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Universidade Católica de Moçambique

Faculdade de Ciências de Saúde


Curso de Licenciatura em Farmácia

Cândido Guimaraes Cuialo


Marta Lito Adriano Roberto
Samuel José Nkomawanthu
Serena Paulo Sérgio Muchanga

Bloqueadores beta-adrenergicos( selectivo e não-selectivo)

Trabalho de Investigação de Farmacologia Geral

Beira
2018
Cândido Guimaraes Cuialo
Marta Lito Adriano Roberto
Samuel José NKkomawanthu
Serena Paulo Sérgio Muchanga

Bloqueadores beta-adrenergicos( selectivo e não-selectivos)

Trabalho de investigação apresentado ao


docente de Farmacologia Clínica, 2º Ano do
Curso de Farmácia da Universidade Católica
de Moçambique, como requisito parcial de
obtenção de média de frequência da
disciplina.
Docente: Simone Armando Chunguane

Beira
2018
Trabalho de Investigação de Farmacologia Clínica

Avaliado por:________________________________
Nota:____________________________ (________)

________________________
Cândido Guimaraes Cuialo
________________________
Marta Lito Adriano Roberto
________________________
Samuel José Nkomawanthu
________________________
serena Paulo sergio Muchanga

Beira
2018
Resumo

Tratando naquilo que diz respeito aos -antagonistas ou -bloqueadores adrenergicos, pode-se dizer que
são aqueles que inibem as acções dos receptores beta, isto é, bloqueiam as acções cronotrópicas e
inotrópicas positivas das catecolaminas endógenas nos receptores 1, resultando em diminuição da
frequência cardíaca e da contractilidade do miocárdio. Esses fármacos reduzem a pressão arterial nos
pacientes hipertensos, porém carecem de efeito nos indivíduos normotensos. O uso a longo prazo de
bloqueadores dos receptores -adrenérgicos provoca uma queda da resistência vascular periférica, embora
o mecanismo desse efeito permaneça incerto. Tanto a diminuição da resistência vascular periférica quanto
a redução do débito cardíaco contribuem para o efeito anti-hipertensivo desses fármacos. Os antagonistas
dos receptores -adrenérgicos não-selectivos também bloqueiam os receptores 2 no músculo liso
brônquico, podendo causar broncoconstrição potencialmente fatal em pacientes com asma ou com doença
pulmonar obstrutiva crónica. Além disso, o bloqueio não-selectivo dos receptores  pode mascarar os
sintomas de hipoglicemia em pacientes diabéticos. Por essas razões, foram desenvolvidos inibidores
seletivos dos receptores 1-adrenérgicos(Golan,2009).

Os antagonistas farmacológicos dos receptores -adrenérgicos podem ser divididos em antagonistas 


não-seletivos, e antagonistas 1-seletivos. Os bloqueadores selectivos dos receptores 2-adrenérgicos não
têm nenhuma utilidade clínica.

O Propranolol; atenolol; nadolol; timolol; pindolol; interagem igualmente com os receptores 1 e 2,
portanto são designados não selectivos ao passo que metoprolol; acebutolol; esmolol tem afinidade com o
receptor 1 fazem parte do grupo de -antagonista selectivo.

Palavras-chave: -antagonista adrenergica, cotecoaminas.


Lista de símbolos e abreviatura

SNC- sistema nervoso central

- beta
1. Introdução
Este trabalho traz informações sobre os bloqueadores -adrenergicos, mais concretamente dos
bloqueadores selectivos e não selectivo. Sabe-se que o estudo de antagonistas -adrenergicos é de
extrema importância para área da saúde, visto que os antagonistas -adrenérgicos têm merecido especial
atenção devido à sua eficácia no tratamento da hipertensão, certas arritmias cardíacas e isquemia cardíaca,
não só mas também, os antagonistas são importantes ferramentas farmacológicas no que diz respeito ao
estudo de mecanismo de acção de vários agonistas, seus efeitos as suas interacções entre medicamentos
ou alimentares e muito mais. Tem-se como foco principal a compreender os bloqueadores -adrenergicos
selectivos e não selectivos, e para o sucesso deste trabalho optamos pelo estudo bibliográfico, pós
julgamos ser melhor e mais fácil de obtermos todo o material. Quanto a organização do trabalho esta
dividido em quatro partes que são: na primeira etapa do historial, na segunda etapa destacou-se os
principais fármacos antagónicos -adrenergicos, na terceira etapa a classificação, e por fim a
farmacocinética e farmacodinâmica dos principais fármacos dessa classe.

O grupo espera do leitor usufruir deste belíssimo instrumento, e que o mesmo sirva de um complemento
para quem pretenda entender melhor no que diz respeito a bloqueios -adrenergicos selectivos e não
selectivos.
2. Objectivos
2.1. Objectivo geral
 Compreender os bloqueadores -adrenergicos selectivos e não selectivos.
2.2. Objectivos específicos
 Exemplificar os principais fármacos da classe dos bloqueadores -adrenergicos selectivos e
não-selectivos;
 Descrever a farmacocinética dos principais fármacos desta classe;
 Identificar o mecanismo de acção, , as indicações terapêuticas, os efeitos adversos, as
contra- indicações e possíveis interacções farmacológicas dos fármacos.
3. Revisão da Literatura
3.1. História
O primeiro fármaco dos broqueadores dos antagonistas selectivo foi dicloroisoproterenol Foi a partir dai
que os colaboradores iniciaram um programa visando no desenvolvimento adicional de -broqueadores
resultando na síntese e caracterização do propranol.

Os antangonistas competitivos dos receptores adrenergesico ou -broqueadores beta receberam enorme


atenção clinica, devido a sua eficácia no tratamento da hipertensão, cardiopatia isquemica, da
insuficiência cardíaca congestiva e de certas arritmias(Goodman, 2012)

3.2. Fármacos Antagonistas Adrenérgicos.


Segundo Oliveira(2011) considera que os antagonistas adrenérgicos são também denominados de
antiadrenérgicos ou bloqueadores adrenérgicos, devido ao ligar-se aos receptores adrenérgicos, mas
impedem que o agonista natural exerça sua actividade. Portanto, são os antagonistas competitivos que
inibem directa ou indirectamente, de modo selectivo, certas respostas da actividade nervosa adrenérgica,
da adrenalina, da noradrenalina e de outras aminas simpaticomiméticas. Pode-se também encontrar a
palavra simpatolítico refere-se à droga que se opõe aos efeitos da actividades dos adrenérgicos. De acordo
com o tipo de receptor e local de acção, os antiadrenérgicos também podem ser classificados em: Alfa-
bloqueadores – beta-bloqueadores – fármacos que afectam a captura ou a liberação do neurotransmissor.
Assim, de acordo com o receptor que tem sua acção diminuída ou inibida, os alfa-bloqueadores podem ser
denominados também de: antialfa-adrenérgicos ou alfa-inibidores ou alfa-líticos, ou bloqueadores alfa. E
os beta-bloqueadores podem ser denominados também de antibeta-adrenérgicos ou betalíticos ou
bloqueadores beta ou beta-inibidores.

As drogas incluídas nessa categoria compartilham a característica de antagonizar os efeitos das


catecolaminas nos receptores beta adrenergicos. As drogas beta-broqueadores ocupam os receptores beta
e reduzem competitivamente a ocupação desses receptores pelas catecolaminas e por outros agonistas 
(alguns membros desse grupo, utilizados apenas para fins experimentais liga-se de modo irreversível aos
receptores ).

A maioria das drogas - broqueadoras de uso clinico consiste em antagonistas puros, isto é, ocupação de
um receptor beta por uma dessas drogas não provoca activação do receptor.(Katzung,2003).
A diferença que se pode destacar em numerosas drogas broqueadoras dos receptores beta diz respeito a
sua afinidade relativa pelos receptores beta1 e beta2. Alguns desses agonistas possuem maior afinidade
pelos receptores b1 do que pelos receptores beta2, e essa actividade pode ter implicações clinicas
relevantes. Outras diferenças importantes entre os antagonistas beta estão relacionados as suas
características farmacocinéticas e efeitos anestésicos locais estabilizadores das
membranas(Katzung,2014)

Segundo Gilman(2012), os principais Fármacos -antagonistas são os seguintes:

 -antagonistas não selectivos


Propranolol; atenolol; nadolol timolol ;pindolol;

 -antagonistas selectivos
metoprolol; acebutolol; esmolol.

4. Antagonistas dos receptores b- adrenergicos não selectivos

Propranolol ou dexpropranolol

O propranolol é um antagonista competitivo dos receptores beta, que continua sendo o protótipo com o
qual são comparados outros antagonistas beta, é agente beta-bloqueador não selectivo, com afinidade em
receptor beta-1 (cardíaco) e beta-2 (brônquico, músculo liso vascular) adrenérgicos. O bloqueio beta-
cardíaco resulta em diminuição da condução atrioventricular e supressão da automação, redução de
frequência e débito cardíacos, com diminuição do trabalho do coração e do consumo miocárdio de
oxigénio(Gilman,2012).

Farmacocinética

Absorção, destino, e excreção

O propranolol é altamente lipofilico e sofre quase absorção completa após administração oral. Entretanto,
grande parte é biostransformado pelo fígado durante a primeira passagem pela circulação porta; em
media, apenas 25% de uma dose alcançam a circulação sistémica. Além disso, observa-se uma grande
variação interpessoal na sua depuração pré-sistémica no fígado, que contribui para a enorme variabilidade
de suas concentrações plasmáticas( cerca de 20 vezes) após a administração oral, bem com para a ampla
faixa de dose em termos de eficácia terapêutica. Uma desvantagem clinica do propranolol consiste na
possível necessidade de múltiplos aumentos da dose com o decorrer do tempo. O grau de extracção
hepática declina com o aumento da dose. A biodisponibilidade do propranolol pode ser aumentada pela
ingestão concomitante de alimento, bem como durante a sua administração prolongada.

Propranolol possui grande volume de disribuicao( 4 liros/kg) e penetra facilmente no SNC. Cerca de 90%
do fármaco na circulação estão ligados as proteínas plasmáticas. Ele é extensamente biotransformado, e a
maior parte dos metabolitos aparece na urina.

A analise de sua distribuição, da sua depuração hepática e actividade é complicada pela


estéreoespecificidade desses processos(Gilman,2012)

Nodolol

O nodolol é um antagonista de acção prolongada, com igual afinidade pelos receptores beta1 e beta2.
Carece de actividade estabilizadora da membrana e simpaticomimetica intrínseca. Pode ser utilizado no
tratamento da hipertensão e da angina de peito(Gilman,2012)

Farmacocinética

Absorção, destino e excreção

O nodolol é muito hidrossolúvel e não é absorvido totalmente pelo intestino. Sua biodisponibilidade é de
cerca de 35%. A baixa lipossubilidade do nodolol pode resultar em concentrações menores no cérebro,
em comparação com antagonistas dos receptores beta de maior lipossubilidade. Apesar das frequentes
sugestões de que a incidência de efeitos adversos do SNC é menor com antagonista dos receptores b-
hidrofilicos, os dados obtidos de estudos clínicos controlados para corroborar essa hipótese são limitados.
O nadolol não é extensamente bionstransformado e é excretado em grande parte na sua forma inalterada
na urina. A sua meia-vida no plasma é de cerca de 20 h(Gilman,2012).

Timolol

Segundo Gilman(2012, p. 326) diz que o timolol é um potente antagonista dos receptores Beta não-
selectivo. Não tem actividade simpaticomimetica intrínseca, nem actividade estabilizadora da membrana.
É utilizado para o tratamento da hipertensão, insuficiência cardíaca congestiva, infarto agudo do
miocárdio e profilaxia da enxaqueca. Em oftalmologia o timolol tem sido usado no tratamento da
glaucoma de ângulo aberto e hipertensão intraocular. O mecanismo de acção no tratamento de glaucoma
de ângulo aberto não é conhecido com precisão, mas parece que o tiamol reduz a produção de humor
aquoso bloqueando os receptores beta no epitélio ciliar, Pode ocorrer efeitos adversos em pacientes
susceptíveis como os que padecem de asma ou com insuficiência cardíaca congestiva, a interacção entre
fármacos é feita quando há administração sistémica de cimetidina com timolol oftalmológico tópico
aumenta o grau de broqueio beta, resultando em redução de frequência cárdica em repouso, pressão
intraocular e tolerância ao exercício. Para uso oftalmológico o timolol esta associado a ouros fármacos( p.
Ex., com dorzolamida ou travoprost).

Farmacocinética

Absorção destino e excreção

O timolol é bem absorvido pelo trato gastrintestinal. É extensamente biontransformado no fígado e sofre
metabolismo da primeira passagem. Apenas uma pequena quantidade inalterada aparece na urina. A meia
vida no plasma é de cerca de 4h( Gilman,2012).

Pindolol

O pindolol é um antagonista dos receptores beta não selectivo, com actividade simpaticomimetica
intrínseca. Possui baixa lipossulubilidade. Apesar da limitada disponibilidade de dados, os beta-
broaqueadores com pequena actividade agonisa parcial podem produzir reduções menores na frequência
cardíaca em repouso e na pressão arterial. Por conseguinte, esses fármacos podem ser preferidos como
antihipertensivos para pacientes com diminuição da reserva cardíaca agonismo parcial não foi
demonstrado substancialmente em estudos clínicos controlados, mas podem ser importantes em
determinados pacientes. Os fármacos como pindolol, bloqueiam os aumentos induzidos pelo exercício na
frequência e debito cardíaco(Gilman, 2012, p.326)

Farmacocinética

Absorção, destino e excreção

A absorção do pindolol é quase completa após administração oral e possui biodisponibilidade


moderadamente alta. Essas propriedades tendem a minimizar a variação interpessoal nas concentrações
plasmáticas obtidas após a sua administração oral. Cerca de 50% do pindolol são, em ultima analise,
biotransformados no fígado. Os principais metabolitos consistem em derivados hidroxilados, que
subsequentemente são conjugados com glicuronideo ou com sulfato antes de sua excreção renal. O
restante é excretado inalterado na urina. A meia-vida plasmática do pindolol é de cerca de 4 h, e a
depuração encontra-se reduzida em pacientes com insuficiência renal(Gilman, 2012, p.326).
5. Antagonistas selectivos dos receptores -adrenergicos

Segundo Golan( 2006, p.130) considera que o esmolol, metoprolol e o atenolol são antagonistas
adrenérgicos 1-seletivos
. E todos são desprovidos da actividade simpaticomimetica intrínseca e de
actividade estabilizadora da membrana. O esmolol possui meia-vida extremamente curta (3–4 min) e, por
conseguinte, é utilizado para bloqueio  de emergência.

Metropolol

Farmacocinética

Absorção, destino e excreção

O metoprolol sofre absorção quase completa após administração oral; todavia, a sua biodisponibilidade é
relativamente baixa cerca de 40%, devido a biotransformação da primeira passagem. As concentrações
plasmáticas do fármaco variam amplamente até 17 vezes, talvez em virtude de diferenças geneticamente
determinada na taxa de metabolismo o fármaco administrado é recuperado em forma inalterada na urina.
A sua meia vida é de 3-4 h.

Usos terapêuticos: é útil no tratamento hipertensão,
angina
; insuficiência cardíaca tempestade


tireoidiana ‘’esmolol’’(Golan,2009).

Em geral está contra-indicado para o tratamento de infarto agudo do miocárdio em pacientes com
frequências cardíacas inferiores a 45bpm, bloqueio cardíaco maior que o primeiro grau, pressão arterial
sistólica menor que 100mmHg ou insuficiência cardíaca moderada grave. O metoprolol também é eficaz
na insuficiência cardíaca crónica(Gilman,2012).

Atenolol

Farmacocinética

Absorção, destino e excreção

O atenolol sofre absorção incompleta cerca de 50%, porem a maior parte da dose absorvida alcança a
circulação sistémica. Existe relativamente pouca variação interpessoal nas concentrações plasmáticas de
atenolol, e as concertações máximas em diferentes pacientes só variam em uma faixa de quatro vezes. É
excretado, em grande parte, de modo inalterado na urina, e a meia-vida de eliminação é cerca de 5-8 h.

Uso terapêuticos: iguais aos do metropol. Foi constatado que o atenolol é eficaz se associado a um
diurético, para paciententes idosos com hipertensão sistólica isolada. O atenolol causa menos efeitos
adversos no SNC( depressão, pesadelos) do que a maioria dos beta-broqueadores e poucas reacções
broncoespasticas devido ao perfil farmacológico e farmacocinético(Gilman,2012).

Esmolol

É administrado por via intravenosa e utilizado quando se deseja um broqueiar beta de culta duração ou em
pacientes criticamente enfermos, nos quais os efeito adversos de bradicardia, insuficiência cardíaca ou
hipotensão podem exigir rápida retirada do fármaco.

Farmacocinética

Absorção, destino e excreção

O esmolol tem meia vida de cerca de 8 min e um volume aparente de distribuição de


aproximadamente2L/kg. O fármaco tem uma ligação ester e é rapidamente hidrolisado por estreses nos
erictrocitos. Entretanto o esmolol possui potencia muito baixa como antagonista dos receptores Beta:
sendo excretado na urina.

O esmolol é usado comummente em pacientes durante cirurgias para prevenir taquicardia e no tratamento
da taquicardia supraventricular, tanto no inicio e o termino do bloqueio dos receptores beta com o esmolol
são raoidos, são observados efeitos hermodinamicos máximo em 6-10min após administração de uma
dose ataque, e ocorre atenuação significativa do bloqueio beta no período de 20min após a interrupção da
infusão. O esmolol pode causar efeitos hipotensores acentuados em indivíduos normais, mas o
mecanismo desse efeito permanece incerto(Gilman, 2012, p.327)

Acetobutolol

O acetobutolol é um antagonista selectivo dos receptores b1- adrenergicos, com alguma actividade
simpaticomimetica intrínseca e estabilizadora da membrana.

Farmacocinética

Absorção, destino e excreção


O acetobutolol é bem absorvido e sofre bio transformação da primeira passagem significativa a um
metabolito activo, o diacetolol, que é responsável pela maior parte da actividade do fármaco. A
biodisponibilidade geral do fármaco é de cerca 35-50%. A meia vida de eliminação é de cerca de 3h, mas
a do diacetolol é de 8-12h. É excretado principalmente na urina. O acetobutolol tem propriedades
lipofilicas e atravessa barreira hemotencefalica. Não apresenta impacto negativo nos lipídeos séricos.

Usos terapêuticos: o acetobutolol é usado no tratamento de hipertensão, arritmia ventricular e atrial,


infarto agudo do miocárdio em pacientes de alto risco e na síndrome Smith-Magenis(Gilman,2012).

6. Conclusão
após a realização deste trabalho foi possível concluir que os nossos objectivos foram atingidos, visto que
podemos compreender detalhadamente que os bloqueadores -adrenergicos são aqueles que bloqueiam os
receptores adrenergicos impedindo assim que o agonista natural que neste caso é a catecolamina exerça
sua actividade. Dentre os vários fármacos pertencentes a este grupo destacam-se o propranolol; atenolol;
nadolol; timolol; pindolol; que interagem igualmente com os receptores 1 e 2, portanto denominados
bloqueadores -adrenergicos não selectivos e o metoprolol; acebutolol; esmolol tem afinidade com o
receptor 1 fazem parte do grupo de bloqueadores -adrenergicos selectivo.

O protótipo desta classe dos bloqueadores -adrenergicos é o propranolol, dai que a farmacocinéticas e
farmacodinâmicas desta classe de bloqueadores não se diferenciam tanto. É de salientar que a maioria
dos fármacos nessa classe é bem absorvida após administração oral, o pico de concentração ocorre 1 a 3
horas depois da ingestão, quanto a biodisponibilidade a proporção de fármaco que alcança a circulação
sistémica cresce quando a dose é aumentada, a distribuição dos fármacos é muito rápida e tem grandes
volumes de distribuição, e quase todos fármacos desta são excretados na urina.

É importante referir que a maioria dos efeitos desses fármacos deve-se a ocupação e ao bloqueio de
receptores , dentre vários efeitos que eles possuem destacam-se os do cardiovascular, trato respiratório,
sobre o olho e efeitos sobre no SNC. E esses fármacos são contra-indicado no caso de Asma brônquica e
doença pulmonar obstrutiva crónica
Choque cardiogênico
Insuficiência cardíaca não-compensada
Bloqueio AV de segundo e terceiro graus Bradicardia sinusal grave.

7. Referencias bibliográficas
 Brunton, L., Chabner, B. A., &Knollmann,B. C. (2012). Goodman & Gilman. As bases
farmacológicas da terapêutica. (12a ed.) McGraw-Hill. São Paulo: Brasil.
 Katzung, B. G. (2014). Farmacologia Básica e Clínica. (12a ed.) Porto Alegre: AMGH
 Katzung, B. G. (2003). Farmacologia Básica e Clínica. (8a ed.). Guanabara Kaoogan. Rio
de Janeiro.
 Golan, D. E. (2009). Princípios de farmacologia: a base fisiopatológica da
farmacoterapia. ( 2ª ed.) Guanabara Koogan. Rio de Janeiro.
 http://www.gruponitro.com.br/atendimentoaprofissionais/%23/pdfs/artigos/farmacologia/
farmacos_antagonistas_adrenergicos_e_anti-hipertensivos_2011.pdf.pdf. Acesso no dia
07 de outubro de 2018 as 14: 30min.

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