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S\C

A palavra “protocolo” abrange um extenso leque de significados,


podendo variar desde um conjunto de formalidades públicas até os
critérios a serem cumpridos no detrimento de determinada
atividade, por exemplo:

“Quando se diz, independente da situação, que os envolvidos


deverão “seguir o protocolo”, significa que é obrigatório trilhar todos
os procedimentos previstos para completar determinado processo
ou atingir a finalidade pretendida.”
Fonte:www.significados.com.br
LASER
A palavra LASER vem do acrônimo em inglês Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation, o que
significa "amplificação da luz por emissão estimulada de radiação". O desenvolvimento da tecnologia dos
lasers foi possível através das pesquisas realizadas na área da física quântica, na qual foram delineados os
princípios que tornaram possível a ideia de utilizar moléculas e a radiação estimulada. Introduzido por
Einstein em 1905 usando a teoria de Planck (1900).
Em 1960 Maiman, utilizando teoria da emissão estimulada, desenvolveu a primeira fonte emissora de laser.

APPLICATIONS OF HIGH-INTENSITY LASERS IN DENTISTRY Jorge ACT* ; Cassoni A**; Rodrigues JA*** 2010

Os lasers são divididos em dois grupos: os lasers não cirúrgicos, utilizados para terapia de baixa
potência (LILT - Low-Intensity laser Therapy), e os lasers cirúrgicos de alta potência (HILT – High Intensity
Laser Therapy), e adicionalmente temos ainda lasers utilizados para terapia fotodinâmica e
diagnóstico fluorescência tecidual.
LASERS E PROTOCOLOS

TERAPÊUTICO-(Baixa Potência) Já existem vários estudos, porém a


literatura ainda é controversa e não totalmente elucidada demandando novas
pesquisas a fim de entender completamente os seus mecanismos e, assim usufruir de
todas as suas possíveis aplicabilidades na Odontologia. Prof. Carlos de Paula Eduardo.

CIRÚRGICO (Alta Potência)

TERAPIA FOTODINÂMICA – PDT


APLICAÇÕES CLÍNICAS DO LASER DE BAIXA POTÊNCIA

- Laser de baixa potência como modalidade terapêutica para


bioestimulação tecidual foi introduzida por Endre Mester – na
Hungria-1967 –
- Primeiro trabalho científico publicado -1970

- Nos últimos anos as pesquisas se concentram em seus


mecanismos de ação. O mais aceito – bioestimulação.
- A determinação de protocolos clínicos efetivos é o principal
objetivo das pesquisas clinicas.
Introduction, history of lasers and laser light production - S. Parker1 –
BRITISH DENTAL JOURNAL VOLUME 202 NO. 1 JAN 13 2007
APLICAÇÕES CLÍNICAS DO LASER DE BAIXA POTÊNCIA-(terapêutico)

Reparo de tecido mole: Aftas; Úlceras; Gengivite; pós-operatório,


Herpes simples e zoster, Estomatite, Queilite angular, Língua
geográfica,, lesões de tecido mole, Pré-anestésica.

Doenças Sistêmicas: Líquen Plano; Pênfigo; Lúpus Eritematoso;


Gengivite Hiperplásica.

Tecido Ósseo: Ortodontia; Periodontia; traumatismo


dentário; Implantodontia, Exodontia, bioestimulação óssea.

Tecido Nervoso: Nevralgias; Paralisias; Parestesias.

Reparação do Tecido Dental: Hipersensibilidade pós - raspagem


periodontal; Hipersensibilidade pós - clareamento; Amelogênese
Imperfeita.
O QUE DEVEMOS OBSERVAR ANTES DA IRRADIAÇÃO DO LASER?

1- No paciente :
- Idade – ex. no bebê a atividade metabólica é bastante alta quando comparada com a
de um adulto. Isso faz com que uma pequena dose de energia seja suficiente para
causar os efeitos esperados da fototerapia. No idoso o metabolismo está bastante lento
e as estruturas bem mais frágeis.
- Saúde Sistêmica – Pacientes debilitados e imunológicamente comprometidos estão mais
susceptíveis à radiação.

- Cor da pele - pele negra absorve mais energia na superfície, impedindo a penetração
da radiação.
- Diagnóstico e estágio da patologia- lesões agudas são mais receptíveis à radiação que
lesões crônicas . Lesões agudas menor dosimetria.
- Localização e profundidade da patologia – a irradiação incide diretamente nas lesões
superficiais, mas deve também atravessar vários tecidos para chegar ao tecido ósseo,
muscular e nervoso. Recomenda-se menor dosimetria na superfície e maiores nos alvos
mais profundos.
FONTE: Lasers em odontologia . Carlos de Paula Eduardo. Ed. Guanabara Koogan -2010
O QUE DEVEMOS OBSERVAR ANTES DA IRRADIAÇÃO DO LASER?

2- No Equipamento:
- Os equipamentos lasers de semicondutor de diodo que consistem em substância sólida,
apresentam algumas vantagens, quando comparados a outros tipos. São de dimensão menor,
estimulação direta pela corrente elétrica tanto o de alta quanto o e baixa potência.
- Dois comprimentos de onda no mesmo aparelho: emissão vermelha e infra – vermelha.

- O Diodo pode estar na peça de mão ou dentro do equipamento, nesse caso o laser é transmitido
por uma fibra ótica.

3- O Operador :
- Realizar uma anamnese completa e um diagnóstico correto da patologia a ser tratada.
- Saber indicar corretamente fototerapia com Laser em baixa intensidade e saber seu papel
coadjuvante no tratamento convencional.
- Possuir a habilidade de alterar o protocolo conforme a evolução clínica e as características do
paciente e da patologia.

- Conhecer as formas de irradiação e utilizando – as corretamente .*


FONTE: Lasers em odontologia . Carlos de Paula Eduardo. Ed. Guanabara Koogan -2010
Operador
*Modos de Irradiação: pode ser pontual ou varredura.
- **Pontual é o eleito em projetos de pesquisa, pois em uma área podemos
determinar quantos pontos foram irradiados e qual a energia entregue por
ponto em uma distância média entre eles. Muito usada em práticas clinicas
da Odontologia.

- Varredura geralmente utilizada em lesões superficiais e extensas. Nesses


casos como a irradiação é feita de forma manual, a energia entregue nas
diversas áreas da lesão podem não ser homogênea. Isso impede sua
utilização em protocolos de pesquisa.

FONTE: Lasers em odontologia . Carlos de Paula Eduardo. Ed. Guanabara Koogan -2010
** Pontual: quando optamos pela técnica pontual, podemos entregar uma mesma quantidade de
energia total de duas formas:

1- Densidade de energia menor com maior número de pontos. Nestes casos os pontos são aplicados
lado a lado. Forma melhor recebida pelo tecido quando irradiamos a pele.

2- Densidade de energia maior com o número de pontos . Neste modo de irradiação uma distância de
1 cm é mantida entre os pontos na maioria dos protocolos. Mais interessante quando buscamos efeitos
analgésicos ou desejamos atingir tecidos mais profundos.

EVOLUÇÃO CLÍNICA DO TRATAMENTO:

Devemos observar a evolução clínica do tratamento escolhido, para nos guiar em relação à
efetividade do protocolo de irradiação escolhido.
Ex. Cicatrização devemos observar a melhora a cada sessão.
Analgesia imediata, a melhora deve ser observada já na mesma sessão.
Recuperação de tecidos profundos, ex. parestesias e nevralgias, após 5 sessões já devemos observar
alguma melhora. Nestes casos a resposta clínica pode ser bastante variável de acordo com o
paciente e a patologia que está sendo tratada.
FONTE: Lasers em odontologia . Carlos de Paula Eduardo. Ed. Guanabara Koogan -2010
JANELA TERAPÊUTICA:
“ Quando escolhemos uma dose terapêutica para o nosso paciente, geralmente utilizamos uma
dose já testada, preconizada por trabalhos científicos ou sugerida pelo fabricantes dos
equipamentos. Estas doses, apesar de já testadas, encontram – se dentro de uma janela
terapêutica. A dose para o nosso paciente pode não ser exatamente esta, e simumadosemaior
ou menor.

FONTE: Lasers em odontologia . Carlos de Paula Eduardo. Ed. Guanabara Koogan -2010
FONTE: Lasers em odontologia . Carlos de Paula Eduardo. Ed. Guanabara Koogan -2010
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Americanas Mercado livre
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E-book

Mercado livre
Mercado livre americanas
americanas Capa Dura
Capa Dura E-book
E-book
O Laser DUO é portátil, leve Therapy Plus emite luz Therapy EC emite luz laser Therapy XT emite luz laser
e prático. Ele contém dois laser vermelha e vermelha e infravermelha vermelha e infravermelha
comprimentos de onda no infravermelha (250 para as finalidades anti- para as finalidades anti-
mesmo aparelho, Laser mW)para as finalidades inflamatórias, cicatrizantes inflamatórias, cicatrizantes
vermelho e Laser infra- anti-inflamatórias, e analgésicas. e analgésicas. Fonte DMC
vermelho. Fonte MMO cicatrizantes e - Utilização na técnica ILIB
analgésicas. Fonte DMC (Intravascular Laser
Irradiation of Blood). Fonte
DMC

ESCOLHENDO O APARELHO
PARÂMENTORS AJUSTÁVEIS : A VARIEDADE DE EFEITOS DEPENDERÁ !

- Comprimento de onda : Laser Vermelho – 630 a 685nm


- Laser Infra Vermelho – 790 a 904 nm (mesmo aparelho dois comprimentos
de onda.)
- Modo de emissão: Contínuo & Pulsado.
- Potência do Aparelho.
- Tempo de Irradiação.
- Fluência(J/cm2) : É a dose de energia necessária para produzir o efeito desejado . Varia segundo o
tecido, paciente e a lesão a ser tratada.

FONTE: Lasers em odontologia . Carlos de Paula Eduardo. Ed. Guanabara Koogan -2010
Reparo de tecido mole:
ÚLCERAS (AFTAS): Estomatite aftosa (também chamada de estomatite aftosa recorrente, aftas orais
recorrentes ou ulceração aftosa recorrente; "úlceras na boca") é uma condição comum caracterizada
pela formação repetida de úlceras bucais benignas e não contagiosas em indivíduos saudáveis. O termo
informal afta também é predominantemente usado.
Sua causa não é completamente compreendida, mas envolve uma resposta imune mediada por células
T e desencadeada por uma variedade de fatores que variam entre os indivíduos: podem incluir
deficiências nutricionais, trauma local, estresse, influências hormonais, alergias e predisposição genética,
dentre outros. Duração de 7 a 14 dias.(20% da população)- NEVILLE - 2016

TRATAMENTO: O tratamento normalmente é paliativo: uso Corticosteroides locais.


A medicamentação sistêmica é usada igualmente em casos severos.
Laserterapia: é a única terapia capaz de promover a analgesia imediata sem efeitos colaterais,
sendo um grande diferencial clínico para os dentistas e melhorar a percepção do paciente. Além disso,
quando laserterapia é executada neste momento.
O protocolo Laserterapia : Dor forte- irradiação diária de laser infravermelho (2,0 – 3.0 J por ponto) até a
remissão dos sintomas.
laserterapia também pode ser realizada para acelerar a cicatrização da úlcera/afta. O protocolo
laserterapia é a irradiação do laser vermelho diário (0.5-1.0 J por ponto) até a cicatrização completa da
lesão. Leila Soares Ferreira1 and Daiane Thais Meneguzzo2 1 Biodentistry Master Program, School of Dentistry, Ibirapuera University (UNIB), São Paulo, SP, Brazil 2 São Leopoldo Mandic
.

Fotos Suzana Moreira


FONTE: Lasers em odontologia . Carlos de Paula Eduardo. Ed. Guanabara Koogan -2010
Herpes é uma doença viral, causada pelo vírus herpes simples tipo 1 (HSV-1) e tipo 2 (HSV-2). HSV-
1 e HSV-2 diferem em seu local de infecção. Observado pela primeira vez e descrito pelo austríaco
o patologista Benjamin Lipschütz em 1921.
Enquanto o HSV-1 é responsável por infecções orofaciais, geralmente transmitidas através do beijo e
compartilhamento de objetos contaminados com saliva, o HSV-2 é mais provável de ser detectado
em interrupções da mucosa genital, principalmente transmitidos sexual ou perinatal.

Ambos são vírus de DNA de dupla cadeia tipo Herpes vírus hominis, da família Herspesviridae, que
também inclui varicela zoster, vírus Epstein-Barr, e citomegalovírus. Outros distúrbios, tais como
herpes ocular (ceratite), lesões herpéticas (na cutícula dos dedos ou unha), herpes neonatal,
encefalite por herpes, meningite Mollaret, e paralisia de Bell (paralisia facial) são todos causados
pelo HSV.

HSV entra no hospedeiro através de pele e superfícies mucosas, comumente o cavidade oral, trato
genital, e córnea do olho, por meio de contato direto com secreções infectadas, no entanto, a
maioria das infecções primárias são subclínicas.
FONTE: Lasers em odontologia . Carlos de Paula Eduardo. Ed. Guanabara Koogan -2010
Protocolos Clínicos Odontológicos: Uso do Laser de Baixa Intencidade.4ª Edição. Profa. Dra. Rosane F.Z. Lizarelli. 2003
Surgimento: As lesões primárias HSV-1 aparecem como vesículas na mucosa oral, muitas vezes
associada à dor e à febre.
Após a cicatrização das lesões, em torno de 1 – 2 semanas, o vírus é transportado para o gânglio
trigêmeo e permanece latente até a reativação.
A reativação ocorre quando há uma diminuição na resistência do sistema imunológico, como com a
doença, prolongada exposição à luz solar ou tempo frio, e mais comumente, períodos prolongados
ou agudos de estresse.
Tratamento convencional:
O tratamento mais comum para HSV-1 é baseado em compostos antivirais, como o aciclovir,
Valacyclovir, e famciclovir. Estes tratamentos convencionais devem ser considerados para efeitos
sintomáticos, mas não uma cura. Relatos mostram o surgimento de cepas de vírus resistentes à droga,
especialmente em pacientes com imunodeficiência.
Embora nenhuma vacina tenha ainda sido desenvolvida, alguns testes parecem promissores.

Tratamento com Laser:


A terapia deve ser escolhida de acordo com o estágio da lesão.
Quando a lesão está na fase vesícula, recomenda-se a irradiação HPL ou PDT. Lasers de alta potência
(HPLs) podem ser usados para promover a ruptura de e para drenar vesículas herpéticas. A hipótese é
que a irradiação HPL pode reduzir a quantidade de vírus de herpes presente no fluido, aumentando a
temperatura local e, consequentemente, diminuindo a frequência e a duração da infecção
Na fase da crosta, laserterapia no comprimento de onda vermelho pode ser usado, visando acelerar o
processo de cura. Um laser infravermelho também pode ser usado no estágio de crosta quando o
edema está presente, ou quando não há nenhum processo infeccioso. Vários protocolos de irradiação
são discutidos na literatura; no entanto, ainda não há consenso entre os autores.
Tratamento com Laser e Terapia Fotodinâmica:
Quando utilizados em conjunto com lasers de baixa potência (LPLs) e terapia fotodinâmica
(PDT), os resultados clínicos e resposta do paciente Parece ser ainda melhor.
A terapia fotodinâmica PDT é baseada na interação de um fotosensibilizador e luz no tecido
oxigenado. Danificar ou matar um sistema biológico por fotooxidação é conhecido como
"inactivação fotodinâmica", "efeito fotodinâmico", ou "terapia fotodinâmica". Vários estudos
relataram inativação de vírus por meio de PDT.

FASES DO HERPES LABIAL TIPO DE LASER


PRODRÔMICA – COCEIRA * LLLT-LASER DE BAIXA POTÊNCIA -VERMELHO
VESICULA ** HLLT- LASER DE ALTA POTÊNCIA- INFRA-VERMELHO/PDT

CROSTA*** LLLT-LASER DE BAIXA POTÊNCIA-VERMELHO


EDEMA/PREVENÇAO**** LLLT/HLLT- VERMELHO/ INFRA VERMELHO
PRODRÔMICA – COCEIRA *O tratamento é com laser de emissão vermelha (660 nm) e 100 mW de
potência. A energia entregue é de 5 J por ponto, tantos pontos quanto necessários e sessões com
intervalos de 24 horas (NÚÑEZ et al.2013). A forma de aplicação é pontual e em contato.

VESICULA ** Após drenar a vesícula aplicar azul de metileno a 0,01% durante 5min.
Irradiar com LLLT – Laser Vermelho – 5J/50seg. Quantos pontos forem necessários.

CROSTA*** Laser Vermelho – 3 a 4 J por ponto . Quantos pontos forem necessários.

EDEMA/PREVENÇAO****Laser Infravermelho -10 sessões – 2 a 3 vezes por semana. 2 a 3J por ponto.

Revista Científica do ITPAC, Araguaína, v.9, n.1,Pub.7,Fevereiro2016


O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia da fototerapia a laser na prevenção e
redução da severidade das manifestações labial do vírus herpes labial. Os 71 pacientes,
divididos em grupo experimental (n = 41) e grupo controle (n = 30) grupos foram
acompanhados por 16 meses.
Pacientes do grupo de controle foram tratados com aciclovir e pacientes no grupo
experimental foram submetidos a fototerapia laser (uma sessão por semana, 10
semanas): 780 nm, 60 MW, 3,0 j/cm2 ou 4,5 j/cm2 em saudável (sem infecção HSV-1) e
afetados (com Infecção HSV-1) .

Os pacientes do grupo experimental apresentaram uma diminuição significativa na


dimensão das lesões do herpes labial (p = 0.013) e edema inflamatório (p = 0.031). A
redução da dor
nível (p = 0.051) e recorrências mensais (p = 0.076) não atingiram significância estatística.
Este estudo representa uma indicação in vivo de que este tratamento deve ser
considerado como uma alternativa eficaz aos regimes terapêuticos para lesões de
herpes labial.
PÓS-OPERATÓRIO CIRÚRGICO
Laserterapia com laser de baixa intensidade no pós-operatório de cirurgias menores tem sido
utilizada para acelerar a cicatrização tecidual, reduzir o desconforto pós-operatório e o trismo.

Principais queixas – DOR – EDEMA – TRISMO. Podem durar até sete dias.

Além de todas as recomendações e medicamentos já conhecidos, a laserterapia de baixa intensidade


tem sido uma alternativa.

O Laser de baixa intensidade tem ação analgésica, reduz edema, acelera a cicatrização.
O alvéolo irradiado após extrações apresenta coagulação mais rápida, menor desconforto ao paciente
e cicatrização mais rápida.

A Fototerapia em baixa intensidade no pós-operatório cirúrgico pode ser então dividido em 4 etapas:

Cicatrização tecidual superficial


Tratamento de Edema
Tratamento do Trismo -
Bioestimulação Óssea
CICATRIZAÇÃO TECIDUAL SUPERFICIAL: Laser vermelho1 a 2 J Mucosa(ao longo da sutura)- Irradiações diárias.

EDEMA: Drenar a cadeia linfática, 1 ponto por Linfonodo. Laser Infra- vermelho. 1J/ ponto. 3 primeiros dias.
2 pontos por linfonodo, distante 1 a 1,5cm. Laser infra-vermelho.

TRISMO: Irradiações diárias de Laser Infra-vermelho, conforme a sintomatologia do paciente, sobre a ATM.

BIOESTIMULAÇÃO ÓSSEA. Busca a neoformação óssea, e as irradiações deverão ser realizadas após a
total cicatrização da mucosa que reveste a região. Isso porque os tecidos profundos requerem mais
energia e isso pode afetar a cicatrização dos tecidos. Devem ser realizadas a cada 48/48h ou 72/72h.

IV
V

Foto: Suzana Moreira


Laser Infra- vermelho: A ponta do equipamento deve ser
colocada sobre os linfonodos responsáveis pela
drenagem da região afetada, o mais perpendicular
possível. Uma dose de energia de aproximadamente 2 j,
dando uma fluência de aproximadamente 70 J/cm2, é
dada em cada ponto de aplicação. O número de
sessões dependerá da duração da inflamação, mas
geralmente usamos duas a seis sessões, com um
intervalo de 2 dias entre as sessões. A colocação do
laser deve sempre evitar a irradiação de regiões críticas,
tais como a glândula tireóide. Portanto, ao posicionar o
laser para irradiar os linfonodos submentais, por exemplo,
deve-se tomar cuidado para dirigir o feixe de laser para
cima, para a região sublingual, e nunca para baixo em
direção à glândula tireóide.

Fonte:Lasers in Dentistry: Guide for Clinical Practice, First Edition. Edited by Patrícia M. de Freitas and Alyne Simões. © © 2015 John Wiley & Sons, Inc. Published 2015 by John Wiley & Sons, Inc.
FONTE: Lasers em odontologia . Carlos de Paula Eduardo. Ed. Guanabara Koogan -2010
Trismo : pode ser Leve ou Moderado, a abertura bucal torna-se difícil ou impossível.
É uma situação transitória Pode ser devido a um ferimento da face, extração dental ou
mesmo amigdalectomia.

O reflexo não ultrapassa a zona dos músculos mastigatórios.


Também pode ser infeccioso, ou seja, resultante de parotidites, artrite aguda da(s) ATM(s),
estomatite, alveolite.

Algumas vezes, um trismo intenso pode ser confundido com otite.


O tratamento indicado é o relaxamento muscular, analgesia local e antibioticoterapia, se
houver infecção.

Sendo assim, a laserterapia de baixa intensidade pode ser utilizada .


TRISMO:

Estudo sobre 32 pacientes que foram submetidos a remoção cirúrgica de terceiros molares inferiores.
Estes foram alocados aleatoriamente para dois grupos, laserterapia e placebo.

Os pacientes do grupo laserterapia receberam 12 j (4 j/cm2) irradiação de laser de baixa potência para
o lado operatório a 1 cm do tecido alvo, e para o músculo masseter extra oral imediatamente após a
cirurgia. No grupo placebo, o laser foi inserido no lado operatório e foi aplicada ao músculo masseter
extraoral cada um por 1 min, mas a potência do laser não foi ativada.

A abertura interincisal e o inchaço facial foram avaliados nos dias 2 e 7 pós-operatórios.

Foi determinado que o trismo e o inchaço no grupo laserterapia foram significativamente inferiores ao
grupo placebo nos dias 2 e 7 do pós-operatório. Pode-se concluir que a laserterapia pode ser benéfica
para a redução do trismo pós-operatório e inchaço após a cirurgia de terceiro molar.

MUTAN HANDI ARAS, MARY ANN UEBERT, THE EFFECT OF LOW-LEVEL THERAPY ON TRISMUS AND FACIAL SWELLING FOLLOWING SURGICAL EXTRATION
OF A LOWER THIRD MOLAR PHOTOMEDICINE AND LASER SURGERY, VOLUME27,NUMBER 1,2009.
O lado tratado com laserterapia melhorou a dor e o trismo de forma significativa. Quanto
ao edema não houve diferença entre o lado tratado e o placebo.
Foi utilizado o laser de Arsênio de gálio com comprimento de onda de 904nm e uma
dosimetria de de 6J/cm² no pré e pós- operatório.

Revista Bahiana de Odontologia, Salvador, jan./jun. 2013; 4(1):37-45. http://www.bahiana.edu.br/revistas


CONCLUSÃO: Devido à existência de muitos estudos que afirmam ser o laser indicado para diminuir as
complicações pós-operatórias e a maioria deles não chegar a um acordo quanto ao comprimento de
onda e número de aplicações, há protocolos muito diversos o que torna difícil a comparação entre os
estudos. Dessa forma, é importante realizar novas investigações com o objetivo de uniformizar a dosimetria
utilizada e determinar a indicação correta da laserterapia de baixa intensidade.
Dor E DISFUNÇÃO DA ATM:

DTM (Disfunção Têmporo-Mandibular) é o conjunto de anormalidades responsáveis por


dores crônicas do tipo recorrente, não progressivas e associadas a um impacto leve,
moderado, na atividade social do paciente. A dor da DTM é músculo-esquelética, ou
seja: de origem muscular, articular ou mista. A designação DTM é genérica, e designa
vários subgrupos de dores músculoesqueléticas relacionadas à atividade mandibular,
portanto, a denominação (DTM) engloba as condições dolorosas crônicas decorrentes
dos músculos mastigatórios, das articulações temporomandibulares e das estruturas
associadas (McNEILL, 1993).
Estas desordens podem causar sofrimento a milhões de pessoas ao redor do mundo,
diminuindo a qualidade de vida e restringindo o convívio social.
Um dos sintomas mais comuns da DTM são as dores de cabeça muitos pacientes
apresentam este sintoma e não sabem que possa ser causado pela DTM.

Protocolos Clínicos Odontológicos: Uso do Laser de Baixa Intencidade.4ª Edição. Profa. Dra. Rosane F.Z. Lizarelli. 2003
Tratamentos de casos agudos: devem ser iniciados com doses mais altas, em cinco sessões semanais.
Com a melhora do caso, a dose pode ser diminuída e as sessões serem realizadas de duas a três vezes
por semana.
Em condições dolorosas severas, o laser pode ser aplicado 2 vezes por dia, com intervalo de 6 horas
entre as aplicações Geralmente, dez sessões são suficientes para o alívio da do.
Casos crônicos devem ser tratados com duas a três sessões semanais, com doses mais baixas, que
podem ser aumentadas em 20 a 25% por sessão.
Resultados pobres depois de 30 sessões, indicam que o tratamento deve ser paralisado por 1 a 2 meses.
Os resultados terapêuticos podem aparecer nesse intervalo.

Comprimentos de onda 780 ou 808nm (infravermelho) são os mais indicados nos pontos.

Em casos crônicos: ponta convencional, doses em torno de 35J/cm² ou 1,4J por ponto (70mW, 20
segundos), duas vezes por semana, em todos os quatro (4) pontos.
Em casos agudos: doses em torno de 100,0 J/ cm2 por ponto seguindo o protocolo sugerido pelo
Prof. Paul Bradley (LASERS – 2000)
Se o laser infravermelho 780nm for o escolhido, então os parâmetros de irradiação serão: ponta
convencional com dose em torno de 105,0J/ cm2 ou 4,2J por ponto (70mW, 60 segundos), nos pontos
gatilho três vezes por semana.
Considerando a musculatura associada a ATM, é indicado irradiar com laser de baixa intensidade sobre
os músculos Temporal, Masseter e Esternocleidoocciptomastoideo.
Envolver no tratamento um ortopedista Funcional/Reabilitador neuro-oclusal concomitantemente a
laserterapia.

Ação Terapêutica : Laser Infra- Vermelho -


Analgésica e Anti-inflamatória.
Dosimetria: 1,5 J em cada ponto 2,5J/cm2 no ponto
auricular.
Frequência: 1 a 2 sessões semanais

Foto. Carlos de Paula Eduardo

FONTE: Laserterapia Aplicada à Clínica Odontológica. Junior,A.B.; Santos A.E.G.; Bolonha, E.D.; Ladalardo, T.C.G.P. ed. Santos -2007
DTM - 4 A 5 pontos– 3J por ponto – 30s
TRISMO – 8 pontos no masseter –
3pontos no temporal-5 pontos no
pterigóideo medial.

Protocolos Clínicos Odontológicos: Uso do Laser de Baixa Intencidade.4ª Edição. Profa. Dra. Rosane F.Z. Lizarelli. 2003
GENGIVITE -é uma inflamação que ocorre na
gengiva, decorrente da falta de uma boa
higienização. Causada pela irritação
provocada pela placa bacteriana, sua
principal característica é a alteração da
coloração da gengiva. De um vermelho claro e
brilhoso, a gengiva adquire a coloração
avermelhada intensa e sem brilho. Outras
características são a sensibilidade mais intensa
na gengiva e o seu sangramento.

TRATAMENTO: Depois de orientações de


higiene bucal (escovação e fio dental)
1- sessão-Aplicar PDT – azul de metileno a
0,01% por 5min, aplicar Laser vermelho 3J
por ponto.
2- sessão – raspagem, profilaxia, aplicação
de flúor. Solução de clorexidine a 0,12%.
Rev. Odontol. Univ. Cid. São Paulo 2012; 24(1): 35-41, jan-abr

TERAPIA FOTODINÂMICA COMO COADJUVANTE AO TRATAMENTO NÃO CIRÚRGICO DA PERIODONTITE


CRÔNICA: COMPARAÇÃO CLÍNICA ENTRE DOIS MÉTODOS. ESTUDO PILOTO. PHOTODYNAMIC THERAPY AS AN
ADJUNCT TO NON-SURGICAL TREATMENT OF CHRONIC PERIODONTITIS: CLINICAL COMPARISON BETWEEN
TWO METHODS. A PILOT STUDY.
Claudia Monteiro Orellana;Verônica Franco de Carvalho;Vanessa Euzebio Tubero Alves; Claudio Mendes Pannut; Marina
Clemente Conde; Giorgio De Micheli.

O objetivo deste estudo piloto é realizar uma análise clínica comparativa dos efeitos da PDT
proporcionados pelo uso de dois aparelhos de laser de baixa potência com dois métodos
diferentes de irradiação, como coadjuvantes ao tratamento periodontal.
que foram divididos em dois grupos de acordo com a maneira de entrega do laser: Grupo A
(intrasulcular) e Grupo B (transgengival).
Neste estudo piloto, o emprego de diferentes métodos de irradiação do laser na PDT em bolsas
periodontais não demonstrou diferenças significativas em relação aos parâmetros clínicos
avaliados
A queilite angular:
é um processo inflamatório localizado no ângulo da boca, uni ou
bilateral, caracterizado por discreto edema, eritema, descamação,
erosão e fissuras.
Etiologia: Um ou mais fatores.
agentes infecciosos (estreptococos, estafilococos e Candida albicans);

doenças dermatológicas: (dermatite atópica, envolvendo a face, e


dermatite seborreica); deficiência nutricional (riboflavina, fosfato e
ferro);

imunodeficiência (HIV, diabetes mellitus, câncer e transplante);

hipersalivação com queda do lábio superior sobre o inferior na altura


do ângulo da boca, como ocorre no processo normal de
envelhecimento.
TRATAMENTO: Exame clínico detalhado para identificar alteração oclusal e outros sinais
de alteração nutricional ou imunológica.

A localização dessa lesão (comissura labial) facilita a infecção secundária, portanto é


importante orientar o paciente quanto a higienização local.
Laserterapia: Lesão não infectada:
- comprimento de onda vermelho (660nm); aplicação pontual.
- dose em torno de 10,0J/cm2 ou 0,4J (40mW e 10 segundos) a 20,0J/cm2 ou
0,8J (40mW e 20 segundos) por ponto.
- irradiação de um ponto central e quatro pontos periféricos.
Lesão infectada:
- comprimento de onda infravermelho (780nm), aplicação pontual.
- dose em torno de 10,0J/cm2 ou 0,4J (40mW, 10 segundos) por ponto,
aplicar quatro pontos periféricos.
Drenagem linfática: pontua: linfonodos submandibulares e cervicais.
infravermelho (780nm), ponta convencional, dose em torno de
70,0J/cm2 ou 2,8J (70mW, 40 segundos) por ponto.
Protocolos Clínicos Odontológicos: Uso do Laser de Baixa Intencidade.4ª Edição. Profa. Dra. Rosane F.Z. Lizarelli. 2003
Língua geográfica: (eritema migratório ou glossite migratória benigna)

O eritema migratório é uma condição benigna comum que afeta principalmente a


língua. Manifesta-se principalmente nos dois terços anteriores da superfície dorsal da
língua.

As lesões podem ser assintomáticas ou provocar sensação de ardor e sensibilidade a


alimentos quentes ou picantes.

Devido ao desconforto que promove no paciente a sensação de ardor, que advém da atrofia das
papilas filiformes e manutenção das fungiformes gerando máculas avermelhadas com bordas
bem definidas e esbranquiçadas.

Patologia Oral e Maxilofacial – 28 jun 2016 Rio de Janeiro- Brad Neville


LASERTERAPIA:O laser de baixa intensidade
contribui para aliviar a dor localizada, porém é
importante orientar ao paciente para manter
uma alimentação mais leve.
O laser infravermelho é o mais indicado e a
dose alta para gerar o efeito analgésico local
Doses em torno de 35,0J/cm2 ou 1,4J (780nm,
70mW e 20 segundos) entregues pontualmente
cobrindo todo o dorso da língua.
Como a aplicação do laser se constitui em
uma terapia para melhorar a qualidade de
vida do paciente, não há regras quanto à
frequência de aplicações.
Empregar o comprimento de onda infravermelho (780nm) nos
seguintes tempos de tratamento (ponta convencional):
• após a aplicação do anestésico tópico, irradiando quatro pontos
ao redor do elemento a ser removido (sobre as papilas: mésio-
vestibular, mésio-lingual, disto-vestibular e disto-lingual) com dose em
torno de 105,0J/cm2 ou 4,2J (70mW por 60 segundos) por ponto, para
analgesia pré-operatória;
• após a remoção do elemento, irradiando três pontos – um oclusal,
um por lingual e outro por vestibular, com dose em torno de
35,0J/cm2 ou 1,4J (70mW por 20 segundos) por ponto, para alívio da
dor pós-operatória, drenagem local e bioestimulação do reparo para
tecido mole
GENGIVOESTOMATITE HERPÉTICA

É comum em crianças e pode ocorrer em adolescentes jovens e adultos jovens.


Caracterizada por múltiplas úlceras rasas de tamanhos variados que ocorrem em toda a boca
precedidas por inflamação da gengiva, febre, mal-estar e linfadenopatia cervical.
Em crianças pequenas e, ocasionalmente, em crianças maiores, nos primeiros quatro a cinco dias a
dor pode ser intensa o suficiente para desencorajá-las a beber e comer, provocando envolvimento
sistêmico intenso e viremia fatal.

TRATAMENTO CONVENCIONAL: Uso de anestésico Tópico pode aliviar a dor temporariamente.


Bochecho com bicarbonato de sódio em água morna pode ser utilizado para aliviar e higienizar as
lesões.
Terapia de suporte com ingestão hídrica, uso de suplementos dietéticos , dieta liquefeita fria de alto
teor nutritivo.
Antibióticos , analgésicos , antipiréticos podem ajudar .

LESER TERAPIA: Proporciona efeito analgésico . Atua de forma eficiente, principalmente em crianças,
proporcinando melhora na ingestão dos alimentos e diminui o tempo de reparação das vesículas.
Tecido Ósseo: Ortodontia; Periodontia;
Traumatismo Dentário; Implantodontia,
Exodontia, bioestimulação óssea.
CONSTRUINDO UM PROTOCOLO:

LASER VERMELHO
LASER INFRA VERMELHO
Recentemente, o efeito biomodulador da laserterapia de baixa intensidade na regeneração óssea
tornou-se um importante foco de pesquisa e utilização clínica em Implantodontia com o objetivo
principal de acelerar a osseointegração dos implantes de titânio e de outros biomateriais.
Estudos in vitro e in vivo demonstraram que o laser aumenta a produção e liberação de fatores locais
que favorecem a osteogênese num efeito dose-dependente (MUSTAFA et al – 2003; KHADRA et al –
2004; KHADRA et al – 2005; KHADRA – 2005; KHADRA et al– 2005; LOPES et al - 2005)

Durante o ato cirúrgico, após o preparo deve-se fazer uma irradiação com a fibra óptica indicada para
terapia fotodinâmica, DOSE sugerida será em torno de 10,0J/cm2, com o laser no comprimento de onda
infravermelho (780 ou 808nm) 10mW, irradiando o ponto mais profundo do leito cirúrgico durante 10
segundos, totalizando uma energia total de 0,1J.

Fonte. goolge
Logo depois de realizada a sutura, o laser poderá ser aplicado novamente em diferentes
locais Inicialmente na região operada (4 pontos: oclusal, ápico-vestibular, mesio-vestibular e
distovestibular)
Os parâmetros de irradiação deverão ser em torno de 15,0 a 20,0J/cm2, com o laser
infravermelho (780 ou 808nm), com a ponta convencional, com a potência de saída de
40mW, durante 20 segundos por ponto, totalizando uma dose o fluência ou 157,5J/cm2 ou
uma energia de 7J.

Fonte. goolge

FONTE: Lasers em odontologia . Carlos de Paula Eduardo. Ed. Guanabara Koogan -2010
No pós-operatório de 24, 48 e 72 hs, os pontos a serem irradiados serão os mesmos irradiados no
pós-operatório imediato.

Nas segunda, terceira e quarta semanas seguintes ao dia da cirurgia para a colocação do
implante, as irradiações deverão ser realizadas apenas em 3 pontos, referentes a região apical
do implante e referente as faces mesial e distal do implante, mas sempre pela face vestibular
do rebordo alveolar . A freqüência de aplicação deverá ser de 3 vezes na segunda semana e
de 2 vezes nas terceira e quarta semanas.

Fonte. goolge
FONTE: Lasers em odontologia . Carlos de Paula Eduardo. Ed. Guanabara Koogan -2010
PDT na Implantodontia:
As lesões da periimplantite são caracterizadas por inflamação da gengiva, migração apical do epitélio
juncional e exposição das roscas do implante ao ambiente oral, gerando bolsas periimplantares. Se não
tratada propriamente, pode levar à reabsorção óssea e conseqüente perda do implante) Ainda não há
relato na literatura de um tratamento efetivo para a periimplantite
O laser de baixa potência surge como um coadjuvante objetivando-se acelerar o processo de
reparação, diminuir os sinais da inflamação e viabilizar a neoformação óssea.
A terapia fotodinâmica, por meio da associação da luz vermelha do laser com o corante azul de
metileno, irá promover a redução bacteriana, sendo uma importante ferramenta, aliada a terapia
convencional, no tratamento da periimplantite.
O laser de baixa potência pode e deve ser utilizado, dentro dos parâmetros adequados, como auxiliar aos
tratamentos convencionais na área de Implantodontia, como laser terapêutico (diminuição da dor e do
edema, aceleração da reparação tecidual) ou na terapia fotodinâmica para redução bacteriana no
combate as periimplantites.

MAROTTI et al – 2008
ORTODONTIA – Na Ortodontia a laserterapia de baixa intensidade tem a
seguinte indicação: aceleração da movimentação dental, diminuição da
sensibilidade dental pós-ativação do fio, aceleração da remodelação óssea
em disjunção da sutura maxilar e tratamento da sintomatologia dolorosa e
cicatrização das úlceras traumáticas. Laser infra-vermelho
Diminuição da sensibilidade dental pós-
ativação:
Ação terapêutica: analgésica,
antiinflamatória, reparação dentinária.
Forma de Aplicação: Pontual
Dosimetria: 4J/cm2 – 4 pontos de 1J/cm2
Frequência de aplicação: 1 a 2 aplicações
semanais.

Laserterapia Aplicada à Clínica Odontológica. Junior,A.B.; Santos A.E.G.; Bolonha, E.D.; Ladalardo, T.C.G.P. ed. Santos -2007
Aceleração da movimentação dental: Em 2000 , Kawasaki e Shimizu avaliaram in vivo
o uso do laser de baixa potência na aceleração do movimento ortodôntico com o
objetivo de diminuir o tempo do tratamento.
A utilização do laser pode promover uma aceleração da remodelação do tecido
ósseo que, além de movimentar o dente com maior rapidez, ajuda a abreviar 0
tempo de tratamento.

Laser infra-vermelho
Estimula reparação óssea
Forma de Aplicação: Pontual
Dosimetria: 4J/cm2 – 4 pontos de 1J/cm2
Frequência de aplicação: 1 a 2 aplicações
semanais.

Laserterapia Aplicada à Clínica Odontológica. Junior,A.B.; Santos A.E.G.; Bolonha, E.D.; Ladalardo, T.C.G.P. ed. Santos -2007
Aceleração da remodelação óssea em disjunção da sutura maxilar:
Na expansão da maxila podemos tratar através da utilização de um
aparelho disjuntor. Sua função é tracionar lateralmente a sutura
maxilar de modo a aumentar o perímetro do arco da maxila.

È esperado grande sensibilidade na região da sutura maxilar e nos


dentes, uma vez que a movimentação dental é um dos objetivos do
tratamento.
O laser tem aplicabilidade na redução da sensibilidade e ao mesmo
tempo promove a remodelação óssea tanto no osso alveolar quanto
maxilar. O Laser possui efeito bioestimulatório sobre a proliferação
dos osteoblastos, sobre a produção de matriz óssea e maturação
óssea. Laser Infra- vermelho.
Laserterapia Aplicada à Clínica Odontológica. Junior,A.B.; Santos A.E.G.; Bolonha, E.D.; Ladalardo, T.C.G.P. ed. Santos -2007
Laser infra-vermelho
Estimula reparação óssea
Forma de Aplicação: Pontual
Dosimetria: 4J/cm2 – 4 pontos de 1J/cm2
Frequência de aplicação: 1 a 2 aplicações
semanais.

Laserterapia Aplicada à Clínica Odontológica. Junior,A.B.; Santos A.E.G.; Bolonha, E.D.; Ladalardo, T.C.G.P. ed. Santos -2007
NEVRALGIA DO TRIGÊMEO

PARALISIA FACIAL IDIOPÁTICA

PARESTESIA
NEVRALGIA DO TRIGÊMEO– A nevralgia é uma lesão nervosa caracterizada por episódios
dolorosos curtos e intensos. O diagnóstico do ramo do trigêmeo envolvido e a avaliação clínica
e radiográfica do local é o primeiro passo para p tratamento.
A nevralgia pode ser idiopática ou secundária.
Nevralgia secundária é provocada por tratamentos odontológicos mal sucedidos. Nesses casos
o tratamento da nevralgia é a resolução do problema.
As nevralgias idiopáticas são tratadas com hipnóticos fortes, que trazem efeitos colaterais.
O tratamento com laser consiste em irradiar a região com laser infra-vermelho em uma
frequência de duas vezes por semana.

Vamos irradiar onde esta a dor .


Forma de aplicação:
Pontual na trajetória do facial envolvido.
Dosimetria: 2j /cm2 por ponto de aplicação
Distanciando 1cm2.

Laserterapia Aplicada à Clínica Odontológica. Junior,A.B.; Santos A.E.G.; Bolonha, E.D.; Ladalardo, T.C.G.P. ed. Santos -2007
PARALISIA FACIAL IDIOPÁTICA – Paralisia de Bell é a doença mais comum do
nervo facial com índice de 23 para 100.000 pessoas.
Afeta homens , mulheres em todo as idades.
Etiologia desconhecida – teoria mais recente é a viral.
Tratamento mais utilizado é a utilização de corticoides isolados ou associados a
antivirais.

A Laserterapia é mais uma opção terapêutica no tratamento do déficit


neuromotor, auxilia na regeneração nervosa periférica.

Laserterapia Aplicada à Clínica Odontológica. Junior,A.B.; Santos A.E.G.; Bolonha, E.D.; Ladalardo, T.C.G.P. ed. Santos -2007
Forma de aplicação: pontual na trajetória do nervo facial acometida.
Dosimetria:2J por ponto distantes 1cm². 3 sessões por semana.
No mínimo 20 sessões.

Laserterapia Aplicada à Clínica Odontológica. Junior,A.B.; Santos A.E.G.; Bolonha, E.D.; Ladalardo, T.C.G.P. ed. Santos -2007
PARESTESIA: As lesões dos nervos periféricos ocasionadas por trauma
interrompem o fluxo de impulsos aferentes normais nos neurônios sensitivos.
Dentre as disfunções, temos anestesia e a parestesia, causadas pela lesão do
nervo alveolar inferior e/ou lingual durante a extração de terceiros molares
inferiores impactados.
Podemos também ter trauma da agulha na bainha do nervo podendo
acontecer hemorragia e levar a degeneração das fibras nervosas.

A Laserterapia tem sido usada no tratamento da lesões periféricas sensitivas


decorrentes de procedimentos cirúrgicos na Odontologia.
Normalmente as áreas afetadas são lábio inferior, região de mento, língua,
gengiva inserida e terço inferior da face.
Laserterapia Aplicada à Clínica Odontológica. Junior,A.B.; Santos A.E.G.; Bolonha, E.D.; Ladalardo, T.C.G.P. ed. Santos -2007
Ação terapêutica: recuperação do nervo e analgésica.

Aplicação: Pontual

Dosimetria: 2J/cm² por ponto de aplicação na trajetória do nervo. No forame


mentoniano e intra – oral 3J/cm²

Frequência: 2 a 3 sessões semanais .

DORSO DA LÍNGUA VENTRE DA LÍNGUA LATERAL DA LINGUA MENTO ALVEOLAR INFERIOR


HIPERSENSIBILIDADE PÓS-RASPAGEM

HIPERSENSIBILIDADE PÓS –PREPARO CAVITÁRIO

HIPERSENSIBILIDADE PÓS CLAREAMENTO DENTAL

AMELOGÊNESE IMPERFEITA

HMI
A técnica RELIZA: consta de pontos de irradiação pelas faces vestibulares e linguais
do sextante a ser tratado, no início e no final da sessão ara realização do tratamento básico
periodontal, ou seja, as raspagens ultrasônica e manual, o polimento coronário-radicular
e/ou profilaxia e a aplicação tópica da solução gel de flúor-fosfatoacidulado a 1,23% .
Esses pontos especificamente se localizam nas papilas e nas regiões cervicais e apicais de
cada elemento dental .
Inicia-se a irradiação com laser de baixa intensidade infravermelho (de 780 ou 808nm) para
analgesia das estruturas.
Se o comprimento de onda escolhido for 780nm, então os parâmetros serão: 70mW, 60
segundos por ponto, ponta convencional, 105 J/ cm2 ou 4,2 J Se for o de 808nm, então a
potência de saída será mais alta, de 120mW, então, para manutenção da energia total
entregue proposta, de 4,2 J, o tempo de irradiação deverá ser de 35 segundos, o que
resultará numa dose de 105 J/ cm2, ou seja, a mesma proposta.
.
A aplicação do laser de baixa intensidade: para o tratamento da hipersensibilidade
dentinária cervical é, uma técnica muito simples.
Para cada elemento dental, quatro pontos são eleitos, sendo três pontos na região cervical e
um ponto correspondente ao ápice radicular, se o elemento for unirradicular, do contrário, um
ponto para cada ápice, aplicando aos dentes molares.
Um ponto cervical na face onde o paciente acusar a sensibilidade dolorosa, ou seja, por
vestibular ou por língual.
O ponto apical é irradiado sempre por vestibular por estar mais próximo aos ápices.

VILLA el al - 2001.
Tanto o comprimento de onda vermelho (660nm) quanto os infravermelhos (780 ou 808nm) são
indicados nesse tratamento da hipersensibilidade dentinária cervical.
Porém, o infravermelho seria o mais indicado para a primeira sessão e talvez na segunda, se a
sensibilidade dolorosa ainda estiver insuportável, isso porque esse comprimento de onda
parece ser mais adequado e eficiente para a analgesia temporária.
Em cada sessão de irradiação, uma profilaxia e isolamento relativo devem preceder a
laserterapia.
São realizadas de três a quatro sessões, podendo-se acrescentar a quarta sessão, de
aplicação, com intervalos de 72 horas entre elas.

O comprimento de onda infravermelho (780 ou 808nm), com uma dose em torno de 57,5
J/cm2 (70 mW e 30 segundos) ou 2,1 J por ponto, buscando a bioinibição para o estímulo
doloroso.

Nas outras 2 ou 3 sessões, o comprimento de onda vermelho (660nm) ou mesmo os


comprimentos de onda infravermelho (780 ou 808nm) são indicados, mas a dose deve ser em
torno de 20 J/cm2 (40mW e 20 segundos) ou 0,4J por ponto, para que ocorra desinflamação
do tecido pulpar e bioestimulação para a formação de dentina reacional (LIZARELLI et al -
2001).
HIPERSENSIBILIDADE PÓS –PREPARO CAVITÁRIO

Ainda não existem protocolos estabelecidos, mas


recomenda-se 4J/cm², o mesmo da hipersensibilidade
cervical.

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