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Vida:
Intrauterina Extrauterina
rompimento da membrana
amniótica.
OBS: Se uma gestante pratica manobras abortivas, vindo este a ser atendido
OBS: Se uma gestante pratica manobras abortivas, o feto nasce com vida,
processado, julgado, condenado, mas a pena aplicada a ele ficará suspensa até
que o outro cometa crime, e os dois sejam presos, ou que ocorra a prescrição
do crime. Se alguém quer matar um dos irmão xifópagos, quem mata, sabendo
que também matará o outro, o agente responderá por dois crimes de homicídio
Sujeitos do crime:
Trata-se de um crime comum, pois pode ser praticado por qualquer pessoa.
Crime material (são aqueles que pra se consumar tem que haver o resultado)
via de regra, deixa vestígio, devendo haver o exame de corpo de delito, pois
esse é indispensável)
agente.
crime) da qualificadora.
considerado.
vítima;
poderá ser uma causa de legítima defesa e não uma causa de diminuição da
pena.
Elementar x Circunstância:
Elementar são dados essenciais da figura típica, cuja ausência pode gerar uma
sabendo que a mulher está em estado puerperal, ajuda esta a matar o próprio
comunicam.
Ex: pai que contrata matador de aluguel para matar o estuprador de sua filha
Homicídio Qualificado:
Motivo torpe = é o motivo repugnante, aquele que causa desprezo, nojo, vil.
concreto.
Ex: veneno (só será qualificado se a vítima não souber que está sendo
envenenada).
normal.
OBS: A tortura do art. 121, §2º, III do CP (homicídio qualificado pela tortura.
tipificada no art. 1º, §3º da Lei 9455/97 (tortura qualificada pela morte. A
OBS: Vidro moído não configura veneno, pois só será considerado veneno
aquilo que age quimicamente com o organismo. O vidro moído poderá ser
realidade.
IV) à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso
a vítima por trás, sem que ela tenha nenhuma visualização do ataque que irá
de outro crime;
Fala-se em crime, se for uma contravenção penal não pode ser aplicado, tendo
Sempre que essa qualificadora for aplicada haverá um outro crime conexo,
vinculado ao homicídio.
OBS: Tem que ser outro crime. Se for o mesmo crime, poderá incorrer em
Art. 121, § 7º do CP. A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 (um terço) até
ou com deficiência;
desigualdades).
Autoridades ou agentes do art. 144 da CF: PF, PRF, PFF, Polícia Civil, Polícia
(sessenta) anos.
OBS: o agente deve socorrer, pois não tem como adivinhar que a pessoa iria
ou não sobreviver.
Aquele que se omite nesse caso, não incorrerá no crime do art. 135 do CP
(omissão de socorro), para que não haja dupla imputação de pena, evitando
prova contra si mesmo viola o direito de não constituir prova contra si mesmo.
Se a vítima recebe um tiro quando tinha 13 anos, mas só vem a falecer quando
majorante.
Perdão Judicial:
O perdão judicial não precisa ser aceito por quem está sendo perdoada.
Nenhum efeito criminal principal e nem secundário irá existir. Não há sansão
civil, nem penal. (Não diz que o agente é nem inocente e nem culpado).
Sim, é possível a depender do caso, mesmo porque o legislador não traz essa
previsão.
filho, de acordo com parcela da doutrina, o pai receberá perdão judicial. Logo,
doutrina entende que deve comprovar vínculo entre o(s) autor(es) e a(s)
vítima.
que o faça:
grave.
de resistência.
OBS: Como o tipo penal possui mais de um verbo é chamado de tipo misto
conduta.
apesar disso, trata-se de uma conduta ilícita (art. 146, §3º, II do CP).
Tipo objetivo:
II do CP. Se a vítima tiver 18 anos ou mais, responderá pelo art. 122, “caput”
responderá pelo art. 122, parágrafo único do CP, com a causa de aumento de
Consumação e tentativa:
Um agente induz a vítima a se suicidar e esta vem a falecer, reponde pelo art.
gravíssima, responde pelo art. 122 do CP – crime consumado, mas a pena será
Se um agente induz a vítima a se matar e esta nada sofre ou sofre uma lesão
ao crime consumado.
(COPIAR OS DESENHOS)
OBS: Se uma pessoa maior e capaz não quer transfusão de sangue, por ser
Homicídio Privilegiado:
o conflito aparente de normas, uma vez que a norma especial irá prevalecer
Elementos especializantes:
Sujeito ativo:
É crime próprio, uma vez que se exige uma qualidade específica, especial do
sujeito ativo.
Sujeito passivo:
passivo e ativo).
Elemento temporal:
responderá por infanticídio. Se não souber, responderá por outro crime que
não este.
Se o feto for expelido sem vida, mas a parturiente, achando que o feto
ineficácia do objeto.
Art. 61, II, “e” do CP - São circunstâncias que sempre agravam a pena, quando
(...)
OBS: A agravante do art. 61, II, “e” do CP, não irá incorrer, tendo em vista
que haveria “bis in idem”. O próprio artigo menciona que devem ser aplicado
no caso da parturiente.
Aborto ou abortamento:
Conceito:
No caso em que uma grávida de gêmeos, sabendo dessa condição, pratica uma
Espécies:
do CP);
125 do CP);
126 do CP).
OBS: Crime comum: não exige qualidade especial do agente, podendo ser
Crime próprio; exige-se qualidade especial do agente. Ex: peculato (art. 312).
Crime de mão própria: assim como o crime próprio, também exige qualidade
execução não pode ser delegada. Somente admite a participação, não cabe
grave; e são duplicadas, se, por qualquer dessas causas, lhe sobrevém a
morte. (só se aplica essa figura majorada aos artigos 125 e 126 do CP)
Esse resultado poderá ser uma lesão corporal de natureza grave ou se houver
morte.
Esse crime é preterdoloso, uma vez que esse resultado somente pode ser
somadas.
Contudo, a mulher vem a óbito. Nesse caso, o aborto será tentado e a título
1ª Posição: De acordo com Fernando Capez, o agente deve responder pelo art.
2ª Posição: Para Luiz Flávio Gomes, o agente deve responder pelo art. 126 do
agravada.
Requisitos:
Risco de morte da gestante;
majoritária, como o art. 128 especifica que somente o médico, esta não
resistência, a não fazer o que a lei permite, ou a fazer o que ela não manda:
(...)
Requisitos:
incapaz;
psíquicas.
Lesão corporal:
Bem jurídico:
tipicidade do fato.
corporal?
Autolesão;
Em regra, é uma conduta atípica. Exceções: arts. 171, §2º, V do CP e art. 184
do CPM.
Art. 171, §2º, V do CP. Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em
Cirurgia transexual:
O médico que realiza essa cirurgia não responde por crime de lesão. Há 3
teorias:
dever legal.
Essa é a mesma ideia das atividades desportivas, sendo que nesse caso será
Tentativa:
correspondente à violência.
Espécies:
Tem natureza residual, ou seja, só será lesão lese quando não for nem grave
e nem gravíssima.
Art. 88 da Lei 9099/95 – o crime de lesão corporal leve é de ação penal
especialidade.
mulher, deve-se aplicar o art. 41 da lei 11340/06, que afasta a incidência dos
Criança pode ser vítima de lesão corporal grave com a =incidência desse inciso.
dia. Esse exame tem que ser de diagnóstico, tem que atestar que com certeza
Se a vítima for modelo, poderá configurar esse crime. Logo, devemos analisar
caso a caso.
crime qualificado pelo resultado, esse resultado pode ser imputado ao agente
II - perigo de vida;
tentativa de homicídio.
Esse perigo de vida tem que ser um perigo grave, concreto e imediato.
Perigo concreto – deve ser comprovado por perícia médica, que pode ser
Perda dos dedos das mãos ou dos pés será considerado lesão de natureza
grave.
IV - aceleração de parto:
tentativa de aborto.
Para que o agente responda pelo resultado “aceleração de parto” este deve
genérica.
seus dedos ficam danificados e por esse motivo não pode mais tocar, sendo
comprovado que ele poderá exercer outro tipo de trabalho, não fica
II - enfermidade incurável;
mais danosas.
IV - deformidade permanente;
pode ser vista apenas na intimidade, não precisando ser visível fora da
intimidade.
V - aborto:
Ocorre quando o agente tem a intenção de lesionar alguém sabendo que esta
preterdoloso ou preterintencional.
O agente tinha o dolo de lesionar, mas acaba matando a vítima.
a um terço.
considerado.
vítima;
poderá ser uma causa de legítima defesa e não uma causa de diminuição da
pena.
detenção pela de multa, de duzentos mil réis a dois contos de réis: (aplica-se
9.099/95.
Aumento de pena
§ 7º. Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) se ocorrer qualquer das hipóteses
natureza declaratória)
(Violência Doméstica)
presente tem que ter ligação com a convivência anterior), ou, ainda,
de um a dois terços.
Art. 130 - Expor alguém, por meio de relações sexuais ou qualquer ato
libidinoso, a contágio de moléstia venérea, de que sabe ou deve saber que está
Classificação:
Sujeito ativo – trata-se de um crime próprio, pois exige uma qualidade desse
sujeito, qual seja, a infecção. Trata-se de um crime de mão própria, uma vez
que não pode ser delegado para outras pessoas. Trata-se de um delito cuja
impropriedade do meio.
Consumação e tentativa;
abstrato.
plurissubsistente.
Modalidade qualificada:
Art. 130, “caput” do CP. – mero exaurimento, respondendo o art. 130, caput.
Art. 130, §1º do CP. – se a lesão for leve haverá mero exaurimento,
respondendo o agente pelo crime de perigo (art. 130, §1º do CP). Deve-se
Ação Penal:
Se o agente sabe que está doente, ou deveria saber, mas quer estuprar a
exasperação da pena).
Se o agente sabe que está doente, ou deveria saber, mas quer estuprar a
pelo crime de estupro + art. 130, caput em concurso formal impróprio (há
estuprar).
OBS: AIDS
de transmissão por outros meios. Logo, responderá pelo art. 131, do CP.
Quando o artigo fala em doença venérea, temos uma norma penal em branco
Ministério da Saúde.
Perigo de contágio de moléstia grave
Art. 131 - Praticar, com o fim de transmitir a outrem moléstia grave de que
Esse delito não exige forma vinculada. Logo, ele pode ser praticado de forma
direta como de forma indireta (ex: seringas, desde que o agente seja
Nesse caso, de acordo com a doutrina, o agente deve responder pelo crime
Consumação:
formal).
Tentativa:
Esse crime pode ser unisistente (quando a conduta se dá por um único ato.
E se houver a transmissão?
Lesão leve – mero exaurimento, respondendo o agente pelo crime do art. 131,
pelo crime do art. 129, §§ 1º, 2º ou 3º, podendo inclusive responder por
homicídio se a intenção era matar e a doença era capaz de produzir este
resultado.
Ação penal:
Art. 132 do CP. Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente:
mais grave.
OBS: Se a vítima for pessoa idosa, não aplicar-se-á o art. 132 do CP, mas sim
da especialidade.
§ 2o Se resulta a morte:
Abandono de incapaz
Art. 133 - Abandonar pessoa que está sob seu cuidado, guarda, vigilância ou
resultantes do abandono:
Objeto Jurídico:
Sujeitos do crime:
Sujeito ativo:
É somente a pessoa que tem o dever de zelar pela vida, saúde e segurança da
pessoa incapaz.
Sujeito passivo:
Trata-se de um crime próprio, pois somente pode ser praticado por aquele
assistência. Esse abandono deve ser real, ou seja, separação física, ou seja, o
Consumação:
Tentativa:
A tentativa é possível.
Figuras qualificadas:
Ação Penal:
curador da vítima.
Se há relação de parentesco deve haver um juízo de reprovabilidade ainda
maior.
própria:
Sujeitos do crime:
incapaz, uma vez que não se pode falar em “ocultar desonra própria” se não
a) Sujeito ativo:
Mãe que concebeu o filho de maneira irregular, como também o pai adulterino.
b) Sujeito passivo:
A lei pressupõe que o nascimento da criança deve ter sido sigiloso, no sentido
Consumação:
Consuma-se no momento em que a vítima é submetida a situação de perigo
concreto.
Tentativa:
A tentativa é possível.
Figuras qualificadas:
§ 2º - Se resulta a morte:
uma vez que a pena máxima não supera dois anos. Logo, caso haja aumento de
Omissão de socorro
Consumação:
Tentativa:
Por se tratar de crime que pode ser fracionado, a tentativa é possível, mas
há divergência doutrinária.
Sujeitos do crime:
a) Sujeito ativo:
b) Sujeito passivo:
OBS:O hospital deve ser particular. Se público, haverá concussão (art. 316
CP).
OBS: O hospital deve necessariamente ser particular, pois o público já é
(homicídio – por haver omissão imprópria, por ser garante) uma vez que não
Ação Penal:
resulta a morte.
Maus-tratos
Art. 136 - Expor a perigo a vida ou a saúde de pessoa sob sua autoridade,
disciplina:
§ 2º - Se resulta a morte:
a) Sujeito ativo:
autor e vítima.
b) Sujeito passivo:
Consumação:
efetivo.
Figuras qualificadas:
Ação Penal:
CP)
menor de 14 anos.
custódia.
Tortura Maus-tratos
ou saúde da pessoa.
dano) perigo)
Rixa:
Conceito:
É uma luta tumultuosa e confusa que travam entre si, 3 ou mais pessoas.
Para que o crime se consuma deve haver no mínimo 3 pessoas, sendo um delito
Sujeitos do crime:
comento.
Consumação:
recíprocas.
Admite-se tentativa?
duas formas:
entende que haveria tentativa de rixa. Ex: três ou mais pessoas, acertam uma
rixa, mas que não se consuma por circunstâncias alheias as suas vontades.
Rixa não é um grupo determinado contra outro, mas cada um por si. Na briga
Se durante uma rixa, que ocasiona a morte, não for identificado quem
rixa qualificada e para quem ocasionou a morte responderá também pelo crime
pune-se quem mata outrem, havendo, portanto 2 atos. O que vale para
homicídio, vale também para a lesão, que pode ser grave ou gravíssima. À lesão
O resultado agravador pode ser tanto doloso como culposo. Não é crime,
Ação penal:
Conceito:
crime.
crime de calúnia, pois pra que isso ocorra o fato deve ser definido como crime.
Nesse caso, o fato continuará ofensivo a honra, mas não será calúnia, será
difamação.
Esse fato deve ser determinado e verossímil (no sentido de que o fato deve
credibilidade).
Objeto jurídico:
A lei penal tutela a honra objetiva, o que as pessoas acham de você, ou seja,
Sujeitos do crime:
Pode ser praticado por qualquer pessoa, logo, se trata de um crime comum.
Sujeito passivo:
pessoa jurídica.
De regra, a Pessoa jurídica não pode ser sujeito passivo do crime de calúnia.
danos causados.
entidade.
Art. 138, § 1º do CP. Na mesma pena incorre quem, sabendo falsa a imputação,
a propala ou divulga.
Divulgar = significa relatar por qualquer outro meio que não seja o verbal
“Sabendo falsa a divulgação” – trata-se de dolo direto, que é exigido pelo tipo
penal.
a dignidade do falecido.
Consumação:
ciência do fato.
Tentativa:
Ação penal:
Exceções:
reputação:
Conceito:
O fato não é criminoso e não precisa ser verdadeiro ou falso, basta que tenha
desfruta na sociedade.
Na calúnia o fato tem que ser criminoso e falso. Aqui o fato não precisa ser
Objeto jurídico:
coletividade.
Consumação:
vítima.
Tentativa:
Exceção da verdade:
funções.
imputação.
Excepcionalmente, entretanto, o legislador autorizou nos casos em que o
funções.
jurídica.
Ação Penal:
Exceções:
Governo estrangeiro, pois nesse caso, a ação penal será pública condicionada
Conceito:
a) a plenitude de defesa;
Objeto jurídico:
Tutela-se a hora subjetiva, isso é, o juízo que cada um tem faz de si mesmo.
Núcleo do tipo:
Consumação:
conhecimento da vítima.
Tentativa:
É possível, só podendo ocorrer em se tratando de crime plurissubsistente.
Ação Penal:
Art. 140, § 1º do CP. O juiz pode deixar de aplicar a pena: (perdão judicial)
Injúria Real:
Quando há apenas vias de fato, estas serão absolvidas pela injúria real.
ou portadora de deficiência:
Disposições comuns
estrangeiro;
O autor deve saber que trata-se de um idoso, caso contrário, não incorre
qualquer natureza.
Exclusão do crime
Parágrafo único - Nos casos dos ns. I e III, responde pela injúria ou pela
Retratação
Retratação é retirar o que foi dito, ou seja, desdizer-se, assumir que errou.
ofensa.
Natureza jurídica:
Alcance:
penal privada.
Forma:
Deve ser total (a retratação deve ser de tudo que se falou) e incondicional
da vítima.
Momento:
A retratação, para ser possível, deve ser realizada antes da sentença,
A sentença nos Tribunais é chamada de Acórdão (isso nos casos em que o réu
suspenso, volta a contar de onde parou) e nem interrompe (se voltar a correr,
Art. 145 do CP. Nos crimes previstos neste Capítulo somente se procede
mediante queixa, salvo quando, no caso do art. 140, § 2º, da violência resulta
lesão corporal.
violência resultar lesão corporal será ação penal pública. Se ocorrer vias de
Furto
repouso noturno.
veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o
exterior.
O patrimônio.
Sujeitos:
a) Sujeito ativo:
- Proprietário:
O Proprietário não responde por furto, tendo em vista no tipo falar em “coisa
alheia”.
comum).
Art. 345 do CP. Fazer justiça pelas próprias mãos, para satisfazer pretensão,
correspondente à violência.
mediante queixa.
Art. 346 do CP. Tirar, suprimir, destruir ou danificar coisa própria, que se
- Possuidor:
do objeto.
- Funcionário Público:
Pode responder pelo crime de furto, desde que não se valha este funcionário
público das facilidades que lhe proporciona suas funções oferece para
crime de furto.
não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que
b) Sujeito passivo:
crime.
Tipo objetivo:
O valor da coisa é dividido em dois:
Pressupostos:
de furto qualificado.
Consequência:
da lesão jurídica).
Não se aplica esse princípio ao crime de roubo, uma vez que trata-se este de
um crime complexo, uma vez que não se protege apenas o patrimônio, mas
pública?
pública.
peculato.
Coisa móvel:
É tudo que pode ser objeto de deslocamento, isto é, que pode ser deslocado
Coisa alheia:
Art. 169 do CP - Apropriar-se alguém de coisa alheia vinda ao seu poder por
Res nullius (coisa de ninguém/sem dono) - não pode ser objeto do crime de
Res derelictae (coisa abandonada) – não pode ser objeto do crime de furto.
Subtração de cadáver:
Furto famélico:
Furto de uso:
O furto de uso não está tipificado no Código Penal, mas no Código Penal
O agente responde pelo furto, caso a coisa não seja devolvida no mesmo local
Se o furto de uso foi pra cometer crime, não haverá furto de uso.
Roubo de uso??
Consumação e Tentativa:
da vítima.
do bem mediante emprego de violência ou grave ameaça, ainda que por breve
Teoria da Ablatio:
Teoria da Ilatio:
Exige-se para a consumação que a coisa seja levada até o local desejado pelo
ogente .
tentativa de furto. Se a vítima não tinha nada em nenhum dos bolsos, haverá
crime impossível.
Distinção:
Se o agente liga para outro e antes de praticar o crime combina deste guardar
favorecimento real.
não o criminoso), coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que
subtraída):
A segunda teoria diz que o que deveria ocorrer é que o agente responde pelos
furto.
no caso em que não houve uso desse cartão. Se o cartão for usado, havendo
OBS: Furto de folha de cheque, pela insignificância do valor pago por este,
de cheques, dado o seu inegável valor econômico, pode ser objeto do crime de
furto, embora haja casos em que a simples subtração de uma folha de cheque
nestes casos.
O STF, porém, ainda trabalha com duas posições, a saber: 1) em sendo a folha
de subtração de cheques.
interpretativo)
do repouso noturno.
base.
Furto privilegiado:
O agente deve ser primário (não ser reincidente) e somado a isso há o pequeno
um poder-dever.
ordem objetiva.
O objeto material do crime é tudo aquilo que faça funcionar outro aparelho
ou que tenha finalidade além da sua existência, desde que tenha valor
econômico.
Ex: energia elétrica, energia genética, energia atômica, gás e água encanada,
energia radioativa.
Energia elétrica:
Art. 155, § 3º. Equipara-se à coisa móvel a energia elétrica ou qualquer outra
OBS: Caso o agente, sem o consentimento da vítima coloca sua cadela para
cruzar com o seu cachorro de sangue puro, haverá aqui furto de energia
(retrodutora).
furto. Equiparar sinal de TV à cabo com furto de energia, seria uma analogia
Furto qualificado
crime é cometido:
a qualificadora.
Abuso de confiança = quem confia acaba por não vigiar o bem. Famulato é o
furto qualificado pelo abuso de confiança. Tem que haver a demonstração que
possibilitar a subtração.
Se o agente se dizendo querer fazer um test drive leva o carro e não volta
mais, por se entender que a posse é precária, por razão de política criminal e
por não haver animus definitivo na entrega, por parte da vítima, ao entregar
princípio segundo o qual um fato mais amplo e mais grave consome, isto é,
absorve, outros fatos menos amplos e graves, que funcionam como fase
Escalada = ter acesso ao local da subtração por uma via anormal e difícil.
abrir fechaduras.
OBS: Ligação direta não seria chave falsa, por não haver instrumento (gazua,
automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior.
no local da subtração.
§ 7º A pena é de reclusão de 4 (quatro) a 10 (dez) anos e multa, se a subtração
Roubo:
liberdade.
A grave ameaça é conhecida como a coação psicológica. Ela pode ser direta ou
indireta (se for idônea e causar medo à vítima pode ocorrer ainda que de
forma indireta.).
Sujeito passivo:
PATRIMONIAL.
O crime de roubo, por ser complexo, pode ter uma ou mais vítimas para um
Consumação:
Teoria da Amotio – basta a inversão da posse
Tipos de violência:
Própria:
É a violência física.
Imprópria:
Roubo próprio:
Roubo impróprio:
surpreendido pela vítima e, para se evadir do local, agride esta, mas não leva
Art. 157 do CP. Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante
OBS: Em tese, não cabe privilégio ao crime de roubo. Quando tem violência
Art. 157, § 2º do CP. A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) até metade:
tal circunstância.
valores. O proprietário não pode ser sujeito passivo, não pode ser vítima. O
agente tem que saber que a vítima está em serviço de transporte de valores
OBS: STF e doutrina entendem que a restrição deve ser aquela necessária
para garantir a execução do crime de roubo que está sendo praticado. Se for
além dessa garantia, haverá a privação, podendo incorrer no crime de cárcere
privado.
da vítima).
agente rouba uma pessoa e depois, vendo que há um cartão de crédito, passa
§ 2º-A. A pena aumenta-se de 2/3 (dois terços): (Incluído pela Lei nº 13.654,
de 2018)
STF entende que se a arma não for encontrada, cabe prova testemunhal para
perícia, devendo ser comprovado a sua potencialidade lesiva para que haja a
incidência da majorante.
OBS: Porte de arma de fogo e roubo majorado pelo uso da arma de fogo.
já tinha aquela arma antes da prática do crime de roubo, por exemplo, por se
explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum. (Incluído pela Lei
nº 13.654, de 2018)
e multa;
Não se trata de latrocínio, não sendo, portanto, crime hediondo, mas cabe
OBS: Não cabe aqui a grave ameaça. Se ao empregar grave ameaça uma pessoa
afetado.
OBS: Quando a vítima é colocada como escudo, tem-se entendido que mesmo
crime de latrocínio e o inciso I do §3º podem ser tanto a título de culpa como
a título de dolo.
OBS: Se uma pessoa mata outra e depois disso pega o seu relógio, haverá o
(doutrina descarta esse título e diz que o bem jurídico tutelado aqui é a
338 ao 359 do CP
359-H.
conduta do agente).
“A”, responderá pelo art. 312, peculato, na condição de partícipe. Se “B” não
pelo art. 168 do CP, ou seja, apropriação indébita. Deve ser sempre observado
o art. 30 do CP.
Crimes funcionais:
ou função pública.
pública quem tem um dever para com a administração pública – Ex: jurado,
são meros encargos públicos, não sendo, portanto funcionário público para
fins penais.
penais, uma vez ele irá exercer as mesmas funções do defensor público.
propriamente dito.
Administração Pública.
poder público.
Majoração da pena (de 1/3) para quem ocupa cargo em comissão, função de
3) Empresa Pública
4) Fundação instituída pelo poder público (espécie de autarquia)
PECULATO:
Há 6 tipos de peculato.
peculato desvio).
Sujeito ativo:
De acordo com o STJ, esse artigo é válido. De acordo com o STF esse artigo
OBS: Se o sujeito ativo for Prefeito Municipal. Para analisar se o sujeito irá
o Dec. Lei 201/67 (norma específica) e ver se a conduta desse agente está lá
especialidade).
Sujeito passivo:
1) Peculato apropriação:
327 do CP.
Bem móvel = para efeito do tipo, é a coisa que pode ser transportada de um
vista que a vítima primária, mesmo que o patrimônio seja do particular, será
a Administração Pública.
Abrange a detenção?
Há duas correntes:
a mera detenção.
sentido de que o legislador quando quer abranger a mera detenção, ele o faz
Art. 168 do CP. Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a
detenção:
apropriação, mas por peculato furto, uma vez que este não exige a posse.
Peculato desvio:
327 do CP.
Bem móvel = para efeito do tipo, é a coisa que pode ser transportada de um
vista que a vítima primária, mesmo que o patrimônio seja do particular, será
a Administração Pública.
Abrange a detenção?
Há duas correntes:
a mera detenção.
sentido de que o legislador quando quer abranger a mera detenção, ele o faz
Art. 168 do CP. Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a
detenção:
apropriação, mas por peculato furto, uma vez que este não exige a posse.
consumível. Ele irá incorrer no art. 1º, II do Decreto Lei 201/67. Ao prefeito
será sempre crime funcional do Decreto Lei 201/67 e não do art. 312 do CP.
Vale ressaltar que esse Decreto é aplicado apenas para os prefeitos, não
Consumação/Tentativa:
enriquecimento do agente.
Peculato furto:
Bem jurídico:
É a moralidade administrativa.
Sujeito Ativo:
Sujeito Passivo:
particular.
Conduta:
Art. 312, “caput” (peculato próprio, Art. 312, §1º (peculato impróprio ou
desvio)
coisa
agente, este responderá por peculato furto (art. 312, §1º do CP). Se essa
subtração não foi facilitada pela sua função de funcionário público, não
responderá por peculato furto, mas sim pelo crime de furto (art. 155 do CP).
Consumação:
Aplica-se aqui a teoria da “amotio”, que é aquela que dispensa a posse mansa
Peculato Culposo:
Bem jurídico:
É a moralidade administrativa.
Sujeito ativo:
Conduta:
Por isso, no caso em que o agente agindo com negligência, deixa a janela aberta
pelo crime praticado. Isso ocorre, por que não podemos falar em concurso de
Consumação/Tentativa:
FOTO
OBS: o §3º do art. 312, traz benefícios exclusivos do §2º. Logo, se aplica
julgado).
Peculato estelionato:
Bem jurídico:
É a moralidade administrativa.
Sujeito ativo:
Sujeito passivo:
secundariamente, o particular.
Conduta;
legítima. ilegítima
apropriar-se
espontâneo, pois se o
funcionário provocou
o erro, configura-se o
crime de estelionato.
não sendo o competente para tanto, não tem dolo na conduta, não incorrendo
definitivo.
Consumação:
Peculato Eletrônico:
Previsão legal:
Art. 313-A e B do CP.
competente:
administrado.
A conduta é de:
A conduta é de:
1) inserir ou facilitar a inserção
1) modificar ou alterar sistema
de dados falsos;
de informações ou programas
2) alterar ou excluir dados
de informática.
corretos.
O objeto material desse crime
O objeto material desse crime
será o programa de computador.
será os dados.
conduta para que haja a consumação conduta para que haja a consumação
do crime). do crime).
ideológica.
documento é falso.
Concussão:
Art. 316 do CP. Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda
indevida:
Bem jurídico:
vantagem indevida.
Quanto ao fiscal de renda, sua conduta também está tipificada no ar. 3º, II
OBS: Militar:
Sujeito passivo:
agente.
Verbos do tipo:
1) Exigir:
sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio
Médico que atende pelo SUS, é considerado funcionário público para fins
penais?
equiparação.
Se esse médico exige vantagem indevida, responde pelo art. 316 do CP. Se ele
Consumação e tentativa:
formal.
Sujeito ativo:
Quanto ao fiscal de renda, sua conduta também está tipificada no ar. 3º, II
OBS: Militar:
responderá pelo crime do art. 308 do CPM, em detrimento do art. 317 do CP,
passiva do art. 317 do CP, tendo em vista o art. 308 do CPM não trazer o
Sujeito passivo:
vítima secundária, que será o particular, desde que não pratique corrupção
ativa.
O crime de corrupção passiva não é crime de bilateralidade necessária, ou
vítima.
corrupção comum.
CÓDIGO ELEITORAL
Verbos do tipo:
1) Solicitar ou receber:
2) Para si ou para outrem:
Modalidades de corrupção:
Ex; delegado que solicita vantagem para não indiciar o agente que é culpado
Ex: delegado que solicita vantagem para não indiciar o agente que é inocente,
sendo que o delegado já não iria indiciá-lo por não ser ele o culpado, por
exemplo.
o comportamento.
ATÍPICO)
Consumação/Tentativa:
A tentativa é admitida.
Solicitar
1/3)
Aceitar promessa
funcional).
de outrem:
influência de outrem
Há interferência externa
espontâneo
Prevaricação Imprópria:
externo:
O bem jurídico protegido pela norma é a segurança interna dos presídios, bem
O sujeito ativo é o diretor e/ou agente público que tem o dever de vedar o
estes). O preso comete falta grave se estiver com o aparelho celular (art. 50,
VII da LEP). Qualquer outra pessoa que facilite esse acesso, responderá pelo
colocada em perigo.
pessoal. Já no art. 319-A o tipo penal só exige dolo, sem nenhuma finalidade
especial, já no art. 319-A, como não há uma finalidade especial, será chamada
de prevaricação imprópria.
omissão do dever.
aparelho não precisa chegar ao poder do preso, para que ocorra a consumação,
outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo,
Peculato culposo