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DA EDUCAÇÃO SUPERIOR
DAES
Brasília-DF
Inep/MEC
2015
© Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)
É permitida a reprodução total ou parcial desta publicação, desde que citada a fonte.
EQUIPE TÉCNICA:
Janaina Ferreira Ma
Mariângela Abrão
CDU 378.146
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO........................................................................................................ 13
PROGRAMAÇÃO..........................................................................................................21
PARECERISTAS............................................................................................................23
3
6. Sobre os autores ................................................................................................ 78
10. Avaliação interna como prática de reflexão para melhoria da qualidade dos
serviços apresentados à comunidade acadêmica............................................... 91
32. Avaliação institucional na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais ....... 121
49. Contribuições das visitas in loco e dos relatórios do Inep para a criação de
estratégias e metodologias de trabalho da CPA: estudo de caso nas Faculdades
Integradas dos Campos Gerais, Ponta Grossa-PR . ........................................... 144
12. A pesquisa com egressos como fonte de informação sobre a qualidade dos
cursos de graduação e a responsabilidade social da instituição ...................... 163
13. Análise dos dados da avaliação do perfil do ingressante da Unoeste .............. 164
26. Aprimoramento dos instrumentos de autoavaliação aplicados pela CPA ........ 179
31. O uso efetivo dos resultados dos processos de autoavaliação para a qualificação
acadêmica ........................................................................................................ 186
28. Impactos dos resultados obtidos pela CPA: mudança na estrutura da gestão
dos cursos ........................................................................................................ 225
08:30 Mesa de Abertura - autoridades do Inep, Conaes e autoridades locais (da IES)
10:50 Intervalo
12:30 Almoço
14:30 Trabalhos em Grupo - sugestões para elaboração dos Relatórios das CPA
16:00 Intervalo
17:30 Encerramento
Para tanto, os Seminários Regionais foram programados com base em dois mo-
mentos distintos. No período da manhã, por meio de uma mesa redonda e exposição
de pôsteres, buscou-se promover o compartilhamento de experiências de autoavaliação
das CPA. Com isso, o evento possibilitou às Comissões que tiveram trabalhos aprovados
na região mostrarem e debaterem o aprendizado e o conhecimento adquirido ao longo
de quase dez anos de Sinaes, considerando as especificidades de seus perfis e trajetó-
rias institucionais e indicando quanto consolidaram, inovaram e/ou amadureceram em
seus processos de autorreflexão.
No período da tarde, a Daes, a partir de sua experiência em processos de Avaliação
Institucional Externa (AIE) e em interlocução com diversas IES e atores institucionais, de-
monstrou a evolução do processo, consubstanciado no novo instrumento de avaliação
institucional externa que passa a incluir indicadores específicos do processo de autoava-
liação. Nos eventos, foram apresentadas as alterações no instrumento, seguidas de tra-
balhos em grupo, desenvolvidos com o objetivo de permitir a todas as IES participantes
colaborarem com a construção de propostas de um novo roteiro de autoavaliação.
A fim de possibilitar melhor conhecimento e aprofundamento nas experiências
das CPA, o Inep elaborou edital, em abril de 2013, convidando as IES a inscreverem
resumos que traduzissem sua construção institucional, submetendo-os à análise de es-
pecialistas para posterior redação de texto completo.
Os resumos submetidos foram enquadrados nos seguintes eixos temáticos: Eixo
I – Criação de estratégias e metodologias para o trabalho das CPA (Composição e re-
presentatividade; Autonomia e influências sobre o modo de atuação; A CPA como ins-
tância executiva das ações de avaliação interna; Temas livres pertinentes à temática);
Eixo II – Indicadores e instrumentos de autoavaliação (Confecção de indicadores e ins-
trumentos; Análise de dados e confecção de relatórios; Metodologia de revisão de indi-
cadores e análise das informações pela CPA; Temas livres pertinentes à temática); Eixo
III – Impactos da CPA (Alcance interno e externo dos trabalhos da CPA; Impacto dos
relatórios na agenda de trabalho na IES; Temas livres pertinentes à temática).
Os resumos inscritos foram avaliados por um Comitê Científico, formado por sete
A fim de que todas as CPA pudessem visualizar as experiências de sua região, foi
estabelecido o formato de pôster para a apresentação de trabalhos, sendo que, destes,
até três foram selecionados para debate em Mesa Redonda em cada um dos Seminários
Regionais. Com vistas a aprofundar a análise sobre estas experiências, foram convidados
especialistas indicados pela Abave para comentar tanto os pôsteres quanto os trabalhos das
mesas. O Quadro 2 mostra a lista dos autores e debatedores que compuseram as Mesas de
Apresentação de Trabalhos em cada cidade:
Brasília, DF
Maria de Sousa Rodrigues e Ana Maria A Autoavaliação como Instrumento de UFMT (MT)
Penalva Mancini Democratização Institucional
Arlete de Freitas Botelho e Cultura de Avaliação Institucional e Gestão das IES: UEG (GO)
Jandernaide Resende Lemos Significado e Atuação da CPA
2. Profª Alicia Bonamino; Profª Bernadete Gatti; Profª Clarilza Prado; Profª Claudia Maffini Griboski; Prof. João Carlos Pereira
da Silva; Prof. Joaquim José Soares Neto; Profª Lys Vinhaes; Prof. Marcelo Knobel; Prof. Reynaldo Fernandes; Prof. Robert
Verhine; Prof. Sergio Franco; Profª Stela Meneghel; Profª Suzana Schwerz Funghetto; e Prof. Wagner Andriola.
3. Processo de revisão de trabalhos acadêmicos no qual os textos avaliados não possuem nenhuma indicação de nome e
instituição de seus autores, não permitindo a sua identificação por parte dos revisores.
Sérgio Larruscaim Mathias Utilização da Ferramenta Google Forms no Processo Faculdade Magsul (MS)
de Avaliação Institucional: Estudo de Caso na
Faculdade Magsul
Porto Alegre, RS
Marcelo Marques Soares Avaliação Docente: Caminhada para a Mudança Feevale (RS)
Maria Aparecida Zehnpfennig Zanetti Aprimoramento dos Instrumentos de Autoavaliação UFPR (PR)
Aplicados pela CPA
Belém, PA
Manoel Carlos de Oliveira Júnior A CPA e o Aprimoramento do Processo de Ensino e FMF (AM)
Aprendizagem na Faculdade Martha Falcão, Manaus
–AM
Telma Ferreira; Edneuza Gonçalves Qual o Espaço da Avaliação Institucional na Instituição FARO (RO)
Silva; Sâmia de Oliveira Brito de Ensino Superior?
Maria Santana Ferreira Santos; Breno Reflexões Sobre o Processo de Autoavaliação da UFT: UFT (TO)
Suarte Cruz Avanços e Retrocessos
São Paulo, SP
Raquel Cristina Ferraroni Sanches A Importância da Articulação entre o Processo de Univem (SP)
Autoavaliação Institucional e os Projetos Pedagógicos
de Cursos
Belo Horizonte, BH
Maria Theresa Cerávolo Laguna Abreu Histórico da Implantação e Implementação da Uniube (MG)
e Helione Dias Duarte Avaliação Durante os Nove Anos de Existência da
Comissão Própria de Avaliação da Universidade de
Uberaba
Maria Aparecida de Souza Silva e Repercussões dos Processos da Autoavaliação Unileste (MG)
Tereza Cristina Monteiro Cota Institucional na Gestão da IES
Salvador, BA
Fernanda Pereira Santos A Abstenção dos Estudantes nas Autoavaliações IFBA (BA)
Institucionais
Patrícia Irene dos Santos Ressignificando o Papel da CPA: possibilidades e Fafire (PE)
perspectivas estratégicas das ações de autoavaliação
institucional
* Verhine, Dantas e Soares (2006), no artigo “Do Provão ao Enade: uma análise comparativa dos exames nacionais utilizados
no ensino superior”, consideram o Enade um avanço em relação à utilização dos resultados, mas reconhecem grande simi-
laridade dos processos técnicos das duas abordagens.
1) Missão institucional;
2) Políticas para ensino, pesquisa, extensão e pós-graduação;
3) Responsabilidade social da instituição;
4) Comunicação com a sociedade;
5) Políticas de pessoal e de carreiras;
6) Políticas de atendimento do estudante;
7) Organização e gestão;
8) Infraestrutura física;
9) Planejamento e avaliação;
10) Sustentabilidade financeira.
A escolha de uma ou de outra, a cada período, pode gerar dados mais aprofundados e
precisos e informações (com boa interpretação) mais bem-sustentadas, levando a decisões
mais seguras.
Mesmo considerando que essas dez dimensões propostas pelo Sinaes estejam
agora organizadas em 5 (cinco) eixos de análise descritos e atualizados no Instrumento
de Avaliação Externa (janeiro de 2014), essa estruturação não significa redução dos
procedimentos avaliativos, mas é indicativa de aprofundamento e de estabelecimento de
inter-relações entre situações e circunstâncias institucionais.
Lembramos, a seguir, os eixos de análise propostos:
Introdução
Conclusão
Referências
Introdução
A implementação do Sinaes
O Índice Geral de Cursos da Instituição de Educação Superior (IGC) foi instituído pela
Portaria Normativa MEC nº 12, de 5 de setembro de 2008. O Índice representa a média
ponderada dos conceitos obtidos por todos os cursos de graduação e de pós-graduação da
instituição, sendo essa ponderação determinada pelo número de matrículas em cada um
dos cursos. O IGC é divulgado anualmente, em conjunto com a divulgação do CPC. Conforme
estabelecido na mencionada portaria, a finalidade do IGC é servir como referencial de
orientação para as comissões externas de avaliação institucional.
Para compreender a importância do IGC, é necessário reconhecer as limitações
inerentes de uma avaliação in loco, cujos resultados tenham efeitos regulatórios. A
legislação do Sinaes estabelece que as visitas realizadas pelas comissões de visita resultem
“na aplicação de conceitos, ordenados em uma escala com cinco níveis, a cada uma das
dimensões e ao conjunto das dimensões avaliadas” (Art. 3, § 3º da Lei nº 10.861/04). A
obtenção de um resultado insatisfatório (conceito final abaixo de “3”) enseja a celebração
de protocolo de compromisso para efetuar as melhorias identificadas como necessárias, a
ser firmado entre a instituição e o Ministério da Educação. O descumprimento do referido
Enem x Enade-Ingressante
Considerações finais
Globalidade do Sinaes
O Sinaes não é, de fato, totalmente nacional, pois não envolve diretamente as IES
estaduais. De acordo com o pacto federativo, tais instituições são avaliadas e reguladas pelos
Conselhos Estaduais de Educação, podendo participar do Sinaes mediante a celebração
de convênios formulados em espirito de cooperação. No momento, todas as instituições
estaduais participam do Enade, mas nenhum Estado participa do Sinaes integralmente,
submetendo-se às avaliações externas organizadas pelo Inep. A participação integral dos
Estados deve ser entusiasticamente incentivada, pois fortaleceria o Sinaes, assegurando
o alcance de padrões de qualidade mínima em todas as IES brasileiras. Para realizar essa
globalidade, é necessário atualizar o sistema e-MEC, para que a participação dos sistemas
estaduais seja contemplada, e convencer os conselhos estaduais do valor de abrir mão de
sua prorrogativa de escolher os membros das comissões de visita. Também é importante
que tais conselhos entendam que a participação no Sinaes não significa o abandono de
suas responsabilidades regulatórias. O Sinaes é um sistema de avaliação, não de regulação,
e os dados por ele gerados servem para subsidiar a tomada de decisões de naturezas
diversas, inclusive as relacionadas com processos de regulação, praticados pela União ou
pelos Estados.
A qualidade dos indicadores do Sinaes (CPC, IGC, IDD e outros) deve ser aperfeiçoada,
buscando informações mais confiáveis, procurando novas fontes, acrescentando variáveis
adicionais, experimentando o uso de diferentes configurações de pesos, adotando técnicas
de estatística e de análise mais sofisticadas e submetendo cada indicador a processos
rigorosos de validação. No caso do CPC, por exemplo, outras formas para captar o projeto
pedagógico e a infraestrutura do curso precisam ser investigadas, critérios de qualidade
para cada ingrediente devem ser preestabelecidos (evitando o uso da curva normal) e
visitas têm de ser realizadas com cursos de todos os níveis na escala (e não apenas os com
nota 1 ou 2), para estabelecer comparabilidade entre o CPC e os conceitos atribuídos pelas
comissões externas. Nas avaliações, outras dimensões, tais como “internacionalização” e
“trajetória do egresso”, podem ser consideradas, e dados oriundos de outros setores do
governo (IBGE, Ipea, Ministério do Trabalho, etc.) devem ser minados. As possibilidades
são imensas, mas é necessário que todos os atores do Sinaes tenham a convicção de que o
sistema é dinâmico, inacabado e que vive um processo de construção contínuo e constante.
Um dos maiores desafios que o Sinaes enfrenta é a qualidade dos avaliadores com
compõem as comissões de visita, especialmente considerando o impacto regulatório dos
conceitos atribuídos pelas referidas comissões. O Inep tem aperfeiçoado seus processos
de capacitação de avaliadores, utilizando procedimentos presenciais e também a distancia,
tanto para treinamentos iniciais quanto para processos de requalificação e aprendizagem
contínua. Também instalou a avaliação dos avaliadores externos por parte das CPA e outros
atores institucionais, fornecendo feedback valioso aos membros das comissões e ao Inep
e permitindo a identificação de avaliadores potencialmente problemáticos, que precisam
receber capacitações especiais ou serem retirado da base nacional. Recomenda-se que,
no futuro, o Inep desenvolva pelo menos duas bases, uma composta de avaliadores
experientes e que tenham recebido avaliações positivas por parte das instituições visitadas
e outra composta de avaliadores novos, com participação ainda limitada nas avaliações do
Sinaes. Dessa forma, cada comissão de visita poderia ser montada de forma a contar com
a participação de representante de cada uma das bases, tendo um profissional experiente
como coordenador e pelo menos uma pessoa que, mediante a experiência prática, vá
A ampla literatura sobre avaliação mostra que um dos problemas maiores a serem
enfrentados refere-se ao uso dos resultados obtidos. O Sinaes não é uma exceção. Muitas
vezes os relatórios produzidos nem são lidos pelos atores em foco. Outras vezes a leitura
acontece, mas as informações ou não são aproveitadas ou são utilizadas de forma indevida,
gerando, por exemplo, punições em vez ações positivas. O bom uso dos resultados
de avaliações depende de uma cultura de avaliação, de incentivos, de orientações, de
informações pedagogicamente apresentadas e, por que não dizer, de cobranças formais. Por
exemplo, conforme mencionado, os relatórios de autoavaliação devem ser acompanhados
por planos de ação que busquem solucionar as fragilidades apontadas. Também os
relatórios sobre os resultados do Enade, recebidos pelos cursos participantes, devem
mostrar claramente a relação entre o desempenho e as competências, as habilidades e
os conhecimentos que compõem a matriz de referência. Além disso, o website do Sinaes
precisa ser atualizado e ampliado, fornecendo experiências, informações e análises que
ajudem seu usuário a melhor aproveitar os resultados gerados.
Referências
ALDERMAN, Geoffrey; BROWN, Roger. Can quality assurance survive the market:
accreditation and audit at the crossroads, Higher Education Quarterly, v. 59, n. 4, p. 313-
328, 2005.
VERHINE, R. E.; DANTAS, L. V.; SOARES, J. F. Do Provão ao Enade: uma análise comparativa
dos exames nacionais utilizados no ensino superior brasileiro, Ensaio. Avaliação e Políticas
Públicas em Educação, v. 14, n. 52, p. 291-310, 2006.
Cabe ao Inep, conforme Art. 8°, implementar o Sinaes, qual seja, proceder à avaliação
das instituições, cursos e desempenho do estudante.
Chama a atenção, no entanto, o fato de que entre os textos consultados não conste
um só estudo sobre a Conaes e tampouco um em que o Inep seja objeto de investigação
específica, aspecto sobre o qual se voltará mais adiante. A produção acadêmica se concentra
em estudos sobre história da avaliação da educação superior no Brasil, reflexões críticas
sobre o Sinaes, avaliação institucional e ação das CPA, Enade, criação de índices e relatos
ou estudos específicos sobre casos de avaliação institucional.
O Enade como componente do Sinaes constitui tema que obtém atenção relativa da
comunidade acadêmica, apesar da controvérsia que tem suscitado pelo fato de o Sinaes
ter como um de seus pilares o desempenho do estudante, por pretender apreender o
aporte institucional na formação por meio de exame aplicado a ingressantes e concluintes,
por imobilizar processos de aprendizagem. Será que o assunto fica restrito às Comissões
de Especialistas e às Comissões Assessoras de Avaliação responsáveis por sua elaboração?
Desafios e perspectivas
Referências
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de construção da avaliação interna na Universidade do Estado da Bahia (Uneb). Avaliação:
Revista de Avaliação da Educação Superior, v. 18, p. 443-464, 2010.
Bernardete Angelina Gatti, doutora em Psicologia pela Université Paris Diderot, é diretora
vice-presidente da Fundação Carlos Chagas, membro do Conselho Estadual de Educação de
São Paulo e vice-presidente da Academia Paulista de Educação.
E-mail: gatti@fcc.org.br
Robert Evan Verhine, doutor em Educação pela Universitat Hamburg, é professor associado
IV da Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia e é vice-presidente da
Associação Brasileira de Avaliação Educacional (ABAVE).
E-mail: verhine@ufba.br
EIXO I
Criação de Estratégias e Metodologias para o Trabalho das CPA
Região Centro-Oeste
Ana Maria Penalva Mancini, Augusta Eulália, Cassia Regina Rodrigues Chagas, Cristiano
Maciel, Evaldo Pires, Fátima Possamai, Fernanda Ficagna, Gilberto Goulart, Guilherme
Ribeiro Alves, Igor Strazulas Pires, José Roberto Temponi, Josiane de Oliveira, Laura Rocha
Spallati, Luciana Santos Carvalho, Lusnaiara Rodrigues Lima, Maria de Sousa Rodrigues,
Roberta Nogueira, Rosimary Petter, Taciana Mirna Sambrano.
79
RESUMO
RESUMO
RESUMO
Carmenisia Jacobina Aires, Joaquim Soares Neto, José Angelo Belloni, Júnia Falqueto
Maria Inez Machado Telles Walter.
RESUMO
RESUMO
Ana Carina Ferreira Barbosa, Carlito José de Barros Filho, Fernanda Pereira Santos, Giliarde
Alves dos Reis,
RESUMO
O IFBaiano possui nove cursos superiores distribuídos entre quatro dos seus dez campi
e, em 2011, foram eleitos os membros da CPA. Esses atuaram durante o referido ano e,
durante a análise dos questionários da autoavaliação institucional de 2012, aplicados aos
estudantes dos cursos superiores, verificaram que a participação foi ínfima. Um exemplo
dessa baixa participação aconteceu em um curso no qual quatro estudantes, dentre mais
de oitenta, responderam aos questionários da autoavaliação. De posse dessa informação,
os membros da CPA se perguntaram sobre o motivo da não participação dos discentes,
sendo esse o questionamento que norteia o direcionamento desse artigo. Porque os
estudantes não participaram da autoavaliação institucional de 2012? Os discentes, durante
esse estudo, também puderam opinar a respeito de outras metodologias a serem aplicadas
para a realização da autoavaliação institucional, visto que parte dos integrantes da CPA
acreditava que a pouca participação aconteceu devido à metodologia utilizada. Para
responder a esses questionamentos, resolveu-se perguntar diretamente aos estudantes
o motivo da sua não participação e questioná-los sobre os motivos que os levaram a não
responder ao questionário que foi disponibilizado na internet. A pouca participação fez
alguns membros da CPA imaginarem que alguns discentes não compreendem a importância
da avaliação, que não consideram que com os resultados obtidos é possível verificar
mudanças realizadas no âmbito de seus cursos ou na instituição, manter a qualidade do
que foi avaliado positivamente ou sugerir alternativas para o que consideram insatisfatório,
entre outras ações. Como mencionado por Sobrinho (1996, 1997) e Perrenoud (1998),
uma avaliação deve não só gerar juízos de valor, mas também anunciar possibilidades de
transformações. Segundo Davis e Espósito (1990), a avaliação é capaz de produzir novos
Maria Rosália Ribeiro Brandim, Mirtes Gonçalves Honório, , Teresa Christina T. Silva Honório
RESUMO
RESUMO
Mônica Maria Lima Fialho Alcantara, Jovina da Silva, Josimar Alcantara de Oliveira, Átila de
Melo Lira
RESUMO
RESUMO
RESUMO
RESUMO
Este artigo traz uma reflexão sobre a Comissão Própria de Avaliação (CPA) no âmbito do
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), ressaltando seus
RESUMO
RESUMO
RESUMO
RESUMO
O tema da avaliação institucional tem ganhado amplo espaço na pauta de discussões das
instituições de ensino superior no Brasil. Ao tempo em que funciona como instrumento para
diagnosticar a realidade conjuntural e estrutural da instituição ora avaliada, atua também
como dispositivo para aprimorar sua eficiência e pensar seus paradigmas à luz do seu papel
político e social frente às demandas da sociedade. Em observância à Lei nº 10.861/2004 (que
instituiu o Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior – Sinaes) todos os campi do
IFPI direcionaram seus esforços à obtenção de informações que, coletadas e interpretadas
qualitativamente, pudessem apontar as potencialidades e as fragilidades da instituição “em
relação a sua missão, objetivos e às ações que desenvolve na busca de melhor qualidade
acadêmica”, com vistas a agregar valor de transformação ao sistema educacional. O estudo
aqui apresentado tem como propósito a compreensão dos movimentos empreendidos
pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) do IFPI/Campus Picos para mapear/interpretar as
redes de significações presentes no multifacetado ambiente institucional frente ao desafio
de fomentar uma cultura de avaliação. A abordagem metodológica adotada consistiu
em pesquisa qualitativa tipificada como pesquisa-ação alicerçada por análise documental
e pela interatividade de seus membros (autores) nesse processo autoavaliativo. Assim,
buscamos esclarecer alguns conceitos com base em autores como Dias Sobrinho (2008);
Balzan (2011); Ristoff (2005), dentre outros. Ambicionando o florescimento de uma
paisagem institucional cada vez mais condizente com as demandas da contemporaneidade
– e estimulando a ampla participação de todos os atores institucionais (discentes, docentes
e corpo técnico-administrativo) nesse processo –, este trabalho pretende funcionar como
contributo na caminhada do IFPI para a consecução de sua missão institucional de promover
uma educação de excelência direcionada às demandas sociais.
Rita Diana de Freitas Gurgel, Mara Raquel de Sousa Freitas, Jacqueline Cunha de V. Martins,
Alexandre José de Oliveira, Maurício Sekiguchi de Godoy, Daniel Freitas Freire Martins,
Elmer Rolando Llanos Villarreal
RESUMO
Desde os anos de 1990, vivemos a implantação de uma política educacional que tem
privilegiado a consolidação do Sistema Nacional de Avaliação em todos os níveis de
ensino. O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), instituído pela
Lei n° 10.861, de 14 de abril de 2004, se fundamenta na necessidade de promover
a melhoria da qualidade da educação superior, bem como orientar a expansão da
sua oferta e o aumento permanente da sua eficácia institucional. Nesse contexto de
criação dessa cultura avaliativa, em 2005, foi criada a Universidade Federal Rural do
Semi-Árido e, em 2008, em função do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação
e Expansão das Universidades Federais (Reuni), do Governo Federal, foi aprovada a
criação do primeiro campus fora da sede, o Campus de Angicos. Atualmente, a Ufersa
possui quatro campi: Mossoró, Angicos, Caraúbas e Pau dos Ferros, mas como saber se
esse crescimento quantitativo e acelerado da instituição tem sido com qualidade? Assim
sendo, este trabalho consiste em relatar a experiência das ações da Comissão Própria de
Avaliação (criada em 2009) da Ufersa, que, guiada pelas dez dimensões do Sinaes, vem,
desde 2010, realizando o processo de autoavaliação, como forma de acompanhar a
execução do primeiro Plano de Desenvolvimento Instituição (2009-2013) e de oferecer
elementos para a elaboração do novo plano. Dentre as ações, destacaremos: a evolução
da participação da comunidade acadêmica no processo autoavaliativo; a utilização das
tecnologias da informação, principalmente, no processo de avaliação docente (emprego
do Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas – Sigaa) e divulgação dos
resultados; a contribuição oferecida por meio de seminários para os coordenadores
de curso e chefes de departamentos e a elaboração de material de orientação para
preparação do novo PDI da Ufersa. Também apontaremos os fatores limitadores e os
impactos dos resultados na gestão da instituição. Por fim, concluímos que o processo
RESUMO
RESUMO
Fernanda Maria Ribeiro de Alencar, Cristina Maria dos Santos Florêncio, Luiz Alberto da
Costa Mariz, Maria Zélia de Santana, Caroline Wanderley Souto Ferreira
RESUMO
Manoel Carlos de Oliveira Jr., Helena Rosa Vieira Lima, Luiza Maria Bessa Rebelo
RESUMO
RESUMO
Gisele Seabra Abrahim, Elza EzildaValente Dantas, Carlos Benedito Pereira da Paixão
Região Sudeste
RESUMO
RESUMO
RESUMO
João Paulo Ciribeli, Alex Sandro Oliveira Silva, Rafaela Martins Namorato, Vanessa
Aparecida Vieira Pires
RESUMO
O presente artigo consiste num trabalho teórico-empírico que visa identificar e analisar as
principais estratégias de comunicação institucional adotadas pela Faculdade Governador
Ozanam Coelho (Fagoc), no que se refere à realização da avaliação institucional por parte
da Comissão Própria de Avaliação (CPA), e avaliar o grau de participação de seus discentes.
Quanto à sua classificação metodológica, a pesquisa é enquadrada, por sua natureza,
como aplicada, quali-quantitativa (considerando o tratamento dos dados) e descritiva. Para
atingir os objetivos, utilizou-se de pesquisa bibliográfica (fontes secundárias) e documental
(fontes primárias). O embasamento teórico foi direcionado a dois pontos centrais: 1. Os
canais de comunicação como estratégia metodológica das ações da CPA e 2. A avaliação
institucional como mecanismo participativo e de (re)construção da IES. Os principais
autores que fundamentaram a reflexão sobre o tema foram Kotler e Keller (2006), Kotler e
Armstrong (2005), Chiavenato (2003) e Pinho (2004). Considerando os resultados, pode-se
perceber que a IES utiliza um variado número de canais de comunicação (ao todo 11), e,
ainda assim, consegue fazê-lo com um custo relativamente baixo. Pode-se verificar que
a avaliação ocorre ao menos 01 (uma) vez por semestre, num período de 12 dias e com
uma média de 98 perguntas entre obrigatórias, optativas, abertas e fechadas. Sobre a
participação dos alunos, aferiu-se que, nos últimos cinco semestres, de 2011-1 a 2013-1, a
porcentagem do corpo discente que respondeu ao questionário da avaliação institucional
disponibilizada na intranet da IES via Sistema Integrado de Gestão Acadêmica (SIGA) foi de
80,06%.
Herbert Gomes Martins, Andressa Maria Freire da Rocha Arana, Angelo Santos Siqueira,
Carolina de Souza Rocha, Emerson Rosa Santana, Lindonor Gaspar de Siqueira, Luciano
Freitas do Nascimento, Maria Luiza de Souza Andrade, Mary Neuza Dias Galdino, Paulo
Roberto de Sant’Anna, Roberto dos Santos Machado, Thereza Christina de Vasconcellos
RESUMO
Sanete Irani de Andrade, Ana Maria Romano Carrão, Marco Antonio Sperl de Faria, Miriam
Coelho de Souza, Diogo de Siqueira Camargo Vasconcelos, Homero Scarso
RESUMO
RESUMO
Este artigo foi elaborado a partir de um estudo que situa a avaliação institucional como
instrumento capaz de possibilitar à universidade o resgate e a organização de diferentes
informações e saberes por meio da sistematização e da análise de suas práticas, visando
Adriano Luis Fonseca, Marilene Garcia, Pedro José Lacchia, Rita Elvira Garcia
RESUMO
Antônia Maria da Rocha Montenegro, Estelina Souto do Nascimento, Mércia Aleide Ribeiro
Leite, Marisaura dos Santos Cardoso, Elisete de Assis Rebello Leite Ribeiro, Isabel Cristina
Correia dos Passos
RESUMO
Marcelo Ottoni Durante, Cisne Zélia Teixeira Reis, Carmem Inêz de Oliveira, Leci Soares de
Moura e Dias, Vivian Kelly Andaki Nunes
RESUMO
Sônia Maria Menezes Martinho, Alessandra Fabiana Cavalcante, Vilma Silva Lima
RESUMO
Márcia de Souza Luz Freitas, Cibele Faria Cunha, Alexandre Augusto Barbosa, Edmilson
Marmo Moreira, Ricardo Shitsuka, Cleide Beatriz Gomes dos Reis, Fábio Vieira Lacerda
RESUMO
Após oito anos da instalação das Comissões Próprias de Avaliação (CPA), em decorrência
da implantação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), há
instituições que ainda têm dificuldade em estabelecer uma cultura avaliativa. A
autoavaliação é vista apenas como uma das instâncias avaliativas desse sistema, cuja
função regulatória se sobrepõe à possibilidade que ela abre para o autoconhecimento
e para o provimento de subsídios que auxiliem à elaboração do planejamento
institucional e à tomada de decisões. O objetivo deste trabalho é relatar as barreiras
encontradas pela CPA no processo de sensibilização da comunidade acadêmica, em
busca de adesão e comprometimento dos vários segmentos que a compõem. Analisa,
a partir da identidade institucional, os fatores e as circunstâncias que impedem o
estabelecimento de uma cultura avaliativa e propõe estratégias de ação que deem
mais legitimidade ao trabalho desenvolvido. A Instituição Federal de Ensino Superior
(Ifes) em questão, embora pública, tem particularidades que a diferenciam da imagem
formada pelo senso comum em relação a universidades públicas. O relato é descritivo,
com foco nas ações que instigam a participação mais ativa da comunidade acadêmica.
Para a análise, determinam-se como categorias: a) a experiência autoavaliativa, que
busca resgatar situações e posturas de autoavaliação anteriores à formação da CPA; b) o
ideal de autoavaliação, que congrega as expectativas dos segmentos envolvidos quanto
ao processo autoavaliativo; c) o processo factual da autoavaliação, que descortina
o cenário delineado pelas respostas obtidas quando da aplicação do instrumento
avaliativo e desvela os mecanismos de resistência. A fundamentação teórica, desse
modo, está sustentada na qualidade em avaliação e na construção da subjetividade para
a identificação desses atores e a caracterização tanto do modo em que eles se inserem
Camillo Anauate-Netto, Oswaldo Rodrigues Júnior, Paulo Celso Pardi, Maria Rita Aprile
RESUMO
Neide Aparecida de Souza Lehfeld, Edilson Carlos Caritá, Manoel Henrique Cintra Gabarra,
Yara Teresinha Corrêa Silva Sousa
RESUMO
RESUMO
RESUMO
RESUMO
Região Sul
Robson Tadeu Bolzon, Lairdes Figueredo Cheke, Maria Aparecida Zehnpfennig Zanetti,
Salette Aparecida Franco Miyake
Alam de Oliveira Casartelli, Marion Creutzberg, Alessandra Maria Scarton, Clarissa Lopes
Bellarmino, Nádia Sá Borges, Roberto Hubler, Dario Anschau, Ana Lucia Souza de Freitas,
Juliana Bernardes Marcolino, Afonso Strehl, Elaine Bauer Veeck, Marta Voelker, Márcio Vinícius
Fagundes Donadio, Maria Inês Corte Vitória, Carmem Sanson, Elaine Turk Faria, Alexandre de
Mello Zart, Hélio Radke Bittencourt Ana Paula Bragaglia Acauan, Edison Faller Pereira
RESUMO
Luciane Torezan Viegas, Marlis Morosini Polidori, Janile Daniel Moiano Silva
RESUMO
A Comissão Própria de Avaliação (CPA) do Centro Universitário Metodista (IPA) foi criada em
2004 a partir das exigências do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes).
É importante destacar que os processos avaliativos do IPA acontecem desde a década de
1990, tendo como base várias experiências advindas da própria instituição. A composição da
CPA seguiu as regras dessa lei, no entanto, é importante evidenciar que a representatividade
dos diversos segmentos da comunidade universitária foi alcançada com relevância, sem
caracterizar-se por uma simples designação. A CPA do IPA possui a seguinte representação:
quatro representantes discentes, quatro docentes, quatro técnico-administrativos, dois
membros da sociedade civil, um membro da Pastoral Universitária do IPA, um membro da
Coordenadoria de Avaliação Institucional do IPA e por um presidente. De acordo com o Sinaes,
a CPA está instalada na instituição de forma autônoma em relação às demais instâncias da IES,
estando, em seu organograma, como instância de apoio à reitoria. Dessa forma, consegue
desenvolver o seu trabalho com autonomia, sem prescindir do fluxo acadêmico-administrativo
que é dado, principalmente, pela Coordenadoria de Avaliação Institucional, órgão existente
na IES com o objetivo de suportar e operacionalizar os processos de avaliação internos do
IPA. Ainda, a CPA do IPA recebe apoio da Coordenadoria de Graduação, no que diz respeito
ao suporte necessário para a disseminação das ações avaliativas aos coordenadores de
Angélica Teixeira Rissi, Daniele Furian Araldi, Lia da Porciuncula Dias da Costa, Luciano
Nazário, Márcia Cristina Gomes Rodrigues, Maria Christina Schettert Moraes, Solange
Beatriz Billig Garces
Marcelo Marques Soares, Adriel Scheffer Amado, Ana Maria Argenton Woltz, Claudia
Denicol Winter, Marta Oliveira dos Santos, Tereza Cristina Gazzotti Mayborod, Uelinton
Telmo Ermel
Magna Stella Cargnelutti Dalla Rosa, Marileide Regina Schiavo, Patricia Spilimbergo, Lurdes
Marlene Froemming, Dionei Fábio Buske, André Gagliardi, Eleandro Lizot
RESUMO
RESUMO
RESUMO
A CPA das Faculdades Integradas dos Campos Gerais vem aprimorando constantemente
os instrumentos e as práticas de autoavaliação. Sempre haverá o que ser criado,
redefinido e redirecionado com um olhar no futuro e no projeto que vem sendo
modificado de acordo com as necessidades institucionais. É necessário conjugar, cada
vez mais, avaliação e mudança, avaliação e autonomia. É indispensável a existência da
autoavaliação focando o institucional, definindo-se indicadores, valendo-se de todas as
contribuições, de todas as pesquisas e de todas as fontes de informações. Então, este
trabalho tem por objetivo principal descrever a importância das contribuições das visitas
in loco e dos relatórios do Inep para o despertar da CPA e as metodologias e estratégias
criadas pela Comissão e voltadas à excelência e à qualidade dos cursos e da instituição. A
partir de um estudo de caso, com uma abordagem qualitativa, são apresentadas as ações
realizadas pela CPA em todos os âmbitos institucionais bem e é tratada a questão das
ações idealizadas e executadas pela CPA em prol do bom desempenho dos acadêmicos
no Enade, aplicando-se estratégias e metodologias originadas do aprendizado da
Comissão Própria de Avaliação junto aos relatórios do Inep.
Nilce Fátima Scheffer, Magda Inês Luz Moreira, Fabiano Lopes Chiesa, Magna Stella
Cargnelutti Dalla Rosa
RESUMO
Marcia Helena do Nascimento Lorentz, Sandra Ligia Agnolin, Juarez de Lima Ventura,
Carolina Costa Pires Trindade, Lúcia Rejane da Rosa Gama Madruga
RESUMO
Região Centro-Oeste
Jobenil Luiz Magalhães Júnior, Mauro Urbano Rogério, Paulo de Tarso Tonelli Teixeira Álvares
RESUMO
2. A atuação da CPA/UFRN na
autoavaliação institucional
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
RESUMO
Rita de Cássia Marques Costa, Marisa Pascarelli Agrello, Mauro Vinícius Dutra Girão, Viviane
Cunha de Abreu
RESUMO
A avaliação, do ponto de vista ético, deve pertencer ao interesse público e ser assegurada
por propósitos referentes a proatividade, a natureza participativa, envolvendo
comunidade acadêmica, sociedade e setor governamental representado pelo Ministério
da Educação, elencado no Sistema de Avaliação do Ensino Superior (Sinaes). Através das
avaliações internas, busca-se mediar e integrar intenções específicas de vários grupos
interessados, como dirigentes, comunidade acadêmica, pais, alunos e sociedade civil, na
perspectiva de promover mudanças para melhoria da qualidade na educação superior.
A Comissão Própria de Avaliação (CPA) do Instituto Superior de Teologia Aplicada
(Inta) iniciou suas atividades em 2006, primeiramente, com um grupo de estudos
para apropriar-se das dimensões de sua competência, refletindo sobre o papel e a
responsabilidade de cada membro que a constitui, elaborando um instrumento próprio
RESUMO
RESUMO
Diana Leia Alencar da Silva, Jacqueline dos Santos Silva, Sílvia Santos da Silva Gonçalves,
Teresa Cristina Merhy Leal
RESUMO
Este artigo trata do processo de autoavaliação institucional que foi iniciado com a
redefinição do projeto de avaliação institucional da Faculdade Dom Pedro II. Pautados nas
diretrizes para o processo avaliativo, descritas pela Conaes (2004), foram estabelecidos
como um dos principais instrumentos para a coleta de informações: os grupos focais,
realizados anualmente com todos os segmentos da instituição. Em linhas gerais, esses
grupos se constituem em equipes de discussão compostas por participantes dos segmentos
discente, docente e de funcionários, que analisam a instituição. Pautam-se nas dez
dimensões avaliativas estabelecidas pelo Sinaes. O objetivo é identificar as fragilidades e as
potencialidades da instituição de forma qualitativa, para fortalecer tanto as ações educativas
quanto a legitimidade da identidade da organização, como instituição de ensino superior.
Alicerçados nos princípios da pesquisa qualitativa, os grupos focais ocorrerem com a presença
de um moderador (membro da CPA) e com os representantes de turma, coordenadores,
professores e funcionários, separados por segmento. Nos grupos, em consonância com
um roteiro previamente definido, os participantes são convidados a discutir e a analisar
questões referentes a autoavaliação, o curso e a instituição. O fomento à interação entre os
participantes, necessária à coleta das informações pleiteadas, é realizado por um mediador,
responsável pelos encaminhamentos e direcionamentos necessários. Também incentivam
a participação de todos os componentes do grupo, para que se aprofundem as discussões,
possibilitando a revelação de novos aspectos e novos olhares relativos ao tema. O processo
RESUMO
RESUMO
Anderson Azevedo Mesquita, Lorena Rodrigues Barbosa da Silva, Marcos Thomaz da Silva
RESUMO
Francisca Maria da Silva Costa, Elaine Jesus Alves, Enilda Rodrigues de Almeida Bueno,
Enedina Betânia Pires Nunes, Heber Grácio
RESUMO
Ângelo Rodrigues de Carvalho, Alciene Oliveira Felizardo, Ednara da Costa Sampaio, Lígia
Denyse Assunção da Silva, Gleice Izaura da Costa Oliveira, Roberta de Fátima Rodrigues Coelho
RESUMO
RESUMO
Robson Quintilio, Aparecida Darcy Alessi Delfim, Cristiane Maciel Rizo, Lucimara Carvalho
de Andrade Sanches
RESUMO
Fabiane de Amorim Almeida, Maria Mercedes Fernandez Samperiz, Ana Villares Musetti
RESUMO
RESUMO
RESUMO
Marcelo Krokoscz, Ronaldo Araújo, Graziani Arciprete, Rogério Gustavo, Fernando Reis
RESUMO
Cisne Zélia Teixeira Reis, Vivian Kelly Andaki Nunes, Carmem Inêz de Oliveira, Leci Soares de
Moura e Dias, Marcelo Ottoni Durante, Sebastião Tavares de Rezende
Este estudo tem por objetivo analisar a metodologia utilizada pela Universidade Federal
de Viçosa(UFV) nos três ciclos de autoavaliação institucional, ocorridos a partir de 2004,
com a edição da lei do Sinaes. Tendo como princípios a importância da autoavaliação
institucional e o estabelecimento de indicadores para a avaliação de resultados,
buscou-se a utilização de parâmetros que possibilitem a análise dos dados e a emissão
de relatórios capazes de proporcionar visão gerencial do comportamento da Instituição
em cada dimensão avaliada. Por meio da técnica de Análise Documental, aplicada nos
Relatórios de Autoavaliação Institucional produzidos pela Comissão Própria de Avaliação
(CPA) da UFV, podem-se analisar os procedimentos metodológicos adotados em cada
ciclo de autoavaliação institucional nas 10 dimensões estabelecidas pelo Sinaes: 1)
missão e PDI; 2) a política para o ensino, a pesquisa e a extensão; 3) a responsabilidade
social da Instituição; 4) a comunicação com a sociedade; 5) as políticas de pessoal;
6) organização e gestão da Instituição; 7) infraestrutura física; 8) planejamento e
avaliação; 9) políticas de atendimento aos discentes e 10) sustentabilidade financeira.
Observou-se que no Ciclo I, correspondente ao período 2004-2006, para cada dimensão
foi formulado número variado de questões, de zero a 25, com escala padrão única de
avaliação(ótimo, bom, ruim e sem condições de avaliar), totalizando 78 questões no
conjunto das dimensões. No Ciclo II, referente ao período 2007-2008, a metodologia
foi similar à do Ciclo I, com pequenas variações nos tipos e na quantidade de questões
por dimensão. Destaca-se a elaboração de cinco questões para a dimensão “Missão e
PDI”, que estava zerada no ciclo anterior. Por fim, no Ciclo III, correspondente ao período
2009-2010, a metodologia foi substancialmente alterada e passou a ser composta de
181 questões/subquestões para o conjunto das 10 dimensões. Esta alteração permitiu
qualificar a avaliação, possibilitando ao avaliador apontar os fatores que contribuem
para a avaliação positiva ou negativa de cada dimensão. Contudo, este novo formato
implicou em questionário mais extenso, o que pode ter restringido a participação
de avaliadores no processo. Neste último ciclo, os dados foram submetidos à análise
estatística, permitindo a emissão de relatório analítico e sintético/gerencial. Apesar
dos esforços da CPA na construção de metodologia de autoavaliação institucional
mais significativa e qualificada, verificou-se que apenas 15% da população participou
RESUMO
Ernesto Sílvio Rossi Júnior, Márcia Helena Biaggi Rossi, Adair Martins Pereira, Andreia Cristina
Grisólio Machion, Celina Maria Golin, Maria Helena Paula de Oliveira Cardim, Marcelo
Moacir da Silva, Maria Isabel Araújo da Silva, Dione Lis Martins Pereira (in memoriam)
RESUMO
RESUMO
RESUMO
José Feres Abido Miranda, Flávio Eduardo Frony Morgado, Maria Beatriz Villas Boas de
Moraes, Maurício da Cunha Oliveira, Rosângela Pimentel Guimarães Crisostomo
RESUMO
Lúcia Rejane da Rosa Gama Madruga, Marcia Helena do Nascimento Lorentz, Sandra Ligia
Agnolin, Juarez de Lima Ventura, Carolina Costa Pires Trindade
RESUMO
RESUMO
Maria Aparecida Zehnpfennig Zanetti, Salette Aparecida Franco Miyake, Aldemir Junglos,
Claudete Silva, Danielle Willemann Sutil de Oliveira, Fernanda Langa, Gustavo Gonçalves da
RESUMO
O presente artigo tem por objetivo expor as principais estratégias utilizadas para o
aprimoramento dos instrumentos de avaliação institucional empregados pela Comissão
Própria de Avaliação (CPA) da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Faz uma breve reflexão
sobre a atuação da CPA na UFPR quanto a representatividade e a articulação com os Setores
Acadêmicos e as instâncias administrativas da Instituição. Aborda as estratégias utilizadas
para a construção dos instrumentos e a formalização das escalas. Contempla informações
sobre a meta-avaliação realizada pela Comissão quanto à tomada de decisão de revisão dos
instrumentos. A CPA aplicou a primeira pesquisa por instrumento de autoavaliação durante
o ciclo 2007-2008. Esse instrumento contendo 80 questões, sendo 55 questões gerais e
25 específicas, distribuídas entre os segmentos que compõem a comunidade universitária.
Durante os dois ciclos seguintes, a Comissão utilizou outras metodologias de captação de
dados e informações, e, durante o ciclo 2011-2012, realizou nova pesquisa utilizando um
instrumento de avaliação revisado por análise fatorial. A análise fatorial é uma das técnicas
de análise multivariada, frequentemente utilizada para análise do comportamento de uma
variável ou grupos de variáveis, tendo por objetivo encontrar simetrias no comportamento
de duas ou mais variáveis para testar modelos de associação entre elas. Este trabalho
resultou em um questionário reduzido em comparação ao do ciclo 2007-2008, contendo
47 questões, sendo uma aberta e 46 gerais. Neste formato, foi utilizada uma escala de dez
pontos e a opção “não sei/não se aplica”. Os questionários foram aplicados e respondidos
espontaneamente em sistema informatizado, especialmente planificado para este fim por
equipe de programadores e estatísticos da própria instituição. Em 2013 e após recomposição,
a CPA iniciou os trabalhos de construção de um novo instrumento, baseando-se em uma
metodologia distinta, que avalia a percepção da qualidade pelo respondente. Entendendo
que esta mudança é necessária diante do atual perfil institucional pós Reuni e perante
necessidade de realizar nova meta-avaliação, atualmente, a CPA está analisando o Projeto
de Avaliação Institucional e, com base na atual estrutura da UFPR, discutindo e formulando
novas questões, de acordo com as Dimensões do Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior (Sinaes), que comporão o instrumento. Com isto, busca-se traçar
Marion Creutzberg, Afonso Strehl, Alam Oliveira Casartelli, Alessandra Maria Scarton,
Alexandre de Mello Zart, Ana Lúcia Souza de Freitas, Ana Paula Bragaglia Acauan, Carmem
Sanson, Clarissa Lopes Bellarmino, Dario Anschau, Edison Faller Pereira, Elaine Bauer Veeck,
Elaine Turk Faria, Hélio Radke Bittencourt, Juliane Bernardes Marcolino, Márcio Vinícius
Fagundes Donadio, Maria Inês Corte Vitória, Marta Voelcker, Nádia Sá Borges, Roberto
Hubler, Valderez Marina do R. Lima
RESUMO
RESUMO
RESUMO
Lindenalva Feltrim Catelli, Rosa Cristina Hoffmann, Fernanda Cordeiro De Geus, Patricio
Henrique Vasconcelos
RESUMO
RESUMO
Este trabalho apresenta um estudo de caso sobre a atuação da Comissão Própria de Avaliação
(CPA) da Universidade de Caxias do Sul (UCS) e, principalmente, sobre as ações decorrentes
dos processos avaliativos organizados e fomentados por ela. Para a realização deste estudo,
foram coletados relatos dos gestores acadêmicos da instituição inerentes a suas ações e
decisões, baseadas nos resultados dos processos de autoavaliação. É importante lembrar
que a UCS é uma Universidade Comunitária multicampi com unidades em nove municípios
da região nordeste do estado do Rio Grande do Sul e, a cada semestre, um universo de mais
de 30 mil alunos, 1 mil professores e cerca de 300 funcionários são convidados a participar
do processo de avaliação. Como principais resultados foi possível verificar que os processos
Rosane Patrícia Fernandes, Alessandro Koiti Ymai, Rosi Mariana Kaminski, Carlos Alberto
Shonrock
RESUMO
RESUMO
Região Centro-Oeste
RESUMO
Patrícia de Sá Barros, Victor Souza Martins e Verdú, Marina Pacheco Miguel, Alexandre
Braoios, José Carlos Seraphin, Regina Beatriz Bevilacqua Vieira
RESUMO
RESUMO
A avaliação institucional pode ser compreendida em sua dimensão formativa, que busca o
aperfeiçoamento dos procedimentos existentes e a melhoria constante da comunidade
acadêmica. O processo de avaliação, quando desenvolvido com seriedade, respeitando os
princípios de qualidade, permite compor uma visão diagnostica dos processos pedagógicos,
administrativos, científicos e sociais da Instituição de Ensino Superior (IES). Esse processo deve
ser desenvolvido como ferramenta para a prática pedagógica, servindo como instrumento de
gestão, direcionando caminhos, apontando falhas, identificando possíveis causas de problemas,
Walquiria Lene dos Santos, Maria Aparecida de Godoi, Cristilene Akiko Kimura, Francisco
de Assis Batista da Silva
RESUMO
Nas duas últimas décadas, a avaliação da educação superior adquiriu enorme relevância
acadêmica e social, particularmente, porque as políticas públicas de educação têm lhe
conferido grande visibilidade, criando sistemas avaliativos compreensivos e pungentes e
investindo somas consideráveis de recursos. Este estudo objetivou realizar levantamento
bibliográfico acerca do impacto da CPA como método avaliativo das instituições de educação
superior. Metodologia: revisão literária em artigos escolhidos com um conteúdo capaz
de fornecer as informações necessárias para o alcance do objetivo da pesquisa. As bases
de dados utilizadas foram: Scielo, Lilacs e periódicos da Capes. Por meio dos descritores
“Avaliação da Educação Superior, Sinaes e Avaliação Institucional”, foi realizada busca de
artigos, independentemente do ano publicado. Foram selecionados 33 artigos científicos,
publicados entre os anos de 2006 à 2013. Um total de 7 artigos tiveram sua publicação no
ano de 2010, somente 3 artigos foram encontrados utilizando as palavras-chave descritas
acima no ano de 2011. Cerca de 51,5% dos artigos pesquisados descreveram de forma
direta ou indireta o impacto da CPA para o fortalecimento do ensino superior no Brasil.
Referencial teórico: no que tange à avaliação, autores afirmam que ela “está no cerne de
todas as políticas atuais de regulação dos resultados da educação superior empreendidas
pelos governos através da desregulação dos seus processos e da flexibilização das formas
institucionais”. Os resultados deste estudo demonstraram que as pesquisas científicas
envolvendo o tema avaliação institucional ainda se mostram tímidas.. Faz-se necessário
desenvolver mais estudos sobre este tema. Contudo, evidenciam-se avanços no processo
de internalização da cultura de avaliação orientada para a autogestão.
RESUMO
A Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) iniciou suas atividades em 2004,
em função da perspectiva de crescimento da região, pretendendo atender aos municípios
do semiárido brasileiro. O incentivo de criação de uma universidade federal com esta
área de abrangência teve como objetivo principal integrar toda essa região e possibilitar o
desenvolvimento econômico, social e cultural. A Univasf iniciou suas atividades oferecendo
10 cursos de graduação. Nesse mesmo ano, foi instituído o Sistema Nacional de Avaliação
da Educação Superior (Sinaes)por meio da Lei nº 10.861/04, idealizado como um sistema
de avaliação e aprimoramento do ensino público brasileiro, por meio de instrumentos e
ciclos de avaliação contínuos, obrigando as instituições a criarem Comissões Próprias de
Avaliação com o objetivo de identificar aspectos a serem aprimorados para contribuir com
a formação de cidadãos conscientes com seu papel estratégico no mundo e na sociedade
em que vivem. Na Univasf, a CPA foi criada pela Resolução 07/2005, que estabeleceu seu
regimento interno. Segundo essa resolução, a CPA realiza suas atividades em parceria com
as Comissões de Avaliação nos Colegiados (CAC). Desde o início das suas atividades, a
CPA destacou seu caráter participativo e de melhoria contínua, sendo deixadas de lado
quaisquer atividades com princípios obrigatórios ou punitivos. O processo de autoavaliação
vem sendo realizado a partir de um planejamento das atividades, sensibilização,
consolidação e divulgação dos resultados. A CPA tem atuado também em estreita relação
com as pró-reitorias, secretarias e coordenações dos cursos. Atualmente a Univasf oferta
23 cursos de graduação e 07 cursos de mestrado stricto senso, distribuídos em cinco campi.
Este artigo registra os resultados obtidos, relatos de experiências e ações desenvolvidas
pela Comissão Própria de Avaliação durante o período de outubro de 2011 a junho de
2013, que se desenvolvem a partir da análise das atividades propostas e realizadas
Suzana Alves Nogueira, Bruno José Borges da Silva, Priscila Santos Pires, Deivisson Pimentel,
Beatriz Lisboa Pereira
RESUMO
Este estudo trata de uma investigação acerca dos impactos da Comissão Própria de
Avaliação nas ações institucionais da Faculdade Nobre de Feira de Santana. O estudo
tem como objetivo analisar os impactos gerados pela CPA e as mudanças implantadas
na instituição frente ao que institui o artigo 11 da Lei nº10.861/2004 do Sistema
Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). Como metodologia, optou-se pelo
estudo de campo, de caráter descritivo, e pela abordagem quantitativa. Foi aplicado
um questionário para 2.743 discentes e cerca de 118 docentes dos diferentes cursos.
Os dados foram analisados a partir da estatística descritiva. Ficou evidenciado que as
fragilidades apontadas pela autoavaliação referiram-se às lacunas na infraestrutura, na
pesquisa e na extensão, na responsabilidade social e nas políticas de pessoal. A fim
de sanar as fragilidades apontadas na coleta de dados, a instituição apresentou ações,
RESUMO
RESUMO
Ângela Maria Magalhães Salvi, Luciana Marques Andreto, Alcieros Martins da Paz
RESUMO
RESUMO
Caroline Rangel Travassos Burity, Maria Elba Dantas de Moura Pereira, Renata Conceição
Neves Monteiro
RESUMO
RESUMO
Região Norte
RESUMO
RESUMO
RESUMO
RESUMO
RESUMO
Sabe-se que avaliar é tarefa das mais difíceis. Mesmo levando-se em conta o sentido mais
usual de avaliação em uma instituição universitária – a avaliação da aprendizagem – é certo
que haverá pontos discordantes quanto ao melhor meio de realizá-la e quanto à aferição
dos resultados. Tais características também se aplicam ao processo de autoavaliação,
que requer um olhar interno para conhecer e avaliar as próprias estruturas, atividades
e uma gama de processos. No caso de uma autoavaliação institucional, a magnitude da
tarefa torna-a ainda mais complexa, porém não inexequível. Este texto tem como principal
objetivo apresentar algumas reflexões sobre as fraquezas e fragilidades apontadas nos
relatórios de autoavaliação da Universidade Federal do Tocantins (UFT), desde 2004, quando
do início do primeiro ciclo de avaliação institucional, até 2012, ou seja, o quinto ciclo. O
processo metodológico percorrido por este estudo será de uma análise qualitativa das
considerações finais contidas nos relatórios de autoavaliação. Ou seja, será possível fazer
uma análise das mudanças e retrocessos apontados nos referidos relatórios. Esse estudo
será fundamentado no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da Universidade, nos
relatórios de avaliação interna e em autores como Dias Sobrinho (2003, p.177), quem
enfatiza que a avaliação institucional “é uma prática social orientada, sobretudo, para
produzir questionamentos e compreender efeitos pedagógicos, éticos, sociais, econômicos
do fenômeno educativo e não simplesmente uma operação de medida e muito menos um
Região Sudeste
RESUMO
RESUMO
Augusto de Abreu Pires, Rafael Ângelo Bunhi Pinto, Raquel Vieira de Campos, Silvana Maria
Gabaldo Xavier
RESUMO
RESUMO
José Carlos Rothen, Taís Delaneze, Joelma dos Santos, Alessandra Maria Sudan, Maria
Helena Antunes de Oliveira Souza
RESUMO
Este trabalho iniciou-se com a contextualização dos processos avaliativos dos cursos
de graduação da UFSCar, dando especial destaque ao momento da implantação da
Comissão Própria de Avaliação (CPA), coincidente com a finalização do processo de
construção do Plano de Desenvolvimento Institucional (2004). O objetivo do trabalho
foi verificar a efetivação, no período 2006-2012, das propostas de melhoria para o
ensino de graduação, estabelecidas a partir da análise do diagnóstico realizado no
primeiro trabalho sistematizado da CPA, no período 2004-2006, no que diz respeito
à organização curricular e aos processos avaliativos internos e externos dos cursos. A
metodologia utilizada consistiu na análise dos documentos institucionais do período,
considerando a atuação, em alguns casos, em parceria, da CPA e dos outros setores
envolvidos. Os aspectos selecionados para análise da organização curricular foram o
acompanhamento sistemático da criação/reformulação dos projetos pedagógicos
e dos processos regulatórios dos cursos, além do enriquecimento curricular com
as atividades complementares. Os aspectos escolhidos para análise da avaliação
interna foram o aperfeiçoamento dos instrumentos, a participação dos estudantes, a
sistematização dos dados e o acompanhamento dos processos; para a avaliação externa,
o envolvimento dos diversos atores. A “concepção emancipatória”, na perspectiva de
“(a)firmar valores” da instituição, buscando melhorias, fundamentou, do ponto de vista
teórico, os processos avaliativos na UFSCar e, por conseguinte, a atuação da própria
CPA. Os resultados apontaram para uma ação mais efetiva da equipe pedagógica da
Divisão de Desenvolvimento Pedagógico/ProGrad, indicando que todos os cursos
têm projetos pedagógicos aprovados, com processos regulatórios finalizados ou em
andamento. Os resultados também indicaram uma maior diversificação de atividades
complementares e um envolvimento dos estudantes nessas atividades menor que o
RESUMO
Ana Cláudia Abud, Ana Helena Pinheiro Gomes, Fernanda Santana Jardim, Jeanete Ferreira
da Silva, Silvana Rocha da Silveira, Thiago Aribaldo da Silva Rocha
RESUMO
RESUMO
RESUMO
Raíssa Pimenta Pires, Luciene Lessa Moreira, Simone Farias Pereira, Raquel Andrade de
Paula, Izabela da Silva Souza
RESUMO
Este trabalho propõe uma reflexão sobre os impactos dos processos autoavaliativos
coordenados pela CPA nas melhorias alcançadas pelo Centro Universitário de Sete
Lagoas (Unifemm) nos últimos anos. O projeto de autoavaliação institucional se sustenta
em dimensões conceituais, nas quais a avaliação tem um indelével caráter formativo,
operando como um movimento contínuo de catalisação de mudanças, potencializando
as riquezas já existentes na IES e buscando sanar as fragilidades evidenciadas. Vários
são os procedimentos avaliativos desenvolvidos, todos eles imbuídos de um espírito
de autoanálise de potencialidades e fragilidades, o que possibilita um processo crítico
de autoconhecimento e um repensar dos processos internos de gestão. Dentre os
procedimentos realizados, destaca-se, aqui, a avaliação de professor, que tem como
objetivo analisar as práticas docentes que interferem na qualidade de ensino. Esse recorte
se ampara no histórico de realização desse procedimento na IES, já consolidado como uma
cultura avaliativa de busca de melhorias de forma constante. A avaliação não pode perder
seu foco principal, que é o de desenvolver melhorias constantes para alcançar resultados
pertinentes ao planejamento estratégico em uma organização. Avaliar os professores e
desenvolver novos paradigmas visando a melhorias no ensino tornou-se uma estratégia
competitiva e um desafio que diferenciam as IES hoje em dia. Pesquisas mostram que o
professor é a variável mais significativa no (in)sucesso dos alunos, já que influencia de
forma significativa o aprendizado. Porém, só faz sentido realizar esse processo avaliativo
se ele vier para enriquecer a prática docente e, consequentemente, a educação e que
não se baseie em um único aspecto do desempenho do professor. O objetivo é encorajar
a melhoria de professores. Aqueles que são bons precisam ser ainda melhores; aqueles
que estão aquém do desejado precisam encontrar suporte para melhorar suas práticas.
No Unifemm, a avaliação de professor iniciou-se em 2002 e, ao longo do tempo, vem
RESUMO
Ricardo Wagner de Mendonça Trigo, Josiane Pires Alves, Marilene Nepomuceno do Amaral
e Castro
RESUMO
Dentro da atual política de avaliação do ensino superior instituída pelo Sistema Nacional
de Avaliação do Ensino Superior (Sinaes), as Comissões Próprias de Avaliação (CPA) têm
um valor importante na análise das instituições de ensino. A CPA do Centro Universitário
de Formiga (Unifor) cumpre seu papel avaliativo junto à comunidade acadêmica.
Diante desse quadro, este estudo procura analisar as repercussões que a autoavaliação
institucional trouxe na execução do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) do
Centro Universitário de Formiga (Unifor). Para realizarmos este estudo, utilizamos uma
pesquisa documental, tendo como base todos os relatórios oriundos das autoavaliações
realizadas. Foram analisadas as demandas detectadas nos resultados, as ações que foram
tomadas pelos diversos setores da comunidade acadêmica e os reflexos desse cenário
na elaboração e na execução de políticas institucionais de ensino, extensão e pesquisa
do PDI. A coleta de dados acontece a partir do relatório dos resultados apreciados na
avaliação de 2005, ano de criação da CPA nessa instituição, até os resultados e as ações
propostas no relatório da autoavaliação de 2012. O trabalho encontra-se em fase de análise
dos relatórios apresentados pela CPA, da resposta de ações dos diversos setores ante a
questões levantadas e a análises feitas pelas comissões de avaliação externa, em visitas
realizadas com fins de recredenciamento da instituição ou reconhecimento e renovação
de reconhecimento dos diversos cursos por ela oferecidos. Pode-se observar que, embora
ainda sem uma efetiva participação da comunidade acadêmica, as autoavaliações realizadas
no Unifor têm, dentro de suas possibilidades e limitações, contribuído positivamente para
a elaboração, o acompanhamento e o reajustamento dos Planos de Desenvolvimento
Institucional. Observamos também que todos os resultados apresentados são devidamente
analisados pelos diversos setores do Centro Universitário de Formiga, colaborando para
as transformações referentes, principalmente, aos procedimentos didáticos pedagógicos.
RESUMO
A avaliação tem uma função social, política e pedagógica, podendo subsidiar as tomadas de
decisão sobre processos de aprendizagem, sobre gestão acadêmica e sobre políticas públicas,
a partir de indicadores de desempenho de alunos, de instituições e do próprio sistema
educacional (Inez, 2007). Por acreditar que a avaliação, ao favorecer a participação conjunta,
amplia o princípio da autonomia, a compreensão da realidade e o compromisso com as
propostas de mudanças, a CPA do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais (Unileste)
vem criando espaços de diálogo e realizando fóruns de interlocução durante todo o processo
de avaliação institucional: (i) elaboração do projeto de autoavaliação de cada ciclo avaliativo;
(ii) construção dos instrumentos de autoavaliação ; (iii) análise, interpretação e publicação de
resultados obtidos. Nessa perspectiva, o objetivo deste trabalho é discutir as repercussões,
no campo da gestão acadêmica e administrativa, da autoavaliação desenvolvida pela CPA na
gestão da IES. Do ponto de vista teórico, serão considerados as contribuições de Larossa (2002),
no que se refere ao conceito de experiência, os estudos de Dias Sobrinho (2008) e Inez (2007)
sobre avaliação da educação superior, além dos documentos legais (LDBEN 9394/96 e a Lei do
Sinaes, nº 10.861/04). Trata-se de um estudo analítico acerca das práticas e das experiências
vividas em processos de avaliação institucional, abrangendo, inclusive, seus atores. Também,
serão evidenciadas repercussões dessas experiências na gestão acadêmica e administrativa da
IES. Os processos avaliativos vivenciados até então evidenciaram que a participação, qualificada,
organizada e intensa da comunidade acadêmica nas diferentes etapas de planejamento,
Região Sul
RESUMO
Susana Hintz, Agostinho Fernando Zimmermann, Anadir Elenir Pradi Vendruscolo, Flávio
Knihs
RESUMO
RESUMO
Ana Lucia Souza de Freitas, Marion Creutzberg, Alam de Oliveira Casartelli, Alessandra
Maria Scarton
RESUMO
Leandra Calegare, Erlei Melgarejo, Josele Nara Delazeri de Oliveira, Ana Marli Bulegon,
Helena Biasotto, Patrícia Wazlawick
RESUMO
RESUMO
Marisa Diniz Dallacort, Greice Scremin, Marloá Eggres Krebs, Valduíno Estefanel
RESUMO
Nilce Fátima Scheffer, Arnaldo Nogaro, Denise Aparecida Martins Sponchiado, Maiara
Fernanda Fusinatto, Sandra Milbrath Vieira