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Vacina Tríplice Bacteriana Acelular

A vacina tríplice acelular (DPaT) é constituída de antígenos protetores contra a difteria,


coqueluche e tétano. É composta por dois toxoides (tetânico e diftérico) e antígenos
purificados da bactéria que causa a coqueluche (Bordetella pertussis), fazendo com que as
reações à vacina sejam menos frequentes e mais leves. Esta vacina induz raríssimos efeitos
colaterais, mantendo o mesmo grau de imunização que a tríplice comum.

Quem pode tomar a vacina

A vacinação é rotineira e imprescindível a todos: adultos e crianças.

A vacinação básica consiste na aplicação de três doses, a partir dos 2 meses de idade, com
intervalos de dois meses entre as doses. O primeiro reforço deve ser aplicado 12 meses após a
última dose da vacinação básica e o segundo reforço após 18 meses do primeiro reforço. A
partir daí os reforços devem ser dados a cada dez anos.

Existe também essa mesma vacina tríplice acelular com composição adequada para adultos,
que pode ser usada como reforço após a infância, a cada dez anos.

Eficácia

100% para difteria e tétano.

77% a 95% para coqueluche

A imunidade pela vacina dura em média sete a dez anos após a ultima dose. Adultos não
imunizados podem se tornar fontes de infecção para crianças ainda não vacinadas.
Vacina Tríplice Viral

A vacina tríplice viral é preparada a partir de vírus vivos atenuados:

 Sarampo – Cepas Schwarz, Moraten e Edmonston Zagreb.

 Caxumba – Cepas Jeryl Lynn, L-3 Zagreb e Urabe AM9.

 Rubéola – Cepa Wistar RA27/3.

Quem pode tomar a vacina

Esta vacina é indicada no Brasil para crianças a partir dos 12 meses de idade, que devem
recebê-la em dose única. A via de aplicação é subcutânea, na região do deltoide. Além da
proteção em crianças, esta vacina está indicada em todos os indivíduos, especialmente
mulheres em idade fértil, pela proteção que confere contra a rubéola congênita. Ela está
indicada também para os profissionais de saúde visando à prevenção das três doenças.

As crianças com neoplasias malignas e sob efeito de corticosteroides, imunossupressores e/ou


radioterapia só devem ser vacinadas após três meses da suspensão da terapêutica.

As vacinas com vírus vivos atenuados não devem ser aplicadas em crianças e adultos com
imunodeficiência adquirida ou congênita. As mulheres vacinadas deverão evitar a gravidez
durante três meses após a vacinação.

Reações adversas

Entre as possíveis manifestações locais da vacina salienta-se a ardência no local da injeção, a


vermelhidão, a formação de nódulo e aumento dos gânglios regionais. O tratamento deve ser
feito com analgésicos e compressas frias ou quentes. Não há contraindicação na aplicação das
doses subsequentes da vacina.

Entre as manifestações gerais frequentes, pode ocorrer pequeno aumento da temperatura


corporal, irritabilidade, conjuntivite e sintomas catarrais (cinco a 12 dias após).

Em cerca de 10% dos pacientes que apresentam reações adversas, a temperatura pode subir
acima de 39,5º C e, neste caso, podem ocorrer convulsões. O exantema está presente em
cerca de 5% dos casos (sete a dez dias após) e o aumento dos gânglios ocorre em menos de
1%, entre sete e 21 dias após a aplicação. O tratamento deve ser feito com analgésicos,
compressas frias ou quentes. Não há contraindicação de doses subsequentes da vacina.

Entre as manifestações relativas ao sistema nervoso central pode ocorrer a meningite, a


encefalite e a pan-encefalite esclerosante subaguda. Além disso, outros quadros têm sido
relatados: púrpura trombocitopênica (quadro de sangramento espontâneo por queda na
contagem de plaquetas), orquite (inflamação nos testículos), parotidite (inflamação na
parótida), pancreatite, artrite e artralgias.

Apesar dos eventos adversos relatados, trata-se de uma vacina bastante segura e deve ser
preconizada para todas as crianças a partir dos 12 meses de idade.

Eficácia e tempo de proteção da vacina

Todos os três componentes desta vacina são altamente imunogênicos e eficazes, dando
imunidade duradoura por praticamente toda a vida. A proteção inicia-se cerca de duas
semanas após a vacinação e a soroconversão é em torno de 95%.

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