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URBANIZAÇÃO PERIFÉRICA
RESUMO
Na cidade de Belo Horizonte existe uma situação desordenada e irregular com
a ocupação de 218 assentamentos (favelas, vilas e conjuntos habitacionais
populares; implantados desde 1993 pelo poder público), que são áreas que
ocupam 5% do território municipal.
1. INTRODUÇÃO
De acordo com o levantamento feito por técnicos da prefeitura, existem 2.761
edificações em situação de risco de deslizamento, sendo que 2.738 apresentam
alto risco e 23 um risco altíssimo. Essas áreas, são edificações que apresentam
risco de deslizamento.
2. REFERENCIAL TEORICO
Conforme Urbel (2011) 19% da população de Belo Horizonte está situada em
uma área de risco. Em 2011, foi finalizado uma atualização do diagnóstico da
situação de risco geológico das vilas, favelas e conjuntos habitacionais
populares de Belo Horizonte. Esse diagnóstico mapeou e criou limites em cada
região que apresentava situações instáveis. Desta forma foram feitas
classificações a avaliações do grau de risco (baixo, médio, alto e muito alto). Os
dados obtidos foram publicados na tabela abaixo:
Tabela 1: Nº de edificações em situação de risco alto, muito alto e médio por Regional - 2011
RISCO ALTO RISCO MUITO ALTO
Barreiro 416 02
Centro-Sul 638 --
Leste 351 03
Norte 256 --
Nordeste 362 03
Noroeste 78 --
Oeste 312 08
Pampulha 200 07
Venda Nova 117 --
TOTAL 2.738 23
3. LEVANTAMENTO DE DADOS
Imagem 2: Visão aérea disponibilizada pelo Google Maps ilustrando a localização da área que
será utilizada para transferência da população
Conforme imagem acima e Anexo I, II, III e IV, é viável e necessário que seja
feita a urbanização neste local. A área vazia possui cerca de vinte e oito mil
metros quadrados, sendo muito além do necessário, e podendo ser aproveitada
para criação de novos ambientes, que irão beneficiar todo o bairro explorado.
3.1 PROCESSOS
O último, e não menos importante, passo, é definir o que será moradia, o que
será lazer. É essencial criar espaço para que crianças consigam aproveitar e
adultos usufruir. Opções como pequenas praças, parques e até mesmo hortas
comunitárias são exemplos de como pode ser utilizada a área.
A opção de lazer mais evidente no bairro Serra Verde é o hipódromo, que não
atende a população, principalmente infantil de toda a região. A ideia é que, na
área que será desocupada, seja construída uma pequena praça, arborizada e
com opções de brinquedos fixos para as crianças que vivem nos arredores.
Na área em que será construído o condomínio, também pode ser projetada uma
pequena área para o lazer, completamente verde, com canteiros e projetos em
que a comunidade plante e futuramente possa servir de apoio para sua
alimentação, um estilo de horta comunitária.
Como a área em que será construída as novas edificações está vazia, não será
necessário remanejar os moradores enquanto ela ocorre, evitando qualquer
transtorno. Dessa forma, quando tudo estiver pronto, as pessoas poderão se
mudar de maneira definitiva e, em seguida, iniciar a obra da nova praça no local.
4. CONCLUSÃO
O custo das obras deve ser estudado, porém o custo benefício certamente será
vantajoso, uma vez que não haverá mais problemas com riscos em chuvas, por
exemplo.
ANEXOS
ANEXO I
ANEXO II
ANEXO III
ANEXO IV
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FERREIRA, João Sette Whitaker. São Paulo: o mito da cidade-global. São Paulo:
Fauusp, 2003.