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1 Eletricidade
É o efeito do movimento de elétrons (cargas elétricas negativas) de um ponto para o outro,
ou o efeito causado pelo excesso ou falta de elétrons em um material.
Eletrostática;
Eletrodinâmica.
1.1.1 Eletrostática
Estuda os fenômenos que acompanham as cargas elétricas em repouso.
1.1.2 Eletrodinâmica
Estuda as cargas elétricas em movimento, mas só se preocupa com o que ocorre nos
caminhos em que as cargas elétricas se movimentam (circuitos elétricos):
Por estes motivos vamos analisar os processos de transformação elétrica através da
eletrodinâmica que podem ser:
Fig. 01
1.1.2.2 Calor
Consiste em aquecer o ponto de
solda de dois metais diferentes. Quanto
maior for a diferença de temperatura
entre o ponto de solda e as pontas
opostas a este ponto, tanto maior será a
produção de eletricidade. Ex.:
Termopares utilizados em controle de
temperatura.
Fig. 02
1.1.2.3 Luz
Consiste em manter um feixe luminoso incidindo sobre a superfície de certas substâncias
que, ao serem atingidas pela luz, serão capazes de conduzir com mais facilidade as cargas
elétricas, ou produzirão cargas elétricas, ou emitirão elétrons. Isto provocará o aparecimento de
uma diferença de potencial elétrica (d.d.p) ou seja, a produção de eletricidade.
Ex.: Fotocélulas, bateria solar.
6
1.1.2.4 Química
Consiste em desenvolver uma diferença de potencial entre dois materiais, ou dois metais
diferentes ou um metal e um carvão, através da imersão dos mesmos num líquido condutor de
corrente elétrica, ácido e lixívia (solução alcalina extraída das cinzas fervida em água) ou água
com sal. Ex.: Pilha seca e acumuladores.
Fig. 03
2 Lei de Lenz
O sentido da corrente induzida é tal que, por seus efeitos, opõe-se a causa que a originou,
ou seja, ela origina um fluxo magnético induzido que se opõe a variação do fluxo magnético do
indutor.
Observe, na figura ao
lado, quando aproximamos o
ímã da bobina, imediatamente
surge nesta uma corrente
induzida que produz um campo
magnético contrário ao que o
originou. Este é o efeito
magnético para produção de
corrente elétrica.
Fig. 04
7
O mesmo é válido para o efeito eletromagnético (usando um eletroímã) da corrente elétrica
como mostra a figura abaixo.
Fig. 06
V m = - /t
5 Histerese Magnética
Do grego Hysteros que significa depois de, atrás de. É quando magnetizamos uma
substância ferromagnética e a mesma ainda permanece imantada, mesmo retirando-se a causa
de sua imantação. A este fenômeno também conhecemos remanência magnética.
6 Auto Indutância
O fluxo magnético de um circuito pode estar relacionando com a corrente neste circuito e
com as correntes em outros circuitos que estão nas vizinhanças. Observa-se que este fluxo
magnético em uma bobina depende diretamente das condições construtivas e do meio onde a
mesma encontra-se e da corrente elétrica que por ela circular (como visto no módulo 04).
O coeficiente “L” da equação depende das condições desta bobina e é denominado
indutância.
7 Geradores Elétricos
Geradores elétricos são máquinas que têm a capacidade de transformar em energia elétrica,
a energia mecânica acionada em seu eixo, através dos fenômenos magnéticos ou
eletromagnéticos
Fig. 08
9
Peças polares; Anéis coletores
Rotor; Escovas
Espira; Carcaça (ou estator).
7.4.2 Rotor
É peça giratória do gerador. É formado por finas lâminas de ferro com silício, o seu eixo é de
aço, e seus extremos são apoiados em rolamentos. No rotor estão enroladas as espiras.
7.4.3 Espira
Geralmente é feita de fio de cobre esmaltado, enrolado e isolado no rotor. A figura 08 nos
mostra apenas uma espira em torno do rotor.
7.4.5 Escovas
As escovas são materiais construídos de carvão com propriedades de condução elétrica.
Esse material é muito usado por ser bom condutor e não sofrer muito desgaste por atrito. Ela é
responsável também pelos processo de retirada da eletricidade do induzido. As escovas de
carvão estão presas em peças isolantes chamadas porta-escovas que está fixo na carcaça.
7.4.6 Carcaça
É a parte externa do gerador. Ela tem por função sustentar as peças do gerador.
Vamos estudar, agora, o mesmo gerador porém com um coletor diferente chamado: “coletor
de lâminas ou comutador”.
8 Coletor Comutador
É um anel metálico que foi dividido em uma ou mais partes iguais, formando dois ou mais
segmentos isolados entre si e ligados, cada um, a uma extremidade da espira.
Em um gerador de corrente contínua cada
ponta de uma espira ou de uma bobina está
ligada a uma lâmina do coletor comutador.
Portanto, se o gerador tiver apenas uma bobina,
o coletor é composto por apenas duas lâminas.
A espira é colocada com isolação sobre o
rotor, e cada uma de suas extremidades é
conectada a cada parte da lâmina do coletor que
está isolada do eixo do rotor e entre si.
Os geradores de corrente contínua com
coletores comutadores, usados industrialmente
onde se necessitam de grandes potências,
possuem um grande número de bobinas.
Fig. 09
10
Consequentemente o coletor é composto também de muitas lâminas. Porém, cada lâmina
recebe uma extremidade de bobina, duas pontas, entrada e saída de bobinas adjacentes.
Você viu que a teoria eletrônica nos define o sentido real da corrente como sendo do pólo
negativo para o pólo positivo. Porém seu sentido convencional é do pólo positivo para o pólo
negativo. E assim você encontra a maioria das situações.
Real - +
11
Vamos observar como se representa a variação dos pólos pelo movimento das espiras.
Fig. 11
Fig. 12
Agora você verá através de desenhos, as variações que a corrente elétrica sofre com o
deslocamento da espira dentro do campo magnético tendo como referência a parte escura da
mesma. Observe a representação da espira em vista frontal na figura 13.
Fig. 13
12
Os dois lados da espiras não
estão cortando as linhas de força;
portanto, não há produção de força
eletromotriz. O ponteiro do galvanômetro
está na posição zero.
Fig. 14
Posição 2 A espira se deslocou 45º a partir do ponto inicial e houve variação do fluxo
magnético na espira do gerador.
Observe a posição do ponteiro do galvanômetro.
Fig. 16
Fig. 15
Agora você pode ver, acima, que os condutores das espiras estão começando a cortar as
linhas de força do campo magnético. A corrente neste momento está entrando na parte escura da
bobina e passando pelo Pólo Sul.
O ponteiro do galvanômetro está indicando o surgimento de uma força eletromotriz induzida
nos condutores da espira, ou seja, tensão e corrente.
Posição 3 A espira se deslocou 90º a partir do ponto inicial.
Fig. 18
Fig. 17
13
Note que, nesta posição, houve um maior deslocamento do ponteiro do galvanômetro que
na posição anterior. Isto porque o plano da espira está paralelo ao campo magnético onde os
condutores estão cortando ao máximo as linhas de força e o galvanômetro registra tensão (ddp).
Quando maior a quantidade de linhas de força cortadas pela espira, maior é a força
eletromotriz nela induzida. Portanto, o ponteiro do galvanômetro está marcando a máxima
quantidade de força eletromotriz produzida na espira.
Observe, agora, que o ponteiro do galvanômetro está indicando valor menor que o valor
marcado anteriormente. Os dois lados da espiras estão, neste momento, em posição inclinada
entre as peças polares. Nesta posição, apenas partes do fluxo magnético estão sendo cortadas
pela espira, produzindo nesta uma força eletromotriz cada vez menor.
Fig. 20
Fig. 19
Observação:
O ponteiro do galvanômetro retornou novamente para a posição zero. Aqui os dois lados da
espira não estão cortando as linhas de força, portanto não há indução de força eletromotriz nos
condutores da espira.
Fig. 22
Fig. 21
14
Posição 6 A espira se deslocou 225º a partir do ponto inicial.
Fig. 24
Fig. 23
Fig. 26
Fig. 25
Nesse momento, observe que o ponteiro do galvanômetro está marcando atividade máxima
da corrente elétrica fornecida pela espira. Nesta posição, em que o plano da espira está paralelo
ao fluxo magnético, induz-se a máxima corrente nos fios desta espira no sentido negativo.
15
Fig. 28
Fig. 27
Novamente os valores medidos pelo aparelho estão diminuindo. A corrente elétrica induzida
na espira está se reduzindo, pois os dois lados da espiras estão cortando um número cada vez
menor de linhas de força.
Posição 9 Finalmente, completou-se uma volta ou 360º.
Fig. 30
Fig. 29
16
Com isso, podemos dizer que:
A Corrente alternada é o movimento de elétrons, ora em um sentido, ora em outro.
O gráfico que desenvolvemos anteriormente foi feito em função das medidas obtidas do
gerador com coletor em anel.
O gráfico de CA pode assumir diversas formas, mas sempre atingirá um ponto máximo
negativo e um ponto máximo positivo cruzando um ponto zero.
Fig. 31
Fig. 32 Fig. 33
leva para realizar um ciclo. O período é representado pela letra “ ”e tem como unidade de
tempo o segundo (s).
10.2 Freqüência
É o número de oscilações ou ciclos que uma onda executa num tempo de um segundo. A
unidade de freqüência é o hertz “Hz” que representa um ciclo por segundo.
O período vária em função da freqüência, quanto maior for a freqüência menor será o
período desta onda, conseqüentemente existe uma relação inversa entre estes dois termos, logo
podemos deduzir a equação:
= 1/f
= período dado em segundo
f = freqüência, dada em hertz.
17
Exemplo 1.
18
Uma hidrelétrica fornece uma corrente alternada de 60 Hz. Calcular o período da corrente
alternada.
1 1
f = 60 Hz = f
= 60 = 0,016 s
Exemplo 1.
Um gerador produz corrente alternada com valor máximo de 120 V. Calcule o valor de pico a
pico desta tensão.
Vpp = 2 . Vmáx Vpp = 2.120 Vpp = 240 Volts.
Exemplo 2.
Calcule o valor máximo de uma tensão, onde o valor de pico a pico é 220 V.
Você já viu o funcionamento do gerador com anel coletor e já sabe que ele produz um tipo
de corrente elétrica chamada corrente alternada. Estudaremos o tipo da corrente elétrica fornecida
pelo gerador com coletor comutador.
Fig. 34
19
Nessa posição, Fig. 36
a espira está paralela ao
fluxo magnético. Portanto,
ela está cortando as linhas
de força da esquerda para a
direita com máxima
intensidade no sentido
horário; também o ponteiro
do galvanômetro deslocou-
se para a direita.
Da posição inicial até a
posição ao lado, as
variações elétricas são
idênticas às do gerador com
anel coletor que você já
estudou.
Fig. 35 Fig. 36
A partir daqui, o
funcionamento é diferente
do gerador de anel coletor.
Veja a posição do ponteiro
do galvanômetro na
ilustração ao lado.
O ponteiro sempre se
desloca no mesmo sentido.
Fig. 37
Fig. 38
Observe que, de acordo com a “Regra da mão esquerda”, a corrente sempre sai da escova
negativa. O galvanômetro indica que a corrente está sempre no mesmo sentido.
Na espira a corrente é alternada; num momento, ela vai do lado escuro para o lado claro, e,
no outro, vai do claro para o escuro.
Porém a corrente terá sempre o mesmo sentido de deslocamento no galvanômetro; no
exemplo citado, da esquerda para a direita.
Isto quer dizer que a corrente de saída terá sempre a mesma polaridade, variando apenas
de valor, crescendo do zero até um valor máximo e voltando a zero. Posteriormente, cresce
novamente até o valor máximo caindo, por fim, outra vez a zero. Isto ocorre para cada volta
completa da espira.
De acordo com que você acabou de ler, acreditamos que já tenha condições de entender a
função do coletor comutador.
20
Vamos agora representar
graficamente os valores da tensão elétrica
fornecida pelo gerador coletor comutador.
Unindo as pontas do gráfico
anterior, teremos o gráfico da tensão ou
corrente elétrica produzida pelo gerador
de corrente contínua com coletor de
lâmina ou comutador.
Porém, pelo que representa o
gráfico, você observa os valores máximos
e mínimos onde o valor mínimo é zero.
Fig. 39
Essa corrente tem um só sentido; porém é pulsativa, pois tem grande variação de amplitude
(valor de pico). Mas se você tiver duas bobinas teremos outros valores intercalados. Está onda
também teve seu período reduzido na metade em relação a onda alternada monofásica que a
gerou. Com isso conclui-se que sua freqüência dobrou.
Já no caso da figura 40, vemos que a tensão gerada tem um valor constante
conseqüentemente a corrente na carga também é constante e a freqüência neste tipo de onda
elétrica é zero.
Fig. 40 Fig. 41
Fig. 42
11.3 Vantagens da CA
1- A principal vantagem da corrente alternada é que nós podemos aumentá-la ou diminuí-la
através de transformadores, que serão estudados no próximo módulo.
Por exemplo: Você sabe que a distância entre as hidrelétricas e as cidades é muito grande.
Portanto, para transportar a eletricidade de um ponto até outro costuma-se elevar a sua tensão.
Se vamos transmitir uma potência de 100 KW com 100 V, a corrente será:
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P 100000
I= I I 1000 A
V 100
Mas se a tensão for elevada para 10 000 V para transmitir essa potência, a corrente será de:
P 100 000
I= I I 10 A
V 10 000
Diminuindo a intensidade da corrente elétrica, podemos diminuir também a bitola dos fios
condutores; diminuindo, conseqüentemente, a perda na rede. Nas hidrelétricas, a tensão é
elevada e assim transportada até os centros de consumo onde, novamente, é reduzido o valor da
tensão sucessivamente até a tensão de 127/220 V que é usada nas residências.
2 - A construção de motores elétricos que podem ter seus rotores curto-circuitados; assim,
seu custo torna-se mais barato.
11.4 Vantagens da CC
Observação:
Você vai ver agora que quando um gerador de corrente alternada, com dois pólos, completa
uma rotação a tensão completa um ciclo. Num gerador de quatro pólos uma rotação
corresponde a dois ciclos.
Se o gerador der 30 rps teremos 30 ciclos/s. Os alternadores têm, em geral, mais pólos. Se
ele tiver 4 pólos, por exemplo em 1 rotação/s, teremos 2 ciclos/s. Se der 10 rotações, será 20
ciclos/s. Assim, vimos que o número de ciclos/s depende de dois fatores: números de pólos e
rotação do gerador.
Veja a seguir a representação na figura 43.
Como podemos observar, a freqüência de
saída de um gerador está diretamente relacionada
com a rotação com que o mesmo está sendo
impulsionado pela força externa e ao número de
pares de pólos que o mesmo possui como podemos
constatar na equação que se segue.
f = r. Npp
onde:
22
Fig. 43
23
Ex.: Qual deve ser a rotação por minuto de um gerador monofásico de quatro pares de
pólos para que o mesmo tenha 60Hz em sua saída?
Exemplo 01.
Por hipótese, se você fizer passar 1 ampère de corrente contínua (CC) por um resistor ele
se aquecerá a 80º C em dois minutos. Fazendo passar pelo mesmo resistor, no mesmo tempo
uma CA com o valor máximo de um ampère, você não obterá os mesmos 80º C.
Elevando-se o valor de CA até o ponto em que seu efeito seja igual ao da CC, você vai
verificar que ele chega ao valor máximo de 1,414 ampères, que é seu valor de pico. Então para
produzir o mesmo efeito que um ampère da CC é necessário uma CA cujo valor de pico seja
1,414 A.
O valor da CA que, no mesmo tempo, produz o mesmo trabalho que a CC é chamado valor
eficaz da corrente alternada.
Ip = 2 . I ef ou Imáx = 1,4142 I ef
Vp = 2 . V ef ou Vmáx 1,4142 V ef
Observação:
Ex.: Um técnico leu com um multímetro uma tensão de 127Vac. Qual a tensão máxima (Vp) desta
tensão?
A corrente contínua parte de um valor zero e cresce até um valor máximo decrescendo,
em seguida, até zero. Neste ponto, volta a crescer no mesmo sentido até o valor
máximo, voltando a decrescer até zero novamente.
Devido a isto, o sentido da corrente elétrica será sempre o mesmo e,
conseqüentemente, os pólos da fonte da corrente contínua serão denominados: pólo
positivo e pólo negativo.
A corrente alternada parte de um valor zero e cresce até um valor máximo decrescendo,
em seguida, até zero. Neste ponto, passa a crescer no sentido oposto até o valor
máximo, voltando a decrescer até zero novamente. Nesta situação, a corrente tem um
sentido de circulação. Em um momento seguinte, inverte o sentido; e assim
sucessivamente. Logo, as fontes de corrente alternada não têm seus pólos fixados como
positivo ou negativo pois, neste caso, cada pólo torna-se positivo ou negativo quase que
24
simultaneamente. Portanto os pólos de um gerador de corrente alternada são chamadas
de Fase.
13 Gerador Trifásico
É aquele que produz três correntes ou tensões alternadas monofásicas simultaneamente. E
defasadas 120º entre si.
Um gerador trifásico é semelhante a um gerador monofásico. A diferença fundamental é que
no gerador trifásico existem três bobinas eqüidistantes entre si. Como mostra a figura 44.
Bobina:
I - Início 1 - final 4
II - Início 2 - final 5
III - Início 3 - Final 6
Observe que:
Esta experimentação será totalmente hipotética haja vista que, numa situação real, é
praticamente impossível desenvolvê-la.
Nela acompanharemos a movimentação do ímã durante uma volta completa, ou seja, de 0º
a 360º.
1ª Movimentação do Ímã a 0º
Iniciaremos os registros dos valores das três correntes, mantendo o pólo Norte do ímã
voltado para o ponto de 0º figura 44.
Observe que os galvanômetros estão marcando e que o pólo do ímã gera tensões
positivas nas bobinas. A bobina I não está sendo cortada por linhas de campo, consequentemente
não há tensão e corrente na mesma.
da bobina I = 0
da bobina II = -2,5
da bobina III = + 2,5
25
2ª Movimentação do Ímã a 0º a 30º
da bobina I = + 1,5
da bobina II = - 3,0
da bobina III = + 1,5
da bobina I = + 2,5
da bobina II = - 2,5
da bobina III = + 0
Observação:
26
4ª Movimentação do Ímã a 60º a 90º
da bobina I = +3,0
da bobina II = -1,5
da bobina III = -1,5
da bobina I = +2,5
da bobina II = 0
da bobina III = -2,5
da bobina I = +1,5
da bobina II = +1,5
da bobina III = -3,0
da bobina I = 0
da bobina II = +2,5
da bobina III = -2,5
da bobina I = -1,5
da bobina II = +3,0
da bobina III = -1,5
da bobina I = - 2,5
da bobina II = +2,5
da bobina III = 0
da bobina I = -3,0
da bobina II = +1,5
da bobina III = +1,5
da bobina I = -2,5
da bobina II = 0
da bobina III = +2,5
da bobina I = -1,5
da bobina II = -1,5
da bobina III = +3,0
27
13ª Movimentação do Ímã a 330º a 360º
da bobina I = 0
da bobina II = -2,5
da bobina III = +2,5
Note que, com esta 13ª movimentação, o ímã completou toda uma volta.
Conseqüentemente, o ímã completou um ciclo.
O ciclo da corrente alternada parte de um valor zero e cresce até um máximo decrescendo,
em seguida, até zero. Neste ponto, passa a crescer no sentido oposto até o valor máximo,
voltando a decrescer até zero novamente. Assim, analise o gráfico a seguir contendo o registro
total das correntes das bobinas I, II e III, e determine a partir de quantos graus as referidas
correntes tiveram seu início:
a corrente alternada da bobina III iniciou-se 240º; VT (t) = VP . sen (t - 120º)
14 Valores de Tensão
São os valores assumidos pela tensão elétrica alternada com o passar do tempo.
Examine o gráfico da figura 50 montado e note que foram marcados três momentos (A, B e
C), através dos quais podemos visualizar, hipoteticamente, os valores das tensões (V R, VS e VT ),
naqueles momentos.
Você deve ter concluído que:
Exemplo:
Em “A” temos - 300 V + 150 V + 150 V = 0 300 V = 150 V + 150 V, e assim sucessivamente
para os pontos B e C.
Para visualizarmos, usaremos no nosso estudo o sentido real da corrente elétrica, ou seja, a
corrente circulará do Pólo Negativo para o Pólo Positivo. Observe que se numa CA uma das
metades do ciclo apresentar uma tensão positiva, a outra metade apresentará uma tensão
negativa.
Você deve ter concluído que, em qualquer instante, uma CA trifásica defasada de 120º tem
sempre: duas correntes elétricas entrando e uma saindo ou uma corrente elétrica entrando e duas
saindo.
Agora, vamos verificar como podemos transportar a corrente alternada produzida por um
gerador trifásico. Observando a figura 51, seriam necessários seis condutores para o transporte
de energia para os consumidores, porém podemos diminuir esse número de condutores para três
ou quatro fios.
uir:
29
16.1 Ligação em Estrela com Neutro
Consiste em manter as pontas iniciais (1,2, e 3) das bobinas separadas e as pontas finais
(4,5 e 6) das bobinas conectadas em um único ponto (nó), que neste caso é chamado de neutro.
Simbolicamente esta ligação é representa pela letra maiúscula (Y).
30
17 Equações para Tensão de Linha (VL) e Tensão de Fase (Vf)
VR (t) = Vf . sent ou VR = Vf 0º VR = Vf
VTR = 3 . Vf 150º
Exemplo: Qual a tensão de linha em um circuito trifásico cuja tensão de fase é de 127 Vac?
VL = 3 Vf VL = 3 . 127 VAC VL = 220 VAC
18 Gerador Trifásico em Estrela
Um gerador trifásico ligado em estrela deve ter seus consumidores também ligados em
estrela e de modo que carreguem por igual as suas três fases. Desta forma podemos dividir este
circuito em:
31
Observe a figura ao lado:
Veja que devido os
consumidores possuírem a
mesma resistência, a corrente
elétrica que circula por ele é a
mesma, pois a tensão entre as
fases é igual. Com isso, a
corrente elétrica que circula no
neutro é zero pois como vimos
sempre existe uma corrente
saindo e duas entrando e vice-
versa.
32
18.2 Circuito Trifásico Desequilibrado em (Y)
É aquele que seus consumidores (carga) estão distribuídos desigualmente entre as fases ou
as linhas de gerador.
Esta ligação de cargas desiguais
deve ser evitada pois neste caso podem
causar danos ao gerador ou a carga. No
gerador porque uma ou duas de suas
fases podem trabalhar com maior
corrente. Na carga, porque se o neutro
vier a ser interrompido haverá
sobretensões em uma ou duas delas,
pois a tensão nas mesmas será dividida
proporcionalmente as suas resistências.
Observação: Está situação deve ser evitada pelo técnico para que não cause acidentes
elétricos e incêndios.
Caso seja necessário ligarmos cargas que irão carregar desigualmente as fases do gerador
ou poderão ser ligadas ou desligadas a gosto, devem ser conectadas de forma que cada carga
fique entre duas fases, ou seja, ligadas em triângulo.
Observe:
33
19.3 Gerador Trifásico Fechado em Triângulo () Desequilibrado
Nesta situação, temos as cargas ligadas em triângulo ao gerador, porém com resistências
diferentes carregando desigualmente as fases do gerador. Observe a figura abaixo:
Importante!
34
Exercícios
( ) Química
( ) Pressão
( ) Eletrostática
( ) Eletrodinâmica
( ) Calor
( ) Pressão calor
( ) Pressão, calor e luz
( ) Química, luz, calor, pressão, magnetismo e eletromagnetismo
( ) Luz somente
( ) Magnetismo
6) Qual a diferença principal de um gerador CC para um gerador CA, quanto a sua construção?
9) O que é período de uma onda alternada? E qual sua relação com a freqüência da mesma?
10) Que é valor de pico e qual sua relação com o valor de pico a pico em uma onda elétrica?
12) Em sua residência você mediu com multímetro uma tensão de 127 Vac. Pergunta-se:
13) Qual deve ser a rpm de um gerador de 6 pares de pólos para que a freqüência de sua tensão
gerada seja 60 Hz?
15) Conceitue tensão de fase “Vf” e corrente de fase “If” em um gerador trifásico?
18) Em um gerador 3 F ligado em Y sem o neutro a tensão em uma bobina vale 127 Vac. Qual as
tensões de linha?
19) Qual a tensão de linha em um G3F ligado em “” com tensão de fase de 220 Vac?
20) Um G3F ligado em “Y” tem VL igual a 380 Vac. Qual a Vf?
36
21) Em um gerador 3F ligado em “Y” com neutro, possui tensão de linha de 220 Vac 60 Hz.
Ligado a ele está uma carga 3F em “Y” equilibrada de 12,7 cada. Calcule a corrente de
neutro e as correntes de linha.
22) Suponha que nos exercícios 21 as cargas tenham os seguintes valores: 5; 10; 12,7.
Calcule a corrente de neutro?
23) Um G3F em “” possui cargas ligadas em triângulo para 220 Vac e 12,7 cada. Calcule as
correntes de fase e as de linha.
24) Suponha que no exercício 23 as cargas tenham os seguintes valores 5; 10; 12.7 .
Calcule as correntes de fase e de linha.
37