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FACULDADE IBGM

Professora: Iasmine Alves

Recife - 2014
ANTICONVULSIVANTES
1. O QUE É CONVULSÃO?

 Alteração transitória do comportamento decorrente de


descargas anormais dos neurônios cerebrais.

2. O QUE É EPILEPSIA?
Um distúrbio crônico caracterizado por convulsões
recorrentes, de ocorrência periódica e imprevisível.
 Dependendo do local da descarga primária e da extensão
de sua disseminação, teremos a determinação dos sintomas
que variam desde uma breve redução de atenção até uma
crise convulsiva completa.
3. CAUSAS DA EPILEPSIA

Primária (idiopática)
Secundária:

Traumas
Neoplasias
Infecções
Acidentes vásculo-cerebrais
5. ANTICONVULSIVANTES

TIPO DE CRISE ESCOLHA ALTERNATIVA


PARCIAL
Simples Carbamazepina Fenobarbital
Complexas Fenitoína, Valproato Primidona, Gabapentina,
Lamotrigina,
Topiramato
GENERALIZADA
Ausência Valproato, Etossuximida Lamotrigina
Clonazepam
Tônico-clônicas Carbamazepina, Lamotrigina Topiramato
Fenitoína, Valproato Fenobarbital, Primidona
Mioclônicas Valproato Lamotrigina Topiramato
4. ESTABILIZADORES DO HUMOR
ANTICONVULSIVANTES:
ALVOS MOLECULARES

GABA
 Neurotransmissor inibitório do SNC.

 O GABA atua em dois tipos distintos de receptores: GABAa e


GABAb.

GABAa  localização pós-sináptica


inibição rápida: íon cloreto

GABAb  localização pré e pós-sináptica


inibe os canais de cálcio regulados por voltagem
(reduzindo, assim, a liberação de transmissor)
abre os canais de potássio (reduzindo a excitabilidade
sináptica).
4. ESTABILIZADORES DO HUMOR
ANTICONVULSIVANTES:
ALVOS MOLECULARES

Canais de Sódio
Responsáveis pela despolarização durante o potencial de
ação.

Canais de Cálcio
Também conhecidos como canais lentos de cálcio,
responsáveis pela excitação das fibras nervosas.
4. ESTABILIZADORES DO HUMOR
ANTICONVULSIVANTES:
ALVOS MOLECULARES

Receptores Excitatórios

O glutamato  receptores NMDA e AMPA 


modulam um canal de cálcio específico e sua atividade
excessiva associa-se a convulsões.
4. ESTABILIZADORES DO HUMOR
ANTICONVULSIVANTES
CONVENCIONAIS

Carbamazepina

Mecanismo de ação: Bloqueia os canais de sódio.


Reações adversas: Sedação, turvação visual,
tontura.
Uso clínico: Considerada o fármaco de escolha
para crises tônico-clônicas generalizadas. Pode
ser utilizada junto com a fenitoína em pacientes de
muito difícil controle.
4. ESTABILIZADORES DO HUMOR
ANTICONVULSIVANTES
CONVENCIONAIS

Valproato

Mecanismo de ação: Potencializa a ação do GABA.


Inibe os canais de sódio.
Reações adversas: Lesão hepática grave, alopecia,
distúrbios gastrointestinais, ganho de peso e
tremores.
Uso clínico: Utilizado em crises de ausência. É
também utilizado para tratamento do distúrbio bipolar
e profilaxia da enxaqueca.
4. ESTABILIZADORES DO HUMOR
ANTICONVULSIVANTES
CONVENCIONAIS

Fenobarbital

Mecanismo de ação: Potencializa a ação do GABA.


Inibe os canais de sódio e cálcio. Bloqueia glutamato.
4. ESTABILIZADORES DO HUMOR
MOVOS
ANTICONVULSIVANTES
Lamotrigina

Mecanismo de ação: bloqueio dos canais de


sódio e dos canais de cálcio.

Reações adversas: cefaléia, distúrbios da


concentração, tontura, rash e visão turva.

Uso clínico: utilizada nas crises tônico-clônicas


generalizadas, crises parciais e de ausência.
4. ESTABILIZADORES DO HUMOR

NOVOS ANTICONVULSIVANTES

Gabapentina

Mecanismo de ação: bloqueio dos canais de


cálcio. Acredita-se que também aumenta a
produção do GABA.
Reações adversas: Sonolência, tontura e ganho
de peso.
Uso clínico: utilizada como droga adjuvante no
tratamento de crises parciais.
4. ESTABILIZADORES DO HUMOR

NOVOS ANTICONVULSIVANTES

Topiramato

Mecanismo de ação: atua em todas as esferas:


bloqueia canais de sódio e cálcio, potencializa a
transmissão gabaérgica e inibe o glutamato.
Reações adversas: tontura, nervosismo, distúrbios
cognitivos, perda de apetite e peso, parestesias.
Uso clínico: como adjuvante nas crises parciais.
4. ESTABILIZADORES DO HUMOR

NOVOS ANTICONVULSIVANTES

Oxicarbazepina

Mecanismo de ação: bloqueio dos canais de sódio e


cálcio.
Reações adversas: Sedação, tontura e
hiponatremia (dose-dependente). Alteração
cognitiva também pode estar presente (memória)
Uso clínico: utilizada nas crises tônico-clônicas
generalizadas e crises parciais.
ESTABILIZADORES DO
HUMOR
1. TRANSTORNO BIPOLAR OU DOENÇA MANÍACO-
DEPRESSIVA

MANIA

HIPOMANIA

DEPRESSÃO
2. TRANSTORNO BIPOLAR OU DOENÇA MANÍACO-
DEPRESSIVA

MANIA
Humor para cima, exaltação,
alegria exagerada e
duradoura; irritabilidade.

Agitação, inquietação física e


mental.

 da energia, da produtividade,
começar muitas coisas e não
conseguir terminar.
2. TRANSTORNO BIPOLAR OU DOENÇA MANÍACO-
DEPRESSIVA

MANIA

Pensamentos acelerados,
tagarelice, distraibilidade.

Ideias grandiosas, gastos


excessivos.

Erotização,  desejo e
atividade sexual
2. TRANSTORNO BIPOLAR OU DOENÇA MANÍACO-
DEPRESSIVA

MANIA

Desinibição,  contato social,


comportamento inadequado e
provocativo, agressividade
física e/ou verbal

Insônia e  da necessidade de
sono

Delírios e/ou alucinações


2. TRANSTORNO BIPOLAR OU DOENÇA MANÍACO-
DEPRESSIVA

HIPOMANIA

Dificuldade para paciente e familiares


identificarem
Mesmos sintomas da mania, com menor
gravidade, menor duração. Menor grau de
aceleração psíquica
Dificuldade diagnóstica
2. TRANSTORNO BIPOLAR OU DOENÇA MANÍACO-
DEPRESSIVA

DEPRESSÃO

Tristeza, angústia, sensação de vazio.

Irritabilidade, desespero.

Pouca ou nenhuma capacidade em sentir


prazer.

Cansaço, desânimo, falta de energia.

Falta de interesse, iniciativa e vontade.

Pessimismo, pensamentos negativos.


2. TRANSTORNO BIPOLAR OU DOENÇA MANÍACO-
DEPRESSIVA

DEPRESSÃO

- Insegurança, baixa auto-estima,


medo.
- Diminuição da libido.
- Diminuição ou aumento do
apetite.
- Insônia ou excesso de sono.
- Dores difusas pelo corpo.
- Alucinações ou delírios.
2. TRANSTORNO BIPOLAR OU DOENÇA MANÍACO-
DEPRESSIVA
ESTADO MISTO

Sintomas depressivos e Pode sentir-se deprimido


maníacos associados pela manhã e ao longo do
dia tornar-se eufórico, ou
vice-versa
O paciente pode sentir-
se agitado, acelerado,
inquieto e ao mesmo Agitação, insônia, alteração
do apetite
tempo angustiado, com
desesperança e ideias
de suicídio Alucinações e delírios

Ideação suicida
4. ESTABILIZADORES DO HUMOR

Manutenção da estabilidade do humor, não


sendo essencialmente anti-depressivas nem
sedativas.

Internacionalmente: o Lítio, a Carbamazepina


e o Ácido Valpróico.
4. ESTABILIZADORES DO HUMOR

Indicação: Transtornos Afetivos Bipolares e os


Episódios de Mania (euforia) ou de hipomania.

Sem os estabilizadores do humor:


anti-depressivos  crises de euforia
sedativos  depressão

Não curam  previnem das oscilações entre a


euforia e depressão tão comuns no transtorno.
ESTABILIZADORES DO
HUMOR CONVENCIONAIS:

LÍTIO

CARBAMAZEPINA

ÁCIDO VALPRÓICO
Novos anticonvulsivantes no
tratamento do transtorno do humor
bipolar
LAMOTRIGINA

GABAPENTINA

TOPIRAMATO

OXCARBAZEPINA
4. ESTABILIZADORES DO HUMOR

LÍTIO

Li2CO3 Carbolitium®

- Administrado sob cuidadosa vigilância médica

- Doses terapêuticas muito próximas das doses


tóxicas

- Dosagens sanguíneas periódicas de lítio


(toxicidade)
4. ESTABILIZADORES DO HUMOR

LÍTIO

• Uso
Controle do ânimo em transtorno bipolar

• Ação
Impedem oscilações do humor, independentemente
da etiologia

• Efeitos adversos
Enjôo, tremores = efeitos colaterais mais comuns
4. ESTABILIZADORES DO HUMOR
LÍTIO

MECANISMO DE AÇÃO DO LÍTIO (hipóteses):

Mais aceita  Modulação do balanço entre atividades


excitatórias e inibitórias – neuroproteção
TRATAMENTO NÃO-MEDICAMENTOSO

Psicoterapia
Interpessoal
Encontros psicoeducacionais
Familiar

Controle dos ritmos biológicos

Apoio psicossocial
TRATAMENTO NÃO-MEDICAMENTOSO

Lidar com estressores

Mudança no estilo de vida

Qualidade de vida, bem-estar

Lidar com preconceito e estigma

Adesão ao tratamento
FÁRMACOS
ANTIPARKINSONIANOS
1. PARKINSONISMO

 Degeneração das células dopaminérgicas situadas


na substância negra.

 Falta ou diminuição de dopamina: afeta os


movimentos, provocando vários sintomas.

 Incidência: 1 % das pessoas com mais de 65 anos


geralmente a partir dos 50 anos
2. SINTOMAS DO PARKINSONISMO

 Bradicinesia (lentidão no início dos movimentos)


 Tremor no repouso (dedos ou mãos, mas também
queixo, cabeça ou pés)
 Rigidez muscular (braços, pernas e até pescoço)
 Postura anormal (ombros encolhidos e inclinados
para frente, devido à alteração no tônus muscular)
 Andar arrastando os pés
 Expressão facial vazia
 Discurso prejudicado
 Inabilidade para realizar tarefas práticas
2. SINTOMAS DO PARKINSONISMO

Postura e andar comprometidos


3. FASES DO PARKINSONISMO

• Envolve só um lado do corpo


1

• Envolve os dois lados do corpo


2

• Dificuldade significativa no
3 equilíbrio e andar

• Imobilidade completa
4
4. ALTERAÇÕES NEUROQUÍMICAS DO PARKINSONISMO

ACETILCOLINA DOPAMINA

Desequilíbrio entre acetilcolina e dopamina


devido a degeneração de células na
substância negra, predominando ações de
excitação da acetilcolina.
5. CAUSAS DO PARKINSONISMO

Primária
• Doença de Parkinson idiopática

Secundária
• Causada por:
 Infecções do SNC: encefalites virais, AIDS;
 Intoxicações: cianeto, manganês, mercúrio;
 Induzida por medicamentos: Lítio, metoclopramida,
cinarizina, antipsicóticos. Esse tipo é chamado de
Parkinsonismo medicamentoso.
 Tumores cerebrais;
6. FÁRMACOS ANTIPARKINSONIANOS

Anticolinérgicos
Centrais Substâncias
Dopaminérgicas Anti-
histamínicos
6. FÁRMACOS ANTIPARKINSONIANOS
ANTICOLINÉRGICOS
CENTRAIS

 Representantes:
 Triexifenidil (Artane)
 Biperideno (Akineton)
 Metixeno (Tremaril)

 Aliviam a rigidez muscular e os tremores.


 Pouca influência na acinesia ou bradicinesia: a cinesia é
função da dopamina.
 Doença de Parkinson inicial ou como adjuvante (auxiliar)
na terapia dopamimética.
 Bloqueiam os receptores colinérgicos centrais
6. FÁRMACOS ANTIPARKINSONIANOS
SUBSTÂNCIAS
DOPAMINÉRGICAS

Precursor dopaminérgico

Inibidores da dopa descarboxilase

Agonistas dos receptores da dopamina

Liberadores da dopamina

Inibidores da MAO-B

Inibidores da COMT
6. FÁRMACOS ANTIPARKINSONIANOS
SUBSTÂNCIAS
DOPAMINÉRGICAS

PRECURSOR DOPAMINÉRGICO

 Representante:
 L-DOPA

 1ª linha de tratamento
 Aumenta a oferta de dopamina no SNC
 Alivia a bradicinesia e a rigidez, mas pouco age sobre os
tremores.
6. FÁRMACOS ANTIPARKINSONIANOS
Metabolismo da L-Dopa
6. FÁRMACOS ANTIPARKINSONIANOS
SUBSTÂNCIAS
DOPAMINÉRGICAS

INIBIDORES PERIFÉRICOS DA DOPA-DESCARBOXILASE

 Representantes:
 Benzerazida (Associada com L-Dopa: Prolopa);
 Carbidopa (Associada com L-Dopa: Sinemet );

 Diminuem a conversão periférica da L-Dopa,


aumentando sua chegada no SNC;
 Não atravessam barreira hemato-encefálica (BHE).
6. FÁRMACOS ANTIPARKINSONIANOS
SUBSTÂNCIAS
DOPAMINÉRGICAS

AGONISTAS DOS RECEPTORES DE DOPAMINA

 Representantes:
 Bromocriptina (Parlodel);
 Pergolida (Permax);

 Podem ser mais eficazes que a L-Dopa nos


estágios avançados da Doença de Parkinson
6. FÁRMACOS ANTIPARKINSONIANOS
SUBSTÂNCIAS
DOPAMINÉRGICAS

LIBRADORES DE DOPAMINA

 Representante:
 Amantadina (Mantidan)

 Mecanismo sugerido: aumento da liberação ou


diminuição receptação de dopamina
 Terapia Inicial de Doença de Parkinson leve ou
adjuvante em alguns pacientes
6. FÁRMACOS ANTIPARKINSONIANOS
SUBSTÂNCIAS
DOPAMINÉRGICAS

INIBIDORES DA MAO-B

 Representante:
 Selegilina (Niar, Deprilan, Jumexil)

 Em doses terapêuticas, causa inibição apenas de


MAO-B.
 Usada na Doença de Parkinson leve, inicial
6. FÁRMACOS ANTIPARKINSONIANOS
SUBSTÂNCIAS
DOPAMINÉRGICAS

INIBIDORES DA COMT

 Representante:
 Tolcapone (Tasmar);
 Entacapone (Compam)

 Tolcapone  meia-vida mais longa e inibição


central e periférica da COMT;
 Entacapone  inibição periférica da COMT.
6. FÁRMACOS ANTIPARKINSONIANOS

ANTI-HISTAMÍNICOS

 Representante:
 Prometazina (Fenergan)
 Difenidramina (Benadryl, Polaramine)

 Discreto efeito antiparkinsoniano


 Efeito sedativo
 Pouca expressão no tratamento de Parkinson primário
 Útil nos quadros desencadeados por neurolépticos
(antipsicóticos).
TRATAMENTO DE
ALZHEIMER
1. DOENÇA DE ALZHEIMER

 Doença neurodegenerativa  5 a 10 anos de


forma progressiva e inexorável.

 Demência  alteração global e persistente do


funcionamento cognitivo, suficientemente grave
para ter repercussões na vida profissional, social e
familiar do indivíduo.
1. DOENÇA DE ALZHEIMER

Segundo a OMS, a demência caracteriza-se por


“uma diminuição progressiva da memória e da
capacidade de ideação suficientemente marcada
para limitar as atividades da vida cotidiana, que
tenha surgido pelo menos há 6 meses e associada a
uma perturbação de uma das seguintes funções:
linguagem, cálculo, avaliação, alteração do
pensamento abstrato, praxia, gnosia ou
modificação da personalidade”.
2. FATORES QUE PREDISPÕEM À D.A.

 IDADE: Único fator de risco bem conhecido e


universalmente aceitoPrevalência passa de 0,7% aos 60 a 64
anos de idade para cerca de 40% nos grupos etários de 90 a
95 anos.

 SEXO: Mulheres são mais afetadas do que os homens,


mas.

 ESCOLARIDADE
3. ASPECTOS CLÍNICOS DA D.A.

A doença de Alzheimer caracteriza-se por três fases:

 Fase Inicial: fase assintomática, é impossível


precisar a duração desta fase;

Fase Declarada: fase sintomática e pré-demencial;

Fase Terminal: fase demencial;


4. TRATAMENTO DA D.A.

 Plurimodal: estratégias medicamentosas e não

medicamentosas.
4. TRATAMENTO DA D.A.

Medicamentos utilizados nas fases inicial a


intermediária:

 Eranz (Donezipil)
 Excelon (Rivastigmina)‫‏‬ Inibidores da
 Reminyl (Galantamina)‫‏‬ Acetilcolinesterase
 Cognex (Tacrina)‫‏‬

Efeitos positivos: Cognição e comportamento


Efeitos adversos: Efeitos gastrintestinais
4. TRATAMENTO DA D.A.

Medicamento utilizado nas fases intermediária a


Avançada

 Ebix (Memantina)‫‏‬ Antagonista do


glutamato

Efeitos positivos: Cognição, comportamento e desempenho global


Efeitos adversos: Fraqueza, confusão e dor de cabeça
4. TRATAMENTO DA D.A.

Mecanismo de Ação da Memantina

 Glutamato: encontrado em regiões associadas às


funções cognitivas e memória
excitotoxina: níveis elevados por períodos
prolongados;
 Memantina: antagonista dos receptores NMDA;
 Ação neuroprotetora contra a ativação excitotóxica de
receptores de glutamato
4. TRATAMENTO DA D.A.

Tratamento Não Farmacológico:

• Geriatria / Odontogerontologia;
• Reabilitação Cognitiva;
• Apoio Psicogerontológico para os cuidadores e familiares;
• Atividade Física;
• Fisioterapia;
• Terapia Ocupacional;
• Musicoterapia;
• Arte-terapia;
• Fonoaudiologia;
• Terapia ambiental / Pet-terapia;
• Terapia da orientação para a realidade;
ANTIPSICÓTICOS
• Psicose - estado no qual o indivíduo
perde o contato com a realidade:
▫ alucinações
▫ ilusões
▫ delírios
▫ transtornos do pensamento formal
Esquizofrenia

Sintomas positivos: delírios, Sintomas negativos:


alucinações, distúrbios do isolamento social,
pensamento. comprometimento das
emoções
Esquizofrenia

 Incidência cerca 1% população


 Hipótese – hiperatividade da dopamina  aumento
de receptores de dopamina no sistema límbico.
 Há algumas evidências de participação de 5 HT
(serotonina).
Antipsicóticos

São medicamentos inibidores das funções psicomotoras


Excitação e agitação.

Atenuam distúrbios psicóticos

delírios alucinações
2. Antipsicóticos – Classificação

Antipsicóticos típicos

-Sedativos  sedação.
Indicação: agitação psicomotora
Representantes: clorpromazina, levomepromazina, sulpirida,
tioridazina, trifluoperazina, amisulpirida.

-Incisivos  remoção de delírios e alucinações. capacidade de


sedação.
-Representantes: haloperidol, penfluridol, flufenzina, fenotiazina.

Antipsicóticos atípicos
Representantes: amisulpirida, clozapina, olanzapina, quetiapina,
risperidona, zuclopentixol
2. Antipsicóticos – Classificação

2.1 Antipsicóticos Típicos


• Bloqueiam receptores D2(dopamina) principalmente.
• Atuam sobre os sintomas positivos como alucinações e
delírios, e agitação.
• Dose terapêutica X dose tóxica: intervalo grande, drogas
seguras.
• Efeitos adversos: tremores(parkinsonismo), sialorréia,
distonias, sedação.
2. Antipsicóticos – Classificação

2.2 Antipsicóticos Atípicos

• Atuam sobre receptores de dopamina e serotonina (5Ht2).


• São eficazes tanto em sintomas positivos como em
sintomas negativos como retraimento social e afetivo.
• Apresentam menos efeitos adversos extrapiramidais
(tremores, distonias).
• Efeitos adversos mais comuns: diminuição dos glóbulos
brancos do sangue, ganho de peso, sedação, convulsões.

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