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APPLICATIONS OF HIGH-INTENSITY LASERS IN DENTISTRY Jorge ACT* ; Cassoni A**; Rodrigues JA*** 2010
Os lasers são divididos em dois grupos: os lasers não cirúrgicos, utilizados para terapia de baixa
potência (LILT - Low-Intensity laser Therapy), e os lasers cirúrgicos de alta potência (HILT – High Intensity
Laser Therapy), e adicionalmente temos ainda lasers utilizados para terapia fotodinâmica e
diagnóstico fluorescência tecidual.
LASERS E PROTOCOLOS
1- No paciente :
- Idade – ex. no bebê a atividade metabólica é bastante alta quando comparada com a
de um adulto. Isso faz com que uma pequena dose de energia seja suficiente para
causar os efeitos esperados da fototerapia. No idoso o metabolismo está bastante lento
e as estruturas bem mais frágeis.
- Saúde Sistêmica – Pacientes debilitados e imunológicamente comprometidos estão mais
susceptíveis à radiação.
- Cor da pele - pele negra absorve mais energia na superfície, impedindo a penetração
da radiação.
- Diagnóstico e estágio da patologia- lesões agudas são mais receptíveis à radiação que
lesões crônicas . Lesões agudas menor dosimetria.
- Localização e profundidade da patologia – a irradiação incide diretamente nas lesões
superficiais, mas deve também atravessar vários tecidos para chegar ao tecido ósseo,
muscular e nervoso. Recomenda-se menor dosimetria na superfície e maiores nos alvos
mais profundos.
FONTE: Lasers em odontologia . Carlos de Paula Eduardo. Ed. Guanabara Koogan -2010
O QUE DEVEMOS OBSERVAR ANTES DA IRRADIAÇÃO DO LASER?
2- No Equipamento:
- Os equipamentos lasers de semicondutor de diodo que consistem em substância sólida,
apresentam algumas vantagens, quando comparados a outros tipos. São de dimensão menor,
estimulação direta pela corrente elétrica tanto o de alta quanto o e baixa potência.
- Dois comprimentos de onda no mesmo aparelho: emissão vermelha e infra – vermelha.
- O Diodo pode estar na peça de mão ou dentro do equipamento, nesse caso o laser é transmitido
por uma fibra ótica.
3- O Operador :
- Realizar uma anamnese completa e um diagnóstico correto da patologia a ser tratada.
- Saber indicar corretamente fototerapia com Laser em baixa intensidade e saber seu papel
coadjuvante no tratamento convencional.
- Possuir a habilidade de alterar o protocolo conforme a evolução clínica e as características do
paciente e da patologia.
FONTE: Lasers em odontologia . Carlos de Paula Eduardo. Ed. Guanabara Koogan -2010
** Pontual: quando optamos pela técnica pontual, podemos entregar uma mesma quantidade de
energia total de duas formas:
1- Densidade de energia menor com maior número de pontos. Nestes casos os pontos são aplicados
lado a lado. Forma melhor recebida pelo tecido quando irradiamos a pele.
2- Densidade de energia maior com o número de pontos . Neste modo de irradiação uma distância de
1 cm é mantida entre os pontos na maioria dos protocolos. Mais interessante quando buscamos efeitos
analgésicos ou desejamos atingir tecidos mais profundos.
Devemos observar a evolução clínica do tratamento escolhido, para nos guiar em relação à
efetividade do protocolo de irradiação escolhido.
Ex. Cicatrização devemos observar a melhora a cada sessão.
Analgesia imediata, a melhora deve ser observada já na mesma sessão.
Recuperação de tecidos profundos, ex. parestesias e nevralgias, após 5 sessões já devemos observar
alguma melhora. Nestes casos a resposta clínica pode ser bastante variável de acordo com o
paciente e a patologia que está sendo tratada.
FONTE: Lasers em odontologia . Carlos de Paula Eduardo. Ed. Guanabara Koogan -2010
JANELA TERAPÊUTICA:
“ Quando escolhemos uma dose terapêutica para o nosso paciente, geralmente utilizamos uma
dose já testada, preconizada por trabalhos científicos ou sugerida pelo fabricantes dos
equipamentos. Estas doses, apesar de já testadas, encontram – se dentro de uma janela
terapêutica. A dose para o nosso paciente pode não ser exatamente esta, e simumadosemaior
ou menor.
FONTE: Lasers em odontologia . Carlos de Paula Eduardo. Ed. Guanabara Koogan -2010
FONTE: Lasers em odontologia . Carlos de Paula Eduardo. Ed. Guanabara Koogan -2010
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Americanas Mercado livre
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Mercado livre
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americanas Capa Dura
Capa Dura E-book
E-book
O Laser DUO é portátil, leve Therapy Plus emite luz Therapy EC emite luz laser Therapy XT emite luz laser
e prático. Ele contém dois laser vermelha e vermelha e infravermelha vermelha e infravermelha
comprimentos de onda no infravermelha (250 para as finalidades anti- para as finalidades anti-
mesmo aparelho, Laser mW)para as finalidades inflamatórias, cicatrizantes inflamatórias, cicatrizantes
vermelho e Laser infra- anti-inflamatórias, e analgésicas. e analgésicas. Fonte DMC
vermelho. Fonte MMO cicatrizantes e - Utilização na técnica ILIB
analgésicas. Fonte DMC (Intravascular Laser
Irradiation of Blood). Fonte
DMC
ESCOLHENDO O APARELHO
PARÂMENTORS AJUSTÁVEIS : A VARIEDADE DE EFEITOS DEPENDERÁ !
FONTE: Lasers em odontologia . Carlos de Paula Eduardo. Ed. Guanabara Koogan -2010
Reparo de tecido mole:
ÚLCERAS (AFTAS): Estomatite aftosa (também chamada de estomatite aftosa recorrente, aftas orais
recorrentes ou ulceração aftosa recorrente; "úlceras na boca") é uma condição comum caracterizada
pela formação repetida de úlceras bucais benignas e não contagiosas em indivíduos saudáveis. O termo
informal afta também é predominantemente usado.
Sua causa não é completamente compreendida, mas envolve uma resposta imune mediada por células
T e desencadeada por uma variedade de fatores que variam entre os indivíduos: podem incluir
deficiências nutricionais, trauma local, estresse, influências hormonais, alergias e predisposição genética,
dentre outros. Duração de 7 a 14 dias.(20% da população)- NEVILLE - 2016
Ambos são vírus de DNA de dupla cadeia tipo Herpes vírus hominis, da família Herspesviridae, que
também inclui varicela zoster, vírus Epstein-Barr, e citomegalovírus. Outros distúrbios, tais como
herpes ocular (ceratite), lesões herpéticas (na cutícula dos dedos ou unha), herpes neonatal,
encefalite por herpes, meningite Mollaret, e paralisia de Bell (paralisia facial) são todos causados
pelo HSV.
HSV entra no hospedeiro através de pele e superfícies mucosas, comumente o cavidade oral, trato
genital, e córnea do olho, por meio de contato direto com secreções infectadas, no entanto, a
maioria das infecções primárias são subclínicas.
FONTE: Lasers em odontologia . Carlos de Paula Eduardo. Ed. Guanabara Koogan -2010
Protocolos Clínicos Odontológicos: Uso do Laser de Baixa Intencidade.4ª Edição. Profa. Dra. Rosane F.Z. Lizarelli. 2003
Surgimento: As lesões primárias HSV-1 aparecem como vesículas na mucosa oral, muitas vezes
associada à dor e à febre.
Após a cicatrização das lesões, em torno de 1 – 2 semanas, o vírus é transportado para o gânglio
trigêmeo e permanece latente até a reativação.
A reativação ocorre quando há uma diminuição na resistência do sistema imunológico, como com a
doença, prolongada exposição à luz solar ou tempo frio, e mais comumente, períodos prolongados
ou agudos de estresse.
Tratamento convencional:
O tratamento mais comum para HSV-1 é baseado em compostos antivirais, como o aciclovir,
Valacyclovir, e famciclovir. Estes tratamentos convencionais devem ser considerados para efeitos
sintomáticos, mas não uma cura. Relatos mostram o surgimento de cepas de vírus resistentes à droga,
especialmente em pacientes com imunodeficiência.
Embora nenhuma vacina tenha ainda sido desenvolvida, alguns testes parecem promissores.
VESICULA ** Após drenar a vesícula aplicar azul de metileno a 0,01% durante 5min.
Irradiar com LLLT – Laser Vermelho – 5J/50seg. Quantos pontos forem necessários.
Principais queixas – DOR – EDEMA – TRISMO. Podem durar até sete dias.
O Laser de baixa intensidade tem ação analgésica, reduz edema, acelera a cicatrização.
O alvéolo irradiado após extrações apresenta coagulação mais rápida, menor desconforto ao paciente
e cicatrização mais rápida.
A Fototerapia em baixa intensidade no pós-operatório cirúrgico pode ser então dividido em 4 etapas:
EDEMA: Drenar a cadeia linfática, 1 ponto por Linfonodo. Laser Infra- vermelho. 1J/ ponto. 3 primeiros dias.
2 pontos por linfonodo, distante 1 a 1,5cm. Laser infra-vermelho.
TRISMO: Irradiações diárias de Laser Infra-vermelho, conforme a sintomatologia do paciente, sobre a ATM.
BIOESTIMULAÇÃO ÓSSEA. Busca a neoformação óssea, e as irradiações deverão ser realizadas após a
total cicatrização da mucosa que reveste a região. Isso porque os tecidos profundos requerem mais
energia e isso pode afetar a cicatrização dos tecidos. Devem ser realizadas a cada 48/48h ou 72/72h.
IV
V
Fonte:Lasers in Dentistry: Guide for Clinical Practice, First Edition. Edited by Patrícia M. de Freitas and Alyne Simões. © © 2015 John Wiley & Sons, Inc. Published 2015 by John Wiley & Sons, Inc.
FONTE: Lasers em odontologia . Carlos de Paula Eduardo. Ed. Guanabara Koogan -2010
Trismo : pode ser Leve ou Moderado, a abertura bucal torna-se difícil ou impossível.
É uma situação transitória Pode ser devido a um ferimento da face, extração dental ou
mesmo amigdalectomia.
Estudo sobre 32 pacientes que foram submetidos a remoção cirúrgica de terceiros molares inferiores.
Estes foram alocados aleatoriamente para dois grupos, laserterapia e placebo.
Os pacientes do grupo laserterapia receberam 12 j (4 j/cm2) irradiação de laser de baixa potência para
o lado operatório a 1 cm do tecido alvo, e para o músculo masseter extra oral imediatamente após a
cirurgia. No grupo placebo, o laser foi inserido no lado operatório e foi aplicada ao músculo masseter
extraoral cada um por 1 min, mas a potência do laser não foi ativada.
Foi determinado que o trismo e o inchaço no grupo laserterapia foram significativamente inferiores ao
grupo placebo nos dias 2 e 7 do pós-operatório. Pode-se concluir que a laserterapia pode ser benéfica
para a redução do trismo pós-operatório e inchaço após a cirurgia de terceiro molar.
MUTAN HANDI ARAS, MARY ANN UEBERT, THE EFFECT OF LOW-LEVEL THERAPY ON TRISMUS AND FACIAL SWELLING FOLLOWING SURGICAL EXTRATION
OF A LOWER THIRD MOLAR PHOTOMEDICINE AND LASER SURGERY, VOLUME27,NUMBER 1,2009.
O lado tratado com laserterapia melhorou a dor e o trismo de forma significativa. Quanto
ao edema não houve diferença entre o lado tratado e o placebo.
Foi utilizado o laser de Arsênio de gálio com comprimento de onda de 904nm e uma
dosimetria de de 6J/cm² no pré e pós- operatório.
Protocolos Clínicos Odontológicos: Uso do Laser de Baixa Intencidade.4ª Edição. Profa. Dra. Rosane F.Z. Lizarelli. 2003
Tratamentos de casos agudos: devem ser iniciados com doses mais altas, em cinco sessões semanais.
Com a melhora do caso, a dose pode ser diminuída e as sessões serem realizadas de duas a três vezes
por semana.
Em condições dolorosas severas, o laser pode ser aplicado 2 vezes por dia, com intervalo de 6 horas
entre as aplicações Geralmente, dez sessões são suficientes para o alívio da do.
Casos crônicos devem ser tratados com duas a três sessões semanais, com doses mais baixas, que
podem ser aumentadas em 20 a 25% por sessão.
Resultados pobres depois de 30 sessões, indicam que o tratamento deve ser paralisado por 1 a 2 meses.
Os resultados terapêuticos podem aparecer nesse intervalo.
Comprimentos de onda 780 ou 808nm (infravermelho) são os mais indicados nos pontos.
Em casos crônicos: ponta convencional, doses em torno de 35J/cm² ou 1,4J por ponto (70mW, 20
segundos), duas vezes por semana, em todos os quatro (4) pontos.
Em casos agudos: doses em torno de 100,0 J/ cm2 por ponto seguindo o protocolo sugerido pelo
Prof. Paul Bradley (LASERS – 2000)
Se o laser infravermelho 780nm for o escolhido, então os parâmetros de irradiação serão: ponta
convencional com dose em torno de 105,0J/ cm2 ou 4,2J por ponto (70mW, 60 segundos), nos pontos
gatilho três vezes por semana.
Considerando a musculatura associada a ATM, é indicado irradiar com laser de baixa intensidade sobre
os músculos Temporal, Masseter e Esternocleidoocciptomastoideo.
Envolver no tratamento um ortopedista Funcional/Reabilitador neuro-oclusal concomitantemente a
laserterapia.
FONTE: Laserterapia Aplicada à Clínica Odontológica. Junior,A.B.; Santos A.E.G.; Bolonha, E.D.; Ladalardo, T.C.G.P. ed. Santos -2007
DTM - 4 A 5 pontos– 3J por ponto – 30s
TRISMO – 8 pontos no masseter –
3pontos no temporal-5 pontos no
pterigóideo medial.
Protocolos Clínicos Odontológicos: Uso do Laser de Baixa Intencidade.4ª Edição. Profa. Dra. Rosane F.Z. Lizarelli. 2003
GENGIVITE -é uma inflamação que ocorre na
gengiva, decorrente da falta de uma boa
higienização. Causada pela irritação
provocada pela placa bacteriana, sua
principal característica é a alteração da
coloração da gengiva. De um vermelho claro e
brilhoso, a gengiva adquire a coloração
avermelhada intensa e sem brilho. Outras
características são a sensibilidade mais intensa
na gengiva e o seu sangramento.
O objetivo deste estudo piloto é realizar uma análise clínica comparativa dos efeitos da PDT
proporcionados pelo uso de dois aparelhos de laser de baixa potência com dois métodos
diferentes de irradiação, como coadjuvantes ao tratamento periodontal.
que foram divididos em dois grupos de acordo com a maneira de entrega do laser: Grupo A
(intrasulcular) e Grupo B (transgengival).
Neste estudo piloto, o emprego de diferentes métodos de irradiação do laser na PDT em bolsas
periodontais não demonstrou diferenças significativas em relação aos parâmetros clínicos
avaliados
A queilite angular:
é um processo inflamatório localizado no ângulo da boca, uni ou
bilateral, caracterizado por discreto edema, eritema, descamação,
erosão e fissuras.
Etiologia: Um ou mais fatores.
agentes infecciosos (estreptococos, estafilococos e Candida albicans);
Devido ao desconforto que promove no paciente a sensação de ardor, que advém da atrofia das
papilas filiformes e manutenção das fungiformes gerando máculas avermelhadas com bordas
bem definidas e esbranquiçadas.
LESER TERAPIA: Proporciona efeito analgésico . Atua de forma eficiente, principalmente em crianças,
proporcinando melhora na ingestão dos alimentos e diminui o tempo de reparação das vesículas.
Tecido Ósseo: Ortodontia; Periodontia;
Traumatismo Dentário; Implantodontia,
Exodontia, bioestimulação óssea.
CONSTRUINDO UM PROTOCOLO:
LASER VERMELHO
LASER INFRA VERMELHO
Recentemente, o efeito biomodulador da laserterapia de baixa intensidade na regeneração óssea
tornou-se um importante foco de pesquisa e utilização clínica em Implantodontia com o objetivo
principal de acelerar a osseointegração dos implantes de titânio e de outros biomateriais.
Estudos in vitro e in vivo demonstraram que o laser aumenta a produção e liberação de fatores locais
que favorecem a osteogênese num efeito dose-dependente (MUSTAFA et al – 2003; KHADRA et al –
2004; KHADRA et al – 2005; KHADRA – 2005; KHADRA et al– 2005; LOPES et al - 2005)
Durante o ato cirúrgico, após o preparo deve-se fazer uma irradiação com a fibra óptica indicada para
terapia fotodinâmica, DOSE sugerida será em torno de 10,0J/cm2, com o laser no comprimento de onda
infravermelho (780 ou 808nm) 10mW, irradiando o ponto mais profundo do leito cirúrgico durante 10
segundos, totalizando uma energia total de 0,1J.
Fonte. goolge
Logo depois de realizada a sutura, o laser poderá ser aplicado novamente em diferentes
locais Inicialmente na região operada (4 pontos: oclusal, ápico-vestibular, mesio-vestibular e
distovestibular)
Os parâmetros de irradiação deverão ser em torno de 15,0 a 20,0J/cm2, com o laser
infravermelho (780 ou 808nm), com a ponta convencional, com a potência de saída de
40mW, durante 20 segundos por ponto, totalizando uma dose o fluência ou 157,5J/cm2 ou
uma energia de 7J.
Fonte. goolge
FONTE: Lasers em odontologia . Carlos de Paula Eduardo. Ed. Guanabara Koogan -2010
No pós-operatório de 24, 48 e 72 hs, os pontos a serem irradiados serão os mesmos irradiados no
pós-operatório imediato.
Nas segunda, terceira e quarta semanas seguintes ao dia da cirurgia para a colocação do
implante, as irradiações deverão ser realizadas apenas em 3 pontos, referentes a região apical
do implante e referente as faces mesial e distal do implante, mas sempre pela face vestibular
do rebordo alveolar . A freqüência de aplicação deverá ser de 3 vezes na segunda semana e
de 2 vezes nas terceira e quarta semanas.
Fonte. goolge
FONTE: Lasers em odontologia . Carlos de Paula Eduardo. Ed. Guanabara Koogan -2010
PDT na Implantodontia:
As lesões da periimplantite são caracterizadas por inflamação da gengiva, migração apical do epitélio
juncional e exposição das roscas do implante ao ambiente oral, gerando bolsas periimplantares. Se não
tratada propriamente, pode levar à reabsorção óssea e conseqüente perda do implante) Ainda não há
relato na literatura de um tratamento efetivo para a periimplantite
O laser de baixa potência surge como um coadjuvante objetivando-se acelerar o processo de
reparação, diminuir os sinais da inflamação e viabilizar a neoformação óssea.
A terapia fotodinâmica, por meio da associação da luz vermelha do laser com o corante azul de
metileno, irá promover a redução bacteriana, sendo uma importante ferramenta, aliada a terapia
convencional, no tratamento da periimplantite.
O laser de baixa potência pode e deve ser utilizado, dentro dos parâmetros adequados, como auxiliar aos
tratamentos convencionais na área de Implantodontia, como laser terapêutico (diminuição da dor e do
edema, aceleração da reparação tecidual) ou na terapia fotodinâmica para redução bacteriana no
combate as periimplantites.
MAROTTI et al – 2008
ORTODONTIA – Na Ortodontia a laserterapia de baixa intensidade tem a
seguinte indicação: aceleração da movimentação dental, diminuição da
sensibilidade dental pós-ativação do fio, aceleração da remodelação óssea
em disjunção da sutura maxilar e tratamento da sintomatologia dolorosa e
cicatrização das úlceras traumáticas. Laser infra-vermelho
Diminuição da sensibilidade dental pós-
ativação:
Ação terapêutica: analgésica,
antiinflamatória, reparação dentinária.
Forma de Aplicação: Pontual
Dosimetria: 4J/cm2 – 4 pontos de 1J/cm2
Frequência de aplicação: 1 a 2 aplicações
semanais.
Laserterapia Aplicada à Clínica Odontológica. Junior,A.B.; Santos A.E.G.; Bolonha, E.D.; Ladalardo, T.C.G.P. ed. Santos -2007
Aceleração da movimentação dental: Em 2000 , Kawasaki e Shimizu avaliaram in vivo
o uso do laser de baixa potência na aceleração do movimento ortodôntico com o
objetivo de diminuir o tempo do tratamento.
A utilização do laser pode promover uma aceleração da remodelação do tecido
ósseo que, além de movimentar o dente com maior rapidez, ajuda a abreviar 0
tempo de tratamento.
Laser infra-vermelho
Estimula reparação óssea
Forma de Aplicação: Pontual
Dosimetria: 4J/cm2 – 4 pontos de 1J/cm2
Frequência de aplicação: 1 a 2 aplicações
semanais.
Laserterapia Aplicada à Clínica Odontológica. Junior,A.B.; Santos A.E.G.; Bolonha, E.D.; Ladalardo, T.C.G.P. ed. Santos -2007
Aceleração da remodelação óssea em disjunção da sutura maxilar:
Na expansão da maxila podemos tratar através da utilização de um
aparelho disjuntor. Sua função é tracionar lateralmente a sutura
maxilar de modo a aumentar o perímetro do arco da maxila.
Laserterapia Aplicada à Clínica Odontológica. Junior,A.B.; Santos A.E.G.; Bolonha, E.D.; Ladalardo, T.C.G.P. ed. Santos -2007
NEVRALGIA DO TRIGÊMEO
PARESTESIA
NEVRALGIA DO TRIGÊMEO– A nevralgia é uma lesão nervosa caracterizada por episódios
dolorosos curtos e intensos. O diagnóstico do ramo do trigêmeo envolvido e a avaliação clínica
e radiográfica do local é o primeiro passo para p tratamento.
A nevralgia pode ser idiopática ou secundária.
Nevralgia secundária é provocada por tratamentos odontológicos mal sucedidos. Nesses casos
o tratamento da nevralgia é a resolução do problema.
As nevralgias idiopáticas são tratadas com hipnóticos fortes, que trazem efeitos colaterais.
O tratamento com laser consiste em irradiar a região com laser infra-vermelho em uma
frequência de duas vezes por semana.
Laserterapia Aplicada à Clínica Odontológica. Junior,A.B.; Santos A.E.G.; Bolonha, E.D.; Ladalardo, T.C.G.P. ed. Santos -2007
PARALISIA FACIAL IDIOPÁTICA – Paralisia de Bell é a doença mais comum do
nervo facial com índice de 23 para 100.000 pessoas.
Afeta homens , mulheres em todo as idades.
Etiologia desconhecida – teoria mais recente é a viral.
Tratamento mais utilizado é a utilização de corticoides isolados ou associados a
antivirais.
Laserterapia Aplicada à Clínica Odontológica. Junior,A.B.; Santos A.E.G.; Bolonha, E.D.; Ladalardo, T.C.G.P. ed. Santos -2007
Forma de aplicação: pontual na trajetória do nervo facial acometida.
Dosimetria:2J por ponto distantes 1cm². 3 sessões por semana.
No mínimo 20 sessões.
Laserterapia Aplicada à Clínica Odontológica. Junior,A.B.; Santos A.E.G.; Bolonha, E.D.; Ladalardo, T.C.G.P. ed. Santos -2007
PARESTESIA: As lesões dos nervos periféricos ocasionadas por trauma
interrompem o fluxo de impulsos aferentes normais nos neurônios sensitivos.
Dentre as disfunções, temos anestesia e a parestesia, causadas pela lesão do
nervo alveolar inferior e/ou lingual durante a extração de terceiros molares
inferiores impactados.
Podemos também ter trauma da agulha na bainha do nervo podendo
acontecer hemorragia e levar a degeneração das fibras nervosas.
Aplicação: Pontual
AMELOGÊNESE IMPERFEITA
HMI
A técnica RELIZA: consta de pontos de irradiação pelas faces vestibulares e linguais
do sextante a ser tratado, no início e no final da sessão ara realização do tratamento básico
periodontal, ou seja, as raspagens ultrasônica e manual, o polimento coronário-radicular
e/ou profilaxia e a aplicação tópica da solução gel de flúor-fosfatoacidulado a 1,23% .
Esses pontos especificamente se localizam nas papilas e nas regiões cervicais e apicais de
cada elemento dental .
Inicia-se a irradiação com laser de baixa intensidade infravermelho (de 780 ou 808nm) para
analgesia das estruturas.
Se o comprimento de onda escolhido for 780nm, então os parâmetros serão: 70mW, 60
segundos por ponto, ponta convencional, 105 J/ cm2 ou 4,2 J Se for o de 808nm, então a
potência de saída será mais alta, de 120mW, então, para manutenção da energia total
entregue proposta, de 4,2 J, o tempo de irradiação deverá ser de 35 segundos, o que
resultará numa dose de 105 J/ cm2, ou seja, a mesma proposta.
.
A aplicação do laser de baixa intensidade: para o tratamento da hipersensibilidade
dentinária cervical é, uma técnica muito simples.
Para cada elemento dental, quatro pontos são eleitos, sendo três pontos na região cervical e
um ponto correspondente ao ápice radicular, se o elemento for unirradicular, do contrário, um
ponto para cada ápice, aplicando aos dentes molares.
Um ponto cervical na face onde o paciente acusar a sensibilidade dolorosa, ou seja, por
vestibular ou por língual.
O ponto apical é irradiado sempre por vestibular por estar mais próximo aos ápices.
VILLA el al - 2001.
Tanto o comprimento de onda vermelho (660nm) quanto os infravermelhos (780 ou 808nm) são
indicados nesse tratamento da hipersensibilidade dentinária cervical.
Porém, o infravermelho seria o mais indicado para a primeira sessão e talvez na segunda, se a
sensibilidade dolorosa ainda estiver insuportável, isso porque esse comprimento de onda
parece ser mais adequado e eficiente para a analgesia temporária.
Em cada sessão de irradiação, uma profilaxia e isolamento relativo devem preceder a
laserterapia.
São realizadas de três a quatro sessões, podendo-se acrescentar a quarta sessão, de
aplicação, com intervalos de 72 horas entre elas.
O comprimento de onda infravermelho (780 ou 808nm), com uma dose em torno de 57,5
J/cm2 (70 mW e 30 segundos) ou 2,1 J por ponto, buscando a bioinibição para o estímulo
doloroso.