You are on page 1of 3

Tradutor Desativar tradução instantânea

actitud nihilista. atitude niilista.

Un ulterior interrogante teológico se refiere al propósito que tendría Uma outra questão teológica refere-se ao propósito que Deus teria
Dios al crear el universo. Vimos que el fin interno del cosmos na criação do universo. Vimos que o fim interno do cosmos
subhumano puede verse en su mismo orden en cuanto es algo subumanos pode ser visto em sua própria ordem na medida em que
valioso. Pero el hecho de que el cosmos inanimado sirva a la vida, é algo valioso. Mas o fato de que o cosmos inanimados servir a vida
y que la biosfera sirva a la vida humana, puede hacernos pensar ea biosfera servir a vida humana, pode legitimamente fazer-nos
legítimamente que Dios ha ordenado el universo subhumano al pensar que Deus ordenou o homem subumanas universo, o que não
hombre, lo cual no excluye otras posibles finalidades. Es evidente exclui outras finalidades possíveis. É evidente que o universo é a
que el universo es la condición material que hace posible la vida condição material que torna a vida humana possível na terra. Este é,
humana en la tierra. Este es, por tanto, un aspecto teleológico portanto, um aspecto teleológico interno à ordem intracósmica. Isso
interno al orden intracósmico. No es esto antropocentrismo não é um antropocentrismo ingênuo.
ingenuo.
Podemos ir ainda mais longe, se atendermos à capacidade
Podemos ir aún más allá, si atendemos a la capacidad intelectual intelectual do homem de conhecer todas as coisas. Parece natural
del hombre de conocer todas las cosas. Parece natural pensar que pensar que as coisas não-cognitivas são ordenadas para serem
las cosas no cognoscentes se ordenen a ser conocidas y usadas conhecidas e usadas pelos sujeitos cognoscentes, e muito mais pelo
por los sujetos cognoscentes, y mucho más por el hombre en homem como uma criatura racional. Este propósito é extrínseco às
cuanto creatura racional. Esta finalidad es extrínseca a las cosas coisas naturais e não serve para conhecê-las em si, mas ao mesmo
naturales y no sirve para conocerlas en sí mismas, pero al mismo tempo é essencial e dá uma maior
tiempo resulta esencial y da un mayor significado para o mundo físico. Junto com outros fins possíveis,
sentido al mundo físico. Junto a otros posibles fines, en una numa perspectiva filosófica, podemos dizer que o universo, com sua
perspectiva filosófica puede decirse que el universo, con su orden e ordem e inteligibilidade, é definido pelo desígnio do Criador ao
inteligibilidad, se pone por designio del Creador al servicio del serviço do homem, para que contemplá-lo na sua verdade e bom
hombre, para que éste lo contemple en su verdad y su bien con com ciência e sabedoria, e para aperfeiçoá-lo tanto quanto possível
ciencia y sabiduría, y para que lo perfeccione en la medida de lo com a técnica. A contemplação sapiencial do universo, como
posible con la técnica. La contemplación sapiencial del universo, dissemos, leva o homem naturalmente
como dijimos, lleva al hombre naturalmente ao reconhecimento grato de Deus como Criador.
al reconocimiento agradecido de Dios como Creador.
Poderíamos também nos perguntar sobre o desígnio que Deus pode
Podríamos preguntarnos además por el designio que Dios puede ter ao criar um mundo evolucionário, tanto em seus aspectos
tener al crear un mundo evolutivo, tanto en sus aspectos perfeitos quanto em sua expiração. Se o cosmos está se movendo
perfectivos como en su caducidad. Si el cosmos está en marcha em direção ao futuro, a Divina Providência tem que ter algum
hacia el futuro, la Providencia Divina tiene que tener algún propósito em constituir um universo com essa característica. Não é
propósito al constituir un universo con esta característica. No es possível dar uma resposta exaustiva a esta pergunta, mas pelo
posible dar una respuesta exhaustiva a esta cuestión, pero al menos o homem pergunta razoavelmente o que vê-lo pessoalmente
menos el hombre se pregunta razonablemente qué tiene que ver él com o dom divino de um cosmos que podem ver e usar, até certo
personalmente con el don divino de un cosmos que puede ponto, e que por sua vez é contingente, transcende-o e escapa de
contemplar y usar, en alguna medida, y que a la vez es contingente, suas mãos. Essa questão torna-se especialmente aguda em vista da
le trasciende y se le escapa de las manos. Esta cuestión se hace finitude das coisas e da existência dos inúmeros males físicos e
especialmente aguda a la vista de la finitud de las cosas y de la morais no mundo.
existencia de los innumerables males físicos y morales en el
mundo. A resposta completa a esse problema dificilmente pode ser obtida se
o universo for considerado apenas à luz da filosofia. A fé teológica na
La respuesta cabal a este problema difícilmente puede obtenerse si revelação de Deus, por outro lado, coloca a criação como orientada
se considera el universo sólo a la luz de la filosofía. La fe teológica para a salvação humana. Deus não apenas cria o cosmo e o homem,
en la revelación de Dios, en cambio, sitúa a la creación como mas age com um plano redentor que é fruto de seu amor, para levá-
orientada a la salvación humana. Dios no sólo crea el cosmos y al lo à sua salvação pessoal de maneira radical. A finitude do mal e do
hombre, sino que actúa con un plan redentor que es fruto de su físico, enquanto coloca limitações dolorosas na existência temporal
amor, para llevarlo a su salvación personal de un modo radical. El humana, adquire um significado se o dinamismo atual do universo,
mal y la finitud física, si bien ponen limitaciones dolorosas a la além de sua autonomia física, for entendido como orientado para
existencia temporal humana, adquieren un sentido si el dinamismo algo maior que tem a ver com
actual del universo, más allá de su autonomía física, se comprende a plenitude humana em seu encontro e união com Deus e em
como orientado a algo más alto que tiene que ver con comunhão com um universo que ainda não atingiu sua consumação.
la plenitud humana en su encuentro y unión a Dios y en comunión
con un universo que no ha llegado todavía a su consumación. 6. Bibliografia ↑

6. Bibliografía ↑ Agazzi, Evandro e Alberto Cordero (eds.). 1991. Filosofia e a origem


e evolução do universo. Dordrecht: Kluwer Academic Pub.
Agazzi, Evandro y Alberto Cordero (eds.). 1991. Philosophy and the
Origin and Evolution of the Universe. Dordrecht: Kluwer Academic Arana, Juan. 2001. Matéria, universo, vida. Madri: Tecnos. Artigas,
Pub. Mariano. 1999. A mente do universo. Pamplona: Eunsa.
3736/5000 Avila-Reese, Vladimir. 2004. A história do universo. Em Velázquez
2004, 51-66.

Barr, Stephen. 2012. Cosmologia Moderna e Teologia Cristã. Em


Stump e Padgett 2012, 175-184. Barrow, John e Frank Tipler. 1987.
O Princípio Cosmológico Antrópico. Oxford: Clarendon Press.
Barrow, John. 2002. As Constantes da Natureza. Nova York: Livros
do Pantheon.

You might also like