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Recomendações da IUPAC

Roberto Marquardt, Juris Meija, Zoltán Mester, Marcy Towns, Ron Weir, Richard Davis
e Jürgen Stohner1
Definição de Mol (Recomendação da IUPAC 2017)
Abstrato: Em 2011, na Conferência Geral de Pesos e Medidas (CGPM) 2 notou-se a
intenção do Comitê Internacional de Pesos e Medidas (CIPM) em revisar totalmente o
Sistema Internacional de Unidades (SI) ao interligar todas as sete unidades base em sete
constantes físicas fundamentais. De especial interesse dos químicos, novas definições
para o quilograma e o mol foram propostas. Um Relatório Técnico da IUPAC recente
discutiu essas novas definições em relação as consequências imediatas para a
comunidade química. Esta Recomendação da IUPAC sobre a definição preferível de
mol advém deste Relatório Técnico. Ele apoia a definição de mol baseada em um
número específico de entidades, contrastando com a presente definição de 1971.
Palavras-Chave: Constante de Avogrado; Número de Avogrado; definição; Divisão de
Química Física e Biofísica da IUPAC; mol; SI.

1 INTRODUÇÃO
A 9° Conferência Geral de Pesos e Medidas (CGPM) instruiu o Comitê Internacional de
Pesos e Medidas (CIPM) em 1948 a “fazer recomendações para um único sistema
prático de unidades de medida, adequado para ser adotado por todos os países que
aderem à Convenção do Metro” [1]. Em 1954, a 10° CGPM adotou um sistema prático
de unidades de medida para uso internacional. Continha seis unidades base: o metro,
quilograma, segundo, Ampere, grau Kelvin (mais tarde renomeado de kelvin), e candela
[2]. Este sistema internacional fora chamado de “Système International d’Unités” (port.
Sistema Internacional de Unidades) e abreviado para SI pela11° CGPM [3]. A sétima
unidade base, o mol, foi adicionado ao Siem 1971 pela 14° CGPM.
1 Nota do artigo: Organismos patrocinadores: Divisão de Química Física e Biofísica da IUPAC, Divisão de
Química Inorgânica da IUPAC, Divisão de Química Analítica da IUPAC, Comitê de Educação Química da
IUPAC e Comitê Interdisciplinar da IUPAC de Terminologia, Nomenclatura e Símbolos: veja mais detalhes
na página 178.
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* Autor correspondente: Jürgen Stohner, Universidade de Ciências Aplicadas Zhang Zürich, Instituto
ICBT de Química e Biotecnologia, Einsiedlerstrasse 31, CH 8820 Wädenswil, Suíça, e-mail: sthj@zhaw.ch;
e cientista convidado no: ETHZ Instituto Federal Suíço de Tecnologia, Laboratório de Química Física, ETH
Hönggerberg, Wolfgang-Pauli-Strasse 10, CH-8092 Zurique, Suíça, e-mail: just@phys.chem.ethz.ch
Roberto Marquardt: Laboratoire de Chimie Quantique, Institut de Chimie, Universidade de Estrasburgo,
1 Rue Blaise Pascal, F-67008 Estrasburgo, França
Juris Meija e Zoltán Mester: Conselho Nacional de Pesquisa do Canadá, Ciência e Padrões de Medição,
1200 Montreal Road M-12, Ottawa, ON K1A 0R6, Canadá
Marcy Towns: Departamento de Química, Universidade de Purdue, 560 Oval Drive, West Lafayette, IN,
EUA
Ron Weir: Departamento de Química e Engenharia Química, Royal Military College do Canadá, Caixa
postal 17000, Stn. Forças, Kingston, ON K7K 7B4, Canadá
Richard Davis: Bureau International des Poids et Mesures, Pavilhão de Breteuil F-92312, Sèvres Cedex,
França
2 Do francês: Conférence générale des poids et mesures.
O Escritório Internacional de Pesos e Medidas (BIPM) publica o Catálogo do SI com a
intenção de “definir e fomentar o SI, que tem sido utilizado em todo o mundo como a
linguagem preferencial da ciência e tecnologia desde sua adotado em 1948” [5]. O SI é
um sistema em evolução que reflete as melhores práticas de medida atuais. Desta forma,
mudando a definição de unidades base de medida não é uma ação inédita ou incomum.
A definição constantemente em evolução do metro é um exemplo disto. A adoção
antecipada do metro como unidade de comprimento pelo governo francês resultou em
sua definição como a parte de 1:10 000 000 do meridiano de Paris entre o Polo Norte e
o Equador. Um século depois, a primeira reunião da CGPM em 1889 sancionou um
novo protótipo de platina-irídio, que serviu como medidor internacional oficial até
1960. O desejo de adotar um padrão indestrutível e avanços na interferometria levou a
11° CGPM a redefinir ainda mais o metro como "o comprimento igual a 1 650 763,73
comprimentos de onda no vácuo da radiação correspondente à transição entre os níveis
2p10 e 5d5 do átomo de criptônio 86" em 1960 [6] (notamos que a IUPAC recomenda
escrever " criptônio-86" [7]). Fixando a velocidade da luz a um valor constante, o metro
foi redefinido pela 17° CGPM em 1983 como “o comprimento do caminho percorrido
pela luz no vácuo durante um intervalo de tempo de 1/299 792 458 de segundo” [8] .
O atual SI possui diversas insuficiências relevantes (ver [9] e referências nele contidas).
Notavelmente, o quilograma da unidade base é baseado em um artefato, um cilindro de
platina-irídio (protótipo internacional do quilograma, IPK) fabricado em 1879 e
armazenado no BIPM. Existe uma incerteza intrínseca sobre a estabilidade a longo
prazo do IPK. Em princípio, essa instabilidade também afeta outras unidades do SI que
dependem do quilograma, entre as quais está o mol.
Em 1999, a 21ª CGPM recomendou que “os laboratórios nacionais continuem seus
esforços para aperfeiçoar experimentos que liguem a unidade de massa a constantes
fundamentais ou constantes atômicas, visando uma redefinição futura do quilograma”
[10]. Além disso, em 2011, a CGPM constatou a intenção do CIPM de revisar todo o SI,
ligando todas as sete unidades base as sete constantes [11, 12].
Em um Relatório Técnico IUPAC recente [9], uma análise completa da discussão sobre
o impacto das novas definições propostas de duas unidades fundamentais para os
químicos foi realizada: o quilograma e o mol. A presente recomendação se concentra na
unidade mol. Na Seção 2, um breve resumo da discussão é relembrado, na Seção 3, a
definição recomendada do mol é formulada, e na Seção 4, algumas observações e
explicações adicionais são apresentadas.

2 Discussão
A proposta para a nova definição do mol desencadeou um debate animado entre
químicos que preferiram a mudança e outros que acharam melhor manter uma ligação
explícita com a massa de carbono-12.
A quantidade de substâncias químicas é tradicionalmente medida pela massa ou pelo
volume. Desde a introdução de massas atômicas relativas (também chamadas de “pesos
atômicos”) por John Dalton (veja por exemplo [13]), os químicos são capazes de
expressar suas observações em uma quantidade proporcional ao número de entidades
elementares (veja abaixo). [4] A unidade da grandeza “quantidade de substância” do SI,
em sua atual definição ainda depende da massa do protótipo internacional do quilo [4]:
1. “O mol é a quantidade de substância de um sistema que contém tantas entidades
elementares quanto são átomos em 0,012 kg de carbono-12; seu símbolo é "mol".
2. Quando o mol é utilizado, as entidades elementares devem ser especificadas e podem
ser átomos, moléculas, íons, elétrons, outras partículas ou grupos específicos de tais
partículas. ”
Notamos que a IUPAC recomenda escrever “carbono-12” [7]. Assim, a definição de
1971 refere-se a um número bem determinado de átomos em uma certa massa fixa de
carbono-12. Com os recentes avanços na ciência e na prática de medição, nossa
capacidade de determinar o valor da constante de Avogadro, atingiu agora um nível de
incerteza relativa que permite uma redefinição do mol, no que tange o número explícito
de entidades elementares. Embora essa mudança conceitual não traga quaisquer
benefícios práticos imediatos à nossa capacidade de compreender melhor o mol, ela
realinha a definição do mol com a maneira como a maioria dos químicos o entende [9].

3 Definição do Mol
O mol, o qual o símbolo também é mol, é a unidade do SI da quantidade de substância.
Um mol contém exatamente 6.022 140 76 × 1023 entidades elementares. Este número é
o valor numérico fixo da constante de Avogadro, N A, quando representado por mol-1, e é
chamado de número de Avogadro.
A quantidade de substância, de símbolo n, de um sistema é uma medida do número de
entidades elementares especificadas. Uma entidade elementar pode ser um átomo, uma
molécula, um íon, um elétron, qualquer outra partícula ou grupo de partículas
especificado.
A quantidade de B, n(B), é proporcional ao número de entidades de B, N(B), com
n(B) = NA-1 N(B)
(1)
O fator de proporcionalidade é uma constante física universal que é independente da
natureza da substância. A constante de Avogadro é recíproca do fator de
proporcionalidade, NA, que é a mesma para todas as substâncias. O número de Avogadro
estipulado é o valor numérico fixo da constante de Avogadro, N A = 6.022 140 76 × 1023
mol − 1, que é fornecido pelo Grupo de CODATA de Tarefas sobre Constantes
Fundamentais [14].
A constante de Avogadro tem a unidade SI mol − 1 pois a quantidade de substância, n, é
uma grandeza de base com a unidade mol do SI e porque o número de entidades, sendo
um número, é um número de quantidade de dimensão. A quantidade de B, n(B), também
é proporcional à massa de B, m(B), com
n(B) = M(B)-1 m(B)
(2)
O fator de proporcionalidade é o fator recíproco da massa molar, M(B), que é uma
constante característica da substância B.

4 Observações explicativas
Um melhor entendimento da definição acima requer certa explicação e orientação.
Abaixo estão algumas observações que podem ajudar o leitor a entender melhor a
definição acima.
1. Embora o nome completo da quantidade seja a quantidade da substância, a palavra
“substância” é um nome temporário e deve ser substituída pelo nome da substância real
em causa. Assim, por exemplo, fala-se da “quantidade de água”, n(H2O), ao invés de
“quantidade de substância da água”.
2. O nome “quantidade de substância” não é universalmente considerado uma boa
escolha [15] e essa quantidade também é chamada algumas vezes de “quantidade
química” [9, 16]. Um exame completo de um potencial nome alternativo para a
quantidade de substância, n, deve ser feito.
3. A definição de 1971 do mol pressupõe que o número de Avogadro é igual à razão
entre o grama e o dalton (mu = 1 u = 1 Da), com o valor do dalton (Da) expresso em
gramas. A continuidade histórica da presente definição preserva essa relação, não
exatamente, mas dentro de uma incerteza desprezível para propósitos práticos.
4. Entende-se a definição de 1971 do mol como aplicável a um conjunto de átomos não
ligados em repouso e em seu estado fundamental. Enquanto esses requisitos são
ignorados com frequência, a nova definição do mol desassocia o mol do quilograma e,
portanto, a condição de que os átomos devem estar no estado não ligado não é mais
necessária. Assim, pode-se dizer que 0,012 kg de carbono-12 puro na forma de grafite
não é exatamente 1 mol sob a definição de 1971 do mol, se o carbono estiver na forma
sólida e à temperatura ambiente. O erro relativo que ocorre, que raramente é corrigido, é
insignificante, mas semelhante em magnitude à incerteza relativa da constante de massa
molar sob a nova definição do mol.
5. A palavra “sistema” na definição de 1971 do mol (ver Seção 2) refere-se ao grupo de
entidades especificadas. O sistema deve ser evidente a partir desta especificação e não
precisa ser mencionado aqui.
6. A definição do mol que aparece na Seção 3 foi decidida na 23° reunião do Comitê
Consultivo das Unidades (UCC) em Setembro de 2017. Posteriormente, o CIPM decidiu
submeter essa definição à 26ª CGPM, que se reúne em novembro de 2018 [17].
7. A definição do mol que aparece na seção 3 difere, ligeiramente, do texto original
proposto no Relatório Técnico da IUPAC [9] (ver também observações 2 e 5).
A massa molar de qualquer entidade B, M(B), pode ainda ser obtida a partir de sua
massa atômica relativa (também chamada de “peso atômico”), Ar(B), da equação
M(B) = Ar(B)M(12C ) / 12 = Ar(B)Mu
(3)
onde Mu é a constante da massa molar, igual a M(12C)/12. Vez que a massa molar do
carbono-12 não ligado, M(12C), não é mais exatamente 12 g mol-1, a constante de massa
molar, Mu, não é mais exatamente 1 g mol-1. A incerteza de que Mu, seja menor que 1
parte em 109, porém, não tem relevância prática para a química (veja a discussão após a
eq. 16 e a Seção 5.3 em [9]). No âmbito dessa incerteza, o valor de M u permanece 1 g
mol-1. A massa molar de qualquer entidade B, M(B), também está relacionada com a
massa da entidade elementar, ma (B), pela equação
M(B) = NA ma(B) = NA Ar (B)mu
(4)
onde mu é a constante de massa atômica igual à massa atômica do carbono-12, dividido
por 12, ma (12C) / 12. Ambos Mu e mu estão relacionados à constante de Avogadro através
da equação Mu = NAmu.

5 Membros Dos Órgãos Patrocinadores


A composição da Divisão de Química Física e Biofísica da IUPAC no período de 2014-
2015 fora a seguinte:
Presidente: R. Marquardt (França); Secretário: A. Friedler (Israel); Vice-Presidente:
A. K. Wilson (EUA); Presidente Anterior: K. Yamanouchi (Japão); Membros
Titulares: K. Bartik (Bélgica); A. R. Goodwin (EUA); A. E. Russell (UK); J. Stohner
(Suíça); Y. H. Taufiq-Yap (Malásia); F. van Veggel (Canadá); Membros Associados: A.
Császár (Hungria); V. Yu. Kukushkin (Rússia); A. W. Mombrú Rodriguez (Uruguai); X.
S. Zhao (China); K. Bhattacharyya (Índia); J. L. B. M. de Faria (Portugal);
Representantes Nacionais: J. Cejka (República Tcheca); S. Hannongbua (Tailândia);
M. Koper (Holanda); J. E. G. Mdoe (Tanzânia); V. Tomišić (Croácia); A. bin Hasan
Susan (Bangladesh); S.-J. Kim (Coréia do Sul); E. Klein (Bulgária); M. Korenko
(Eslováquia); K. E. Laasonen (Finlândia); H. Corti (Argentina).
A composição da Divisão de Química Inorgânica da IUPAC no período de 2014-2015
era a seguinte:
Presidente: J. Reedijk (Holanda); Secretário: M. Leskelä (Finlândia); Vice-
Presidente: L. R. Öhrström (Suécia); Presidente Anterior: R. D. Loss (Austrália);
Membros Titulares: T. Ding (China); M. Drábik (Eslováquia); D. Rabinovich (EUA);
E. Tshuva (Israel); T. Walczyk (Cingapura); M. Wieser (Canadá); Membros
Associados: J. Buchweishaija (Tanzânia); J. García-Martínez (Espanha); P. Karen
(Noruega); A. Kiliç (Turquia); K. Sakai (Japão); R.N. Vannier (França);
Representantes Nacionais: Y. Abdul Aziz (Malásia); L. Armelao (Itália); A. Badshah
(Paquistão); V. Chandrasekhar (Índia); J. Galamba Correia (Portugal); S. Kalmykov
(Rússia); S. Mathur (Alemanha); L. Meesuk (Tailândia); B. Prugovečki (Croácia); N.
Trendafilova (Bulgária).
A composição da Divisão de Química Analítica da IUPAC no período de 2014-2015 era
a seguinte:
Presidente: D. Brynn Hibbert (Austrália); Secretário: Z. Mester (Canadá); Vice-
Presidente: J. Labuda (Eslováquia); Ex-Presidente: M. Filomena Camões (Portugal);
Membros Titulares: C. Balarew (Bulgária); Y. Chen (China); A. Felinger (Hungria); H.
Kim (Coréia do Sul); C. Magalhães (Portugal); H. M. M. Sirén (Finlândia); Membros
Associados: R. Apak (Turquia); P. Bode (Holanda); D. Craston (UK); Y. Heng Lee
(Malásia); T. Maryutina (Rússia); N. Torto (África do Sul); Representantes Nacionais:
P. DeBièvre (Bélgica); M. N. Eberlin (Brasil); P. Novak (Croácia); L. Charles (França);
D. Mandler (Israel); J. Hanif (Paquistão); A. Fajgelj (Eslovênia); O. Chande Othman
(Tanzânia); K. Grudpan (Tailândia); D. G. Shaw (EUA).
A composição do Comitê de Educação Química da IUPAC no período de 2014-2015 era
a seguinte:
Presidente: M.-H. Chiu (China); Secretário: J. Apotheker (Holanda); Membros
Titulares: N. H. K. Aremo (Finlândia); S. Boniface (Nova Zelândia); M. Kamata
(Japão); R. M. Naaman (Israel); M. Sözbilir (Turquia); M. Towns (EUA);
Representantes Nacionais: A. H. Wright (Austrália); M. M. Rahman (Bangladesh); L.
Brandt (Bélgica); B. Toshev (Bulgária); L. L. Santibañez (Chile); Z. Shuai (China); T.
Solomon (Etiópia); C. S. Reiners (Alemanha); M. Riedel (Hungria); U. Maitra (Índia);
P. E. Childs (Irlanda); L. Cardellini (Itália); A. Al-Najjar (Kuwait); T.-K. Logo
(Malásia); R. Adhikari (Nepal); F. Mahmood (Paquistão); A. Pokrovsky (Rússia); M.
Elmgren (Suécia); P. Boesch (Suíça); S. Tantayanon (Tailândia); M. Z. Hoffman (EUA);
T. Overton (UK); Representantes da Divisão: A. Russell (Reino Unido); J. García-
Martínez (Espanha); M. J. Garson (Austrália); W. Mormann (Alemanha); Y. Chen
(China); M. Dassenakis (Grécia); J. H. Duffus (UK); R. M. Hartshorn (Nova Zelândia).
A composição do Comitê Interdisciplinar de Terminologia, Nomenclatura e Símbolos da
IUPAC no período de 2014 a 2015 era a seguinte:
Presidente: R. Weir (Canadá); Secretário: J. Stohner (Suíça); Membros Titulares: J.
Frey (UK); J. Meija (Canadá); G. Moss (UK); Membros Associados: R. Cornelis
(Bélgica); M. Drábik (Eslováquia); J. Kaiser (UK); Representantes da Divisão: M.
Drábik (Eslováquia); M. Brimble (Nova Zelândia); P. S. Fedotov (Rússia); A. Goodwin
(EUA); D. B. Hibbert (Austrália); Y. Martin (EUA); G. Moad (Austrália); A. Rauter
(Portugal); Representantes de Outras Organizações: A. Authier (França) e C. Brock
(EUA), União Internacional de Cristalografia; I. Elmadfa (Áustria), União
Internacional de Ciências da Nutrição; S. N. Lea (Reino Unido), União Internacional
de Física Pura e Aplicada; D. Schomburg (Alemanha), União Internacional de
Bioquímica e Biologia Molecular; M. Spedding (França), União Internacional de
Farmacologia; R. Wielgosz (França), Bureau International des Poids et Mesures.
Agradecimentos: Este artigo (PAC-REC-17-01-06) foi elaborado no âmbito do projeto
da IUPAC 2013-048-1-100.

Referências
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Résolution 6, BIPM, URL http:// www.bipm.org/en/CGPM/db/9/6/ (1949).
[2] CGPM. Comptes Rendus des séances de la dixième Conférence Générale des Poids et
Mesures (1954). Résolution 6, BIPM, URL http://www.bipm.org/en/CGPM/db/10/6/ (1955).
[3] CGPM. Comptes Rendus des séances de la onzième Conférence Générale des Poids et
Mesures (1960). Résolution 12, BIPM, URL http://www.bipm.org/en/CGPM/db/11/12/ (1961).
[4] CGPM. Comptes Rendus des séances de la quatorzième Conférence Générale des Poids et
Mesures (1971). Résolution 3, BIPM, URL http://www.bipm.org/en/CGPM/db/14/3/ (1972).
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[6] CGPM. Comptes Rendus des séances de la onzième Conférence Générale des Poids et
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(1983). Résolution 1, BIPM, URL http://www.bipm.org/en/CGPM/db/17/1/ (1984).
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[11] CGPM. Proceedings of the 24th meeting of the General Conference on Weights and
Measures (2011). Resolution 1, BIPM, URL http://www.bipm.org/en/CGPM/db/24/1/ (2013).
[12] CGPM. Proceedings of the 25th meeting of the General Conference on Weights and
Measures (2014). Resolution 1, BIPM, URL http://www.bipm.org/en/CGPM/db/25/1/ (2015).
[13] B. W. Petley. IEEE Trans. Instr. Meas. 38, 175 (1989).
[14] D. B. Newell, F. Cabiati, J. Fischer, K. Fujii, S. G. Karshenboim, H. S. Margolis, E. de
Mirandes, P. J. Mohr, F. Nez, K. Pachucki, T. J. Quinn, B. N. Taylor, M. Wang, B. Wood, Z.
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[15] J. Lorimer. Chem. Int. 32(1), 6 (2010). [16] E. R. Cohen, T. Cvitaš, J. Frey, B. Holmström,
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