You are on page 1of 3

EXTRATOS DE MANUSCRITOS DE BENJAMIM CACHIUNGO LIUANHICA

É mais fácil apaixonar-se do que continuar apaixonado.

O carro na estrada, esse carro é o amor tendo dois ocupantes. Do casal o motorista é o
chefe. O marido que conduz, para conduzir bem te de tirar cartas. O condutor é o
marido.

A marca do carro - Amor. O carro na mão do bom condutor dura uma vida, muito
tempo.

O carro precisa de combustível e óleo.

A estrada é a vida. Na estrada é necessário ser-se bom condutor e para evitar desastres,
seguir sempre a sua direita.

Na estrada há rectas e planuras onde é fácil correr a vontade sendo apenas necessário
evitar o excesso de velocidade.

Há curvas e contracurvas, para isso o carro tem travões.

Há subidas, o motor para isso tem reforço, acelerar, meter mudanças - 1, 2, 3, 4, etc -
saber acelerar.

Há descidas - para isso o carro tem travões e travar muito o carro para e é preciso muito
cuidado.

Há cruzamentos. Cada carro vai a direita, reduzir a velocidade

Motor e seus acessórios

-Rodas - pneus, camaras de ar, óleo para amortecer as engrenagens, eixos, etc, etc.

Os ocupantes do carro de amor também tem regras no carro. Teem todos


responsabilidades. Devem entender-se em tudo, evitar riscos- gostos, diferenças de
personalidade, saber lidar com essas diferenças- para que nunca haja brigas - o chefe ou
a mulher tem de evitar tudo que possa contrariar o outro - travões.

Diferenças entre opiniões e gostos. Nas brigas, procurar nunca ferir o outro, nunca
ferir ainda mais o outro nem ameaçar - Diferença- procurar sempre a compreensão

A religião Cristã chegou no Elende-Mbaluku em 1910. Mais tarde o Missionário Dr.


Ernins descobriu o lygas no sopé da serra do Elende que gostou muito. Por isso
transferiu-se para ali - lugar lindo cuja a vista estendia-se para uma planura que mais
tarde chamaria-se Katapi.

Estando ali negociou com os sobas da terra que aceitara que ele se estabelece-se ali.

Entre vários anciãos que o acolheram destacam-se:


Kusita, Soma Epalanga Liwanyika, este não se converteu mas ofereceu os fihos que
foram Malulu Alende, Kangaso, as meninas Ngeve (Felicia), Ndumba (Georgina), e
outras. As meninas trabalhavam na cozinha com a Dra. Elizabeth Ernis. Dos rapazes um
foi Kangaso, meu pai, Kusita, Chipa, Ngonga Kavita, Chipeyo e outros.

A voz da chegada dos missionários expandiu-se para toda área, assim afluiram muitos
rapazes que começaram as aulas de ler e escrever fazer contas e muitos outros trabalhos
de arvenaria, carpintaria, saúde com o Dr. Moffati e outros.

Entre vários, veio do Huambo Sumi o velho Migueli, que morava no Sumi. Estes todos
chamaram seus parentes para irem estudar e trabalhar na missão.

Kalei mais tarde puramente chamou o sobrinho dele chamado Kunanga, para vir curar-
se pois tinha uma dor de cabeça que não o deixava livre. Este veio e jovem de Sumi ao
Elende acompanhado pelo Miguel. Ali repensaram já como estepustro, Sapalalo um no
Sumi ferramenta Kalei foi ao Sambo na aldeia de Sanjala - eles ameaçaram evangelizar.
Kunanga ficou muito tempo no Elende trabalava no hospital com o Dr. Maffate.

Miguel foi numa aldeia.

Minha avô foi ali onde ficou naquela altura era viúva de um homem muito fulo de
Caconda chamado Cimuku.

A Cinofela teve com este homem dois filhos Sanoloti e Esenje.

Esenje quando atinjiu 12 anos era muito robusta por isso o velho Miguel gostou muito
dela, mas como tio queria casar-se com ela, ela a Lusati, e os outros velhos não
conseguiram remover a dica do velho como ela era sobrinha dele por direito de
parentismo ninguem conseguiu remove-la deste amor.

Os velhos da religião escreveram a carta ao missionário contando tudo. O missionário,


resolveu ir com o Kalei tio da Lussati ou Esenje e chegando no Sumi mandou chamar a
Essenje e resolveu levá-la consigo por dois motivos, ela era muito nova 14 anos,
segundo para não puder o catequista Miguel encomodar a religião.

Foi assim que chegado no Elende foi recebida como trabalhadora em casa do senhor
Enins, ao mesmo tempo na escola.

O meu pai Kangasso, filho do soba Epalanga Liwanhika era trabalhador da mesma casa
do senhor Enins.

Quando a fundação da nova escola no Dondi, ela foi das primeiras meninas que com as
outras foram para o Dóndi Escola Means para estudarem.

O meu pai foi escolhido igualmente para estudar no Dòndi no 4 grupo. O primeiro
grupo foi ao Dondi 1914, o segundo 1915 o terceiro 1916 e o quarto grupo 1916 onde
constava o meu Pai. Em 1919 o meu pai acabou os primeiros tres anos do curso e voltou
para o Elende - enamoram-se e em 1921 casaram-se. Os primeiros dois filhos meninos
faleceram prematuramente -

Quando a nossa mãe esperava o terceiro bebé foi deliberada pelos missionários enviá-la
para o Dòndi, onde havia outro clíma e outros médicos. Pelo depoimento da senhora
Ciholo missionária, as missionária do Dóndi aceitaram para trabahar nos serviços
domésticos pois ja era conhencida por elas, assim a minha mãe saíu do Elende para o
Dódi (Esclola Means).

Como ela já tinha o curso da escola means, foi recebida também como Monitora da
escola means.

Em 15 de Março de 1924 - nasci. O meu pai soube as custou-lhe mandar o nome por
causa das primeiras infelicidades, com o medo de que eu não viveria muito tempo. -
Assim uns chamaram-me vários nomes entre eles o de Kacivungo nome das quedas de
águas do rio Kutato, que estão perto da escola. Assim me chamaram Kacivungo. Este
foi o meu primeiro nome. Passados meses o meu avó soube do bebé e perguntaram o
nome, o meu pai disse que tinha preguiça de mandar o nome. Este, disse-lhe para me
dar o nome de Pacheco um parente dele - Mutalo que sabia ler e escrever que ouvia e
Cikoko assim o meu pai criou coragem de mandar o nome de Benjamim, nome religioso
que se traduzia como filho muito Esperado e assim passei para - Benjamim Pacheco
Liwanyiha. Mais tarde a escola pediu a minha mãe para ensinar na escola Means, no
sector da economia doméstica, culinária e certária. O meu pai teve de mudar da Missão
do Elende para a Missão do Dóndi onde constituíu família e mais tarde fomos irmãos, -
Benjamim, Jesse, Abel, Horácio, Maria, Eduardo, Enoque, Augusto e Alberto (9)

Eu Benjamim 82 anos - vivo

Jesse Valentim faleceu em 19..,

Abel Hungulo faleceu na África do Sul em 19..,

Horácio Chikulukepa faleceu em 19..-,

Maria Chinofila faleceu em 19..-

Eduardo Chimuku falaeceu em 19...-,

Enoque Barbosa Atende - vivo,

Augusto Liwanyika faleceu na Jamba ( afogado no tanque de lavaria da mineira

Alberto Nõmayewe também falecido

You might also like