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Laura Ward da Rosa

Laura Ward da Rosa*

A autora aborda os principais conceitos do referencial de Piera


Aulagnier, destacando os pontos originais de sua metapsicologia e da
aplicação clínica nos distúrbios psicóticos e nas patologias atuais.
Discurso. Imagem. Pictograma. Violência.

A pedido do editor da revista Psicanálise, o colega Gley


P. Costa, procuro, neste artigo, abordar os elementos princi-
pais do pensamento de Piera Aulagnier, cujas idéias trouxe-
ram importante contribuição ao entendimento não só dos
estados psicóticos, mas também das patologias contempo-
râneas, conhecidas como patologias do desvalimento
(MALDAVSKY, 1977), baseando-se em Freud, ao descrever
os quadros clínicos que denominou de neuroses atuais, nos
quais há estancamento libidinal nos órgãos, sem enlace
afetivo.
A história significante do sujeito inicia com o nasci-
mento, e a partir daí há um corpo que deverá ser investido
libidinalmente por um Outro, e há um Eu que se constitui
nessa interação. Aulagnier dedica-se com afinco à descri-
ção dos primeiros dias de vida e das vicissitudes advindas
dessa interação, criando praticamente uma metapsicologia
própria para o estágio inicial da vida.

* Médica Psicanalista. Membro Associado da SBPdePA.


Piera Spairani nasceu em Milão em 1923 e viveu os primeiros anos de
vida no Egito. Mudou-se mais tarde para Roma, onde cursou medicina e
especializou-se em neuropsiquiatria. Em 1950 foi viver em Paris, onde se
casou com o senhor Aulagnier, com quem teve seu único filho, hoje tam-
bém médico psiquiatra. Separou-se após alguns anos e casou-se com o
filósofo e psicanalista Cornelius Castoriadis, de quem se separou alguns
anos mais tarde. Durante sua formação, trabalhou muito em instituições
para psicóticos, adquirindo grande experiência com os estados psíquicos
mais regressivos. De 1955 a 1961, analisou-se com Lacan e fez sua forma-
ção psicanalítica na Sociedade Francesa de Psicanálise. Posteriormente,
fez reanálise com Serge Viderman. Em 1961 publicou seu primeiro artigo
sobre os estados maníacos-depressivos na revista Recherches sur les
maladies mentales. Em 1962 organizou, com Jean Clavreul, seminários no
hospital Sainte-Anne, principal espaço de seu ensino. Colaborou muito
com Lacan e o acompanhou por ocasião da cisão na SFP, em 1963. Com
Lacan, Leclaire, Perrier, Valabrega, Rosolato e Clavreul, fundou a Escola
Freudiana de Paris – EFP, na qual dirigiu a revista L´Inconcient. Por dis-
cordar de Lacan quanto à questão do passe – termo cunhado por ele para
referir o término da análise e passagem do analisando a analista –, Piera
deixou a EFP e fundou, em 1969, com mais dez analistas, o Quatrième
Groupe, um grupo independente, sem adesão à IPA e à Escola lacaniana.
Passou, então, a dirigir a revista Topique. Publicou quatro livros e
cinquenta artigos. Seus quatro livros, todos traduzidos para o português,
são: A violência da interpretação – do pictograma ao enunciado (1975); O
aprendiz de historiador e o mestre feiticeiro – do discurso identificante ao
discurso delirante (1984); e Um intérprete em busca de sentido I e II
(1986). Dois de seus artigos são também muito conhecidos: “Nacimiento
de un cuerpo, origen de una historia” (1986), publicado por Luis Hornstein
et al., e “Cuerpo, historia, interpretación” (1991). Faleceu aos 68 anos, em
1991.
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A atividade de representação é consequência do que Piera Aulagnier
chama de “situação de encontro”, justamente porque esse encontro está na
base dos três processos de funcionamento psíquico: o originário, o primá-
rio e o secundário.
“É próprio do ser vivo sua situação de encontro contínuo com o meio
físico-psíquico que o cerca” (AULAGNIER, 1993, p. 18). Nessa afirma-
ção, salienta-se a palavra contínuo, daí completar o desígnio humano com
as expressões “condenado a investir”, “condenado a representar” e “con-
denado a desejar”. Para deixar bem claro, citamos textualmente a autora:

Por atividade de representação entendemos o equivalente psíquico do


trabalho de metabolização característico da atividade orgânica. Este
último pode definir-se como função mediante a qual se rechaça um
elemento heterogêneo à estrutura celular ou, inversamente, se o trans-
forma em um material que se converte em homogêneo a ele. Esta defi-
nição pode aplicar-se em sua totalidade ao trabalho que opera a psique,
com a reserva de que, neste caso, o elemento absorvido e metabolizado
não é um corpo físico, mas um elemento de informação
(AULAGNIER, 1993, p.23).

Os três modelos de funcionamento psíquico, ou modelos de metaboli-


zação, são constitutivos e vão, pouco a pouco, promovendo o desenvolvi-
mento do Eu, sendo que a instauração de um novo processo não implica o
silêncio do anterior. Assim, o processo originário, no qual se constitui o Eu
real primitivo, tem como representação o que Aulagnier chama de picto-
grama – espécie de cartografia dos primeiros registros do encontro boca-
seio, da experiência corporal com um afeto despertado por essa experiên-
cia, que, com as sucessivas inscrições, vai formando a representação picto-
gráfica originária no inconsciente. Depois dessa etapa, surge o processo
primário, no qual já contamos com o mundo da fantasia. A seguir, no pro-
cesso secundário, surgem os enunciados que conformam a representação
ideativa. As atividades do processo primário e do processo secundário ins-
talam-se em função da necessidade que se tem de reconhecer a extraterri-
torialidade do objeto e as significações advindas do discurso materno. A
partir dos três processos representacionais – representação pictográfica,
representação fantasmática e representação ideativa –, Aulagnier denomi-
na para cada sistema um postulado. Assim, para o processo originário:
“Todo o existente é autoengendrado pela atividade do sistema que o repre-
senta”; para o processo primário: “Todo o existente é um efeito da onipo-
tência do desejo do Outro”; e para o processo secundário: “Todo o existen-
te tem uma causa inteligível, tornada acessível pelo discurso”.

O conceito de originário é formulado por Jean Laplanche e Piera


Aulagnier para descrever as primeiras inscrições da vida psíquica, consti-
tuindo esses registros iniciais no que a psicopatologia considera o arcaico.
A importância do processo originário tem merecido ênfase nos últimos
anos na medida em que as chamadas “patologias atuais”, como os distúrbi-
os alimentares, as manifestações psicossomáticas, os quadros de pânico, as
drogadições e as condutas tanatofílicas, estão muito presentes na clínica
contemporânea. Nesses quadros, o corpo manifesta diretamente o sofri-
mento que não chega a ser expresso pela fala, porque não tem representa-
ção simbólica para tal. A atividade do processo originário é desencadeada,
assim, por uma função corporal e se origina da excitação das superfícies
corporais em contato, no encontro boca-seio. Não há, nesse momento, no-
ção de dualidade; o bebê considera a representação dessa experiência como
seu próprio trabalho autônomo, como um autoencontro – daí Aulaginer
nomear esse momento de “autoengendramento”. A primeira condição de
representabilidade do encontro está vinculada diretamente ao corpo e à
atividade sensorial que o caracteriza. Outra condição para que se dê a re-
presentação do encontro é que haja o que Piera chama de “prazer mínimo”,
isto é, que não haja acúmulo de tensão e que a mãe seja capaz de
decodificar e gratificar o seu bebê de modo a proporcionar um predomínio
de Eros. Desde o início da vida é essencial, desse modo, que experiências
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de prazer possam representar-se no pictograma como gratificantes para
ambos os componentes da dupla mãe-bebê, que ela denomina de “objeto-
zona complementar”. Por outro lado, quando predomina o desprazer, in-
cremento da pulsão de morte, dependendo da intensidade do desencontro,
surge a tendência oposta: a não representação ao não desejo, uma tendên-
cia ao antes de toda a representação, ao princípio de Nirvana, segundo
Freud. Como elemento sensorial inicial, a boca será o:

[...] representante pictográfico e metonímico das atividades do conjun-


to de zonas, representante que autocria, por ingestão, a totalidade dos
atributos de um objeto (o seio), que, por sua vez, será representado
como fonte global e única dos prazeres sensoriais. Este objeto-zona
complementar é a representação primordial mediante a qual a psique
põe em cena toda a experiência do encontro entre ela e o mundo
(AULAGNIER, 1993, p. 54).

A percepção da diferença interna e externa do processo primário im-


plica o reconhecimento de um outro corpo e de um outro espaço. Agora
não há mais autoengendramento, mas a representação de dois espaços
submetidos ao desejo do Outro. A fantasia se constitui no processo primá-
rio, havendo um primeiro juízo, imposto pelo princípio de realidade, que
implica reconhecer o espaço externo e separado. A representação
fantasmática constrói a cena primária pelo reconhecimento de que há um
outro que interessa à mãe, e que esse vínculo que a liga a um terceiro com-
põe o espaço familiar, percebido pelo infans como manifestação de amor e
ódio. O engrama pictográfico, que no processo originário utilizava o mo-
delo somático de incorporar ou expelir fora, proporcionará ao processo
primário o modelo possível de união que prefigura o ato sexual como ato
de desejo e de amor, ou como ato de rechaço e desprazer. Quanto ao postu-
lado proposto, Piera Aulagnier estabelece duas consequências para o pro-
cesso primário:
1) proporcionar uma interpretação cênica do mundo na qual todo o
acontecimento e todo o existente encontram sua causa na intenção projeta-
da sobre o desejo do Outro;
2) considerar a experiência inevitável do desprazer como realização
do desejo do Outro. O desprazer pode converter-se em fonte de prazer por-
que, ao experimentá-lo, o sujeito se adapta ao desejo do Outro, que é o
fundamento do masoquismo primário. Nessa etapa do desenvolvimento, o
fantasiante contempla dois objetos, momento especular do Eu (moi); no
exterior da cena, há um terceiro, representado pelo olhar que o contempla
desde um outro lugar, que preanuncia e existência do pai e o reconheci-
mento do casal parental.

Toda a fantasia implica três elementos, ou seja, dois objetos e um ter-


ceiro que os observa, razão pela qual o Édipo está sempre desde um lugar
que lhe é reservado na cena psíquica. Se a presença do pai autoriza a expe-
riência do amor entre os cônjuges e entre o pai e o filho, também ele repre-
senta a proibição e a ameaça de castração. Cabe ao processo secundário,
pela capacidade simbólica, conseguir que a angústia de castração deixe de
representar-se como medo terrorífico de mutilação e que se transforme no
temor de ser privado de um bem: ou de ser amado, ou de ter saúde, beleza
ou o prazer sexual. Isso significa que o sujeito renuncie ao gozo, ao exces-
so, como uma autoimposição para manter o amor parental e a integridade
corporal. Dessa forma, o neurótico autoriza-se a viver com um corpo unifi-
cado, sacrifica o excesso sexual, submete-se à castração e ao limite, para
conservar a imagem do corpo integrado, não despedaçado, descrito por
Lacan no artigo O estádio do espelho como formador da função do Eu
(1966). Quanto mais o Eu consegue manter a imagem unificada do corpo,
mais conseguirá integrar a representação metonímica da totalidade das zo-
nas erógenas e mais apto estará para desfrutar da erogeneidade da superfí-
cie corporal. Quanto menos integrado, mais o “visto” se transforma em
“atividade de ver”, como uma exigência de ver como uma função do poder
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do Outro, o que implica a fantasia de ser privado da autonomia do próprio
corpo, que predomina na angústia paranoide.
Sabe-se que o pré-consciente está ligado às representações verbais e
que estas são marcas mnêmicas do que no passado foram percepções, que
podem voltar a se tornar conscientes. Desse modo, Aulagnier sustenta a
hipótese de que a representação de uma ideia exige que a psique haja ad-
quirido a possibilidade de unir a representação de coisa com a representa-
ção de palavra, que advém de uma percepção acústica do discurso do Ou-
tro – inicialmente a mãe, portadora dos significantes nos quais o bebê bus-
cará as significações. “O infans encontra a linguagem como uma série de
fragmentos sonoros, atributos de um peito ao qual outorga um poder de
palavra” (AULAGNIER, 1993, p. 91). Da percepção da voz e das mensa-
gens, expressões dos sentimentos maternos, construirá o núcleo dos signos
a partir do qual organizará a linguagem como sistema de comunicação. A
mãe representa para seu bebê o Eu falante ou o porta-voz da “linguagem
fundamental”, parafraseando Schreber.

A apropriação do primeiro saber sobre a linguagem marca o ponto de


virada do sujeito em relação ao mundo. O efeito do discurso materno e de
sua antecipação, ao mesmo tempo em que inscreve o infans no processo de
humanização, molda-o ao desejo materno. Piera Aulagnier conceitua, nes-
se processo, dois elementos básicos, que vão diferenciar a violência neces-
sária, constitutiva, do excesso, que é prejudicial e negativo para o bebê:
1) a violência primária, que é necessária estruturalmente para consti-
tuir o Eu, visa proporcionar os primeiros cuidados e delimita os tempos e
os procedimentos que proporcionam a segurança do recém-nascido. As
palavras e os atos maternos antecipam-se ao que o bebê possa entender, o
fluxo portador de sentidos dos enunciados já está à espera antes do nasci-
mento, a oferta precede a demanda. Esse fato forçará a atividade psíquica
do infans, confrontada com as produções psíquicas da mãe, promovendo
uma representação de si mesmo a partir desse encontro. Desse modo, o
discurso materno é o agente e principal responsável pelo início do reco-
nhecimento das significações por parte da criança;
2) a violência secundária é a que age como intrusão, como elemento
que invade e supera a possibilidade do infans de decodificar o trauma gera-
dor dos diversos quadros psicopatológicos característicos de pontos de fi-
xação nos primeiros meses de vida. É sempre excessiva e representa um
prejuízo para a constituição do Eu. Para que o sujeito não se detenha no
corpo e nos modelos somáticos de reação, é necessário que a psique mater-
na funcione em sintonia e como prótese da psique do infans, ou seja, que
funcione como uma extensão do corpo do filho, pela união boca-seio que
proporcione o prazer erógeno, além de satisfazer a necessidade vital dada
pelo alimento. Quando essa satisfação e sintonia não acontecem, ou por
falta ou por excesso, ocorre a violência secundária, geradora das diversas
patologias.

O sujeito relaciona-se com o meio pela vinculação com os enunciados


fundantes. Assim, ao apropriar-se do discurso fundador, o sujeito apropria-
se do direito de reconhecimento pelo grupo social como um de seus mem-
bros. Daí a importância do processo identificatório na constituição da sub-
jetividade, proporcionando o sentimento de pertinência ao grupo familiar,
assim como aos grupos sociais e instituições. O investimento libidinal do
recém-nascido, por parte do grupo familiar, é anterior ao nascimento. Toda
a criança, ao nascer, é envolvida pelos enunciados que portam o conjunto
de normas e insígnias, padrões de comportamento e ética daquele grupo
familiar. Cabe ao novo componente obedecer e identificar-se com o grupo
de origem, que assim o reconhece como filho. Pela obediência aos mitos
fundadores construir-se-á o projeto identificatório do infans até a entrada
em cena do Eu, que dá início a um tempo historizado para cada sujeito.
Vários fatores colaboram para a construção do espaço do qual o Eu (Je)
advirá. O estudo da psicose constata a consequência dramática na qual o
Eu não advém enquanto separado, permanecendo o sujeito preso ao desejo
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do Outro, sem vida própria e sem a possibilidade de aceder ao próprio
desejo. A psicose não anula o Eu (moi), mas promove reduções e expropri-
ações cuja principal manifestação é a anulação de um tempo futuro.

Em seu livro “A violência da interpretação”, Piera Aulagnier lança as


bases do entendimento da estrutura psicótica, que é ricamente ilustrada na
sua apresentação do caso “Philippe: ou uma infância sem história”, publi-
cado em sua obra “O aprendiz de historiador e o mestre feiticeiro”. Trata-
se de um paciente francês de 28 anos que é expatriado do Peru por razões
psiquiátricas e começa a ser atendido por Piera dois dias após baixar o
hospital em Paris. Nesse contexto, examina os antecedentes de Philippe e a
precariedade das relações familiares, os mecanismos dissociativos e a
forclusão dos significantes que impedem os pais de relatar a história do
filho. A analista precisa desenvolver variações no setting de um trabalho
junto à equipe, preservando até o possível o sigilo, com a intenção de se-
guir num tratamento analítico após a alta hospitalar. Começa por incluir
entrevistas com os pais, tentando fazê-los entender o sofrimento psíquico
real onde só viam manifestações de agressão e desejo de angustiá-los. Tam-
bém nas entrevistas com os pais, embora a priori não tenha a intenção de
tratamento familiar, procura, ao menos, pôr em dúvida suas convicções de
organicidade e hereditariedade na patologia do filho. Na colheita dos da-
dos da história clínica, estabelece, de modo claro e aprofundado, as “qua-
tro versões da história de Philippe” – passos necessários para o atendimen-
to psicanalítico dos pacientes psicóticos:
a) a versão de Philippe, que é seu protagonista e autor, ligando os
fatos à causalidade delirante, bem como seu esforço desesperado de ino-
centar os pais de sua doença;
b) a versão que os pais dão nas entrevistas, que nega e ignora qual-
quer papel deles no desencadeamento do distúrbio psicótico;
c) a história que a analista elabora no desenrolar da escuta;
d) a história que vai se esboçando no vínculo analítico, que começam
(paciente e analista) a escrever juntos (AULAGNIER, 1997, p. 59).

Consideramos Piera Aulagnier uma autora importante para a compre-


ensão da constituição psíquica, bem como para a clínica dos quadros psi-
cóticos e das patologias atuais. Centra-se basicamente nos conceitos de
Freud, mas estabelece conexões oportunas com as descobertas de Lacan.
Além de aportar muitos elementos para o entendimento da constituição do
EU, presta grande contribuição para a psicanálise das patologias do vazio e
dos fenômenos psicossomáticos, além de ser também citada em estudos do
campo social, ligados à investigação da violência e dos processos identifi-
catórios na constituição da subjetividade.

The author weaves considerations about main concepts in Piera Aulagnier with
reference to the originals points in her metapsycology and the clinical application in
psychotic disorders and actual pathologies.
Image. Pictogram. Speech. Violence.

La autora teje consideraciones acerca de los principales conceptos del referencial


de Piera Aulagnier, destacando los puntos principales de su metapsicologia y de la
aplicación clínica en los distúrbios psicóticos y en las patologías actuales.
Discurso. Imagen. Pictograma. Violencia.

AULAGNIER, P. La Violencia de la Interpretación: del pictograma al enunci-


ado. Buenos Aires: Amorrortu, 1993.
. Nascimento de um Corpo, Origem de uma História. Revista
Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, v.II, n.3, 2007.
Laura Ward da Rosa
. Philippe ou uma Infância Sem História. In: AULAGNIER, P. O Aprendiz
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Completas de Sigmund Freud. Ed. Standard Brasileira. Rio de Janeiro: Imago,
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pletas de Sigmund Freud. Ed. Standard Brasileira. Rio de Janeiro: Imago, 1976.
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MALDAVSKY, D. Teoria y Clinica de los Procesos Tóxicos. Buenos Aires:
Amorrortu, 1992.

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