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DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA
METODOLOGIA DO ENSINO DE FILOSOFIA
Prof. Marcos von Zuben
1) Objetivos.
Obs. É evidente que esses tipos de objetivos se combinam em toda aula de filosofia, mas é
importante que sejam explicitados em um plano de aula para que a sua ênfase fique mais
assegurada.
2) Conteúdos filosóficos.
Explicitar o (s) conteúdo (s) que serão objeto privilegiado de reflexão. Exemplo: conceito
de filosofia, de alienação, de revolução, ética aristotélica, contratualismo político, livre-
arbítrio em Santo Agostinho, etc.
4) Metodologia:
Segundo: a abordagem que o professor pretende dar ao tema proposto. Aqui, o professor
estabelece sua abordagem principalmente a partir da sua própria reflexão sobre o tema, o
que demanda o estabelecimento de um plano de discussão que consiste nas perguntas que
ele considera importantes para o direcionamento das investigações sobre o tema. È
recomendável que o professor relacione previamente essas perguntas, para que elas possam
ser apresentadas nos momentos oportunos durante a aula, seja quando ele expõe o tema aos
alunos, seja utilizando-as para por em questão as falas dos alunos sobre o tema,
contribuindo para que eles aprofundem suas reflexões e para que a aula não se converta em
uma simples coleção de falas e posicionamentos dispersos e desarticulados dos alunos.
5) Avaliação.
É recomendável que se faça uma rápida avaliação com os alunos sobre a aula realizada.
Aqui não se trata necessariamente de uma avaliação visando notas, mas verificar qual foi a
percepção dos alunos sobre a qualidade da reflexão filosófica em sala, onde pode-se
inquirir os alunos sobre o aprofundamento dos conceitos filosóficos, o caráter crítico da
aula, a superação das concepções iniciais, o grau de envolvimento com o tema, a
importância daquele tema para a vida, etc.
Também pode-se indicar aqui eventuais atividades avaliativas a serem feitas posteriormente
pelos estudantes.
6) Materiais.
Listar os materiais que serão utilizados na aula. Dentre os materiais de uma aula de
filosofia, o imprescindível é o próprio texto filosófico, os textos clássicos dos filósofos,
além de, se for o caso, algum texto secundário (comentários) ou livros didáticos; outros
textos não diretamente filosóficos, mas que possam contribuir para o início da reflexão:
filmes, desenhos, pinturas, poesias, músicas, teatro, etc.