(2000(2000 116,9923)(0,0308))144
GG 41818,9068 lb / h ft
(12,5661)24
GG 41818,9068
10142,7091
4,1231
l.
5,615(2000(1,0683))(49,4529)144
GL 283293,1846 lb / h ft
(12,5661)24
GG 283293,1846
68709,5999
4,1231
m.
1/ 3
73 49,4529
2
2,0839
30 62,4
n. ,
G L (283293,1846)(4,1231)(2,0839)
58,2043
GG 4181858,9068
Da Figura 5.3 o padrão de escoamento é névoa-anular.
166
TEQ-169
o. ,
Gtt (4,8 0,3125(4))1,5158(0,3430,021( 4)) 3,9538
p.
P 4 4
(3,9538)(1,1901 10 ) 4,7053 10 psi / ft
L T
q.
PT 4,7053 10 4 (3000) 1,4116 psi
L
514,7 474,7 85011,3479 ft
4,7053 10 4
30001,4116
P 0,0498 psi
85011,3479
5.3.1 Caso I
a. Com o valor de P1 conhecido e admitindo um P, que pode ser para a
tubulação toda ou uma parte, calcular P .
b. Obter R s , B o e Z .
PSC T
q G q L GOR R s Z (5.31)
P TSC
167
TEQ-169
0,0764 G R s
62,4 L
5,615
L (5.32)
Bo
28,96 P M G PSC
G (5.33)
Z RT
L q L G qG
mT (5.34)
86400
f.Calcular o fluxo mássico Gm em lb/s-ft2:
144mT
Gm (5.35)
Ap
168
TEQ-169
onde d é dado em pol.
m. Calcular o gradiente total de pressão:
P
P L f
(5.42)
L T P
1
L acc
n. Calcular a queda total de pressão:
P
P L (5.43)
L T
o. Se a queda total de pressão é igual à estimativa inicial do passo a
continue o incremento no comprimento da tubulação, senão usando o
novo valor de P calculado volte ao passo a.
Exemplo 5.3
Calcule a pressão de saída para um fluido escoando numa tubulação horizontal
com d = 4 pol, L = 3000 ft, qo = 2000 STB/d, GOR = 1000 scf/STB, G = 0,65, µL =
1,0 cP, µG = 0,02 cP, o = 30 dina/cm, Tav = 120 F, P1 = 514,7 psia . Use o método
de Dukler I.
b.
TC 168 325(0,65) 12,5(0,65) 2 373,9688 R
PC 677 15(0,65) 37,5(0,65) 2 670,9063 psia
3,520,7374 0,274(0,7374) 2
Z av 1 0,9301
10 0,9815 (1, 2234 ) 10 0,8157 (1, 2234 )
169
TEQ-169
29,96 G P
G 1,6088 lb / ft 3
ZRT
1, 2048
P
RS g 1,4 10 0,0125 API 0,00091T 116,9923 scf / STB
18,2
1, 2
g
0,5
Bo 0,9759 0,00012 RS 1,25T 460 1,0683 bbl / STB
o
T PSC
Bg Z 0,0308 ft 3 / scf
P TSC
c.
q L 5,615q L Bo 5,615(2000)(1,3576) 11997,53674 ft 3 /d
qG 20001000 116,9923(0,9301)(
14,7 580
)( ) 54441,42452 ft 3 /d
494,7 520
d.
qL
L 0,1806
q L qG
e.
0,0764 G Rs
62,4 L
5,615
L 49,4529 lb / ft 3
Bo
28,96 P M G PSC
G 1,6088 lb / ft 3
Z RT
L q L G qG
mT 7,7627 lb/s
86400
f.
(4) 2
Ap 12,5661 pol 2
4
144(7,7627)
Gm 88,9564 lb / ft s 2
12,5661
g.
170
TEQ-169
n L G 1 10,0950 lb/ft 3
h.
n L G 1 0,1970 cP
i.
N Re T
1488(7,7627)
224001,5506
(4)
(0,1970)
(4) (12)
j.
0,125
f T 0,00140 0,0038
224001,55060,32
k.
2
P 1 2(0,0038)(88,9564)
0,0039 psi/ft
L f 144 32,2(10,0950) (4)
12
l.
P 20736(16) wT wG P
0,0404 ft/s2
L acc g c G d P1 P2
2 4
L
514,7 474,7 9891,6186 ft
0,0040
30001,4116
P 0,0498 psi
85011,3479
171
TEQ-169
5.3.2 Caso II
a. Com o valor de P1 conhecido e admitindo um P, que pode ser para a
tubulação toda ou uma parte, calcular P .
b. Obter R s , B o e Z .
PSC T
q G q L GOR R s Z (5.31)
P TSC
2 1 2
m L G (5.45)
1 H
HL L
k. Calcular o número de Reynolds duas fases sem escorregamento:
172
TEQ-169
dv m m
N Re T
(5.46)
12 6,72 10 4 m
onde d é dado em pol.
l. Com , (NRe)T e a Figura 5.4 obter HL.
m. Se a diferença entre HL estimado e HL calculado for maior que 5% , use o
valor de HL calculado e repita os passos j – m.
n. Calcule fo com:
0,125
f o 0,00140 (5.47)
N Re T0,32
o. Da Figura 4.5 obtenha o valor de fT/fo.
p. Determine o valor de fT.
f
f T f o T (5.48)
fo
p. Calcular a parcela de gradiente de pressão por fricção:
2 f T Lv m2 m
P f (5.46)
12 g c d
173
TEQ-169
Figura 5.4 – Correlação de holdup com escorregamento (Dukler)
174
TEQ-169
Figura 5.5 – Fator de fricção de duas fases (Dukler)
Procedimento de cálculo:
a. Com o valor de P1 conhecido e admitindo um P calcular P2 .
175
TEQ-169
d. Para obter o holdup de líquido é necessário calcular, para as duas
condições de P:
N Lv 0,575
0 , 05 0 ,1
P NL
(5.50)
N Gv N d0,0277 Pb N LB
onde :
0, 25
N Lv 1,938v sL L (5.51)
0 , 25
N Gv 1,938v sG L (5.52)
120,872d L
0, 25
Nd (5.53)
12
0 , 25
1
N L 0,15726 L
(5.54)
L
3
N LB 0,00226 (5.55)
Vale ressaltar que a velocidade superficial do gás deve ser corrigida devido
à presença de gás dissolvido.
e. Para as duas condições de P, e da Figura 5.6, obter HL1 e HL2.
f. Calcular vL1, vL2, vL, vG1, vG2, vG.
g. Obter da Figura 5.7 o fator de perda de energia usando
1, 25
dB GT d
GR 0, 5
(5.56)
d 12 6,72 10 4 G
mG
GR (5.57)
wm
mL
LR (5.58)
mm
144 m m
GT (5.59)
Ap
176
TEQ-169
i. Calcular x com:
2g c d m L mG m L v L2 mG vG2
x 144 P (5.60)
12mT v m2 f
L G 2g c
j. Com P2 e x2, estimar um valor para P3 e repetir os passos a – j. Continuar
os cálculos até atingir o comprimento da tubulação, L.
177
TEQ-169
Figura 5.7 - Correlação do fator de perda de energia (Eaton)
178
TEQ-169
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