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PROJETO

PEDAGÓGICO
DE CURSO

Psicologia
Escola Ciências da Saúde

1
PROJETO
PEDAGÓGICO

Curso de Psicologia

Modalidade: Presencial

Escola de Ciências da
Saúde

2018
2
DIRIGENTES DA UNIVERSIDADE POTIGUAR

Reitor
Gedson Bezerra Nunes

ESCOLA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

Gerente
Cleber Mahlmann Viana Bezerra

Coordenadora do Curso
Eurandizia Maia da Silva

3
ELABORAÇÃO

NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE


Esp. Arthur Eduardo dos Santos
Esp. Eurandizia Maia da Silva
Ms. Maurício Cirilo da Costa Neto
Ms. Bruna Jucilene Carlos Gonzaga
Dr. Wanderley Fernandes da Silva

EQUIPE TÉCNICA

Regulação Acadêmica
Marcione Cristina Silva
Luana de Albuquerque Tavares
Mariana Rocha da Costa Azevedo (Revisora)
Rossana Sheila Resplandes Bacelar Viana

4
SUMÁRIO
1. DADOS GERAIS ................................................................................................ 7
1.1 Curso......................................................................................................... 7
1.2 Titulação.................................................................................................... 7
1.3 Regime ...................................................................................................... 7
1.4 Vagas oferecidas e turnos......................................................................... 7
1.5 Fundamentos legais .................................................................................. 7
1.6 Carga horária total..................................................................................... 7
1.7 Integralização ............................................................................................ 7
2. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 8
2.1 Histórico da Instituição .............................................................................. 8
2.2 Histórico da área de conhecimento no âmbito institucional ..................... 12
3. CONCEPÇÃO DO CURSO .............................................................................. 15
3.1 Contexto educacional .............................................................................. 15
3.3 Histórico do curso.................................................................................... 30
3.4 Justificativa para a oferta ........................................................................ 31
3.5 Objetivos do curso................................................................................... 33
3.6 Perfil profissional do egresso (competências enfocadas) ....................... 34
3.6 Requisitos de acesso .............................................................................. 42
4. CURRÍCULO .................................................................................................... 43
4.1 Estrutura curricular e coerência com as Diretrizes Curriculares Nacionais
...................................................................................................................... 43
4.2 Concepção do currículo (eixos de formação) .......................................... 46
4.3 Matriz curricular ....................................................................................... 51
4.4 Distribuição espacial da matriz curricular ................................................ 53
4.6 Atividades Práticas Supervisionadas ...................................................... 72
5. METODOLOGIA DE ENSINO.......................................................................... 74
5.1 Fundamentação metodológica e concepção de EAD ............................. 79
5.2 Ambiente Virtual de Aprendizagem ......................................................... 81
5.3 Tecnologias de Informação e Comunicação no ensino-aprendizagem ... 83
5.4 Atividades de tutoria ................................................................................ 85
5.5 Conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias à tutoria ................. 89
5.6 Material didático institucional .................................................................. 89
5.7 Procedimentos de acompanhamento e de avaliação do ensino-
aprendizagem ............................................................................................... 91
5.8 Número de Vagas ................................................................................... 93
5.9 Integração com o Sistema Local e Regional de Saúde/SUS .................. 93
5.10 Atividades Práticas de Ensino para a Área da Saúde ........................... 93
6. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO .................................................................. 95
6.1 Critérios e procedimentos para avaliação da aprendizagem: disciplinas
presenciais .................................................................................................... 95
6.2 Critérios e procedimentos para avaliação da aprendizagem: disciplinas
EAD ............................................................................................................... 97
6.3 Critérios para apuração de frequência .................................................... 98
6.4 Extraordinário aproveitamento de estudos ............................................. 98
7.1 Ações decorrentes dos processos de avaliação do curso ..................... 101
8. EMENTAS E BIBLIOGRAFIA........................................................................ 103
9. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ............................................. 177
5
10. ATIVIDADES COMPLEMENTARES ........................................................... 181
10.1 Operacionalização............................................................................... 182
11. ATIVIDADES DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA ................................................. 186
12. ATIVIDADES DE MONITORIA .................................................................... 192
13. APOIO AO DISCENTE ................................................................................ 194
14. CORPO DOCENTE ...................................................................................... 197
14.1 Coordenador do curso......................................................................... 197
14.2 Núcleo Docente Estruturante .............................................................. 198
14.3 Colegiado de Curso............................................................................. 199
14.4 Corpo Docente .................................................................................... 199
15. LABORATÓRIOS E INFRAESTRUTURA DE APOIO ................................ 211
15.1 Infraestrutura de apoio ........................................................................ 211
Espaço de trabalho para professores em tempo integral ............................ 212
15.2 Equipamentos de informática .............................................................. 212
16. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................ 221
ANEXO A- FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE PSICOLOGIA....................229
1. DADOS GERAIS ............................................................................................ 223
1.1 Curso..................................................................................................... 223
Curso Superior Licenciatura em Psicologia................................................. 223
1.2. Titulação............................................................................................... 223
1.3. Regime ................................................................................................. 223
1.4. Fundamentos Legais ............................................................................ 223
1.5. Carga Horária Total .............................................................................. 223
2.1. Objetivos do curso................................................................................ 224
2.2. Perfil profissional do egresso ............................................................... 225
2.3. Requisitos de acesso ........................................................................... 225
3. CURRÍCULO .................................................................................................. 226
3.1. Estrutura curricular e coerência com as Diretrizes Curriculares Nacionais
.................................................................................................................... 226
3.2. Concepção do currículo (eixos de formação) ....................................... 226
3.3. Matriz curricular .................................................................................... 229
4. METODOLOGIA DE ENSINO E AVALIAÇÃO .............................................. 235
A metodologia de ensino e os processos de avaliação adotados estão
detalhadamente descritos no Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia. 235
ANEXO B- REGULAMENTO DO CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES
DE PSICOLOGIA (LICENCIATURA) .................................................................258

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1. DADOS GERAIS

1.1 Curso
Graduação em Psicologia, modalidade presencial

1.2 Titulação
Bacharel

1.3 Regime
Seriado Semestral

1.4 Vagas oferecidas e turnos

Matutino 60

Vespertino --

Noturno 60

TOTAIS ANUAIS 120

1.5 Fundamentos legais

 Criação: Resolução Nº 063/2008 ConSUni/UnP de 11de Setembro de


2008;
 Autorização: Portaria D.O.U Nº 145 de 24 de Fevereiro de 2014.

1.6 Carga horária total


4.009 horas-relógio

1.7 Integralização
Mínima: 5 anos Máxima: 10 anos
7
2. INTRODUÇÃO

2.1 Histórico da Instituição

A Missão, a Visão e os Princípios Institucionais integram o perfil institucional


como elementos norteadores da tomada de decisões e do provimento de recursos
e investimentos que assegurem o cumprimento dos compromissos assumidos com
o desenvolvimento sustentável do Estado, da Região e do País.

A missão da Universidade Potiguar é formar cidadãos comprometidos com


os valores éticos, culturais, sociais e profissionais, contribuindo – através do ensino,
da pesquisa e da extensão de excelência – para o desenvolvimento sustentável do
Rio Grande do Norte, da Região e do País.

A visão da UnP é “ser uma universidade de excelência na formação cidadã,


pela prática efetivamente integrada do ensino, da pesquisa e da extensão, por uma
gestão ética, ágil e inovadora e pela participação constante no desenvolvimento
sustentável do Rio Grande do Norte, da Região e do País”.

De acordo com o seu Estatuto, a UnP, como instituição pluridisciplinar


formadora de quadros profissionais de nível superior, promotora da pesquisa e
da extensão e, sob a forma de uma comunidade inspirada nas liberdades
fundamentais, tem como objetivo geral a promoção do bem comum pelo
desenvolvimento das ciências, das letras e das artes, pela difusão e preservação
da cultura e pelo domínio e cultivo do saber humano em suas diversas áreas.

Com mais de 35 anos de funcionamento, a UnP, com sede em Natal, capital


do Rio Grande do Norte – RN, iniciou suas atividades em 1981 (Parecer CFE n.
170, de 18 de fevereiro de 1981; Decreto n. 85.828/1981, D.O.U. de 20 de março
de 1981). Seu credenciamento, como Universidade data de 1996, por meio de
Decreto de 19 de dezembro desse ano (D.O.U. de 20 de dezembro de 1996). O
recredenciamento foi formalizado de acordo com a Portaria MEC n. 529, de 10 de
maio de 2012 (D.O.U. de 11 de maio de 2012).

Mantida pela APEC – Sociedade Potiguar de Educação e Cultura Ltda. –


pessoa jurídica de natureza privada, constituída como empresa limitada com
finalidade lucrativa, a UnP é a única Universidade particular do RN, atuando ao lado

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de três outras instituições públicas, da mesma natureza: Universidade Federal do
Rio Grande do Norte – UFRN, Universidade Estadual do Rio Grande do Norte –
UERN e Universidade Federal Rural do Semiárido – UFERSA, as duas últimas com
sede em Mossoró/RN, onde funcionam também campus do Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte – IFRN e faculdades
isoladas.

A UnP tem a sua estrutura física assim organizada: Campus Natal, com cinco
Unidades – Floriano Peixoto, Salgado Filho, Nascimento de Castro, Roberto Freire
e João Medeiros; e Campus Mossoró, fora da sede, autorizado nos termos da
Portaria/MEC n. 2.849, de 13 de dezembro de 2001. Além disso, opera em polos
de educação a distância localizados no interior e na capital do Rio Grande do Norte
(RN) e em outras Unidades da Federação – regiões Nordeste, Sul e Centro-Oeste.
Conta ainda com um núcleo avançado denominado Núcleo Integrado de Ensino,
Pesquisa e Extensão (NIPEC), em Parnamirim – município da Grande Natal.

A publicação do ato de credenciamento da Universidade, em 1996, constitui


uma marca importante na evolução histórica institucional. Antes disso, como
Faculdade, de 1978 a 1996, funcionou como Faculdade isolada, sob a
denominação de Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Ciências
Econômicas e, posteriormente, como Faculdades Integradas, sob a denominação
de Faculdade Unificada para o Ensino das Ciências, adotada a sigla UNIPEC.

Quando o processo para transformação em Universidade foi aprovado em


1991, e até 1996 quando se efetivou, a Instituição vivenciou transformações e
inovações estruturais que re-significaram a denominada Universidade Potiguar –
UnP.

A partir de 2002, um novo período de desenvolvimento institucional se inicia


com o terceiro PDI – período 2002-2006. A perspectiva, nesse momento
institucional, era consolidar a atuação no ensino, expandir os serviços educacionais
no Estado do Rio Grande do Norte e aprimorar a integração do ensino com a
pesquisa e com a extensão.

Em 2004, por circunstâncias da história da educação superior nacional,


houve uma alteração e atualização no PDI 2002-2006, com a edição de um novo

9
documento com extensão até 2011, este inserido no sistema SAPIENS do MEC.
Naquele momento foram introduzidos os desafios da educação a distância, a
consolidação dos cursos nas diversas áreas do conhecimento e em bases
sustentáveis para a expansão da Universidade no Estado.

No mesmo ano, o início da Educação a Distância – EaD na Universidade


Potiguar é marcado com a instalação do Núcleo de Educação a Distância (NEaD),
responsável por articular, planejar, coordenar e ofertar as ações de educação a
distância, organizando – se uma estrutura tecnológica, financeira e de recursos
humanos necessária à sua plena viabilização, destacando-se a utilização e
aperfeiçoamento do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), então denominado
UnP Virtual.

Em fevereiro de 2005, a Universidade é credenciada para a oferta cursos de


pós-graduação em nível lato sensu (Portaria MEC n. 1618/2005), apta a
desenvolver os cursos de especialização em Gestão Educacional e em Meio
Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.

Em 2006 registra-se outro marco histórico. É quando a UnP é credenciada,


por 5 (cinco) anos, para o desenvolvimento de cursos de graduação e pós-
graduação a distância em todas as Unidades da Federação, conforme a Portaria
MEC nº 837, de 3 de abril de 2006.

Três fatores, alinhados às orientações normativas que regem o Sistema


Federal de Ensino, levaram a Universidade a apresentar um novo PDI para o
período de 2007 a 2016: a informação de que, apesar de a nova versão 2002-2011
ter sido inserida no SAPIENS, para o MEC permanecia formalmente considerada a
vigência do PDI 2002-2006; a criação, em 2004, do Sistema Nacional de Avaliação
da Educação Superior – SINAES; a edição do Decreto 5.773, de 09 de maio de
2006, que dispõe sobre o exercício das funções de regulação e avaliação de
instituições de educação superior, estabelecendo, inclusive, orientações sobre os
elementos constitutivos de um plano de desenvolvimento institucional.

Em novembro de 2007 a UnP passou a integrar a Laureate International


Universities, e alunos, professores e colaboradores tornaram-se parte de uma

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comunidade acadêmica internacional, com oportunidades de formação e atuação
mundial por meio de programas de intercâmbio.

A partir desse momento, a evolução histórica institucional, já marcada pelo


contínuo crescimento e qualidade de suas iniciativas, segue com
redimensionamentos e aperfeiçoamentos, considerando a condição de
internacionalidade da UnP e os resultados da avaliação institucional. Como
resultado observou-se a ampliação e diversificação da oferta de serviços
educacionais apoiadas em eficientes processos de gestão e numa infraestrutura
acadêmica, administrativa e tecnológica em constante atualização.

Atualmente oferta mais de 80 cursos de graduação presencial divididos nos


campi de Natal e Mossoró.

Na educação a distância (EaD) destaque à criação do Núcleo de Educação


a Distância (NEaD) em 2004 e, no ano 2006, o credenciamento institucional para
atuação nacional nos diversos níveis do ensino superior. Atualmente, são ofertados
mais de 20 cursos em polos no RN e em outras Unidades da Federação.

Na pós-graduação lato sensu, implantada desde os anos 1990, a oferta


presencial compreende um portfólio de mais de 70 cursos de especialização, nos
mais diversos campos: ciências jurídicas; educação; hospitalidade; engenharias,
tecnologia e informática; meio ambiente; gestão e negócios e saúde.

Em nível stricto sensu conta com dois doutorados, um em Administração e


outro em Biotecnologia com parceria com a Renorbio; e seis mestrados, quatro
mestrados profissionais – Administração, Biotecnologia, Engenharia de Petróleo e
Gás, e Psicologia Organizacional e do Trabalho e, dois acadêmicos - Administração
e Biotecnologia da Saúde.

A pesquisa e a extensão têm viabilização por meio de mecanismos de apoio


aos professores e alunos: financiamento de pesquisas; programas de bolsas
estudantis – iniciação científica e extensão; revistas eletrônicas e promoção de
eventos para a divulgação da produção, a partir de linhas estabelecidas
institucionalmente: Estratégia e Competitividade, Gestão Estratégica de Pessoas,
Controle de Processos e Automação Industrial, Perfuração de Poços de Petróleo e
Gás Natural, Análise de Sistema de Potência, Regulação no Setor Energético,
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Instrumentação Industrial, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável na
Indústria do Petróleo, Tratamento de Efluentes, Completação de Poços de Petróleo
e Gás Natural, Biofármacos e Biomateriais, Bioprospecção de Produtos Naturais,
Comportamento do Consumidor, Saúde do Trabalhador e Processos de Gestão,
Bioprospecção Molecular e Melhoramento Vegetal, Empreendedorismo e
Inovação, Estratégias e Organizações.

Todos os cursos de graduação e de pós-graduação e respectivas atividades


de ensino, pesquisa e extensão encontram-se organizados por áreas de
conhecimento: Arquitetura, Design e Moda; Comunicação e Artes; Direito;
Educação; Engenharias e Tecnologia da Informação; Gestão e Negócios;
Hospitalidade e da Saúde. Estas, por sua vez, estabelecem a gestão dos seus
cursos sob quatro fundamentos institucionais cobrindo todas as dimensões
estabelecidas no âmbito do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior
(SINAES): qualidade acadêmica; empregabilidade; internacionalidade;
responsabilidade social.

2.2 Histórico da área de conhecimento no âmbito institucional

Os cursos ofertados na Universidade Potiguar (UnP) são a materialização


das políticas e metas previstas no Plano de Desenvolvimento Institucional
2018/2022, considerando necessidades sociais e educacionais identificadas nas
regiões onde a instituição atua, inspirados pela experiência já construída pela
Universidade em seu primeiro campus, no município do Natal-RN.

O Curso de Psicologia compõe a Escola da Saúde/UnP, área que aglutina


um conjunto de iniciativas das mais relevantes em relação à formação de
profissionais nessa área, não somente por abrir possibilidades de acesso da
população ao ensino superior, mas pela forma de se fazer chegar à comunidade,
por meio dos seus cursos.

Fundamentados pelos instrumentos jurídico-normativos da educação


superior brasileira, na legislação específica que rege o exercício das diversas
profissões e na política institucional, os cursos da área da saúde são desenvolvidos
sob vários princípios, dentre os quais, o da integração, cuja viabilização ocorre,
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entre outras estratégias, pela dinâmica formativa que, em alguma medida, é comum
entre todos os cursos da Escola da Saúde do campus Mossoró, a saber: Educação
Física, Enfermagem, Fisioterapia, Nutrição, Psicologia e Serviço Social.

A relevância do Curso, do seu início até os dias atuais, pode ser evidenciada,
por exemplo, pelo aumento da demanda, podendo ser verificada na ocupação das
vagas ofertadas. Ao mesmo tempo, o funcionamento do Curso propiciará a
consolidação de um mercado de trabalho, no município e no Estado, para o
exercício da Psicologia, como observado com o aumento do número de postos de
trabalho em diversas áreas, como a saúde e assistência social, principalmente nas
cidades do interior, contribuindo para uma maior inserção dos profissionais nas
vastas alternativas de campos onde pode atuar.
Atualmente, o Curso está em pleno funcionamento, com entradas anuais e
se situa em um contexto interno no qual se destaca a área da saúde com atividades
na graduação, construídas gradualmente com base nos Planos de
Desenvolvimento Institucionais vigentes em cada período.
Na construção e consolidação dessa oferta assinalam-se três momentos
principais. O primeiro situa-se em dezembro de 1996, quando a Instituição, até
então Faculdade Unificada para o Ensino de Ciências, é credenciada como
Universidade Potiguar, continuando, logo em seguida, a história da formação em
saúde, instalando as quatro primeiras graduações no ano 1997.
O segundo refere-se à integração da UnP à Laureate International
Universities, em 2007, alargando-se os processos de formação em saúde em
perspectiva internacional seja por intercâmbios de alunos e professores, seja por
ações de desenvolvimento acadêmico docente, ou, ainda, pelas possibilidades de
acesso a informações e tecnologias atuais encontradas no cenário mundial,
especificamente na área da saúde.
O terceiro marco diz respeito à organização da Escola da Saúde, no ano
2009, como uma das estratégias adotadas institucionalmente para fortalecer a
integração entre cursos e programas de ensino, pesquisa e extensão e entre a
graduação e a pós-graduação, assim como aperfeiçoar os processos formativos e
as estratégias de viabilização, por exemplo, dos princípios e diretrizes do SUS e
SUAS.

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Esta construção parte do pressuposto que a educação superior necessita de
atualizações constantes, acompanhando o desenvolvimento humano e social, as
mudanças metodológicas, as inovações tecnológicas e as políticas locais, regionais
e nacionais afins ao campo.
Os cursos da Área de Saúde já existentes passaram por profunda
reestruturação e novos cursos foram criados, com intuito de preparar profissionais
sob um novo conceito de aprendizagem, por meio de um modelo de integração de
ciências básicas e profissionalizantes, articulação entre teoria e prática, orientado
pelas competências profissionais desejadas para os egressos e baseado em
melhores práticas nacionais e internacionais, na eficiência e na
interdisciplinaridade.

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3. CONCEPÇÃO DO CURSO

3.1 Contexto educacional

O número de alunos que ingressaram o ensino média no Brasil em 2016,


segundo dados do Censo Escolar, foi de mais de 8 milhões de estudantes.
Avaliando também o EJA (Ensino de Jovens Estudantes) o número total ultrapassa
a marca de 11 milhões de Estudantes. Esse grupo de alunos irá continuar seu
desenvolvimento acadêmico/científico dentro de instituições de ensino superior. Em
2016, ingressaram no ensino superior no Brasil, segundo dados oficiais, pelo
menos 6 milhões e meio estudantes de graduação presencial, além de 1 milhão e
500 mil estudantes na modalidade à distância.

Esse tênue equilíbrio entre a dimensão do corpo discente na educação


básica e a criação de vagas e oportunidades no Ensino Superior, Técnico e
Profissionalizante, é vital para o desenvolvimento brasileiro, bem como para
atender necessidades específicas da população e no combate à desigualdade
social. O relatório de 2017 da OCDE (Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico) relatou diferenças salariais acima de 100% na
América Latina. No caso do Brasil, a diferença salarial média entre trabalhadores
com e sem nível Superior alcança a expressiva marca de 140%. Verifica-se então
que distorções sociais graves podem ser geradas na ausência do equilíbrio entre a
necessidade e oferta de vagas no ensino superior.

O estado do Rio Grande do Norte, possuía em 2016, no ensino médio,


conforme dados do Censo Escolar, mais de 125 mil alunos. Esses alunos precisam
de oportunidades de formação e profissionalização, exigindo dos estados e das
instituições privadas, a criação e desenvolvimento de uma estrutura
acadêmica/Profissionalizante que permita a continuidade em seu desenvolvimento.
Em 2016, somente no ensino superior potiguar ingressaram mais de 100 mil alunos
em graduação presencial, além de 600 mil matrículas para o Nordeste em
graduações online.

No Plano Nacional de Educação, estão contempladas metas para a


“elevação da escolaridade média da população entre 18 e 29 anos, de modo a

15
alcançar no mínimo, 12 anos de estudo” além de “Elevar a taxa bruta de matrícula
na educação superior para 50% e a taxa líquida para 33% da população de 18 a 24
anos” indicando o caminho para a oferta e expansão do ensino superior no Brasil.

Fonte: MEC INEP, 2016.


O Rio Grande do Norte, estado com pouco mais de 3,5 milhões de
habitantes, tem em sua história recente, a construção de uma matriz econômica
mais eficiente, que permita a geração de emprego e renda, além de atrair
investimentos. Possui atualmente somente a décima-oitava economia do país, com
PIB estimado em pouco mais de 32 mil e 339 milhões de reais. Dentro de sua matriz
econômica, destacam-se os setores de fruticultura irrigada, pecuária, setor
secundário, além turismo e da geração de energia eólica. O Rio Grande do Norte é
atualmente o maior produto de energia eólica do país, com mais de 135 parques
eólicos, gerando energia e oportunidades.

A mudança na matriz econômica do estado, bem como a necessidade de


fortalecer os segmentos já explorados, se traduz em busca por profissionais
capacitados, qualificados e que possam contribuir para o desenvolvimento técnico-
científico de sua indústria, além de amplificar as oportunidades de crescimento
profissional e transformar a realidade social.

Na Universidade Potiguar, cerca e 42% dos seus mais de 30 mil alunos são
do sexo masculino, enquanto os outros 58% são do sexo feminino. Em relação a
distribuição de alunos por faixa etária, temos 22% dos alunos entre 16 a 20 anos,
34% dos alunos entre 21 a 24 anos, 21% entre 25 e 30 anos, 16% entre 31 e 40
anos, além de outros 6% dos alunos que estão acima dos 40 anos. Além disso,

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mais de 40% dos alunos trabalham e estudam. No corpo discente, temos ainda
36% dos alunos pertencentes a primeira geração de sua família a cursar ensino
superior, número esse que embora seja positivo, ainda evidência o abismo social
existente no Brasil.

Diante desse conjunto de informações e da imagem de credibilidade


construída pela Universidade Potiguar, ao longo dos seus trinta e quatro anos, a
rediscussão do PPC e a proposta de seu contínuo aperfeiçoamento assume um
sentido de responsabilidade e compromisso político na medida em que o conjunto
desses esforços visa promover a formação de profissionais qualificados,
possibilitando a construção de uma sociedade menos desigual e mais produtiva.
No contexto apresentado, o curso constitui, portanto, uma ação de amplo
significado, na medida em que, ao se propor formar psicólogos, a Universidade não
só contribui para a superação do déficit desse profissional no País, no Estado e na
sua Região Oeste, mas também assume a responsabilidade principalmente com os
Sistemas de Saúde e de Assistência Social brasileiros, na perspectiva da qualidade
e integralidade do e no processo de formação do profissional, como condição para
que ele possa atender à complexidade do novo modelo de prática assistencial nas
diversas áreas, na cidade, região, estado, país e outras nações que necessitem do
seu trabalho.
A UnP, com sede em Natal, capital do Rio Grande do Norte (RN), é a única
Universidade particular do Estado, atuando ao lado de três outras instituições
públicas, da mesma natureza: as Universidades Federal do Rio Grande do Norte
(UFRN), Estadual do Rio Grande do Norte (UERN) e Universidade Federal Rural
do Semi-Árido (UFERSA), as duas últimas com sede em Mossoró/RN.
A área da saúde, como parte do contexto mais amplo, evidencia grandes
modificações, sendo a atuação competente, reflexiva, crítica e consciente dos
profissionais, em relação ao seu papel político e social, uma condição fundamental
para o processo de construção de uma sociedade mais saudável e humana.
Nesse contexto, espera-se que a psicologia, interagindo com os demais
profissionais, possam conhecer e aplicar um olhar crítico sobre a realidade do
território que irá operar um trabalho, para, assim, intervir positivamente,
contribuindo para as transformações necessárias e na melhoria da qualidade de
vida dos diferentes grupos sociais.
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Isso requer um processo de formação que permita ao futuro psicólogo o
acesso a um aporte técnico/científico e ético/político comprometido com indivíduos
e/ou famílias vulneráveis social, econômica e ambientalmente e com os grupos
sujeitos a diferentes potenciais de risco, cujos saberes têm suas bases construídas
nas ciências humanas, sociais, biológicas e da própria psicologia, tornando-o apto
a atuar com competência no atendimento individual e coletivo do processo saúde-
doença.
Uma vez que a formação acadêmica deve ser contemporânea e efetivada
de acordo com o rigor técnico e científico e com os referenciais nacionais e
internacionais de qualidade, o Curso promoverá o desenvolvimento de
competências e habilidades que focalizem: os princípios do Sistema Único de
Saúde - SUS, do Sistema Único de Assistência Social - SUAS, os postulados éticos,
a cidadania, a realidade epidemiológica e o processo saúde/doença/cuidado.
É sob essa lógica que vem sendo desenvolvido o bacharelado em Psicologia
da Universidade Potiguar, Campus Mossoró-RN, buscando-se dar respostas, tanto
às exigências de uma formação de nível superior, com qualidade, quanto às graves
questões observadas local e regionalmente. Orienta ainda a oferta do curso a ideia
de que o ensino, a pesquisa e a extensão (principais alicerces para a universidade
desenvolver estratégias de atuação, sejam elas, sociais ou que valorizem o
humano) devem contribuir para o processo de inquietação do sujeito, instigando-o
a perceber-se como alguém responsável, também, por estar e participar do
contexto social.

3.2 Políticas institucionais no âmbito do curso


Diante do preceito constitucional de INDISSOCIABILIDADE entre ensino,
pesquisa e extensão, as políticas institucionais no âmbito do curso consideram a
articulação entre esses três pilares que conduzem a significativas mudanças nos
processos de ensino-aprendizagem, além de colaborar com a formação profissional
dos estudantes e docentes, nos atos de aprender, ensinar, formar cidadãos e
profissionais, viabilizando uma relação transformadora entre a Instituição e a
sociedade.

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Para isso o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) prevê políticas de
ensino, pesquisa e extensão já implantadas ou em fluxo contínuo de implantação,
no âmbito do curso. Destaque se deve a implantação de práticas que medem o
atingimento de competências profissionais gerais e competências obtidas no
âmbito das disciplinas ou unidades curriculares detalhadas a seguir.

3.2.1 Ensino

Em termos de ENSINO destacam-se:


a) Planos de Ensino baseados em competências, tanto gerais quanto
específicas do curso.
O nível de competências desenvolvidas pelos estudantes ao longo do curso
é medido de duas maneiras. As competências gerais têm seu status avaliado
por meio de questionários desenvolvidos pela Laureate apoiada por uma
consultoria internacional, denominado de Laureate Professional Assessment
– LPA, consolidado após 2 anos de trabalho e inúmeras etapas culminando
com a validação do instrumento. As competências avaliadas pela ferramenta
são:
I. Analisar e resolver problemas
II. Trabalhar em equipe
III. Atingir objetivos
IV. Adaptar-se à mudança
V. Aprender e autodesenvolver-se
As competências específicas do curso e das disciplinas são avaliadas no
âmbito da própria disciplina, já que seus objetivos correspondem às
competências relevantes à formação o egresso do curso;
b) A avaliação de aprendizagem é baseada nos objetivos da disciplina, por
sua vez, baseados em competências relevantes à formação do egresso;
c) Adoção contínua de práticas pedagógicas pautadas em metodologias
ativas e no uso de avaliações formativas, detalhadas no item Metodologia
de Ensino, mais à frente neste documento.

19
3.2.2 Pesquisa

Conforme destacado no PDI, a existência da PESQUISA é inseparável das


atividades de ensino e extensão, contribuindo para elevação da qualidade dos
processos educacionais. Para isso a Instituição conta com uma coordenação de
Pesquisa no incentivo às atividades de investigação científica e tecnológica nas
áreas de conhecimentos de cada curso, além do estímulo à produção científica dos
professores e estudantes. A coordenadoria incentiva à participação em encontros
científicos internos e externos à Instituição, como forma de possibilitar a integração
em ambientes de desenvolvimento do conhecimento técnico-científico e ampliação
da pesquisa e extensão. Esse engajamento leva ao fortalecimento profissional e
acadêmico do corpo docente, assim como o permanente aprimoramento do projeto
pedagógico dos cursos. No âmbito da pesquisa destacam-se:
a) O aumento dos grupos de pesquisa certificados no diretório de grupos de
pesquisa no CNPq;
b) O aumento da concessão de bolsas de iniciação científica, próprias e/ou de
órgãos de fomento;
c) A ampliação dos programas stricto sensu que contribui com a valorização e
a prática da pesquisa em todas as áreas de conhecimento.

A PESQUISA é elemento indissociável da tríade ensino-pesquisa-


extensão, está regulamentada, conta com política de Iniciação Científica, é
respaldada nos cursos stricto sensu, mas não se restringe a eles, permeando toda
a Instituição em nível de graduação e pós-graduação.

Os projetos de pesquisa buscam desenvolver atividades que proporcionem


aos alunos o embasamento teórico-prático e que oportunize desenvolver as
competências necessárias para a formação em psicologia.

O desenvolvimento dos projetos está interligado com o conteúdo


programático das disciplinas contidas na matriz curricular do curso, de forma que a
correlação entre eles é oportunizada ao aluno, como forma de potencializar sua
formação integral e não compartimentada da psicologia.

As atividades de pesquisa estão articuladas ainda às duas ênfases


curriculares de modo que o aluno possa reconhecer a importância de um suporte
20
teórico para a leitura crítica da realidade e para a adoção de estratégias de
intervenção nessa mesma realidade. O curso de graduação em Psicologia
contempla duas ênfases na formação dos discentes: Ênfase Processos Clínicos e
Atenção Integral à Saúde e Ênfase Processos Psicossociais e Psicoeducativos.

O curso de Psicologia apresenta disciplinas que incentivam à pesquisa como


o Estágio Básico em Processos Psicossociais e Promoção de Saúde, Estágio
Básico em Psicologia e Processos Educativos, Estágio Básico em Processos
Laborais, Estágio Básico em Acolhimento e Avaliação Psicológica e Estágio
Específico I, II, III e IV. Nessas disciplinas, o aluno constrói e utiliza diversas
ferramentas metodológicas como entrevistas, observação, grupo focal, e é
orientado e cobrado a produzir relatórios das práticas vivenciadas. Nesses
documentos, os alunos precisam desenvolver tópicos como objetivo, referencial
teórico, metodologia e análise que, além do rigor aos critérios científicos os alunos
precisam desenvolver, sob supervisão e orientação do professor da disciplina, a
correlação entre a teoria estudada e a prática, possibilitando a ele desenvolver
competências ligadas à criatividade, reflexão e análise da realidade.
Na perspectiva de geração de resultados, a pesquisa deve contribuir com a
produção intelectual institucionalizada mediante o estudo sistemático de temas
relevantes, do ponto de vista científico, tecnológico, cultural e humanístico, por meio
do questionamento crítico, contínuo e permanente da realidade, na busca de
respostas criativas para a população acadêmica e para os problemas emergentes
do estado, da região e do país.
Desse modo, as pesquisas inseridas em Núcleos, Grupos e Linhas de
Pesquisa, devem basear-se no estudo contínuo de novos e diferentes fenômenos,
construir e reconstruir mapas conceituais e metodológicos e questionar a realidade
da ação política na vida social e comunitária, observadas as demandas sociais,
profissionais e as condições de aplicabilidade dos saberes produzidos.
Assim, a publicação dos resultados das pesquisas em revistas e eventos
científicos é condição para a disseminação do conhecimento com repercussão
direta no ensino e nos canais de interação social da extensão. Esses pontos
referenciais pressupõem a compreensão da pesquisa como responsabilidade
social e como eixo articulador das atividades de ensino e de extensão, propiciando
o fluxo teoria, prática, teoria.
21
As atividades de pesquisa no Curso são realizadas mediante:
 Projetos aprovados pelo Comitê de Pesquisa;
 Projetos cadastrados na Qualidade Acadêmica através de editais de
Pesquisa;
 Participação de alunos voluntários em projetos de pesquisa;
 Apresentação de trabalhos por professores e alunos em eventos científicos
locais, regionais, nacionais e internacionais;
 Projetos integrados com a participação de outros cursos de graduação da
área da Saúde.
As atividades de pesquisa estão situadas nas seguintes linhas de Pesquisa,
definidos institucionalmente, conforme o quadro a seguir:

EIXOS TEMÁTICOS LINHAS DE PESQUISA


As práticas de cuidado e formação na Rede de Atenção Psicossocial
Álcool e outras drogas
Psicobiologia e Psicologia experimental
O trabalho como um operador de saúde na perspectiva de empoderamento
do sujeito-trabalhador.
Neuropsicologia
Infância e contemporaneidade; infância e sofrimento psíquico.
Psicologia e Pobreza; gênero; populações em contexto de violência e
vulnerabilidade social.
Inserção do psicólogo nas políticas sociais, população em situação de rua.
ATENÇÃO INTEGRAL,
CAPACITAÇÃO E Atuação do psicólogo em interface com a justiça. Produção de subjetividade
FORMAÇÃO DE em contextos sociais e institucionais.
PESSOAS Processos de reprodução humana e a psicanálise
Processos psicológicos avaliativos.
O conhecimento teórico e prático da atuação do psicólogo na clínica.
Interface entre Psicologia e Educação
Estudo sobre o trabalho, utilizando operadores e constructos teóricos
oriundos de perspectivas psicossociais, ergonômicas, socioculturais e
filosóficas.
Compreensão do trabalho como atividade humana, fator de mediação
semiótica entre sujeitos e seu contexto.
Saúde do Trabalhador e Processos de Gestão
Comportamento do Consumidor

3.2.3 Extensão
Em consonância com a missão institucional, a EXTENSÃO é considerada
como elemento fundamental no processo de formação profissional e de produção
do conhecimento, conectando o mundo do ensino e as necessidades da
22
comunidade, respondendo às demandas do mundo globalizado e contribuindo para
o progresso social e ambiental. Sendo a extensão universitária orientada à
transformação social é parte integrante das ações de responsabilidade social.

Responsabilidade Social é entendida “como a forma de gestão que se define


pela relação ética e transparente da empresa com todos os públicos com os quais
ela se relaciona e pelo estabelecimento de metas empresariais que impulsionem o
desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais e
culturais para as gerações futuras, respeitando a diversidade e promovendo a
redução das desigualdades sociais”. (Instituto Ethos, 1998)

É, portanto, ainda mais amplo que Extensão, envolvendo aspectos


gerenciais e de conduta administrativa, além da conexão com a comunidade no
entorno. Essa função é um diferencial da Rede Laureate, ilustrada pelo slogan Here
for Good. Além disso, Responsabilidade Social é uma das funções desempenhadas
pela Qualidade Acadêmica e sua existência encontra respaldo na missão
institucional: formar cidadãos comprometidos com os valores éticos, culturais,
sociais e profissionais, contribuindo - através do ensino, da pesquisa e da extensão
de excelência - para o desenvolvimento sustentável do Rio Grande do Norte, da
Região e do País.

Por sua amplitude, as atividades de Responsabilidade Social são


conduzidas com base em diferentes iniciativas: há uma Agenda Institucional de
extensão contemplando atividades permanentes, bienais, anuais, semestrais e
mensais.

a) Atividades permanentes: se referem às parcerias com o governo e não


governamentais;

b) Atividades bienais se referem basicamente à certificação de Empresa B;

c) Atividades anuais englobam várias iniciativas:

 Prêmio Here For Good, promovido pela Laureate, envolve


colaboradores, docentes e estudantes, que relatam suas ações de
impacto social submetendo-se às regras do concurso;

23
 Reconhecimento institucional pelo grau de envolvimento com causas
sociais;

 Global Days of Service, promovido mundialmente pela Laureate, no


mês de outubro em que são oferecidas várias iniciativas de cunho
social reforçando o compromisso social da Instituição;

 Prêmio Laureate Brasil, que confere capacitação online e presencial


a empreendedores sociais selecionados em parceria com a
International Youth Foundation;

 Semana da Responsabilidade Social, constitui uma semana de ações


endereçadas a uma comunidade ou instituição selecionada
previamente cuja agenda é definida com base em ofertas
institucionais e demandas solicitadas. Todos os cursos se envolvem
de alguma forma. Alguns com ações realizadas localmente, outros
colaborando com as etapas de planejamento, divulgação e gestão do
evento. O sucesso desse evento permite a obtenção do Selo Social
fornecido pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino
Superior – ABMES;

d) Atividades semestrais dão conta de outras iniciativas:

 Trote Solidário, que engloba a Ação do Bem, posta em prática a cada


início de semestre por ocasião da recepção dos calouros, envolvendo
também veteranos em uma ação de trote, porém com propósito
elevado;

 Rodas de Conversa, que discutem temas sobre diversidade,


relevantes na atualidade e no ambiente universitário, envolvendo toda
a comunidade acadêmica ao redor de temas como opção sexual,
raça, religião, gênero, deficiências; posicionando a Instituição e o
regime disciplinar aplicável a questões de intolerância e à prática de
bullying;

e) Atividades mensais baseadas em:

24
a. Agenda Cultural, conhecida como “15X15”, cujo nome se deve por
envolver 15 minutos de apresentação cultural a cada 15 dias, ao longo
de dois meses em cada semestre;

b. Agenda de Doações, que coleta contribuições da comunidade


acadêmica com base em necessidades definidas mensalmente,
posteriormente, encaminhadas a instituições do entorno dos campi,
com apoio de alunos voluntários;

Todas as ações da agenda são importantes, mas pelo lastro conferido,


destaque é dado ao processo rigoroso de avaliação conduzido pelo B-Lab iniciado
em 2015 cujo coroamento ocorreu com a obtenção da certificação no início de
2016. B-Lab é uma empresa independente, sem fins lucrativos, com sede nos
Estados Unidos, que tem como intuito reconhecer empresas cujos negócios são
orientados como uma força para o bem. O processo percorrido envolveu o
preenchimento de formulários, entrevistas virtuais, e eventual visita in loco da
equipe do B-Lab. Ao final desse processo tornou-se uma Empresa de Benefício
Público ou Empresa B, reconhecida por gerar impacto positivo na sociedade. O
certificado tem validade de 2 anos, por isso em 2017 houve nova rodada de
submissão, cujo resultado foi divulgado no início de 2018 e resultou na
recertificação institucional.

Ao mesmo tempo em que mede a performance da Instituição, o processo


serve como fonte de aprendizagem orientando o trabalho dos vários departamentos
envolvidos conforme as dimensões abordadas no instrumento de avaliação:

 Governança: missão, engajamento, ética, transparência, métricas específicas


de governança;

 Funcionários: remuneração e salários, benefícios, treinamento e educação,


gestão e comunicação, direitos humanos e política trabalhista, saúde e
segurança trabalho;

 Comunidade: geração de empregos, diversidade, engajamento cívico e


doações, envolvimento local, fornecedores e distribuidores;

 Meio ambiente: instalações, insumos e produtos;

25
 Impacto de negócios: modelo educacional e engajamento; marketing,
recrutamento e transparência; experiência do estudante; resultados do
estudante.

Também merece destaque especial a Semana de Responsabilidade


Social que, ao envolver ações de extensão de vários alunos e cursos da Instituição,
cumpre com o que orienta o Plano Nacional de Educação (2014-2024),
assegurando, no mínimo, 10% da carga horária total do curso em projetos de
extensão universitária, privilegiando as linhas de extensão institucionais, e
disponibilizando ao público externo o conhecimento adquirido por meio do ensino
e da pesquisa, viabilizando assim a interação entre a Instituição e a sociedade. As
ações de extensão se materializam em eventos, projetos, cursos, produções
tecnológicas e outras possibilidades, que a partir das disciplinas norteadoras geram
frutos em benefício das comunidades selecionadas pela Instituição.

Essas atividades são registradas e operacionalizadas por curso, envolvendo


docentes e discentes, criando oportunidades de participação efetiva de exercício
da cidadania e responsabilidade social. Mais do que tão somente ouvir falar, alunos,
docentes e funcionários são instigados a conhecer de perto e se envolver com as
questões da comunidade. O material e documentação específica que detalha as
ações de cada curso estão disponíveis para consulta.

Todas as ações de Extensão estão amparadas em Política de Extensão


que norteia suas práticas em sintonia com os Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável da Organização das Nações Unidas – ONU, contidos na Agenda 2030.
Dessa forma fica garantido que todas as atividades desenvolvidas tenham lastro e
arcabouço teórico-metodológico e, principalmente, somarão contribuições com
diversos atores sociais para a transformação social colaborando para a construção
de um mundo mais justo e igualitário, a efetivação dos direitos humanos e a
promoção de um desenvolvimento realmente sustentável.

Nesse sentido os Eixos e Linhas de Extensão definidos na Política,


contemplam as três dimensões do desenvolvimento sustentável: econômica, social
e ambiental, e se articulam aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS.
E da maneira como estão dispostos e organizados, permitem a propositura de um

26
amplo leque de programas, projetos, ações e atividades. Os quatro eixos e suas
linhas estão apontadas a seguir:

1 2 3 4
SAÚDE, DIREITOS
RESPONSABILIDADE
SUSTENTABILIDADE QUALIDADE DE HUMANOS,
SOCIAL, INOVAÇÃO
E MEIO AMBIENTE VIDA E BEM CIDADANIA,
ECONOMIA SOLIDÁRIA
ESTAR DIVERSIDADE E
E CRIATIVA
INCLUSÃO
ASSISTÊNCIA SOCIAL
EDUCAÇÃO SAÚDE DESENVOLVIMENTO
A POPULAÇÕES E
AMBIENTAL E COMUNITÁRIA E DIREITOS
COMUNIDADES
QUALIDADE DE VIDA HUMANOS
VULNERÁVEIS
NUTRIÇÃO E ACESSO À JUSTIÇA,
PRODUÇÃO E
AUTOABASTACIMENTO SAÚDE E SOLUÇÃO DE
CONSUMO
PARA POPULAÇÕES E QUESTÃO CONFLITOS E
SUSTENTÁVEIS
COMUNIDADES AMBIENTAL SEGURANÇA
VULNERÁVEIS CIDADÃ
INOVAÇÃO, AÇÕES
CRIATIVAS E PREVENÇÃO DE
EDUCAÇÃO,
INCLUSÃO EM PRESERVAÇÃO DOENÇAS E
CULTURA,
PROCESSOS AMBIENTAL PROMOÇÃO DE
ESPORTE E LAZER
PRODUTIVOS E SAÚDE
SOCIODIGITAIS
EMPREENDEDORISMO SAÚDE DE
MEIO AMBIENTE DO DIVERSIDADE E
SOCIAL E ECONOMIA GRUPOS
TRABALHO INCLUSÃO
SOLIDÁRIA E CRIATIVA VULNERÁVEIS
EDUCAÇÃO, CULTURA
E PROMOÇÃO DE
ARTE E
COMUNICAÇÃO
RESPONSABILIDADE
SOCIAL E
DESENVOLVIMENTO
COMUNITÁRIO

Os detalhes sobre os eixos e linhas, incluindo suas ementas, público


beneficiário, articulações com esse público, articulação com os ODS, e temas
encontram-se bem detalhados na Política que se encontra disponível para consulta.

Além das ações de Responsabilidade Social institucionais, há incontáveis


iniciativas no âmbito dos vários cursos, vinculadas ou não, ao atendimento de
caráter permanente no Centro Integrado de Saúde, Núcleo de Práticas Jurídicas,
entre outras.

Vale salientar a importância do Global Office nessa extensão, responsável


por viabilizar estratégias de internacionalidade da Instituição, oferecendo aos seus
Estudantes, egressos, Docentes e administradores, um portfólio de oportunidades
27
internacionais. Além de oferecer oportunidades de programas e serviços de
intercâmbio entre as instituições da Laureate International Universities pelo mundo.

O curso de Psicologia participa da Agenda Institucional das ações de


Responsabilidade Social, além de operacionalizá-las no âmbito do próprio curso.
Os alunos, professores e funcionários do Curso participam de atividades de
extensão e ação comunitária. As extensões desenvolvidas são:

a) Atendimento à comunidade por meio da clínica escola de psicologia.


b) O LADIN - Laboratório de Desenvolvimento Infantil: o Laboratório de
Desenvolvimento Infantil visa oferecer a estimulação motora de
crianças na primeira infância em um ambiente enriquecido,
consequentemente buscando contribuir para o seu desenvolvimento
integral e autonomia em atividades físicas diárias por meio de uma
intervenção interdisciplinar e multidisciplinar.
c) O Ciclo - Mostra de Experiências: O Ciclo é um espaço destinado ao
compartilhamento de experiências vividas por profissionais e
estudantes, onde é possível o diálogo dos estudantes da IES com a
prática em psicologia e suas vicissitudes. Com encontros quinzenais,
o Ciclo promove o contato mais íntimo do aluno com a pluralidade de
fazeres do campo psicológico durante seu processo de formação.
d) Rodas de Conversa sobre temas contemporâneas, buscando
fomentar reflexões da psicologia na contemporaneidade.
e) Campanhas locais e nacionais de mobilização por ocasião, por
exemplo, do Dia da Saúde Mental, Setembro Amarelo, Outubro Rosa.
f) O Grupo de Estudos em Gestalt-terapia “Aware” oferece aos
participantes momentos para discussões filosóficas e teóricas acerca
da Gestalt-terapia, além de um espaço para que tais experiências
sejam vividas na prática com o intuito de propiciar atividades
complementares à academia; tendo como objetivo propiciar um
ambiente de troca de experiências, reflexões e estudos sobre a
temática. A metodologia do grupo visa promover a discussão de
textos indicados na bibliografia e interpretações de casos clínicos,
filmes e documentários, cujas discussões serão orientadas pelos

28
participantes do grupo sob orientação do Professor Antônio de Pádua
César Freire, assim como, haverá momentos em que o Aware irá
experienciar prática clínica, através de vivências do setting
terapêutico, com psicólogos convidados.
g) O Grupo de Estudos em Saúde Mental, Sexualidades e Gênero é um
espaço de reflexão e debate sobre as perspectivas teórico-
metodológicas sobre sexualidades e relações de gênero. Aborda-se
as bases filosóficas e epistemológicas, de modo interdisciplinar,
problematizando e avançando nos estudos da ciência psicológica em
sua interface com as temáticas abordadas. Metodologicamente se
utiliza de rodas de discussão, mediante material bibliográfico definido,
buscando aproximações e articulações com os diversos contextos
sociais e cotidianos de vida dos sujeitos na contemporaneidade.
h) Grupo de Estudos de Psicanálise: O Grupo de Estudos Psicanalíticos
é um espaço voltado ao aprofundamento dos estudos sobre teoria
psicanalítica, campo teórico que perpassa o interesse de uma parcela
significativa dos graduandos em Psicologia e de outras áreas.
Orientado pelos preceitos teóricos de Sigmund Freud e Jacques
Lacan, o Grupo de Estudos Psicanalíticos realiza encontros
quinzenais e é um espaço aberto ao público interno e externo,
promovendo o debate sobre a diversidade de temas que a teoria
possibilita.
i) Nascer Feliz: A atuação da psicologia, no Projeto de Extensão “Curso
para Gestantes, Nascer Feliz”, coaduna com o objetivo do mesmo –
Articular saberes e práticas Inter profissionais no Centro Integrado de
Saúde da Universidade Potiguar, Campus Mossoró com a finalidade
de orientar, informar e/ou intervir com as gestantes em relação a todas
as fases da gestação, parto e puerpério – na medida que possibilita
discussões teóricas e vivências que vão na direção de instigar a
construção, de uma compreensão, sobre a atuação dos aspectos
psicológicos e sociais no processo do engravidar, entendendo-o para
além das mudanças biológicas que ocorrem. A psicologia tem
buscado produzir cuidados articulando os eixos educação, na medida
29
que realiza educação em saúde psicológica, ligada ao momento
gestacional, e a assistência em saúde psicológica e social
propriamente ditas, quando depara-se com gestantes que demandam
um cuidado psicológico individualizado e/ou uma intervenção
psicossocial em seus contextos vivenciais. Nas demandas mais
complexas que requerem cuidados individualizados e/ou de uma
intervenção no contexto social, há o encaminhamento para a clínica
de psicologia e/ou de assistência social, onde serão acompanhadas
por estudantes que se encontram no momento formativo do estágio
profissionalizante e apresentam uma bagagem teórica-vivencial que
dá sustento necessário aos direcionamentos que os casos requerem.
Nesse sentido, a psicologia, juntamente com as demais áreas que
atuam no Projeto de Extensão Curso para Gestantes, Nascer Feliz,
visam ofertar um cuidado integral, à saúde gestacional, na direção do
conceito vigente de saúde, ou seja, um cuidado que conceba os
aspectos biológicos, psicológicos e sociais das gestantes que dele
participam.
j) I Semana Psi – Psicologia em Debate (27/08/2018 e 28/08/2018):
evento em alusão ao dia do psicólogo. Organizado por meio de
palestras, minicursos e rodas de discussão sobre diversas temáticas
que atravessam o campo da psicologia enquanto ciência e profissão.

A intersecção entre os conceitos de EXTENSÃO e de RESPONSABILIDADE


SOCIAL evidencia várias ações e resultados ocorridos nos âmbitos dos cursos e
Escolas. Além disso, várias outras ações e resultados institucionais estão
apontados em relatório da área disponível para consulta.

3.3 Histórico do curso

O Curso de Psicologia da UnP, ofertado do Campus Mossoró, está em


sintonia com o PPI e PDI 2018/2022, e atende às Diretrizes Curriculares Nacionais
para o Curso de Psicologia (Resolução CNE/CES n. 5, de 15 de março de 2011),
concentra-se na formação sólida de um profissional generalista e pluralista, com

30
formação técnico-científica e consciência ética, sensível às demandas sociais e
apto a trabalhar de forma interdisciplinar, visando sempre a promoção da saúde.
Foi autorizada a sua abertura em 2014 e desde então o curso está sendo
ofertado no campus Mossoró, o primeiro dessa especialidade na cidade. Neste ato,
a Universidade, ao assumir seus eixos fundamentais, o ensino, pesquisa e
extensão, persiste na tentativa contribuir para a construção de uma sociedade mais
equânime, solidária e cidadã. Reconhecida como um espaço privilegiado para a
construção, consolidação e divulgação do conhecimento, para a formulação de uma
nova ética diante da vida e diante do mundo.
O projeto de formação em psicologia no Brasil contemporâneo aponta para
a necessidade de formação de um profissional crítico e reflexivo, com competências
técnicas, éticas e políticas, capazes de contribuir com o processo de consolidação
de arranjos organizativos como o Sistema Único de Saúde – SUS e o Sistema Único
de Assistência Social-SUAS, intervindo com e para a produção dos serviços de
psicologia de acordo com a realidade dos territórios nos quais estejam inseridos,
respeitando os princípios e preceitos que os regem. A cidade de Mossoró, a
segunda maior cidade do estado, apresenta uma demanda de psicólogos que
necessita ser preenchida, dessa forma, o curso tem a contribuir para o
desenvolvimento municipal e regional.
É nesse sentido que o curso caminha e, para isso, conta desde sua
instalação com o Núcleo Docente Estruturante-NDE, com suas atribuições
consultivas, propositivas e avaliativas sobre as diversas matérias que permeiam o
curso, a exemplo da criação, implementação e consolidação deste Projeto
Pedagógico do curso. O Colegiado de Curso também vem se mantendo como um
fórum privilegiado para discussão de pautas importantes para o curso, emanando
deliberações fundamentais para a manutenção das suas atividades.

3.4 Justificativa para a oferta

O curso de graduação em Psicologia objetiva preparar profissionais sob um


novo conceito de aprendizagem, por meio de um modelo de integração de ciências
básicas e profissionalizantes, articulação entre teoria e prática, orientado pelas

31
competências profissionais desejadas para os egressos e baseado em melhores
práticas nacionais e internacionais, na eficiência e na interdisciplinaridade.

O currículo do curso engloba vários eixos de formação, visando preparar o


egresso para se desenvolver nas mais diversas áreas de atuação da psicologia,
categoria profissional que, segundo os dados do Dieese1 (2015), vem atuando
maciçamente em amplos campos como a educação, saúde, serviços sociais e
administração pública, pois aproximadamente 136 mil (ibid.) dos quase 320 mil2
(2018) psicólogos brasileiros encontram-se ocupados nessas áreas.

Ainda segundo o Dieese3 (2015), a inserção dos psicólogos no mercado de


trabalho tem algumas peculiaridades quando comparada a dos demais
profissionais com ensino superior: há maior proporção de trabalhadores por “conta
própria”, maior representatividade do Sudeste, maioria feminina e menor proporção
de negros.

Quanto ao rendimento, no conjunto de psicólogos brasileiros, os que


apresentam maior rendimento médio mensal são os que residem no Sul (R$ 3.774),
seguidos dos que moram no Sudeste (R$ 3.497) e Nordeste (R$ 2.487). Na média,
os psicólogos no Brasil recebem mensalmente R$ 3.412, valor que representa
aproximadamente 84% da média recebida pelo conjunto de ocupados com ensino
superior no país (R$ 4.069).

Os dados anteriores apontam para a importância de consolidar uma


formação efetivamente de qualidade em psicologia na região, o que, além de
representar oportunidade de inserção no mercado na região, pois se insere em uma
região com pouca inserção da psicologia, pode repercutir na ascendência da
valorização do profissional de psicologia e no incentivo ao seu pluralismo,

1
Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos. Disponível em:
https://site.cfp.org.br/dieese-divulga-pesquisa-sobre-a-insercao-de-psicologos-as-no-mercado-de-
trabalho. Consulta em 20 de agosto de 2018.

2 Conselho Federal de Psicologia. Disponível em: https://site.cfp.org.br. Consulta em 20 de agosto


de 2018
3 Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos. Disponível em:

https://site.cfp.org.br/dieese-divulga-pesquisa-sobre-a-insercao-de-psicologos-as-no-mercado-de-
trabalho. Consulta em 20 de agosto de 2018.
32
somando-se aos mais de 3.400 mil4 em atuação no Estado do Rio Grande do Norte
atualmente.

3.5 Objetivos do curso

Geral:
O Curso de Psicologia formará psicólogos generalistas, comprometidos
política e eticamente com o desenvolvimento da Psicologia e com a promoção da
saúde, que almejem, com sua prática, a transformação social, a consciência crítica
e o desenvolvimento humano em todos os contextos de atuação.

Específicos:

I - Atenção à saúde: os profissionais devem estar aptos a desenvolver ações


de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde psicológica e
psicossocial, tanto em nível individual quanto coletivo, bem como a realizar seus
serviços dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos princípios da
ética/bioética;

II - Tomada de decisões: o trabalho dos profissionais deve estar


fundamentado na capacidade de avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais
adequadas, baseadas em evidências científicas;

III - Comunicação: os profissionais devem ser acessíveis e devem manter os


princípios éticos no uso das informações a eles confiadas, na interação com outros
profissionais de saúde e o público em geral;

IV - Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais


deverão estar aptos a assumirem posições de liderança, sempre tendo em vista o
bem-estar da comunidade;

V - Administração e gerenciamento: os profissionais devem estar aptos a


tomar iniciativas, fazer o gerenciamento e a administração da força de trabalho, dos
recursos físicos e materiais e de informação, da mesma forma que devem estar

4
Conselho Federal de Psicologia. Disponível em: https://site.cfp.org.br. Consulta em 20 de agosto
de 2018
33
aptos a serem empreendedores, gestores, empregadores ou líderes nas equipes
de trabalho;

VI - Educação permanente: os profissionais devem ser capazes de aprender


continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática, e de ter
responsabilidade e compromisso com a sua educação e o treinamento das futuras
gerações de profissionais, estimulando e desenvolvendo a mobilidade acadêmica
e profissional, a formação e a cooperação através de redes nacionais e
internacionais.

Os objetivos estabelecidos relacionam-se às habilidades e competências


previstas nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) Resolução nº 5, de 15 de
março de 2011, bem como às habilidades competências definidas no âmbito
institucional e da Escola a que pertence o curso. As competências institucionais
estão presentes em todos os cursos da Instituição e consistem em competências
básicas também denominadas de softskills, desejadas em todos os ambientes e
situações de trabalho, e são medidas internamente por uma ferramenta
denominada Laureate Professional Assessment – LPA. As competências das
Escolas são aqueles relevantes à área de formação, e as competências do curso
são exclusivas.

Objetivos e perfil profissiográfico definido sob a forma de competências


estão, portanto, correlacionados. A descrição das competências encontra-se
detalhada no próximo item.

Há um quadro no item 4.5 que evidencia essa relação explicitando a coerência


absoluta entre objetivos do curso, definidos a partir das habilidades e
competências previstas nas Diretrizes Curriculares Nacionais, institucionais e da
Escola, matriz curricular e perfil do egresso, sempre respeitado o contexto
educacional cuja expressão máxima se materializa no perfil dos estudantes.

3.6 Perfil profissional do egresso (competências enfocadas)

O perfil profissional do egresso é fruto das competências expressas na


Diretriz Curricular Nacional objeto da Resolução CNE/CES nº 05, de 15 de março
de 2011, e também é fruto das competências institucionais definidas no âmbito da
34
Rede Laureate, competências da Escola ou área de formação, e competências
específicas do curso.
Espera-se que o futuro Psicólogo apresente um conjunto de competências e
habilidades gerais, como profissional da saúde, e específicas da profissão. A seguir
é apresentado o mapa de competências do curso de Psicologia que expressa o
perfil profissional do seu egresso:

COMPETÊNCIAS GERAIS DO PROFISSIONAL DE SAÚDE FORMADO PELA LAUREATE BRASIL

NÚMERO DA
ÁREA DESCRIÇÃO DA COMPETÊNCIA
COMPETÊNCIA
Aplicar os conceitos referentes ao funcionamento e as
alterações homeostáticas de órgãos e sistemas na
I
compreensão e elaboração do diagnóstico e tratamento dos
pacientes/clientes.
Pautar suas decisões e intervenções profissionais em
II conhecimentos científicos fundamentados nas dimensões da
biologia molecular, celular, estrutural e funcional.
Realizar condutas de educação, prevenção e promoção da
FORMAÇÃO GERAL saúde individual e coletiva associando os mecanismos de
III
virulência dos organismos patogênicos e sua interação com o
sistema imune.
Pautar suas decisões e intervenções profissionais
IV fundamentadas nos conhecimentos científicos da interação
droga-indivíduo.
Comunicar-se de forma a estabelecer um relacionamento
V profissional ético, respeitoso e eficiente com o paciente/cliente
e demais profissionais.
Atuar como agente de transformação social, promovendo
VI saúde e bem-estar no âmbito individual e coletivo, pautados
pela integridade do indivíduo.
Comunicar-se de forma a estabelecer um relacionamento
profissional, ético, respeitoso e eficiente com o
VII
usuário/participante do contexto de intervenção e demais
profissionais.
Desenvolver intervenções em educação, prevenção de
FORMAÇÃO GERAL
doenças, promoção da saúde individual e coletiva, tratamento
EIXO SAÚDE VIII
e reabilitação, tendo suas decisões e intervenções
COLETIVA
fundamentadas nas melhores práticas e evidências.
Atuar em equipe multiprofissional e/ou de forma
interprofissional, sempre que o contexto, a natureza e
IX
características dos fenômenos envolvidos assim
demandarem.
Trabalhar com indivíduos, grupos e comunidades de forma
X integral e responsável, considerando a formação ética e de
valores como base para o trabalho.

35
COMPETÊNCIAS DO CURSO DE PSICOLOGIA - Currículo Nacional, Laureate Brasil
Elaborado por: NDES doS CursoS de Psicologia da Universidade Anhembi Morumbi e centro Universitário dos
NÚMERO DA Guararapes
ÁREA
COMPETÊNCIA Revisão: Profa. Dra. Iraní Tomiatto de Oliveira e Profa. Dra. Manoela Malta

I Analisar o campo de atuação profissional e seus desafios contemporâneos.

II Analisar a diversidade teórica da Psicologia, diferenciando e articulando suas bases epistemológicas.

Refletir sobre suas competências e limitações no exercício profissional, reconhecendo a necessidade de


III
supervisão, autocuidado e educação permanente.
PROFISSIONALISMO
Aprender continuamente, apresentando, ainda, responsabilidade e compromisso tanto com a sua própria
IV
fomação quanto com a formação de futuras gerações de profissionais.

Reconhecer o indivíduo na sua integralidade, respeitando suas condições pessoais, políticas, sociasis,
V
psicológicas, econômicas, educacionais, ambientais e biológicas.

VI Tomar decisões profissionais com base no bem-estar do outro e nos padrões éticos e legais.

VII Aplicar os princípios da cidadania e da responsabilidade social à prática profissional


COMPROMISSO SOCIAL
Atuar como agente de transformação social, promovendo, assim, a saúde e o bem estar integrais no âmbito
VIII
individual e coletivo.
Relacionar-se com o outro de modo a propiciar o desenvolvimento de vínculos interpessoais requeridos na
IX
atuação profissional.
Ser acessível ao usuário de serviços psicológicos e manter os princípios éticos no uso das informações que lhe
X
forem confiadas, tanto na interação com outros profissionais como com o público em geral.
RELACIONAMENTO E XI Mediar conflitos e comunicações difíceis.
COMUNICAÇÃO
XII Oferecer e aceitar feedback de forma não defensiva.

XIII Apresentar trabalhos e discutir ideias em público.


Comunicar resultados de pesquisa, através dos meios adequados, considerando as normas estabelecidas de
XIV
divulgação científica.
Buscar e utilizar de forma crítica o conhecimento científico necessário à atuação profissional, assim como gerar
XV
conhecimento a partir da prática profissional
PRODUÇÃO DE
XVI Desenvolver projetos de pesquisa, a partir de fundamentos teórico-metodológicos adequados ao problema.
CONHECIMENTO
Realizar investigação científica, de forma intencional e planejada, baseando-se em critérios metodológicos
XVII
fundamentados e de acordo com os princípios da ética e da bioética.
Avaliar fenômenos e processos psicológicos em indivíduos, grupos, instituições e comunidades, selecionando
XVIII
métodos e instrumentos de acordo com os objetivos e o contexto.

AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA Analisar os dados de forma integrada, considerando a influência dos fatores históricos, culturais, sociais,
XIX
biológicos e a perspectiva do desenvolvimento humano.
Comunicar resultados e elaborar documentos decorrentes de avaliação psicológica, baseando-se em princípios
XX
teóricos, técnicos e éticos.
Trabalhar com indivíduos, grupos e comunidades, de forma integral e responsável, considerando o contexto, a
XXI
diversidade cultural e individual.
Planejar intervenção, a partir de avaliação psicológica, identificando as estratégias mais adequadas para
XXII prevenir ou aliviar o sofrimento, promover a saúde e o bem-estar de indivíduos, grupos, instituições e/ou
comunidades.

Realizar intervenção psicológica adequada a objetivos e contextos específicos, guiando-se por referencial
XXIII
teórico, recursos técnicos, princípios éticos e evidências científicas.
INTERVENÇÃO Avaliar a evolução e os resultados de intervenção psicológica, visando tomada de decisões e produção de
PSICOLÓGICA XXIV
conhecimento científico.
Analisar os fenômenos e processos psicológicos de forma integral e contextualizada, demarcando sua natureza e
XXV especificidade em interação com os fenômenos biológicos e sociais, estabelecendo bases para a atuação inter e
multiprofissional.
Atuar em equipe multiprofissional e/ou de forma interprofissional, sempre que o contexto, a natureza e
XXVI
características dos fenômenos envolvidos assim demandarem.
Reconhecer a importância e contribuir para a elaboração, implementação, acompanhamento e avaliação de
XXVII
políticas públicas relacionadas à atuação profissional do psicólogo.
Atuar como líder de equipe, desempenhando atividades de gestão e administração de serviços, de acordo com
XXVIII
as características do contexto.
GESTÃO E LIDERANÇA Atuar como membro de equipe, oferecendo contribuições construtivas relacionadas a gestão e liderança, de
XXIX
acordo com o papel que lhe for dado assumir.
XXX Empreender a própria carreira de forma ética, socialmente responsável e inovadora

36
Do ponto de vista das competências específicas por ênfase, o curso deverá
promover atividades de modo que o egresso possa:
a) Na ênfase em Processos Psicossociais e Psicoeducativos:
 Analisar o contexto em que atua profissionalmente em suas dimensões
institucional e organizacional, explicitando a dinâmica das interações entre
os seus agentes sociais;
 Interpretar a situação social a partir da relação com a realidade, viabilizando
ações para a definição de políticas que atendam a todos os segmentos da
sociedade, detectando formas possíveis de maximizar a integração de
trabalhos junto a comunidades locais;
 Elaborar laudos técnicos e relatórios.
 Coordenar e manejar processos grupais, considerando as diferenças
individuais e socioculturais dos seus membros;

b) Na ênfase em Processos clínicos e atenção integral à saúde:


 Avaliar fenômenos humanos de ordem cognitiva, comportamental e afetiva,
em diferentes contextos;
 Atuar profissionalmente, em diferentes níveis de ação, de caráter preventivo
ou terapêutico, considerando as características das situações e dos
problemas específicos com os quais se depara;
 Identificar e analisar necessidades de natureza psicológica, diagnosticar,
elaborar projetos, planejar e agir de forma coerente com referenciais teóricos
e características da população-alvo;
 Realizar diagnóstico e avaliação de processos psicológicos de indivíduos, de
grupos e de organizações;
 Realizar orientação, aconselhamento psicológico e psicoterapia;
 Elaborar laudos técnicos e relatórios.
 Relacionar-se com o outro de modo a propiciar o desenvolvimento de
vínculos interpessoais requeridos na sua atuação profissional
O Curso foca a formação do psicólogo generalista que possa dar respostas
às necessidades postas pelas transformações contemporâneas nos limites do seu
campo de atuação. Trata-se de um profissional com capacidade de diagnosticar e

37
solucionar problemas, hábil em tomar decisões com bases éticas e científicas;
aptas a trabalhar de forma interdisciplinar no enfrentamento da complexidade
encontrada nas mudanças cotidianas, e a contribuir efetivamente para a redução
de problemas sociais a partir de um enfoque coletivo a partir de uma perspectiva
de humanização no atendimento.
Uma vez que a formação acadêmica deve ser contemporânea e efetivada
de acordo com o rigor técnico e científico e com os referenciais nacionais e
internacionais de qualidade, o Curso promoverá o desenvolvimento de
competências e habilidades que focalizem: os princípios do Sistema Único de
Saúde - SUS, do Sistema Único de Assistência Social - SUAS, os postulados éticos,
a cidadania, a realidade epidemiológica e o processo saúde/doença/cuidado.
Para tanto, promover-se-á a inserção precoce e progressiva dos estudantes
no SUS e no SUAS de modo que, conhecendo as principais características desse
Sistema, eles possam se comprometer com ações que interfiram positivamente na
realidade de saúde do país e da região e garantir o respeito às redes de significados
dos fenômenos humanos, às situações sanitária e educacional e à diversidade
regional brasileira.
Assim sendo, e em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais, o
processo formativo deverá propiciar ao aluno o desenvolvimento das seguintes
competências e habilidades gerais:

a) atenção à saúde: os profissionais devem estar aptos a desenvolver ações


de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde psicológica e
psicossocial, tanto em nível individual quanto coletivo, bem como a
realizar seus serviços dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos
princípios da ética/bioética;
b) tomada de decisões: o trabalho dos profissionais deve estar
fundamentado na capacidade de avaliar, sistematizar e decidir as
condutas mais adequadas, baseadas em evidências científicas;
c) comunicação: os profissionais devem ser acessíveis e manter os
princípios éticos no uso das informações a eles confiadas, na interação
com outros profissionais de saúde e o público em geral;

38
d) liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, deverão estar aptos a
assumir posições de liderança, sempre tendo em vista o bem estar da
comunidade;
e) administração e gerenciamento: os profissionais devem estar aptos a
tomar iniciativas, fazer o gerenciamento e administração da força de
trabalho, dos recursos físicos e materiais e de informação, da mesma
forma que devem estar aptos a ser empreendedores, gestores,
empregadores ou líderes nas equipes de trabalho;
f) educação permanente: os profissionais devem ser capazes de aprender
continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática e de ter
responsabilidade e compromisso com a sua educação e o treinamento
das futuras gerações de profissionais, estimulando e desenvolvendo a
mobilidade acadêmica e profissional, a formação e a cooperação através
de redes nacionais e internacionais.

É também propósito do Curso propiciar ao aluno o desenvolvimento de


competências relacionadas ao domínio de conhecimentos e à capacidade de
utilizá-los em contextos diversos, a partir da investigação, análise, avaliação,
prevenção e atuação em processos psicológicos e psicossociais, e na promoção
da qualidade de vida tal como coloca a Resolução CNE/CES nº 05/2011:

a) analisar o campo de atuação profissional e seus desafios


contemporâneos considerando a diversidade de gênero, étnicas, de
credo e de cultura e a necessidade de preservação ambiental;
b) analisar o contexto em que atua profissionalmente em suas dimensões
institucional e organizacional, explicitando a dinâmica das interações
entre os seus agentes sociais;
c) identificar e analisar necessidades de natureza psicológica, diagnosticar,
elaborar projetos, planejar e agir de forma coerente com referenciais
teóricos e características da população-alvo;
d) identificar, definir e formular questões de investigação científica no
campo da Psicologia, vinculando-as a decisões metodológicas quanto à
escolha, coleta e análise de dados em projetos de pesquisa;
e) escolher e utilizar instrumentos e procedimentos de coleta de dados em
Psicologia, tendo em vista a sua pertinência;
39
f) avaliar fenômenos humanos de ordem cognitiva, comportamental e
afetiva, em diferentes contextos;
g) realizar diagnóstico e avaliação de processos psicológicos de indivíduos,
de grupos e de organizações;
h) coordenar e manejar processos grupais, considerando as diferenças
individuais e sócio-culturais dos seus membros, no que se incluem
atitudes inclusivas;
i) atuar inter e multiprofissionalmente, sempre que a compreensão dos
processos e fenômenos envolvidos assim o recomendar;
j) relacionar-se com o outro de modo a propiciar o desenvolvimento de
vínculos interpessoais requeridos na sua atuação profissional;
k) atuar profissionalmente em diferentes níveis de ação, de caráter
preventivo ou terapêutico, considerando as características das situações
e dos problemas específicos com os quais se depara;
l) realizar orientação, aconselhamento psicológico e psicoterapia;
m) elaborar relatos científicos, pareceres técnicos, laudos e outras
comunicações profissionais, inclusive materiais de divulgação;
n) apresentar trabalhos e discutir ideias em público;
o) buscar e usar o conhecimento científico necessário à atuação
profissional, assim como gerar conhecimento a partir da prática
profissional.
Deverão também ser desenvolvidas as seguintes habilidades, conforme a
Resolução CNE/CES n. 05, de 15 de março de 2011:

a) levantar informação bibliográfica em indexadores, periódicos, livros,


manuais técnicos e outras fontes especializadas através de meios
convencionais e eletrônicos;
b) ler e interpretar comunicações científicas e relatórios na área da
Psicologia;
c) utilizar o método experimental, de observação e outros métodos de
investigação científica;
d) planejar e realizar várias formas de entrevistas com diferentes
finalidades e em diferentes contextos;

40
e) analisar, descrever e interpretar relações entre contextos e processos
psicológicos e comportamentais;
f) descrever, analisar e interpretar manifestações verbais e não verbais
como fontes primárias de acesso a estados subjetivos;
g) utilizar os recursos da matemática, da estatística e da informática para a
análise e apresentação de dados e para a preparação das atividades
profissionais em Psicologia.
A proposta é a formação de um profissional generalista, capaz de instigar o
futuro psicólogo a formular questões e a perceber a complexidade dos fenômenos
humanos. Essa formação objetiva, ainda, despertar a curiosidade e o olhar atento
ao cotidiano, para provocar a criação de fazeres psicológicos singulares.

Essas competências colaboram na construção do perfil profissional do


egresso definido para o curso. O curso forma profissionais para atuação em
âmbito nacional, mas privilegia nas discussões e exemplos tratados em classe
situações e necessidades locais e regionais. Como forma de garantir a inclusão
de demandas emergentes do mundo do trabalho, o curso apoia-se na revisão
constante de seus Planos de Ensino, bem como em suas características de
flexibilidade, garantidas com a oferta de disciplinas Optativas.

Compreendendo que não basta definir um perfil profissional de seu egresso,


sem as necessárias evidências relativas à evolução de sua carreira no mercado
de trabalho e a satisfação do aluno nessa trajetória, a Instituição conta com
pesquisas anuais, denominadas Student Outcomes, que permitem uma avaliação
contínua e sistemática da Instituição no que tange à satisfação, ao
acompanhamento e ao monitoramento profissional dos concluintes. São
acompanhados os resultados dos egressos em relação a sua atuação profissional,
taxas de empregabilidade, evolução da carreira e salarial. Essas informações
servem de insumo ao planejamento acadêmico e avaliação da eficácia dos cursos
em relação a empregabilidade. Com relação ao curso de graduação em Psicologia,
tais evidências serão produzidas oportunamente, quando da conclusão de nossa
primeira turma de bacharéis.

41
Fonte: Laureate International Universities.

3.6 Requisitos de acesso

Estão aptos a ingressar no curso os estudantes que possuam ensino médio


completo (segundo grau). Candidatos que cursaram o ensino médio no exterior
devem apresentar declaração de equivalência de estudos homologada pela
Diretoria de Ensino mais próxima. Candidatos estrangeiros devem apresentar duas
cópias autenticadas do Registro Nacional de Estrangeiros – RNE, certificado de
conclusão do ensino médio, com visto do cônsul brasileiro no País de origem, bem
como declaração de equivalência de estudos.

Candidatos podem apresentar o resultado do ENEM ou submeterem-se ao


processo seletivo, programado ou agendado, seguindo o Edital do Processo
Seletivo da Instituição. Candidatos portadores de diploma de nível superior estão
dispensados de realização de processo seletivo.

42
4. CURRÍCULO

4.1 Estrutura curricular e coerência com as Diretrizes Curriculares Nacionais

A proposta curricular de todos os cursos da Instituição é marcada pela


flexibilidade que se materializa na oferta de disciplinas Optativas na modalidade
online, ou presencial em mais de um turno e campus. Além da flexibilidade no
âmbito do curso, há flexibilidade intercursos, seja no âmbito de uma mesma Escola,
seja no âmbito institucional, facilitando a eventual mudança ou opção por um
segundo curso de área de conhecimento comum ou diversa, dado que há
disciplinas comuns aos vários cursos, sejam elas institucionais, ou pertencentes a
uma mesma Escola, que podem ser aproveitadas. Isso contribui para a redução do
tempo de formação e motiva o estudante a continuar estudando.

Ainda com relação às disciplinas Optativas, são elas que viabilizam a oferta
da disciplina de Libras, obrigatória nesse formato em todos os cursos, exceto nas
licenciaturas que assume característica obrigatória.
A interdisciplinaridade também é marcante na matriz curricular do curso
caracteriza-se por ser uma atitude de busca, de inclusão, de acordo e de sintonia
diante do conhecimento. Logo, torna-se explícito a ocorrência de uma globalização
do conhecimento, em que há o fim dos limites entre as disciplinas. Neste aspecto
a função da interdisciplinaridade é apresentar aos alunos possibilidades diferentes
de olhar um mesmo fato. Se materializando da seguinte forma no Curso de
Psicologia.

A carga horária total do curso está em acordo com a Res. CNE/CES, n. 3,


de 2 de julho de 2007 que determina que a carga horária mínima do curso deve ser
calculada em horas de 60 minutos. Na Instituição a hora-aula tem duração de 50
minutos. A diferença para hora relógio é compensada por meio das Atividades
Práticas Supervisionadas, cuja operacionalização está detalhada no item 4.6.

Considerando que a preocupação é com o resultado de aprendizagem dos


estudantes (Learning Outcomes), a metodologia que conduz o processo de ensino-
aprendizagem é fundamental. O Modelo Educacional Laureate baseia-se,
principalmente, em metodologias ativas apoiadas em um conjunto de ações que

43
compõem sequências didáticas de aula e que ilustram os Portfólios Docentes.
Todas as ações educacionais, independente a mídia da disciplina ou curso, têm
como premissa a acessibilidade pedagógica e metodológica, ou seja, buscam
atingir todos os perfis de estudante, incluindo alunos com deficiências físicas ou
cognitivas, e com diferentes estilos de aprendizagem.

Com vistas a garantir resultados de aprendizagem é disponibilizado um


módulo no Ambiente Virtual de Aprendizagem (Blackboard), além de tutoriais que
detalham as características da modalidade de educação a distância e o
funcionamento do ambiente promovendo a familiarização dos estudantes com a
modalidade a distância.

Essa temática de acessibilidade metodológica será tratada em detalhe no


capítulo 5 e também no capítulo 14.

Outro ponto de destaque no Modelo Educacional Laureate é a obrigatória


articulação entre teoria e prática, fundamental à metodologia ativa, cujo
pressuposto é que se aprende melhor fazendo (ou simulando), e esse movimento
permanente de ir e vir, facilita e legitima o processo de ensino-aprendizagem.
Essas evidências constam no corpo da matriz curricular indicando a carga horária
de cunho teórico e prático, nos Planos de Ensino.
Além dos pressupostos e conceitos contidos no Modelo Educacional
Laureate, o curso contempla as orientações contidas nas Diretrizes Curriculares
Nacionais sobre a formação do psicólogo, a qual deverá ser ampla e pluralista,
fundamentada em princípios epistemológicos e teóricos para que sejam efetivadas
práticas profissionais comprometidas com a realidade sócio-político-econômica-
cultural do Rio Grande do Norte.
Com base no artigo 3º da Resolução CNE nº 05 de 15 de março de 2011, a
proposta curricular do curso encontra-se compatível com o que é estabelecido para
a formação do psicólogo:
a) Construção e desenvolvimento do conhecimento científico em psicologia;
b) Compreensão dos múltiplos referenciais que buscam apreender a
amplitude do fenômeno psicológico em suas interfaces com os fenômenos
biológicos e sociais;

44
c) Reconhecimento da diversidade de perspectivas necessárias para a
compreensão do ser humano e incentivo à interlocução com campos de
conhecimento que permitam a apreensão da complexidade e
multideterminação do fenômeno psicológico;
d) Compreensão crítica dos fenômenos sociais, econômicos, culturais e
políticos do país, fundamentais ao exercício da cidadania e da profissão;
e) Atuação em diferentes contextos considerando as necessidades sociais,
os direitos humanos, tendo em vista a promoção da qualidade de vida dos
indivíduos, grupos, organizações e comunidades;
f) Respeito à ética nas relações com clientes e usuários, com colegas, com
o público e na produção e divulgação de pesquisas, trabalhos e informações
da área da psicologia;
g) Aprimoramento e capacitação contínuos.
Tendo como referência ao artigo 10 da Resolução CNE nº 05 de 15 de março
de 2011, a proposta do curso está direcionada para duas ênfases curriculares: a)
Processos Psicossociais e Psicoeducativos; e b) Processos clínicos e atenção
integral à saúde
Nesse sentido, a dinâmica do curso deverá abranger mecanismos capazes
de facilitar a integração entre as disciplinas do curso e deste com os demais da
área da saúde, assim como procedimentos diversificados que promovam o contato
do aluno com diferentes realidades e com outros profissionais, de modo que, desde
o processo formativo, ele vivencie situações por meio das quais possa exercitar
valores éticos, políticos e culturais, na perspectiva do desenvolvimento de pessoas
e organizações.
A estrutura curricular proposta para o curso relaciona-se com a exigência de
uma necessidade de subconjuntos de competências e habilidades de acordo com
as ênfases curriculares escolhidas. E, também, seguindo essas orientações, serão
criados espaços específicos que permitirão a concentração e o aprofundamento de
estudos e experiências práticas também atendendo às ênfases escolhidas.
Apresenta-se com diferenciais pertencer a uma rede mundial de educação
em Saúde, com possibilidade de intercâmbio e outros produtos internacionais; Um
Currículo integrado, com formação interprofissional e baseado em competências,
oferecendo um processo de formação de excelência; Metodologias ativas e
45
inovadoras com o aluno no centro do seu processo de aprendizagem; Único curso
de Psicologia de Mossoró que conta com um Hospital Simulado e alta qualidade de
laboratórios de estrutura e função humana, além de laboratórios especializados;
Ampla clínica-escola de saúde, e Clínica Integrada de Psicologia que oferecem
serviços à comunidade e campo de estágio aos estudantes; Alta qualidade nos
estágios com convênios nas melhores instituições públicas e privadas do Estado.

A matriz curricular apresenta um elenco de disciplinas a serem cursadas pelo


estudante que, naturalmente, consideram a construção de conhecimentos, partindo
de fundamentos da área de conhecimento até alcançar disciplinas de cunho
profissional. Paralelamente, o Modelo Educacional Laureate, prega que a relação
teoria e prática permeie todo o percurso de formação do estudante e dessa forma
as disciplinas têm seus Planos de Ensino. O percurso de formação do curso de
Psicologia está representando no item 4.4 de forma espacial.

4.2 Concepção do currículo (eixos de formação)


São referenciais institucionais destacados no Projeto Pedagógico
Institucional – PPI, inserido no Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI (2018-
2022): Os eixos integradores institucionais visam integrar as Competências Gerais
da UnP verticalmente no currículo com as demais competências do curso. Isso
significa que o DNA acadêmico da instituição esteja presente em todas as
disciplinas do Curso, a fim de desenvolver de forma plena a formação geral dos
alunos. Esses elementos permeiam, em maior ou menor grau, todos os cursos da
Instituição.

Além dos diferenciais institucionais, presentes nos conteúdos curriculares e


cocurriculares, há ainda os diferenciais da Escola a qual pertence o curso que
resultam da sinergia oriunda do agrupamento de cursos de áreas de conhecimento
afins. Esses diferenciais da Escola estão materializados na matriz curricular do
curso a partir da organização em eixos de formação e blocos de conhecimento.

Antes de avançar cabe um esclarecimento sobre conteúdos cocurriculares,


isso é, presentes no PPC, não necessariamente expressos na matriz curricular.
Neste aspecto destaque especial é dado aos vértices de pesquisa e extensão cujo
calendário acadêmico materializa ações dessa natureza.
46
O curso de graduação em Psicologia é oferecido em 10 semestres e está
organizado em blocos de conhecimento e aquisição de competências. O curso tem
um total de 3.839 horas. O currículo tem uma base comum a outros Cursos da
Universidade e uma parte específica para atender às expectativas dos alunos e as
imposições regionais e nacionais. Os conteúdos estão agrupados em blocos de
curriculares totalmente integrados, são eles:
• Fundamentação Biológica;
• Estrutura e Função;
• Comportamento e Sociedade;
• Gestão e Saúde Coletiva;
• Práticas e Habilidades;
• Pesquisa;
• Práticas Complementares
• Optativas .

De maneira geral, os blocos de conhecimento exploram a formação


generalista, humanística e crítica.

a) Fundamentação Biológica
O conteúdo dessas unidades curriculares visa oferecer a fundamentação
biológica necessária para a formação de um profissional da área de saúde, capaz
de reconhecer os mecanismos de formação da vida, seu desenvolvimento e

47
estrutura morfológica, os mecanismos imunológicos de defesa, além de outras
bases que proporcionam relacionar criteriosamente os mecanismos que regulam a
saúde e a doença. Correlacionam-se com os conteúdos das unidades curriculares
específicas.

b) Estrutura e Função
Proporciona o aprendizado das estruturas, fisiopatologia do corpo humano,
incluindo pele e anexos fundamentais para o embasamento das unidades
curriculares do bloco de práticas e habilidades.

c) Comportamento e Sociedade
Esse bloco de aprendizado é particularmente importante e fundamental na
formação profissional, pois possibilita ao aluno vislumbrar as questões
socioeconômicas, ambientais, culturais e ecológicas, fazendo a integração com as
relações interpessoais, profissionais e Inter profissionais, a fim de formar um
profissional consciente da sua responsabilidade com o meio em que ele vive, além
de cuidadoso, responsável e ético nas suas ações.
A formação social ou humanística e ética não é abordada apenas nestas
unidades curriculares, pois se trata de temática que perpassa todo o currículo.
Desta maneira, consciência social, humanismo, ética, prevenção e cidadania são
abordagens distribuídas em todas as unidades de conteúdo, tornando-se
responsabilidade de todos os docentes (ação sinérgica). Além disso, esta faceta da
educação está presente na variedade de realidades sociais onde ocorre o
aprendizado, tais como clínicas de serviço à comunidade, campanhas de educação
em escolas, creches, educação da comunidade, etc. Nestas situações de relação
interpessoal, o acadêmico é estimulado a criar um grau de consciência de forma a
não permitir que os valores ético-morais e bioéticos sejam substituídos por outros
valores.

d) Gestão e Saúde Coletiva


Contempla o estudo dos conceitos administração e marketing, para que o
futuro profissional tenha conceitos básicos de plano de negócios para o pequeno,
médio ou grande empreendedor. Outro fator importante abordado é o marketing e
48
seus conceitos para aplicação no seu negócio, trabalhando melhor a comunicação
e divulgação dos serviços e produtos oferecidos.

e) Práticas e Habilidades
São nestas unidades que se processam a maior parte do conhecimento
técnico e científico, teórico e prático, desenvolvendo as habilidades e competências
que são inerentes ao profissional da Psicologia. O aluno é levado a vivenciar o
conteúdo teórico em laboratório de simulação, em laboratório técnico e em campo
profissional.

f) Pesquisa
O incentivo à pesquisa ocorre ao decorrer do curso por meio da iniciação
científica e das atividades que estimulam a capacidade crítica, para ler e interpretar
textos científicos, além de orientá-los a execução de artigos e trabalhos com
fundamentação científica. O incentivo a iniciação científica, ocorre dentro das
disciplinas, a partir de convocação de alunos voluntários que contribuam com
pesquisa de docentes do curso após chamada de edital e aceitação de projetos
que se relacionem com o curso, estes projetos muitas vezes são direcionados de
forma multiprofissional e desenvolvidos interdisciplinarmente

g) Optativas
No Bloco de Optativas, os alunos ainda têm a possibilidade de adquirir outras
competências por meio das disciplinas optativas, as quais dão ênfase a temáticas
específicas, inerentes ao campo da Psicologia.

Além de contemplar os diferenciais institucionais e da Escola, a matriz


curricular do curso preza, sobretudo, pela formação profissional do egresso e as
contrapartidas exigidas em termos de atualização dos conteúdos curriculares
em conformidade com a evolução do mundo do trabalho, induzindo contato com
conhecimento recente e inovador. Essa atualização pode ser detectada na
nomenclatura das disciplinas e confirmada a partir da análise dos Planos de Ensino
e bibliografias das disciplinas. Além disso, há um zelo na adequação das cargas
horárias cuja confirmação se obtém ao analisar o agrupamento das disciplinas
afins e o encadeamento proposto, conforme explicitado no item 4.4.
49
A Educação das Relações Étnico-Raciais e Ensino de História e Cultura
Afro-Brasileira, Africana e Indígena, conforme Resolução CNE/CP N° 01 de 17
de junho de 2004, são tratadas no decorrer do curso no âmbito da disciplina
“Antropologia e Cultura Brasileira”, que atendem suficientemente a legislação. Os
Planos de Ensino das disciplina mencionada estão à disposição para consulta.

Também a temática Educação em Direitos Humanos, conforme Resolução


CNE/CP nº 01/2012, encontra-se contemplada na disciplina de “Temas
Contemporâneos em Psicologia” e na disciplina de “Ética e Profissionalismo em
Psicologia”, que atendem suficientemente a legislação. O Plano de Ensino da
disciplina mencionada estão à disposição para consulta. Não obstante, integra a
Agenda Institucional de Responsabilidade Social a iniciativa semestral denominada
Rodas de Conversa que trata do necessário respeito à diversidade e cuja prática
está em linha com a temática de Direitos Humanos. A própria Política de Extensão
conta com um de seus eixos dedicado aos “direitos humanos, cidadania,
diversidade e inclusão”.

Os temas relacionados à Educação Ambiental, Lei nº 9.795, de 27 de abril


de 1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002, são abordados no decorrer
do curso da seguinte forma: o tema é discutido na disciplina de “Temas contempor
D e s a f i o s C o n- t e m p o r â n e o s” combinada à inserção da matéria em
outras disciplinas, transversalmente ao currículo como: coordenador citar aqui,
idealmente, uma disciplina a cada semestre ou ano, na pior das hipóteses que
aborde temas ambientais. O(s) Plano(s) de Ensino da(s) disciplina(s)
mencionada(s) estão à disposição para consulta. Além disso, do ponto de vista
cocurricular, a Política de Extensão está alicerçada em três dimensões, sendo uma
delas a dimensão ambiental.

A disciplina de Libras, conforme Decreto n° 5.626/2005 é ofertada como


disciplina Optativa em todos os cursos de graduação da Instituição exceto se tratar-
se de licenciatura cuja completude e aprovação é necessária para a integralização
da matriz curricular.

50
4.3 Matriz curricular

Curso: P S I C O L O G I A Implantação: 2018/1

Bloco de CH
Período
Conhecimento Disciplinas CH T CH T
P
BASES ESTRUTURAIS E FUNCIONAIS DO
EF 66 33 99
COMPORTAMENTO HUMANO
1º Período

CS PROCESSOS PSICOLÓGICOS BÁSICOS 55 11 66


ÉTICA E PROFISSIONALISMO EM
CS 33 0 33
PSICOLOGIA
PH INTRODUÇÃO À PSICOLOGIA 99 33 132
CS ANTROPOLOGIA E CULTURA 88 0 88
TOTAL: 341 77 418
BASE BIOLÓGICAS DO COMPORTAMENTO
FB 44 22 66
HUMANO
DESENVOLVIMENTO HUMANO NA
2º Período

CS 44 22 66
INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA
SOCIEDADE E COMPORTAMENTOS
CS 66 33 99
GRUPAIS
PSICOLOGIA ANALÍTICO-
CS 44 22 66
COMPORTAMENTAL
PH BASES DA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA 44 22 66
TEMAS CONTEMPORÂNEOS EM
CS 88 0 88
PSICOLOGIA
TOTAL: 330 121 451
CS PSICANÁLISE 44 22 66
DESENVOLVIMENTO HUMANO NA VIDA
3º Período

CS 44 22 66
ADULTA E ENVELHECIMENTO
CS TRABALHO E SUBJETIVIDADE 44 22 66
PH INTERVENÇÕES PSICOSSOCIAIS 66 33 99
INSTRUMENTOS E RECURSOS DA
PH 44 22 66
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
PSQ METODOLOGIA CIENTÍFICA 88 0 88
TOTAL: 330 121 451
CS PSICOPATOLOGIA DO ADULTO 66 33 99
PSICOLOGIA FENOMENOLÓGICA E
4º Período

CS 44 22 66
EXISTENCIAL
CS TRABALHO E SAÚDE MENTAL 44 22 66
PH PROCESSOS DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA 44 22 66
PH INTERVENÇÕES EM SAÚDE 44 22 66
GSC SAÚDE COLETIVA 88 0 88
TOTAL: 330 121 451
PROCESSOS PSICOPATOLÓGICOS NA
CS 44 22 66
INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA
ABORDAGENS PSICOLÓGICAS
CS 44 22 66
CONTEMPORÂNEAS
INTERVENÇÕES EM CONTEXTOS
5º Período

PH 44 22 66
ORGANIZACIONAIS
INTERVENÇÕES EM CONTEXTOS
PH 44 22 66
ESCOLARES E EDUCACIONAIS
ESTÁGIO BÁSICO EM PROCESSOS
ES 0 66 66
PSICOSSOCIAIS E PROMOÇÃO DA SAÚDE
88
CS ESTILO DE VIDA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE 88 0

51
TOTAL: 265 154 418
FB PSICOFARMACOLOGIA 44 22 66
PSQ TÉCNICAS DE PESQUISA 44 22 66
6º Período

INTERVENÇÕES COGNITIVAS E
PH 44 22 66
COMPORTAMENTAIS
ESTÁGIO BÁSICO EM PROCESSOS
ES 0 66 66
EDUCATIVOS
GSC BIOESTATÍSTICA E EPIDEMIOLOGIA 88 0 88
TOTAL: 220 132 352
PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO SAÚDE
GSC 33 33 66
COMUNIDADE
7º Período

PH INTERVENÇÕES PSICANALÍTICAS 44 22 66
INTERVENÇÕES FENOMENOLÓGICAS E
PH 44 22 66
EXISTENCIAIS
ESTÁGIO BÁSICO EM PROCESSOS
ES 0 66 66
LABORAIS
OPT OPTATIVA I 44 22 66
TOTAL: 165 165 330
INTERVENÇÕES PSICOLÓGICAS NA
PH 44 22 66
INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA
8º Período

ESTÁGIO BÁSICO EM PROCESSOS DE


ES ACOLHIMENTO E AVALIAÇÃO 0 66 66
PSICOLÓGICA
OPT OPTATIVA II 44 22 66
OPT OPTATIVA III 44 22 66
TOTAL: 132 132 264
ESTÁGIO ESPECÍFICO EM INTERVENÇÕES
ES 0 99 99
9º Período

PSICOLÓGICAS I
ESTÁGIO ESPECÍFICO EM INTERVENÇÕES
ES 0 99 99
PSICOLÓGICAS II
GSC GESTÃO DE CLÍNICAS E CONSULTÓRIOS 88 0 88
OPT OPTATIVA IV 66 0 66
TOTAL: 154 198 352
SEMINÁRIOS INTEGRATIVOS EM
ES 0 66 66
PSICOLOGIA
10º Período

ESTÁGIO ESPECÍFICO EM INTERVENÇÕES


ES 0 99 99
PSICOLÓGICAS III
ESTÁGIO ESPECÍFICO EM INTERVENÇÕES
ES 0 99 99
PSICOLÓGICAS IV
CS EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO EM SAÚDE 88 0 88
TOTAL: 88 264 352
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO 3.839

Legenda:
CS= Comportamento e Sociedade
PH = Práticas e Habilidades
FB = Fundamentação Biológica
EF = Estrutura e Função
GSC = Gestão e Saúde Coletiva
ES = Estágios Supervisionados
OPT = Optativa
PSQ = Pesquisa

52
4.4 Distribuição espacial da matriz curricular

53
4.5 Coerência entre contexto educacional, competências, diretrizes, disciplinas e perfil profissional do egresso

Disciplina (s) da Habilidades e


Contexto educacional estrutura competências
curricular Natureza Objetivos do curso
(perfil dos estudantes) (profissional da saúde - *
e específicas do curso)
A clientela potencial do Conhecer o conceito de antropologia. Debater os aspectos do
Curso tem sido fazer antropológico. Discutir os conceitos de cultura e sua
considerada em grande dimensão simbólica.
expansão, esse fato se Conhecer os conceitos de etnocentrismo, relativismo, etnicidade e I, V, VII, IX
deve a oferta do ensino alteridade e construir relações entre eles.
médio no país apresentar- Conhecer os conceitos de pós-modernidade, sociedade do
se estável, com matrícula conhecimento e entender suas relações com a cultura. Discutir as
de 8.312.815 alunos trocas culturais e o mercado de trabalho. Indagar sobre os
conforme indica o Censo desdobramentos da tecnologia, da globalização e da inovação na
Antropologia e I, V, VII, IX
Escolar 2013. L cultura brasileira. Pensar as relações entre distintas gerações no
Cultura Brasileira
Considerando apenas a mercado de trabalho.
educação profissional Discutir identidades sociais e culturais e suas construções.
concomitante e a Analisar a identidade social brasileira. Conhecer os conceitos de
subsequente ao ensino patrimônio cultural, memória social e identidade I, V, VII, IX
médio, o crescimento foi Conhecer os conceitos de raça e etnia. Discutir as configurações
de 5,8%, atingindo das relações étnico-raciais no mercado de trabalho. Discutir
aproximadamente 1,44 questões específicas ligadas à gênero, religião e necessidades
milhão de matrículas em específicas no mercado de trabalho. Debater a inclusão social e I, V, VII, IX
2013. No caso do ensino seus reflexos sobre a ação cidadã.
médio integrado, os Diferenciar as estruturas anatômicas do sistema nervoso,
*I
números indicam um endócrino e reprodutor.
contingente de 1,3 milhão Relacionar as estruturas anatômicas com suas respectivas
*I
de alunos atendidos. O Bases estruturais e funções nos sistemas nervoso, endócrino e reprodutor.
Censo da Educação Funcionais do E Analisar a estrutura e a função dos sistemas nervoso, endócrino e
Superior, por sua vez, *I
Comportamento digestório em suas relações com o comportamento humano.
revela que o número de Humano Diferenciar os hormônios quanto à sua natureza, função e relação
estudantes brasileiros *II
com o comportamento humano.
matriculados nesse nível, Relacionar alterações na estrutura e função dos sistemas nervoso,
nas modalidades *II e V
endócrino e digestório com alterações do comportamento humano.

54
presencial e a distância, é Analisar a importância do conhecimento acerca das bases
de 7.305.977 em 2013 estruturais e funcionais do comportamento humano para a atuação *II e V
(3,8% superior ao do psicólogo.
registrado em 2012). Os Analisar bases teóricas e empíricas para o estudo dos processos
II; V
cursos presenciais psicológicos básicos, a partir de diferentes referenciais teóricos.
totalizam 6.152.405 Integrar as bases neuroanatômicas, fisiológicas e psicossociais
matrículas (das quais, dos processos psicológicos básicos, considerando a perspectiva II; XVIII; XIX; XXV
995.746 em graduações do desenvolvimento humano.
tecnológicas). Processos Articular os processos psicológicos da percepção, da atenção da
No Nordeste, registram- Psicológicos memória e das emoções a partir do desenvolvimento XVIII; XIX; XXV
se 1.287.552 (19,3% do básicos biopsicossocial do indivíduo.
total), quantitativo C Discutir sobre o funcionamento dos processos psicológicos
superior ao de 2001 XVIII; XIX; XXV
básicos no cotidiano do indivíduo em seus diferentes contextos.
(460.315), o que significa Realizar interlocução com campos do conhecimento que permitam
crescimento de 15,2% no a apreensão da complexidade e multideterminação dos fenômenos II;V; XIX – XXV
período. Mesmo assim, a psicológicos.
região fica em situação Refletir criticamente acerca dos campos da moral e da ética e suas
bem inferior à do Sudeste, implicações na atividade profissional, considerando a ética da I, VI, VII
2.656.231 (48,7% do total profissão na contemporaneidade à luz dos Direitos Humanos.
de matriculados no país Analisar o Código de Ética do Profissional Psicólogo. I, VI, VII
em 2010). O Curso de Ética e Analisar o exercício profissional do psicólogo e sua
Psicologia da UnP V, VI, VII
Profissionalismo responsabilidade social no contexto da realidade brasileira.
apresenta-se com 75% do em Psicologia C Debater a atuação crítica e ética do futuro profissional nas áreas
seu público do sexo de pesquisa, ensino-aprendizagem e nas diversas áreas de III, IV, X, XXI, XXVI
feminino. Com idade atuação do psicólogo.
média entre 16 e 24 anos
Argumentar sobre as responsabilidades e desafios envolvidos na
(58%); 37% pertencem a III, IV, X, XXI, XXVI
atuação interprofissional.
primeira geração da
Analisar os fundamentos filosóficos e epistemológicos da
família a ingressar no
Psicologia, seu surgimento enquanto ciência, suas principais II, IV.
ensino superior.
Escolas e objetos de estudo.
Articular saberes de diferentes áreas de conhecimento, tais como
II, III, IV.
Introdução à Psicologia, Filosofia, Medicina e História.
Psicologia Distinguir as diferentes visões de ser humano presente nas
II, IV, V.
diferentes perspectivas teóricas da Psicologia.
Analisar o histórico do desenvolvimento e da regulamentação da
C II, III, IV.
Psicologia no Brasil, com seus princípios éticos e legais.
Analisar os diversos campos de atuação profissional do psicólogo. I, III, VII, XXI.

55
Elaborar textos dentro dos diferentes gêneros textuais I, II, IV, V,VII,
relacionando com temas contemporâneos na Psicologia. VIII,XV,XX.
Comunicar-se de forma oral e escrita por meio da apresentação de
trabalhos e da discussão crítica de temas contemporâneos da I, II, IV, V,VII,
Psicologia.
Temas Desenvolver análises das demandas sociais contemporâneas por
C VIII,XV,XX.
Contemporâneos meio dos diferentes gêneros textuais.
em Psicologia Relacionar as demandas sociais contemporâneas com a teoria e a
I, II, IV, V,VII,
prática do psicólogo.
Analisar as formas de atuação do psicólogo diante das diferentes
VIII,XV,XX.
manifestações e produções do homem contemporâneo.
Analisar as implicações sociais, políticas, culturais e éticas do I, II, IV, V,VII,
papel do psicólogo no mundo contemporâneo. VIII,XV,XX.
- Analisar a ação de micro-organismos sobre o comportamento
*III
humano
- Avaliar a importância do manejo das bases biológicas do
*III
comportamento humano na prática profissional
Bases Biológicas
- Analisar as bases genéticas e neurobiológicas do comportamento
do Comportamento
humano e quadros diversos tais como: esquizofrenia, alcoolismo, *III e IV
Humano
autismo, TDAH, síndromes metabólicas
- Articular os aspectos genéticos com os aspectos ambientais na
E *III e IV
manifestação do comportamento humano
- Discutir sobre o papel do psicólogo no aconselhamento genético *III e IV
Identificar as bases ontológicas e filogenéticas do desenvolvimento
I, II,III, IV,V,VI,VII.
na infância e na adolescência.
Diferenciar os principais determinantes do desenvolvimento
I, II, III, IV, V, VI, VII
humano
Desenvolvimento Distinguir as principais teorias que abordam a infância e a
XIX, XXIV, XXV, XXVII
Humano na adolescência e sua aplicabilidade na prática psicológica
Infância e Avaliar os impactos biopsicossociais da gravidez, parto e puerpério
I, II,III, IV,V,VI,VII.
Adolescência na vida da mulher.
Analisar as fases do desenvolvimento infantil e da adolescência,
C I, II,III, IV,V,VI,VII.
desde a concepção, e como elas se inter-relacionam.
Interpretar as características biopsicossociais de cada fase e a
II, V, XIX, XXV, XXVII
relação com as influências socioculturais.
Avaliar os principais conceitos da Teoria da Psicologia Social nos I, II, VI, VII, VIII, IX, XIII, XIV,
diversos campos de atuação profissional XV, XVIII, XIX

56
Analisar o contexto em que atua profissionalmente em suas
I, II, VI, VII, VIII, IX, XIII,
dimensões institucional, organizacional e social explicitando a
XIV, XV, XVIII, XIX
dinâmica das interações entre os agentes sociais.
I, II, VI, VII, VIII, IX, XIII,
Sociedade e Valorizar o compromisso social com a realidade.
XIV, XV, XVIII, XIX
Comportamentos
Comparar os diferentes paradigmas teóricos da Psicologia de
grupais I, II, III, IV, IX, XIII, XVIII
Grupos
C V, VII, VIII, IX, XV, XVI,
Planejar formas de intervenções com grupos XVIII, XXI, XXII, XXIII,
XXIV, XXV, XXVI, XXIX
Compreender os pressupostos filosóficos, os fundamentos
II
teóricos e metodológicos da análise do comportamento.
Diferenciar Behaviorismo Radical e Análise do Comportamento
II
(experimental e aplicada).
Analisar o comportamento humano a partir dos conceitos básicos
II, XVIII, XXI, XXII
em análise do comportamento.
Psicologia analítico
Identificar e utilizar a metodologia experimental nas investigações
Comportamental C XIV, XV, XVII
em Psicologia.
Replicar procedimentos experimentais na verificação de conceitos
básicos da análise do comportamento e proceder à análise dos XIV, XV, XVII
dados.
Aplicar os princípios básicos da análise do comportamento, de
XVIII, XXI, XXII
maneira crítica e responsável, em situações cotidianas.
Discutir o conceito de avaliação psicológica, fundamentos e I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII,
contextos de utilização. IX, X, XVIII, XIX, XX
Analisar a construção instrumentos psicológicos, bem como seus
parâmetros psicométricos: padronização, normatização, validade XVIII, XIX, XX
e fidedignidade.
Distinguir tipos de instrumentos e estratégias de avaliação I, II, III, IV, V, VI, XVIII, XIX,
psicológica. XX
Bases da Avaliação
Debater os cuidados éticos na AP I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII
Psicológica
Articular os principais instrumentos psicométricos de avaliação de
C inteligência, aptidão, interesses, atitudes e da personalidade em XVIII, XIX, XX
diferentes contextos e públicos-alvo
Planejar entrevistas psicológicas em diferentes contextos e
XVIII, XIX, XX
demandas
Experimentar a aplicação, correção, levantamento e comunicação
XVIII, XIX, XX
dos resultados dos testes de inteligência WISC-IV e BPR-5

57
Compreender princípios de metodologia científica XV, XVI, XVII
Identificar as etapas da pesquisa científica. XV, XVI, XVII
Metodologia
I Criar projeto de pesquisa XV, XVI, XVII
Científica
Utilizar os princípios de metodologia científica na apresentação de
XV, XVI, XVII
trabalhos acadêmicos
Compreender a visão de sujeito proposta pela Psicanálise e I, II, XXI, XXV
diferenciá-la da visão de outras abordagens teóricas da Psicologia.
Analisar o contexto de nascimento da Psicanálise e identificar suas
implicações para o desenvolvimento da teoria e da técnica. I, II, III, IV, VI
Articular a dinâmica dos elementos da metapsicologia freudiana,
V, III
identificando sua função no processo de constituição do sujeito.
Psicanálise
Avaliar o desenvolvimento psicossexual e sua relação com a
estruturação da personalidade, assim como a relevância para o V, III
C campo do diagnóstico psicanalítico.
Examinar a 1ª e 2ª tópicas do aparelho psíquico, segundo Freud,
as demais formações do inconsciente: sonhos, chistes, atos falhos, III, V, II
lapsos de linguagem, e os mecanismos de defesa.
Analisar os pressupostos das teorias que procuram descrever o
II; V; XVII; XIX; XXII; XXII;
processo de desenvolvimento na idade adulta e no
XXV; XXVI; XXVII
envelhecimento;
Caracterizar as tarefas de desenvolvimento nos domínios II; V; XVII; XIX; XXII; XXII;
individual, relacional e contextual no adulto e no idoso; XXV; XXVI; XXVII
Relacionar os aspectos fisiológicos, cognitivos e neuromotores
Desenvolvimento II; V; XVII; XIX; XXII; XXII;
sistêmicos, atrelados ao processo de desenvolvimento do adulto
Humano na vida XXV; XXVI; XXVII
C ao idoso.
adulta e
Identificar os contextos de vida mais significativos do adulto e do
envelhecimento II; V; XVII; XIX; XXII; XXII;
idoso, os processos que aí ocorrem e as principais mudanças que
XXV; XXVI; XXVII
aí se operam,
Avaliar os aspectos dos processos psicossociais, de resiliência e II; V; XVII; XIX; XXII; XXII;
de qualidade de vida do desenvolvimento do adulto ao idoso. XXV; XXVI; XXVII
Refletir criticamente e pensar as possibilidades de aplicação dos II; V; XVII; XIX; XXII;
conceitos na prática psicológica. XXII; XXV; XXVI; XXVII
Identificar os principais elementos que definem o trabalho na
I, XV, XXV.
organização social.
Trabalho e Reconhecer diferentes visões acerca dos sentidos e dos impactos
II, V, XVIII, XIX.
subjetividade do trabalho na vida do homem.
Aplicar os conhecimentos sobre comportamento humano em
V, XVIII.
situações laborais nos mais diversos contextos

58
C Avaliar as implicações das novas demandas e possibilidades no
III, IV, VI.
mundo do trabalho para a atuação do psicólogo organizacional
Diagnosticar os elementos que determinam as características de
diferentes espaços de trabalho e suas implicações na I, VI, XVI, XXII.
subjetividade.
Analisar as necessidades de elaboração e implantação de
processos de intervenção psicossocial com grupos em V, VII, VIII
organizações, instituições e comunidades.
Examinar a articulação entre teoria e prática, viabilizando a
elaboração de intervenções psicossociais com possibilidade de V, VII, VIII, XV, XVIII,
execução.
Articular as diversas dimensões da dinâmica grupal, institucional e
V, VII, VIII, XV, XVIII
comunitária
Intervenções
Validar os processos explicativos de auto-gestão e autoanálise dos
Psicossociais V, VII, VIII, XXV
processos psicossociais
C Articular saberes apropriados, com seus pares, diversificando as
possíveis atividades elaboradas e potencializando a implantação V, VII, VIII, XV, XVIII
dos projetos em diferentes situações.
Sistematizar e organizar projetos de intervenção psicossocial V, VII, VIII, XV, XVIII
Avaliar políticas públicas e programas institucionais de promoção
de saúde e bem estar social, contribuindo para a efetiva V, VII, VIII, XV, XVIII
Implementação de seus objetivos e para a eficiência de resultados.
Discutir a fundamentação teórica dos instrumentos projetivos e V; XVIII; XIX; XX
expressivos de avaliação psicológica.
Discriminar os diferentes tipos de instrumentos projetivos de
I; V; IX; XV, XVIII
avaliação psicológica.
Diferenciar o uso dos instrumentos projetivos e expressivos como
I; V; XVIII; XX
Instrumentos e estratégias de avaliação psicológica, de acordo com os diversos
Recursos da campos de atuação profissional.
Avaliação Analisar as especificidades da utilização dos instrumentos projetivos
Psicológica e expressivos de avaliação psicológica nas diferentes etapas do V; XVIII; XX
ciclo vital.
C Selecionar, aplicar e interpretar instrumentos projetivos e
V; VI; XVIII; XX
expressivos de avaliação psicológica.
Elaborar documentos técnicos sobre resultados e conclusões V; XVIII; XIX; XX
extraídos da utilização desses instrumentos.
Discutir a política nacional de saúde *III, V
Saúde Coletiva
Reconhecer o significado de vigilância em saúde *III, V

59
Associar os determinantes sociais de saúde e sua relação com o
*III, V
contexto biopsicossocial.
Avaliar criteriosamente o processo saúde e doença *III, V
E Examinar as modalidades de atenção à saúde
*III, V
Compreender a organização dos sistemas e políticas de saúde
Descrever e nomear os transtornos mentais epidemiologicamente
I; II; IV; V; VIII; XV; XVIII;
representativos, de acordo com sua prevalência, etiologia, quadro
XIX; XXI; XXIII; XXV
clínico e variáveis neuropsicofisiológicas associadas
Estruturar adequada avaliação do paciente, a partir do Exame do
III; IV; V; VIII; X; XII; XV;
Estado Mental, da aplicação da anamnese e do entendimento das
XVIII; XIX; XXI; XXIII; XXV
funções cognitivas, de forma ética e contextualizada
II; IV; V; VI; VIII; XV; XVII;
Decidir hipóteses diagnósticas dos fenômenos psicopatológicos a
XVIII; XXII; XXIII; XXV;
partir dos sistemas de classificação existentes (CID-10 e DSM-5)
XXVI; XXVII
Psicopatologia do I; III; IV; V; VI; VII; VIII; IX;
Comparar psicodiagnósticos através de sinais e sintomas
Adulo X; XI; XV; XVIII; XIX; XXI;
C apresentados pelos pacientes, em contexto de treino de
XXII; XXIII; XXV; XXVI;
habilidades, simulação ou visita técnica
XXVII; XXIX
Demonstrar capacidade de escuta atenta, abordagem ética e III; V; VI; VII; VIII; IX; X; XII;
postura empática, no atendimento ao paciente, em contexto de XV; XVIII; XIX; XXI; XXIII;
simulação ou visita técnica XXV;
Utilizar linguagem científica, na produção de pesquisa e trabalhos
I; XV; XVI; XVII
acadêmicos
Produzir reflexão crítica quanto a pressupostos históricos dos
I; II; IV; V; VII; VIII;
transtornos mentais e relação com aspectos contemporâneos.
Investigar o histórico do movimento humanista e analisar suas
principais contribuições para a Psicologia. II, IX, XIII, XVI, XX
Analisar historicamente o surgimento da corrente Existencialista e
II, IX, XII, XIII
da Fenomenologia e seus desdobramentos na Psicologia.
Examinar as bases do pensamento e do método fenomenológico
II, IX, XII, XIII
Psicologia husserliano.
Fenomenológica e Analisar a ontologia heideggeriana, os fundamentos da
Existencial Daseinanalyse, seus principais conceitos e ressonâncias para o II, IX, X, XII, XIII, XXV
C fazer psicológico.
Investigar princípios do gestaltismo e analisar as suas
II, IX, XIII, XVI, XX
contribuições para a atuação profissional do Psicólogo.
Examinar os fundamentos da Logoterapia e da Abordagem
Centrada na Pessoa e analisar a aplicabilidade deste I, II, IV, V, XV, XVIII, XXI

60
conhecimento em diferentes setores da prática profissional do
psicólogo.
Conhecer diferentes abordagens para compreensão das questões II, V, XV, XVI, XVII, XIX,
que envolvem trabalho e saúde psíquica. XXV.
Conhecer as normas que regulamentam a gestão das questões de
III, VI, VII, VIII, XXI.
saúde no trabalho.
Trabalho e saúde Aplicar instrumentos de diagnóstico em saúde no trabalho que V, XV, XVI, XVII, XVIII,
Mental possibilitem um melhor direcionamento do trabalho do psicólogo XIX, XX, XXV
C Avaliar as formas de atuação do psicólogo frente as diferentes
VII, VII, IX, XV, XXI.
formas de prevenção e promoção de saúde do trabalhador.
Criar estratégias de prevenção e de promoção de saúde no XXI, XXII, XXIII, XXVI,
ambiente de trabalho. XXVIII, XXIX.
Avaliar as peculiaridades de diferentes contextos de utilização I, IV, XVI, XVII, XVIII, XIX,
da avaliação psicológica; XXX
Planejar um processo de avaliação psicológica de acordo com I, II, III, IV, V, VI, XVIII,
objetivo, público alvo e contexto; XXII, XXX
Aplicar e avaliar as diferentes técnicas de avaliação psicológica, V, IX, X, XVI, XVII, XVIII,
com embasamento teórico, técnico e ético; XIX, XXI, XXIII, XXX
Integrar as informações de diferentes fontes, obtidas na avaliação XVI, XVII, XVIII, XIX, XXIV,
Processos de
psicológica; XXX
Avaliação
Elaborar documentos decorrentes de avaliação psicológica,
Psicológica C XVI, XVII, XX, XXX
adequando a linguagem e o conteúdo, conforme destinatário e
contexto;
Comunicar resultados decorrentes de avaliação Psicológica aos
XVI, XVII, XX, XXX
envolvidos no processo, levando em conta a ética profissional do
psicólogo;
Refletir e integrar as consequências sociais da avaliação
VII, VIII, XXX
psicológica.
Analisar o processo de saúde e adoecimento e avaliar as I, III, IV, VII, VIII
diferentes demandas de cuidado em saúde.
Avaliar o trabalho do psicólogo nos diferentes contextos de saúde: I, III, IV, VII, VIII, XXI, XXII,
prevenção, promoção e assistência em saúde nos diferentes níveis XXVI
Intervenções em
de atenção.
Saúde
C Analisar as necessidades de intervenções em saúde a partir da
I, III, IV, XXI, XXII, XXVI
demanda territorial.
Articular ações de prevenção, promoção e recuperação da saúde I, III, IV, XXI, XXII, XXVI,
de forma multiprofissional e interdisciplinar. XXVII

61
Produzir articulações entre os diferentes pontos da Rede de IV, V, VI, XVIII, XXI, XXII,
Atenção à Saúde (RAS), com foco na integralidade do cuidado. XXVI, XXVII
Articular conteúdos teóricos e práticos que subsidiam a
IV, V, VI, XVIII, XXI, XXII,
intervenção do psicóloga na saúde, com vistas ao fortalecimento
XXVI, XXVII
do Sistema Único de Saúde (SUS).
Discutir a importância da saúde, bem-estar mundial e a prática da
I,V,VI,VII,VIII
saúde mundial;
Descrever os determinantes sociais da saúde e as organizações
I,V,VI,VII,VIII
nacionais e internacionais que apoiam a saúde pública mundial;
Estilo de vida, Reconhecer as influências étnicas, culturais e políticas; I,V,VI,VII,VIII
Saúde e Meio Recomendar e desenhar educação em saúde e promoção de
I,V,VI,VII,VIII
Ambiente saúde culturalmente competentes;
Avaliar como é a avaliação em saúde pública em comunidades,
I,V,VI,VII,VIII
E países e de forma global;
Demonstrar os diferentes sistemas de atenção à saúde e as
I,V,VI,VII,VIII
tecnologias utilizadas em todo o mundo.
Discutir criticamente as formulações e critérios psicodiagnósticos,
os equívocos da classificação nosológica e os prejuízos potenciais V, VII, VIII, XV, XIX
ao desenvolvimento da criança e do adolescente.
Analisar as repercussões e relações entre eventos normativos e
situacionais no processo de desenvolvimento infantil e o
XIX
C desencadeamento de quadros psicopatológicos na infância e
Processos adolescência.
Psicopatológicos Formular hipóteses diagnósticas a partir do estudo de casos
XIX
na infância e clínicos de crianças e adolescentes.
adolescência Planejar possibilidades de avaliação e de intervenção
psicoterapêutica no cuidado à criança e/ou adolescente com
XVIII, XIX, XXII, XXIII, XXV
transtornos psicopatológicos, além de indicar encaminhamentos
interprofissionais necessários a cada caso clínico avaliado.
Reconhecer e analisar a dimensão ética da produção do cuidado
V, VI, VII, VIII, XV, XIX,
a crianças em grave sofrimento psíquico e os problemas advindos
XXI, XXV, XXVII
da cultura da medicalização na infância.
Diferenciar os fundamentos epistemológicos das diferentes
Abordagens II, V
abordagens e os respectivos objetos de estudo.
Psicológicas
Selecionar recursos e técnicas das diferentes abordagens
Contemporâneas V, XV, XXV
contemporâneas em psicologia em diferentes contextos.

62
Propor estratégias para avaliação, planejamento de tratamento e
C intervenção centradas e apoiadas em abordagens V, XV, XXV
contemporâneas.
Aplicar os recursos a grupos, indivíduos e famílias de acordo com
V, XV, XVIII, XXV
a demanda e abordagem teórica adotada
Analisar as abordagens contemporâneas em psicologia baseadas
em evidências integrativas para entender e abordar problemas no II, V, XVIII
comportamento humano
Compreender o papel do psicólogo organizacional como mediador
I, II, III, IV, V
das relações entre organizações e trabalhadores
Empregar o conceito de competências e seus impactos para as
V, XV, XIX, XXV
diversas dimensões da gestão de pessoas nas organizações.
Identificar demandas de atuação do psicólogo em diversas
I, II, III, XVIII, XIX,
situações ligadas à gestão das pessoas nas organizações.
Intervenções em
Planejar intervenções que contribuam para o equilíbrio entre as
Contextos I, VII, XV, XVII, XXII, XXV,
demandas de resultados organizacionais e a satisfação e bem
Organizacionais XX
estar dos trabalhadores.
Escolher as etapas e os instrumentos necessários à implantação
C I, VII, XV, XVII, XXII, XXV,
de processos de Recrutamento e Seleção, Treinamento e Gestão
XX
de Desempenho.
Discutir questões contemporâneas que impactam nas relações do I, III, IV, VI, VII, XV, XXV,
trabalhador com as organizações. XXX
Refletir criticamente sobre os fundamentos e as condições básicas
necessárias à atuação prática do psicólogo na interface com a
Educação, considerando as políticas públicas na área e os I; IV; V; VII; XXVII
princípios da ética profissional.
Diferenciar teorias e processos de aprendizagem, reconhecendo
I; II; V
as suas implicações nos processos educativos.
Intervenções em
Articular os significados dos sintomas configurados nas diferentes
Contextos IV; V; VI; VII
queixas escolares às representações simbólicas e suas relações
Escolares e
com o contexto institucional.
Educacionais
Discutir a relação entre aspectos do processo de escolarização e
C I; IV; VII; VIII
do funcionamento das instituições escolares, com enfoque na
realidade brasileira.
Analisar criticamente as possibilidades de intervenção do
III; IV; V; VI
psicólogo na interface com a Educação em diferentes contextos e
possibilidades de atribuições práticas.

63
Planejar projeto de intervenção pontual em um contexto escolar, a
XVIII; XIX; XX; XXII
partir de demanda identificada, para promoção de saúde e
combate à patologização dos participantes.
Realizar intervenção pontual em contexto escolar. XXI; XXIII; XXIV; XXV; XXVI
Avaliar a atuação do(a) psicólogo(a) a partir de seu contato com os
I, IX
contextos comunitários de saúde e com a rede socioassistencial.
Examinar as demandas existentes na comunidade, relacionadas à
promoção de saúde, de direitos humanos, manejo das relações
I, V, X, XVIII
étnico-raciais e de gênero, bem como as demais demandas
psicossociais.
C Demonstrar princípios éticos que regem a prática do(a)
Estágio Básico em
psicólogo(a), pensamento reflexivo e crítico, capacidade de III, IV, V, VI, VII, VIII, IX, X,
Processos
tomada de decisão, atenção à saúde, relacionamentos com XI, XII, XXVI, XXIX
Psicossociais e
pessoas e/ou instituições, colegas e supervisores.
Promoção da
Apreciar suas observações e experiências de estágio em reuniões,
Saúde IV, VIII, XI, XII, XIII
seminários e supervisões locais e acadêmicas.
Formular projetos e estratégias de intervenção no âmbito dos IV, VII, VIII, X, XV, XVI,
processos psicossociais e da promoção de saúde. XVII, XXII, XXV, XXVII
Desenvolver práticas de acolhimento em contextos comunitários
V, VI, VII, VIII, IX, X, XI, XXI
de saúde e na rede socioassistencial.
IV, VII, VIII, XIII, XIV, XV,
Formular documentos técnicos resultantes da prática.
XVI, XVII, XIX
Desenvolver e aplicar métodos e técnicas apropriadas de ensino, I, II, III, V, VI, VII, VIII, IX, X,
adequando as especificidades a cada área de atuação. XVII.
Bioestatística e E Desenvolver ações em atenção à saúde, atuando dentro de I, II, III, V, VI, VII, VIII, IX, X,
Epidemiologia pressupostos éticos e morais, vigentes XVII.
Articular estratégias de ação com os equipamentos sociais do I, II, III, V, VI, VII, VIII, IX, X,
território e o direito humano. XVII.
Analisar conceitos básicos de farmacologia para o entendimento
IV; VI; XXVI
do uso correto dos psicofármacos.
Reconhecer os principais psicofármacos usados no tratamento de
IV; XXVI
transtornos psiquiátricos.
Diferenciar os mecanismos de ação dos psicofármacos no sistema
Psicofarmacologia C IV; XXVI
nervoso central
Avaliar efeitos colaterais relacionados ao uso de psicofármacos a
XXV
fim de desenvolver a prática clínica
Compreender os algoritmos em psiquiatria no tratamento dos
VI; IXI
transtornos psiquiátricos

64
Desenvolver uma relação entra a atuação clínica do psicólogo com
II; VI; IX; XXVI
o psiquiatra
C Avaliar o processo de produção de conhecimento na psicologia
I e II
considerando a pluralidade de objetos, métodos e modelos
teóricos do campo.
Distinguir os atributos dos diferentes tipos de pesquisa e estudos I e XVI
clínicos em psicologia
Esquematizar os elementos teóricos, metodológicos e éticos XVI e XVII
concernentes à investigação científica em Psicologia.
Empregar instrumentos de coleta de dados no âmbito da pesquisa XVIII
Técnicas de
científica em Psicologia
Pesquisa
Analisar dados coletados no contexto de pesquisas qualitativas e XIX
quantitativas.
Planejar intervenções psicológicas adequadas ao contexto e às
XXIII
características do indivíduo, grupo ou comunidade, com base em
evidências científicas.
Sintetizar os resultados da investigação científica em textos
normalizados capazes de comunicar os conhecimentos XIII, XIV e XV.
sistematizados e produzidos no âmbito da pesquisa
I, VII, VIII, IX, X, XI, XII,
Analisar criticamente a prática psicoterápica na perspectiva da
XIII, XVI, XVIII, XIX, XX,
análise clínica do comportamento quanto à teoria que lhe dá
XXII, XXVII, XXIX,
suporte, objetivos, métodos e técnicas.
XXXIII
Propor intervenções terapêuticas adequadas à demanda,
I, III, VI, VIII, IX, X, XI, XII,
Intervenções considerando as indicações e contraindicações quanto à
XXVII, XXIX
Analíticos fundamentação teórica e técnicas a serem empregadas.
Comportamentais VI, VII, XVII, XXVI,
Comunicar-se de forma clara com o paciente/cliente para realizar
XXXII
C intervenções, orientações e encaminhamentos.
Utilizar linguagem adequada para apresentação de trabalhos XXIV, XXIII, XXIV, XXV,
acadêmicos e na comunicação com seus pares profissionais. XXVII, XXX, XXXI, XXXII
Atuar de acordo com as diretrizes do código de ética profissional. I, II, III, VI, XIX, XXX, XXXIII
Articular a teoria ao trabalho prático do psicólogo no contexto
XVIII, XIX
Estágio básico em ensino aprendizagem
Processos Planejar uma investigação de campo (definir problema, objetivos e
Educativos hipóteses), tendo como objeto uma intervenção crítica do XVIII, XIX, XXII
C Psicólogo Educacional/Escolar.

65
Analisar a importância da investigação realizada para a
XV, XVIII, XIX
compreensão dos fenômenos psicológicos no campo educativo.
Criar projetos de intervenção que visem a superação coletiva das
dificuldades que emergem no processo de escolarização,
XV, XVIII, XIX, XXIII
contribuindo para o rompimento de patologizações e
individualizações possíveis.
Articular sua atuação com a de diferentes profissionais
IX, X, XXI, XXII, XXVI, XXIX
potencialmente envolvidos no fenômeno educativo.
V, VI, VII, VIII, X, XI, XXI,
Realizar a intervenção planejada.
XXII,
Avaliar a intervenção planejada. V, XIX, XX XXIV, XXV
Associar os determinantes de saúde de uma comunidade e sua
*VI, VII,VIII,IX,X.
relação com o contexto biopsicossocial.
Aplicar habilidades de comunicação e educação em saúde e bem-
*VI, VII,VIII,IX,X.
estar direcionada para diferentes populações.
Construir projeto de intervenção em promoção em saúde com a
*VI, VII,VIII,IX,X.
comunidade.
Executar projeto de intervenção interprofissional em saúde e bem-
Programa de *VI, VII,VIII,IX,X.
estar.
Integração saúde
Avaliar os efeitos do projeto de intervenção em promoção em
Comunidade *VI, VII,VIII,IX,X.
saúde com a comunidade.
E Trabalhar em equipe multi e interprofissional, interagindo com a
comunidade de maneira crítica e humanista, com respeito às
*VI, VII,VIII,IX,X.
diferenças culturais, religiosas, raciais e os valores de cada
indivíduo.
Prestar um trabalho baseado na formação ética e de valores para
*VI, VII,VIII,IX,X.
o exercício profissional em saúde.
Contextualizar a psicanálise na contemporaneidade I, II, III, IV, V, VI, XV
C Examinar as técnicas utilizadas pela psicanálise em: entrevista
inicial, setting, contrato, campo, término de tratamento e no manejo I, II, III, IV, V, VI, XV, XVIII
de pacientes na infância, adolescência, vida adulta e idosos
Interpretar os fenômenos psicanalíticos nos contextos da clínica
Intervenções
tradicional e ampliada (transferência, contratransferência, insight, XXI, XXII, XXIII, XXIV, XXV
Psicanalíticas
interpretação)
Desenvolver aspectos da técnica psicanalítica em diferentes
III, VI, VII, IX, XI
contextos e estruturas de personalidade
Diferenciar as técnicas psicanalíticas de demais abordagens
XV, XXIII, XXIV
teóricas e técnicas

66
Aplicar as técnicas de intervenção psicanalíticas nos diferentes
estágios do ciclo evolutivo e nas diferentes estruturas de I, VI, II, IV, XVII
personalidade, culturas e áreas de atuação
Analisar diferentes modalidades de intervenção psicológica
II, IX, XII, XIII
orientadas pela perspectiva fenomenológica existencialista.
Intervenções
Examinar as diferentes demandas de intervenção em diferentes
Fenomenológicas e II, IX, XII, XIII
contextos e utilizar o referencial teórico adequado.
existenciais
C Planejar formas de intervenção condizentes com as demandas e
II, IX, X, XII, XIII, XXV
os contextos de trabalho em que o profissional está inserido.
Reconhecer os aspectos relevantes da inserção do psicólogo
organizacional e do trabalho no mercado: competências
I, VIII
necessárias, postura profissional, aspectos éticos, expectativas
C dos campos e trabalho
Realizar Diagnóstico Organizacional utilizando-se adequadamente
XV, XXIII
das técnicas e instrumentos próprios da Psicologia.
Estágio básico em Elaborar projeto de intervenção que atenda às demandas
Processos laborais relacionadas aos processos organizacionais, assim como, VIII, XXIII
aspectos pertinentes à relação homem-trabalho.
Reconhecer e julgar as políticas públicas e institucionais que mais
se adequam às demandas organizacionais e do trabalhador, VIII, XXIV
respeitando preceitos técnicos e éticos.
Avaliar sua atuação profissional, sintetizando informações,
III, IV, e XII
oferecendo e recebendo feedbacks
Identificar as possibilidades de atuação do psicólogo nos
I, III, V, XII, XVIII, XIX.
processos de desenvolvimento profissional e da carreira, nas
diversas fases de vida do trabalhador;
Compreender as características da escolha nos diferentes
II, V, XV, XVIII.
estágios de vida e de carreira
OPTATIVA de Analisar os fatores influenciadores nos processos de escolhas da I, II, III, IV, V, VII.
ênfase I - carreira profissional
Orientação Analisar características do mercado de trabalho e tendências da II, IV, V, XV, XVII, XVIII,
Profissional e de sociedade, no contexto da orientação profissional XIX.
Carreira Identificar instrumentos e técnicas que facilitem a compreensão de III, VI, VII, XIV, XV, XVI,
C interesses, aptidões e valores dos indivíduos, implicados na XVII, XVIII, XIX, XX.
escolha profissional e nas trajetórias de carreira;
Planejar estratégias apropriadas para a orientação profissional,
III, V, VI, VII, VIII, IX, X, XIII,
individual ou em grupo, nas diferentes fases da vida e da carreira
XIV, XV, XVI, XVII, XVIII,
e em diversos contextos;

67
XIX, XX, XXI, XXII, XXV,
XXIX, XX.
Descrever os principais conceitos e pressupostos teóricos da
I, II, XV
C Psicoterapia Breve Psicodinâmica
Avaliar contextos de aplicação e critérios de indicação da I, II, III, VI, XVIII, XX, XXI,
Psicoterapia Breve, suas limitações e possibilidades XXII
OPTATIVA de
Discriminar objetivos e estratégias da Psicoterapia Breve dos de
ênfase I - II, V, XV, XXI, XXII, XXIII
outras modalidades de psicoterapia
Psicoterapia Breve
Aplicar diferentes estratégias psicoterapêuticas relacionadas às I, II, V, VI, VIII, IX, X, XVIII,
diferentes etapas do ciclo vital XXI, XXIII
Planejar o processo de encerramento, a avaliação de resultados e
VI, XV, XXIV
o follw-up
Discutir os fundamentos teóricos- metodológicos de práticas
V; VI; XV; XVIII; XIX; XXI;
psicológicas com crianças e adolescentes
Distinguir as abordagens e intervenções psicológicas aplicadas às
diversas práticas de atendimento, de atenção e de cuidado à V; VI; XV; XVIII; XIX; XXI
infância e à adolescência.
Intervenções Selecionar estratégias psicológicas individuais e/ou grupais de
V; VI; XV; XVIII; XIX; XXI;
Psicológicas na acordo com a demanda dos indivíduos e instituições, articuladas
XXII;XXV
infância e com as recomendações éticas.
adolescência Selecionar as estratégias e práticas psicológicas de atenção à V; VI; XV; XVIII; XIX; XXI;
C criança e ao adolescente baseadas em evidências XXII;XXV
Planejar intervenções psicológicas específicas para diferentes V; VI; XV; XVIII; XIX;
contextos desenvolvimentais para a infância e adolescência XXI;XXII; XXIII
Avaliar as práticas psicológicas baseadas em diferentes contextos V; VI; XV; XVIII; XIX;
que atendam crianças e adolescentes XXI;XXII; XXIII; XXIV
Acolher, avaliar e refletir sobre a demanda do usuário de serviço III, V, VI, IX, X, XIII, XIX,
psicológico em diferentes contextos. XXI, XXV
Selecionar os métodos e instrumentos de avaliação de acordo com
III, VI, XV, XIX
os objetivos e o contexto.
Estágio básico em C Analisar, de forma integrada, os dados resultantes dos
Processos de V, XVIII, XIX
procedimentos de avaliação adotados.
acolhimento e
Comunicar os resultados das avaliações a quem for necessário,
Avaliação XX, XV, XVI
com rigor teórico e técnico e tendo assegurado os cuidados éticos.
Psicológica
IV, VII, VIII, XIII, XIV, XV,
Formular documentos técnicos resultantes da prática.
XVI, XVII, XIX
Demonstrar princípios éticos que regem a prática do(a) III, IV, V, VI, VII, VIII, IX, X,
psicólogo(a), pensamento reflexivo e crítico, capacidade de XI, XII, XXVI, XXIX

68
tomada de decisão, atenção à saúde, relacionamentos com
pessoas e/ou instituições, colegas e supervisores.
Apreciar suas observações e experiências de estágio em reuniões,
IV, VIII, XI, XII, XIII
seminários e supervisões locais e acadêmicas.
Analisar conceito de Clínica Ampliada nas práticas em saúde nos
I, II, IV
diversos cenários
Comparar modelos de atenção à saúde III, IV, VII
OPTATIVA de
Analisar a construção dos variados serviços de saúde e seu
ênfase II - Clínica C III, VII, VIII
envolvimento intersetorial
Ampliada
Avaliar os atores envolvidos nos serviços e práticas em saúde V , IX , XI
Construir um Projeto Terapêutico Singular com base nos princípios
VI, VIII, IX, XII, XXI, XXIX
da equidade e autonomia do ser humano
I, V, VI, X, XI, XVIII, XXI,
Identificar os serviços da rede SUAS;
XXIII, XXVI, XXVII.
I, V, VI, X, XI, XVIII, XXI,
OPTATTIVA de Demonstrar os diferentes níveis de proteção social;
XXIII, XXVI, XXVII.
ênfase II -
I, V, VI, X, XI, XVIII, XXI,
Psicologia na rede Analisar ações de proteção social para populações vulneráveis;
XXIII, XXVI, XXVII.
de Proteção social
Esquematizar o fluxo de atendimento na proteção social básica I, V, VI, X, XI, XVIII, XXI,
básica C e especial; XXIII, XXVI, XXVII.
Planejar intervenções para populações e comunidades I, V, VI, X, XI, XVIII, XXI,
vulneráveis. XXIII, XXVI, XXVII.
Analisar as alterações morfológicas, fisiológicas, cognitivas e
afetivas que ocorrem com o envelhecimento e que podem XVIII, XIX, XXV
C influenciar a saúde de indivíduos idosos.
Analisar o processo de envelhecimento e o desenvolvimento de
V, XV, XXV, XXVII
intervenções interdisciplinares qualificadas
Distinguir o processo de envelhecimento dos diversos grupos e
OPTATIVA de
subgrupos populacionais e seu impacto sobre a situação de vida e V, XIX, XXI, XXIV
ênfase III - Clínica
saúde da população.
do Idoso
Avaliar e implementar ações para o cuidado das pessoas e
XIX, XXIV, XXV
coletivos de idosos.
Elaborar ações clínicas e de promoção de saúde com base nos
XXI, XXII, XXIII
princípios da integralidade, da universalidade e da equidade.
Planejar estratégias de intervenção em saúde do idoso no contexto
XXI, XXII, XXV, XXVII,
da atenção à saúde do idoso em caráter interdisciplinar.

69
Discriminar a realidade dos espaços de cuidado de indivíduos e
coletivos de idosos, favorecendo a atuação em equipe e XXVII, XXVI, XXIX,
adequação à realidade e necessidades da população alvo.
Formular estratégias de intervenção psicoeducativa para grupos e
XXII; XXIII
indivíduos.
I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX,
Desenvolver atividades de prevenção e promoção da saúde por
X, XI, XII, XIII, XIV, XV, XXI,
meio de intervenções psicoeducativas nos diversos contextos em
XII, XXIII, XXIV, XXV, XXVI,
que podem ser aplicadas.
OPTATIVA de XXVII, XXVIII, XXIX.
ênfase III - Propor estratégias de acompanhamento de usuários e equipes I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX,
Intervenções multiprofissionais. X, XI, XV, XXVIII, XXIX.
Psicoeducativas Apreciar características de processos de intervenção
XVIII, XIX, XXV
psicoeducativa em diferentes níveis e em diversos contextos.
C I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX,
Preparar formações psicoeducativas às diferentes equipes
X, XI, XII, XIII, XXI, XXII,
buscando oferecer ferramentas de reflexão e de sistematização da
XXIII, XXIV, XXV, XXVI,
prática a ser desenvolvida no cotidiano das instituições.
XXVII, XXVIII, XXIX
Diagnosticar o ambiente de negócios para a implementação de
XXVIII, XXIX, XXX
plano de negócios de clínica ou consultório
Construir um plano de negócios a partir do diagnóstico situacional
XXVIII, XXIX, XXX
do mercado
Analisar e aplicar princípios éticos e de responsabilidade social em
Gestão de Clínicas XXVIII, XXIX, XXX
clínicas e Consultórios
e consultórios
Empregar estratégias e ações de implementação de Marketing XXVIII, XXIX, XXX
Compreender as competências essenciais para exercer liderança
XXVIII, XXIX, XXX
de uma equipe
Aplicar as ferramentas de gestão e praticar a tomada de decisões
E XXVIII, XXIX, XXX
pautadas nos princípios éticos e de responsabilidade social
Criar estratégias de intervenção de acordo com as demandas e as
I, IXI, XXII, XXIV, XXVII
necessidades do local
I, III, IV, V, VII, VIII, XIX,
Aplicar o conhecimento téorico na prática supervisionada.
Estágio Específico XXII, XXIV, XXVII
em Intervenções Demonstrar princípios éticos que regem a prática do(a)
Psicológicas I, II, III psicólogo(a), pensamento reflexivo e crítico, capacidade de III, IV, V, VI, VII, VIII, IX, X,
e IV tomada de decisão, atenção à saúde, relacionamentos com XI, XII, XXVI, XXIX
pessoas e/ou instituições, colegas e supervisores.
C I, III, IV, V, VII, VIII, XIX,
Sintetizar o conhecimento da graduação na postura de estagiário
XXII, XXIV, XXVII

70
Formular projetos e estratégias de intervenção no âmbito dos IV, VII, VIII, X, XV, XVI,
processos psicossociais e da promoção de saúde. XVII, XXII, XXV, XXVII
Desenvolver práticas de acolhimento em contextos comunitários
V, VI, VII, VIII, IX, X, XI, XXI
de saúde e na rede socioassistencial.
IV, VII, VIII, XIII, XIV, XV,
Formular documentos técnicos resultantes da prática.
XVI, XVII, XIX
Identificar as características da identidade e cultura surda VI, VIII, X
Conhecer aspectos históricos da educação de surdos no Brasil VI, VIII, X
Identificar os aspectos linguísticos da Libras VI, VII, VIII, X
Libras L Conhecer as leis e decretos relacionados ao surdo e sua educação VI, VIII, X
Aplicar os sinais aprendidos em aula, bem como os aspectos da
VI, VII, VIII, X
língua em uma interação comunicacional.
Conhecer as concepções de educação em saúde; *VI, VII, VIII, IX, X
Compreender a importância do conhecimento da linguagem nas
*VI, VII, VIII, IX, X
ações de educação em saúde;
Educação e E Aplicar o conhecimento linguístico e comunicativo dos profissionais
Comunicação em *VI, VII, VIII, IX, X
de saúde;
Saúde
Analisar a relação entre mídia e tecnologia comunicação
*VI, VII, VIII, IX, X
interpessoal
Avaliar os instrumentos de comunicação educativa em saúde. *VI, VII, VIII, IX, X
Integrar o aprendizado promovido durante a formação em seus
III
aspectos técnicos e éticos da profissão de psicólogo.
Reconhecer a necessidade da atualização constante III
Desenvolver o senso crítico, os valores morais e éticos. IV
Seminários
Resgatar o conhecimento assimilado até o momento que
Integrativos XIII e XIV
subsidiará a prática profissional
C Desenvolver a discussão teórica das experiências práticas. XVII
Correlacionar a realidade profissional levando em consideração as
XV
diferenças culturais, sociais e da natureza humana.

Legenda:
NATUREZA DAS HABILIDADES E COMPETÊNCIAS
L = Legal
I = Institucional
E = Escola
C = Curso

71
4.6 Atividades Práticas Supervisionadas

A Resolução nº 3, de 2 de julho de 2007, dispõe sobre procedimentos a


serem adotados quanto ao conceito de hora aula. Em seu artigo 1º é esclarecido
que “a hora-aula decorre de necessidades de organização acadêmica das
Instituições de Ensino Superior”, diretamente ligada a questões trabalhistas, além
de assegurar que a hora-aula é “uma atribuição das Instituições de Educação
Superior, desde que feita sem prejuízo ao cumprimento das respectivas cargas
horárias totais dos cursos”.

Em seu artigo 2º é afirmado que: “cabe às Instituições de Educação Superior


(...) a definição da duração da atividade acadêmica ou do trabalho discente efetivo
que compreenderá:

I – preleções e aulas expositivas;

II – atividades práticas supervisionadas, tais como laboratórios, atividades


em biblioteca, iniciação científica, trabalhos individuais e em grupo, práticas
de ensino e outras atividades no caso das licenciaturas”.

E o artigo 3º esclarece que “a carga horária mínima dos cursos superiores é


mensurada em horas (60 minutos), de atividades acadêmicas e de trabalho
discente efetivo”. O artigo 4º informa que é necessário ajustar e efetivar os projetos
pedagógicos dos cursos. A seguir são detalhadas como as Atividades Práticas
Supervisionadas – APS foram concebidas e implantadas nos cursos.

Na Instituição todas as disciplinas regulares são complementadas com 20%


de sua carga horária com APS, correspondendo exatamente à diferença entre
50min e 60min. Excetua-se desta prática a carga horária de Atividades
Complementares, das disciplinas ministradas na modalidade a distância, e de
Estágio Supervisionado, quando ofertado, pois já são contabilizadas como horas
relógio.

No Plano de Ensino de cada disciplina, publicado no ambiente virtual de


aprendizagem, é detalhada a natureza e o propósito das atividades, conforme artigo
2º, inciso II, documentando a prática instaurada na Instituição, amparada

72
legalmente. Operacionalmente as APS são submetidas pelos estudantes e
corrigidas pelos docentes, no ambiente virtual de aprendizagem (Blackboard).

73
5. METODOLOGIA DE ENSINO

A Universidade Potiguar – UnP busca desenvolver os talentos e


competências de seus estudantes para que se tornem profissionais éticos, críticos,
empreendedores e comprometidos com o desenvolvimento social e ambiental.
Para que esse objetivo seja atingido, incorpora as premissas apontadas pela
Unesco como norteadoras da educação: aprender a conhecer, aprender a fazer,
aprender a viver e aprender a ser e apoia-se no referencial cognitivista das teorias
de aprendizagem para fundamentar suas ações pedagógicas, com destaque para
Piaget, Vigotsky e Ausubel.

A aprendizagem é entendida como um processo ativo, por meio do qual


conhecimentos, habilidades e atitudes são construídos pelo sujeito que aprende a
partir da relação que estabelece com o mundo e com as pessoas com quem se
relaciona. Nesse sentido, o papel do docente se transforma, deixa de ser aquele
que “transmite” conhecimentos que serão “absorvidos” pelos estudantes nos
moldes da “educação bancária” de Paulo Freire, para ser aquele que provoca a
curiosidade e a autonomia por meio da articulação e organização de estratégias de
aprendizagem que provoquem conflitos e mudanças nas estruturas mentais dos
estudantes. Nas palavras de Zabala (1998, p.63): “Em tudo isto desempenha papel
essencial a pessoa especializada, que ajuda a detectar um conflito inicial entre o
que já se conhece e o que se deve saber, que contribui para que o aluno se sinta
capaz e com vontade de resolvê-lo, que propõe o novo conteúdo como um desafio
interessante cuja resolução terá alguma utilidade, que intervém de forma adequada
nos progressos e nas dificuldades que o aluno manifesta, apoiando-o e prevendo,
ao mesmo tempo, a atuação autônoma do aluno.”

Os novos conhecimentos são, pois, construídos por meio da relação


estabelecida entre o novo conhecimento e o pré-existente. É esse movimento que
torna a aprendizagem significativa, como aponta Ausubel. Quanto mais os novos
conceitos se relacionam, de maneira substancial e não arbitrária, com aqueles que
já estão na estrutura cognitiva do indivíduo, mais significativa é a aprendizagem. O
que torna necessária a atenção do docente em relação ao levantamento de
conhecimentos prévios, que são sempre o ponto de partida para a aprendizagem,

74
já que as informações a que o estudante é exposto devem sempre adquirir
significado para serem incorporadas a um repertório já existente.

Como ensinou Piaget, os conflitos cognitivos são a alavanca para a


aprendizagem, por criarem desequilíbrios cognitivos que induzem uma adaptação,
ou busca de equilíbrio, exigindo do estudante um trabalho constante de assimilação
e/ou acomodação do objeto ou novos conceitos às estruturas cognitivas.

“Independentemente do estágio em que os seres humanos se encontrem a


aquisição de conhecimentos, segundo Piaget, acontece por meio da relação
sujeito/objeto. Esta relação é dialética e se dá por processos de assimilação,
acomodação e “equilibração”. O dinamismo da equilibração acontece através de
sucessivas situações de equilíbrio - desequilíbrio - reequilíbrio que visam, por assim
dizer, "dominar" o objeto do conhecimento”. (Pádua, 2009, p. 34)

Para que essas elaborações venham a acontecer, a Instituição busca


desenvolver currículos que incorporem a aprendizagem ativa, aqui definida como
um “método instrucional que engaje o estudante no processo de aprendizagem (...)
que requeira aos estudantes que façam atividades de aprendizagem significativas
e reflitam sobre o que estão fazendo” (Prince, 2004, p.1). Nesse escopo podemos
encontrar um continuum que vai de estratégias que buscam envolver o estudante
numa atividade intelectual, tais como Think-Pair-Share, Snowball, ou Brainstorming
até metodologias mais sistematizadas, como Aprendizagem Colaborativa, Baseada
em Projetos e Problem-based Learning (PBL), sempre organizadas e orientadas
pelas competências profissionais expressas no projeto pedagógico de cada curso
e nos objetivos da disciplina e da aula.

“Aprender não é um esporte no qual se é espectador. Estudantes não


aprendem muito ficando sentados na sala de aula ouvindo os professores,
memorizando tarefas pré-empacotadas e cuspindo respostas. Eles precisam falar
sobre o que estão aprendendo, escrever sobre o assunto, relacioná-lo com
experiências passadas e aplicá-lo nas suas vidas cotidianas. Eles precisam tornar
o que aprendem parte de si mesmos”. (Chickering and Gamson, 1987, p. 3).

A aprendizagem ativa vem há tempos sendo apontada como um dos pilares


das boas práticas na educação superior, como indicaram Chickering e Gamson em

75
1987 no texto clássico Seven Principles for Good Practice in Undergraduate
Education.

O planejamento das atividades e experiências de aprendizagem que coloca


o estudante no centro do processo de aprendizagem e utiliza a aprendizagem ativa
não pode prescindir do uso de tecnologias. Nessa perspectiva são utilizadas
inúmeras estratégias, adequadas ao desenvolvimento de profissionais das mais
diferentes áreas. Trata-se de simuladores, laboratórios virtuais, robôs, modelos
anatômicos, jogos, equipamentos de realidade virtual, softwares específicos etc.
que simulam situações reais e possibilitam a variação das condições em que
podem acontecer, propiciando uma experiência segura, mas próxima da realidade.

A aprendizagem ativa implica ainda o desenvolvimento de atividades


práticas realizadas nos laboratórios, oficinas, cozinhas e outros ambientes de
experimentação, totalmente equipados com o que há de mais atual para cada
curso. Neles os estudantes, com supervisão dos docentes especialistas, poderão
desenvolver atividades que garantam que os objetivos de aprendizagem sejam
alcançados.

As práticas pedagógicas adotadas pela Instituição se apoiam ainda na


perspectiva vigotskyana de aprendizagem de que é na interação entre as pessoas
que se constrói o conhecimento. “A apropriação da cultura pelo indivíduo não
acontece de forma passiva: este, ao receber do meio social o significado
convencional de um determinado conceito, interioriza-o e promove, nele, uma
síntese pessoal”. (Martins, p. 111)

Nesse sentido, faz-se central o trabalho com estratégias de aprendizagem


colaborativa e cooperativa, efetivos para a elevação dos resultados de
aprendizagem do que a competição entre os estudantes e que a “colaboração
incrementa os resultados acadêmicos, as atitudes dos estudantes e a retenção”.
(Prince, 2004, p. 5)

Essas perspectivas teóricas sobre aprendizagem se concretizam a partir do


desenho do currículo de cada curso, que começa sempre a partir de um conjunto
de competências que os profissionais egressos devem apresentar. Uma vez
definidos os objetivos de aprendizagem do curso, passa-se a desenvolver os

76
objetivos de cada disciplina, alinhando-os sempre com as competências finais e
exprimindo-os em comportamentos, habilidades e atitudes observáveis e
mensuráveis. Tendo-se clareza de onde se quer chegar, o momento seguinte é
desenvolver as avaliações necessárias para verificar o domínio de conhecimentos
e habilidades.

Essa é uma etapa fundamental para a aprendizagem, uma vez que a


utilização de instrumentos formativos de avaliação, que fornecem feedback ao
estudante, permitem que o estudante desenvolva a metacognição, fundamental
para a formação de um profissional reflexivo e que busque aprender sempre.

As metodologias ativas combinadas a diferentes esforços de diferentes


áreas e setores da Instituição, permitem que se garanta a acessibilidade em sua
magnitude, compreendendo a eliminação de barreiras arquitetônicas,
pedagógicas/metodológicas, atitudinais, comunicações e digitais.

A eliminação das barreiras arquitetônicas são responsabilidade da área de


Operações e pode ser constada in loco, a eliminação de barreiras pedagógicas e
metodológicas são de responsabilidade da área de Qualidade Acadêmica em
parceria com Operações Acadêmicas, vinculada à Regulação e Suporte
Acadêmico, que, com base no Modelo Educacional Laureate define diretrizes
pedagógicas e metodológicas gerais, que apoiam docentes e discentes nesse
percurso. Qualidade Acadêmica atua com apoio do Núcleo de Apoio
Psicopedagógico – NAP para conferir o necessário suporte e inclusão de
estudantes com deficiência, seja ela física e/ou cognitiva, e que é descrito
detalhadamente no item 14 – Apoio ao Discente.

A eliminação de barreiras atitudinais trata da compreensão da


diversidade em diversos âmbitos, gênero, opção sexual, deficiências, raça, religião,
e também são operadas conjuntamente por Qualidade Acadêmica,
Responsabilidade Social e o NAP, com uma agenda denominada Rodas de
Conversa, detalhada no item 3.2.3 - Extensão. A eliminação das barreiras de
comunicação e digitais são de responsabilidade de todos os setores, mas
principalmente do Marketing e da Educação a Distância.

77
Além disso, operacionalmente a Instituição adota um modelo de Plano de
Ensino que, conceitualmente, exige do docente o uso de metodologias ativas em
cada encontro ou aula, permeadas por avaliações formativas com vistas à obtenção
de resultados de aprendizagem significativos e diferenciados.

Para apoiar o docente nesse processo e garantir que conheça e aplique essas
práticas a UnP oferece um programa de desenvolvimento denominado Transforma
que contém vários módulos de formação, reunindo autores nacionais e
internacionais, estabelecendo uma cultura única e fortalecendo o Modelo
Educacional Laureate.

O curso de Psicologia da UnP primando pela excelência na formação de


seus estudantes e em consonância com o exposto acima, estabelece estratégias
metodológicas que propiciam ao aluno estar no centro do seu processo de
aprendizagem. Desta forma, além da metodologia tradicional de aulas expositivas
dialogadas, os estudantes são submetidos, desde a 1ª série, a atividades práticas
que elevam os aspectos cognitivos, uma vez que é conhecido que a participação
ativa é um processo mais eficiente que apenas a atenção e escuta.

Dentre estas estratégias podemos citar as simulações, que ocorrem em


ambiente controlado, em que é desenvolvido um cenário, objetivando extrair do
estudante uma competência, seja focando em um treino de habilidade (baixa
complexidade) ou em um cenário realístico (Alta complexidade). Também podemos
citar simulações interprofissionais. Neste momento, o estudante experimenta a
representação de um evento real com o propósito de praticar, aprender, avaliar,
testar sistemas ou ações humanas.

Outra estratégia metodológica utilizada são os TBL (Team Based Learning).


Nesta estratégia metodológica o estudante é induzido a preparação prévia antes
da atividade em classe. Neste momento, os estudantes também são expostos a
trabalhar em um formato de trabalho colaborativo. No TBL o professor tronar-se um
facilitador para a aprendizagem.

Outro aspecto metodológico muito utilizado é a aprendizagem baseada em


projetos. Nesta os estudantes são estimulados a buscar respostas a situações/
questões multidisciplinares e devem ao final, apresentar um produto como

78
resultado de suas pesquisas. Neste momento são favorecidos além do
conhecimento técnico, experiências em situações que precisam trabalhar
harmonicamente em grupo, lidando com opiniões distintas, defendendo seus
pontos de vista.

Práticas como estudo de caso e rounds clínicos e profissionais também são


rotinas nas disciplinas do curso. Neste momento, os estudantes são convidados a
discutir/debater de forma orientada casos clínicos e práticos, desenvolvimento
habilidades gerais e específicas.

Outro ponto que merece destaque são as práticas externas. Essas podendo
desenvolver-se em formato de visitas técnicas ou intervenções em instituições,
alavancam o potencial do estudante em compreender, analisar e intervir nesses
ambientes.

Ainda considerando as metodologias ativas podemos citar, Jigsaw,


Snowballing, gameficação; KWL; Zona de relevância; Carrossel, dentre outras

5.1 Fundamentação metodológica e concepção de EAD

As novas Tecnologias de Informação e Comunicação – TICs inauguraram


um novo patamar de inovação para a educação nos vários níveis de formação.
Nesse contexto, a Educação a Distância – EAD surgiu como uma experiência de
aprendizagem flexível, dinâmica e conectada, que permite utilizar multimeios de
aprendizagem e recursos de interação, tratando-se de um aprendizado
colaborativo e conectado com o conhecimento em rede.

De acordo com o Decreto Nº 9.057, de 25 de maio de 2017, Artigo 1º,


considera-se educação a distância a modalidade educacional na qual a
mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem
ocorra com a utilização de meios e tecnologias de informação e
comunicação, com pessoal qualificado, com políticas de acesso, com
acompanhamento e avaliação compatíveis, entre outros, e desenvolva
atividades educativas por estudantes e profissionais da educação que
estejam em lugares e tempos diversos (MEC, 2017).

79
A concepção para EAD adotada pela Instituição é coerente com as bases
legais, e encontra-se em conformidade com o Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI) e Projeto Pedagógico Institucional (PPI), resultando da
construção de um processo educativo fortemente baseado em novas tecnologias
e metodologias apoiadas na modalidade web-based.

No modelo web-based o processo educativo é realizado com base na


aprendizagem colaborativa e significativa mediada por docentes e tutores, por
meio das TICs. O objetivo é proporcionar uma relação de aprendizagem que
supere as dimensões de espaço/tempo e que desenvolva competências,
habilidades e atitudes necessárias para a formação dos futuros profissionais.

Com base nessa concepção foram estruturadas as metodologias de


planejamento, design e acompanhamento de atividades de aprendizagem, tendo
como valores essenciais a autonomia do estudante para estudar e o exercício
constante de articulação entre teoria e prática, currículo e vida profissional.

É entendimento institucional que a melhor forma de garantir a qualidade


dos processos pedagógicos depende de uma metodologia que sirva de referência
para a construção paulatina de recursos de ensino e de aprendizagem. A opção
da Instituição é pelo uso da metodologia ativa, não apenas em suas disciplinas e
cursos presenciais, mas também nas disciplinas e cursos oferecidos na
modalidade a distância.

Nesse âmbito, a força motriz se baseia na problematização, na curiosidade,


nos conhecimentos prévios e na capacidade de pesquisar e de interagir com
ideias e pessoas. Daí a importância da mediação didático-pedagógica que inclui a
participação ativa pela busca do conhecimento por meio de experiências reais ou
simuladas, com o objetivo de desenvolver a capacidade de resolver problemas
com sucesso. Alinhada com esse pressuposto, na Instituição a modalidade a
distância está alicerçada nos seguintes pilares pedagógicos:

 Estudo Individualizado: apoiado no conjunto de materiais didáticos que


permitem ao estudante ter acesso aos fundamentos necessários para
pesquisar, estudar e resolver problemas com autonomia, tendo seu ritmo
de aprendizagem respeitado;

80
 Estudo Mediado: a interação entre estudantes, docentes e tutores auxilia no
processo de aprendizagem com trocas síncronas e assíncronas. Nesse
sentido, “educador e educando aprendem juntos, numa relação dinâmica na
qual a prática, orientada pela teoria, reorienta essa teoria, num processo de
constante aperfeiçoamento” (GADOTTI, 2001, p. 253);

 Estudo Colaborativo: a interação e socialização de conhecimentos


construídos nas disciplinas permitem uma troca constante entre estudantes,
docentes e tutores, corroborando que "ninguém educa ninguém, ninguém
educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo
mundo." (FREIRE, 1981, p.79);

 Estudo Ludopedagógico: a “gamificação” e os games educacionais


estimulam processos cognitivos e atividades lúdicas, proporcionando o
engajamento e a distensão do aprendizado formal, tornando o processo de
aprendizagem mais dinâmico e divertido;

 Estudo Mobile: dispositivos móveis ampliam as oportunidades de


participação e interação na construção do conhecimento e,
consequentemente, melhores resultados de aprendizagem e de pesquisa.

5.2 Ambiente Virtual de Aprendizagem

O Ambiente Virtual de Aprendizagem –AVA que permite estruturar o modelo


pedagógico para EAD na Instituição é o “Blackboard Learning”, que é considerado
líder mundial em plataformas de e-learning e destaca-se pela sua flexibilidade
pedagógica, amplitude de funções e pelas suas características simples e intuitivas
para o aprendizado a distância e apoio ao ensino presencial.

O Blackboard Learning é utilizado por milhares de usuários e é referência


em educação a distância no mundo. Sua escolha se valeu pela viabilidade de
integração com o sistema acadêmico e pela acessibilidade e escalabilidade. Nesse
sentido, a plataforma assegura a regularidade de registros acadêmicos, garante o
acesso às pessoas com deficiências e suporta um grande número de cursos e
usuários simultâneos, além de oferecer funcionalidades de publicação de
conteúdos em diferentes formatos e sob diferentes condições adaptáveis.
81
Para convergir com os propósitos pedagógicos institucionais alinhados com
o uso de metodologias ativas, o Blackboard Learning foi customizado e estruturado
com recursos de comunicação, interação, aprendizagem, avaliação e
acompanhamento.

É também favorecida a utilização de recursos para realização e entrega de


atividades individuais e coletivas, com os respectivos registros de participação dos
estudantes, de acompanhamento dos docentes e de exibição de resultados de
avaliação, viabilizando o uso das funções gerenciais importantes para correção de
quaisquer desvios eventuais.

Todas as disciplinas oferecidas contam com acesso ao Blackboard


constituindo o ambiente virtual de apoio às aulas ministradas presencialmente e a
distância. Há oferta frequente de programas de capacitação para uso do
Blackboard em diferentes níveis. Todos os docentes utilizam, em graus variados, o
ambiente virtual de aprendizagem. Essa possibilidade alinha a velocidade de
comunicação e acesso às informações aos padrões de exigência atuais do perfil
dos estudantes.

Com vistas a garantir acessibilidade, há ferramentas que contribuem com


o desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem, comunicação e
superação metodológica, dos estudantes com deficiência visual e/ou auditiva. Para
isso, estão disponíveis no próprio Blackboard o ProDeaf, software de tradução de
texto e voz para LIBRAS- Linguagem Brasileira de Sinais, que possibilita a
comunicação entre os surdos e ouvintes, facilitando a troca de experiências com a
comunidade surda e o Dosvox que possibilita a comunicação com o deficiente
visual por meio da síntese de voz, viabilizando o uso de computadores por
deficientes visuais. Tais aplicativos impactam diretamente no desenvolvimento dos
discente, proporcionando uma independência nos estudos, motivação e interação
com a comunidade acadêmica.

As práticas de avaliação institucional e o constante processo de atualização


tecnológica, favorecidos pela licença mundial da Blackboard para as instituições da
Rede Laureate, permite ações permanentes de melhoria contínua.

82
Além disso, o Blackboard passa por avaliações em âmbito mundial, que
resultam em atualizações que viabilizam a melhoria contínua da plataforma,
impactando positivamente na atuação dos tutores, docentes e discentes.

5.3 Tecnologias de Informação e Comunicação no ensino-aprendizagem

A Instituição acredita que o uso das Tecnologias de Informação e


Comunicação – TIC favorece a geração de novos conhecimentos e a viabilização
de novos negócios e oportunidades. Ao discorrer sobre suas diretrizes
pedagógicas, o Plano de Desenvolvimento Institucional da Instituição enfatiza o
ensino em bases tecnológicas - sem prescindir de valores referentes à formação
integral e humanística do indivíduo - destacando a “competência tecnológica”.

A concepção institucional e oferta de EAD e o próprio ambiente virtual de


aprendizagem Blackboard estão solidamente estruturados segundo as Novas
Tecnologias da Informação e Comunicação – NTICs, e são inspirados por cinco
conceitos norteadores do EAD atual:
● Acessibilidade: materiais didáticos acessados a qualquer tempo;
● Mobilidade: conteúdos acessados por meio de tabletes, smartphones e
computadores, além de e-books para impressão;
● Interatividade: objetos de aprendizagem interativos, baseados em um
intenso processo que envolve dialogismo, hipertextualidade e
multimediatização, garantindo a transmissão de conteúdos de forma mais
intuitiva e dinâmica;
● Interação: conjunto de ferramentas que garante a possibilidade de
comunicação e interação entre estudantes e docentes, permitindo retorno
imediato por meio de ferramentas textuais e audiovisuais;
● Cooperação: incentivo aos estudantes para que compartilhem materiais e
produzam conhecimentos de forma colaborativa.

Tais premissas são responsáveis diretas pela otimização e qualidade do


processo de ensino-aprendizagem, conferindo um conjunto de características e
qualidades que atendem ao perfil dos estudantes da atualidade.

83
Para potencializar o processo educativo das disciplinas oferecidas na
modalidade a distância, há mecanismos efetivos de interação e comunicação
que permitem executar em profundidade o projeto pedagógico do curso, garantindo
acessibilidade digital e comunicacional e cooperação entre seus usuários:
coordenadores, docentes, tutores e estudantes assegurando acesso aos seus
recursos didáticos 24/7, com segurança do registro de seus dados.

Os principais mecanismos de comunicação adotados são:


● Trilhas de Aprendizagem: hipertexto que apresenta os links e acessos aos
conteúdos de forma dinâmica e contextualizada.
● Avisos semanais: publicados no ambiente da disciplina e encaminhados via
e-mail aos estudantes, onde os professores e tutores destacam os
conteúdos das aulas e atividades;
● SMS: mensagens enviadas aos estudantes como lembrete e sensibilização
das principais datas e atividades de aprendizagem;
● E-mail: comunicados enviados ao endereço eletrônico dos estudantes, com
informações sobre as atividades de cada unidade de aprendizagem, links,
avisos, orientações e esclarecimentos;
● Fórum Fale com o(a) Professor(a): onde ocorre a interação assíncrona entre
docentes e estudantes, com prazo de retorno em até 48 horas (2 dias úteis);
● Contatos: informações sobre os contatos com profissionais envolvidos no
atendimento ao estudante para esclarecimento de dúvidas técnicas,
financeiras, administrativas e acadêmicas;
● Telefone: contato da Central de Atendimento disponibilizado aos estudantes;
● Comunidade do curso: espaço no ambiente virtual de aprendizagem, que
permite ao acadêmico interagir com a coordenação do curso.

Os principais recursos de interação são:


● Fórum Temático: fórum para interação entre docentes, tutores e estudantes
acerca de temas pertinentes aos conteúdos das disciplinas;
● Fórum fale com o professor/tutor: fórum onde ocorre a interação assíncrona
entre Docentes, Tutores e Estudantes, com prazo de retorno em até 48 horas
(2 dias úteis);

84
● Webconferência: ocorre no decorrer do semestre, quando professor e tutor
agendam encontros virtuais síncronos, para exposição e interação, revisão
e tira dúvidas dos conteúdos. Estes encontros são gravados e
disponibilizados no ambiente virtual para consultas assíncronas;
● Blog: mural virtual de compartilhamento de postagens, notícias, artigos,
argumentos, conteúdos e multimeios entre estudantes e docentes;
● Wiki: recurso que permite a construção e edição colaborativa de
documentos, textos e arquivos;
● Encontros presenciais: ainda que realizados presencialmente precisam ser
citados, pois reforçam a interação entre os atores da EAD, materializados
em aulas inaugurais, atividades práticas, palestras, seminários, atividades
pedagógicas e avaliação das disciplinas.

Esses canais de interação e comunicação seguem um padrão em todas as


disciplinas, facilitando a apropriação pelos estudantes a respeito do AVA e seus
recursos, e do modelo educacional operado. Igualmente o padrão é importante para
guiar os professores em seu trabalho, ao mesmo tempo em que definem requisitos
mínimos de qualidade válidos para a Universidade Potiguar facilitando a gestão da
EAD.

Coordenador, docentes, tutores web e tutores presenciais, todos, prestam


suporte pedagógico aos estudantes EAD, além disso, a UnP provê também aos
alunos atendimento psicopedagógico para aqueles com deficiências ou
necessidades especiais, conforme detalhado no capítulo 14 desse Projeto
Pedagógico.

Como parte do processo de avaliação institucional a oferta de disciplinas EAD,


incluindo as TICs utilizadas são periodicamente avaliadas pelos estudantes e
equipe pedagógica. Relatórios de avaliação estão disponíveis para consulta.

5.4 Atividades de tutoria

A comunicação com os estudantes envolve todos os atores partícipes do


modelo pedagógico EAD adotado pela Instituição, porém, a assistência direta aos

85
estudantes depende da boa mediação pedagógica, que ocorre com o apoio
permanente de docentes, tutores web e tutores mediadores (presenciais).

O docente é responsável pelo planejamento e desenvolvimento das


disciplinas, precisa criar estratégias de mediação pedagógica que sejam
significativas para o estudante, responsabilizando-se por acompanhar o andamento
dos estudantes, intervir quando necessário, contribuir, incentivar e somar esforços
em prol da construção da aprendizagem.

Nesse contexto os tutores web colaboram com as discussões no AVA,


publicam os avisos semanais, acompanham o programa de qualidade e estimulam
a participação dos estudantes.

As atividades de tutoria garantem que o estudante tenha um


acompanhamento permanente, auxiliado por meio de encontros midiatizados ao
longo do processo educativo. A tutoria web garante a efetividade da interação, do
atendimento, do suporte aos estudantes e do estímulo ao aprendizado,
estabelecendo-se uma relação de proximidade aos docentes no que compete ao
planejamento e à condução das disciplinas.

Para apresentação dos materiais instrucionais, organizados em referenciais


e complementares, o docente e o tutor trabalham juntos na composição das trilhas
de aprendizagem. Aos tutores web cabe apoiar a estruturação das trilhas de
aprendizagem de acordo com o planejamento e orientação conferida pelo docente.
Da mesma forma ocorre no desenvolvimento e compilação de materiais
complementares convergentes aos materiais referenciais. Além disso, o tutor web
apoia o docente nos eventos síncronos e assíncronos, mantém os estudantes
informados sobre os eventos da disciplina e faz o acompanhamento dos fóruns e
de outras atividades.

Conta-se ainda com a participação do tutor presencial, que é um


interlocutor acadêmico presencial a quem cabe organizar, desenvolver e manter o
devido registro das atividades de acompanhamento pedagógico, dos encontros
presenciais e das atividades que promovem a interação entre os estudantes.

Uma questão crucial é a clareza dos papeis e atribuições de cada um dos atores
do modelo pedagógico EAD da Instituição, conforme delimitado a seguir.
86
A coordenação do curso tem como atribuições:
 Auxiliar os docentes do curso na organização das metodologias de ensino,
mantendo como referência a metodologia ativa;
 Desenvolver referenciais de qualidade para o planejamento das disciplinas;
 Liderar reuniões do Colegiado de Curso, NDE, reunindo docentes e tutores
do curso, para manter o alinhamento dos processos educativos, construção
e revisão contínua dos Planos de Ensino;
 Motivar os docentes ao compartilhamento das melhores práticas;
 Receber e endereçar as demandas de produção, revisão e revitalização de
conteúdos instrucionais;
 Auxiliar na validação dos conteúdos instrucionais do curso;
 Verificar o cumprimento dos Planos de Ensino, da assiduidade e qualidade
das interações no AVA;
 Construir de maneira colaborativa relatórios analíticos que permitam
identificar as oportunidades de inovação metodológica e tecnológica;
 Gerir as demandas de melhorias acadêmicas do curso a partir dos
indicadores fornecidos pela CPA;
 Prestar orientação e suporte aos docentes, tutores e estudantes sempre que
necessário.

O corpo docente tem como atribuições:


 Atender às demandas da coordenação de curso;
 Participar das reuniões de planejamento, colegiado e NDE, quando
convocado e/ou designado;
 Orientar os tutores sobre o planejamento da disciplina, conteúdos e recursos
de interação;
 Desenvolver os Planos de Ensino, conforme diretrizes institucionais, tendo
como referência a metodologia ativa;
 Produzir e validar conteúdos e materiais instrucionais da disciplina de sua
responsabilidade;
 Elaborar questões e suas respectivas rubricas para composição das
avaliações de aprendizagem virtuais e presenciais;

87
 Desenvolver roteiros para a produção de objetos de aprendizagem, tais
como vídeos, podcasts, mapas conceituais, infográficos e games;
 Gravar podcasts e vídeos instrucionais e complementares aos conteúdos da
disciplina;
 Realizar webconferências conforme previsto no calendário acadêmico
próprio para disciplinas e cursos da modalidade a distância.

O tutor web tem como atribuições:


 Prestar informações, sanar dúvidas dos estudantes, e registrá-las
 Encaminhar ao setor competente os pedidos, as solicitações de informação
e as dúvidas dos estudantes;
 Incentivar os estudantes a participarem dos encontros presenciais, dos
eventos síncronos (webconferências), dos fóruns e das demais atividades;
 Auxiliar os estudantes na interlocução com o docente da disciplina;
 Mediar os recursos de interação, seguindo as orientações fornecidas pelo
docente da disciplina;
 Alertar os estudantes sobre o cumprimento do cronograma de realização e
sobre a entrega das atividades de aprendizagem;
 Orientar os estudantes na realização das atividades de estudo, de interação
e de avaliação;
 Ter uma atitude proativa de estímulo à aprendizagem, ao sucesso escolar e
à permanência;
 Oferecer suporte técnico para a realização das webconferências;
 Ter participação ativa nas ações direcionadas ao sucesso acadêmico, à
permanência acadêmica e à contenção da evasão;
 Sob orientação dos docentes, auxiliar na correção de avaliações e de outros
materiais instrucionais quando solicitado.

O tutor presencial tem como atribuições:


 Organizar e desenvolver atividades e encontros presenciais, registrando-as;
 Planejar, desenvolver e orientar ações pedagógicas que contribuam para o
desenvolvimento acadêmico;
 Encaminhar ao setor competente os pedidos, as solicitações de informação
e as dúvidas apresentadas pelos estudantes;
88
 Aplicar as avaliações presenciais;
 Dar suporte aos estudantes nas dúvidas de utilização do AVA e de seus
recursos de aprendizagem.

5.5 Conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias à tutoria

Docentes e tutores, são os atores que mais interagem com os estudantes no


ambiente virtual de aprendizagem daí a importância de terem formação acadêmica
na área da disciplina; conhecimento especializado dos temas abordados; e
disposição didática para a EAD o que engloba o uso adequado de estratégias de
comunicação, metodológicas e de relacionamento, além do próprio domínio de uso
do Blackboard.

Para que correspondam às expectativas e potencializem suas competências


docentes e tutores são capacitados para atuar em EAD e para utilizar o ambiente
virtual. Essa capacitação orientada para fins educacionais contempla: TICs;
potencialidades da Internet incluindo ferramentas e recursos web disponíveis;
especificidades do ambiente virtual; e estratégias de ensino-aprendizagem e
indicadores de qualidade na EAD. Além disso, docentes e tutores participam de
reuniões, recebem suporte técnico e pedagógico e têm oportunidade de trocar
informações sobre best practices o que facilita a identificação e adoção de práticas
inovadoras de retenção e sucesso acadêmico dos estudantes. E ainda dispõem de
uma área virtual de apoio que disponibiliza materiais diversos: manuais e tutoriais,
modelos, recursos digitais (objetos de aprendizagem, bancos de questões e de
atividades, animações, etc).

De modo a garantir a melhoria contínua das atividades de mediação


pedagógica, todos os atores são avaliados periodicamente pelos estudantes e
equipe pedagógica. Relatórios de avaliação estão disponíveis para consulta.

5.6 Material didático institucional

O ponto de partida para a elaboração dos materiais instrucionais são os


Planos de Ensino das disciplinas, alinhados ao projeto pedagógico do curso. A
partir deles, uma equipe multidisciplinar, composta pelo(s) docente(s) autor(es) do
89
Plano de Ensino, especialistas em Qualidade Acadêmica e equipe técnica de
produção EAD (designers e profissionais de tecnologia de informação) definem os
elementos basilares dos materiais referenciais e os validam, considerando uma
linguagem inclusiva, área de abrangência, coerência teórica e, acessibilidade
metodológica e instrumental, além das orientações e indicações para a organização
dos materiais complementares disponibilizados aos estudantes. Essa equipe
multidisciplinar veio realizando essa sequência por meio de processos internos
até 2017. A partir de 2018, passou a formalizar esse processo gerando atas das
reuniões, registrando as necessidades de produção e os processos de validação
para o semestre subsequente.

De maneira direta o material didático institucional é composto de material


referencial e complementar.

O material referencial é composto pelo conteúdo de referência da


disciplina, desenvolvido por um Professor Autor e disponibilizado em formato de
livro eletrônico e objetos de aprendizagem.

A organização dos livros eletrônicos respeita os conteúdos previstos nas


ementas das disciplinas e seu respectivo Plano de Ensino. Eles podem ser
impressos ou visualizados em meios eletrônicos, e em sua elaboração predominam
a linguagem dialógica e a concepção andragógica e significativa, relacionando os
conteúdos ao cotidiano a partir de exemplos, exercícios e práticas.

Os objetos de aprendizagem destacam conceitos, reforçando ideias contidas


no livro eletrônico. Eles podem ser apresentados em forma de ilustração, animação,
vídeo, arquivo sonoro, game, e têm como objetivo principal proporcionar a
interação.

O material complementar é composto por conteúdos criados ou


selecionados pelos docentes e tutores para auxiliar os estudantes na compreensão
do material referencial.

Trata-se de uma seleção de materiais de apoio, em diferentes formatos,


reunindo sugestões de leituras complementares, arquivos sonoros, vídeos,
softwares, ilustrações, entrevistas, indicações de sites, sugestões de filmes e

90
softwares. Seu principal objetivo é contextualizar o tema de estudo, e estimular o
aprofundamento no tema.

5.7 Procedimentos de acompanhamento e de avaliação do ensino-aprendizagem

Os recursos de aprendizagem são apresentados nas disciplinas a partir de


Trilhas de Aprendizagem que são formuladas na estrutura de hipertexto. Nelas, os
docentes fazem a contextualização e a problematização do tema proposto, e os
links e acessos aos conteúdos são apresentados de forma dinâmica e prática.
Assim, a aprendizagem é organizada de forma significativa e centrada no estudante
a partir de experiências profissionais cotidianas. As trilhas de aprendizagem são
compostas de: contextualização; materiais referenciais; e materiais
complementares.
● Contextualização: parte inicial de cada unidade de aprendizagem na qual o
docente tece a problematização, a contextualização e a organização do
percurso de estudos;
● Materiais Referenciais: espaço em que são apresentados os conteúdos
digitais, como textos, games, quizzes, animações e vídeos. São materiais
elaborados por docentes e abrangem o conteúdo dos Planos de Ensino
publicados no ambiente virtual para consulta online ou off-line;
● Materiais Complementares: espaço dinâmico de compartilhamento de
materiais convergentes e complementares aos materiais referenciais.
Seguindo o princípio do conectivismo, docentes e tutores compilam
materiais e multimeios que são disponibilizados aos estudantes no formato
de hiperlink. Assim, são combinados multimeios de aprendizagem para
disponibilizar os conteúdos em diferentes linguagens e exercita-se a
interdisciplinaridade para que o estudante desenvolva conhecimento de
forma sistêmica.

A avaliação é composta por atividades de aprendizagem que são


desenvolvidas em cada unidade e são divididas da seguinte forma:
● Atividades objetivas: formuladas em questões de múltipla escolha,
relacionamento, lacunas, verdadeiro/falso, correspondência,

91
ordenação, Hot Spot, escala de opinião, entre outras. Para todos os
modelos é possível estruturar um feedback;
● Atividades dissertativas: permite a articulação dos conteúdos e o
desenvolvimento de habilidades conforme os objetivos de
aprendizagem. Dentre os principais recursos destacam-se:
desenvolvimento, blog, resposta breve, ficheiro, portfólio, fórum e wiki.
Para todos os modelos é possível estruturar uma matriz de correção e
respectivo feedback.

Para o acompanhamento do processo educativo são utilizados os


seguintes recursos:
● Acompanhamento das atividades do estudante: conjunto de recursos
disponíveis no Blackboard Learning que permitem acompanhar a evolução
do estudante e auxiliam docentes e tutores a fazerem orientações pontuais;
● Avaliação do processo pedagógico: recursos oriundos do Analytics que
permitem fazer o acompanhamento processual dos indicadores de sucesso
acadêmico, da permanência, da evasão, do êxito e do fracasso escolar, da
satisfação e da insatisfação dos recursos apresentados, além da avaliação
do processo pedagógico de cada disciplina.

Além disso, o Blackboard passa por avaliações em âmbito mundial, que


resultam em atualizações que viabilizam a melhoria contínua da plataforma,
impactando positivamente na atuação dos tutores, docentes e discentes.

Cabe ressaltar que a modalidade EAD, indefere da modalidade presencial,


no que compete aos pressupostos educacionais institucionais, ou seja, a questão
da acessibilidade, seja ela pedagógica/metodológica, instrumental e
comunicacional, também é garantida aqui, disponibilizando em seu ambiente
softwares de tradução de texto e voz para Linguagem Brasileira de Sinais - LIBRAS
e de síntese de voz para deficientes visuais.

92
5.8 Número de Vagas
São ofertadas 120 vagas totais anuais, coerentes com a dimensão do corpo
docente e tutorial (este último para oferta das disciplinas EAD), as condições de
infraestrutura física e tecnológica para o desenvolvimento do ensino e da pesquisa.

5.9 Integração com o Sistema Local e Regional de Saúde/SUS

A interação do curso com o sistema de saúde local e regional/SUS, conforme


DCNs ou PPC, acontece por meio da formalização de convênios com a rede,
garantindo a formação discente em serviço e sua inserção em equipes
multidisciplinares e multiprofissionais nos diversos cenários e níveis de
complexidade crescente.

Cabe ressaltar que, desta forma, assegurar-se o contato do aluno com


situações, contextos e instituições, ao mesmo tempo propiciando que
conhecimentos, habilidades e atitudes se concretizem em ações pré-profissionais.

5.10 Atividades Práticas de Ensino para a Área da Saúde

As atividades práticas de ensino implantadas estão em acordo com as DCNs


do curso, com regulamentação para a atuação docente, contemplando a inserção
dos estudantes em cenários do SUS e em outros ambientes de aprendizado
(espaços de prática) que resultam no desenvolvimento das competências
profissionais específicas, em alinhamento ao contexto de saúde da região.

O Curso de Psicologia/UnP, com o objetivo de não concentrar as práticas de


estágio em momentos estanques, exclusivos ao final do Curso, tem oferecido
oportunidades de estágio que representam as bases para a atuação profissional.

A grade curricular oferta os Estágios Básicos que têm início na 5ª série,


estendendo-se até a 8ª e incluem o desenvolvimento de práticas integrativas
relacionadas às competências e habilidades consideradas para a formação em
psicologia. O Estágio Básico em Processos Psicossociais e Promoção de Saúde e
o Estágio Básico em Acolhimento e Avaliação Psicológica são disciplinas em que

93
os discentes desenvolvem atividades práticas na área da saúde, realizadas em
serviços de saúde diversos, envolvendo sujeitos e coletividades.

Desta forma, a atual matriz curricular prevê Estágios Supervisionados


Básicos e Estágios Profissionalizantes, com carga horária específica para que
professores supervisionem práticas nos vários campos de atuação profissional,
visando assegurar o contato do aluno com situações, contextos e instituições,
permitindo que conhecimentos, habilidades e atitudes se concretizem em ações
profissionais, por meio de atividades distribuídas ao longo do Curso.

Em síntese, os Estágios Básicos, sendo parte do núcleo geral da estrutura


curricular, cumprem as seguintes funções: proporcionar ao aluno o conhecimento
e a problematização do contexto em que estará inserido; promover a sua inserção
gradual nos diferentes campos de atuação do psicólogo, primando pelas práticas
profissionais de pesquisa e de intervenção que lhes sejam próprias.

Desta forma, o curso possibilita ao aluno o manejo e consolidação dos


conhecimentos teóricos e técnicos adquiridos ao longo do Curso, bem como
desenvolver as habilidades e competências necessárias ao desempenho da
profissão por meio de atividades práticas supervisionadas comprometidas ética e
politicamente com o respeito à diversidade (econômica, social, étnico-racial,
cultural, credo e gênero) e com a preservação ambiental.

94
6. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO

6.1 Critérios e procedimentos para avaliação da aprendizagem: disciplinas


presenciais

A Instituição acredita firmemente que os resultados da avaliação


correspondem aos resultados de aprendizagem, já que os instrumentos de
avaliação são baseados nos objetivos de aprendizagem propostos e
sistematicamente validados pelas coordenações de curso e gerências acadêmicas.

A metodologia de ensino adotada institucionalmente exige a prática de


metodologias ativas permeadas por avaliações formativas que visam a promover
feedback permanente tanto aos estudantes quanto aos docentes a respeito dos
avanços relativos ao percurso de aprendizagem proposto no Plano de Ensino.

Além das avaliações formativas, importantes para a evolução das aulas, há


também as avaliações somativas que são adotadas para fins de cálculo de nota
e que configurarão no histórico escolar dos estudantes.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9394/96, em seu art.


24, inciso V, indica que a avaliação escolar deve ser: "uma avaliação contínua e
cumulativa do desempenho do estudante, com prevalência dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período”.

A UnP segue essa orientação desenvolvendo a avaliação de aprendizagem


em três etapas. O semestre é dividido em três unidades avaliativas (U1, U2 e U3)
que valem 10,0 (dez) pontos cada. Se o planejamento pedagógico do curso ou da
disciplina permitir que uma unidade contemple mais de uma atividade avaliativa,
obrigatoriamente uma destas atividades será uma prova valendo pelo menos 6,0
(seis) pontos.

Concluídas as avaliações referentes a U1, U2 e U3 é realizada a apuração


do resultado parcial do aluno (RP) com a aplicação da seguinte fórmula:

95
Para as disciplinas presenciais em oferta em bloco, o semestre é dividido em
duas unidades avaliativas (U1 e U2), que valem até 10,0 (dez) pontos cada. Se o
planejamento pedagógico do curso ou da disciplina permitir que uma unidade
contemple mais de uma atividade avaliativa, obrigatoriamente uma destas
atividades será uma prova valendo pelo menos 6,0 (seis) pontos.

Concluídas as avaliações referentes a U1 e U2 será realizada a apuração


do resultado parcial do aluno (RP), que resulta da aplicação da seguinte fórmula:

Considera-se aprovado na disciplina presencial (oferta continuada ou em


bloco) o aluno que obtenha resultado parcial (RP) igual ou superior a 6,0 (seis), e,
reprovado, quando o resultado parcial (RP) obtido for inferior a 2,0 (dois).
Em caso de aprovação já no resultado parcial (RP) este corresponderá igualmente
a seu resultado final (RF).

Caso o aluno obtenha resultado parcial (RP) igual ou superior a 2,0 (dois) e
inferior a 6,0 (seis) poderá se submeter à Prova Final (PF).

Mesmo já tendo sido aprovado com o resultado parcial, o aluno pode optar
por fazer a Prova Final, caso queira aumentar o seu resultado final, devendo
formular requerimento eletrônico e efetuar o pagamento da respectiva taxa, sob
pena de não realização da prova ou não lançamento da nota.

A apuração do resultado final (RF), para os alunos que tenham se submetido


à Prova Final (PF), será feita mediante a aplicação da seguinte fórmula:

Considera-se aprovado o aluno que obtenha resultado final (RF) igual ou


superior a 6,0 (seis), considerando reprovado o aluno que obtiver resultado final
(RF) inferior a 6,0 (seis).

96
Caso o estudante seja reprovado em uma ou mais disciplinas ele deverá
cumpri-las novamente de modo a integralizar a matriz curricular do curso.

6.2 Critérios e procedimentos para avaliação da aprendizagem: disciplinas EAD

Para as disciplinas ofertadas em modalidade on line há uma Unidade Única


que consiste em momentos avaliativos distintos, agrupados em duas notas (N1 e
N2).
A nota denominada N1 vale até 4,0 (quatro) pontos e consiste em atividades
avaliativas on line realizadas ao longo da oferta. A nota denominada N2 vale até
6,0 (seis) pontos e consiste em uma avaliação presencial realizada ao final da
oferta.
Concluídas as avaliações referentes a N1 e N2, será realizada a apuração
do resultado parcial do aluno (RP), que resulta da aplicação da seguinte fórmula:
RP = N1 + N2
Considera-se aprovado na disciplina o aluno que obtenha resultado parcial
(RP) igual ou superior a 6,0 (seis), situação em que o resultado parcial (RP) do
aluno corresponderá igualmente a seu resultado final (RF) de aprovação.
Caso o aluno obtenha resultado parcial (RP) inferior a 6,0 (seis), poderá se
submeter à Prova Final, que valerá até 6,0 (seis) pontos, a qual se prestará, sempre
e exclusivamente a substituir o resultado da N2.

Nas disciplinas on line, a realização de Prova Final dependerá de


agendamento prévio feito pelo aluno, nos termos apresentados pelo Núcleo de
Ensino à Distância.
A apuração do resultado final (RF), para os alunos que tenham se submetido
à Prova Final, é feita mediante a aplicação da seguinte fórmula:
RF = N1 + PF
Considera-se aprovado o aluno que obtenha resultado final (RF) igual ou
superior a 6,0 (seis) e reprovado o aluno que obtenha resultado final (RF) inferior a
6,0 (seis), não sendo admitida a realização adicional de qualquer outra avaliação
objetivando alterar esse resultado.
97
É facultado ao aluno solicitar a revisão da correção de prova, desde que o
faça através de requerimento próprio no autoatendimento, apresentando
justificativa específica sobre o que deseja submeter à revisão.

6.3 Critérios para apuração de frequência

A avaliação do desempenho escolar, além do aproveitamento abrange


também aspectos de frequência, em conformidade com Regimento Acadêmico.

A Instituição adota como critério para aprovação a frequência mínima de


75% da carga horária total da disciplina. O estudante que ultrapassar esse limite
está automaticamente reprovado na disciplina.

Nas disciplinas e cursos a distância a frequência é apurada a partir da


completude das atividades propostas no ambiente de aprendizagem e seguem o
mesmo critério para aprovação previsto no Regimento Acadêmico.

6.4 Extraordinário aproveitamento de estudos

O critério de aproveitamento de estudos e experiências anteriores do aluno


com fundamento no art. 41 da LDB n.9.394/1996: o conhecimento adquirido na
educação profissional, inclusive no trabalho, poderá ser objeto de avaliação,
reconhecimento e certificação para prosseguimento ou conclusão de estudos.
O aproveitamento de estudos ocorre nos casos de transferência interna ou externa
e de matrícula de portador de diploma de graduação, devendo ser cumpridas as
adaptações curriculares necessárias.
A sistemática de avaliação prevista pelo Curso compreende como uma das
estratégias o exame de proficiência que, segundo o Regimento Geral da
Universidade, destina-se à avaliação das potencialidades, conhecimentos e
experiência profissional anteriores do aluno, propiciando-lhe o avanço nos estudos,
mediante comprovada demonstração do domínio do conteúdo e das habilidades e
competências requeridas por disciplina ou grupo de disciplinas do currículo do seu
curso por meio de avaliação teórica, prática ou teórico-prática.

98
Nas situações de aproveitamento de disciplina, o exame de proficiência
ocorre a partir de editais estruturados pela ProAcad, com base em indicação de
disciplinas pela Coordenação do Curso.
No aproveitamento de experiências profissionais, o Curso pode adotar, além
do exame de proficiência:

 aplicação presencial ou virtual de prova escrita;


 análise de curriculum profissional e da respectiva comprovação.

A opção por qualquer desses procedimentos deve levar em conta as


competências e habilidades a avaliar, havendo a possibilidade de adoção de
outra(s) forma(s) de avaliação de estudos e experiências propostas pelo NDE e
legitimadas pelo Colegiado do Curso.

99
7. AUTOAVALIAÇÃO

A Universidade Potiguar em atendimento às diretrizes do Sistema Nacional


de Avaliação da Educação Superior (SINAES) e às Orientações da Comissão
Nacional da Avaliação da Educação Superior (CONAES), mantém desde 2004,
uma Comissão Própria de Avaliação (CPA) que atua junto a todos os setores da
Instituição promovendo medidas de auto avaliação. O regulamento da CPA
encontra-se disponível para consulta.

A experiência adquirida no processo de auto avaliação possibilita aos


gestores, coordenadores de cursos, corpo discente, docente e técnico-
administrativo, terem acesso a um balanço crítico de caráter analítico e
interpretativo sobre a Instituição. Esse balanço crítico contém sugestões de
natureza administrativa, política, pedagógica e técnico-científica, expressando os
desafios, perspectivas e aferições das ações ocorrentes na Instituição.

Implantar um sistema de autoavaliação permanente na Instituição, com


vistas à melhoria de todas as ações da Unp contribui efetivamente com a sua
gestão em todos os níveis de estrutura, possibilitando refletir sobre objetivos,
modos de atuação e de decisão e mudanças no cotidiano das atividades
acadêmicas, com foco na excelência da qualidade, missão e valores da
Universidade Potiguar.

O processo de autoavaliação do Curso insere-se nesse contexto por meio


da avaliação continuada dos seus docentes, discentes, instalações, atendimento e
recursos pedagógicos, e é realizada pelos estudantes e docentes. Diferentes
instrumentos são utilizados para a auto avaliação do Curso, os quais permitem
avaliar quantitativa e qualitativamente, diferentes aspectos presentes nas suas
atividades.

Além do sistema de autoavaliação presidido pela CPA, há outros fóruns que


promovem a reflexão e auto avaliação do curso. O Colegiado de Curso também
constitui um órgão que promove a autoavaliação. Há ainda o Núcleo Docente
Estruturante (NDE) que consiste em órgão técnico-consultivo que participa
ativamente da implantação e consolidação do Projeto Pedagógico do Curso – PPC
100
e se reúne semestralmente e sempre que convocado extraordinariamente. E, por
último, a reunião com os representantes de turma, que contribuem com a
perspectiva dos estudantes no processo reflexivo e avaliativo do curso. É nesta
reunião que é eleito o representante discente no Colegiado de Curso, e a ele cabe
o acompanhamento e a avaliação do PPC de uma maneira muito próxima e com
poder deliberativo. Igualmente há participação dos estudantes no
acompanhamento e avaliação do projeto pedagógico à medida que os estudantes
respondem ao questionário de avaliação institucional, dado que os resultados são
todos trabalhados pelas coordenações de curso, além de divulgados no portal
institucional.

As iniciativas descritas compõem recursos de avaliação interna. Destaque


também merece a avaliação externa, e seus diferentes prismas de análise: (i)
Avaliação do curso por comissões de verificação in loco designadas pelo
INEP/MEC; (ii) Exame Nacional de Avaliação de Desempenho do Estudante –
ENADE que avalia o desempenho dos estudantes considerando as habilidades e
competências exigidas; (iii) Conceito Preliminar do Curso (CPC) que é gerado a
partir da nota do ENADE combinado com outros insumos, como o delta de
conhecimento agregado ao estudante (IDD), corpo docente, infraestrutura e
organização didático-pedagógica.

7.1 Ações decorrentes dos processos de avaliação do curso

No processo de gestão do curso, ações são tomadas, tanto em função da


avaliação interna como da avaliação externa.

Em termos de avaliação interna, os quesitos avaliados com conceitos não


satisfatórios (notas menores de seis) dos docentes e relativos a diferentes
departamentos e serviços, ensejam a apresentação de Planos de Melhorias – PM,
que são encaminhados a cada gestor, coordenador, gerente, reitoria e CPA, e
acompanhados durante o período letivo, visando a uma melhor performance na
próxima avaliação. Estes PM auxiliam os gestores administrativos e acadêmicos a
preservar e aprimorar a qualidade de ensino da Universidade Potiguar. Os
resultados do questionário de avaliação institucional, também servem de referência

101
avaliativa ao coordenador consistindo em um importante instrumento de gestão
acadêmica.

Em termos de avaliação externa, a UnP também se vale do relatório das


comissões de avaliação in loco, dos resultados do Enade e do CPC como insumos
relevantes para seus atos de reflexão e avaliação do curso a partir de recursos
comparativos nos âmbitos local, regional e nacional. O coordenador de curso
discute com o NDE os relatórios das comissões de verificação in loco e apresentam
feedback formal à Qualidade Acadêmica. Todos os relatórios estão disponíveis
para consulta. No que compete à prova do Enade esta é avaliada nos mesmos
fóruns e é feita uma checagem das habilidades e competências abordadas e das
disciplinas correspondentes.

Importante destacar que a Instituição valoriza fortemente o Enade e conta


com programas de incentivo à participação dos estudantes em todos os cursos que
participam dos ciclos, com vistas a reforçar a cultura avaliativa, e oferece cursos
instrumentais e simulados no intuito de melhor prepará-los para a data do exame.

102
8. EMENTAS E BIBLIOGRAFIA

A Instituição conta com bibliotecas físicas em seus campi, cujo acervo


encontra-se tombado e informatizado, sendo a consulta livre pelo estudante.
Paralelamente, a Instituição tem privilegiado o acervo virtual cujo contrato garante
acesso ininterrupto e simultâneo por todos os seus usuários.

A bibliografia básica e a bibliografia complementar é adequada às


disciplinas, e atualizada, excetuando-se dessa regra a indicação de obras
clássicas, porventura indicadas.

Sendo a indicação bibliográfica nos Planos de Ensino majoritariamente


virtual, e estando garantido o acesso simultâneo para consulta pelo estudante, a
compatibilidade entre as vagas autorizadas, incluindo cursos que compartilhem a
mesma bibliografia, e a quantidade de exemplares por título não se faz necessária.
Ainda assim, o NDE emite relatório de compatibilidade entre indicações
bibliográficas, vagas autorizadas no curso e outros que indiquem os mesmos
títulos, e o volume de títulos.

No caso de indicações de bibliografias básicas e/ou complementares físicas,


por não haver acervo virtual correspondente, o NDE do curso referenda e assina
relatório de adequação, comprovando a compatibilidade, em cada bibliografia
básica da disciplina, entre o número de vagas autorizadas (do próprio curso e de
outros que utilizem os títulos) e a quantidade de exemplares por título.

O acesso dos estudantes aos títulos virtuais ocorre por meio da Internet, seja
no interior das Bibliotecas, dos laboratórios ou de seus próprios devices eletrônicos
em qualquer área dos campi a partir de Wi-Fi ou de qualquer lugar onde esteja o
aluno com acesso à Internet.

As Bibliotecas dispõem de ferramentas de acessibilidade e de soluções de


apoio à leitura, estudo e aprendizagem, para atender estudantes com deficiências
ou necessidades especiais. O descritivo desses equipamentos e suas
funcionalidades estão descritos em documento específico disponível para consulta.

O acervo inclui assinaturas de periódicos virtuais especializados


complementado por algumas assinaturas físicas.
103
O curso de Psicologia conta com as seguintes disciplinas, ementas e
bibliografias básicas e complementares:

104
1ª SÉRIE

105
PROCESSOS PSICOLÓGICOS BÁSICOS – 66 H/A

Estudo dos processos psicológicos básicos – sensação, percepção, atenção,


consciência, pensamento, linguagem, memória, motivação e emoção. Discussão
das bases biopsicossociais e o funcionamento destes processos no cotidiano do
indivíduo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BOCK, Ana Mercês Bahia. Psicologias: uma introdução ao estudo da Psicologia.


14.ed. São Paulo: Saraiva, 2009
CHAUI, Marilena de Souza. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2010 reim 2012,
2014.
FIGUEIREDO, Luís Cláudio Mendonça; SANTI, Pedro Luiz Ribeiro de. Psicologia,
uma (nova) introdução: uma visão histórica da psicologia como ciência. 3ª ed. São
Paulo: EDUC, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

HÜBNER, M.M.C & MOREIRA, M.B. (coord.). Fundamentos de Psicologia - Temas


Clássicos de Psicologia Sob a Ótica da Análise do Comportamento. São Paulo:
Guanabara Koogan, 2012. (E-book)
GAZZANIGA, M.; HEATHERTON, T.; HALPERN, D. Ciência psicológica. 5. ed.
Porto Alegre: Artmed, 2018.
MYERS, D. G. Psicologia. Rio de Janeiro: LTC, 2012. (E-book)
REEVE, J. Motivação e emoção. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
STERNBERG, Robert J; STERNBERG, Karin. Psicologia cognitiva. 7. ed. São
Paulo: Cengage Learning, 2017.

106
INTRODUÇÃO À PSICOLOGIA – 132 H/A

Estudo da evolução histórica do pensamento psicológico e as bases


filosóficas e epistemológicas das principais teorias contemporâneas. Exploração da
origem e desenvolvimento da Psicologia no Brasil, a regulamentação da profissão
e as áreas de exercício profissional. Discussão das referências legais que
sustentam a ética na prática profissional do psicólogo e sua aplicação no campo
profissional.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BOCK, Ana Mercês Bahia. Psicologias: uma introdução ao estudo da Psicologia.


13.ed. São Paulo: Saraiva, 2008.
CHAUI, Marilena de Souza. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2005.
FIGUEIREDO, Luís Cláudio Mendonça; SANTI, Pedro Luiz Ribeiro de. Psicologia,
uma (nova) introdução: uma visão histórica da psicologia como ciência. 3ª ed. São
Paulo: EDUC, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Henneman, Richard H. O que é psicologia. Rio de Janeiro: José Olympio, 1998


reim 2011.
Reis, Maria Dulce. Psicologia, ética e política: A Tripartição da Psykhe na
República de Platão. Editora Loyola, 2009.
FIGUEIREDO, L. C. M. Revisitando as psicologias: da epistemologia à ética das
práticas e discursos psicológicos. 5 ed. Petrópolis: Vozes, 2009.
SCHULTZ, Duane P. & SCHULTZ, Sydney E. História da Psicologia Moderna.
10.ed. São Paulo: Cengage Learning, 2015.
SPERLING, Abraham. Introdução à Psicologia. São Paulo: Pioneira Thomson,
2003.

107
ÉTICA E PROFISSIONALISMO EM PSICOLOGIA – 33 H/A

Discussão dos princípios fundamentais da ética que devem embasar o exercício


da profissão, abordando o debate acerca da postura profissional do psicólogo e os
princípios do seu código de ética. Reflexão sobre o papel do psicólogo como agente
de transformação na sociedade, baseado em uma prática acolhedora, respeitosa e
alinhada com os Direitos Humanos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA (BRASIL). Código de ética profissional


do psicólogo. Brasília: CFP, 2005.
BARROCO, Maria Lucia S. Ética: fundamentos sócio-históricos. São Paulo: Cortez,
2008. v.4. 245p. Reimp. 2012, 2013.
VALLS, Álvaro L. M. O que é ética. São Paulo: Brasiliense, 1986.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

GALLO, Silvio. (org.). Ética e Cidadania: os caminhos da Filosofia: elementos para


o ensino de filosofia. Campinas: Pearson Educación /Papirus, 1997. 112p. Reimp.
2010;2011;2012;2013;2014. Disponível em:
<http://unp.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788530811525>. Acesso
em: 25/09/2018.
FIGUEIREDO, LCM. Revisitando as psicologias: da epistemologia à ética das
práticas e discursos psicológicos. 5 ed. Petrópolis: Vozes, 2009.
VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1997.
302p. Reimp. 2000, 2001, 2007, 2010, 2012.
MORIN, E. A. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. 8a
ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.
Furrow, Dwight. Ética: conceitos-chave em filosofia. Porto Alegre : Artmed, 2007.
Disponível em:
<https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536309637/cfi/0!/4/4@0.0
0:48.0> Acesso em: 10 jan.2019.
Marcondes, Danilo. Textos básicos de ética: de Platão e Foucalt. 4ª ed. Rio de
Janeiro: Zahar, 2009. Disponível em:
<https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788537801888/cfi/6/2!/4/2/2@
0:33.0> Acesso em: 25/09/2018.

108
BASES ESTRUTURAIS E FUNCIONAIS DO COMPORTAMENTO HUMANO – 99
H/A

Apresentação dos aspectos estruturais e funcionais do sistema nervoso, sistema


endócrino e sistema digestório, no que diz respeito à influência desses sistemas no
comportamento humano. Discussão dos estudos mais recentes relacionados ao
tema. 

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MACHADO, Angelo B. M. Neuroanatomia funcional. 2ª ed. São Paulo: Atheneu,


1993 reim 2010.
SANTOS, Flávia Heloísa dos (Org.); ANDRADE, Vivian Maria (Org.); BUENO,
Orlando F. A. (Org.). Neuropsicologia hoje. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2015.
Disponível em:
<https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582712214> Acesso em:
25/09/2018.
MIOTTO, Eliane Correa (Org.); LUCIA, Mara Cristina Souza de (Org.); SCAFF,
Milberto (Org.). Neuropsicologia e as interfaces com as neurociências. 2ª ed.
São Paulo: Casa do Psicólogo, 2012. Disponível em:
<http://unp.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788573965452/pages/_1>
Acesso em: 25/09/2018.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

LENT, Roberto. Neurociência da Mente e do Comportamento.Rio de janeiro:


Guanabara koogan . 2008.
SILVERTHORN, DeeUnglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada.
Barueri: Manole, 2003.
SILVERTHORN, DeeUnglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada.
Barueri: Manole, 2003.
COSTANZO, Linda S. Fisiologia: revisão e questões comentadas. 6. ed. Rio de
Janeiro : Guanabara Koogan, 2018.

109
ANTROPOLOGIA E CULTURA BRASILEIRA - 88h

Trata da construção do conhecimento antropológico e o objeto da


antropologia. Analisa a constituição da sociedade brasileira em suas dimensões
histórica, política e sociocultural; a diversidade da cultura brasileira e o papel dos
grupos indígena, africano e europeu na formação do Brasil. Enfatiza o papel dos
Direitos Humanos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas.Rio de Janeiro: LTC, 2014. E-book.
Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-216-2397-7/pageid/0
HOLANDA, Sergio Buarque de. Raízes do Brasil. 26ª ed.
São Paulo: Companhia das Letras, 1995. 220p.
DAMATTA, Roberto. Relativizando: uma introdução à antropologia social. Rio de
Janeiro: Rocco, 2010. 285p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GOMES, Mércio Pereira. Os índios e o Brasil –passado, presente e futuro. São
Paulo: Contexto, 2012. E-book. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária
LARA, Gláucia Muniz P. e LIMBERTI, Rita de Cássia P. (Orgs.). Representações
do outro: discurso, (des)igualdade e exclusão. Belo Horizonte: Autêntica, 2016.E-
book. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788551300299
MATTOS, Regiane. História e cultura afro-brasileira. São Paulo: Contexto, 2007. E-
book. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
LIMA, Ricardo Rodrigues Alves de; SILVA, Ana Carolina Silva Ramos
e. Introdução à sociologia de Max Weber. Curitiba: Intersaberes, 2012.
MONDAINI, Marco. Direitos Humanos no Brasil.São Paulo: Contexto, 2009. E-
book. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária

110
2ª SÉRIE

111
BASES DA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA – 66 H/A

Apresentação do processo de avaliação psicológica, seus fundamentos e os


contextos diagnósticos. Exploração sobre a construção dos instrumentos de
avaliação e os cuidados éticos. Discussão sobre entrevista psicológica e
instrumentos psicométricos e desenvolvimento de práticas da utilização.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

SANTOS, Acácia Aparecida Angeli dos et al (Org.). Perspectivas em avaliação


psicológica. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2010.
HOGAN, Thomas P. Introdução à prática de testes psicológicos. Rio de Janeiro: LT
C, 2006. 518 p.
PRIMI, Ricardo (Org.). Temas em avaliação psicológica. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

AMBIEL, R. A. Avaliação Psicológica: Guia de consulta. São Paulo: Casa do


Psicólogo, 2013.
BRASIL, Conselho Federal de Psicologia (CRP). Código de ética profissional do
psicólogo. Brasília, DF, 2005.
______ Conselho Federal de Psicologia (CFP). Cartilha de Avaliação Psicológica.
1ª. Ed. Brasilia, DF. 2013.
COHEN, R. Testagem e Avaliação psicológica. Porto Alegre: Artmed, 2014.
HUTZ, Claudio Simon., BANDEIRA, Denise Ruschel, TRENTINI, Clarissa Marceli.
Psicometria. Porto Alegre: Artmed, 2015. Disponivel
em:<https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582712368> Acesso
em: 12/09/2018

112
BASES BIOLÓGICAS DO COMPORTAMENTO HUMANO – 66 H/A

Abordagem das bases genéticas e neurobiológicas do comportamento


humano, fornecendo subsídios para a compreensão dos principais mecanismos
biológicos envolvidos na regulação do comportamento e dos quadros patológicos
que podem decorrer de alterações no seu funcionamento.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRANDÃO, Marcus Lira. As bases biológicas do comportamento: introdução à


neurociência. São Paulo: EPU, 2004.
SADOCK, Benjamin J.; SADOCK, Virginia A.; RUIZ, Pedro . Compêndio de
psiquiatria: ciências do comportamento e psiquiatria clínica. 11. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2017. Disponivel
em:<https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582713792> Acesso
em: 11/09/2018
MELLO J. Psicossomática hoje. 2ª Ed. Porto Alegre. Artmed, 2010.
PAPALIA, DE; FELDMAN, RD. Desenvolvimento humano l – Porto Alegre : AMGH,
12. ed. – Dados eletrônicos. –2013. Editado também como livro impresso em 2013.
ISBN 978-85-8055-217-1
PLOMIN R; DEFRIES JC; MCCLEARN GE; MCGUFFIN P. Genética do
Comportamento. 5ª ed. Porto Alegre: Editora Artmed. 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BORGES-OSÓRIO, M.R.; ROBINSON, W.M. Genética humana. Porto Alegre:


Artmed Editora, 2013.
SCHAEFER, Bradley G.; THOMPSON JR, James N. Genética médica: uma
abordagem integrada. Porto Alegre: AMGH, 2015. ISBN 978-85-8055-476-2.
KANDEL, E. Princípios da neurociência e do comportamento. Guanabara-Koogan,
5. ed. – Porto Alegre: AMGH, 2014.

113
DESENVOLVIMENTO HUMANO NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA – 66 H/A

Discussão do desenvolvimento humano desde o período pré-natal até a


adolescência, a partir das principais referências teóricas que embasam a área.
Abordagem dos aspectos físicos, cognitivos, neuro-motores e psicossociais,
contextualizando o processo de desenvolvimento do ponto de vista histórico,
cultural e políticas públicas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MARTORELL, G. Da Infância à adolescência. Porto Alegre: AMGH, 2014.


PAPALIA, D. Desenvolvimento Humano. Porto Alegre: AMGH, 2013.
BEE, Helen. O Ciclo Vital. Porto Alegre: ArtMed, 1997

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BARROS, C.S.G. Pontos de Psicologia do Desenvolvimento. 12a. Ed. São Paulo:


Ática. 2014. HABIGZANG, L.F.;
LESOURD, Serge. A construção adolescente no laço social. Petrópolis: Vozes.
2004.
BOYD, D.; BEE, H.. A criança em desenvolvimento. 9ª ed. Porto Alegre: Artmed,
2011.
DINIZ, E.; KOLLER, SILVA H. Trabalhando com Adolescentes: Teoria e
Intervenção Psicológica, Porto Alegre: Artmed, 2014.
OLIVEIRA, M. K.de. Vygotsky aprendizado e desenvolvimento um processo sócio
histórico. 5ª edição. São Paulo: Ática. 2014.

114
PSICOLOGIA ANALÍTICO-COMPORTAMENTAL – 66 H/A

Estudo histórico e conceitual da Análise do Comportamento, o Behaviorismo


Radical, abordagem dos conceitos estruturantes: análise experimental do
comportamento, comportamentos operante e respondente, comportamento social,
comportamento verbal e subjetividade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALLOWAY, T.; WILSON, G.; GRAHAM, J. Sniffy, o rato virtual. Versão Pro
3.0. Trad. Solange aparecida Visconte. São Paulo: Cengage Learning, 2017,
310p.
MOREIRA, M. B.; MEDEIROS, C. A. de. Princípios Básicos de Análise do
Comportamento. Porto Alegre: Artmed, 2008.
MOREIRA, M. B.; MEDEIROS, C. A. de. Princípios Básicos de Análise do
Comportamento. Porto Alegre: Artmed, 2008. Disponivel
em:<https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536312231> Acesso
em 12/09/2018

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BAUM, W. M. Compreender o Behaviorismo: ciência, comportamento e cultura. 2


ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.
CATANIA, A. C. Aprendizagem: Comportamento, Linguagem e Cognição. Porto
Alegre: Artmed, 1999.
EYSENCK, Michael W.; KEANE, Mark T. Manual de psicologia cognitiva. 7.ed.
Porto Alegre: Artmed,2017.
HÜBNER, M. M. C.; MOREIRA, M. B. Fundamentos de Psicologia: temas clássicos
de psicologia sob a ótica da análise do comportamento. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2012.
FIALHO, Francisco. Psicologia das Atividades Mentais: Introdução às Ciências
da Cognição. Insular, 2011.

115
SOCIEDADE E COMPORTAMENTOS GRUPAIS – 99 H/A

Discussão dos princípios teóricos e metodológicos da Psicologia Social, nas


ênfases sociológica e psicológica, americana, europeia e latino-americana.
Reflexão crítica sobre a relação sujeito-sociedade, a formação dos sujeitos, grupos
e instituições, abordando a relação com as práticas do psicólogo nos diversos
contextos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

LANE, Silvia T. M.; CODO, Wanderley. (org). Psicologia Social: o homem em


movimento. 14. ed. São Paulo: Brasiliense, 2012.
BOCK, Ana Mercês Bahia (Org.). Psicologia e o compromisso social. 2. ed.
São Paulo: Cortez, 2009.
ZIMERMAN, David E. Fundamentos básicos das grupoterapias. Artmed Editora,
2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

PICHON-RIVIÈRE, Enrique. O processo grupal. São Paulo: Martins Fontes, 2005.


BLEGER, José. Psico-higiene e psicologia institucional. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1984.
ZIMERMAN, David E. Fundamentos Básicos das grupoterapias. 2.ed. Porto Alegre:
Artmed. 2000.
VIGOTSKII, Lev Semenovich; LURIA, Alexander Romanovich; LEONTIEV, Alexis
N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo: Ícone, 1998. reimp.
SAWAIA, Bader (Org.). As artimanhas da exclusão: análise psicossocial e ética da
desigualdade social. 11ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.
SOBELL, Linda Cater; SOBELL, Mark B. Terapia de grupo para transtornos por
abuso de substâncias: abordagem cognitivo-comportamental motivacional. Porto
Alegre: Artmed, 2013..

116
TEMAS CONTEMPORÂNEOS EM PSICOLOGIA – 88h

Desenvolve as habilidades relativas à comunicação oral e escrita a partir da


discussão de temas contemporâneos da Psicologia tais como: gênero, diversidade,
acessibilidade, relações étnico-raciais, relações no mundo virtual.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A,
[1992]. 102p. Reimp. 2006., 2014, 2005.
FIGUEIREDO, Luís Claudio Mendonça; SANTI, Pedro Luiz Ribeiro de. Psicologia,
uma (nova) introdução: uma visão histórica da psicologia como ciência. 3.ed. São
Paulo: EDUC - Editora da PUC-SP, 2008.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Pela mão de Alice: o social e o político na pós-
modernidade. 14.ed. São Paulo: Cortez, 2013

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABREU, C.; EISEINSTEIN, E.; ESTEFENON, S. Vivendo esse Mundo Digital
Impactos na Saúde, na Educação e nos Comportamentos Sociais. Porto Alegre:
ARTMED, 2013.
JACQUES, Maria. Psicologia social contemporânea: livro texto. Rio de Janeiro:
Vozes, 1988. reim 2010, 2011, 2013, 2008,
DOLZ, Joaquim et al. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas, SP: Mercado
de Letras, 2004.
CERQUEIRA, Sônia Margarida Bandeira. Sociedade, direito e cidadania.
Salvador: Unifacs, 2013.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Introdução a uma ciência pós-moderna. Rio
de Janeiro: Graal, 1989.

117
3ª SÉRIE

118
DESENVOLVIMENTO HUMANO NA VIDA ADULTA E ENVELHECIMENTO – 66
H/A

Exploração e discussão sobre o desenvolvimento humano do adulto e do


idoso, a partir das principais referências teóricas que embasam a área.
Abordagem dos aspectos físicos, cognitivos, neuro-motores e psicossociais,
contextualizando o processo de desenvolvimento do ponto de vista histórico,
cultural e das políticas públicas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BERGER, K.S. O Desenvolvimento da Pessoa do Nascimento à Terceira Idade. Rio


de Janeiro: LTC, 2017.
PILETTI, N. Psicologia do Desenvolvimento. São Paulo: Contexto, 2014.
BEE, Helen. O Ciclo Vital. Porto Alegre: ArtMed, 1997

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BARROS, C.S.G.B. Pontos da Psicologia do Desenvolvimento. São Paulo: Editora


Ática, 2008 – Série Educação.
OLIVEIRA, M. K.de. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento um processo sócio
histórico. 5ª edição. São Paulo: Scipione. 2010.
TEIXEIRA, Solange Maria. Envelhecimento e Trabalho no Tempo do Capital. São
Paulo: Cortez, 2008.
NERI, A.L. Desenvolvimento e Envelhecimento: Perspectivas Biológicas,
Psicológicas e Sociológicas. Campinas,SP: 2012.
PAPALIA, D.I.; FELDMAN, R.D. Desenvolvimento Humano. Porto Alegre: AMGH,
2013.

119
INSTRUMENTOS E RECURSOS DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA – 66 H/A

Discussão dos diferentes tipos de instrumentos projetivos e expressivos, as


estratégias de avaliação psicológica e sua utilização em diversos campos da prática
profissional e com diferentes objetivos. Analise das características específicas de
sua utilização nas fases do ciclo vital.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

PRIMI, Ricardo (Org.). Temas em avaliação psicológica. São Paulo: Casa do


Psicólogo, 2005.
O CAMPO, Maria Luiza Siquier. O Processo Psicodiagnóstico e as Técnicas
Projetivas. São Paulo: Martins Fontes, 1981 Reimp. 2017.
HUTZ, Claudio Simon (Org.). Avanços e polêmicas em avaliação psicológica: em
homenagem a Jurema Alcides Cunha. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

AMBIEL, Rodolfo A. M. et.al. (orgs). Avaliação Psicologica: guia de consulta para


estudantes e profissionais de psicologia. São Paulo: Casa do Psicológo,2011.
URBINA, Susana. Fundamentos da testagem psicológica. Porto Alegre: Artmed,
2007.
ALCHIERI, João Carlos; CRUZ, Robreto Moraes. Avaliação Psicológica: conceito,
métodos e instrumentos. São Paulo: Casa do Psicologo, 2010.
COHEN, R.J., SWERDLIK, M.E. e STURMAN, E.D. Testagem e Avaliação
Psicológica: Introdução a Testes e Medidas. 8ª Edição, Editora McGraw-Hill.
HUTZ, C.S., BANDEIRA, D.R., TRENTINI,C.M. e KRUG,
J.S. Psicodiagnóstico. Coleção Avaliação Psicológica. Editora Artmed.

120
PSICANÁLISE – 66 H/A

Abordagem histórica dos fundamentos teóricos da psicanálise, seus principais


conceitos e sua utilização como método e como técnica.  Fundamentação dos
principais eixos teóricos e sua utilização na análise de indivíduos, de grupos, da
cultura e da sociedade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FREUD, S. Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de


Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996. (150.1952 F942ed)
ROUDINESCO, Elisabeth. Dicionário de psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
1998.
GARCIA-ROZA, L. A. Freud e o inconsciente. 24.ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FREUD, Sigmund. Obras psicológicas completas de Sigmund Freud: a história do


movimento psicanalítico, Artigos sobre a metapsicologia e outros trabalhos (1914-
1916). Vol. XIV. Rio de Janeiro: Imago, 1996.
JUNG, Carl Gustav. 4 Freud e a Psicanálise. Petrópolis: Vozes, 2014.
MAURANO, D. Para que serve a Psicanálise? 2 ed. – Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
2006.
FONTENELE, L. A interpretação. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. 2002.
ZIMERMAN, D. E. Fundamentos psicanalíticos: teoria, técnica, clínica- uma
abordagem didática. Porto Alegre: Artmed, 1999.
LEJARRAGA, A. L. O trauma e seus destinos. Rio de Janeiro: Revinter, 1996.

121
INTERVENÇÕES PSICOSSOCIAIS – 99 H/A

Discussão da atuação do psicólogo em processos psicossociais, frente a


questões e demandas de ordem psicológica apresentadas por indivíduos, grupos,
instituições e comunidades. Desenvolvimento da aplicação do conhecimento na
observação, condução e avaliação de grupos. 

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

SAWAIA, Bader (Org.). As artimanhas da exclusão: análise psicossocial e ética


da desigualdade social. Petrópolis: Vozes, 1999 reim 2014.
BOCK, Ana Mercês Bahia (Org.). Psicologia e o compromisso social. 2ª ed. São
Paulo: Cortez, 2009. reimp. 2015, 2018.
ZIMERMAN, D. E. Fundamentos Básicos das Grupoterapias. Porto Alegre: Artmed,
2007. E-book (Minha Biblioteca)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

GONZÁLEZ REY, Fernando. O social na psicologia e a psicologia social: a


emergência do sujeito. Petrópolis: Vozes, 2004.
REIS, Maria Dulce. Psicologia, ética e política: a tripartição da psykhé na
República de Platão. São Paulo: Edições Loyola, 2009.
CAMPOS, Regina Helena de Freitas; LANE, Sílvia Tatiana Maurer. Psicologia
social comunitária: da solidariedade à autonomia. Petrópolis: Vozes, 1996 reim
2015, 2010, 2017.
DEJOURS, Christophe. A loucura do trabalho: estudo de psicopatologia do
trabalho. 5ª ed. São Paulo: Cortez, 1992 reim 2008, 2009.
Straub, Richard O. Psicologia da saúde: uma abordagem biopsicossocial. Porto
Alegre: Artmed. 2014. Disponivel em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582710548> acesso em
28/09/2018.

122
TRABALHO E SUBJETIVIDADE – 66 H/A

Reflexão e análise das teorias e práticas da Psicologia, aplicadas à relação


do indivíduo com o trabalho. Abordagem das relações entre as condições subjetivas
e as condições objetivas do mundo do trabalho, a busca da congruência entre as
manifestações e os objetivos do indivíduo e a estrutura e os objetivos das
instituições.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

PESCA, Andréa Duarte. Psicologia organizacional. Natal: Edunp, 2011.


BENDASSOLLI, Pedro F. Psicologia e trabalho: apropriações e significados. São
Paulo: Cengage Learning, 2010.
ZANELLI, José Carlos (Org.); BORGES-ANDRADE, Jairo Eduardo (Org.);

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DAVIS, Keith. Comportamento humano no trabalho: uma abordagem psicológica.


São Paulo: Pioneira, 1992. v.1.
DEJOURS, Christophe. A loucura do trabalho: estudo de psicopatologia do
trabalho. 5. ed., ap. São Paulo: Cortez, 1992 reim 2008. 168 p. ISBN
9788524901010
PUENTE-PALACIOS, Katia. Ferramentas de diagnóstico para organizações e
trabalho: um olhar a partir da psicologia. Porto Alegre Penso 2015 1 (recurso
online ISBN 9788582712252).
SROUR, Robert Henry. Poder, cultura e ética nas organizações. 9ª ed. Rio de
Janeiro: Campus, 1998.
BORGES, Lívia de Oliveira (org.); MOURÃO, Luciana (org.). O trabalho e as
Organizações: atuações a partir da psicologia. Porto Alegre: Artemed, 2013.

123
METODOLOGIA CIENTÍFICA – 88h

A disciplina discute o conhecimento e o método científico. O enfoque recai


nas etapas de pesquisa científica e nas normas e apresentação de trabalhos
acadêmicos. Versa ainda sobre os gêneros textuais científicos e aspectos éticos na
pesquisa.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ESTRELA, Carlos. Metodologia científica : ciência, ensino, pesquisa. 2005. [recurso
eletrônico]. 3. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2018.
DIAS, Marlise There. Construção do conhecimento e metodologia da pesquisa.
Natal: EdUnP, 2011.
APPOLINÁRIO, Fábio. Metodologia científica [recurso eletrônico]. São Paul:
Cengage, 2016. Disponível em:
<https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522122424/cfi/1!/4/4@0.0
0:53.1> Acesso em: 27/08/2018.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MATTAR, João. Metodologia científica na era digital. 4 ed. São Paulo: Saraiva,
2017. Disponível em:
<https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788547220334/cfi/4!/4/4@0.0
0:0.00> Acesso em: 24/08/201
BITTENCOURT, Gustavo Henrique Ferreira; MENDES, Andreia Regina Moura.
Métodos e técnicas de pesquisa em comunicação. Natal: EdUnP, 2010. Disponível
em:
<http://conteudo.unp.br/ebooks_ead/Metodos_e_Tecnicas_de_Pesquisa_em_Co
municacao.pdf> Acesso em: 27/08/2018.
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico:
elaboração de trabalhos na graduação. 10. ed. São Paulo : Atlas, 2010.Disponível
em:
<https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522478392/cfi/4!/4/4@0.0
0:21.7> Acesso em: 27/08/2018.

124
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de
metodologia científica. 8. ed. São Paulo : Atlas, 2017. Disponível em:
<https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597010770/cfi/6/8!/4/2/4@
0:0.0993> Acesso em: 27/08/2018

125
4ª SÉRIE

126
INTERVENÇAÕ EM SAÚDE – 66 H/A

Discussão da evolução e os fundamentos da Psicologia da Saúde. Enfoque


dos aspectos da prevenção e promoção de saúde, processos psíquicos no
adoecimento, no tratamento e na cura, e sofrimento psíquico. Discussão do campo
e das estratégias de trabalho do psicólogo na área da saúde, em diferentes
contextos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRUSCATO, W.L. et al (org.). Psicologia da Saúde da atenção primária à alta


complexidade: o modelo de atuação da Santa Casa de São Paulo. São Paulo. Casa
do Psicólogo, 2012. - Disponível na Biblioteca Virtual e Biblioteca Física (155 P969)
SPINK, M. J. P. Psicologia em Diálogo com O SUS. Casa do Psicólogo, 2007. –
Disponível na Biblioteca Virtual
STRAUB, Richard O. Psicologia da Saúde: Psicologia da Saúde: Uma Abordagem
Biopsicossocial. Porto Alegre, Artmed, 2014. Ebook (616.8914 S891p)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CAMPOS, G. W. de S. et al. Tratado de saúde coletiva. São Paulo: Hucitec, 2006.


– Disponível na Biblioteca Física (362.109 T698)AMARANTE, Paulo. Saúde mental
e atenção psicossocial. SciELO-Editora FIOCRUZ, 2007.
GIOVANELLA, Lígia (org.). Políticas e Sistema de Saúde no Brasil. 2ª ed. rev. ampl.
Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2011. 1100 p. cap 4,
DIMENSTEIN, M.; MACEDO, J. P. Formação em Psicologia: requisitos para
atuação na atenção primária e psicossocial. Psicologia Ciência e Profissão, 2011.
FONSECA, A. F. (Org.). O Território e o Processo Saúde-Doença. Rio de Janeiro:
EPSJV/Fiocruz, 2007. p. 51-86 <disponível
em: http://www.epsjv.fiocruz.br/sites/default/files/l24.pdf> acessado em 06 de abril
2018
ISMAEL, S.M.C. A prática psicológica e suas interfaces com a doença. São Paulo:
Casa do Psicólogo, 2005.

127
PROCESSOS DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA – 66 H/A

Discussão do processo de avaliação psicológica, incluindo definição de


objetivos, escolha de instrumentos e estratégias, integração de dados e
comunicação de resultados, caracterização e elaboração dos diferentes
documentos técnicos decorrentes do processo e os aspectos éticos envolvidos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALCHIERI, J.C.; CRUZ, R.M. Avaliação Psicológica: conceito, métodos e


instrumentos. São Paulo: Casa Do Psicólogo, 2003.
COHEN, R. J.; SWERDLIK, M. E.; STURMAN, E. D. Testagem e avaliação
psicológica: introdução a testes e medidas. 8. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014.
754p.

BOCK, Ana; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria. Psicologias: uma introdução ao


estudo de Psicologia. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CUNHA, J. Psicodiagnóstico V. Porto Alegre. ARTMED, 2002.


OCAMPO, Maria Luiza Siquier. O Processo Psicodiagnóstico e as Técnicas
Projetivas. São Paulo: Martins Fontes, 1981 Reimp. 2017.
PRIMI, R. Temas em avaliação psicológica. São Paulo: Casa do
Psicólogo: 2005.
WERLANG, Blanca Susana Guevara (Org.); OLIVEIRA, Margareth da Silva
(Org.). Temas em psicologia clínica. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2006.
STEWART, C. J.; CASH JUNIOR, W. B. Técnicas de entrevista: estruturação e
dinâmica para entrevistados e entrevistadores. 14. ed. Porto Alegre: AMGH, 2015.
432 p.
URBINA, S. Fundamentos da testagem psicológica. Porto Alegre: Artmed, 2007.
320 p.

128
PSICOLOGIA FENOMENOLÓGICA E EXISTENCIAL – 66 H/A

Fundamentação dos conceitos fundamentais das concepções teóricas


fenomenológicas, descrevendo suas peculiaridades e interfaces. Reflexão sobre a
aplicabilidade desse conhecimento em diferentes contextos da prática profissional
do psicólogo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FRAZÃO, Lilian Meyer (Org.); FUKUMITSU, Karina Okajima (Org.). Gestalt-terapia:


fundamentos epistemológicos e influências filosóficas. São Paulo: Summus, 2013.
v.1
HOLANDA, Adriano Furtado. Fenomenologia e humanismo: reflexões necessárias.
Curitiba: Juruá, 2014.
DI FELICE, Massimo (Org.); PIREDDU, Mario (Org.). Pós-Humanismo: as relações
entre o humano e a técnica na época das redes. São Caetano do Sul: Difusão,
2010. v.2.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Henneman, Richard H. O que é psicologia. Rio de Janeiro: José Olympio, 1998. e


com reim 2011.
Fiedler, A. J. P. Teorias Existenciais Fenomenológicas: O movimento humanista
em Psicologia e a Terapia Centrada na Pessoa - TCP De Carl Rogers. Edicon.
MORATO, Henriette Tognetti Penha; BARRETO, Carmem Lúcia Brito Tavares
;NUNES, André Prado. (org.).Fundamentos de Psicologia Aconselhamento
psicológico numa perspectiva fenomenológica existencial :uma introdução. Rio de
Janeiro : Guanabara Koogan, 2017.
FEIST, J. Gregory; JESS, Feist; TOMI-ANN Roberts. Teorias da Personalidade.
São Paulo. MacGraw-Hill. 2008 Disponivel
em:<https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580554601> Acesso
em: 13/09/2018

129
POSICOPATOLOGIA DO ADULTO – 99 H/A

Exploração da psicopatologia a partir da perspectiva histórica, social e


política, incluindo a Reforma Psiquiátrica a as políticas de Saúde Mental.
Abordagem os conceitos de doença e normalidade. Estudo das funções psíquicas
e dá ênfase aos principais transtornos de humor, ansiedade, personalidade e uso
de substâncias, bem como às estratégias contemporâneas de intervenção.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais.


2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. 438 p.
BARLOW, David H.; DURAND, V. Mark. Psicopatologia: uma abordagem integrada.
São Paulo: Cengage Learning, 2008. 676 p.
CHENIAUX JR., Elie. Manual de Psicopatologia. 5ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2015. Disponivel em:
<https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-2743-3> Acesso
em: 05/10/2018.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BERGERET, Jean. Psicopatologia: teórica e clínica tradução 9. ed. Porto Alegre :
Artmed, 2007.
ASSUMPÇÃO JÚNIOR, Francisco Baptista (org.). Psicopatologia evolutiva. Porto
Alegre: Artmed, 2008. 232 p.
RODRIGUES, Adriano Carvalho Tupinambá et al (Org.). Psicopatologia conceitual.
São Paulo: Roca, 2012.
SADOCK, Benjamin James; SADOCK, Virginia Alcott. Compêndio de
psiquiatria: ciência do comportamento e psiquiatria clínica. 9. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2007.
BOCK, Ana Mercês Bahia. Psicologias: uma introdução ao estudo da Psicologia.
14.ed. São Paulo: Saraiva, 2009

130
TRABALHO E SAÚDE MENTAL – 66 H/A

Discussão dos fatores psicossociais de adoecimentos relacionados ao


trabalho. Abordagem das intervenções psicológicas no âmbito da saúde do
trabalhador, tanto no que diz respeito a prevenção quanto a promoção da saúde.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DEJOURS, Christophe; ABDOUCHELI, Elisabeth; JAYET,


Christian. Psicodinâmica do trabalho: contribuições da Escola Dejouriana a análise
da relação prazer, sofrimento e trabalho. São Paulo: Atlas, 2012. 145 p. ISBN
9788522410613
HELMAN, C. G. Cultura, Saúde e Doença. 5ª ed. Porto Alegre: ARTMED, 2009.
ZANELLI, José Carlos; BORGES-ANDRADE, Jairo
Eduardo; BASTOS, Antonio Virgílio Bittencourt (Org.). Psicologia, organizações e
trabalho no Brasil. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. xix, 615 p. ISBN 978-85-
8271-084-5.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa (Org.) et al. Tratado de saúde coletiva. 2.


ed. São Paulo: HUCITEC, 2012. 968 p. (Saúde em Debate ; 170). ISBN 978-85-
64806-56. .
DEJOURS, Christophe. A loucura do trabalho: estudo de psicopatologia do
trabalho. 5. ed., ap. São Paulo: Cortez, 2009. 168 p. ISBN 9788524901010
MARTINS, Soraya Rodrigues. Clinica do Trabalho: clinica psicanalitica. São Paulo:
casa do Psicólogo, 2009.
FAIMAN Carla Júlia Segre. Saúde do trabalhador: possibilidades e desafios da
psicoterapia ambulatorial. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2012. 131 p.
(Clínica psicanalítica ; 64). ISBN 978-85-8040-144-8.
PAIM, Jairnilson Silva; ALMEIDA FILHO, Naomar de (Org.). Saúde coletiva: teoria
e prática. Rio de Janeiro: MedBook, 2014. xvi, 695 p. ISBN 978-85-99977-97-
2.

131
SAÚDE COLETIVA – 88h
Aborda as políticas de saúde, os sistemas de saúde no Brasil e as
características das modalidades de atenção à saúde. Discute os desafios num
contexto de mudanças demográfica e epidemiológica, as crescentes demandas de
saúde e as novas expectativas das populações. Apresenta uma visão global de
prevenção de doenças, promoção e recuperação da saúde e melhoria da qualidade
de vida das populações.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
PAIM, Jairnilson Silva; ALMEIDA FILHO, Naomar de (Org.). Saúde coletiva: teoria
e prática. Rio de Janeiro: MedBook, 2014. xvi, 695 p. ISBN 978-85-99977-97-2.
CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa (Org.) et al. Tratado de saúde coletiva. 2. ed.
São Paulo: HUCITEC, 2012. 968 p. (Saúde em Debate; 170). ISBN 978-85-64806-
56.
FILHO, C. Bertolli. História da saúde pública no Brasil. 4. ed. São Paulo: Ática: 2008

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GUSSO, G. Tratado de Medicina de Família e Comunidade. Porto Alegre: ArtMed,
2012. 2.v.
MCWIMMEY, Ian, Thomas Freeman. Manual de Medicina de Família e
Comunidade. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE.
DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA. Política Nacional de Atenção Básica.
Brasília : Ministério da Saúde, 2012. Disponível em:
http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/pnab.pdf
SOLHA, R.K.T. Saúde Coletiva para Iniciantes -Políticas e Práticas Profissionais.
São Paulo: Erica, 2014.
MATTOS, Ruben Araújo de (Org.). Cuidado: as fronteiras da integralidade. Rio de Janeiro:
CEPESC, 2008.

132
5ª SÉRIE

133
ABORDAGENS PSICOLÓGICAS CONTEMPORÂNEAS – 66 H/A

Exploração, a partir dos marcos referenciais pós-modernos, do panorama


das abordagens em psicologia que abarcam os contextos relacionais, históricos e
culturais. Discussão de suas bases epistemológicas, escopo conceitual,
características e interfaces com outras abordagens e sua utilização na prática
profissional do psicólogo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CORDIOLI, A.V (org). Psicoterapias: abordagens atuais. Porto Alegre: Artmed,


2008.
NICHOLS, Michael P.; SCHWARTZ, Richard C. Terapia familiar: conceitos e
métodos. 7. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.
PAYÁ, R. Intercâmbio das Psicoterapias: como cada abordagem compreende o
fenômeno psicológico. Rio de Janeiro: Rocca, 2017.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALBERTINI, P.; Freitas, L.V.(orgs). De Jung e Reich: articulando conceitos


e práticas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
BATISTA, M.N; TEODORO, M.M. Psicologia da Família: Teoria, Avaliação e
Intervenções. Porto Alegre: Artmed, 2012. E-Book. Cap, 7
CARTER, Betty; MCGOLDRICK, Monica. As mudanças no ciclo vital familiar: uma
estrutura para a terapia familiar. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 1995. 511 p.
GERMER,C.K.; SIEGEL, R.D. E FULTON, P.R. Mindfulness e psicoterapia. Porto
Alegre: Artmed, 2016.
HUTZ, C.S.(org). Avaliação em Psicologia Positiva. Porto Alegre: Artmed, 2014
FERES-CARNEIRO, Terezinha. Entrevista familiar estruturada - EFE: um método
de avaliação das relações familiares. Temas psicologia, Ribeirão Preto , v. 5, n. 3,
p. 63-94, dez. 1997 . Disponível em
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
389X1997000300007&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 13 maio 2018

134
ESTÁGIO BÁSICO EM PROCESSOS PSICOSSOCIAIS E PROMOÇÃO DA
SAÚDE – 66 H/A

Desenvolvimento da prática do psicólogo em contextos comunitários da


saúde e rede socioassistencial. Abordagem baseada na interprofissionalidade,
ética, promoção de direitos humanos e manejo das relações étnico-raciais e de
gênero no âmbito dos processos psicossociais e da promoção de saúde.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

AFONSO, M.L.M. (org) Oficinas em dinâmica de grupo na área da saúde. São


Paulo: Casa do Psicólogo, 2013.
CZERESNIA, D.; FREITAS, C.M. (orgs). Promoção da saúde: conceitos, reflexões,
tendências. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2003.
BRUSCATO, Wilze Laura et al (Org.). A psicologia na saúde: da atenção primária
à alta complexidade: o modelo de atuação da Santa Casa de São Paulo. São Paulo:
Casa do Psicólogo, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALMEIDA, Carla Cristina Lima de (Org.); FRANCISCO, Elaine Marlova Venzon


(Org.). Trabalho, território, cultura: novos prismas para o debate das políticas
públicas. São Paulo: Cortez, 2007.
SPINK, Mary Jane P. Psicologia social e saúde: práticas, saberes e sentidos.
Petrópolis: Vozes, 2003 reim 2011, 2013, 2009
FERREIRA, Rita Campos. Psicologia social e comunitária: fundamentos,
intervenções e transformações. São Paulo: Érica, 2014.
ZIMERMAN, D. E. Fundamentos Básicos das Grupoterapias. Porto Alegre: Artmed,
2011 (Ebook).

135
INTERVENÇÕES EM CONTEXTOS ESCOLARES E EDUCACIONAIS – 66 H/A

Discussão sobre a atuação do psicólogo na interface com a Educação, com


ênfase nas políticas públicas da área. Aborda, os principais problemas no processo
de escolarização e discute as possibilidades de análise e intervenção de psicólogos
nos diversos contextos de ensino e aprendizagem.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MACHADO, Adriana Marcondes; LERNER, Ana Beatriz Coutinho; FONSECA,


Paula Fontana (org).Concepções e proposições em psicologia e educação: a
trajetória do Serviço de Psicologia Escolar do Instituto de Psicologia da
Universidade de São Paulo. São Paulo :Blucher, 2017. [livro eletrônico]. Disponível
em:https://www.blucher.com.br/livro/detalhes/concepcoes-e-proposicoes-em-
psicologia-e-educacao-1363/psicologia-e-psicanalise-353 <acessado em
23/11/2017>.
OSTERMANN, Fernanda; CAVALCANTI, Cláudio José de Holanda.Teorias de
Aprendizagem. Porto Alegre: Evangraf; UFRGS, 2011. 58p. Disponível
em:http://www.ufrgs.br/sead/servicos-ead/publicacoes-
1/pdf/Teorias_de_Aprendizagem.pdf. Acessado em: 06/11/2017.
PATTO, M. H. S. (Org.). A cidadania negada: políticas públicas e formas de viver.
São Paulo: Casa do Psicólogo, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Educação Inclusiva: Experiências


Profissionais em Psicologia. Brasília: Conselho Federal de Psicologia, 2009. 172 p.
Disponível em: http://site.cfp.org.br/wp-
content/uploads/2009/12/livro_educacaoinclusiva.pdf
GOULART, Iris Barbosa. Psicologia da Educação: fundamentos teóricos e
aplicações à prática pedagógica. 21ª. Ed. Petrópolis: Vozes, 2015. 214p.
FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. 2ªed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1970.

136
MACHADO, A. M.; SOUZA, M. P. R. (org). Psicologia Escolar: Em busca de Novos
Rumos. São Paulo: Casa do Psicólogo. 1997.
SOUZA, B. P. (org) Orientação à queixa escolar. São Paulo: Casa do Psicólogo,
2007, p.97-117.

137
INTERVENÇÕES EM CONTEXTOS ORGANIZACIONAIS – 66 H/A

Discussão sobre a participação e contribuição do psicólogo nos processos e


nas ações de diagnóstico e intervenção nas organizações, no âmbito individual,
grupal e institucional. Análise da aplicação de referenciais teóricos da Psicologia
Organizacional e do Trabalho na gestão de pessoas e processos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BORGES, L. O.; MOURÃO, L. (eds). O trabalho e as organizações: intervenções a


partir da Psicologia. Porto Alegre: Artmed, 2013.
PUENTE-PALACIOS, K.; PEIXOTO, A. L. A. (org.). Ferramentas de diagnóstico
para organizações e trabalho: um olhar a partir da psicologia. Porto Alegre: Artmed,
2015.
ROBBINS, S. P.; JUDGE, T.A.; SOBRAL, F.. Comportamento Organizacional:
Teoria e Prática No Contexto Brasileiro - 14ª Ed. 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BOHLANDER, George; SNELL, Scott; SHERMAN, Arthur. Administração de


recursos humanos. 14. ed. São Paulo: Thomson, 2010.
BORGES-ANDRADE, J. E.; ABBAD, G. da S. e MOURÃO, L. (orgs). Treinamento,
desenvolvimento e educação em organizações e trabalho no brasil: fundamentos
para a gestão de pessoas. Porto Alegre: ARTMED, 2006.
DUTRA, J. S. Gestão de pessoas- modelo, processos, tendências e perspectivas.
São Paulo: ATLAS, 2002.
GIL, A. C. (org.). Gestão de Pessoas. São Paulo: Atlas, 2001.
MCSHANE, S. L.; VON GLINOW, M. A. Comportamento organizacional. 6. ed.
Porto Alegre: AMGH, 2014. 552p.

138
PROCESSOS PSICOPATOLÓGICOS NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA – 66
H/A

Abordagem dos Principais Transtornos e Processos Psicopatológicos


Específicos da Infância e da Adolescência, com ênfase em seus Aspectos Culturais
e Sociais. Discussão sobre a questão da Medicalização Infantil e suas
Consequências, do Movimento da Despatologização e medicalização da Vida e da
sociedade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DUMAS, J. E. Psicopatologia da Infância e da Adolescência. 3.ed. Porto Alegre:


Artmed, 2011.
MARCELLI, D. Infância e Psicopatologia. 7.ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos
Mentais.(em Português). Porto Alegre: ARTMED, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Assumpção Jr., Francisco B. Psiquiatria da Infância e da Adolescência - Casos


Clínicos. Editora: Artmed, 2014.
BARLOW, D. H. & DURAND, V. M. Psicopatologia: Uma Abordagem Integrada.
4.ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010.
COLINVAUX, M.; LEITE, L. B.; DELL’AGLIO, D. D. Psicologia do desenvolvimento:
reflexões e práticas atuais. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2006.
MARTORELL, Gabriela. O Desenvolvimento da Criança: do Nascimento à
Adolescência. Editora: McGraw-Hill, 2014. Disponivel
em:<https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580553451> Acesso
em: 05/10/2018
HOLMES, David S. Psicologia dos Transtornos Mentais. 2.ed. Porto Alegre:
ARTMED, 2006.

139
ESTILO DE VIDA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE – 88h

Discute Estilo de Vida, Saúde e Meio Ambiente como objetos complexos.


Trata a diversidade cultural, étnico-racial com ênfase nos afrodescendentes e
alteridade nas sociedades complexas e suas repercussões no estilo de vida, bem-
estar, beleza, funcionalidade, corporeidade, qualidade de vida, saúde e meio
ambiente.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ASSUMPÇÃO JR., FB; KUCZYNSKI, E; Colaboradores. Qualidade de Vida na
Infância e na Adolescência: Orientações para Pediatras e Profissionais da Saúde
Mental. Porto Alegre: Artmed, 2010.
HUTZ, Claudio Simon (Org.). Avaliação em psicologia positiva. Porto Alegre :
Artmed, 2014.
ROSINI, Alessandro Marco. As novas tecnologias da informação e a educação a
distância. São Paulo: Cengage Learning, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CHRISTENSEN, Clayton M.; GROSSMAN, Jerome H.; HWANG, Jason. Inovação
na gestão da saúde: a receita para reduzir custos e aumentar qualidade. Porto
Alegre :Bookman, 2009.
GUSSO, G. Tratado de Medicina de Família e Comunidade. Porto Alegre: ArtMed,
2012. 2.v.
PAULMAN, Paul M.; PAULMAN , Audrey A.; HARRISON, Jeffrey D. Taylor, manual
de saúde da família. 3.ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2009.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE; ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA
SAÚDE. CIF: Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e
Saúde. São Paulo: EDUSP, 2003.
ROSSI, AM; QUICK, JC. Stress e qualidade de vida no trabalho: o positivo e o
negativo. São Paulo: Atlas, 2009.

140
6ª SÉRIE

141
ESTÁGIO BÁSICO EM PROCESSOS EDUCATIVOS – 66 H/A

Desenvolvimento da prática da atuação do psicólogo nos contextos de


ensino e aprendizagem, compreendendo as dificuldades que emergem no
processo educacional a partir dos diversos fatores que envolvem este fenômeno.
 Enfoque das relações entre sujeito e objeto, entre afeto e aprendizagem e entre
construções individuais e coletivas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Referências técnicas para Atuação de


Psicólogas(os) na Educação Básica. Conselho Federal de Psicologia. Brasília:
CFP, 2013.
ROSÁRIO, Maria José Aviz do (Org.); ARAÚJO, Ronaldo Marcos de Lima (Org.).
FRELLER, Cintia Copit. Histórias de Indisciplina Escolar: o trabalho do psicólogo
numa perspectiva Winnicottiana. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

MACHADO, Adriana Marcondes et al. Psicologia e Direitos Humanos: educação


inclusiva, direitos humanos na escola. 2ª ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2008.
MACHADO, Adriana Marcondes et al. Psicologia e Direitos Humanos: educação
inclusiva, direitos humanos na escola. 2ª ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2008.
BRASIL. Ministério da Saúde. Biossegurança em saúde: prioridades e estratégias
de ação. Brasília: Ministério da Saúde, 2010.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa.
São Paulo: Paz e Terra, 1996 reim 2015, 2010, 2007, 2011, 2016.

MACHADO, A. M.; PROENÇA, M. (Org.). Psicologia escolar: em buscas de novos


rumos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004.

142
INTERVENÇÕES COGNITIVAS E COMPORTAMENTAIS – 66 H/A

Desenvolvimento das intervenções psicológicas realizadas a partir do


referencial analítico comportamental. Discussão de temas relativos aos processos
clínicos desta abordagem, através das intervenções e técnicas aplicadas a diversos
contextos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

HAYDU, Verônica Bender ; SOUZA, Silvia Regina de (Org.). Psicologia


comportamental aplicada: avaliação e intervenção nas áreas da saúde, da clínica,
da educação e do esporte. Londrina: EDUEL, 2012. v.2.
BORGES, N. B.; CASSAS, F. A. Clínica Analítico Comportamental: aspectos
teóricos e práticos. Porto Alegre: Artmed, 2012.
FARIAS, A. K. C. R. de. Análise comportamental clínica: aspectos teóricos e
estudos de caso. Porto Alegre : ARTMED, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ABREU, C. N.; TAVARES, H.; CORDÁS, T. A. e colaboradores. Síndromes


Psiquiátricas: Diagnóstico e Entrevista para Profissionais de Saúde Mental. Porto
Alegre: Artmed, 2007.
DATTILIO, F. M. Manual de terapia cognitivo-comportamental para casais e
famílias. Porto Alegre: Artmed, 2011.
GABALDA, Isabel Caro (Comp.). Manual de psicoterapias cognitivas: estado de la
cuestión y procesos terapéuticos. 2ª ed. Barcelona: Paidos, 1997.
PETERSEN, C. S. & WAINER, R. Terapias cognitivo-comportamentais para
crianças e adolescentes. Porto Alegre: Artmed, 2011.
RANGÉ, B. Psicoterapias Cognitivo-Comportamentais – um diálogo com a
Psiquiatria. Porto Alegre: ARTMED, 2011.

143
PSICOFARMACOLOGIA – 66 H/A

Exploração dos princípios fundamentais da psicofarmacologia, a atuação


dos fármacos nos quadros de adoecimento psíquico. Discussão do papel do
psicólogo na atuação interprofissional com o psiquiatra, baseada na ética e
colaboração. Reflexão sobre o uso de substâncias lícitas e ilícitas e a ação dessas
substâncias no comportamento humano e sobre a Política de Redução de Danos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRUNTON, Laurence L.; CHABNER, Bruce A.; KNOLLMANN, Björn C. (Org.). As


bases farmacológicas da terapêutica de Goodman & Giman. 12. ed. Porto Alegre:
AMGH, 2012. 2079 p. ISBN 9788580551167.
CORDIOLI, Aristides Volpato; GALLOIS, Carolina Benedetto; ISOLAN, Luciano
(ORG.). Psicofármacos: consulta rápida. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2015. 1005 p.
ISBN 9788582712399.
SUSSMAN,Norman; SADOCK, Virginia A.; SADOCK , Benjamin J. Manual de
Farmacologia Psiquiátrica de Kaplan & Sadock. 6 ed. Porto Alegre. Artmed, 2015.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

GRAEFF, Frederico Guilherme; GUIMARÃES, Francisco Silveira. Fundamentos de


psicofarmacologia. São Paulo: Atheneu, 1999.
KATZUNG, Bertram G. Farmacologia básica e clínica. 10. ed. Porto Alegre: AMGH,
2010. 13º ed. 2017,
OLIVEIRA, Irismar Reis de; SCHWARTZ, Thomas L.; STAHL, S. M.
(Org.). Integrando psicoterapia e psicofarmacologia: manual para clínicos. Porto
Alegre: Artmed, 2015. xiv, 307 p. ISBN 9788582711644.
STAHL, S. M. Psicofarmacologia: bases neurocientíficas e aplicações
práticas. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. xi, 552 p. ISBN 97885-
27725866.
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual diagnóstico e estatístico de
transtornos mentais: DSM5. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. xliv, 948 p. ISBN
9788582710883.
144
TÉCNICAS DE PESQUISA – 66 H/A

Discussão do processo de produção de conhecimento em Psicologia e os


principais aspectos da pesquisa científica. Analise e reflexão crítica dos tipos de
pesquisa, instrumentos e procedimentos, a análise de dados, a comunicação de
resultados e a ética na pesquisa.   Estudo da utilização de evidências científicas na
tomada de decisões, no campo das intervenções psicológicas. 

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CRESWELL, J. W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto.


3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
KOLLER, S. H.; COUTO, M. C. P de P.; HOHENDORFF, J. V. (Org.). Manual de
produção científica. Porto Alegre: Penso, 2014.
SHAUGHNESSY, J. J.; ZECHMEISTER, E. B.; ZECHMEISTER, J. S. Metodologia
de pesquisa em psicologia. 9. ed. Porto Alegre: AMGH, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

SEVERINO, Antônio (Org.). Metodologia do trabalho científico. 22 ed. São Paulo:


Cortez, 2002.
DANCEY, C. ; REIDY,J. Estatística Sem Matemática Para Psicologia. 5 ed. Porto
Alegre: Penso, 2013.
LAKATOS, Eva; MARCONI, M. A. Fundamentos de metodologia científica. São
Paulo: Atlas, 2005. 7º ed. 2010. 6 ed. 2005.
HULLEY, S. B. et al. Delineando a pesquisa clínica: uma abordagem
epidemiológica. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2015.
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico:
elaboração de trabalhos na graduação. 10ª ed. São Paulo: Atlas, 2010.

145
BIOESTATÍSTICA E EPIDEMIOLOGIA – 88h

Aspectos epidemiológicos de doenças e agravos no Brasil. Vigilância


epidemiológica. Desenhos de estudo em Epidemiologia, Indicadores de saúde.
Conceitos de estatística e bioestatística. Estatística descritiva. Medidas de
dispersão. População e mostra na bioestatística. Entendimento básico da área e
sua importância na saúde pública ao examinar o estudo e análise de incidência,
padrões de distribuição e determinantes de eventos associados à saúde (incluindo
doenças). Desenho de estudos epidemiológicos, o papel da vigilância sanitária e
coleta de dados, os desafios de avaliar causalidade, bem como o propósito e a
avaliação de intervenções epidemiológicas.Explora os conceitos de coleta e
resumo de dados, bem como sua interpretação em pesquisas científicas. Análise
como escolher uma amostra da população de interesse e coletar dados, resumir os
dados coletados e tirar conclusões sobre a população com base nos dados
coletados e analisados.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Oswaldo Cruz. A saúde no Brasil em 2030:
prospecção estratégica do sistema de saúde brasileiro: desenvolvimento, Estado e
políticas de saúde.. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2013. v.1.
BLAIR, R. Clifford; TAYLOR, Richard A. Bioestatística para ciências da saúde. São
Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013
BEIQUELMAN, Bernardo. Curso prático de bioestatística. 5ª ed. Ribeirão Preto:
FUNPEC, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ROTHMAN, Kenneth J.; GREENLAND, Sander; LASH, Timothy L. Epidemiologia
moderna. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011
ARANGO, Héctor Gustavo. Bioestatística: teórica e computacional: com banco de
dados reais em disco. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
BRASIL. Ministério da Saúde. Biossegurança em saúde: prioridades e estratégias
de ação. Brasília: Ministério da Saúde, 2010.

146
CALLEGARI-JACQUES, Sidia M. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto
Alegre : Artmed, 2007.

147
7ª SÉRIE

148
ESTÁGIO BÁSICO EM PROCESSOS LABORAIS – 66 H/A

Desenvolvimento da atuação do psicólogo nos contextos institucionais, no


que diz respeito às relações do sujeito com o trabalho. Abordagens dos aspectos
dessa relação, tais como motivação, saúde mental e trabalho, qualidade de vida. 

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BORGES, Livia. O.; MOURÃO, Luciana. O trabalho e as organizações: atuações a


partir da Psicologia.Porto Alegra: Artmed, 2013
SNELL, Scott.; BOHLANDER, George. Administração e recursos humanos. São
Paulo: Pearson, 2014
ZANELLI, José Carlos (Org.); BORGES-ANDRADE, Jairo Eduardo (Org.);
BASTOS, Antonio Virgílio Bittencourt (Org.). Psicologia, organizações e trabalho no
Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BOOG, Gustavo Gustavo. et al (Coord.). Manual de treinamento e


desenvolvimento: processos e operações. 6ª ed. São Paulo: Makron Books do
Brasil, 2013.
BOOG, Gustavo G. et al (Coord.). Manual de treinamento e desenvolvimento:
gestão e estratégias. 6ª ed. São Paulo: Makron Books do Brasil, 2013.
MACÊDO, Ivanildo Izaias de et al. Aspectos comportamentais da gestão de
pessoas. 9ª ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2007.
MARRAS, Jean Pierre. Administração de recursos humanos: do operacional ao
estratégico. 6ª ed. São Paulo: Futura, 2002. 332p
ROBBINS, Stephen P., JUDGE, Timothy A. / SOBRAL, Felipe. Comportamento
organizacional: teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo: Pearson 2011.

149
INTERVENÇÕES FENOMENOLÓGICAS EXISTENCIAIS – 66 H/A

Desenvolvimento das intervenções psicológicas realizadas a partir do


referencial da fenomenologia e do existencialismo, através das intervenções e
técnicas das principais abordagens, em diversos contextos. Discussão de temas
relativos aos processos clínicos destas abordagens. 

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FRAZÃO, Lilian Meyer (Org.); FUKUMITSU, Karina Okajima (Org.). Gestalt-terapia:


fundamentos epistemológicos e influências filosóficas. São Paulo: Summus, 2013
FIELDER, A.J.C.B.P. Teorias Existenciais-fenomenológicas : o movimento
humanista em psicologia e a Terapia Centrada na Pessoa. – TCP, Carl Rogers.
São Paulo. EDICON. 2015.
TRIGO, L.G.G – Existencialismo um enfoque cultural. Curitiba: IBPEX, 2011
(Ebook).

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

AMATUZZI, M. Por uma psicologia humana. Campinas: Alínea. 2010.


FEIST, J. – Teorias da Personalidade. São Paulo. McGraw-Hill. 2008.
FRAZÃO, Lilian Meyer; FUKUMITSU, Karina Okajima (Org.). A Clínica, a relação
psicoterapêutica e o manejo em Gestalt-terapia. São Paulo: Summus,2015
Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt-Terapia de Goiânia. Revista da
Abordagem Gestáltica. Goiânia,2012. Disponível
em:<TGThttp://bibliotecaparalapersona-
epimeleia.com/greenstone/collect/revista3/index/assoc/HASH010d.dir/doc.pdf>
Acesso em: 23 Jan. 2019.
MORATO, H.T.P. – Fundamentos de Psicologia : Aconselhamento Psicológico
numa perspectiva fenomenológica existencial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2009 (Ebook)

150
INTERVENÇÕES PSICANALÍTICAS – 66 H/A

Desenvolvimento das intervenções psicológicas realizadas a partir do


referencial da Psicanálise, em especial os processos clínicos. Discussão sobre a
utilização da teoria psicanalítica como referencial para diferentes áreas de estudo
e atuação, tais como a saúde e a clínica ampliada, a educação e os estudos
culturais. 

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ETCHEGOYEN, R. Horacio. Fundamentos da técnica psicanalítica. 2. ed. Porto


Alegre: Artmed, 2004. 471 p. ISBN 978-85-363-0206-5
GARCIA-ROZA, Luiz Alfredo. Freud e o inconsciente. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
1985 reimp. 2011
ZIMERMAN, David E. Manual de técnica psicanalítica: uma re-visão. Porto Alegre:
Artmed, 2004. 471 p. ISBN 85-363-0282-8

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Sapienza, Antonio. Reflexões teórico-clínicas em psicanálise. São Paulo : Blucher,


2016.
EIZIRIK, Cláudio; AGUIAR, Rogério; SCHESTATSKY, Sidnei. Psicoterapia de
Orientação Analítica: Fundamentos Teóricos e Clínicos. ARTMED, 2005.
SOCIEDADE PSICANALÍTICA DE PORTO ALEGRE (ORGS). Psicanálise e
cultura: homenagem aos 150 anos de Sigmund Freud. Editora Casa do Psicólogo,
2007.
SIMON, Ryad. Psicoterapia Psicanalítica: Concepção Original- teoria, técnica,
pesquisa e ilustrações clinicas. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2010
WINNICOTT, D. W. O brincar & a realidade. Rio de Janeiro: Imago, 1975. 203 p.

151
ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL E CARREIRAS – 66 H/A (OPTATIVA)

Discussão dos referenciais teóricos voltados a questões como identidade


profissional, escolhas profissionais e construção de carreiras. Exploração
de ferramentas e estratégias disponíveis ao psicólogo na atuação em orientação
profissional e de carreira, nas diversas fases de vida, frente ao mercado de trabalho
e aos desafios contemporâneos. 

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DUTRA, J. S. (org.). Gestão de careiras: a pessoa, a organização e as


oportunidades. São Paulo: Atlas, 2017.
LEVENFUS, Rosane S (org.). Orientação Vocacional e de Carreira em contextos
Clínicos e Educativos. Porto Alegre: Artmed, 2016
COSTA, Isabel de Sá Affonso; BALASSIANO, Moisés. Gestão de carreiras: dilemas
e pespectivas. São Paulo: Atlas, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Scorsolini-Comin, Fabio Aconselhamento psicológico : aplicações em gestão de


carreiras, educação e saúde / Fabio Scorsolini-Comin. – – São Paulo: Atlas, 2015.
Orientação profissional em ação – formação e prática de orientadores – Volume 1
– Marilu Diez Lisboa e Dulce Helena Penna Soares.
BOCK, Ana Mercês Bahia. A escola profissional em questão. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2011.
BORGES, L. O.; MOURÃO, L. (eds). O trabalho e as organizações: intervenções a
partir da Psicologia. Porto Alegre: Artmed, 2013.
TAJRA, Sanmya Feitosa; SANTOS, Welinton Dos. Planejando a carreira. São
Paulo: Érica, 2015.

152
PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO SAÚDE COMUNIDADE – 66 H/A

Desenvolvimento do conhecimento de diferentes áreas de atenção em


saúde e bem-estar e aprendizado em grupos interprofissionais, contribuindo para a
formação integral do estudante. Exploração da integração teórico-prática na
promoção de saúde, prevenção de doenças e melhoria da qualidade de vida a partir
da prática colaborativa em instituições e comunidades.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

PAIM, Jairnilson Silva; ALMEIDA FILHO, Naomar de (Org.). Saúde coletiva: teoria
e prática. Rio de Janeiro: MedBook, 2014. xvi, 695 p. ISBN 978-85-99977-97-2.
PEDUZZI, Marina; OLIVEIRA, Maria Amelia; SILVA, Jaqueline; AGRELI, Heloise;
MIRANDA, Manoel. Trabalho em equipe, prática e educação interprofissional. In:
In: MARTINS, Mílton de Arruda; CARRILHO, Flair José; ALVES, Venâncio
Avancini Ferreira; CASTILHO, Euclides Ayres de; CERRI, Giovanni
Guido; WEN, Chao Lung (Org.). Clínica Médica. 2a.ed. Barueri-SP: Manole, 2016,
v. 1, p. 171-179. (Disponível
em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3011330/mod_resource/content/1/Tra
balho%20em%20equipe.pdf)
VILLARDI, Marina Lemos; CYRINO,
Eliana Goldfarb e BERBEL, Neusi Aparecida Navas. A problematização em
educação em Saúde: percepções dos professores tutores e alunos. 1.ed. São
Paulo: Cultura Acadêmica, 2015. Disponível
em: http://static.scielo.org/scielobooks/dgjm7/pdf/villardi-9788579836626.pdf

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

AFONSO, M.L.M. (org) Oficinas em dinâmica de grupo na área da saúde. São


Paulo: Casa do Psicólogo, 2010. [E-book - Base de dados Biblioteca Virtual
Universitária]

153
CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa (Org.) et al. Tratado de saúde coletiva. 2. ed.
São Paulo: HUCITEC, 2012. 968 p. (Saúde em Debate; 170). ISBN 978-85-64806-
56.
FILHO, C. Bertolli. História da saúde pública no Brasil. 4. ed. São Paulo: Ática:
2008.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa.
43. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2011. 143 p. ISBN 978-85-7753-163-9
Helman, Cecil G. Cultura, saúde e doença. Porto Alegre: Artmed, 2009. Disponivel
em:<https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536320496> Acesso
em: 08/10/2018.

154
PSICOTERAPIA BREVE – 66 H/A (OPTATIVA)

Fundamentação da Psicoterapia Breve, articulando os pressupostos


teóricos e técnicos que norteiam a atuação profissional nesta modalidade.
Discussão das indicações e limitações, o processo de planejamento e manejo, além
das questões éticas envolvidas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CORDIOLI, A. V. Psicoterapias: abordagens atuais. 3. ed. Porto Alegre: Artmed,


2008. 800 p.
LIPP, M.E.N.; YOSHIDA, E. Psicoterapias breves nos diferentes estágios
evolutivos. 1 ed. Casa do Psicólogo, 2012. 284 p.
OLIVEIRA, I.T. Psicoterapia breve infantil: planejamento do processo. 2ed. São
Paulo: Casa do Psicólogo, 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CAVALINI, S.F.S.; BASTIDAS, C. (Orgs.). Clínica Psicodinâmica: olhares


contemporâneos. São Paulo: Vetor, 2012.
EIZRIK, AGUIAR, SCHESTATSKY e cols. Psicoterapia de orientação analítica.
Porto Alegre: Artmed, 2005.
GABBARD, G.O.; BECK, J.S.; HOLMES, J. (Orgs.) Compêndio de psicoterapia de
Oxford. Porto Alegre: Artmed, 2007.
SANTOS, E. Psicoterapia Breve: abordagem sistematizada de situações de crise.
5 ed. São Paulo: Agora, 2013.
ROSENBERG, Rachel Lea (Org.). Aconselhamento psicológico centrado na
pessoa. São Paulo: Editora Pedagógica e Universitária, 1987. 88p.

155
8ª SÉRIE

156
CLÍNICA AMPLIADA – 66 H/A (OPTATIVA)

Discussão do conceito de Clínica Ampliada e sua prática, que parte do


entendimento do ser humano em sua integralidade, singularidade e autonomia.
Enfoque da construção interprofissional do Projeto Terapêutico
Singular, centrado no usuário, seu sofrimento e condições
psicossociais. Reflexão sobre as subjetividades e os atores envolvidos na
construção dos serviços de saúde, e sua complexidade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de


Humanização da Atenção e Gestão do SUS. Clínica ampliada e compartilhada /
Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Política Nacional de
Humanização da Atenção e Gestão do SUS. – Brasília : Ministério da Saúde, 2009.
Disponível
em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/clinica_ampliada_compartilhada.p
df
Bruscato, Wilze Laura et al (Org.). A psicologia na saúde: da atenção primária à
alta. São Paulo: Casa do Psicólogo. 2012 Disponivel
em:<http://unp.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788580401226>
Acesso em: 08/10/2018
FERLA, Alcindo Antonio. Clinica em Movimento: cartografias do cuidado em saúde.
Editora EDUCS. (Coleção Fronteiras). Disponivel
em:<http://unp.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788570614414>
Acesso em: 08/10/2018

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRASIL. Portaria nº 4.279, de 30 de dezembro de 2010 – Estabelece diretrizes para


a organização da Rede de Atenção à Saúde no âmbito do Sistema único de Saúde,
2010.

157
CAMPOS, G. W. S.; DIMITTI, A. C. Apoio matricial e equipe de referência: uma
metodologia para gestão do trabalho interdisciplinar em saúde. Cadernos de Saúde
Pública, Rio de Janeiro, v. 23, n. 2, p. 399-407, 2007. FEUERWERKER, L.
CUNHA, G. T. A Construção da Clínica Ampliada na Atenção Básica. 2. ed. São
Paulo: Hucitec,
2005. http://repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/312384/1/Cunha_Gustavo
Tenorio_M.pdf
JUNQUEIRA, L. A. P. Intersetorialidade, transetorialidade e redes sociais na
saúde. Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, v. 34, n. 6, p. 35-45, 2000.
Disponível em: http://www.scielosp.org/pdf/sausoc/v23n1/0104-1290-sausoc-23-
01-00191.pdf
OUVERNEY, AM., and NORONHA, JC. Modelos de organização e gestão da
atenção à saúde: redes locais, regionais e nacionais. In FUNDAÇÃO OSWALDO
CRUZ. A saúde no Brasil em 2030 - prospecção estratégica do sistema de saúde
brasileiro: organização e gestão do sistema de saúde [online]. Rio de Janeiro:
Fiocruz/Ipea/Ministério da Saúde/Secretaria de Assuntos Estratégicos da
Presidência da República, 2013. Vol. 3. pp. 143-
182. http://books.scielo.org/id/98kjw/pdf/noronha-9788581100173-06.pdf

158
CLÍNICA DO IDOSO – 66 H/A (OPTATIVA)

Reflexão e debate dos princípios da Gerontologia no âmbito da Psicologia e


as modalidades de intervenções psicológicas com a população idosa. Discussão
do papel do psicólogo nas equipes interprofissionais de atenção ao idoso e o
manejo das demandas psicológicas dessa etapa do ciclo vital.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

COURA,D.M.S.; MONTIJO,K.M.S. Psicologia Aplicada ao cuidador e ao idoso. São


Paulo: Érica, 2014.
FALCÃO. D.V.S.(org). A Família e o idoso: desafios contemporâneos. Campinas,
SP: Papirus, 2015.
FALCÃO, D.V.S.; ARAÚJO,L.F. Idosos e saúde mental. Campinas, SP: Papirus,
2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRAGA,C.; GALLEGUILLOS,T.G.B. Saúde do Adulto e do Idoso. São Paulo: Érica,


2014
CORDIOLI, A.V. Psicoterapias: abordagens atuais. Porto Alegre: Artmed, 2008.
MOONEY, L.A.; KNOW, D.; SCHACHT, C. Problemas sociais – uma análise
sociológica da atualidade. São Paulo, SP: Cengage learning, 2016.
NERI,A.L.. (org.) Qualidade de vida e idade madura. Campinas, SP: Papirus,
2012.
NERI,A.L.; YASSUDA,M.S. Velhice Bem-Sucedida – aspectos afetivos e
cognitivos. Campinas, SP: Papirus, 2012.

159
ESTÁGIO BÁSICO EM PROCESSOS DE ACOLHIMENTO E AVALIAÇÃO
PSICOLÓGICA – 66 H/A

Desenvolvimento da prática supervisionada do acolhimento e dos processos


de avaliação psicológica em diferentes contextos de inserção do profissional da
Psicologia. Desenvolvimento da experiência real de seleção e utilização de
instrumentos de avaliação psicológica, integração de dados, comunicação de
resultados, inclusive interprofissional, encaminhamento e elaboração de
documentos técnicos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ABREU, C. N. de ; TAVARES, H.; CORDÁS, T. A. e colaboradores. Síndromes


Psiquiátricas: Diagnóstico e Entrevista para Profissionais de Saúde Mental - ISBN
DIGITAL: 9788536310831 – Ebook
COHEN, Ronald Jay; SWERDLIK, Mark E; STURMAN, Edward D. Testagem e
avaliação psicológica: introdução a testes e medidas. 8ª ed. Porto Alegre: AMGH,
2014.
MORRISON, J. Entrevista inicial em saúde mental. Porto Alegre: ARTMED, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

NUNES, Maria Lucia Tiellet (Org.). Técnicas projetivas com crianças. São Paulo:
casa do psicólogo, 2010.
CUNHA, J. A. Psicodiagnóstico - V. Porto Alegre: ARTMED, 2000 (Ebook),
(155.2842 C978ps).
OCAMPO, M. L. S. de; ARZENO, M. E. G. & Piccolo, Elza Grassano. Processo
psicodiagnóstico e as técnicas projetivas. São Paulo: Martins Fontes, 2009.
WERLANG, Blanca Susana Guevara (Org.); OLIVEIRA, Margareth da Silva
(Org.). Temas em psicologia clínica. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2006.
HUTZ, Claúdio Simon et al. (org). Psicodiagnóstico.Porto Alegre : Artmed, 2016.

160
INTERVENÇÕES PSICOEDUCATIVAS – 66 H/A (OPTATIVA)

Exploração e reflexão do conceito de intervenções psicoeducativas nos


diversos contextos em que podem ser aplicadas, com foco no desenvolvimento de
habilidades e atitudes. Aborda diferentes estratégias, tais como orientação,
treinamento e supervisão.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MACHADO, Adriana Marcondes et al. Psicologia e Direitos Humanos: educação


inclusiva, direitos humanos na escola. 2ª ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2008.
DAVIS, Cláudia; OLIVEIRA, Zilma de França. Psicologia na educação. 2ª ed. São
Paulo: Cortez, 1994 REIM 2007.
SANTROCK, John W. Psicologia educacional. 3. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

SOUZA, Marilene Proença Rebello de (Org.). Ouvindo crianças na escola:


abordagens qualitativas e desafios metodológicas para a psicologia.
YALOM, I. D. Psicoterapia de Grupo. Porto Alegre: Artmed, 2005.
BAZON, M.R.. Psico-educação: um projeto visando aumentar a
eficiência das intervenções sociais junto às crianças ε adolescentes em situ
ação de risco psicossocial em Ribeirão Preto – SP. Paidéia FFCLRP-USP, Rib.
Preto, fev/ago, 1997.

161
INTERVENÇÕES PSICOLÓGICAS NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA – 66 H/A

Exploração de possibilidades de intervenção psicológica dirigidas à


população infantil e adolescente. Reflexão sobre o processo de contextualização
e analise da demanda, necessidades e resultados. Abordagem das especificidades
dessa população e das questões éticas e técnicas envolvidas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CASTRO, M.G.K.; STÜRMER, A.; ALBORNOZ, A.G. (orgs). Crianças e


adolescentes em Psicoterapia: abordagem psicanalítica. Porto Alegre: Artmed,
2009.
HABIGZANG, L. F.; DINIZ, E.; KOLLER, S. H. (Org.). Trabalhando com
adolescentes: teoria e intervenção psicológica. Porto Alegre: Artmed, 2014.
KOLLER, S.H. (org.) Ecologia do Desenvolvimento Humanos: pesquisa e
intervenção no Brasil. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALBORNOZ, A.D.G. Psicoterapia com crianças institucionalizadas. São Paulo:


Casa do Psicólogo, 2006.
DELL’AGLIO, D.D.; KOLLER, S.H.(org). Adolescência e juventude: vulnerabilidade
e contextos de intervenção. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2011.
SOUZA, Marilene Proença Rebello de (Org.). Ouvindo crianças na escola:
abordagens qualitativas e desafios metodológicas para a psicologia. São Paulo:
Casa do Psicólogo, 2010.
HABIGZANG, L. F.; DINIZ, E.; KOLLER, S. H. Intervenção psicológica para
crianças e adolescentes vítimas de violência sexual.: manual de capacitação
profissional. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2011.

162
PSICOLOGIA NA REDE DE PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA – 66 H/A (OPTATIVA)

Abordagem da atuação interprofissional do psicólogo na prevenção e na


assistência básica em especial a pessoas em situação de vulnerabilidade social e
o papel na promoção da melhoria da qualidade de vida da população,
o desenvolvimento de potencialidades e aquisições, e o fortalecimento de vínculos
familiares e comunitários.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FERREIRA, Rita Campos. Psicologia social e comunitária: fundamentos,
intervenções e transformações. São Paulo: Érica, 2014
TORRES, Cláudio Vaz; NEIVA, Elaine Rabelo (Org.). Psicologia social: principais
temas e vertentes. Porto Alegre: Artmed, 2011.
JACQUES, Maria da Graça Corrêa et al. Psicologia Social Contemporânea: livro
texto. Petrópolis: Vozes, 1998.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CAMPOS, Regina Helena de Freitas (Org.); VIEIRA, Rita de Cássia (Org.).


instituições e psicologia no Brasil. Rio de JANEIRO: Nau, 2008, 244P.
LANE, Silvia. T. M. (Org.); GODO, Wanderley (Org.). Psicologia Social: o home em
movimento. 13ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1994, 220p. 5reimp. 2006.
SANTOS, Michelly Bezerra dos; PINTO, Angela Critina Oliveira. Acolhendo
crianças, fortalecendo vínculos: Uma análise da experiência na casa de passagem
I (Serviço de Acolhimento Institucional para crianças). Natal: [s,n], 2010. 30f.
CAMPOS, Regina Helena de Freitas ; GUARESCHI, Pedrinho A. (Org.).
Paradigmas em psicologia social: a perspectiva latino-americana. 5. ed. Petrópolis:
Vozes, 2010.
SAWAIA, Barder (Org.). As artimanhas da exclusão: análise psicossocial e ética da
desigualdade social. Petrópolis: Vozes, 1999, Reimp. 2004.

163
9ª SÉRIE

164
ESTÁGIO ESPECÍFICO EM INTERVENÇÕES PSICOLÓGICAS I – 99 H/A

Desenvolvimento da prática supervisionada de atuação do psicólogo em um


contexto, em processos clínicos e de atenção à saúde ou de
processos psicoeducativos e psicossociais, com enfoque na compreensão da
demanda, planejamento e intervenção, análise e comunicação de resultados e
elaboração de documentos técnicos decorrentes do processo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 2.


ed. Porto Alegre: ARTMED, 2008.
CORDIOLI, A. V. Psicoterapias: abordagens atuais. 3. ed. Porto Alegre: Artmed,
2008. 800
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Resolução CFP nº 07/2003. Dispõe
sobre o Manual de produção de documentos. Disponível em:
HTTP://site.cfp.org.br/resoluções/resolução-n-07-2003/. Acesso em janeiro de
2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BATISTA, M.N; TEODORO, M.M. Psicologia da Família: Teoria, Avaliação e


Intervenções. Porto Alegre: Artmed, 2012. E-Book. Cap, 7
NERY, Maria da Penha. Intervenções grupais: o psicodrama e seus métodos. São
Paulo: Ágora, 2012.
GUZZO, R.de S.L. (org.). Desenvolvimento Infantil: família, proteção e risco.
Campinas: Alínea, 2007
DELVAL, Juan. O desenvolvimento psicológico humano. Petrópolis, RJ: Vozes,
2013.
CORDIOLI, A. V. Psicoterapias: abordagens atuais. 3. ed. Porto Alegre: Artmed,
2008.

165
ESTÁGIO ESPECÍFICO EM INTERVENÇÕES PSICOLÓGICAS II– 99 H/A

Desenvolvimento de um projeto de intervenção e a aplicação, em um


contexto profissional, com a prática supervisionada de atuação do psicólogo de um
processo clínico e de atenção à saúde ou psicoeducativo e psicossocial.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Resolução CFP nº 07/2003. Dispõe


sobre o Manual de produção de documentos. Disponível em:
HTTP://site.cfp.org.br/resoluções/resolução-n-07-2003/. Acesso em janeiro de
2013
KOLLER, S.H. (org.) Ecologia do Desenvolvimento Humanos: pesquisa e
intervenção no Brasil. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2011.
PENSO, M.A.; ALMEIDA, T.M.C.A. Direitos e conflitos psicossociais: ações e
interfaces disciplinares. São Paulo: Roca, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Código de Ética Profissional dos


Psicólogos. Brasília, DF: 2005.
FERES-CARNEIRO, Terezinha. Entrevista familiar estruturada - EFE: um método
de avaliação das relações familiares. Temas psicologia, Ribeirão Preto, v. 5, n. 3,
p. 63-94, dez. 1997 disponível em
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
389X1997000300007&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 13 maio 2018
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Resolução CFP nº 01/2009. Dispõe
sobre o Registro Documental. Disponível em:
HTTP://site.cfp.org.br/resoluções/resolução-n-01-2009/. Acesso em janeiro de
2013.
PENSO, M.A.; ALMEIDA, T.M.C.A. Direitos e conflitos psicossociais: ações e
interfaces disciplinares. São Paulo: Roca, 2012.

166
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, CONSELHO REGIONAL DE
PSICOLOGIA DE SÃO PAULO, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO DE
PSICOLOGIA. Carta de Serviços sobre Estágios e Serviços-Escola. Brasília, set de
2013.

167
GESTÃO DE CLÍNICAS E CONSULTÓRIOS – 88h
Estudo do ambiente de negócios na saúde, regulamentação, princípios de
marketing estratégico, empreendedorismo, operação de clínicas e consultórios,
sustentabilidade, planejamento financeiro, gestão de pessoas e liderança,
responsabilidade social e ética em saúde, saúde suplementar no Brasil, qualidade
e segurança do paciente.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BORBA, Valdir Ribeiro; LISBOA, Teresinha Covas; ULHÔA, Wander M. M. (Org.).
Gestão administrativa e financeira de organizações de saúde.São Paulo: Atlas,
2009. 1 recurso online. ISBN 9788522468270. Disponível em:
<http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522468270>. Acesso em: 10
nov. 2017.
VECINA NETO, Gonzalo; MALIK, Ana Maria. Gestão em saúde. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2011.
GALVÃO, Claudia Raffa (Org.); PEREIRA, Luciane Lúcio (Org.); CHANES, Marcelo
(Org.). Gestão em saúde: tendências, inovações e perspectivas. São Paulo: Centro
Universitário São Camilo, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CHISTENSEN,Clayton M.; GROSSMAN, Jerome H.; HWANG, Jason. Inovação na
Gestão de Saúde: soluções disruptivas para reduzir custos e aumentar qualidade.
Porto Alegre: Bookman, 2009
LUONGO, Jussara et al. Gestão de qualidade em saúde. São Paulo: Rideel, 2011.
GRIFFIN, Ricky W.; MOORHEAD, Gregory. Comportamento organizacional:
gestão de pessoas e organizações. São Paulo: Cengage Learning, 2016. 1 recurso
online. ISBN 9788522120970. Disponível em:
<https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522120970>. Acesso em: 10
nov. 2017.
LOMBARDI, Donald M.; SCHERMERHORN JR, John R.; KRAMER, Brian E.Gestão
da assistência à saúde.Rio de Janeiro: LTC, 2009. 1 recurso online. ISBN 978-85-
216-2777-

168
7. Disponível em: <https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-216-
2777-7>. Acesso em: 10 nov. 2017.
ZANOVELLO, Ana Lucia. Gestão de serviços em saúde. São Paulo: Yendis, 2015.

169
10ª SÉRIE

170
ESTÁGIO ESPECÍFICO EM INTERVENÇÕES PSICOLÓGICAS III – 99 H/A

Desenvolvimento e aprimoramento da prática supervisionada de atuação do


psicólogo em um contexto, em processos clínicos e de atenção à saúde ou de
processos psicoeducativos e psicossociais, com enfoque na compreensão da
demanda, planejamento e intervenção, análise e comunicação de resultados e
elaboração de documentos técnicos decorrentes do processo com ênfase na
autonomia do aprendizado.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 2.


ed. Porto Alegre: ARTMED, 2008.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Resolução CFP nº 07/2003. Dispõe
sobre o Manual de produção de documentos. Disponível em:
HTTP://site.cfp.org.br/resoluções/resolução-n-07-2003/. Acesso em janeiro de
2013.
CORDIOLI, A. V. Psicoterapias: abordagens atuais. 3. ed. Porto Alegre: Artmed,
2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Código de Ética Profissional dos


Psicólogos. Brasília, DF: 2005.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Resolução CFP nº 01/2009. Dispõe
sobre o Registro Documental. Disponível em:
HTTP://site.cfp.org.br/resoluções/resolução-n-01-2009/. Acesso em janeiro de
2013.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Resolução CFP nº 07/2003. Dispõe
sobre o Manual de produção de documentos. Disponível em:
HTTP://site.cfp.org.br/resoluções/resolução-n-07-2003/. Acesso em janeiro de
2013.

171
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, CONSELHO REGIONAL DE
PSICOLOGIA DE SÃO PAULO, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO DE
PSICOLOGIA. Carta de Serviços sobre Estágios e Serviços-Escola. Brasília, set de
2013.

172
ESTÁGIO ESPECÍFICO EM INTERVENÇÕES PSICOLÓGICAS IV – 99 H/A

Desenvolvimento de um projeto de intervenção e a aplicação em um


contexto profissional, com a prática supervisionada de atuação do psicólogo de um
processo clínico e de atenção à saúde ou psicoeducativo e psicossocial com ênfase
na autonomia do aprendizado.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Resolução CFP nº 07/2003. Dispõe


sobre o Manual de produção de documentos. Disponível em:
HTTP://site.cfp.org.br/resoluções/resolução-n-07-2003/. Acesso em janeiro de
2013
KOLLER, S.H. (org.) Ecologia do Desenvolvimento Humanos: pesquisa e
intervenção no Brasil. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2011.
PENSO, M.A.; ALMEIDA, T.M.C.A. Direitos e conflitos psicossociais: ações e
interfaces disciplinares. São Paulo: Roca, 2012

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Código de Ética Profissional dos


Psicólogos. Brasília, DF: 2005.
FERES-CARNEIRO, Terezinha. Entrevista familiar estruturada - EFE: um método
de avaliação das relações familiares. Temas psicologia, Ribeirão Preto , v. 5, n. 3,
p. 63-94, dez. 1997 . Disponível em
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
389X1997000300007&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 13 maio 2018
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Resolução CFP nº 01/2009. Dispõe
sobre o Registro Documental. Disponível em:
HTTP://site.cfp.org.br/resoluções/resolução-n-01-2009/. Acesso em janeiro de
2013.
PENSO, M.A.; ALMEIDA, T.M.C.A. Direitos e conflitos psicossociais: ações e
interfaces disciplinares. São Paulo: Roca, 2012.

173
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, CONSELHO REGIONAL DE
PSICOLOGIA DE SÃO PAULO, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO DE
PSICOLOGIA. Carta de Serviços sobre Estágios e Serviços-Escola. Brasília, set de
2013.

174
SEMINÁRIOS INTEGRATIVOS EM PSICOLOGIA – 66 H/A

Dedica-se à reflexão e elaboração de hipóteses acerca de problemas e


situações relacionados à atuação profissional do psicólogo. Discute a pesquisa e a
fundamentação das intervenções como profissional integrante de equipes
multiprofissionais, a partir de situações-problema.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRUSCATO, Wilze Laura et al (Org.). A psicologia na saúde: da atenção primária


à alta complexidade: o modelo de atuação da Santa Casa de São Paulo. São Paulo:
Casa do Psicólogo, 2012
ROMARO, R.A. Ética na psicologia. Vozes. Rio de Janeiro, 2014.
SAVOIA, M.G. Interface entre psicologia e psiquiatria-novo conceito em saúde
mental. ROCA. São Paulo, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Brasil. Departamento de Atenção Básica. Saúde Mental na Atenção


Básica. Caderno 34. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. Disponível
em: http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/caderno_34.pdf >
Acesso em 30/07/2017.
CERVENY, C.M.O. (org). Família e... São Paulo: Casa do Psicólogo, 2010.
DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 2.
ed. Porto Alegre: ARTMED, 2008. E-book (616.89 D143p)
FRANCO, M.H.P. A intervenção psicológica em emergências – fundamentos para
a prática. São Paulo: Summus, 2015. E-book.
WAGNER, A. Desafios psicossociais da família contemporânea: pesquisas e
reflexões. Porto Alegre: ARTMED, 2011. Ebook.

175
OPTATIVA - EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO EM SAÚDE – 88h

Concepção de educação em saúde, ações educativas para a promoção da


saúde. Estilo de vida saudável e autocuidado. Educação em saúde nos diferentes
contextos socioculturais. Princípios da comunicação interpessoal e
interprofissional.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LEITE, Maria Madalena Janúario; PRADO, Cláudia; PERES, Heloisa Helena
Ciqueto. Educação em saúde: desafios para uma prática inovadora. São Caetano
do Sul: Difusão, 2010.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Marco para Ação em Educação
Interprofissional e Prática Colaborativa.Genebra: OMS; 2010..
BRASIL. Ministério da Saúde. Organização Pan-americana da Saúde. Estratégias
para disseminação da informação em Economia da Saúde no SUS. Brasília:
Ministério da Saúde, 2015.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Atenção à Saúde. Atenção hospitalar.
Brasília: Ministério da Saúde, 2013.
SARRETA, Fernanda de Oliveira. Educação permanente em saúde para os
trabalhadores do SUS. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2009.
BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Oficinas de educação
em saúde e comunicação: vamos fazer juntos. Brasília: FUNASA, 2001.

176
9. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
O estágio supervisionado foi instituído pela Lei 6494/77, atualmente é
regulamentado pela Lei Nº 11.788, de 25 de setembro de 2008 e previsto no artigo
82º da LDB (Leis de Diretrizes e Bases). Tem a finalidade de proporcionar ao
estudante a vivência, na prática, do seu aprendizado teórico, visando à preparação
para o trabalho produtivo e aprendizado de competências próprias da atividade
profissional, à contextualização curricular e desenvolvimento do estudante para a
vida pessoal e profissional.

Na Universidade Potiguar o estágio supervisionado está contido na matriz


curricular dos cursos que optaram pela oferta de estágio aos estudantes em razão
do cumprimento das diretrizes curriculares nacionais ou por deliberação da
coordenação do curso em comum acordo com o Colegiado de Curso e apoiado
pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE). Constitui uma prática pedagógica,
valorizada pela Instituição, que corrobora para o desenvolvimento de habilidades
profissionais, a partir de oportunidades nas quais os estudantes aplicarão seus
conhecimentos teóricos em situações práticas, desenvolvendo competências
profissionais inerentes ao projeto pedagógico do curso e ao perfil do egresso.

Há várias formas de vínculos aceitas para o cumprimento do Estágio e para


cada uma delas é necessário um conjunto de documentos e de aprovação do
Supervisor de Estágio.

A forma mais comum e aceita é por meio de um Convênio ou Contrato de


Estágio com uma empresa do setor e Termo de Compromisso entre as partes.
Porém, também poderá ser cumprido por meio de Registro CLT, ou se for
proprietário ou cooperado em alguma empresa ou ainda funcionário público
nomeado, desde que a atividade desenvolvida tenha relação com o curso em que
estuda. A validação desses vínculos é feita pelo Supervisor de Estágio, profissional
responsável por avaliar as atividades desenvolvidas na empresa onde o estágio for
realizado.

Nos cursos em que constitui atividade obrigatória, como é o caso do curso


de Psicologia, o estágio específico deverá ser realizado no 9º e 10º semestre do
curso totalizando 396h de carga horária devendo ser cumpridas até o último

177
semestre do curso, caso isso não ocorra o estudante deverá matricular-se
novamente na disciplina.

Todas as orientações para a realização do estágio e documentação


necessária estão disponíveis no portal da Instituição. A regulamentação do
estágio no âmbito do curso encontra-se consolidada e divulgada, constituindo
volume independente estando disponível para consulta, inclui as formas de
apresentação dos relatórios de estágio e outras exigências quando for o caso.

A Instituição credita ao Estágio Supervisionado o coroamento das diversas


competências profissionais desenvolvidas ao longo do curso e previstas no Perfil
do Egresso, caracterizando-o como uma etapa de culminância da aprendizagem
(capstone). Daí a necessária consistência no seu roteiro, tornando a experiência de
aprendizagem do aluno valorizada e única.

No curso de Psicologia a orientação do estágio é de responsabilidade do


profissional do campo, podendo ser um psicólogo ou profissional de área afim e a
supervisão do estágio é de responsabilidade do professor, cujas atividades
consistem em:

I. Cumprir e fazer cumprir o Código de Ética profissional do Psicólogo,


esclarecendo, informando, orientando e exigindo dos estudantes a
observância dos princípios e normas do mesmo, conforme seu artigo 46;
II. Colaborar na obtenção das oportunidades de estágio, junto à
coordenação de estágio;
III. Conduzir o processo de seleção de estagiários para a constituição da
turma de estágio que deverá supervisionar;
IV. Informar ao coordenador de estágio os componentes de sua turma de
estágio;
V. Orientar o estagiário na elaboração do plano de estágio e relatório final;
VI. Proporcionar o embasamento teórico do aluno para a execução das
atividades práticas desenvolvidas nos estágios;
VII. Encaminhar e supervisionar as atividades dos estagiários;

178
VIII. Manter contato periódico com o local de estágio na pessoa do supervisor
de campo para o acompanhamento e orientação das atividades
desenvolvidas pelo aluno
IX. Realizar atividades de supervisão, que deverão ocorrer semanalmente,
com duração de 01 (uma) hora aula para cada grupo de 3 alunos;

X. Controlar a frequência dos alunos no campo de estágio para que cumpra


semanalmente a carga horária.

A coordenação de estágio é desempenhado por docente e psicólogo, a


quem cabe:

I. Zelar pelas práticas relativas ao estágio;


II. Em conjunto com os professores supervisores, estabelecer contatos
com instituições a fim de viabilizar estágios;
III. Orientar supervisores e docentes do curso de Psicologia sobre
procedimentos relativos aos estágios;
IV. Acompanhar e auxiliar o desenvolvimento de estágios;
V. Avaliar, juntamente com os supervisores e Direção de Curso, se a
instituição externa a Universidade tem condições de oferecer estágio
obrigatório;
VI. Realizar reuniões com os supervisores e Direção do Curso;
VII. Estabelecer, juntamente com os supervisores, as normas do processo
seletivo de estágio;
VIII. Orientar estagiários e supervisores sobre a obrigatoriedade da
assinatura do TCE e sobre seu preenchimento;
IX. Assinar e encaminhar os Termos de Compromisso de Estágio ao núcleo
de estágio e empregabilidade;
X. Priorizar que os supervisores adotem condutas e critérios comuns a
todas as áreas de atuação expressando uniformidade na filosofia de
trabalho que se pretende implantar e manter, tendo em vista o perfil
profissional de psicologia, previsto no projeto político-pedagógico do
Curso de Psicologia;

179
XI. Aplicar ao estagiário que violou regras estabelecidas, penalidades
previstas nestas e demais normas e regulamentos, após avaliação
conjunta com supervisor responsável e diretor do curso, assegurada
ampla defesa, junto ao Conselho de Curso;
XII. Avaliar as práticas desenvolvidas pelos estagiários vinculados a Clínica
Integrada de Saúde e outros campos, podendo utilizar-se dos relatórios
de estágio e documentos produzidos pelos estagiários e supervisores,
comunicando resultados à direção do curso;

XIII. Intermediar a formalização dos termos entre instituições concedentes,


CIS e estagiários;

XIV. Intermediar relações com o conselho Regional de Psicologia e órgão


representativos da psicologia relativas às práticas de estágios
desenvolvidas no CIS e outros campos.

180
10. ATIVIDADES COMPLEMENTARES

As Atividades Complementares constituem práticas acadêmicas


obrigatórias, para os estudantes dos cursos de graduação, em conformidade com
a legislação que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Superior
e com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Tem o propósito de
enriquecer o processo de ensino-aprendizagem, privilegiando a complementação
da formação social e profissional e estão formalizadas na Instituição por meio de
Regulamento próprio devidamente aprovado pelas instâncias superiores, estando
disponível para consulta.

As Atividades Complementares possibilitam a flexibilização curricular a


partir da criação de oportunidades para o enriquecimento do processo ensino-
aprendizagem e estímulo à prática de estudos independentes. Além disso, permitem
a ampliação dos conhecimentos e o reconhecimento de habilidades e competências
adquiridas além da sala de aula, estimulando a iniciativa e autonomia do estudante
em formação, como agente e sujeito do seu processo formativo profissional junto a
sociedade na qual atuará.

As Atividades Complementares proporcionam progressiva autonomia


intelectual dos estudantes, ampliando a possiblidade de apropriação do
aprendizado advindo das relações com o mundo do trabalho, sua diversidade e
peculiaridade, em conformidade com seus objetivos pessoais e profissionais.

Constituem objetivos das Atividades Complementares: (i) Expandir as áreas


de abrangência e formação do estudante, para além da sala de aula; (ii) Flexibilizar
o currículo acadêmico, alinhado aos interesses formativos e profissionais do
discente; (iii) Oportunizar diversificadas formas de aprendizado e trocas de
experiências em cenários diversos, a partir de atividades de cunho teórico ou
prático, presencial ou a distância.

O cumprimento das Atividades Complementares dar-se-á pela


integralização da carga horária definida na matriz curricular do curso, devendo ser
cumprida pelo estudante ao longo e até ao término do curso, respeitando o
regulamento e o respectivo Manual de Atividades Complementares que delimita sua
abrangência, em acordo com o projeto pedagógico do curso, perfil do egresso e
181
diretriz curricular nacional, se for o caso. Tanto o Regulamento quanto o Manual de
Atividades Complementares garantem a diversidade de atividades e explicitam as
formas de aproveitamento, promovendo Atividades Complementares de cunho
institucional que promovem atividades de formação geral, e Atividades
Complementares vinculadas à área e ao curso, portanto, de formação específica
do discente.

As Atividades Complementares são incentivadas e valorizadas em


alinhamento ao Projeto Pedagógico do Curso e Projeto Pedagógico Institucional,
são de natureza científica, social, cultural, acadêmica e profissional, contemplando
as esferas de ensino, pesquisa e extensão.

A carga horária das Atividades Complementares Institucionais precisa ser


cumprida à razão de 60% da carga horária total de Atividades Complementares
especificada na matriz curricular do curso. E analogamente à razão de 40% da carga
horária total de Atividades Complementares focada na Área/Curso.

A gestão das Atividades Complementares está sob responsabilidade da


Coordenação de Curso a quem cabe: (i) orientar os alunos sobre o cumprimento
das Atividades Complementares e a entrega de seus comprovantes; (ii)
acompanhar e orientar a validação semestralmente do cumprimento das Atividades
Complementares. Todos os registros são realizados em sistema específico que
acumula as Atividades Complementares submetidas e validadas ao longo do curso,
de modo que ao final, esse total precisa alcançar, minimamente, a carga horária
atribuída na matriz curricular do curso.

10.1 Operacionalização

O responsável pelo processo de validação das Atividades Complementares


realizadas pelo estudante poderá, mediante análise documental, validar (ou não)
o cadastramento, podendo demandar a entrega de documentos comprobatórios
e/ou original à Coordenação do Curso que, por sua vez, poderá deferir uma carga
horária menor da certificada nos casos em que não houver correspondência plena.

Para o registro/entrega das Atividades Complementares o estudante


deverá seguir as orientações institucionais.
182
Os comprovantes podem assumir formas variadas: declaração ou
certificado de participação, ficha de inscrição, dentre outras possibilidades que
contenham o nome completo do aluno, a carga horária, nome do curso e/ou
atividade realizada, identificada a instituição promotora.

No curso de Psicologia as atividades previstas, conforme Manual de


Atividades Complementares do Curso aprovado pelo Colegiado do Curso, são:

ATIVIDADES COMPLEMENTARES ESCOLA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

ENSINO

Atividades Complementares Institucionais CH Máxima


(até)
Cursos online de nivelamento e extracurriculares, institucionais e da Rede
20h
Laureate, disponíveis no Blackboard e/ou outros ambientes virtuais
cada
institucionais.

Atividades Complementares Específicas do Curso CH Máxima


(até)
Participação em Programa de Intercâmbio Acadêmico e Experiência
Acadêmica Internacional (cursos de imersão, cursos livres e intercâmbios 80h
internacionais), desde que extracurriculares.
20h por semestre
Monitoria Voluntária conforme calendário acadêmico e edital
80h CH máxima
Participação em Curso de Idiomas extracurriculares 40h
Proficiência em Língua Estrangeira certificada em exame reconhecido
internacionalmente, como TOEFL, IELTS (mínimo de 60% de aproveitamento)
40h
ou similares de acordo com o Quadro Comum Europeu de Referência para
Línguas (Common European Framework of Reference for Languages – CEFR).
Certificações Profissionais que habilitam para atuação profissional. 40h
Cursos (presenciais e/ou a distância) na área do curso. 40h
Visitas técnicas sob a orientação de professor, desde que não seja atividade
20h
prevista no plano de ensino e vinculada à carga horária de disciplina.
Participação em Simulados de Preparação Acadêmica para provas e
50h
concursos (determinados pelo curso em que o aluno está matriculado).
Premiação em concursos na área do curso. 40h

PESQU ISA
Atividades Complementares Institucionais CH Máxima
(até)
Iniciação Científica conforme calendário acadêmico e edital 80h

183
Atividades Complementares Específicas do Curso CH Máxima
(até)
Apresentação de trabalho em eventos científicos (conferência, congresso e
40h
simpósios) na área do curso.
Participação em comissão organizadora de eventos científicos na área do
20h
curso.
60h
Publicação de artigo ou trabalhos científicos na área do curso, em
20h por artigo
periódicos, anais de congresso ou revistas indexadas.
publicado
Participação como ouvinte em eventos científicos na área do curso ou em
20h
área correlata. (Conferência, Congresso e Simpósios).
Geração de produtos técnicos, artísticos e/ou culturais na área de formação. 20h

EXTENSÃO

Atividades Complementares Institucionais CH Máxima


(até)
Projeto de Extensão conforme calendário acadêmico e edital 80h
Reconhecimentos na área de Responsabilidade Social, nacional e 80h
internacional, institucional e da Rede Laureate.

Atividades Complementares Específicas do Curso CH Máxima


(até)

Participação e engajamento em Trabalhos Voluntários externos à Instituição. 20h


4h por participação
Participação , como ator, nas Simulações da Escola de Saúde 80h CH máxima
Participação em atividades ou projetos, internos ou externos à Instituição
30h
relacionados à Educação Ambiental.
Participação em atividades ou projetos internos ou externos à Instituição
30h
relacionados com relações Étnico Raciais e Culturais.
Participação em atividades ou projetos, internos ou externos à Instituição
30h
relacionados à Direitos Humanos.
Participação em Comissão Organizadora de eventos, mostras, exposições e
20h
viagens culturais organizadas pela Instituição ou coordenação do curso.
Participação em Comissão Organizadora de eventos, mostras, exposições e
10h
viagens, externas à Instituição.
Participação em Atividades de Extensão (núcleos de prática, clínicas, etc.)
20h
específicos do curso ou da área.
Monitoria em Eventos, Palestras, Workshops, Campeonatos, Festivais,
10h
Congressos, Seminários e afins, relacionados à área do curso.
Participação em Eventos, Palestras, Conferências, Workshops,
20h
Campeonatos e Festivais relacionadas a área do curso.
Atuação em Ambientes/Organizações Acadêmicas que estimulem a prática 20h por semestre.
como: Empresa Jr, Agências de Comunicação, Agência Multidisciplinar, 40h CH máxima
Estúdios, Laboratórios, Núcleo de Prática Jurídica, dentre outros ambientes

184
institucionais de atuação discente. Válido para participação mínima de um
semestre, desde de que não esteja vinculado às atividades curriculares.
Participação em Projetos Específicos promovidos por Empresa Junior , Centro
20h
Integrado de Saúde ou similar da Instituição ou do curso.
Representação Profissional em atividades em que o estudante represente a 20h por semestre
Instituição, junto à conselhos de classe e afins. Participação mínima de um 40h CH máxima
semestre.
Atuação como Representante/Suplente de turma ou participação estudantil em 10h por semestre
Diretório Acadêmico. Participação mínima de um semestre. 20h CH máxima

Participação Estudantil como Representante ou Suplente em Órgãos


Representativos da IES (Conselhos/Colegiados institucionais ou de Curso;
Comissão Local de Acompanhamento e Controle Social ProUni-COLAP; 5h por semestre
Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento do FIES-CPSA, 20h CH máxima
dentre outros). Participação mínima de um semestre.
60h
Estágio Extracurricular (não obrigatório), desde de que relacionado à área No máxima 2
do curso. experiências
profissionais
Atividades Culturais como filmes ,acervo próprio ou cinema, exposições, 5h cada
teatro, feiras, dentre outras atividades culturais que tenham pertinência com a 20h CH máxima
área do curso.

185
11. ATIVIDADES DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

A iniciação científica é considerada um instrumento que permite introduzir os


estudantes de graduação na pesquisa científica, e constitui uma ferramenta de
apoio teórico e metodológico à formação de uma nova mentalidade no estudante.
Este programa tem por objetivo promover desenvolvimento da Pesquisa da
Instituição, mediante o encaminhamento de estudantes de graduação para a
descoberta científica, e convivência com o procedimento e a metodologia adotada
em ciência e em tecnologia. Todos os estudantes participantes são orientados por
um docente designado pela Universidade Potiguar para conduzir o
desenvolvimento do projeto, mediante publicação de edital.

O edital é coerente com as linhas de pesquisa instituídas na UnP, conforme


detalhado a seguir:

GRUPO DE PESQUISA LINHA DE PESQUISA CURSOS


DIREITO PENAL ECONÔMICO DIREITO
ECONOMIA DO CRIME E
CIÊNCIAS CRIMINAIS DIREITO
CRIMINOLOGIA
POLÍTICAS PÚBLICAS E POLÍTICA
ADMINISTRAÇÃO, DIREITO
CRIMINAL
BIOMEDICINA, CIÊNCIAS
BIOFÁRMACOS E BIOMATERIAIS BIOLÓGICAS, FARMÁCIA,
MEDICINA
BIOMEDICINA, CIÊNCIAS
BIOTECNOLOGIA APLICADA BIOPROSPECÇÃO DE PRODUTOS
BIOLÓGICAS, FARMÁCIA,
À SAÚDE NATURAIS
MEDICINA
BIOMEDICINA, CIÊNCIAS
BIOPROSPECÇÃO MOLECULAR BIOLÓGICAS, FARMÁCIA,
MEDICINA
FOTOGRAFIA, JORNALISMO,
COMUNICAÇÃO E CULTURA
LETRAS
COMUNICAÇÃO E
FOTOGRAFIA, JORNALISMO,
PROCESSOS DE COMUNICAÇÃO, ARTES E DESIGN
LETRAS
SIGNIFICAÇÃO
COMUNICAÇÃO, IDEOLOGIA E FOTOGRAFIA, HISTÓRIA,
PROCESSOS HISTÓRICOS JORNALISMO, LETRAS
EDUCAÇÃO, FORMAÇÃO E DIVERSIDADE E COMPLEXIDADE DIREITO, HISTÓRIA,
DIREITOS HUMANOS CULTURAL JORNALISMO, PEDAGOGIA
BIOMEDICINA, CIÊNCIAS
BIOLÓGICAS, EDUCAÇÃO
FÍSICA, ENFERMAGEM,
ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE
FARMÁCIA, FISIOTERAPIA,
EDUCAÇÃO EM SAÚDE
FONOAUDIOLOGIA, MEDICINA,
NUTRIÇÃO
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS,
EDUCAÇÃO INTERPROFISSIONAL
EDUCAÇÃO FÍSICA,
186
ENFERMAGEM,
FISIOTERAPIA, MEDICINA,
NUTRIÇÃO
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS,
EDUCAÇÃO FÍSICA,
SIMULAÇÃO ENFERMAGEM,
FISIOTERAPIA, MEDICINA,
NUTRIÇÃO
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS,
EDUCAÇÃO FÍSICA,
TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO ENFERMAGEM, FARMÁCIA,
FISIOTERAPIA, MEDICINA,
NUTRIÇÃO
ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS
CONTÁBEIS, GASTRONOMIA,
CLUSTERS E ESTRATÉGIAS
GESTÃO COMERCIAL,
COMPETITIVAS NO SETOR DE
GESTÃO DE RECURSOS
HOSPITALIDADE
HUMANOS, GESTÃO
HOSPITALAR, TURISMO
DETERMINANTES DA INOVAÇÃO NO
ADMINISTRAÇÃO
SETOR DE SERVIÇOS DA SAÚDE
ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS
LIDERANÇA E
CONTÁBEIS, GESTÃO
ESTUDOS EMPREENDEDORISMO NA GESTÃO
COMERCIAL, GESTÃO
ORGANIZACIONAIS: DA ORGANIZAÇÃO FAMILIAR
FINANCEIRA
EMPREENDEDORISMO E
ADMINISTRAÇÃO, COMÉRCIO
INOVAÇÃO INOVAÇÃO ABERTA E ESTRATÉGIA
EXTERIOR, GESTÃO
COMO PRÁTICA: UM ESTUDO DE
COMERCIAL, GESTÃO DE
RELAÇÕES
RECURSOS HUMANOS
INTELIGÊNCIA COMPETITIVA E ADMINISTRAÇÃO,
DESENVOLVIMENTO DAS ENGENHARIA DE PRODUÇÃO,
INDÚSTRIAS MARKETING
ADMINISTRAÇÃO, COMÉRCIO
LIDERANÇA E
EXTERIOR, GESTÃO DE
EMPREENDEDORISMO NA GESTÃO
RECURSOS HUMANOS,
DA ORGANIZAÇÃO
SERVIÇO SOCIAL
AVALIAÇÃO DE RISCOS EM ADMINISTRAÇÃO, GESTÃO
CADEIAS PRODUTIVAS E DE COMERCIAL, GESTÃO DE
SUPRIMENTOS RECURSOS HUMANOS
GESTÃO LOGÍSTICA INTEGRADA NO ADMINISTRAÇÃO, GESTÃO
CONTEXTO DAS CIDADES COMERCIAL, GESTÃO
ESTUDOS INTELIGENTES PÚBLICA, LOGÍSTICA
ORGANIZACIONAIS: ADMINISTRAÇÃO, COMÉRCIO
INFLUÊNCIA DAS REDES SOCIAIS
ESTRATÉGIAS E EXTERIOR, GESTÃO
NA ERA DA INTERNET PARA A
ORGANIZAÇÕES COMERCIAL, GESTÃO DE
GESTÃO DO CONHECIMENTO
RECURSOS HUMANOS,
ORGANIZACIONAL
MARKETING
INTERFACES ENTRE GESTÃO DE ADMINISTRAÇÃO, GESTÃO
SERVIÇOS, ESTRATÉGIA E COMERCIAL, GESTÃO DE
DESEMPENHO ORGANIZACIONAL RECURSOS HUMANOS
MARKETING VERDE, ESTRATÉGIA
COMO PRÁTICA E REDES SOCIAIS
ADMINISTRAÇÃO, GESTÃO
DIGITAIS: VARIÁVEIS
GESTÃO ESTRATÉGICA DE COMERCIAL, MARKETING
DETERMINANTES E SUAS
NEGÓCIOS: ESTRATÉGIA E
CORRELAÇÕES
COMPETITIVIDADE
ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS
CARACTERIZAÇÃO DE EMPRESA
CONTÁBEIS, GESTÃO
SERVIDORA
COMERCIAL
187
ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS
CONTÁBEIS, GESTÃO
GESTÃO E DIMENSÕES ESSENCIAIS
COMERCIAL, GESTÃO DE
DO SERVIÇO
RECURSOS HUMANOS,
SERVIÇO SOCIAL, TURISMO
ADMINISTRAÇÃO, GESTÃO
A APLICAÇÃO DO MARKETING COMERCIAL, GESTÃO DE
SOCIAL NAS MÍDIAS SOCIAIS RECURSOS HUMANOS,
DIGITAIS MARKETING, PUBLICIDADE E
PROPAGANDA
INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS,
CAPITAL HUMANO E ORIENTAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO, GESTÃO
EMPREEDEDORA DOS INDIVÍDUOS
COMERCIAL, TURISMO
E SEUS IMPACTOS NA INOVAÇÃO
EM SERVIÇOS
ADMINISTRAÇÃO, COMÉRCIO
EXTERIOR, ENGENHARIA DE
A INFORMAÇÃO COMO RECURSO
PRODUÇÃO, GESTÃO
PARA AS ESTRATÉGIAS
GESTÃO ESTRATÉGICA DE COMERCIAL, GESTÃO DE
EMPRESARIAIS
NEGÓCIOS: GESTÃO COM RECURSOS HUMANOS,
PESSOAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
ADMINISTRAÇÃO, COMÉRCIO
ESTUDOS DO COMPORTAMENTO EXTERIOR, ENGENHARIA DE
ORGANIZACIONAL PRODUÇÃO, GESTÃO
COMERCIAL
FATORES DETERMINANTES PARA O
COMPORTAMENTO DE CONSUMO ADMINISTRAÇÃ, GESTÃO
DE BENS E SERVIÇOS QUE SE COMERCIAL
ASSOCIAM COM A SAÚDE
MARKETING DAS GERAÇÕES: UMA
ADMINISTRAÇÃO, GESTÃO
ANÁLISE NAS ESTRATÉGIAS DE
COMERCIAL, MARKETING
CONSUMO
TOPOLOGIAS DE REDES SOCIAIS E ADMINISTRAÇÃO, GESTÃO
DESEMPENHO ORGANIZACIONAL COMERCIAL, MARKETING
ACESSO À JUSTIÇA, DIREITOS
HUMANOS E QUALIDADE DA DIREITO
DEMOCRACIA
ARTICULAÇÕES ENTRE
PSICANÁLISE, JUSTIÇA E PRÁTICAS DIREITO
ESTUDOS SOCIAIS
INTERDISCIPLINARES EM DIREITOS HUMANOS, DEMOCRACIA
DIREITOS HUMANOS, E ESTUDOS DE GÊNERO, DIREITO
DEMOCRACIA E EDUCAÇÃO DIVERSIDADE E PLURALISMO
JURÍDICA
MÍDIA E DIREITOS HUMANOS DIREITO
SINERGIA, EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
NO ENSINO SUPERIOR E
DIREITO
EDUCAÇÃO JURÍDICA
DEMOCRÁTICA
ENFERMAGEM,
CLÍNICA MÉDICA FISIOTERAPIA, MEDICINA,
NUTRIÇÃO, ODONTOLOGIA
CLÍNICA E EPIDEMIOLÓGICA
BIOMEDICINA, CIÊNCIAS
EPIDEMIOLOGIA BIOLÓGICAS, ENFERMAGEM,
MEDICINA
ANESTESIA E ANALGESIA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS,
PEQUENOS ANIMAIS MEDICINA VETERINÁRIA
CIÊNCIAS VETERINÁRIAS
ANESTESIOLOGIA, CLÍNICA E CIÊNCIAS BIOLÓGICAS,
CIRURGIA ANIMAL MEDICINA VETERINÁRIA
188
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS,
BIOLOGIA DA REPRODUÇÃO
MEDICINA VETERINÁRIA
EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E
PREVENÇÃO DE DOENÇAS COM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS,
INTERESSE EM SAÚDE PÚBLICA E MEDICINA VETERINÁRIA
ANIMAL
FARMACOLOGIA E TERAPEUTICA BIOMEDICINA, FARMÁCIA,
VETERINÁRIA MEDICINA VETERINÁRIA
FOTOGRAFIA, JORNALISMO,
LINGUAGEM E SOCIEDADE
LÍNGUA, LITERATURA E LETRAS
CULTURA LITERATURA E PRÁTICAS FOTOGRAFIA, HISTÓRIA,
CULTURAIS JORNALISMO, LETRAS
NÚCLEO DE PESQUISA CIRURGIA EXPERIMENTAL MEDICINA
MULTIDISCIPLINAR EM IMUNOPATOLOGIA DE MODELOS BIOMEDICINA, FARMÁCIA,
CIRURGIA EXPERIMENTAL EXPERIMENTAIS MEDICINA
PROCESSOS DE ENSINO E
LINGUA, COMUNICAÇÃO E HISTÓRIA, JORNALISMO,
APRENDIZAGEM NA
LITERATURA LETRAS
EDUCAÇÃO BÁSICA
PRODUTOS E RECURSOS DA BIOMEDICINA, CIÊNCIAS
BIODIVERSIDADE REGIONAL BIOLÓGICAS
SAÚDE E AMBIENTE BIOMEDICINA, CIÊNCIAS
SAÚDE AMBIENTAL BIOLÓGICAS, ENGENHARIA
AMBIENTAL E SANITÁRIA
BIOMEDICINA, CIÊNCIAS
BIOLÓGICAS, ENGENHARIA
BIODIVERSIDADE
AMBIENTAL E SANITÁRIA,
BIODIVERSIDADE ENGENHARIA QUÍMICA
BIOMEDICINA, CIÊNCIAS
BIODIVERSIDADE E
BIOLÓGICAS, ENGENHARIA
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
AMBIENTAL E SANITÁRIA
COMPORTAMENTO DO COMPORTAMENTO DO ADMINISTRAÇÃO,
CONSUMIDOR CONSUMIDOR PSICOLOGIA
SAÚDE DO TRABALHADOR E SAÚDE DO TRABALHADOR E ADMINISTRAÇÃO,
PROCESSOS DE GESTÃO PROCESSOS DE GESTÃO PSICOLOGIA
ARQUITETURA E URBANISMO,
GERENCIAMENTO E PROJETOS NA
DESIGN DE INTERIORES,
CONSTRUÇAO CIVIL
ENGENHARIA CIVIL
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO E ARQUITETURA E URBANISMO,
SISTEMAS CONSTRUTIVOS ENGENHARIA CIVIL
ENGENHARIA AMBIENTAL E
SANITÁRIA, ENGENHARIA
CIVIL, ENGENHARIA DE
PLANEJAMENTO, GERENCIAMENTO
PRODUÇÃO, ENGENHARIA
E CONTROLE DE PROJETOS
ELÉTRICA, ENGENHARIA
DESENVOLVIMENTO DE MECÂNICA, ENGENHARIA
NOVAS TECNOLOGIAS E QUÍMICA
MATERIAIS PROJETOS DE ARQUITETURA, ARQUITETURA E URBANISMO,
URBANISMO E GESTÃO URBANA DESIGN DE INTERIORES
ANÁLISE E
DESENVOLVIMENTO DE
SISTEMAS, ENGENHARIA DE
COMPUTAÇÃO, ENGENHARIA
TECNOLOGIAS E SISTEMAS DE
DE PRODUÇÃO, ENGENHARIA
INFORMAÇÃO
ELÉTRICA, GESTÃO DA
TECNOLOGIA DA
INFORMAÇÃO, SISTEMAS DE
INFORMAÇÃO

189
ARQUITETURA E URBANISMO,
GESTÃO DE RESÍDUOS E ENGENHARIA AMBIENTAL E
SUSTENTABILIDADE DA SANITÁRIA, ENGENHARIA
CONSTRUÇÃO CIVIL CIVIL, ENGENHARIA QUÍMICA,
GESTÃO AMBIENTAL
ENGENHARIA AMBIENTAL E
SANITÁRIA, ENGENHARIA
GESTÃO E CIVIL, ENGENHARIA DE
GESTÃO E DESENVOLVIMENTO DE
DESENVOLVIMENTO DE PETRÓLEO E GÁS,
TECNOLOGIAS AMBIENTAIS
TECNOLOGIAS AMBIENTAIS ENGENHARIA MECÂNICA,
ENGENHARIA QUÍMICA,
GESTÃO AMBIENTAL
ENGENHARIA AMBIENTAL E
SANITÁRIA, ENGENHARIA
CIVIL, ENGENHARIA DE
USO E TRANSFORMAÇÃO
USO E TRANSFORMAÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS,
DE RECURSOS
RECURSOS ENERGÉTICOS ENGENHARIA ELÉTRICA,
ENERGÉTICOS
ENGENHARIA MECÂNICA,
ENGENHARIA QUÍMICA,
GESTÃO AMBIENTAL
ENGENHARIA DE PETRÓLEO
AUTOMAÇÃO, INSTRUMENTAÇÃO E E GÁS, ENGENHARIA DE
CONTROLE DE PROCESSOS PRODUÇÃO, ENGENHARIA
INDUSTRIAIS MECÂNICA, ENGENHARIA
QUÍMICA
ENGENHARIA AMBIENTAL E
SANITÁRIA, ENGENHARIA
CIVIL, ENGENHARIA DE
PETRÓLEO E ENERGIAS ENGENHARIA DE POÇO
PETRÓLEO E GÁS,
RENOVÁVEIS
ENGENHARIA MECÂNICA,
ENGENHARIA QUÍMICA
ENGENHARIA AMBIENTAL E
SANITÁRIA, ENGENHARIA
CIVIL, ENGENHARIA DE
TECNOLOGIAS AMBIENTAIS
PETRÓLEO E GÁS,
ENGENHARIA QUÍMICA,
GESTÃO AMBIENTAL

Os programas de Iniciação Científica da Unp são gerenciados pela


coordenadoria de Pesquisa, e estruturam-se da seguinte forma:

a) PIBIC/IES – Programa Institucional de Bolsa de Iniciação


Científica / IES. Orientado aos estudantes que se submeteram ao edital de
iniciação científica;

b) PIVIC/IES – Programa Institucional Voluntário de Iniciação


Científica /IES. Orientado aos estudantes que se submeteram ao edital de
iniciação científica, mas não foram aprovados, sendo orientados para
redirecionar seus projetos, e validarem-nos como Atividade Complementar;

190
c) PIBIC/ProBIC– Programa Institucional de Bolsa de Iniciação
Científica.

Relatórios de desempenho de iniciação científica encontram-se à disposição


para consulta.

191
12. ATIVIDADES DE MONITORIA

O Programa de Monitoria, oferecido na modalidade voluntária, destina-se a


estimular a iniciação à docência em estudantes com desempenho acadêmico acima
da média, o aumento do senso de responsabilidade e o compartilhamento de
conhecimentos com participação ativa do estudante monitor.

Promove-se a captação de estudantes que auxiliam docentes no


desenvolvimento das atividades relacionadas ao ensino de graduação e insere-se
o estudante monitor em um papel ativo em sala de aula criando-se oportunidades
para o estudante monitor de aprofundar seus conhecimentos teóricos e práticos na
disciplina de sua escolha. Essa ação ocorre sempre sob orientação e supervisão
do docente responsável pela disciplina.

Os estudantes interessados em participar do processo de seleção do


Programa de Monitoria Voluntária devem se inscrever em conformidade com o
edital semestral, selecionando a (s) disciplina (s) de sua preferência, considerando
turno de oferta da disciplina e campus. São elegíveis os estudantes que tenham
cursado com sucesso a disciplina em semestres anteriores e tenham obtido média
igual ou superior a 6,0 (seis), prevalecendo a média de aprovação mais elevada,
no caso de haver mais de um estudante objetivando atuar como monitor de uma
mesma disciplina, turno e campus.

A seleção dos candidatos é realizada como etapa eliminatória e


classificatória através da análise dos rendimentos acadêmicos do aluno
considerando como critério o maior Índice de Rendimentos Acadêmicos (IRA).

No caso de empate, o professor da disciplina fará uma entrevista avaliativa


com os candidatos empatados, selecionando o que possuir maior média na
disciplina da vaga ou equivalente já cursada bem como melhor perfil para monitoria.

A Coordenação de Curso/Área poderá convocar o candidato aprovado em


posição imediatamente inferior para o preenchimento das vagas não preenchidas.

O aluno aprovado no processo seletivo só poderá iniciar as atividades de


monitoria após a assinatura do termo de compromisso, cabendo à coordenação do

192
curso/área e ao professor da disciplina a responsabilidade de zelar pelo
cumprimento desta determinação.

O monitor deverá desempenhar suas atividades sob a supervisão geral do


Coordenador do Curso e acompanhamento de um professor orientador designado
pelo mesmo. As atividades do monitor estarão definidas no plano de monitoria.

As atividades desenvolvidas pelo Estudante Monitor e pelo docente da


disciplina objeto de Monitoria podem assumir diferentes formas conforme descrito
no Regulamento do Programa de Monitoria, sendo terminantemente vedado ao
Estudante Monitor cumprir atividades estritamente inerentes às funções docentes.

Ao final do semestre, o Estudante Monitor terá seu Relatório Final de


Monitoria preenchido pelo professor com seu desempenho. Tendo seu Relatório
Final aprovado, o Estudante Monitor recebe um certificado de cumprimento da
Monitoria Voluntária constando sua carga horária, que pode ser validada como
Atividades Complementares.

O Regulamento do Programa de Monitoria Voluntária encontra-se disponível


no portal da Instituição, e os dados históricos e correntes de atividades de Monitoria
Voluntária encontram-se disponíveis para consulta.

193
13. APOIO AO DISCENTE

A Instituição pratica o acolhimento discente realizando uma agenda de


atividades de recepção para os alunos ingressantes que visam introduzi-lo ao seu
ambiente de estudo e aprendizagem, seus colegas, docentes e coordenador do seu
curso, que fará a apresentação do Projeto Pedagógico do Curso, prestando ainda
informações sobre a vida no campus. Essa agenda de acolhimento ocupa, em
média, uma semana de ações direcionadas a facilitar a transição do estudante no
ensino superior. Neste período, entre as várias ações, os estudantes são
convidados a participar do Trote Solidário, que engloba a Ação do Bem, e que
envolve calouros e veteranos em uma ação de trote, porém com propósito de
responsabilidade social (mais informações no item 3.2.3 Extensão).

Ainda no compete ao acolhimento e focado na questão de permanência do


estudante, a Instituição oferece um conjunto de cursos extracurriculares que
comportam cursos de nivelamento em Língua Portuguesa, Nova Ortografia,
Raciocínio Lógico, cujo propósito é revisar conteúdos e resgatar competências de
ensino médio, permitindo ao estudante retomar conhecimentos chave para a sua
evolução e desenvolvimento acadêmico

Além disso, a Instituição prega e pratica o atendimento extraclasse dos


estudantes pelos docentes que contam com espaços específicos nos campi para
esse atendimento, no que compete às disciplinas que lecionam e outras
orientações de carreira que o estudante deseje receber e o docente se sinta à
vontade para fazê-lo.

Com vistas a garantir a acessibilidade metodológica e instrumental dos


estudantes, a Coordenação de Qualidade Acadêmica conta com o Núcleo de
Atendimento Psicopedagógico – NAP, responsável pelo atendimento
psicopedagógico, cujo objetivo é apoiar os estudantes com deficiências e
necessidades educacionais diversas no processo de aprendizagem, por meio de
acolhimento e orientações, visando seu desenvolvimento e progresso acadêmico.

O NAP atua em parceria com Operações, responsável pela infraestrutura,


para garantir a ausência de barreiras de espaços arquitetônicos, e em parceria com

194
Operações Acadêmicas, vinculado à Regulação e Suporte Acadêmico, para
garantir a acessibilidade (instrumental) a recursos de tecnologia assistiva
materializados em equipamentos adaptados, e recursos que viabilizam estudantes
com deficiência ou necessidades especiais detalhados em regulamentos
específicos.

A acessibilidade metodológica, por sua vez, já abordada no Capítulo 5


intitulado “Metodologia de Ensino” trata da eliminação de barreiras nos métodos e
técnicas de ensino-aprendizagem apoiando docentes e discentes nesse percurso.
No caso dos docentes há programas de desenvolvimento específicos para
aplicação do Modelo Educacional Laureate. Os estudantes com deficiências e
necessidades especiais contam com apoio especializado do NAP. Além disso,
ações de extensão e responsabilidade social dão conta de apoiar os discentes em
ações de cunho social, cultural e artística etc. conforme detalhado no item 3.2.3
que trata de Extensão e que expõe uma agenda intensa de ações e que envolvem
até a discussão de temas transversais tratados nas Rodas de Conversa, cuja
oportunidade de discussão se faz necessária, considerando o apoio à educação
realizada em âmbito familiar, assumindo a responsabilidade pela eliminação de
barreiras atitudinais. Ainda no âmbito de apoio ao discente a eliminação das
barreiras de comunicação e digitais são conduzidas por vários setores, mas
principalmente pelo Marketing e pela Educação a Distância que adota um conjunto
de ações e softwares de apoio aos estudantes com necessidades especiais,
conforme detalhado no Capítulo 5 intitulado “Metodologia de Ensino”.

São responsabilidades do NAP:

• Prover acolhimento e orientação psicológica e pedagógica individualizado a


discentes com objetivo de apoiar e aprimorar o processo de aprendizagem
e o desenvolvimento pessoal;
• Orientar coordenadores de curso e docentes no que compete a ações
didáticas e conduta com os estudantes com deficiência e necessidades
educacionais especiais;
• Apoiar e acompanhar o processo avaliativo dos estudantes com deficiência
e necessidades educacionais especiais que requeiram intermediação por
profissionais especializados;
195
• Planejar e executar ações que contribuam para a convivência saudável da
comunidade acadêmica no que compete à diversidade biopsicossocial e
cultural;
• Registrar os atendimentos e os encaminhamentos realizados, bem como,
apoiar a consolidação dos indicadores da área.

O atendimento pelo NAP é realizado mediante: (i) Necessidade expressa pelo


próprio estudante no ato da matrícula ou ao longo de sua formação; (ii) Indicação
da coordenação do curso e/ou docentes. Em ambos os casos a ação é proativa, o
NAP entra em contato com os estudantes que expressaram necessidades
especiais no ato da matrícula ou na vigência do seu curso oferecendo os serviços
disponíveis, explicando seus direitos e deveres, e informa e orienta as
coordenações de curso que, por sua vez, compartilha com os docentes do
estudante. A Política de Atendimento aos Estudantes com Deficiências ou
Necessidades Especiais detalhada encontra-se disponível para consulta.

A participação em centros acadêmicos é facultada aos estudantes, por isso,


independe de disposição institucional.

A participação em intercâmbios é largamente explorada na Instituição em


razão da Rede Laureate de Universidades. Há programas de apoio aos estudantes
para cursarem um ou mais semestres no exterior em programas de dupla titulação
já regulamentados em diversos cursos. O Global Office é o setor institucional
responsável por essa atividade na UnP, nele são oferecidos durante o período de
férias e recesso escolar, cursos curtos de aperfeiçoamento em instituições
estrangeiras aos estudantes, tanto em áreas de conhecimento específicas como de
línguas.

Destaca-se ainda, a oferta à comunidade acadêmica e ao público externo de


curso de inglês, o Laureate English Program – LEP, em parceria com a
Universidade de Cambridge.

A Instituição, conforme mencionado no item 9 intitulado “Estágio Curricular


Supervisionado” cumpre todos os trâmites de intermediação e acompanhamento
dos estágios curriculares e não curriculares, apoiando o discente em seu
ingresso no mercado de trabalho em fase importante de sua formação profissional.

196
14. CORPO DOCENTE

14.1 Coordenador do curso

Professor: Eurandizia Maia da Silva

Titulação: Especialista

Formação Acadêmica: Graduação em Psicologia

Regime de trabalho: 20 horas dedicadas à coordenação


Possui graduação (licenciatura plena) em História e Filosofia pela
Universidade Estadual do Ceará (2006) professora polivalente da rede municipal
de ensino desde 1997 em Tabuleiro do Norte-CE. Trabalhou como suporte
psicopedagógico - Secretaria Municipal de Educação Básica no período de 2011 -
2013. Graduação em Psicologia - Faculdade Católica Rainha do Sertão (2010).
Trabalhou como psicóloga no Centro de Referência de Assistência Social no
período de 2011 a 2016, em Tabuleiro do Norte-CE. Tem experiência na área de
Psicologia, com ênfase em Programação de Condições de Ensino. Especialista em
Gestão Escolar pelo Conselho /estadual de Educação - CEE/CE no período de
2014 – 2014.

O coordenador exerce a liderança junto ao corpo docente do curso e junto


aos seus estudantes, com destaque à atuação da liderança dos representantes de
turma. Acompanha a qualidade do trabalho dos tutores envolvidos com as
disciplinas EAD de seu curso, e participa de maneira indireta da equipe
multidisciplinar ao selecionar docentes para elaboração e validação do material
didático das disciplinas EAD.

A coordenação do curso se reúne formalmente, pelo menos uma vez por


semestre, com o Colegiado de Curso, com o Núcleo Docente Estruturante, e
com os representantes de turma, cujas atas das reuniões estão disponíveis para
consulta. Reúne-se, conforme agenda de trabalho, com o Gerente da Escola, que
por sua vez, se reúne semanalmente com o Reitor, Coordenação de Qualidade
Acadêmica e seus pares. Reúne-se ainda, durante a Semana Acadêmica, a cada
início de semestre com todo o corpo docente do seu curso, para reunião
estratégica e de integração relativa ao período letivo que ora se inicia, além de
197
contatos constantes, pessoalmente na sala de professores, na coordenação do
curso, e nas dependências institucionais. Sua gestão é pautada em conformidade
com os indicadores de qualidade contidos no questionário de Avaliação
Institucional, cujos resultados são publicados no portal institucional, e que visam a
melhoria contínua de sua performance e, por conseguinte, do curso. As atas e/ou
pautas dessas reuniões encontram-se disponíveis para consulta.

14.2 Núcleo Docente Estruturante

QO Núcleo Docente Estruturante – NDE do curso de Psicologia é constituído


por 5 (cinco) docentes, sendo seu coordenador membro integrante do NDE. O
papel do NDE é atuar no acompanhamento, na consolidação e na atualização do
PPC. Todas as oportunidades de melhoria e necessidades de atualização do perfil
profissional e das competências inerentes a sua formação, são formalizadas
como produto das reuniões de NDE e seguem para deliberação do Colegiado de
Curso, respeitando trâmite previsto no Regimento Acadêmico institucional. É papel
do NDE acompanhar o cumprimento da legislação no que compete à atualização
das Diretrizes Curriculares Nacionais – DCNs dos cursos, bem como editais do
Exame Nacional de Cursos – Enade, além de tendências e mudanças do mundo
do trabalho, propondo atualizações e adequações do mapa de competências e
do Projeto Pedagógico de Curso, sempre que necessário.

As atas advindas dessas reuniões encontram-se disponíveis para consulta.

DOCENTES TITULAÇÃO REGIME DE


TRABALHO
Arthur Eduardo dos Santos Especialista Tempo Integral
Bruna Jucilene Carlos Gonzaga Mestre Tempo Integral
Eurandizia Maia da Silva Especialista Tempo Integral
Mauricio Cirilo da Costa Neto Mestre Tempo Integral
Wanderley Fernandes da Silva Doutor Tempo Integral

198
14.3 Colegiado de Curso

O Regimento Acadêmico da Universidade Potiguar instituiu o Colegiado do


Curso como um órgão deliberativo da administração básica, e a quem cabe
acompanhar a coordenação pedagógica do curso.

Presidente
Eurandizia Maia da Silva
Representação docente
Ana Lucia de Lima Esequiel Pagnussat
Antônio de Pádua César Samuray Freire Oliveira
Representante do Corpo de Tutores
Jéssica Aparecida Camargo de Oliveira
Representante do Corpo Técnico Administrativo
Maria Francisca Alves da Silva
Representante do Corpo Discente
Débora Carlos de Andrade

As reuniões são realizadas semestralmente, conforme datas definidas no


Calendário Acadêmico, havendo a possibilidade de reuniões extraordinárias,
quando necessário. Tenso suas decisões devidamente registradas.

A dinâmica do Colegiado promove a co-participação de professores e alunos


no desenvolvimento do Curso, considerando sugestões do NDE e resultados da
autoavaliação do Curso e deste Projeto, legitimando as decisões didático-
pedagógicas e administrativas, com vistas ao aperfeiçoamento curricular.

14.4 Corpo Docente

A contratação do corpo docente consiste em um processo estruturado que


se inicia com as aprovações do número de vagas e respectivos perfis, prospecção
de candidatos, seleção colaborativa entre a área de Recursos Humanos e a área
acadêmica, contratação e programas de integração docente.

199
A indicação das vagas de contratação, assim como os perfis docentes
desejados são de competência estritamente acadêmica. Na sequência, o
departamento de Recursos Humanos inicia a prospecção interna de docentes que
segue procedimentos estruturados de divulgação. Não havendo adequação entre
os docentes que apresentam as manifestações de interesse e as características
das vagas, ou não havendo interessados, inicia-se a prospecção externa de
candidatos, com base no banco de currículos disponíveis.

Concluída a prospecção externa, inicia-se um trabalho de seleção conduzido


de forma colaborativa entre RH, coordenação do curso e membros dos Núcleos
Docentes Estruturantes, na condução de entrevistas e avaliações dos candidatos,
incluindo eventuais aulas teste, nas quais são avaliadas suas competências
pedagógicas e conhecimentos na área de docência pretendida. São também
ponderados os aspectos relacionados à titulação, à produção acadêmica e
disponibilidade.

A aprovação dos candidatos é definida pela equipe acadêmica envolvida no


processo de avaliação, seguida por procedimentos de recolhimento de
documentação, comprovantes de atividades acadêmicas, culminando com a
celebração do contrato de trabalho operacionalizada pelo departamento de RH.

Assim como no caso dos colaboradores administrativos, os novos docentes


são submetidos a um programa estruturado de aculturação e de integração na
Instituição, conduzido pela equipe de Recursos Humanos em parceria com a
coordenação de Qualidade Acadêmica. A integração no âmbito de cada Escola e
Curso também ocorre, apropriando-se o docente do projeto pedagógico do curso e
suas particularidades.

O corpo docente da Instituição é capacitado semestralmente por meio de


Semanas Acadêmicas que incluem, além de reuniões diversas, com o Reitor,
gerentes de escola, coordenadores de curso, e uma programação de oficinas
alinhadas com o desenvolvimento docente e voltados a questões pedagógicas e
didáticas.
Os docentes que mais se destacam semestralmente são reconhecidos por
meio do Prêmio de Excelência Acadêmica que envolve critérios como avaliação

200
institucional, cumprimento de uma carga horária mínima de cursos de capacitação.
A celebração ocorre na abertura oficial da Semana Acadêmica.

Experiência
Formação Regime Profissional (Anos)
Nome Disciplina (S)
Acadêmica Trabalho Magist.
Mercado
Superior
Desenvolvimento
Infantil e da
Ana Lucia de
Adolescência,
Lima
Especialista Terapia Cognitivo- Horista 2 10
Comportamental,
Metodologia de
Pesquisa
Psicologia Jurídica,
Psicologia
Antônio de Pádua Organizacional e do
Especialista Horista 5 8
César Freire Trabalho,
Intervenções
Psicoeducativas
Psicanálise, Saúde
Mental e Reforma
Arthur Eduardo Tempo
Especialista Psiquiátrica, Clínica 1 17
dos Santos Integral
Ampliada, Clinica
do Idoso
Abordagens
Tempo
Fenomenológicas e
Bruna Jucilene Integral
Mestre Existenciais, 2 4
Carlos Gonzaga
Psicologia
Educacional
Psicodiagnóstico,
Eurandizia Maia Recursos Lúdicos, Tempo
Especialista 7 22
da Silva Avaliação Integral
Psicológica
Saúde Mental e
Trabalho,
Processos
Esequiel Psicossociais e de
Mestre Horista 1 4
Pagnussat Promoção de
Saúde, Rede de
Proteção Social
Básica
Metodologia de
Everkley Magno Pesquisa, Tempo
Mestre 15 15
Freire Tavares Antropologia e Integral
Cultura
Bioestatística e
Epidemiologia,
Educação e
Felipe de Lara
Pós Doutor Comunicação em Horista 4 13
Janz
Saúde, Estilo de
Visa, Saúde e Meio
Ambiente,

201
Mauricio Cirilo da Psicopatologia, Tempo
Mestre 3 9
Costa Neto Clínica Ampliada Integral
Saúde Coletiva,
Psicologia
Samuray Freire Ambiental,
Especialista Horista 2 3
Oliveira Psicopatologia,
Intervenções em
Saúde
Wanderley
Tempo
Fernandes da Doutor Saúde Coletiva 14 14
Integral
Silva

Titulação do corpo docente

A Instituição conduz uma ação de gestão acadêmica na qual o corpo docente


é acionado semestralmente para atualizar criticamente o Plano de Ensino das
disciplinas que ministram, com vistas a garantir sua relevância para a atuação
profissional e acadêmica do discente. Há evidências dessa ação que podem ser
consultadas. O ponto de partida sempre são os objetivos de aprendizagem, que
são relevantes ao desenvolvimento e consolidação do perfil do egresso.

Essa atuação é fruto do nível intelectual dos docentes, materializados em


sua titulação, e também da gestão acadêmica que exerce liderança e cria os meios
para que isso ocorra.

Do total de 11 docentes no curso, 2 são doutores, sendo 1 com pós-


doutorado, 4 são mestres, e 5 são especialistas.

Regime de Trabalho do corpo docente

Os docentes que atuam no curso contam com a seguinte composição: 6 em


tempo integral, e 5 são horistas.

Essa composição viabiliza o atendimento das demandas existentes,


divididas em aulas, atendimento extraclasse aos estudantes, participação em
colegiados e na gestão do curso, envolvendo reuniões de planejamento.

202
Experiência profissional do docente

Anos de
Posições Organizações
Docente experiência Área de atuação
desempenhadas em que atuou
profissional

Ana Lúcia de Lima 10 Clínica Consultório


Psicóloga
Psicológica privado
Antônio de Pádua César 8 Clínica e Psicólogo Consultório
Psicologia privado
Organizacional
Arthur Eduardo dos 4 Clínica e Saúde Psicólogo Secretaria de
Santos Pública Saúde de Santo
Antônio-RN
Bruna Jucilene Carlos 2 Saúde Pública e Psicóloga Secretaria
Gonzaga Educação Municipal de
Saúde de
Mossoró-RN e
Universidade
Potiguar
Eurandizia Maia da Silva 7 Assistência Social Psicóloga Secretaria
e Educação Municipal de
Educação Básica
de Tabuleiro do
Norte-CE e
Centro de
Referência de
Assistência Social
Esequiel Pagnussat 3 Saúde Pública E Psicólogo Núcleo Estadual
Assistência Social do Ministério da
Saúde no Rio
Grande do Sul e
Fundação de
Assistência Social
e Cidadania
Felipe de Lara Janz 13 Educação e Farmacêutico UNIAM, UAM,
Farmácia UNIP, FMU E
Drogaria Onofre.
Mauricio Cirilo da Costa 9 Pesquisa Pesquisador de Conselho
Neto Acadêmica apoio técnico Nacional de
Desenvolvimento
Científico e
Tecológico -
CNPq
Samuray Freire Oliveira 3 Clínica e Saúde Psicólogo Secretaria
pública Municipal de
Saúde de Icapuí-
CE

203
Tempo de
Tempo de Produção
experiência Tempo de Tempo de
Regime experiência no científica, cultural,
Titulação na experiência experiência
Docentes Disciplinas de exercício da artística ou
docência profissional em cursos
Trabalho docência na tecnológica nos
superior em anos EAD
educação básica últimos 3 anos
em anos
Desenvolvimento
Infantil e da
Adolescência,
Ana Lucia de Lima
Terapia
Especialista H 2 10 0 0 7
Cognitivo-
Comportamental,
Metodologia de
Pesquisa
Psicologia
Jurídica,
Psicologia
Antônio de Pádua
Especialista Organizacional e H 0 1 0 0 1
César Freire
do Trabalho,
Intervenções
Psicoeducativas
Psicanálise,
Saúde Mental e
Arthur Eduardo dos Reforma
Especialista TI 1 17 0 0 1
Santos Psiquiátrica,
Clínica Ampliada,
Clinica do Idoso
Abordagens
Fenomenológicas
Bruna Jucilene
Mestre e Existenciais, TI 2 4 0 0 4
Carlos Gonzaga
Psicologia
Educacional
Psicodiagnóstico,
Recursos
Eurandizia Maia da
Especialista Lúdicos, TI 7 21 0 21 0
Silva
Avaliação
Psicológica

204
Saúde Mental e
Trabalho,
Processos
Psicossociais e
Esequiel Pagnussat Mestre H 1 4 0 0 10
de Promoção de
Saúde, Rede de
Proteção Social
Básica
Everkley Magno Metodologia de
Mestre TI 15 15 0 1 33
Freire Tavares Pesquisa
Bioestatística e
Epidemiologia,
Felipe de Lara Janz Pós Doutor Educação e H 4 13 4 0 19
Comunicação em
Saúde
Mauricio Cirilo da Psicopatologia,
Mestre TI 3 9 0 0 14
Costa Neto Clínica Ampliada
Saúde Coletiva,
Psicologia
Samuray Freire Ambiental,
Especialista H 2 3 0 0 5
Oliveira Psicopatologia,
Intervenções em
Saúde
Wanderley
Doutor Saúde Coletiva TI 14 14 0 0 2
Fernandes da Silva

205
Como descrito o corpo docente do curso possui relevante experiência
profissional possibilitando a contextualização de problemas práticos e aplicação
da teoria de forma diferenciada nas disciplinas que compõem a matriz curricular.
Além de transitar com segurança entre teoria e prática, garante a visão sistêmica
necessária à promoção da interdisciplinaridade, exatamente como o mundo real
do trabalho se apresenta, possibilitando o alinhamento às competências e perfil do
egresso estabelecidos no projeto pedagógico do curso.

Experiência no Exercício da Docência Superior

Anos de
Cursos em que Modalidade
Docente experiência
atuou de atuação
docente superior
Ana Lúcia de Lima 2 Psicologia Presencial
Antônio de Pádua César 5 Psicologia Presencial
Arthur Eduardo dos Santos 1 Psicologia Presencial
Psicologia e
Bruna Jucilene Carlos Gonzaga 2 Presencial
Pedagogia
Eurandizia Maia da Silva 7 Psicologia Presencial
Esequiel Pagnussat 1 Psicologia Presencial
Direito, Psicologia e
Everkley Magno Freire Tavares 15 Presencial
Serviço Social
Farmácia,
Felipe de Lara Janz 4 Psicologia, Nutrição, A distância
Medicina
Mauricio Cirilo da Costa Neto 3 Psicologia Presencial
Psicologia,
Samuray Freire Oliveira 2 Enfermagem e Presencial
Direito

206
Enfermagem,
Medicina,
Fisioterapia. Curso
Técnico
Enfermagem. Pós-
graduação em
Wanderley Fernandes da Silva 14 Presencial
Terapia Intensiva,
Engenharia de
Segurança, Políticas
Públicas,
Ginecologia e
Obstetrícia.

O corpo docente do curso conta com significativa experiência no exercício


da docência superior, o que permite uma atuação diferenciada no trato com os
estudantes, com o endereçamento de dificuldades identificadas, com o exercício
da empatia, com o ir e vir entre teoria e prática, e com o engajamento da turma,
refletindo verdadeiramente a liderança exercida em classe. O Modelo Educacional
Laureate prevê a adoção de avaliações diagnósticas, formativas e somativas,
sendo os docentes capacitados para atuar com segurança na aplicação de todas
elas, cujos resultados retroalimentam o processo, permitindo ao docente resgatar
temas importantes de modo a atingir os resultados de aprendizagem propostos ao
final da disciplina.

Experiência no Exercício da Docência na Educação Básica

O corpo docente do curso conta com significativa experiência na docência


da Educação Básica, o que permite uma atuação diferenciada, de liderança e
reconhecimento de suas produções em sala de aula. Em sua atuação identifica
possíveis dificuldades dos discente e elabora atividades específicas para a
promoção da aprendizagem desses alunos. Em sua prática, utiliza linguagem
adequada considerando as especificidades de cada turma. Promove uma maior
interação no processo de ensino-aprendizagem, baseando-se em exemplos
contextualizados e alinhados com os objetivos de aprendizagem e competências
desenvolvidas no âmbito do curso. A metodologia de ensino adotada na Instituição

207
está baseada no uso intensivo de metodologias ativas e no uso corrente de
avaliações diagnósticas, formativas, e somativas, que per se contribuem
diretamente com a avaliação de suas práxis.
Anos de experiência em
Docente Instituições em que atuou
educação básica
Eurandizia Maia da Silva 22 anos Secretaria Municipal de
Educação Básica de Taboleiro
do Norte-CE; Escolinha Turma
da Mônica, município de
Taboleiro do Norte, CE

Experiência no exercício da docência em EAD

O corpo docente possui significativa experiência no exercício da docência


na modalidade EAD o que possibilita a identificação de dificuldades de
aprendizagem dos discentes e adequação dos temas e conteúdo, modulando a
linguagem, e utilizando exemplos. Emprega avaliações diagnósticas, formativas e
somativas, todas contempladas no Plano de Ensino da disciplina e característica
fundamental do Modelo Educacional Laureate. Esse exercício permite a retomada
de conteúdos visando o atingimento dos objetivos de aprendizagem propostos ao
final do percurso. Ao fazer isso tem atuação diferenciada nos Fóruns e em outros
canais de interação com os estudantes, fornecendo o suporte necessário de
maneira intensiva e valendo-se dos princípios de Liderança Positiva, propagados
por Kim Cameron, professor da Universidade de Michigan (Ann Arbor, MI – EUA)
adotada em todas as instituições da Rede Laureate e que promove um ambiente
positivo que estimula o processo de aprendizagem.

Titulação e formação do corpo de tutores do curso

Grande área de
Tutor Titulação
conhecimento
Graduação em Pedagogia,
2011 UMESP.
Jéssica Aparecida Camargo
Especialista Especialização em
De Oliveira
psicopedagogia clínica e
institucional, 2016 FASB.
Pedagoga com
especialização em
Karen Lopes da Silva Especialista Psicopedagogia Clínica e
Extensão em Educação
Inclusiva

208
Experiência do corpo de tutores em EAD

O corpo de tutores do curso de possui significativa experiência em EAD, o


que permite uma atuação prática relevante, exercendo empatia com a turma,
contextualizando conceitos e exemplos, e estimulando um ambiente de promoção
da aprendizagem, marcadamente colaborativo, e em parceria com o docente da
disciplina. Ao fazer isso tem atuação diferenciada nos Fóruns e em outros canais
de interação com os estudantes, fornecendo o suporte necessário de maneira
intensiva e valendo-se dos princípios de Liderança Positiva, propagados por Kim
Cameron, professor da Universidade de Michigan (Ann Arbor, MI – EUA) adotada
em todas as instituições da Rede Laureate e que promove um ambiente positivo
que estimula o processo de aprendizagem.

Tutores Experiência em EAD


Jéssica Aparecida 1 ano
Karen Lopes da Silva 3 anos

Equipe Multidisciplinar

Conforme descrito no item 5.6 intitulado “Material Didático Institucional”, o ponto de


partida para a elaboração dos materiais instrucionais são os Planos de Ensino das
disciplinas, alinhados ao projeto pedagógico do curso. A partir desses Planos, uma
equipe multidisciplinar, composta pelo (s) docente (s) auto r(es) do Plano de Ensino,
especialistas em Qualidade Acadêmica e equipe técnica de produção EAD
(designers e profissionais de TI, considerando uma linguagem inclusiva, área de
abrangência, coerência teórica e, acessibilidade metodológica e instrumental, além
das orientações e indicações para a organização dos materiais complementares
disponibilizados aos estudantes. Essa equipe multidisciplinar veio realizando essa
sequência por meio de processos internos até 2017. A partir de 2018, passou a
formalizar esse processo gerando atas das reuniões, registrando as necessidades
de produção e os processos de validação para o semestre subsequente.

O curso conta, portanto, com a seguinte equipe multidisciplinar, que cumpre


plano de ação, fluxos e processos de trabalho formalizados cujas evidências estão
disponíveis para consulta.

209
A equipe multidisciplinar é composta por: um Líder da Equipe, um
representante da Qualidade Acadêmica, dois representantes de Regulação e
Suporte Acadêmico, dois representantes da Curadoria Docente, um representante
do Desing Educacional, um representante da Tecnologia Educacional, e por fim,
um representante da Produção de Conteúdo.

210
15. LABORATÓRIOS E INFRAESTRUTURA DE APOIO

15.1 Infraestrutura de apoio

Espaço de trabalho para coordenação do curso e serviços acadêmicos

O curso conta com gabinete ou estação de trabalho para coordenação e


acomodações para assistentes de curso com equipamentos necessários, há
recepção em todos os campi para atendimento dos estudantes, bem como salas
de reunião próximas para atendimento individualizado e/ou em grupos de
estudantes e docentes.

Sala de professores e de reuniões

O curso conta com sala de professores equipada visando ao conforto do


corpo docente e atende todos os critérios de disponibilidade de equipamentos,
dimensão e limpeza, constituindo-se em um ambiente agradável que contribui
para a integração docente. Ressalte-se que todas as salas de professores
contam com rede wireless e que um número significativo de docentes utiliza seu
próprio notebook e outros devices eletrônicos. A sala dos professores conta
ainda com apoio técnico-administrativo e espaço para guarda de materiais
docentes.

Salas de aula

As salas de aula da Instituição têm infraestrutura adequada sofrendo


manutenção semestral ou, imediatas, em situações específicas. As salas de aula
contam com datashow fixo ou operam em regime de reserva antecipada,
usufruem de wireless no campus, cadeiras confortáveis, ótima acústica,
iluminação adequada, e em conformidade com os padrões de limpeza e
conservação. As salas de aula são equipadas com carteiras ou mesas de fácil
manuseio, o que permite configurações espaciais variadas adequadas à
diferentes estratégias de ensino-aprendizagem.

211
Espaço de trabalho para professores em tempo integral

O curso conta com espaço de trabalho para professores em tempo


integral, com conexão à rede e Internet, viabilizando suas atividades
acadêmicas, planejamentos e atendimentos a discentes, possuem os
equipamentos necessários, recepção e espaço para atendimento dos
estudantes e guarda de material pessoal.

15.2 Equipamentos de informática

A Instituição conta com laboratórios de informática instalados em locais


com infraestrutura adequada atendendo com folga os estudantes de cada
campus. Além disso, os campi estão integralmente atendidos por rede wireless.

N. de N. de Estudantes
Campus laboratórios computadores por campus

Mossoró 9 300 509

Os laboratórios de informática contam com regulamento de utilização que


orienta o uso por parte da comunidade acadêmica e detalha a utilização dos
laboratórios extra aula. Há também uma Política de Atualização de
Equipamentos e Softwares, que rege o trabalho do setor responsável pela gestão
dos laboratórios de informática. Ambos estão disponíveis para consulta.

15.6 Unidades Hospitalares e Complexo Assistencial Conveniados

Como já mencionado anteriormente neste PPC, o acesso as unidades de


saúde, públicas, privadas e filantrópicas, de âmbito da atenção à saúde coletiva
ou de atenção hospitalar se dão através de convênio estabelecido entre a IES e
as referidas unidades concedentes. Segue-se alguns campos de prática e
estágio conveniados:
1) SESAP - Secretaria Estadual de Saúde Pública do RN (incluem-se:
Hospital Regional Tarcísio Maia, Hospital Regional Rafael Fernandes, Hospital

212
da Mulher Parteira Maria Côrrea; Hospital da Solidariedade; Hospital Regional
de Assú; Hospital Regional de Apodí; Hospital Regional de Caraúbas;)
2) Prefeitura Municipal de Mossoró - Secretaria Municipal de Saúde;
3) Prefeitura Municipal de Assú - Secretaria Municipal de Saúde;
4) Prefeitura Municipal de Areia Branca - Secretaria Municipal de Saúde;
5) Prefeitura Municipal de Caraúbas - Secretaria Municipal de Saúde;
6) Prefeitura Municipal de Apodi;
7) Centro de Oncologia de Mossoró;
8) Prefeitura Municipal de Baraúnas - Secretaria Municipal de Saúde
9) Prefeitura Municipal de Russas (CE) - Secretaria Municipal de Saúde;
10) Prefeitura Municipal de Limoeiro do Norte (CE) - Secretaria Municipal
de Saúde.
As práticas, na rede hospitalar ocorrem de acordo com programação
prévia, nos locais especificados a seguir em alguns campos específicos de
Mossoró-RN:

Quadro - Campos de prática na Rede Hospitalar de Mossoró-RN


HOSPITAL CLÍNICA
C. cirúrgico
Central Material
Pequena cirurgia
UPI
Clínica Médica
Hospital Regional Tarcísio Maia
Clínica Cirúrgica
Clínica Pediátrica
P.S masculino
P. S feminino
UTI
C. cirúrgico
Hospital da Polícia Central Material
Alojamento Conjunto
C. cirúrgico
Pré-parto
Hospital Dix Sept Rosado Cuidados Imediatos RN
Centro Obstétrico
Central de Material

213
UTI Neonatal
Recuperação
UTI ADULTO
Hospital Regional Rafael Clínica Médica
Fernandes UTI
Hospital Regional de Apodí Clínica Médica e Obstétrica
Hospital Regional Dr. Nelson Clínica Médica, Cirúrgica, Pediátrica e Centro
Gregório (Assú) Cirúrgico.
Clínica Médica, Cirúrgica, Pediátrica e Centro
Hospital da Mulher Parteira Maria
Cirúrgico; Sala de Pré- Parto, Uti Adulta, Uti Neo-
Corrêa
natal.
Hospital da Solidariedade Clínica Médica

Desde a instituição do Sistema Único de Saúde (SUS), o setor saúde vem


passando por grandes transformações e conquistas, acompanhadas por
algumas dificuldades na consolidação dos seus princípios. Um desses avanços
refere-se ao sistema de referência e contra referência dentro do sistema de
saúde para atender as demandas dos usuários nos diversos níveis de
complexidade do sistema – atenção básica, média e alta complexidade; bem
como no direcionamento dentro das redes assistenciais de saúde (a exemplo da
rede cegonha). O funcionamento do sistema de referência e contra referência
em saúde, proposto para contribuir com a garantia dos princípios de
integralidade, equidade e universalidade, é um desafio que enfrentamos. Faz-se
necessário um sistema de referência e contra referência que funcione de forma
a promover a integração entre os serviços, para que em rede possam oferecer
uma assistência de qualidade ao usuário.

Quadro - Campos de prática na Rede Básica de Mossoró-RN


UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE SERVIÇO

UBS Enf.ª Conchita da Escossia Ciarline PACS


UBS Dr. Cid Salem Duarte PSF
UBS Dr. Luis Escolástico Bezerra PSF
UBS Dr. Joaquim Saldanha PSF
UBS Dr. Moises Costa Lopes PSF
UBS Sinharinha Borges PSF
Centro Clinico Evangélico Edgard Bulamarqui PSF

214
UBS Vereador Durval Costa PSF
UBS Dr. José Leão PSF
UBS Marcos Raimundo Costa PSF
UBS Dr. Helenio Gurgel PSF
UBS Dr. Francisco Fernandes da Costa PSF
UBS Raimundo Rená PACS

Quadro – Campos de práticas nos demais serviços correlatos à


saúde em Mossoró-RN
OUTROS SERVIÇOS CO-RELATOS À
ATIVIDADE REALIZADA
SAÚDE
Educação em saúde/saúde da Mulher/
ESCOLAS (13 unidades)
saúde da criança e do adolescente

Creches (13 unidades) Saúde da Criança e do adolescente

Casa de idosos (13 unidades) Saúde do idoso


Centro de Apoio Psicossocial – CAP´s (04
Saúde Mental
unidades)

Educação em saúde/saúde da Mulher/


Clínica Integrada da UnP saúde da criança e do adolescente/ Saúde
do idoso

15.8 Laboratórios de Ensino

Todos os laboratórios são adequados às estruturas curriculares,


acessibilidade, atualização de equipamentos e disponibilidades de insumos para
atender aos cursos da escola da saúde, dentre os quais, Psicologia. No caso do
SIP/UNP o serviço é destinado e preparado ao uso específico do curso de
Psicologia.
Os espaços são: Laboratório de Estrutura e função; Centro Integrado de
Simulação; Clínica Integrada da Saúde CIS/UNP e Serviço Integrado de
Psicologia (SIP/UNP).

215
Laboratório de Estrutura e Função:

O Laboratório de Estrutura e Função é responsável pelo suporte às


práticas das disciplinas de Sistemas Corporais, Bases Neuropsicológicas do
Comportamento e processos psicológicos básicos. O Laboratório de Estrutura e
Função tem como principal objetivo permitir aos discentes uma vivência prática
das teorias ministradas em sala de aula, desenvolvendo assim, conhecimentos
básicos sobre órgãos e sistemas. Consentindo ao aluno reconhecer a
diversidade dos órgãos, fazer generalizações e correlações entre os conteúdos,
utilizando-se de diferentes recursos metodológicos que vão desde o estudo da
anatomia em modelos em resina (anatomy group study), que permite uma
percepção tridimensional do material em estudo, peer-topeer (Anatomia
palpatória), anatomia viva (body painting e body projection) em que os órgãos e
sistemas são representados no próprio corpo, proporcionando uma melhor
compreensão e aplicabilidade dos conhecimentos humano, contribuindo assim
para uma melhor formação profissional.

Centro Integrado de Simulação:

Centro Integrado de Simulação Espaço no qual os acadêmicos dos cursos


da Escola da Saúde, desde a 1ª série, têm a oportunidade de vivenciar situações
que poderiam ser reais, através de simulações agendadas pelos professores dos
diversos cursos e dos mais variados componentes curriculares. Um diferencial
desse ambiente é a integralidade, vez que os estudantes dos diversos cursos
realizam procedimentos de simulação de forma integrada. A metodologia
adotada propicia ao aluno a vivência de situações que podem ocorrer durante os
estágios; o exercício de técnicas; o treino de procedimentos e do controle de
situações de stress, destacando-se o respeito aos princípios éticos e aos
usuários que contarão com profissionais preparados e seguros para a prática em
ambientes reais. Com os simuladores, o aluno pode repetir uma mesma
situação, o que contribui para sua maior segurança nas atividades de estágio.
Os cenários são elaborados de acordo com as competências e habilidades
requeridas por disciplina ou grupo de disciplinas cujos conteúdos (ou parte deles)
são estudados no Centro. Estimular a prática e o aperfeiçoamento do diálogo

216
entre teoria e prática na formação em saúde, tendo como uma de suas
ferramentas a simulação do contexto da produção de serviços de saúde.

Clínica Integrada da Saúde CIS/UNP:

Clínica Integrada da Saúde CIS/UnP O CIS oferece ao aluno de


Psicologia, a oportunidade de atuar no cuidado a saúde de maneira
interdisciplinar, visto que todos os cursos da Escola da Saúde utilizam este
espaço. Além disso, os atendimentos e aulas práticas e alguns estágios
supervisionados são realizadas dentro do CIS, mais especificamente nos
Laboratório específicos do curso de Psicologia, que compõem o SIP (Serviço
Integrado de Psicologia).

Serviço Integrado de Psicologia:

O Serviço Integrado de Psicologia (SIP) é responsável pelo suporte às


aulas práticas de disciplinas e de estágio do curso de Psicologia da Universidade
Potiguar e presta serviços à comunidade. O serviço tem como objetivo integrar
as teorias às práticas na formação profissional dos futuros psicólogos, pela
participação do estudante em situações simuladas e reais de vida e trabalho;
articular ensino, pesquisa e extensão e, contribuir para a formação ético-
profissional do estudante.

O Serviço Integrado de Psicologia tem como atribuições:

I - operacionalizar a oferta do Estágio Obrigatório;

II - coordenar a prestação de serviços de atenção psicológica,


diretamente ou em convênio com entidades públicas ou privadas;

III - participar de projetos e atividades que possibilitem a formação


para o exercício da Psicologia, inclusive pela espontânea prestação
de serviços voluntários pelos estudantes;

IV - subsidiar a parceria da UnP com órgãos públicos e privados,


visando à ampliação da qualificação profissional dos estudantes;

217
V - executar, conjuntamente com entidades conveniadas,
atividades pertinentes ao Estágio, exercendo, privativamente a sua
supervisão e avaliação;

VI - cumprir outras atribuições que lhe sejam conferidas pela


Direção do Curso de Psicologia ou pela Administração Superior da
Universidade.

O SIP/UNP é dividido nos seguintes espaços: 05 salas para atendimento


individual; 01 salas para atendimento ludoterápico; 01 sala para atividade grupal,
01 sala de observação; 01 sala de arquivo e 01 sala de recepção.

15.9 Laboratórios de Habilidades

O laboratório de habilidades (task trainers) é um espaço utilizado para


práticas/simulações das disciplinas de cunho básico profissionalizante e
profissionalizante do curso de Psicologia e demais cursos da Escola da Saúde
que tem na sua prática o uso da simulação.

Área: Instalado em uma área total 100m2,


Objetivo: O Laboratório de habilidades (task trainers) tem como objetivo
desenvolver a competência e habilidade em suas práticas aos alunos do curso
de farmácia e demais cursos da escola da saúde.
Equipamentos de proteção individual: EPI - pijama cirúrgico e demais
equipamentos de acordo com a atividade a ser realizada.
Equipamentos e materiais: O laboratório de habilidades (task trainers)
está organizado em 01 ambiente simulado: um espaço de organização de
material, com armários e bancada central.

TASK TRAINERS
N° ITENS QUANT.
01 AED trainer 2 /remote control for AED trainer 2 02
02 BaxStrap spineboard 01
03 Stifneck select colar 01
04 Speedblok head immobilizer Starter Pack 01
05 Kit trauma make-up 01
06 Baby stap 01
07 Baby hippy 01

218
08 Baby umbi 01
09 Nita newborn 01
10 1st Aid Training Manikin 01
11 Resusci Anne Full-Body Skill guide with Hard case 01
12 Set, Legs Bleeding Control 01
13 First Aid Trauma Mod w/SofthPack 01
14 Rescue Mod w/SofthPack 01
15 Resusci Anne Full-Body Skill Reporter 01
16 Laerdal PC SkillReporter System 01
17 Little Junior CPR Manikin 4 Pack 01
18 Baby Anne CPR Manikin 4 Pack 01
19 Laerdal Airway Management Trainer 02
20 Pediatric Intubation Trainer 02
21 Laerdal Infant Airway Management Trainer 02
22 Laerdal Neonatal Intubation Trainer 02
23 Cricoid Stick trainer 01
24 Blood Pressure Training Arm 03
25 12 Lead Task Trainer 01
26 NG Tube and Trach Care Simulator 01
27 Wound Care Model 01
28 IM Hip Simulator 01
29 Interchangeable Catheterization and Enema Simulator 01
30 Chester Chest 01
31 Peter PICC Line 01
32 AT Kelly Torso 01
33 Kit, Arm-Art Stk-Std 01
34 Male Multi-Venous IV Training Arm Kit 01
36 Female Multi-Venous IV Training Arm Kit 01
37 Pediatric Multi-Venous IV Training Arm kit 01
38 Infant IO Leg 01
39 Infant IV Training Leg 01
40 Infant IV Arm 01
41 Mr. Hurt Head Trauma 01
42 Female Newborn Baby – White 01
43 Male Newborn Baby – White 01
44 Fundus Skills and Assessment Trainer 01
45 PROMPT Birthing Simulator Force Monitoring 01
46 PROMPT Birthing Simulator Standard 01
47 Pocket Mask 04
48 Negatoscópio de luz fria 01
49 Laerdal ALS Baby (complete) 01

15.10 Comitê de Ética em Pesquisa

O Comitê de Ética em Pesquisa (CEPE) está previsto no Regimento Geral


da Universidade como órgão responsável pelos assuntos relacionados com
procedimentos de pesquisas que envolvam seres humanos, animais e
biossegurança, visando salvaguardar os direitos, a dignidade, a segurança e o
bem-estar dos sujeitos de pesquisa.
Criado desde 2002 (Resolução n. 022/2009 – ConSUni) e com nova
regulamentação do ConSUni, por meio da Resolução n. 002/2009, o CEP é

219
responsável por analisar todos os procedimentos de pesquisa envolvendo seres
humanos, e material deles advindo, animais e aspectos de biossegurança,
inclusive os multicêntricos, cabendo-lhe a responsabilidade primária pelas
decisões sobre os aspectos éticos, científicos e metodológicos, incluindo a
pertinência e o alcance sócio-científico da pesquisa a ser desenvolvida na
Instituição, de modo a garantir e resguardar a integridade e os direitos dos
voluntários participantes nas referidas pesquisas.

220
16. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Síntese de Indicadores


Sociais – Educação: Uma análise das condições de vida da população
brasileira 2010.
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/indicadores
minimos/sinteseindicsociais2010/default_tab.shtm Acessado em: 14/04/2011.
BRASIL. Ministério do Trabalho e do Emprego. Comportamento do Emprego
(Caged), fev. 2011.
http://www.mte.gov.br/caged_mensal/atual/arquivos/tabs_grafs.pdf Acessado
em: 14/04/2011.
CHICKERING, A.W. & GAMSON, Z.F. Seven principles for good practice.
AAHE Bulletin, 39(7), 3-7, 1987
MARTINS, J. C. Vygotsky e o Papel das Interações Sociais na Sala de Aula:
Reconhecer e Desvendar o Mundo. Disponível em :
http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ideias_28_p111-122_c.pdf Acesso:
16/5/2016
PÁDUA, Gelson L. D. A epistemologia genética de Jean Piaget. Revista
FACEVV, nº2, 2009. Disponível em:
http://prolicenmus.ufrgs.br/repositorio/moodle/material_didatico/didatica_musica
/turma_ef/un21/links/epistemologia_genetica.pdf . Acesso: 16/5/2016
ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Trad: Ernani F. da F. Rosa.
Porto Alegre: Artmed, 1998.

221
ANEXO A

222
FORMAÇÃO PARA PROFESSORES DE PSICOLOGIA

O Curso de Formação de Professores de Psicologia, nível de licenciatura,


de acordo com a Resolução CNS/CES no. 05 de 15 de março de 2011, Art. 13,
§1º. a), habilita o aluno para atuar na construção de políticas públicas de
educação, na educação básica, no nível médio, no curso Normal, em cursos
profissionalizantes e em cursos técnicos, na educação continuada, assim como
em contextos de educação informal como abrigos, centros socioeducativos e
instituições comunitárias.

1. DADOS GERAIS

1.1 Curso

Curso Superior Licenciatura em Psicologia

1.2. Titulação
Professor de Psicologia

1.3. Regime
Semestral

1.4. Fundamentos Legais

Criação: Resolução Nº 063/2008 ConSUni/UnP de 11de Setembro


de 2008;

Autorização: Portaria D.O.U Nº 145 de 24 de Fevereiro de 2014.

1.5. Carga Horária Total


960 horas-aula

223
2. CONCEPÇÃO DO CURSO FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE
PSICOLOGIA

2.1. Objetivos do curso


Os objetivos estabelecidos para o curso de Formação de Professores de
Psicologia da Universidade Potiguar estão relacionados ao desenvolvimento das
habilidades e competências previstas nas Diretrizes Curriculares Nacionais, bem
como das habilidades e competências definidas no âmbito institucional e da
Escola de Ciências da Saúde, respeitando o contexto educacional brasileiro e
particularmente da cidade de Mossoró e o perfil do ingressante e do egresso.

Geral:
Formar professores de Psicologia competentes, conscientes de suas
funções, responsabilidades e de seu papel na transformação da realidade social
brasileira e capazes de assumi-los integralmente.

Específicos:
a) Formar profissionais ética e tecnicamente qualificados;
b) Complementar a formação do psicólogo de maneira que ele seja capaz
de integrar e articular os conhecimentos específicos da área com
conhecimentos pedagógicos que lhe permitam atuar na construção de
políticas públicas de educação e como professor de Psicologia nos níveis
básico, médio, profissionalizante e da educação continuada, assim como
na educação informal;
c) Formar professores de Psicologia comprometidos com as transformações
políticas e sociais, na direção da cidadania e da convivência solidária;
d) Formar professores de Psicologia capazes de por em prática a educação
inclusiva;
e) Possibilitar a formação de profissionais capazes de reflexão crítica e de
transformar sua reflexão, de forma criativa e inovadora, em ações que
construam novas possibilidades na área da educação;
f) Formar professores de Psicologia com autonomia de pensamento, visão
crítica e integrada da teoria-prática- responsabilidade social;

224
g) Contribuir para a qualificação e valorização da participação da Psicologia
na construção de políticas públicas, de novas visões e de ações efetivas
na área da educação.

2.2. Perfil profissional do egresso

O egresso do Curso de Formação de Professores de Psicologia da UnP


deve ter as competências necessárias para contribuir com a elaboração de
políticas públicas na área da Educação, para a participação em trabalho
multiprofissional e interdisciplinar e para atuar como professor, utilizando-se de
técnicas e estratégias criativas e inovadoras e adequando sua prática às
diferentes faixas etárias e contextos sócio-econômicos e culturais. Deve ser um
psicólogo capaz de articular os conhecimentos específicos dessa área com a
compreensão da realidade educacional brasileira, das dinâmicas e políticas
institucionais no campo da Educação e de suas bases filosóficas. Deve ainda ter
consciência de seu papel social, da importância da Educação como processo de
desenvolvimento de autonomia e emancipação e da importância das práticas
educacionais inclusivas.

2.3. Requisitos de acesso

Estão aptos a ingressar no curso os estudantes que estejam regularmente


matriculados no curso de Psicologia da Universidade Potiguar, após conclusão
do bacharelado em Psicologia.

225
3. CURRÍCULO

3.1. Estrutura curricular e coerência com as Diretrizes Curriculares Nacionais

Uma vez que a formação de professores de Psicologia é obrigatoriamente


complementar à formação de psicólogo, todas as características que marcam os
cursos da Universidade, tais como flexibilidade, interdisciplinaridade, inovação e
criatividade já estão garantidas no Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia,
e se estendem a este Projeto Complementar. No caso específico da licenciatura,
há uma ênfase especial à integração com o curso de Pedagogia, garantindo a
articulação entre os conhecimentos psicológicos e os da Educação. A
possibilidade de cursar algumas disciplinas em conjunto com os alunos da
Escola de Educação enriquece o diálogo e a troca de conhecimentos que
caracterizam essa interface entre as duas áreas.

A matriz curricular do curso é compatível com a carga horária total


estabelecida pelo Artigo 13 das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos
de Graduação em Psicologia, estando também em acordo com a Resolução
CNE/CES .Nº 3 de 2007, que determina que a carga horária mínima dos cursos
deve ser calculada em horas de 60 minutos. Como a Universidade Potiguar está
estruturada em horas-aula de 50 minutos, e sendo difícil promover uma mudança
nesse conceito, optou-se por acrescer 20% na carga horária total das disciplinas
do curso, atingindo a carga horária mínima necessária correspondente em
horas-relógio.

A articulação entre teoria e prática, que facilita e legitima o processo de


ensino-aprendizagem e é uma característica dos cursos da Universidade, pode
ser observada tanto na estruturação curricular como na metodologia de ensino
preconizada institucionalmente e adotada no curso, já descrita no Projeto
Pedagógico do Curso de Psicologia.

3.2. Concepção do currículo (eixos de formação)

A concepção do currículo contempla os eixos estruturantes propostos


pelas Diretrizes Curriculares Nacionais da seguinte maneira:

226
EIXOS ESTRUTURANTES PROPOSTOS NAS DIRETRIZES CURRICULARES PARA OS
CURSOS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE PSICOLOGIA

EIXO: PSICOLOGIA E INSTITUIÇÕES EDUCACIONAIS


Semestre Unidades de Conteúdos Carga Horária
(do curso de (h/a)
Psicologia)
1º Didática: Função Social da Escola 80
Total 80

EIXO: PSICOLOGIA, POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCACIONAIS


Semestre Unidades de Conteúdos Carga Horária
(do curso de (h/a)
Psicologia)
2º Planejamento e Política Educacional 80
Total 80

EIXO: FILOSOFIA, PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO


Semestre Unidades de Conteúdos Carga Horária
(do curso de (h/a)
Psicologia)
1º Pensamentos Sociológicos e Filosóficos da Educação 80
2º Didática: Ação Pedagógica e Avaliação 80
2º Libras I 80
Total 240

EIXO: DISCIPLINARIDADE E INTERDISCIPLINARIDADE


Semestre Unidades de Conteúdos Carga Horária
(do curso de (h/a)
Psicologia)
1º Práticas Educacionais 80
2º Temas e Métodos no Ensino da Psicologia 120
Total 200

Os conteúdos que compõem as disciplinas e as estratégias


metodológicas permitem a articulação entre os conhecimentos adquiridos no
curso de Psicologia e os da Educação, na direção da ampliação do papel de
professor em uma visão que ressalte seu papel social, a necessidade de uma
prática fundamentada na reflexão e na educação continuada, a escolha de
estratégias e técnicas contextualizadas e que promovam a emancipação, a
autonomia e as práticas inclusivas. Permitem ainda o conhecimento da
legislação brasileira sobre a educação, da organização escolar, de processos de
gestão escolar, das políticas públicas na área da Educação e das dinâmicas
institucionais.

227
Esses conteúdos são complementados por estágios obrigatórios que
possibilitam a prática profissional supervisionada em contextos reais de atuação
e a integração teórico-prática.

Os estágios supervisionados são realizados em contextos compatíveis


com as atividades da licenciatura em Psicologia, indicados e/ou aprovados pela
coordenação do Curso de Psicologia, de acordo com o estabelecido pela Lei
11.788/2008, pelas deliberações e recomendações do Conselho Federal de
Psicologia e do Conselho Regional de Psicologia do Rio Grande do Norte e pelas
Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em Psicologia.

A carga horária de cada um dos estágios supervisionados será composta


por 40 h/a de supervisão e 80 h/a de atividades práticas e a supervisão será
ministrada por membro do corpo docente do Curso de Psicologia que seja
psicólogo com registro ativo no Conselho Regional de Psicologia de São Paulo
e licenciado em Psicologia.

228
3.3. Matriz curricular
O curso de Formação de Professores de Psicologia da Universidade Potiguar
tem uma carga horária total de 960 horas-aula, sendo 600 h/a de disciplinas e 360 h/a
de estágios supervisionados.

A matriz abaixo ilustra a distribuição dos componentes curriculares ao longo do


curso, bem como a carga horária de cada um deles e do total do curso.

CH
DISCIPLINAS CR CH total
PERÍODO Natureza Bloco Pratica Teoria
1º. T Li Didática: Função Social da Escola 4 4 80
1º. T/P Li Práticas Educacionais 2 2 4 80
Pensamentos Sociológicos e
1º. T 4 4 80
Li Filosóficos da Educação
Didática: Ação Pedagógica e
1º. T/P Li 2 2 4 80
Avaliação
Temas e Métodos no Ensino da
2º. T/P Li 3 3 6 120
Psicologia
2º. T/P Li Libras 2 2 4 80
Planejamento e Política
2º. T/P 2 2 4 80
Li Educacional
TOTAL 600 h/a
ESTÁGIOS
Estágio de Licenciatura em
1º. P 6 3
Li Psicologia I 120
Estágio de Licenciatura em
2º. P 6 3
Li Psicologia II 120
Estágio de Licenciatura em
2º. P 6 3
Li Psicologia III 120
TOTAL 360 h/a
TOTAL GERAL 960 h/a
Legenda
T = Teórica
P = Prática
Li = Licenciatura

3.4. Pré-requisitos

O aluno deverá ter cursado com aproveitamento pelo menos três das
disciplinas da licenciatura para dar início ao Estágio de Licenciatura em
Psicologia I.

Cada um dos Estágios Supervisionados que compõem a matriz curricular,


numerados em I, II e III, é pré-requisito para seu sucessor.

229
3.5. Coerência entre contexto educacional, diretrizes curriculares nacionais, institucionais e por Escola e perfil profissional do
egresso.

CONTEXTO
EDUCACIONAL HABILIDADES E DISCIPLINA(S) DA ESTRUTURA
NATUREZA OBJETIVOS DO CURSO PERFIL DO EGRESSO
(PERFIL DOS COMPETÊNCIAS CURRICULAR
ALUNOS)
Contribuir com a elaboração de
políticas públicas na área da
Educação, para a participação
em trabalho multiprofissional e
- Formar professores de interdisciplinar e para atuar
Psicologia comprometidos como professor, utilizando-se
com as transformações de técnicas e estratégias
políticas e sociais, na criativas e inovadoras e
direção da cidadania e da adequando sua prática às
convivência solidária; diferentes faixas etárias e
- Formar professores de contextos sócio-econômicos e
O mesmo Psicologia com autonomia culturais. Deve ser um
Compreender a  Práticas Educacionais
considerado para L de pensamento, visão psicólogo capaz de articular os
abrangência do  Temas e Métodos no
os ingressantes I crítica e integrada da teoria- conhecimentos específicos
papel do Ensino da Psicologia
no Curso de E prática- responsabilidade dessa área com a
Formação do
educador na
C social;  Planejamento e Política compreensão da realidade
sociedade Educacional
Psicólogo - Contribuir para a educacional brasileira, das
qualificação e valorização dinâmicas e políticas
da participação da institucionais no campo da
Psicologia na construção de Educação e de suas bases
políticas públicas, de novas filosóficas. Deve ainda ter
visões e de ações efetivas consciência de seu papel
na área da educação. social, da importância da
Educação como processo de
desenvolvimento de autonomia
e emancipação e da
importância das práticas
educacionais inclusivas.

230
- Formar professores ética e  Práticas Educacionais Deve ser um psicólogo capaz
Refletir sobre a tecnicamente qualificados;
 Didática: Ação Pedagógica de articular os conhecimentos
O mesmo prática como - Possibilitar a formação de
e Avaliação específicos dessa área com a
considerado para professor e L profissionais capazes de
 Pensamentos Filosóficos e compreensão da realidade
os ingressantes identificar I reflexão crítica e de
Sociológicos da Educação educacional brasileira, das
no Curso de continuamente E transformar sua reflexão, de
Formação do necessidades de C forma criativa e inovadora,  Práticas Educacionais dinâmicas e políticas
Psicólogo aperfeiçoamento em ações que construam  Didática: Função Social da institucionais no campo da
Escola Educação e de suas bases
novas possibilidades na
filosóficas.
área da educação
- Complementar a formação
do psicólogo de maneira
que ele seja capaz de
Contribuir com a elaboração de
Articular e utilizar integrar e articular os
políticas públicas na área da
conhecimentos, conhecimentos específicos
 Temas e Métodos no Educação, para a participação
competências e da área com conhecimentos
O mesmo Ensino da Psicologia em trabalho multiprofissional e
habilidades pedagógicos que lhe
considerado para  Didática: Ação Pedagógica interdisciplinar e para atuar
desenvolvidos no permitam atuar na
os ingressantes L e Avaliação como professor, utilizando-se
curso de construção de políticas
no Curso de
Psicologia para a
C
públicas de educação e  Didática: Função Social da de técnicas e estratégias
Formação do Escola criativas e inovadoras e
ampliação e o como professor de
Psicólogo adequando sua prática às
amadurecimento Psicologia nos níveis
diferentes faixas etárias e
do papel como básico, médio,
contextos sócio-econômicos e
professor profissionalizante e da
culturais.
educação continuada,
assim como na educação
informal.
- Formar profissionais ética  Didática: Ação Pedagógica Contribuir com a elaboração de
Articular o saber
e tecnicamente e Avaliação políticas públicas na área da
O mesmo educacional e
qualificados;  Didática: Função Social da Educação, para a participação
considerado para pedagógico e as
- Complementar a formação Escola em trabalho multiprofissional e
os ingressantes práticas L
do psicólogo de maneira  Pensamentos Filosóficos e interdisciplinar e para atuar
no Curso de profissionais, C
que ele seja capaz de Sociológicos da Educação como professor, utilizando-se
Formação do considerando
Psicólogo pressupostos
integrar e articular os  Práticas Educacionais de técnicas e estratégias
conhecimentos específicos criativas e inovadoras e
filosóficos e
da área com conhecimentos adequando sua prática às

231
conceitos pedagógicos que lhe diferentes faixas etárias e
psicológicos permitam atuar na contextos sócio-econômicos e
construção de políticas culturais. Deve ser um
públicas de educação e psicólogo capaz de articular os
como professor de conhecimentos específicos
Psicologia nos níveis dessa área com a
básico, médio, compreensão da realidade
profissionalizante e da educacional brasileira, das
educação continuada, dinâmicas e políticas
assim como na educação institucionais no campo da
informal Educação e de suas bases
- Formar professores de filosóficas. Deve ainda ter
Psicologia com autonomia consciência de seu papel
de pensamento, visão social, da importância da
crítica e integrada da teoria- Educação como processo de
prática- responsabilidade desenvolvimento de autonomia
social e emancipação e da
importância das práticas
educacionais inclusivas.
- Formar profissionais ética
Considerar as Deve ser um psicólogo capaz
e tecnicamente
características de de articular os conhecimentos
qualificados;  Didática: Ação Pedagógica
aprendizagem e específicos dessa área com a
Complementar a formação e Avaliação
de compreensão da realidade
do psicólogo de maneira  Didática: Função Social da
desenvolvimento educacional brasileira, das
que ele seja capaz de Escola
O mesmo dos dinâmicas e políticas
integrar e articular os
considerado para alunos, e o  Libras I institucionais no campo da
conhecimentos específicos
os ingressantes contexto L  Temas e Métodos no Educação e de suas bases
da área com conhecimentos
no Curso de socioeconômico e C Ensino da Psicologia filosóficas. Deve ainda ter
pedagógicos que lhe
Formação do cultural de
permitam atuar na  Práticas Educacionais consciência de seu papel
Psicólogo atuação, na
construção de políticas  Pensamentos Filosóficos e social, da importância da
organização Sociológicos da Educação Educação como processo de
públicas de educação e
didática de desenvolvimento de autonomia
como professor de
conteúdos, bem e emancipação e da
Psicologia nos níveis
como na escolha importância das práticas
básico, médio,
das estratégias e educacionais inclusivas.
profissionalizante e da

232
técnicas a serem educação continuada,
empregadas; assim como na educação
informal
- Formar professores de
Psicologia capazes de por
em prática a educação
inclusiva
- Formar profissionais ética
e tecnicamente
qualificados; Deve ser um psicólogo capaz
Considerar a
- Complementar a formação de articular os conhecimentos
organização
do psicólogo de maneira específicos dessa área com a
escolar, gestão e
que ele seja capaz de compreensão da realidade
O mesmo legislação de
integrar e articular os  Libras I educacional brasileira, das
considerado para ensino referentes
conhecimentos específicos dinâmicas e políticas
os ingressantes à educação no  Temas e Métodos no
da área com conhecimentos institucionais no campo da
no Curso de Brasil, assim L Ensino da Psicologia
pedagógicos que lhe Educação e de suas bases
Formação do como a análise I  Práticas Educacionais
permitam atuar na filosóficas. Deve ainda ter
Psicólogo das questões C
construção de políticas  Planejamento Político e consciência de seu papel
educacionais Social
públicas de educação e social, da importância da
relativas à
como professor de Educação como processo de
dinâmica
Psicologia nos níveis desenvolvimento de autonomia
institucional e à
básico, médio, e emancipação e da
organização do
profissionalizante e da importância das práticas
trabalho docente
educação continuada, educacionais inclusivas.
assim como na educação
informal
- Complementar a formação  Libras I Deve ser um psicólogo capaz
Refletir sobre a
do psicólogo de maneira de articular os conhecimentos
O mesmo realidade escolar  Práticas Educacionais
que ele seja capaz de específicos dessa área com a
considerado para brasileira e as  Planejamento Político e
integrar e articular os compreensão da realidade
os ingressantes articulações L Social
conhecimentos específicos educacional brasileira, das
no Curso de existentes com as C
da área com conhecimentos  Didática: Função Social da dinâmicas e políticas
Formação do políticas públicas Escola
pedagógicos que lhe institucionais no campo da
Psicólogo educacionais e o
permitam atuar na Educação e de suas bases
contexto
construção de políticas filosóficas. Deve ainda ter

233
socioeconômico públicas de educação e consciência de seu papel
mais amplo. como professor de social, da importância da
Psicologia nos níveis Educação como processo de
básico, médio, desenvolvimento de autonomia
profissionalizante e da e emancipação e da
educação continuada, importância das práticas
assim como na educação educacionais inclusivas.
informal;
- Contribuir para a
qualificação e valorização
da participação da
Psicologia na construção de
políticas públicas, de novas
visões e de ações efetivas
na área da educação.
Formar profissionais ética e
tecnicamente qualificados;
Complementar a formação
Identificar limites
do psicólogo de maneira
éticos e técnicos,  Didática: Ação Pedagógica Contribuir com a elaboração de
que ele seja capaz de
conforme Código e Avaliação políticas públicas na área da
integrar e articular os
de Ética  Didática: Função Social da Educação, para a participação
conhecimentos específicos
O mesmo Profissional e em trabalho multiprofissional e
da área com conhecimentos Escola
considerado para regulamentação interdisciplinar e para atuar
pedagógicos que lhe  Libras I
os ingressantes das práticas L como professor, utilizando-se
permitam atuar na  Temas e Métodos no
no Curso de profissionais do C de técnicas e estratégias
construção de políticas Ensino da Psicologia
Formação do psicólogo, criativas e inovadoras e
Psicólogo considerando o
públicas de educação e  Práticas Educacionais adequando sua prática às
público e os
como professor de  Pensamentos Filosóficos e diferentes faixas etárias e
Psicologia nos níveis Sociológicos da Educação
objetivos do contextos sócio-econômicos e
básico, médio,
ensino de culturais.
profissionalizante e da
Psicologia.
educação continuada,
assim como na educação
informal.
NATUREZA DAS HABILIDADES E COMPETÊNCIAS:
L = legal E = escola
I = institucional C = curso

234
4. METODOLOGIA DE ENSINO E AVALIAÇÃO

A metodologia de ensino e os processos de avaliação adotados estão


detalhadamente descritos no Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia.

235
EMENTÁRIO

1° SÉRIE

236
DIDÁTICA: FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA - 80H

A disciplina propõe uma reflexão sobre a problemática educacional brasileira


e a Didática neste processo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CASTRO, Claudio de Moura. Os tortuosos caminhos da educação brasileira:


pontos de vista impopulares. Porto Alegre: Penso, 2014. Disponível
em:https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788565848770/cfi/0!/4/2@1
00:0.00. Acesso em: 23/01/2019.

MACHADO, Nilson José. Epistemologia e didática: as concepções de


conhecimento e inteligência e a prática docente. 7ª ed. São Paulo: Cortez, 2011.

CANDAU, Vera Maria et al (Org.). A didática em questão. Petrópolis: Vozes, 1983.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática


educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996 reim 2015, 2010, 2007, 2011, 2016. São
Paulo: Paz e Terra.

HERNÁNDEZ, Fernando. Transgressão e mudança na educação. Porto Alegre:


Artes Médicas, 1998. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536308678/cfi/0!/4/2@100:0.00.

BORDENAVE, Juan Díaz; PEREIRA, Zélia Maria de Albuquerque. Estratégias de


ensino-aprendizagem. Petrópolis, RJ: Vozes, c1977.

BARONE, Leda Maria Codeço (Org.); MARTINS, Lilian Cassia Bacich (Org.);
CASTANHO, Marisa Irene Siqueira (Org.). Psicopedagogia: teorias da
aprendizagem. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2011.

WEISZ, Telma. O diálogo entre o ensino e a aprendizagem. São Paulo: Ática,


2003.

237
PRÁTICAS EDUCACIONAIS - 80H

A disciplina aborda a escola e suas interações cotidianas, promovendo a


iniciação ao contexto escolar, propondo reflexões acerca de temas educacionais e
o contato com a realidade escolar, buscando caracterizá-la para entender sua
dinâmica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSCHI, Mirza Seabra.
Educação escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2012
REIM 2013.

MACEDO, Lino de. Ensaios pedagógicos: como construir uma escola para todos.
Porto Alegre: Artmed, 2005. Disponivel em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536310107.

HILSDORF, Maria Lucia Spedo. História da educação brasileira: leituras. São


Paulo: Cengage Learning, 2003. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522114023/cfi/0!/4/2@100:0.00.
Acesso em: 23/01/2019.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BIMBERNÓN, F. (Org.). A educação no século XXI: os desafios do futuro imediato.


Porto Alegre: Artmed, 2000. Disponivel em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536317434/cfi/0!/4/2@100:0
.00 >. Acesso em: 23/01/2019.

MEIRIEU, Philippe. O cotidiano da escola e da sala de aula: o fazer e o


compreender. Porto Alegre: Artmed, 2005.

SANTOS, Clóvis Roberto dos. Educação escolar brasileira: estrutura, admi-


nistração, legislação. 2. Ed. atual. e ampl. São Paulo: Cengage Learning, 2003.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522126088.
Acesso em: 23/01/2019.
238
PINHEIRO, Carlos Honório. Práticas educacionais. São Paulo: Anhembi Morumbi,
2011. Unidade 1 a 8. Material Institucional.

239
PENSAMENTOS SOCIOLÓGICOS E FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO - 80H

Refletir sobre as principais concepções do pensamento sociológico e


filosófico da Educação, de modo a explicitar os pressupostos teóricos subjacentes
e suas implicações nas ações desenvolvidas no âmbito das práticas pedagógicas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da educação. 3ª ed. São Paulo:


Moderna, 2006.

MORIN, Edgar. Sete saberes necessários à Educação do Futuro. São Paulo:


Cortez, 2000.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da educação. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

MARQUES, Silvia. Sociologia da educação. Rio de Janeiro: LTC, 2012.


Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-216-2115-
7/cfi/0!/4/2@100:0.00. Acesso em: 23/01/2019.

PILETTI, Nelson. Sociologia da Educação: do positivismo aos estudos culturais.


São Paulo: Ática, 1995. Disponivel em:
https://bv4.digitalpages.com.br/?term=Sociologia%2520da%2520Educa%25C3%25A7%2
5C3%25A3o&searchpage=1&filtro=todos&from=busca&page=1&section=0#/legacy/188
3. PERISSÉ, Gabriel. Introdução à Filosofia da Educação. Belo Horizonte:
Autêntica Editora, 2008. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582179468/cfi/4!/4/4@0.00:56.2.
Acesso em: 23/01/2019.

240
DIDÁTICA: AÇÃO PEDAGÓGICA E AVALIAÇÃO - 80H

A disciplina foca o planejamento das atividades didáticas e suas questões


básicas tendo como eixo o processo ensino-aprendizagem em sala de aula, a
relação professor-aluno e a re-elaboração da prática docente com vistas às
competências e habilidades a desenvolver constituindo o movimento ação-reflexão-
ação na construção de uma escola reflexiva.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

LEMOV, Doug. Aula nota 10 2.0: 62 técnicas para a gestão da sala de aula.
Tradução: Leda Beck. 2. ed. Porto Alegre: Penso, 2018.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788584291182.


Acesso em: 23/01/2019.

PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens,


entre duas lógicas. Tradução: Patrícia C. Ramos. Porto Alegre: Artmed, 1999,
reimpressão 2008. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536308340/cfi/0!/4/4@0.00:
0.00. Acesso em: 23/01/2019.

BORDENAVE, Juan Díaz; PEREIRA, Zélia Maria de Albuquerque. Estratégias de


ensino-aprendizagem. Petrópolis, RJ: Vozes, c1977.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ANTUNES, Celso. Como desenvolver as competências em sala de aula. 11. Ed.


Petrópolis, RJ: Vozes, 2014. Disponível em:
https://bv4.digitalpages.com.br/?term=Como%2520aprender%2520e%2520ensien
s%2520compet%25C3%25AAncias&searchpage=1&filtro=todos&from=busca&pa
ge=-1&section=0#/legacy/49220. Acesso em: 23/01/2019.

PEIXOTO, Adão José (Org.). Formação, profissionalização e prática docente.


Campinas: Alínea, 2009.

241
LIMA, José Milton. O jogo como recurso pedagógico no contexto educacional.
São Paulo: Cultura Acadêmica: Unesp, 2008. Disponível em:
http://culturaacademica.com.br/_img/arquivos/O%20Jogo%20como%20recurso%20pedag
%F3gico%20fINAL.pdf. Acesso em: 23/01/2019.

POZZO, Juan Ignácio. Aprendizes e mestres: a nova cultura da aprendizagem.


Tradução: Ernani Rosa. Porto Alegre: Artmed, 2002. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536315423/cfi/0!/4/4@0.00:0.00.
Acesso em: 23/01/2019.

ZABALA, Antoni. A Prática Educativa: como ensinar. Tradução: Ernani F. da F.


Rosa. Porto Alegre: Artmed, 1998. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788584290185/cfi/6/2!/4/2/2@0:
0.00. Acesso em: 23/01/2019.

242
ESTÁGIO DE LICENCIATURA EM PSICOLOGIA I - 120H

O estágio proporciona a experiência prática supervisionada do contato com


escolas e outros equipamentos sociais e culturais em que se desenvolvem
processos de ensino-aprendizagem de Psicologia, permitindo a observação, a
compreensão e o acompanhamento desses processos e oferecendo subsídios para
o planejamento de propostas educativas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

NENEVE, M.; SOUZA, M.P.R. A educação para cidadania: intenção e


realidade. Revista Educação & Cidadania, v. 5, n.1, pp. 75-84, jan./jun., 2006.

PENTEADO, T. C. Z.; GUZZO, R. S. L. Educação e psicologia: a construção de um


projeto político-pedagógico emancipador. Psicologia & Sociedade, São Paulo,
ABRAPSO, nº 22 (3), p. 569-577, 2010.

ROCHA, M. L. Inclusão ou exclusão: produção de subjetividade nas práticas de


formação. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 13, n. 3, p. 477-484, jul./set. 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ANACHE, A.; RIBEMBOIM, C.G.; SILVA, I.R. (Org.). Seminário Nacional do ano da
educação. Psicologia: profissão na construção da educação para todos. Brasília:
Conselho Federal de Psicologia, 2009. Disponível em:
http://www.crprj.org.br/site/wp-content/uploads/2016/04/seminario-educacao.pdf.
Acesso em: 23/01/2019.

AZZI, R. G.; GIANFALDONI, M. H. T. A. (Orgs). Psicologia e Educação. São Paulo:


Casa do Psicólogo, 2011. Disponível em:
https://bv4.digitalpages.com.br/?term=Psicologia%2520e%2520Educa%25C3%22
A7%25C3%25A3o&searchpage=1&filtro=todos&from=busca&page=-
2&section=0#/legacy/3409. Acesso em: 23/01/2019.

JOLY, Maria Cristina Rodrigues Azevedo (Org.); VECTORE, Celia (Org.). Questões
de pesquisa e práticas em psicologia escolar. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2006.
243
VIÉGAS, L.S; Angelucci, C.B. (Org.). Políticas públicas em Educação: uma análise
crítica a partir da Psicologia Escolar. 2.ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2011.
Disponível em:
https://bv4.digitalpages.com.br/?term=Pol%25C3%25ADticas%2520p%25C3%25
BAblicas%2520em%2520Educa%25C3%25A7%25C3%25A3o&searchpage=1&filt
ro=todos&from=busca&page=_1&section=0#/legacy/2472. Acesso em:
22/01/2019.

244
2° SÉRIE

245
TEMAS E MÉTODOS NO ENSINO DA PSICOLOGIA -120h
A disciplina aborda o ensino da Psicologia na educação básica, no nível
médio, na educação continuada e em contextos de educação informal, discutindo
seus temas mais relevantes e a utilização de métodos de ensino-aprendizagem
inovadores e criativos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AZZI, R. G.; GIANFALDONI, M. H. T. A. (Orgs). Psicologia e Educação. São Paulo:
Casa do Psicólogo, 2011.
CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA DE SÃO PAULO. Ensino de Psicologia
no nível médio: impasses e alternativas. São Paulo: CRPSP, Cadernos temáticos,
vol. 9, 2010.
OLIVEIRA, Marta Kohl; REGO, Teresa Cristina e SOUZA, Denise Trento R. (Orgs.).
Psicologia, Educação e as temáticas da vida contemporânea. São Paulo: Moderna,
2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BOCK, Ana M. S. M. Psicologia e compromisso social. São Paulo: Cortez, 2003.
FACCI, Marilda Gonçalves Dias; MEIRA, Marisa Melillo.; TULESKI, Silvana Calvo.
(Org.). A exclusão dos incluídos: uma crítica da Psicologia da Educação à
patologização e medicalização dos processos educativos. Maringá: UEM, 2011, v.
1, p. 345-370.
SADALLA, A. M. F. de A.; AZZI, R. G. . Formação do professores para atuar junto
ao adolescente: contribuições da educação. In: Luiza Elena L. Ribeiro do Valle.
(Org.). Neuropsiquiatria: infância e adolescência. São Paulo: ABENEPI-
Associação Brasileira de Neurologia e Psiquiatria, 2006, v. 1, p. 197-207.
SOLIGO, A. F. ; Azzi, R.G. . Psicologia no ensino médio. In: Anache, A.; Ribemboim,
C.G.; Silva,I.R.. (Org.). Seminário Nacional do ano da educação. Psicologia:
profissão na construção da educação para todos. Brasília: Conselho Federal de
Psicologia, 2009, v. 1, p. 56-64.
VIÉGAS, L.S; ANGELUCCI, C.B. (Org.). Políticas públicas em Educação: uma
análise crítica a partir da Psicologia Escolar. 2.ed.,São Paulo: Casa do Psicólogo,
2011.
246
LIBRAS - 80H

O sujeito surdo: conceitos, cultura e a relação histórica da surdez com a


língua de sinais. Noções linguísticas e básicas de LIBRAS: parâmetros,
classificadores e intensificadores no discurso. A gramática da língua de sinais.
Aspectos sobre a educação de surdos. Teoria e técnicas da tradução e
interpretação em LIBRAS/Língua Portuguesa.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

QUADROS, Ronice Müller de. Língua de herança: língua brasileira de sinais.


Porto Alegre: Penso, 2017. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788584291113/cfi/6/2!/4/2@0:0.
Acesso em: 23/01/2019.

HONORA, Márcia; FRIZANCO, Mary Lopes Esteves. Livro ilustrado de língua


brasileira de sinais: desvendando a comunicação usada pelas pessoas com
surdez. São Paulo: Ciranda Cultural, 2009. v.1.

QUADROS, Ronice Müller de. O tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais


e língua portuguesa. Brasília: Secretaria de Educação Especial, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

QUADROS, Ronice Müller de. Educação de surdos: a aquisição da linguagem.


Porto Alegre: Artmed, 1997. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536316581. Acesso em:
23/01/2019.

GESSER, Audrei. LIBRAS? Que língua é essa? Crenças e preconceitos em torno


da língua de sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola, 2009.

QUADROS, Ronice Muller; KARNOPP, Lodenir. Língua de Sinais Brasileira:


estudos lingüísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004. Disponível em:
247
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536311746/cfi/0!/4/2@100:0
.00. Acesso em: 23/01/2019.

DICIONÁRIO virtual de apoio. Disponível em:


http://www.acessobrasil.org.br/libras/

DICIONÁRIO virtual de apoio. Disponível em: http://www.dicionariolibras.com.br/

248
PLANEJAMENTO E POLÍTICA EDUCACIONAL - 80H
A disciplina enfoca a estrutura, a organização e o funcionamento da
Educação Brasileira, a partir do contexto da gestão social e de seus aspectos sócio-
políticos, históricos e legais. Analisa as políticas educacionais em seus diversos
níveis, buscando a aplicação prática na área de conhecimento do curso.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BERBEL, Alexandre Costa. Gestão da escola. São Paulo: Alabama, 2003.
BRAGA, Ryon; MONTEIRO, Carlos. Planejamento estratégico sistêmico para
instituição de ensino. São Paulo: Hoper, 2005.
LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferrreira de; TOSCHI, Mirza Seabra.
Educação escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARAÚJO, Carlos Henrique; LUZIO, Nildo. A avaliação da educação básica: em
busca da qualidade e equidade no Brasil. Brasília: INEP, 2005.
ALBUQUERQUE, Maria Glaucia Menezes; VIEIRA, Sofia Lerche. Política e
planejamento educacional. São Paulo: Demócrito Rocha, 2001.
COLOMBO, Sonia Simões et al. Gestão educacional, uma nova visão. Porto Alegre:
Artmed, 2004,
GENTILINI, João Augusto. Política educacional, planejamento e gestão. São Paulo:
UNESP, 2001.
ROSA, Clóvis. Gestão estratégica escolar. Petrópolis: Vozes, 2004.

249
ESTÁGIO DE LICENCIATURA EM PSICOLOGIA II - 120H

O estágio permite o acompanhamento e a coparticipação em atividades de


ensino em escolas e outros equipamentos sociais e culturais em que se
desenvolvem processos de ensino-aprendizagem de Psicologia, proporcionando
ao aluno a experiência prática nessas atividades, bem como sua análise crítica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA DE SÃO PAULO (Org.). Ensino de
Psicologia no nível médio: impasses e perspectivas. 1ed. São Paulo: CRPSP, 2010,
v. 1.
MACHADO, A. M. e cols. (Orgs.), Psicologia e Direitos Humanos. São Paulo: Casa
do Psicólogo, 2005.
VIÉGAS, L.S; Angelucci, C.B. (Org.). Políticas públicas em Educação: uma análise
crítica a partir da Psicologia Escolar. 2.ed.,São Paulo: Casa do Psicólogo, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BIMBERNÓN, F. (Org.). A educação no século XXI: os desafios do futuro imediato.
Porto Alegre: Artmed, 2000.
BOCK, Ana M. S. M. Psicologia e compromisso social. São Paulo: Cortez, 2003.
DELVAL, Juan. Aprender na vida e Aprender na escola .Porto Alegre: Artmed,
2001.
OLIVEIRA, Marta Kohl; REGO, Teresa Cristina e SOUZA, Denise Trento R. (Orgs.).
Psicologia, Educação e as temáticas da vida contemporânea. São Paulo: Moderna,
2002.
POGRÉ, Paula et al. O ensino para compreensão: a importância da reflexão e da
ação no processo de ensino-aprendizagem. Vila Velha, ES: Hoper, 2005.

250
ESTÁGIO DE LICENCIATURA EM PSICOLOGIA III – 120H

O estágio proporciona a experiência prática supervisionada em atividades


de ensino de Psicologia, bem como sua integração com referenciais teóricos e
análise crítica das atividades desenvolvidas. Envolve a contextualização das
propostas, a compreensão dos processos pedagógicos e o conhecimento dos
temas relevantes, adequados a diferentes faixas etárias e meios sócio-culturais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

PENTEADO, T. C. Z.; GUZZO, R. S. L. Educação e psicologia: a construção de um


projeto político-pedagógico emancipador. Psicologia & Sociedade, São Paulo,
ABRAPSO, nº 22 (3), p. 569-577, 2010.

GIDDENS, Anthony. Modernidade e identidade. Rio de Janeiro, Zahar, 2002.


Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788537808788.
Acesso em: 23/01/2019.

LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSCHI, Mirza


Seabra. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. 10ª ed. São Paulo:
Cortez, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

MACEDO, Lino de. Ensaios pedagógicos: como construir uma escola para todos.
Porto Alegre: Artmed, 2005. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536310107. Acesso em:
22/01/2019.

MORIN, Edgar. Sete saberes necessários à Educação do Futuro. São Paulo:


Cortez, 2000.

PEIXOTO, Adão José (Org.). Formação, profissionalização e prática docente.


Campinas: Alínea, 2009.

251
WEISZ, Telma. O diálogo entre o ensino e a aprendizagem. São Paulo: Ática, 2003.
Disponível em:
https://bv4.digitalpages.com.br/?term=WEISZ&searchpage=1&filtro=todos&from=busca
&page=_1&section=0#/legacy/2008. Acesso em: 23/01/2019.

ZABALA, Antoni. A Prática Educativa: como ensinar. Tradução: Ernani F. da F.


Rosa. Porto Alegre: Artmed, 1998. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788584290185/epubcfi/6/2[;vnd.v
st.idref=cover.html]!/4/2/2@0:45.0. Acesso em: 23/01/2019.

252
ANEXO B

253
REGULAMENTO DO CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE
PSICOLOGIA (LICENCIATURA)

I – DA EXIGÊNCIA DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE PSICOLOGIA

Art. 1º Atendendo às Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de


graduação em Psicologia, instituídas pela Resolução CNE/CES no. 05 de 15 de
março de 2011, Art. 13, o Curso é oferecido a todos os alunos regularmente
matriculados no Curso de Psicologia da Universidade Potiguar que tenham
concluído o bacharelado em Psicologia e que optem por sua realização.

II – DOS OBJETIVOS GERAIS

Art. 2º O Curso de Formação de Professores de Psicologia, nível de


licenciatura, de acordo com a Resolução CNS/CES no. 05 de 15 de março de 2011,
Art. 13, §1º. a), visa habilitar o aluno para atuar na construção de políticas públicas
de educação, na educação básica, no nível médio, no curso Normal, em cursos
profissionalizantes e em cursos técnicos, na educação continuada, assim como em
contextos de educação informal como abrigos, centros socioeducativos, instituições
comunitárias e outros.

III – DAS CARACTERÍSTICAS GERAIS

Art. 3º O aluno deverá fazer sua opção pela realização da licenciatura, a


partir do terceiro semestre e até no máximo o início do sétimo semestre do curso
de bacharelado, para que haja tempo hábil para concluí-lo dentro dos prazos e
normas estabelecidos neste regulamento.

Art. 4º O tempo mínimo para integralização da licenciatura é de dois anos,


dados os pré-requisitos estabelecidos nos Artigos 8 e 9 deste regulamento.

Art. 5º Os conhecimentos que caracterizam a Formação de Professores de


Psicologia deverão ser adquiridos no decorrer do curso de Psicologia e
complementados com estágios que possibilitem a prática do ensino, totalizando, no
mínimo, 960 horas/aula, acrescidas à carga horária do curso de Psicologia,
distribuídas em 600 horas/aula de conteúdos específicos da área da Educação e
360 horas/aula de estágio obrigatório supervisionado.

Art. 6º O aluno deverá realizar matrícula nas disciplinas e estágios da


Licenciatura, adicionalmente à matrícula nas disciplinas e estágios do Bacharelado,
considerando as disciplinas ofertadas a cada semestre.

254
IV – DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR E DOS ESTÁGIOS
SUPERVISIONADOS

Art. 7º A matriz curricular do Curso de Formação de Professor de Psicologia,


de acordo com o Projeto Pedagógico Complementar para a Formação de
Professores de Psicologia da Universidade Potiguar, é constituída por 07 (sete)
disciplinas teóricas e teórico-práticas e por 3 (três) estágios supervisionados. Seis
das disciplinas são ministradas pelo Curso de Pedagogia – Licenciatura sendo uma
específica do Curso de Formação de Professor de Psicologia, assim como os
estágios supervisionados.

Art. 8º O aluno deverá ter cursado com aproveitamento pelo menos três das
disciplinas da licenciatura para dar início ao Estágio Supervisionado em
Licenciatura em Psicologia I.

Art. 9º Cada um dos Estágios Supervisionados que compõem a matriz


curricular, numerados em I, II e III, é pré-requisito para seu sucessor.

Art. 10 Os Estágios Supervisionados serão realizados em contextos


compatíveis com as atividades da licenciatura em Psicologia, indicados e/ou
aprovados pela coordenação do Curso de Psicologia, de acordo com o estabelecido
pela Lei 11.788/2008, pelas deliberações e recomendações do Conselho Federal
de Psicologia e do Conselho Regional de Psicologia do Rio Grande do Norte e pelas
Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em Psicologia.

Art. 11 A carga horária de cada um dos Estágios Supervisionados será


composta por 40 horas de supervisão e 60 horas de atividades práticas e a
supervisão será ministrada por membro do corpo docente do Curso de Psicologia
que seja psicólogo com registro ativo no Conselho Regional de Psicologia do RN e
licenciado em Psicologia.

Art. 13 Os processos de avaliação de aproveitamento, frequência e registro


de atividades, tanto nas disciplinas quanto nos estágios supervisionados, serão
realizados de acordo com as normas, critérios e procedimentos estabelecidos pelo
Projeto Pedagógico do Curso, pela Universidade Potiguar e pelos órgãos
governamentais que regulamentam o ensino superior.

V – DA INTEGRALIZAÇÃO

Art. 14 No caso do aluno concluir com aproveitamento de estudos todas as


disciplinas e estágios que compõem a matriz curricular do Curso de Formação de
Professores de Psicologia antes da conclusão do Curso do bacharelado em
Psicologia deverá aguardar a conclusão deste último para ser habilitado como
Professor de Psicologia, uma vez que as Diretrizes Curriculares Nacionais para os
cursos de graduação em Psicologia, Art. 13, § 8º. estabelecem que a licenciatura
será apostilada no diploma do Curso de graduação em Psicologia.

255
VI - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 15 Situações não previstas neste regulamento serão decididas pela


coordenação do Curso de Psicologia, pela direção da Escola de Ciências da Saúde
e pelos órgãos competentes da UnP.

256
257
258

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