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transpiração
O tipo de roupa, o peso e a reposição do desodorante
influenciam no suor
Por Minha Vida
É normal transpirar demais? Quem é gordinho sua mais? Todo mundo percebe quando o seu
desodorante venceu? É preciso usar um bom desodorante e fazer a higienização das axilas para
afastar o mau cheiro e regular o suor, mas não é só isso. O tipo de roupa, a alimentação e a
depilação também interferem no seu bem-estar. É por isso que muita gente tem tantas dúvidas
sobre o assunto. Fomos conversar com especialistas para esclarecer as principais dúvidas dos
leitores sobre transpiração. Veja logo abaixo.
Segundo o endocrinologista Cyro Guimarães Junior, ao suarem mais sem fazer qualquer
esforço físico, os obesos podem sofrer com as assaduras nas dobrinhas do corpo:
debaixo do peito, nas axilas e, por atrito, as coxas são as regiões mais suscetíveis ao
problema. Essas lesões, que ficam sempre úmidas, ainda podem ser um foco para a
proliferação de bactérias ou fungos e dar origem ao odor e até a infecções. Para que isso
não aconteça é preciso manter a pele sempre seca, tomar banho com sabonetes
bactericidas, usar desodorantes que ajudam no controle da transpiração e, se aparecer
áreas mais vermelhas que apresentam ardência, passar uma pomada à base de óxido de
zinco para proteger o local.
Durante o dia, privilegie roupas de cores claras e que não apertem as axilas. Evite
também tecidos grossos ou pesados, pois eles impedem a transpiração eficaz. Não repita
roupas usadas de maneira nenhuma e evite usar roupas de outras pessoas.
Controlar o suor
Quem faz isso são os desodorantes antitranspirantes. "Enquanto os desodorantes
comuns tem a função de mascarar o odor, os agentes antitranspirantes, principalmente o
hidróxido e cloridróxido de alumínio contidos nestes produtos, minimizam a quantidade
de suor eliminado", explica a farmacêutica Soraya Carvalho de Oliveira.
O verdadeiro culpado pelo odor esquisito debaixo dos braços não é o suor. Eliminado
pelas glândulas sudoríparas, responsável por equilibrar a temperatura do corpo e
expulsar substâncias tóxicas por meio de secreções, o suor não tem cheiro. As grandes
culpadas pelo mau cheiro são as bactérias, que se alojam em áreas quentes e úmidas.
A proteção 24 horas é cada vez mais comum. No entanto, ela só acontece caso as axilas
sejam higienizadas e secas de forma adequada durante o banho, eliminando resíduos
que podem favorecer a proliferação de bactérias, responsáveis pelo mau cheiro.
Hidratar as axilas
Dá para contar com eles para deixar a pele lisinha. Para reconhecer um bom
desodorante hidratante e um que não faz tanto efeito o segredo está na sua fórmula e
textura. Além de conter um teor de creme hidratante em sua composição, existem
consistências que são mais apropriadas para a hidratação.
""Desodorantes nas versões creme, bastão e roll-on são sempre as melhores opções para
quem quer ficar com a axila hidratada. Já os líquidos, com base alcoólica, não hidratam
e tem efeito contrário, pois ressecam a pele", explica a dermatologista Meire Parada, da
Unifesp.
Mas saiba a hora certa de passar para evitar uma possível irritação da pele. Por isso,
evite passar desodorantes, e outros produtos químicos, nas 24 horas seguintes à
depilação das axilas.
Tratar manchas
Se você está no grupo de mulheres que não costuma procurar centros estéticos para
tratar o escurecimento das axilas, pode experimentar os desodorantes antitranspirantes
que prometem ajudar a reverter o problema.
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Assim, antes de mobiliar, revestir, reformar ou construir a casa própria, saiba que
existem diversos produtos e serviços que são ambientalmente amigáveis se comparados
a outros disponíveis no mercado. E, melhor, ao contrário do que se imagina, podem ser
comercializados pelo mesmo valor ou apresentar um custo-benefício interessante, já que
proporcionam economia de serviços básicos como água, luz e gás.
1 - Madeira
Prefira a madeira como acabamento, piso e estrutura, pois ela apresenta menor impacto
ambiental se comparada ao ferro e ao alumínio e é um recurso renovável e de alta
resistência. No entanto, fique atento à sua procedência. Cheque se ela possui o selo FSC
(Forest Stewardship Council, em inglês, que garante um manejo sustentável) ou peça
para ver o Documento de Origem Florestal (DOF) ou a Guia Florestal (GF) - ambos
uma espécie de RG da peça. Em caso de dúvida, opte pelo MDF ou outros aglomerados
de madeira. Apesar de exigirem monocultura de pinus e eucalipto, espécies usadas na
fabricação dos conglomerados, cerca de 40% de toda sua produção no país possui
certificação FSC.
2 - Móveis usados
Antes de procurar mobiliário novo, garimpe em antiquários e em vendas de garagem
conhecidas por "família vende tudo". De modo geral, reutilizar exige menos da
natureza, pois a peça já foi produzida. Isso também é válido para quem quer renovar o
mobiliário já existente. Muitos antiquários aceitam trocas de peças, às vezes, sem cobrar
nada. Apenas é necessário levar a mobília para a loja.
3 - Área externa
Se a residência é uma casa, é recomendável que o chão da área externa seja recoberto
por pedriscos, gramado ou por materiais que permitam a penetração de água na terra.
Evite revestimentos, como o cimento, que impermeabilizam o terreno. Favorecer a
infiltração de água no solo ajuda na absorção da chuva evitando enchentes,
principalmente, em grandes cidades.
4 - Plantas
Cultive plantas. Manter plantas dentro de casa, na varanda ou no quintal ajuda no
conforto térmico da cidade. Além disso, elas consomem o dióxido de carbono (CO2),
um dos gases causadores do efeito estufa, realizando o famoso "sequestro de carbono".
Porém, dê preferência para plantas provenientes de sua região, evitando as chamadas
"exóticas" - elas podem se tornar uma praga para o ecossistema local. Na dúvida,
pergunte para a Secretaria de Meio Ambiente do município quais são as plantas
endêmicas e, também, as indicadas para serem colocadas no quintal ou na calçada.
Plantar a vegetação correta evita, por exemplo, que as raízes destruam o asfalto ou
danifiquem a fiação elétrica.
5 - Reutilize a água
Existem diversos sistemas que permitem, principalmente, captar a água da chuva e
reutilizar a água da residência - como a do banho. Geralmente, a água da chuva é
captada no telhado e desviada para ser armazenada em grandes recipientes. Essa água
pode ser usada para lavar a calçada, carros, etc. Com relação a água do banho, segundo
a Sabesp, o registro meio aberto de uma ducha por 15 minutos consome 135 litros de
água. Essa água pode ser desviada para um reservatório após passar por filtros e
tratamentos. Em seguida, ser utilizada nos vasos sanitários, por exemplo.
6 - Energia elétrica
Ao adquirir eletro-eletrônicos verifique qual o consumo de energia deles. Todos os
aparelhos comercializados no Brasil possuem uma tabela com letras, por ordem
alfabética, de "A", que significa mais eficiência energética, até "E", pior desempenho.
Além disso, alguns produtos possuem o Selo Procel de Economia de Energia, concedido
pelo Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica do Ministério de Minas e
Energia (MME). O Selo Procel indica os produtos que apresentam melhores níveis de
eficiência energética dentro de sua categoria, ainda mais indicado que o "A".
7 - Tecidos
Opte por revestimentos de mobílias - como sofás, poltronas, cadeiras, pufes - de fibra
natural como de bambu , de bananeira, seda, algodão, juta e linho. Quando descartados,
todos se decompõem mais rapidamente do que, por exemplo, o poliéster - um tipo de
plástico. Melhor ainda seria optar por tecidos que não foram tingidos, em sua cor
original.
8 - Entulho
Qualquer reforma ou construção gera entulho. Em vez de despejar o material em vias
públicas - que é expressamente proibido - ou jogá-lo em lixões e aterros, saiba que é
possível reaproveitá-lo. Algumas empresas que comercializam pedras aceitam como
doação pias ou pedaços de granito ou mármore. Com relação ao destino de outros
materiais, algumas cidades possuem pontos de coleta que destinam o entulho para a
reciclagem. Vale entrar em contato com a prefeitura, em busca desses locais, antes de
despejá-lo sem cuidado. São Paulo, por exemplo, têm os EcoPontos onde qualquer
pessoa pode levar os resíduos da construção que, depois, serão reciclados. Osasco, na
Grande São Paulo, possui uma usina de reciclagem que recebe entulho de pequenas
reformas e construções.
9 - Iluminação
Vai trocar as luminárias ou instalá-las no imóvel novo? Dê preferência para lustres e
abajures que usam lâmpadas fluorescentes ou Leds. Segundo estudo realizado pelo
Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), as lâmpadas fluorescentes chegam a ser 79%
mais econômicas que as incandescentes - também geram 70% menos calor, reduzindo a
necessidade de ar-condicionado ou ventilador. Com relação ao emprego de Led,
fabricantes afirmam que a economia com relação à incandescente pode ser de 80%.
Porém, cuidado com o descarte, principalmente, das fluorescentes. Elas possuem
mercúrio em sua composição, o que pode contaminar o meio ambiente. Alguns
fabricantes e lojas recebem as lâmpadas destinando para a reciclagem. Por fim, pinte o
teto e as paredes internas com cores claras que ajudam a refletir a luz. E, assim,
diminuem a necessidade de iluminação artificial.
10 - Utensílios
Opte por utensílios domésticos que agridam menos o meio ambiente. Como por
exemplo, use potes de vidro no lugar do tapeware de plástico, prefira vassouras feitas
com madeira certificada, escolha vasos de cerâmica do lugar dos feitos com plástico,
entre outros. Sempre, antes de adquirir qualquer produto, reflita sobre qual matéria-
prima foi empregada em sua fabricação. Conserve os objetos e lembre-se que você faz
parte do meio ambiente.