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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

NOME - RA
XXXXXX – XXXXXX

DESAFIO PROFISSIONAL

MANAUS - AM
2019
NOME - RA
XXXXXX – XXXXXX

DESAFIO PROSISSIONAL

Trabalho de Ciências Contábeis apresentado à


Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial
para a obtenção de média bimestral na disciplina de
Contabilidade Comercial, Mercado Financeiro
Contabilidade de Custos e Industrial, Teoria da
Contabilidade e Noções de Atuária.

Orientador: Prof (a). André Juliano Machado, Cleverson


Neves, Eric Ferreira dos Santos, Joenice Leandro Diniz
dos Santos e Regis Garcia

MANAUS - AM
2019
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO........................................................................................................................3
1. PASSO 1: DEPRECIAÇÃO...................................................................................................4
2. PASSO 2: LANÇAMENTO CONTABIL..............................................................................7
3. PASSO 3: PROJEÇÃO VENDAS ONLINE ........................................................................8
4. PASSO 4: ANALISE VERTICAL E HORIZONTAL .........................................................10
5. PASSO 5: SEGURO EMPRESARIAL................................................................................11
CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................................. 17
REFERÊNCIAS......................................................................................................................18
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INTRODUÇÃO

A relevância deste estudo se dá a partir dos dados que serão expostos após a análise
das informações obtidas, isto é, este estando direcionado a apontar os principais fatores que
influenciam no desempenho das vendas.
Será apresentado parte dos estudos de Contabilidade Gerencial na decisão de investir
numa modalidade de vendas, projetando o resultado esperado para o EBITDA em um cenário
favorável e num cenário desfavorável.
O estudo dos índices tem papel fundamental na análise das Demonstrações
Financeiras, pois representam a relação entre contas ou grupo de contas de tais
demonstrações, que visa evidenciar determinado aspecto da situação econômica ou financeira
de uma empresa. Os índices têm como característica fundamental fornecer visão ampla da
situação econômica e financeira da empresa, além de servirem de medida para a construção de
um quadro de avaliação da empresa. Podemos também, através dos índices, analisar a
situação financeira separadamente da situação econômica para, na conclusão, juntar essas
duas análises.
O seguro empresarial é essencial para manter o seu negócio a salvo. Não seria nada
interessante para uma empresa perder seus computadores em um assalto ou seu maquinário de
produção em um incêndio, por exemplo. Por isso, ter um seguro se torna tão importante. Ter
um seguro empresarial é garantir a segurança da empresa como um todo. Não espere
acontecer o pior para contratar um seguro empresarial.
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1. PASSO 1: DEPRECIAÇÃO

Método em linha reta: Consiste em se apurar uma despesa constante durante a vida
útil do ativo, caso o seu valor residual não se altere.
Método das unidades produzidas: Este método resulta em despesa baseada no uso ou
produção esperado.
Método da linha reta
Ano 2017
Imobilizado R$ 67.636,00
Vida Útil 5 Anos
Taxa de depreciação 100%/5 = 20% ao ano
Quota Anual Constante 20% x 67.636 = R$ 13.527,20
Quota de Depreciação Mensal R$ 13.527,20 / 12 = R$ 1.127,26

Método das unidades produzidas: Este método resulta em despesa baseada no uso
ou produção esperados pelo ativo imobilizado.

Método das unidades produzidas


Ano 2017
Peças Produzidas 120.000
Produção estimada 600.000
Imobilizado R$ 67.636,00

120.000 x 100
= 20%
600.000

20% x R$ 67.636,00 = R$ 13.527,20

Despesas de depreciação = R$ 13.527,20

Método do saldo decrescente: A quota de depreciação é obtida pela multiplicação de


uma fração, variável a cada período, sobre o custo de aquisição do bem.
O numerador da fração é o número de períodos que restam da vida útil do bem no
início do período de depreciação, e o denominador, é a soma dos dígitos dos períodos a vida
útil do bem.

Método Decrescente
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Ano 2017
Imobilizado R$ 67.636,00
Vida Útil 5 Anos
Soma dos Anos 1+2+3+4+5 = 15
Cálculo das quotas anuais
5 / 15 de R$ 67.636,00 R$ 22.545,33
4 / 15 de R$ 67.636,00 R$ 18.036,27 R$ 40.581,60 (Acumulado)
3 / 15 de R$ 67.636,00 R$ 13.527,20 R$ 54.108,80 (Acumulado)
2 / 15 de R$ 67.636,00 R$ 9.018,13 R$ 63.126,93 (Acumulado)
1 / 15 de R$ 67.636,00 R$ 4.509,07 R$ 67.636,00 (Acumulado)

O ativo imobilizado começa a ser depreciado quando ele está no local, instalado e em
condição de uso de acordo com o planejado pela empresa. Termina quando o ativo é
classificado como mantido para venda ou quando ele é baixado.
Dessa forma, o valor dessa perda é reconhecido pela empresa em sua contabilidade a
cada período. Quando a depreciação está relacionada a uma atividade de produção, o valor da
perda é contabilizado como custo; caso contrário, será contabilizado como despesa.
O método da linha reta é a depreciação encontrada resulta em despesa constante
durante a vida útil do ativo, exceto quando seu valor residual se altera. Assim, a depreciação
está relacionada exclusivamente ao tempo, e não ao uso do ativo em questão.
Com o método aplicado de saldos decrescente resulta em despesa decrescente durante
a vida útil. Assim, no início da vida útil de um ativo o valor da depreciação é maior do que ao
final, visto que ocorre gradualmente a redução do valor da depreciação na medida em que o
bem envelhece.
A taxa percentual utilizada para calcular a depreciação é constante durante os períodos.
Como o valor líquido contabilístico não chega a zero por esse método, ao final da vida útil, a
empresa não vê vantagem em troca-lo.
Se discute sobre a obrigatoriedade e vantagens da realização de depreciação de bens
do ativo imobilizado, notadamente para empresas optantes pelo Lucro Presumido e Simples
Nacional.
Tal embate se dá especialmente pelo fato das empresas optantes pelos regimes acima
mencionados, não aproveitarem a depreciação como despesa dedutível na apuração da base de
cálculo do imposto de renda (IR) e da contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL),
diferentemente das empresas optantes pelo Lucro Real. Além disso, as optantes pelo Lucro
Real ainda gozam da possibilidade do desconto de créditos do PIS e COFINS de depreciação,
quando os bens depreciados estiverem ligados ao seu processo produtivo.
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Pois bem, observa-se que há benefícios em se promover a depreciação de bens do


ativo imobilizado para empresas optantes pelo Lucro Real. Em contrapartida para empresas
do Lucro Presumido e Simples Nacional não se pode dizer o mesmo.
No tocante as empresas optantes do Simples Nacional, apesar de em alguns casos não
manterem a regular escrituração contábil, a Receita Federal do Brasil também firmou
entendimento de que a depreciação entra no cálculo do ganho de capital na alienação de bens
do ativo imobilizado, presumindo esta ser obrigatória, estando tal operação sujeito à
incidência de imposto de renda à alíquota de 15% (quinze por cento). Vejamos:
O ganho de capital auferido por pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional na
alienação de bens do ativo imobilizado está sujeito à incidência de imposto de renda à
alíquota de 15% (quinze por cento).
O ganho de capital consiste na diferença positiva entre o valor de alienação desses
bens e os respectivos custos de aquisição, diminuídos da depreciação, amortização ou
exaustão acumuladas, ainda que a empresa não mantenha escrituração contábil.
Isto é, ainda que o entendimento do contribuinte seja no sentido de que a depreciação
de bens do ativo imobilizado seja facultativa, a Receita Federal do Brasil não abre mão do
imposto de renda devido sobre o ganho de capital, momento em que deverá se considerar a
depreciação quando da alienação.
Diante do exposto, podemos concluir que muito embora a legislação contábil imponha
a obrigatoriedade da realização da depreciação dos bens do ativo imobilizado, a legislação
fiscal do imposto de renda estabelece sua facultatividade. Contudo, para fins de apuração do
imposto de renda devido sobre o ganho de capital na venda desses bens, os entendimentos
administrativos Coordenação-Geral de Tributação, por meio da Solução de Consulta nº. 376
de 19 de dezembro de 2014, pressupõe que mesmo a empresa não possuindo escrituração
contábil regular, e por isso entenda-se escrituração contábil nos termos das normas e
disposições vigentes, dentre eles o respeito aos Princípios Contábeis e CPCs, notadamente o
CPC 27 que trata do Ativo Imobilizado e o instituto da depreciação, deverá computar no
cálculo do IR devido sobre o Ganho de Capital as despesas com depreciação dos bens.
Por fim, cumpre ressaltar a importância do instituto da depreciação para bem orientar o
empresário, em especial com objetivo evitar surpresas no momento da alienação de bens do
ativo imobilizado, pois a grande maioria se revolta em pagar o IR de 15% e a CSLL de 9%
incidentes sobre o ganho de capital da venda de um bem que muitas vezes está totalmente
depreciado e em total disparidade com seu valor de mercado.
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2. PASSO 2: LANÇAMENTO CONTABIL

Fato 1: Vamos supor que nossa empresa resolva adquirir 80% das ações da Empresa X
(qualquer), sabendo que o valor do Patrimônio Líquido de X é igual a $ 150.000 (mil) e que o
valor justo de ativos líquidos da Empresa X é igual a $ 180.000 (mil), entendendo valor ativos
líquidos a diferença entre ativos a valor justo – passivos a valor justos.
O valor desembolsado para a aquisição foi de $ 135.000 (mil), pagos à vista.

C (Credito)

O Ágio é o valor adicional cobrado sobre determinada mercadoria, já o deságio é o


oposto do ágio, ou seja, o pagamento de um valor abaixo do patamar do mercado.
Outro termo comum é o Goodwill, ou a capacidade de um determinado
empreendimento de gerar riquezas futuras. Ele é determinado pela diferença entre o preço
pago e o valor justo de um determinado ativo, podendo ocorrer pelas propriedades intangíveis
como o valor da marca de uma empresa, a credibilidade de mercado, a carteira de clientes, o
material humano que a empresa dispõe, dentre outros.
Além do ágio, deságio e goodwill, outro conceito comum é o da Mais-valia. Ela existe
quando os ativos da empresa a ser investida, líquido dos passivos, mensurados a valor justo
individualmente, valem mais que seu valor contábil.
A legislação brasileira através da Lei nº 12.973/14, em seu artigo 20, exige para as
empresas que avaliarem suas aquisições pelo valor do Patrimônio Líquido, o desdobramento
do custo de aquisição em 3 itens, a saber:
1- Valor de Patrimônio Líquido na época da aquisição;
2- Mais ou menos-valia, ou seja, a diferença entre o valor justo dos ativos líquidos
identificados e seu valor contábil líquido;
3- Ágio por rentabilidade futura (goodwill);
O ágio também é regulamentado pela comissão de pronunciamentos contábeis pelo
CPC 15 – Combinação de negócios – que trata sobre a mensuração contábil do ágio, deságio,
mais-valia e goodwill. Esse desdobramento normalmente é feito por uma empresa
especializada em consultoria independente, com emissão de laudo de avaliação
fundamentado.
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3. PASSO 3: PROJEÇÃO VENDAS ONLINE


EBITDA é uma sigla para o termo em inglês “Earning Before Interest, Taxes,
Depreciation and Amortization” ou, em tradução direta, Lucros Antes de Juros, Impostos,
Depreciação e Amortização (LAJIDA).
Em uma visão geral, empresas utilizam as informações resultantes do cálculo do
EBITDA para conhecer o desempenho dos negócios em termos de fluxo de caixa. Ou seja, é
um importante instrumento gerencial que possibilita analisar o desempenho financeiro e não
financeiro da empresa.
Com isso obter o cálculo de aumento nas vendas líquidas da ordem de 10%, reduzindo
os custos dos produtos vendidos em 10%, diminuindo as despesas administrativas em 5% e
tendo uma redução das despesas de vendas em 12%.
Vendas liquidas: 1.360.474 x 0,10 % = 1.496.521,40
Custos dos produtos vendidos: 736.706 x 0,10% = 736.706 – 73.670,6 = 663.035,40
Despesas administrativas: 113.816 x 0,05% = 113.816 - 5.690,80 = 108.125,20
Despesas de vendas: 334.215 x 0,12% = 334.215 – 40.105,8 = 294.109,20
Depreciação: 13.527,20

O primeiro passo é somar as despesas operacionais, cuja fórmula é: Despesas


operacionais = Despesas com vendas + despesas gerais + despesas administrativas +
despesas com depreciação + despesas com amortização
Despesas operacionais = 108.125,20 + 294.109,20 = 402.234,40
Considerando a receita líquida como 1.496.521,40, o CMV de 663.035,40 e as
despesas operacionais, calculadas anteriormente, de 402.234,40, vejamos como chegar ao
lucro operacional líquido:
Lucro operacional líquido = 1.496.521,40 – (663.035,40 + 402.234,40) = 431.251,60

Enfim chegamos ao cálculo do EBITDA. Levando em conta os resultados do lucro


líquido (R$ 431.251,60) + depreciação (R$ 13.527,20), o resultado da empresa Arezzo será
de R$ 444.778,80.

Agora a projeção do EBITDA de forma inversa ao calculado, a projeção ficará da


seguinte forma:
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Vendas liquidas: 1.360.474 x 0,10 % = 1.360.474 – 1.224.426,60


Custos dos produtos vendidos: 736.706 x 0,10% = 736.706 + 73.670,6 = 810.376,6
Despesas administrativas: 113.816 x 0,05% = 113.816 + 5.690,80 = 119.506,80
Despesas de vendas: 334.215 x 0,12% = 334.215 + 40.105,8 = 374.320,80
Depreciação: 13.527,20

Despesas operacionais = 119.506,80 + 374.320,80 = 493.827,60


Lucro operacional líquido = 1.496.521,40 – (810.376,60 + 493.827,60) = 192.317,20
Enfim chegamos ao cálculo invertido da proposta inicial do EBITDA: lucro líquido
(R$ 192.317,20) + depreciação (R$ 13.527,20), o resultado da empresa Arezzo será de R$
205.844,40.

O EBITDA é um valor aproximado do potencial de caixa do negócio. Contudo, ele


não corresponde ao efetivo fluxo de caixa gerado pelas operações da empresa ocorrido no
período, uma vez que determinados valores podem não ser recebidos, bem como certas
despesas nunca serem pagas.
A análise isolada do EBITDA pode acarretar resultados discrepantes pelo fato de não
ser um valor que gera dados precisos e por ser utilizada de forma equivocada como um
número “mágico” nos relatórios financeiros.
É fundamental que o EBITDA seja utilizado em conjunto com outros indicadores, de
forma que haja uma consolidação das informações e não traga consigo o risco de uma
interpretação errônea da real situação financeira da organização.

4. Passo 4: Analise Vertical e Horizontal


Balanço Patrimonial da AREZZO (em R$)
2016 AH AV 2017 AH AV
10

ATIVO CIRCULANTE R$ 706.229,00 78%R$ 855.237,00 21% 81%


Disponibilidades R$ 5.020,00 1%R$ 10.156,00 102% 1%
Aplicações Financeira R$ 237.824,00 26%R$ 327.764,00 38% 31%
Valores a receber R$ 315.304,00 35%R$ 336.954,00 7% 32%
Estoques R$ 110.478,00 12%R$ 113.489,00 3% 11%
Outros Ativos Circulantes R$ 37.603,00 R$ 66.874,00 78% 6%
ATIVO NÃO CIRCULANTE R$ 200.919,00 100% 22% R$ 194.662,00 -3% 19%
Ativo Realizável a Longo Prazo R$ 41.001,00 5% R$ 44.908,00 10% 4%
Ativo Permanente R$ 159.918,00 18% R$ 149.754,00 -6% 14%
Investimentos R$ 905,00 0% R$ 2.925,00 223% 0,28%
Imobilizado R$ 73.052,00 R$ 67.636,00 -7% 6%
Intangível R$ 85.961,00 R$ 79.193,00 -8% 8%
TOTAL DO ATIVO R$ 907.148,00 100% R$ 1.049.899,00 16% 100%

Balanço Patrimonial da AREZZO (em R$)


2016 AH AV 2017 AH AV
PASSIVO CIRCULANTE R$ 201.830,00 22% R$ 356.825,00 77% 34%
Obrigações Sociais e Trabalhistas R$ 27.863,00 3% R$ 39.722,00 43% 4%
Fornecedores R$ 66.445,00 7% R$ 104.416,00 57% 10%
Obrigações Fiscais R$ 18.637,00 2% R$ 19.527,00 5% 2%
Emprestimos e Financiamentos R$ 78.970,00 9% R$ 163.729,00 107% 16%
Outros Passivos de curto prazo R$ 9.915,00 R$ 29.431,00 197% 3%
PASSIVO NÃO CIRCULANTE R$ 35.619,00 4% R$ 28.114,00 -21% 3%
Emprestimos e Financiamentos R$ 27.079,00 3% R$ 18.016,00 -33% 2%
Previsões de Longo Prazo R$ 7.209,00 1% R$ 8.866,00 23% 1%
Outros Passivos de Longo prazo R$ 1.214,00 100% 0% R$ 1.232,00 1% 0%
-
Lucros e receita a aprimorar R$ 117,00 R$ - 100% 0%
PATRIMONIO LÍQUIDO R$ 669.699,00 R$ 664.960,00 -1% 0,63336
Capital Social R$ 310.008,00 R$ 330.375,00 7% 31%
Reservas de Capital R$ 39.554,00 R$ 44.369,00 12% 4%
Reservas de Lucro R$ 321.999,00 R$ 292.202,00 -9% 28%
-
Ajuste de Avaliação Patrimonial -R$ 1.862,00 R$ - 100% 0,0%
Outros Resultados R$ - -R$ 1.986,00 0% -0,19%
TOTAL DO PASSIVO R$ 907.148,00 100% R$ 1.049.899,00 16% 100%

Demonstração do Resultado dos Exercícios da AREZZO (em R$)


2017 AV AH 2016 AV AH
RECEIRA DE VENDAS R$ 1.360.474,00 100% 100% R$ 1.239.110,00 100,00% 10%
Custo dos produtos vendidos R$ 736.706,00 54,15% R$ 689.819,00 55,67% 7%
(=) LUCRO BRUTO R$ 623.768,00 46% R$ 549.291,00 44,33% 14%
11

(-) DESPESAS OPERACIONAIS R$ 450.135,00 33% R$ 397.965,00 32,12% 13%


Despesas administrativas R$ 113.816,00 8,37% R$ 92.846,00 7,49% 23%
Despesas de venda R$ 334.215,00 24,57% R$ 302.708,00 24,43% 10%
-
Outras despesas operacionais R$ 2.104,00 0,15% R$ 2.411,00 0,19% 13%
(=) RESULTADO ANTES DOS
JUROS E NÃO OPERACIONAL R$ 173.633,00 12,76% R$ 151.326,00 12,21% 15%
(+) Receitas Financeiras R$ 33.847,00 2,49% R$ 35.658,00 2,88% -5%
-
(-) Despesas Financeiras R$ 24.547,00 1,80% R$ 29.984,00 2,42% 18%
(=)RESULTADO ANTES IR/CSSL
E DEDUÇÕES R$ 182.933,00 13,45% R$ 157.000,00 12,67% 17%
-
(-) Provisão para IR e CSLL R$ 28.463,00 2,09% R$ 40.851,00 3,30% 30%
(=) RESULTADO LÍQUIDO DAS
OPERAÇÕES CONTINUADAS R$ 154.470,00 11,35% R$ 116.149,00 9,37% 33%
(+) Resultado Líquido de Operações
Descontinuadas R$ - 0,00% R$ - 0,00% 0%
(=) RESULTADO LÍQUIDO DO
EXERCÍCIO R$ 154.470,00 11,35% R$ 116.149,00 9,37% 33%

Ano de 2016
Liquidez Corrente = Ativo Circulante / Passivo Circulante
Liquidez Corrente = 706.299 / 201.830
Liquidez Corrente = 3.50

Liquidez Seca = (Ativo Circulante - Estoques) / Passivo Circulante


Liquidez Seca = (706.299-110.478) / 201.830
Liquidez Seca = 2.95

Liquidez Seca = Disponível / Passivo Circulante


Liquidez Seca = 5.020 / 201.830
Liquidez Seca = 0.02

Liquidez Seca = (Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo) / (Passivo Circulante +


Passivo Não Circulante)
Liquidez Seca = (706.229 + 41.001) / (201.830 + 35.619)
Liquidez Seca = 3.15

Ano de 2017
Liquidez Corrente = Ativo Circulante / Passivo Circulante
12

Liquidez Corrente = 855.237 / 356.825


Liquidez Corrente = 2.40

Liquidez Seca = (Ativo Circulante - Estoques) / Passivo Circulante


Liquidez Seca = (855.237 – 113.489) / 356.825
Liquidez Seca = 2.08

Liquidez Seca = Disponível / Passivo Circulante


Liquidez Seca = 10.156 / 356.825
Liquidez Seca = 0.03

Liquidez Seca = (Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo) / (Passivo Circulante +


Passivo Não Circulante)
Liquidez Seca = (855.237 + 44.908) / (356.825 + 28.114)
Liquidez Seca = 2.34

Composição do endividamento = (Passivo Circulante / Passivo) x 100


Composição do endividamento 2016 = (201.830/907.148) x 100
Composição do endividamento 2016 = 22%

Composição do endividamento 2017 = (356.825/1.049.899) x 100


Composição do endividamento 2017 = 34%

Endividamento Geral = (Passivos de curto prazo + Passivos de longo prazo) / Ativos) x 100
EG 2016 = ( 9.915 + 7.209 + 1.214) / 907.148
EG 2016 = 2%

EG 2017 = (29.431 + 8.866 + 1.232) / 1.049.899


EG 2017 = 4%

Imobilização do PL = Ativo Imobilizado / Patrimônio Liquido


Imobilização do PL 2016 = 159.918 / 669.699
Imobilização do PL 2016 = 24%
13

Imobilização do PL 2017 = 149.754 / 664.960


Imobilização do PL 2017 = 22,5%

Margem líquida = Lucro líquido após os impostos / Receita total x 100.


Margem líquida 2016 = 154.470 / 1.360.474
Margem líquida 2016 = 11%

Margem líquida 2017 = 116.149 / 1.239.110


Margem líquida 2017 = 9%

Analisando o índice de liquidez corrente, nota-se que no ano de 2016 teve um índice
de 3.50 e em 2017 de 2.40, o resultado foi maior que 1: Resultado que demonstra folga no
disponível para uma possível liquidação das obrigações.
A liquidez seca, o resultado deste índice será invariavelmente menor ao de liquidez
corrente, sendo cauteloso com relação ao estoque para a liquidação de obrigações, os dois
estão respectivamente em 2.95 e 2.08
A liquidez imediata é Índice conservador, considera apenas caixa, saldos bancários e
aplicações financeiras de liquidez imediata para quitar as obrigações. Excluindo-se além dos
estoques as contas e valores a receber. Um índice de grande importância para análise da
situação a curto-prazo da empresa.
A liquidez geral, leva em consideração a situação a longo prazo da empresa, incluindo
no cálculo os direitos e obrigações a longo prazo. Estes valores também são obtidos no
balanço patrimonial, os resultados estão positivos, ou seja, a empresa consegue honrar com
seus compromissos.
O endividamento geral, é de 2% em 2016 e 4% em 2017, mostra que a empresa tem
baixa dependência do capital de terceiros.
Na composição do endividamento, nota-se que em 2016 22% da dívida com terceiros é
de curto prazo e em 2017 aumenta para 34%.
A empresa em 2016 na Imobilização do Patrimônio Líquido tinha 24%, significa que
para R$ 100,00 de capital próprio a empresa tem aplicado R$ 24,00. Em 2017 o capital
próprio aplicado a cada R$ 100,00 foi de R$ 22,50.
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Com a margem líquida, foi identificado quanto realmente sobra do preço cobrado.
Saber que em 2016 a cada R$ 100 que entram de receita no caixa, R$ 89 são usados para
pagar todos os custos e sobram R$ 11. Em 2017 a cada R$ 100 que entram de receita no
caixa, R$ 91 são usados para pagar todos os custos e sobram R$ 9 pode ajudar você a avaliar
a saúde financeira do negócio.

5. PASSO 5: SEGURO EMPRESARIAL


O seguro empresarial é um dos tipos de seguro, contratado para a proteção da empresa
contra diversas modalidades de riscos. Todos esses riscos podem levar a empresa a prejuízos,
que podem ser decorrentes de roubo, incêndio, vendavais, alagamentos etc. Em um único
seguro, o contratante pode proteger sua empresa desses diversos riscos. Por esse motivo, é tão
importante ter um seguro empresarial.
Ele serve para proteger o patrimônio da empresa. O prédio (muitas vezes é obrigatório
o seguro em contratos de aluguel do espaço), os móveis, equipamentos, utensílios, máquinas,
veículos, etc. Seja a empresa um comércio, uma prestadora de serviços ou uma indústria, de
todos os portes, o seguro pode ser contratado. Pode-se escolher vários tipos de cobertura e
teremos uma apólice personalizada, de maneira que o seguro empresarial atenda às
necessidades e proteja a empresa desses acontecimentos imprevisíveis.
Nas empresas, existem três áreas principais para as quais você deve analisar as
exigências de seguro:
 Seguros que protegem contra prejuízos ou danos causados aos bens ou ao negócio da
sua empresa por eventos adversos. Seguros desse grupo podem incluir cobertura para:
 Bens – prédios e conteúdos
 Quebra de máquinas
 Obras civis
 Roubo Valores
 Mercadorias em trânsito
 Descumprimento de contratos
 Seguro de crédito
 Veículos automotores
 Despesas fixas
 Lucros cessantes

 Seguros que cobrem as responsabilidades civis da sua empresa no caso de ela causar,
involuntária e acidentalmente, dano ou prejuízo a terceiros ou aos seus bens.
Diversos seguros de responsabilidade civil (RC) são obrigatórios por lei como RC dos
transportadores em geral, RC do construtor de imóveis em zonas urbanas, RC do
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transportador aeronáutico e o DPVAT (Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de


Via Terrestre ou por sua Carga a Pessoas Transportadas ou Não) da frota de veículos da
empresa.
Mas deve considerar outras áreas de responsabilidade civil importantes como, por
exemplo: Responsabilidade civil (RC) de produto
 RC de estabelecimentos comerciais/ industriais
 RC de guarda de veículos de terceiros
 RC do empregador
 RC de obras civis e/ou serviços de montagem e instalação de máquinas e/ou
equipamentos
 RC de prestação de serviços em locais de terceiros

 Seguros que protegem você ou seus empregados contra consequências de doenças


sérias, lesões ou morte, e contra os efeitos que esses eventos podem ter sobre seus
empregados, suas famílias e sobre sua empresa. Seguros desse grupo que você deve
considerar são:
 Seguro de acidentes pessoais e doenças
 Seguro de proteção de renda
 Seguro de saúde empresarial
 Seguro de vida empresarial
 Plano de previdência empresarial

Para calcular o prêmio do seguro dos bens imóveis e do seu conteúdo, as seguradoras
analisam os riscos apresentados por eventos como incêndio, alagamento e roubo. Também são
avaliados os sistemas que você tem implantados para controlar esses riscos e quanto custaria
reparar qualquer dano.
As seguradoras examinam a localização dos riscos, relativamente às coberturas
contratadas, o que lhes permite estabelecer um prêmio que reflita os sinistros já reclamados
por empresas dessa região. Nem todas as seguradoras levam em conta a localização dos riscos
da mesma maneira, e a concorrência entre as seguradoras pode fazer os prêmios serem muito
diferentes para a mesma cobertura em uma mesma área.
As seguradoras também verificam o tipo das instalações em que seu negócio opera.
Por exemplo, prédios ocupados por diversas firmas ou diversos tipos de ocupação são mais
perigosos que os ocupados com uma única empresa ou ocupação e, dessa forma, mais caros
de segurar do que aqueles com um único ocupante. Além disso, instalações especificamente
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construídas para uma finalidade são, frequentemente, mais bem protegidas contra riscos que
propriedades antigas que tenham sido adaptadas.
Segurando seus bens imóveis e seu conteúdo e a forma de contratação é “a risco total”,
se você segurar um item por um valor insuficiente, em caso de sinistro, a seguradora reduzirá
o valor que ela pagará de indenização no mesmo percentual da parte faltante. Por exemplo, na
modalidade “risco total”, se você segurou um item por 95% do seu valor, você só receberá
como indenização 95% do valor em caso de sinistro. Ao contrário, se o seguro foi contratado
na modalidade “a primeiro risco absoluto”, a indenização garante até o valor segurado para o
item.
Em muitas apólices, você se compromete a pagar uma parte de cada sinistro. Isso se
chama franquia. Pense sobre quanto de franquia você está disposto a pagar, pois você pode,
algumas vezes, reduzir o prêmio do seguro ao escolher uma franquia maior. Isso ocorre
principalmente no seguro de automóvel que, além de oferecer vários valores para a franquia,
tem a opção de cobertura apenas da perda total.
Pagar uma quantia única no início do ano, ou você pode distribuir os custos pagando uma
quantia menor a cada mês, embora deva sempre checar a taxa de juros cobrada. Também pode
ser possível economizar algum dinheiro comprando-se cobertura para prazos superiores a um
ano. Ainda no caso do seguro de automóvel, a maioria das seguradoras aceita parcelamento
em até quatro parcelas, sem juros.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

De acordo com a realização deste estudo, pode-se concluir que o tema abordado é de
grande importância, pois aponta os mecanismos e estratégias que podem ser utilizados para
aumentar o desempenho da força de vendas e os resultados alcançados pela empresa.
Para uma ampla e correta análise de liquidez da empresa é aconselhável o estudo dos 4
índices de forma simultânea e comparativa, sempre observando quais são as necessidades da
empresa, qual o ramo do mercado em que ela está inserida e quais as respostas que os gestores
procuram ao calcular estes índices. Um balanço patrimonial bem estruturado com a correta
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classificação das contas pela contabilidade irá gerar índices de qualidade para uma melhor
tomada de decisão dos gestores.
Em face do que foi apreciado nos índices de endividamento, podemos nos assegurar
ter transmitido as noções básicas de análise e interpretação dos percentuais de Capitais de
Terceiros injetados na empresa, se tais financiamentos têm vencimento a Curto ou a Longo
Prazo, bem como em que proporção estes influenciam na real situação financeira de
determinado empreendimento.
A aquisição do seguro deve ser precedida por uma pesquisa de preços para escolher a
melhor apólice. Você pode ter uma ideia inicial de preços por telefone ou nos sítios de internet
das seguradoras, que explicam seus diferentes produtos. Outra fonte de informações pode ser
a sua associação de classe, que deve ter ligações com corretores e seguradoras especializadas
no seu setor de negócios.

REFERÊNCIAS

Conceito de contabilização. Disponível em: https://investorcp.com/financas-


corporativas/agio-desagio-goodwill-mais-valia/. Acesso em 10 de Março de 2019.

Índices de liquidez. Disponível em:


http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/indices-de-liquidez.htm. Acesso em 10 de
Março de 2019.

Qual tipo de seguro. Disponível em: https://www.tudosobreseguros.org.br/visao-geral-


empresa/. Acesso em 10 de Março de 2019.
18

Seguro empresarial. Disponível em: https://www.blogsicoobcredpit.com.br/dicas-sicoob-


credpit/por-que-contratar-um-seguro-empresarial/. Acesso em 10 de Março de 2019.

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