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Fichamento

Luiz Filipe do Rosário Duarte.

Instituto Eclesiástico de Filosofia e Teologia “Sedes Sapientia”

ADLER, Mortimer J. Como falar, como ouvir. 1ed. São Paulo: É Realização, 2013.

Cap. 1

 O contato com a mente de outra pessoa pode ocorrer de quatro principais


formas, através da escrita e da fala, assim como pela leitura e escuta. Pode-se
agrupar em dos paralelos: A escrita e a leitura e fala e a escuta, agrupa-se desse
modo, pois a escrita sem ser lida não tem serventia, assim como a fala sem ser
escutada. (p.11)
 Existe um acordo de que existem pessoas com maiores aptidões para escrever,
graças ao um dom ou alcançado pelo próprio esforço, contudo o melhor texto
não gera resultado sendo mal lido. Desta forma o leitor também precisa praticar.
Esse fenômeno também acontece com a fala e a escuta. (p.11)
 O ensino da leitura ocorre em geral desde o fundamental até a universidade.
Apesar disso a habilidade de leitura não passa do nível elementar, o que torna o
estudante inapto para leituras mais exigentes. O mesmo ensino não é dado para
as habilidades de discurso de escuta, tornando os estudantes menos hábil na fala
e da escuta em comparação com a escrita e leitura. (p. 12-13)
 Antes da invenção da imprensa as universidades da idade média valorizavam a
fala e escuta, pois a dificuldade de acesso ao livro impresso fazia com que o
aprendizado ocorre-se através da escuta. (p.13)
 Nas grandes universidades a formação do bacharel envolvia o treinamento das
“artes liberais”, ou seja, a gramática, a retórica e a lógica para o
desenvolvimento da linguagem e a aritmética, a musica e astronomia para o
desenvolvimento matemático. Essa formação era a entrada para os estudos
avançados como, Direito, Medicina ou Teologia. (p.14)
 Na grade da educação foi retirado no século XIX a retórica e a lógica e a
gramatica perdeu sua importância, embora ainda conste nos currículos a
gramatica se definhou, com professores apresentando apenas as instruções
básicas de escritas. (p.14-15)
 Para certos críticos a correção dos defeitos dos estudantes em leitura e na fala,
geraria de forma automática a melhora na fala e na escrita, no entanto não é
assim que se procede, pois a fala e a escrita são diferentes assim como as
habilidades necessárias para cada uma delas. (p.15)
 Na escrita é possível fazer revisão até a obra encontrar da melhor maneira, o
mesmo pode acontecer na leitura, onde é possível reler até chegar a
compreensão do texto. No entanto na fala e na escuta não é assim, não se pode
revistar a fala para entender melhor e para o orador, muitas vezes corrigir o
discurso pode gerar ainda mais confusão. (p.16)
 É possível ensinar a ler sem se preocupar com ensinar a boa escrita, como foi
feito no livro “Como Ler Livros”, mas na fala e escuta é mais difícil esse ato,
uma vez que são praticadas em geral em conversas onde as duas habilidades são
utilizadas ao mesmo tempo. (p.16)

Cap. 2

 A relação com a mente de outras pessoas pode ser um ato social ou não, a
leitura e a escrita não são acontecimentos sociais, já a fala e escuta
geralmente existe contato social, pois é necessário o orador e ao menos
ouvinte. Por isso a segunda forma é mais difícil e complexa. (p.19)
 Na fala e na escuta pode ocorrer que a sociabilidade seja satisfeita ou
anulada, é anulada quando não ocorre a troca entre o orador e o ouvinte,
como um discurso numa plateia. É considerada satisfeita quando existe uma
alternância entre quem fala e quem ouve, como na conversa ou no debate.
(p.19-20)
 A primeira ideia de Adler era escrever o livro com o titulo Como Conversar
e como Ouvir. Mas os termos falar e ouvir são mais amplos, pois a conversa
só ocorre quando o ouvinte interage e também fala. (p.21)
 A diferença entre debate e colóquio esta nos assuntos tratados, enquanto o
primeiro exige um objetivo definido e delimitado, os colóquios possibilitam
tanta à fala sem objetivos como aquelas mais formais. (p.21)
Fichamento

Luiz Filipe do Rosário Duarte.

Instituto Eclesiástico de Filosofia e Teologia “Sedes Sapientia”

ADLER, Mortimer J. Como falar, como ouvir. 1ed. São Paulo: É Realização, 2013.

Cap. 3

 Existe a necessidade de harmonizar o discurso com o contexto e o público,


apesar da retórica se importante nem sempre deve ser utilizada, principalmente
em espaços mais formais. Para isso se utiliza da gramatica, da logica e da
retórica de maneira equilibrada para demonstrar o pensamento e emoções. (p.27-
28)
 A gramatica e a logica é sempre importante, mas a retórica deve ser usada para
persuasão, ou seja, convencer quem nos escuta de que o meu discurso é valido e
correto. (p.28)
 A retórica fez parte da educação desde a antiguidade, assim como a gramática e
logica, mas ao longo dos séculos saiu da grade de ensino. E quando ensinada
foca apenas na oratória, que se preocupa apenas no estilo de linguagem, fazendo
o discurso mais formal e elegante. (p.29-30)
 O discurso persuasivo se refere a falas que visam alcançar um resultado pratico
já o discurso instrutivo é aquele que procura mudar a opinião do ouvinte sem a
preocupação com a ação. (p.31)
 O uso da retórica pode ser bom ou mau, de acordo com o seu uso, assim como as
outras habilidades. Os sofistas são aqueles que utilizaram de maneira negativa,
pois nega a verdade se lhe for conveniente, por outro lado, o filósofo é o que
bem utiliza da retórica buscando a verdade. Devido os sofistas ainda hoje a
retórica possui má fama, por isso é importante frisar que todas as habilidades
podem ser mal empregadas e nem por isso as habilidades devem ser descartadas.
(p32-33)

Cap. 4

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