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Manual de Instalação e Manutenção

Unidade Terminal Remota

STD-7100
STD-7140

Documento: Manual de Instalação e Operação da UTR STD-7100 / STD-7140

Código : 101.402.0050.TEM

Revisão: 07

Data: 04/07/2006

Arquivo: STD7100_INST_MANUT.doc

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Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 1


Página 2 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100
ÍNDICE

1. INFORMAÇÕES GERAIS ....................................................................................................................... 9


1.1 INTRODUÇÃO..................................................................................................................................... 9
1.2 TERMINOLOGIA................................................................................................................................ 10
1.3 COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA .............................................................................................. 12
1.4 ALIMENTAÇÃO ................................................................................................................................. 13
1.4.1 Tolerância da tensão de alimentação................................................................................................... 13
1.4.2 IEC1000-4-29 - Queda e Interrupção de Tensão................................................................................... 13
1.4.3 Taxa de Ondulação da Tensão de Alimentação CC................................................................................. 13
1.5 RIGIDEZ DIELÉTRICA (ISOLAÇÃO) ..................................................................................................... 13
1.6 CONDIÇÕES CLIMÁTICAS, TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO................................................................ 14
1.7 PERFORMANCE................................................................................................................................. 15
1.8 HISTÓRICO DAS REVISÕES ............................................................................................................... 16
2. INSTALAÇÃO FÍSICA ......................................................................................................................... 19
2.1 INSPEÇÃO INICIAL ........................................................................................................................... 19
2.2 MONTAGEM DA UTR COM 2 PAINEIS ................................................................................................... 20
2.3 CHUMBAMENTO DO BASTIDOR .......................................................................................................... 21
2.4 ATERRAMENTO................................................................................................................................. 22
2.5 CONEXÕES DE ALIMENTAÇÃO DA UTR ................................................................................................ 24
2.6 CONEXÕES DAS ENTRADAS DE LINHA DOS MODEM´S.......................................................................... 25
2.7 CONEXÃO DE DISPOSITIVOS DE COMUNICAÇÃO POR RS232................................................................. 27
2.8 CONEXÕES DOS SINAIS PARA AS ENTRADAS DIGITAIS ........................................................................ 28
2.8.1 Módulos de Interface e Borneira para as Entradas Digitais ..................................................................... 29
2.8.2 Foto do Módulo de Interface e Borneira STD-32DI-5 ............................................................................. 30
2.8.3 Foto do Módulo de Interface e Borneira STD-32DI-4 e Rev01 ................................................................. 31
2.8.4 Foto do Módulo de Interface e Borneira STD-32DI-9 ............................................................................. 32
2.8.5 Conexões de Entrada Digital para o Módulo STD-32DI-5........................................................................ 33
2.8.7 Conexões de Entrada Digital para o Módulo STD-32DI-4 Rev01 .............................................................. 36
2.8.9 Conexões de Entrada Digital para o Módulo STD-32DI-9........................................................................ 37
2.9 CONEXÕES DOS SINAIS PARA AS ENTRADAS ANALÓGICAS................................................................... 38
2.9.1 Módulo de Interface e Borneira para as Entradas Analógicas .................................................................. 38
2.9.2 Foto do Módulo de Interface e Borneira STD-16AI1............................................................................... 39
2.9.3 Conexões das entradas analógicas para o Módulo STD-16AI1................................................................. 40
2.10 CONEXÕES DOS SINAIS PARA AS SAÍDAS DIGITAIS ............................................................................ 42
2.10.1 Módulos de Relés e Borneira para as Saídas Digitais ............................................................................. 43
2.10.2 Foto do Módulo de Relés e Borneira Monoestável STD-RL08P3 ............................................................... 44
2.10.3 Foto do Módulo de Relés e Borneira Biestável STD-RM04P ..................................................................... 45
2.10.4 Conexões de Saída Digital para Módulos STD-RL08P3 e STD-RM04P ....................................................... 46
2.11 CONEXÃO DA SAÍDA DO SINAL IRIG-B E PAINEL LCD DO GPS ............................................................... 49
2.12 CONEXÃO DA ENTRADA DO SINAL IRIG-B ........................................................................................... 50
2.13 CONEXÃO DA ANTENA DO CARTÃO RECEPTOR GPS .............................................................................. 50
2.14 INSTALAÇÃO DA ANTENA DO RECEPTOR GPS ...................................................................................... 50

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 3


1. INFORMAÇÕES GERAIS

2.15 Colocando a UTR em Operação ...........................................................................................................52


3. DIAGNÓSTICOS DE FALHAS ...............................................................................................................57
3.1 DIAGNÓSTICOS DE FALHAS DE COMUNICAÇÃO ENTRE MESTRE E ESCRAVO/SUB-UTR/IED ........................57
3.1.1 Diagnóstico de Falhas de Comunicação Sub-Bastidor Mestre – Escravo/Sub-UTR/IED Utilizando os
Indicadores................................................................................................................................................57
3.1.2 Diagnóstico de Falhas de Comunicação em Conversores para Fibra Ótica .................................................58
3.1.3 Diagnóstico de Falhas de Comunicação Utilizando as Entradas Digitais Virtuais .........................................59
3.2 DIAGNÓSTICO DE FALHAS NA COMUNICAÇÃO COS <=> UTR ................................................................61
3.2.1 Prováveis Falhas e Soluções na Comunicação COS <=> UTR ..................................................................61
3.3 DIAGNÓSTICOS DE FALHAS NAS ENTRADAS DIGITAIS ..........................................................................63
3.3.1 Prováveis Falhas e Soluções em Cartões de Entrada Digital ....................................................................63
3.3.2 Falha de Indicação por Falta da Tensão para Molhar Contatos .................................................................64
3.4 DIAGNÓSTICOS DE FALHAS NAS ENTRADAS ANALÓGICAS.....................................................................65
3.4.1 Prováveis Falhas e Soluções em Cartões de Entrada Analógica ................................................................65
3.4.2 Falha causada por tensões de modo comum acima do permitido .............................................................66
3.4.3 Falha Causada por Fuga para a Terra...................................................................................................67
3.5 DIAGNÓSTICOS DE FALHAS NAS SAÍDAS DIGITAIS ..............................................................................68
3.5.1 Prováveis Falhas e Soluções em Cartões de Saída Digital .......................................................................68
3.5.2 Prováveis Falhas e Soluções no Acionamento dos Relés..........................................................................69
3.6 DIAGNÓSTICO DE FALHAS NA FONTE DE ALIMENTAÇÃO PRINCIPAL........................................................71
3.6.1 Modo de Operação Redundante ...........................................................................................................71
3.7 Cartão Receptor GPS e Gerador IRIG-B STD-GPS1 e Painel LCD ..............................................................72
3.8 Cartão Decodificador IRIG-B STD-IRG1 ................................................................................................72
4. PROCEDIMENTOS DE SUBSTITUIÇÃO DE CARTÕES E MÓDULOS .............................................................75
4.1 Posicionamento dos Cartões no Sub-Bastidor Mestre .............................................................................75
4.2 Posicionamento dos Cartões no Sub-Bastidor Escravo ............................................................................76
4.3 Procedimento de Substituição do Cartão de CPU Mestre STD-UP104A ......................................................77
4.4 Procedimento de Substituição do Cartão de CPU STD-386A ....................................................................79
4.5 Procedimento de Substituição do Cartão de CPU STD-386A ....................................................................80
4.6 Procedimento de Substituição do Cartão Serial Quad RS232 STD-9600 ....................................................81
4.7 Procedimento de Substituição do Cartão Serial Quad RS485 STD-9603 ....................................................82
4.8 Procedimento de Substituição do Módulo de Interface STD-9603I............................................................83
4.9 Procedimento de Substituição do Cartão STD-32ED5 .............................................................................84
4.10 Procedimento de Substituição do Módulo de Interface STD-32DI5 ...........................................................86
4.11 Procedimento de Substituição das Fontes Auxiliares...............................................................................88
4.12 Procedimento de Substituição do Cartão STD-16EA2..............................................................................89
4.13 Procedimento de Substituição do Módulo de Interface STD-16AI1 ...........................................................91
4.14 Procedimento de Substituição do Cartão STD-32SD3 .............................................................................93
4.15 Procedimento de Substituição do Módulo STD-RL08P3 ...........................................................................95
4.16 Procedimento de Substituição do Cartão STD-96CBO1/96CBO2...............................................................96
4.17 Procedimento de Substituição do cartão STD-GPS1................................................................................97
4.18 Procedimento de Substituição do cartão STD-IRG1 ................................................................................98

Página 4 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100


ÍNDICE

4.19 Procedimento de Substituição do Módulo de Proteção STD-FL30 ............................................................. 99


4.20 Procedimento de Substituição do Módulo de CBO STD-CBO...................................................................100
4.21 Procedimento de Substituição da Fonte Principal STD-40MF ..................................................................100
4.22 Procedimento de Substituição do MODEM DT34 ...................................................................................101
5. PROCEDIMENTOS DE CARGA DE ARQUIVOS .......................................................................................105
5.1 CARGA DE ARQUIVOS NO CARTÃO DE CPU MESTRE STD-UP104A .........................................................105
5.1.2 Transferência de Arquivos em Interface Ethernet TCP/IP ......................................................................106
5.1.2.1 Operações Necessárias pelo TELNET ............................................................................................106
5.1.2.2 Procedimento de Edição e Carga do Arquivo de Configuração da UTR...............................................107
5.1.2.3 Procedimento de Atualização de Arquivos de Programa ..................................................................111
5.1.2.4 Carga do Arquivo de Configuração de Sistema sysinit.4 .................................................................114
5.1.3 Funções do Arquivo de Configuração do Sistema sysinit.4.....................................................................116
5.1.4 Relação de arquivos carregados no disk-on-chip da CPU mestre ............................................................117
5.2 CARGA DE ARQUIVOS NOS CARTÕES DE CPU 186 ou 386 ....................................................................118
5.2.1 Funções do Programa Monitor das CPU´s 186 e 386 ............................................................................118
5.2.2 Áreas de Memória dos Cartões de CPU STD-96186A e STD386A ............................................................119
5.2.1.1 Área de BOOT da FLASH ............................................................................................................119
5.2.1.2 Área de programas da Memória FLASH ........................................................................................119
5.2.1.3 Área de configuração da Memória FLASH......................................................................................119
5.2.1.4 Área de rascunho da Memória RAM..............................................................................................119
5.2.3 Procedimentos de Gerenciamento da Gravação da FLASH .....................................................................119
5.2.4 Programas Aplicativos para as CPU´s STD-96186A e STD-386A ............................................................120
5.2.5 Programa Utilitário para Carga de Arquivos STD-RTERM .......................................................................120
5.2.6 Procedimento de Carga dos Arquivos nas CPU´s 186 ou 386.................................................................123
5.3.6 Diagnósticos de Falhas na Carga dos Programas..................................................................................124
6. PROGRAMA EMULADOR DE PROTOCOLOS STD-SUP .............................................................................129
6.1 INTRODUÇÃO..................................................................................................................................129
6.2 Instalação do Programa STD-SUP ......................................................................................................129
6.3 Item Comunicação do Menu Principal do Programa STD-SUP.................................................................130
6.3.1 Opção Configuração do Item Comunicação do Menu Principal................................................................130
6.3.1.1 Configuração do Parâmetro Velocidade ........................................................................................131
6.3.1.1 Configuração do Parâmetro Paridade ...........................................................................................131
6.3.1.2 Configuração do Parâmetro Comprimento ....................................................................................131
6.3.1.3 Configuração do Parâmetro Parada ..............................................................................................131
6.3.1.4 Configuração do Parâmetro Protocolo ..........................................................................................131
6.3.1.5 Configuração do Parâmetro Host IP .............................................................................................132
6.3.1.6 Configuração do Parâmetro Endereço...........................................................................................132
6.3.2 Opções Iniciar/Parar/Reiniciar do Item Comunicação............................................................................133
6.3.3 Opção Log do Item Comunicação.......................................................................................................133
6.3.4 Opção Monitorar do Item Comunicação ..............................................................................................133
6.3.5 Opção Limpar do Item Comunicação ..................................................................................................134
6.3.6 Opção Acerto de Horário do Item Comunicação ...................................................................................134

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 5


1. INFORMAÇÕES GERAIS

6.3.7 Opção Interrog. Geral do Item Comunicação.......................................................................................135


6.4 Item Eventos do Menu Principal ........................................................................................................135
6.5 Formatação de Dados das Janelas do Programa STD-SUP.....................................................................136
6.6 Carga de Programas Aplicativos para Depuração .................................................................................139

Página 6 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100


1. INFORMAÇÕES GERAIS

SEÇÃO 1

INFORMAÇÕES GERAIS

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 7


1. INFORMAÇÕES GERAIS

Página 8 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100


1. INFORMAÇÕES GERAIS

1. INFORMAÇÕES GERAIS

1.1 INTRODUÇÃO
A Unidade Terminal Remota STD-7100, faz parte do sistema de telesupervisão e controle
destinada à estações de energia elétrica e usinas geradoras com a finalidade de efetuar
as seguintes funções:

- Aquisição de informações referentes a medidas provenientes de transdutores


analógicos. Estas medidas são lidas através de cartões e módulos de conversão
analógica / digital;
- Aquisição de informações de indicação digital de sinalização de estado de
dispositivos feita através da leitura de sinais digitais provenientes de contatos.
As mudanças de estado dos dispositivos geram eventos com etiquetas de
tempo obtidas através de receptor de sinais GPS;
- Aquisição de informações de indicação digital de atuação de relés proteção feita
através da leitura de sinais digitais provenientes de contatos; As atuações dos
relés de proteção geram eventos com etiquetas de tempo obtidas através de
receptor de sinais GPS;
- Efetuar comandos através de saídas em contato seco ou tensão. Os
procedimentos de comando da UTR possuem diversos mecanismos de
segurança para impedir operação indevida, tais como chaves de segurança
para habilitação e circuitos de verificação da integridade dos acionadores e dos
contatos dos relés;
- Comunicar-se com multimedidores digitais, relés digitais, sub-UTR’s ou
qualquer outro dispositivo microprocessado obtendo informações de medição,
sinalização, proteção, alarme e enviando comandos. A UTR opera em modo
multiprotocolar, convertendo as informações recebidas/enviadas dos IED´s
para o formato interno da sua base de dados;
- Prover automatismo e intertravamento através de programação local. Os
programas de controle local devem ser feitos em linguagem C, sendo
carregados como processos que rodam junto com o software de controle da
UTR;
- Comunicar-se com múltiplos Centros de Controle utilizando diversos protocolos
e diversos meios por canal simples ou duplicado;
- Permitir a operação local da instalação através de microcomputador IHM com
software SCADA.

Esta manual orienta o usuário quanto ao recebimento, montagem, conexões externas e


energização da UTR.

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 9


1. INFORMAÇÕES GERAIS

1.2 TERMINOLOGIA
Bastidor: painel destinado a receber os componentes da UTR, servindo como estrutura
de montagem e proteção.

Cartão – Um cartão é uma placa de circuito impresso montada com os componentes. A


placa possui um conector borda para inserção em um conector. A UTR STD-7100 possui
dois tipos de cartões: padrão STD-BUS e padrão Telebrás (cartão MODEM);

CBO – (Check-Before-Operate) – Procedimento para verificação da integridade dos


circuitos de comando antes da execução. A UTR STD-7100 possui dois níveis de CBO: o
primário que verifica os “drivers” de acionamento, e o secundário que verifica os contatos
dos relés de comando.

Chaves de Segurança – valores de 8 bits que devem ser escritos em determinados


registros do cartão CBO para liberar o acionamento dos relés de comando. A UTR STD-
7100 possui duas chaves de segurança.

CPU – (Central Processing Unit ou Unidade Central de Processamento) refere-se a um


cartão equipado com microprocessador destinado ao controle de um sub-bastidor STD-
BUS.

Dispositivo Externo - Este termo designa qualquer dispositivo ligado à UTR através de
seus cartões e módulos de entrada e saída e controlado por esta.

GPS – Global Positioning System ou Sistema de Posicionamento Global é utilizado para


obter o relógio/calendário da UTR com precisão melhor que 500 microssegundos;

IED – (Intelligent Electronic Device ou Dispositivo Eletrônico Inteligente) é um


equipamento microprocessado capaz de enviar e receber informações através de uma
interface de comunicação. São exemplos de IED´s os multimedidores digitais, relés
digitais e SRA´s;

IHM Local – (Interface Homem Máquina) é um microcomputador destinado a monitorar


e controlar os dispositivos da instalação. Este microcomputador é conectado à UTR por
um canal de comunicação e roda um software SCADA;

Módulo - Considera-se módulo ao conjunto composto por uma placa de circuito impresso
montada em uma mecânica de suporte para trilho ou caixa. São módulos as fontes de
alimentação, as interfaces/borneiras, os relés/borneiras, os conversores para fibra ótica e
os elementos de proteção.

Placa Mãe – (motherboard) placa de circuito impresso que possui os conectores onde
são inseridos os cartões STD-BUS. A placa mãe é montada no fundo do sub-bastidor.

Placa Mezanino – placa que deve ser instalada sobre outra utilizando um conector
próprio na placa principal. O cartão de CPU STD-96186A possui as suas quatro interfaces
de comunicação serial em uma placa mezanino. O cartão de CPU STD-386A pode receber
uma placa mezanino para aumentar o número de interfaces seriais assíncronas;

Slot – Local onde é inserido um cartão. Cada slot possui trilhos superiores e inferiores
que servem como guias durante a inserção/retirada e também como suporte. Cada slot
possui um conector onde é inserido o cartão.

SBO – Select Before Operate ou selecionar antes de operar: procedimento de seleção do


ponto de comando antes da execução. Este procedimento permite verificar possíveis
falhas antes da execução efetiva do comando.

SCADA – Supervision, Control and Data Aquisition: Software de supervisão e controle.

Página 10 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100


1. INFORMAÇÕES GERAIS

SRA – (Sequenciador Registrador de Alarmes) é um anunciador de alarmes


microprocessado projetado pela CTEEP (Companhia de Transmissão de Energia Elétrica
Paulista) destinado a registrar e apresentar os eventos de mudanças em suas 32
entradas digitais. Os eventos podem ser lidos através de interface serial assíncrona
padrão elétrico RS485 e protocolo HDLC.

STD-BUS – Padrão elétrico e mecânico (IEEE-961) para cartões eletrônicos destinados a


equipamentos de automação industrial e supervisão/controle remotos.

Sub-Bastidor STD-BUS – É o conjunto elétrico e mecânico destinado a receber os


cartões padrão IEEE-961 (STD-BUS). Este tipo de sub-bastidor possui trilhos para fixar e
guiar os cartões até os conectores da placa mãe. A placa mãe fornece a alimentação para
todos os cartões e possui um barramento destinado a conectar os cartões de
entrada/saída com o cartão de CPU. A UTR STD-7100 utiliza sub-bastidores IEEE-961 de
20 slots.

Sub-Bastidor Fonte/MODEM – É o conjunto elétrico e mecânico destinado a receber


até dois cartões MODEM padrão Telebrás e um Módulo de Fonte de Alimentação STD-
MF40.

Telebrás – padrão utilizado para os cartões MODEM, disponibilizado por diversos


fabricantes no Brasil.

UART – Universal Assyncronous Receiver Transmmiter ou Transmissor Receptor


Universal Assíncrono: função implementada em um circuito integrado (16C654) destinada
a realizar a comunicação serial assíncrona da UTR com equipamentos externos;

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 11


1. INFORMAÇÕES GERAIS

1.3 COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA

A UTR STD-7100 é um equipamento destinado ao uso em subestações de extra alta


tensão, o qual foi submetido aos seguintes ensaios de compatibilidade eletromagnética
recomendados pela norma IEC 60870-2-1:

Norma Descrição e Aplicação

Ondas Oscilatórias Amortecidas: Classe III (2,5kV) aplicado na


IEC255-22-1 entrada de alimentação, entradas digitais, entradas analógicas e
saídas digitais;

IEC61000-4-2 Descarga Eletrostática: Classe III (6kV contato, 8kV ar);

Campo Eletromagnético Irradiado: Classe III (80MHz a 1GHz


IEC61000-4-3
com intensidade de 10 V/m);

Transientes Rápidos: Classe IV (4kV) aplicado em modo direto na


entrada de alimentação e em modo indireto (através de calha de
IEC61000-4-4
acoplamento) nas entradas digitais, entradas analógicas e saídas
digitais;

Surtos 1,2/50µs: Classe IV (4kV modo comum e 2kV modo


diferencial) aplicado em modo direto para a entrada de alimentação
IEC61000-4-5
e em modo indireto (através de módulo de acoplamento) para as
entradas digitais, entradas analógicas e saídas digitais.

Surtos 10/700µs: Classe IV (2kV) aplicado nas linhas de


IEC61000-4-5
comunicação da UTR (MODEM´s analógicos e interfaces RS485);

IEC61000-4-6 Imunidade a Rádio Frequência conduzida: Nível III

Campos Magnéticos: 30 A/m 60Hz por 1 minuto aplicado nos


IEC61000-4-8
paineis frontal, traseiro e laterais do bastidor da UTR;

Campos Magnéticos Pulsados: 1,2/50µs 300 A/m aplicado nos


IEC61000-4-9
paineis frontal, traseiro e laterais do bastidor da UTR;

CISPR22 Emissão Conduzida: Classe B.

CISPR22 Emissão Radiada: Classe A.

Página 12 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100


1. INFORMAÇÕES GERAIS

1.4 ALIMENTAÇÃO

1.4.1 Tolerância da tensão de alimentação

Classe DC3 (-20% a +15%).


- Faixa de Operação em 48VCC: 36 a 60VCC;
- Faixa de Operação em 125VCC: 100 a 160VCC.

1.4.2 IEC1000-4-29 - Queda e Interrupção de Tensão

Nível 1:
- ∆U=100% para ∆t = 50ms em 125VCC;
- ∆U=100% para ∆t = 14ms em 48VCC.

1.4.3 Taxa de Ondulação da Tensão de Alimentação CC

(“ripple”) Classe VR3 (≤5%);

1.5 RIGIDEZ DIELÉTRICA (ISOLAÇÃO)

Norma: IEC255-5 - tensão à frequência industrial

Classe Parâmetros Modo de Aplicação

VW3 2,5kV 60Hz por 1 minuto entradas digitais, entradas analógicas e saídas digitais
VW3 3,5kVCC por 1 minuto fontes de alimentação com entrada em 125VCC
VW2 1,5kVCC por 1 minuto fontes de alimentação com entrada em 48VCC

Tensão de Impulso: 5kV 1,2/50us 0,5J.

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 13


1. INFORMAÇÕES GERAIS

1.6 CONDIÇÕES CLIMÁTICAS, TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO

As condições climáticas, de transporte e armazenamento de acordo com a norma IEC


60870-2-2 são as seguintes:

Norma: IEC60870-2-2 – Condições Climáticas


Classe: C1
locais abrigados sem condicionamento de ar, onde o
Condições do Local de
equipamento é abrigado da incidência direta do Sol, chuva,
Instalação:
outras precipitações e vento
IEC 60068-2-1 (frio)
IEC 60068-2-2 (calor seco)
Recomendações
IEC 60068-2-3 (calor úmido)
IEC 60068-2-14 (variação da temperatura)
Faixa de Temperatura: -5 a +55 °C
Umidade Relativa: 5 a 95% sem condensação
Pressão Atmosférica: 70 a 108kPa
Altitude: Até 3000m

Classe B1 para as Influencias Mecânicas (local de instalação com baixo nível de


vibração/choque e transporte realizado com cuidado).

Norma: IEC60870-2-2 – Vibração de Baixa Frequência

Faixa de frequência: 2 a 150Hz senoidal


5 a 9Hz = 1,5mm
Amplitude:
9 a 150Hz = 0,5g
Taxa de Variação: 1 oitava/min
Número de Ciclos de Teste: 5, nas direções x, y e z

Norma: IEC60870-2-2 – Vibração de Alta Frequência

Faixa de frequência: 10 a 3000Hz senoidal


10 a 60Hz = 0,075mm
Amplitude:
60 a 3000Hz = 1g
Taxa de Variação: 1 oitava/min
Número de Ciclos de Teste: 5, nas direções x, y e z

Norma: IEC60870-2-2 – Choque

Faixa de frequência: 10 a 3000Hz senoidal


Aceleração: 70m/s
Duração do Choque 50ms
Número de Ciclos de Teste: 5, nas direções x, y e z

Página 14 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100


1. INFORMAÇÕES GERAIS

1.7 PERFORMANCE

Os requisitos de performance de acordo com a recomendação IEC 60870-4 são


apresentados a seguir:

Descrição Classe Parâmetros

Confiabilidade: R3 MTBF > 8760h


Disponibilidade: A3 > 99,95%
Tempo Médio de Reposição: M4 MTTR 6h
Tempo Médio de Reparo: RT4 MRT 1h
Integridade dos dados: I2 IE 10e-10
Capacidade de Separação entre Eventos Digitais: SP3 5ms
Resolução de Tempo para Eventos Digitais: TR4 1ms
Precisão: A4 E 0,5%
Corrente de Partida: S2 I < 20A
Ruído acústico < NC45 Não emite ruído audível

A configuração da UTR utilizada para os ensaios de performance possui dois sub-


bastidores de entradas digitais, onde o primeiro é sincronizado pelo cartão receptor GPS
e gerador IRIG-B STD-GPS1. O segundo sub-bastidor escravo de entradas digitais possui
um cartão decodificador IRIG-B o qual recebe o sinal de sincronismo gerado pelo cartão
STD-GPS1.

O primeiro Sub-Bastidor Escravo de Entradas Digitais está no limite de sua capacidade


(512 pontos), permitindo o teste de desempenho sob condições máximas de
carregamento.

A UTR efetua a varredura contínua de 3 IED´s: um multimedidor Yokogawa UPD600 com


protocolo MODBUS RTU, um multimedidor Yokogawa com protocolo DNP3.0 e um
Sequenciador Registrador de Eventos SRA fabricado pela CTEEP.

IEC60870-5-101 com etiqueta de tempo cp56


IEC60870-5-104 em canal TCP/IP utilizando interface ethernet 10BaseT
Protocolos
DNP3.0 em canal serial assíncrono
DNP3.0 em TCP/IP utilizando interface ethernet 10BaseT
Nº de Pontos de Entradas
768 entradas digitais em tensão 48VCC
Digitais:
Nº de Pontos de Entradas
64 entradas analógicas diferenciais em corrente FE=-5 a +5mA
Analógicas:
Nº de Pontos de Saídas
160 saídas digitais em tensão –48VCC
Digitais:
1 Cartão CPU Mestre STD-UP104A
1 Cartão Interface Serial Quádrupla RS232 STD-9600A
4 Cartões STD-16EA2 e 4 Módulos STD-16AI1
Sub-Bastidor Mestre
5 Cartões STD-32SD3 e 20 Módulos STD-RL08P3
1 Cartão “Check Before Operate” STD-96CBO1
1 Cartão para Comunicação com IED´s STD-9603 e Módulo STD-9603I
Configuração do Sub- 1 Cartão CPU Escravo STD-386A
Bastidor Escravo 1 Cartão Receptor GPS e Gerador IRIG-B STD-GPS1
de Entradas Digitais 1 16 Cartões STD-32ED3 (512 Entradas Digitais)
Configuração do Sub- 1 Cartão CPU Escravo STD-386A
Bastidor Escravo 1 Cartão Decodificador IRIG-B STD-IRG1
de Entradas Digitais 2 8 Cartões STD-32ED3 (256 Entradas Digitais)
Todas as entradas digitais da UTR possuem filtro de debounce com
Filtro de Debounce
tempo de permanencia maior que 5ms para correta detecção.

Tabela 1.1 – Configuração da UTR STD-7100 para Ensaios de Performance

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 15


1. INFORMAÇÕES GERAIS

1.8 HISTÓRICO DAS REVISÕES

Revisão Data Alterações

05 21/01/2006 Inclusão da seção: Histórico das Revisões


06 16/05/2006 Inserção das Seções 5 (Carga de Arquivos) e 6 (Programa SUP186)
07 04/07/2006 Revisão Geral do Manual

Página 16 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100


2. INSTALAÇÃO DA UTR

SEÇÃO 2

INSTALAÇÃO FÍSICA

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 17


2. INSTALAÇÃO DA UTR

Página 18 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100


2. INSTALAÇÃO DA UTR

2. INSTALAÇÃO FÍSICA

2.1 INSPEÇÃO INICIAL

A Unidade Terminal Remota STD-7100 foi inspecionada, todos os seus módulos, cartões e
equipamentos foram testados e teve seu correto funcionamento verificado antes de ser
embalada para transporte.

Na ocasião do recebimento é importante que se verifique as condições do equipamento,


comunicando à STD - Sistemas Técnicos Digitais S.A. qualquer anormalidade, tais como
amassados no painel, portas com defeito, peças soltas e etc. que possam ter sido
causados pelo transporte.

Junto com cada UTR é fornecida a Documentação Técnica do Equipamento. Esta


documentação é específica para cada UTR, a qual contém as seguintes informações:

− Desenhos dos bastidores, sub-bastidores e módulos componentes da UTR;

− Diagramas esquemáticos com todas as conexões entre os componentes da UTR;

− Listas de material da UTR, dos cartões e dos módulos;

− Tabelas de pontos.

Através dos desenhos presentes no Documentação Técnica pode-se verificar a correta


disposição dos cartões, módulos, bastidores, fontes de alimentação e equipamentos
presentes no bastidor da UTR. Normalmente a verificação destes itens é feita durante os
procedimentos do Teste de Aceitação em Fábrica.

Dependendo do número de pontos, a UTR pode ter um ou mais bastidores para acomodar
os bastidores, módulos e equipamentos que a compõem.

Para facilitar o transporte, as UTR’s com mais de um painel são separadas para que os
painéis possam ser carregados individualmente. Desta forma, é preciso que os painéis
sejam montados após o transporte.

As UTR’s com somente um bastidor são fornecidas com todos os cabos devidamente
conectados e amarrados em seus lugares, não necessitando de qualquer montagem
adicional.

Ao desembalar o bastidor deve-se identificar a parte frontal do painel 1, a qual possui


uma placa com a identificação da UTR. O painel 1 possui os sub-bastidores.

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 19


2. INSTALAÇÃO DA UTR

2.2 MONTAGEM DA UTR COM 2 PAINEIS

As UTR’s que possuem dois painéis são transportadas com os painéis separados. Deve-se
obedecer ao seguinte procedimento para a montagem:

1. Desembalar os painéis P1 e P2. Retirar a proteção das laterais de junção. As


laterais de junção são as laterais onde os painéis serão fixados um no outro.
Estas laterais não possuem chapa metálica;

2. Instalar a fita de vedação em toda a extensão da borda da lateral de junção do


painel P1;

3. Juntar os painéis P1 e P2. Fixá-los utilizando 8 parafusos com porca inseridos nos
orifícios apropriados nas bordas das laterais de junção;

4. Identificar os cabos de comando para Módulos de Relé e Borneira. Estes cabos


são provenientes dos Módulos de Relé e Borneira STD-RL08P3, estando
amarrados no painel P2 e TERMINANDO EM CONECTORES DB37 MACHO,
identificados pelo número dos bornes das saídas digitais em que atuam;

5. Identificar os Cartões de Saídas Digitais a Transistor STD-32SD3. Estes cartões


estão instalados no bastidor superior no painel P1;

6. Passar os cabos provenientes dos módulos de relés e borneira sobre a bandeja


que fica embaixo do sub-bastidor que possui os cartões de saída digital STD-
32SD3. Os cabos deverão ser passados uma a um iniciando com o cabo que
possui o conector identificado como SD01, o qual deverá ser posicionado mais à
esquerda;

7. Inserir os conectores dos cabos nos conectores correspondentes nos Cartões


STD-32SD3. O cabo com identificação SD01 deve ser inserido no cartão mais à
esquerda. Os seguintes devem ser inseridos seqüencialmente da esquerda para a
direita;

8. Apertar LEVEMENTE os parafusos do kit de retenção de cada conector;

9. Identificar os cabos das Entradas Digitais. Estes cabos são provenientes dos
Módulos de Interface e Borneira STD-32DI, estando amarrados no painel P2 e
TERMINANDO EM CONECTORES DB37 FÊMEA, identificados pelo número dos
bornes das entradas digitais em que atuam;

10. Identificar os Cartões de Entradas Digitais STD-32ED5. Estes cartões estão


instalados no bastidor inferior no painel P1;

11. Passar os cabos provenientes dos módulos interface e borneira das entradas
digitais sobre a bandeja que fica embaixo do sub-bastidor que possui os cartões
de entrada digital STD-32ED5. Os cabos deverão ser passados uma a um
iniciando com o cabo que possui o conector identificado como ED01, o qual
deverá ser posicionado mais à esquerda;

12. Inserir os conectores dos cabos nos conectores correspondentes nos Cartões
STD-32ED5. O cabo com identificação ED01 deve ser inserido no cartão mais à
esquerda e os seguintes seqüencialmente da esquerda para a direita;

13. Apertar LEVEMENTE os parafusos do kit de retenção de cada conector;

Página 20 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100


2. INSTALAÇÃO DA UTR

14. Conectar a alimentação CC para o painel P2. Identificar o cabo de alimentação


que possui capa preta e possui dois terminais tipo pino e uma identificação AUX1.
Estes terminais tipo pino deverão ser inseridos nos bornes 5 (+) e 6 (-) da
borneira AUX;

15. Conectar a alimentação CA para o painel P2. Identificar os dois cabos terminados
em conectores para cabo. Inserir os conectores frontal e traseiro.

2.3 CHUMBAMENTO DO BASTIDOR

O chumbamento é recomendado para evitar deslocamentos indesejáveis dos bastidores


da UTR o que pode causar tensionamento dos cabos de conexão.

O chumbamento do bastidor ou bastidores da UTR deve ser feito utilizando-se parafusos


sextavados de 8mm inseridos em furos na base soleira próprios para esta finalidade. O
seguinte procedimento é necessário para o chumbamento:

− Fazer 4 furos no assoalho de acordo com o desenho da base soleira na figura 2.1;

− Inserir buchas de 10mm;

− Para ter acesso aos furos da soleira deve-se retirar duas tampas na própria
soleira presas através de parafusos allen.

− Inserir uma arruela lisa e uma arruela de pressão nos parafusos destinados à
fixação do bastidor.

− Inserir os parafusos sextavados e efetuar o aperto necessário.

Figura 2.1 – Desenho da base-soleira de um bastidor

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 21


2. INSTALAÇÃO DA UTR

2.4 ATERRAMENTO

O aterramento deve ser feito ligando-se o cabo de terra proveniente da subestação no


conector instalado na barra de terra na parte inferior traseira direita do(s) bastidore(s). O
cabo de aterramento deverá ter bitola mínima de 25mm². Existe uma barra de
aterramento instalada na lateral inferior de cada bastidor. Esta barra destina-se à
conexão das blindagens dos cabos dos sinais. Opcionalmente pode-se instalar mais uma
barra de aterramento caso sejam necessárias mais conexões de terra que as disponíveis
em uma barra.

* * * ATENÇÃO * * *

A conexão dos cabos provenientes do exterior e a


energização da UTR só devem ser efetuados após o
aterramento.

Figura 2.1 – Desenho da lateral de um Bastidor mostrando a barra de aterramento

Página 22 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100


2. INSTALAÇÃO DA UTR

A foto a seguir mostra a ligação de um cabo de terra ao conector da barra de


aterramento do bastidor da UTR.

Foto 2.4.1 – Aterramento da UTR

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 23


2. INSTALAÇÃO DA UTR

2.5 CONEXÕES DE ALIMENTAÇÃO DA UTR

A UTR STD-7100 recebe alimentação principal CC em 48 ou 125VCC e também


alimentação CA em 110 ou 220V para. A alimentação CA serve somente para as
lâmpadas, resistor de aquecimento e a tomada de serviço.

A entrada de alimentação em CC é enviada para os Módulos de Proteção STD-FL30. O


Módulo identificado como FL1 protege as fontes de alimentação e o Módulo FL2 protege a
tensão destinada a molhar os contatos secos das entradas digitais.

O disjuntor DJ3 permite desligar somente a tensão destinada a molhar os contatos secos
das entradas digitais.

Os cabos de alimentação deverão entrar na calha mais à esquerda da parte frontal do


painel P1. A tabela a seguir mostra as conexões externas de alimentação e a função dos
disjuntores:

Alimentação Borneira-Borne
Positivo do Serviço Auxiliar CC CC1-1
Negativo do Serviço Auxiliar CC CC1-2
Fase do Serviço Auxiliar CA CA1-1
Neutro do Serviço Auxiliar CA CA1-2

Disjuntor Função

DJ001 Alimentação das lâmpadas em CA (unipolar)


DJ002 Alimentação geral da UTR em CC
DJ003 Tensão CC destinada a molhar os contatos secos das entradas digitais

A foto a seguir mostra os bornes de entrada de alimentação para a UTR. Os dois bornes
superiores recebem a entrada de alimentação CA para a lâmpada e tomada auxiliar. Os
dois bornes inferiores recebem os cabos de entrada de alimentação CC. O componente
inserido no borne é um NTC destinado a limitar a corrente de partida.

Foto 2.5.1 – Conexões de Entrada de Alimentação CC e CA

Página 24 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100


2. INSTALAÇÃO DA UTR

2.6 CONEXÕES DAS ENTRADAS DE LINHA DOS MODEM´S

Quando está disponível um canal de comunicação analógico (canal de voz) para a UTR,
utiliza-se um cartão MODEM tipo DIGITEL DT34.

Os sinais balanceados de transmissão e recepção passam através de módulos de


proteção contra surtos STD-40LP.

Os cabos destinados ao MODEM deverão entrar na calha à esquerda do trilho onde estão
instalados os módulos de proteção.

As tabelas a seguir mostram as conexões de comunicação por MODEM da UTR:

Módulo de Proteção MD1

Sinal Entrada (borne) Saída (borne) Descrição


TxA 1 1
Transmissão do MODEM 1 da UTR
TxB 2 2
Terra 3 - Terra de Proteção
RxA 4 3
Recepção do MODEM 1 da UTR
RxB 5 4

Módulo de Proteção MD2

Sinal Entrada (borne) Saída (borne) Descrição


TxA 1 1
Transmissão do MODEM 1 da UTR
TxB 2 2
Terra 3 - Terra de Proteção
RxA 4 3
Recepção do MODEM 1 da UTR
RxB 5 4

Módulo de Proteção MD3

Sinal Entrada (borne) Saída (borne) Descrição


TxA 1 1
Transmissão do MODEM 1 da UTR
TxB 2 2
Terra 3 - Terra de Proteção
RxA 4 3
Recepção do MODEM 1 da UTR
RxB 5 4

Módulo de Proteção MD4

Sinal Entrada (borne) Saída (borne) Descrição


TxA 1 1
Transmissão do MODEM 1 da UTR
TxB 2 2
Terra 3 - Terra de Proteção
RxA 4 3
Recepção do MODEM 1 da UTR
RxB 5 4

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 25


2. INSTALAÇÃO DA UTR

A foto a seguir mostra as conexões de entrada de linha para dois MODEM´s em dois
módulos de proteção de linha STD-40LP:

Foto 2.6.1 – Conexões de Entrada de Linha dos MODEM´s

Página 26 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100


2. INSTALAÇÃO DA UTR

2.7 CONEXÃO DE DISPOSITIVOS DE COMUNICAÇÃO POR RS232

Opcionalmente a UTR poderá comunicar-se via interface RS232 com o exterior. Este
modo é utilizado normalmente quando a subestação possui meio de comunicação digital.
Neste caso utiliza-se um conector DB25 macho instalado no painel frontal esquerdo logo
abaixo do bastidor inferior. Utiliza-se como elemento de proteção um módulo de isolação
entre este conector e a interface RS232 do cartão de CPU Mestre.

A tabela a seguir mostra a pinagem dos conectores DB9 e DB25 DTE padrão RS232:

Sinal Pino Conector DB9 Pino Conector DB25 Função

TxD 3 2 Transmitted DATA


RxD 2 3 Received DATA
RTS 7 4 Request to Send
CTS 8 5 Clear to Send
DTR 4 20 Data Terminal Ready
DSR 6 6 Data Set Ready
DCD 1 8 Data Carrier Detect
RI 9 22 Ring Indicator
GND 5 7 Signal Ground

* * * ATENÇÃO * * *

O comprimento máximo do cabo para a RS232 é de 20 metros.


Utilizar cabo blindado com a malha conectada a terra. Verificar
o correto aterramento do equipamento digital de comunicações
onde a UTR será conectada.

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 27


2. INSTALAÇÃO DA UTR

2.8 CONEXÕES DOS SINAIS PARA AS ENTRADAS DIGITAIS

Os cabos destinados às entradas digitais devem ser conectados às borneiras dos Módulos
STD-32DI instalados na parte traseira do bastidor 1 no caso das UTR’s com somente um
painel e na parte traseira do bastidor 2 no caso das UTR’s com 2 bastidores.

Existem 3 tipos de Módulos de Interface e Borneira para as Entradas Digitais: STD-32DI-


5, STD-32DI-4 e STD-32DI-9.

No Módulo STD-32DI-5, as entradas são em tensão (positivo), sendo o 33° e 34° bornes
o terminal comum (negativo). Estes dois últimos bornes de cada módulo são identificados
como C (comum) não recebendo numeração. As Entradas Digitais dos Módulos STD-
32DI-5 são numeradas de 1 a 32.

Na UTR, cada Módulo possui uma identificação no seguinte padrão: ED01, ED02, ED03...
Portanto, a identificação completa da entrada digital se dá pela identificação do Módulo
seguida pela identificação do borne. Por exemplo, a primeira entrada digital possui
identificação ED01-01, a 33a entrada possui identificação ED02-1.

Os Módulos STD-32DI-4 e STD-32DI-6 deverão receber os sinais na forma de contatos


secos. Os dois cabos provenientes de cada contato seco deverão ser conectados aos
terminais (+) e (-) de cada entrada. Os Módulos STD-32DI-4/6 são identificados da
seguinte forma: Ednnn/ppp, onde nnn/ppp indicam os números dos bornes das entradas
digitais (dois bornes para cada entrada onde todos os bornes de todas as entradas
recebem uma numeração seqüencial única). Por exemplo, em uma UTR com 256
entradas digitais o primeiro borne da primeira entrada digital é identificada como 001 e o
último borne da última entrada como 512. A identificação do Módulo STD-32DI-4 mostra
a faixa de identificação dos bornes presentes no Módulo. Por exemplo, a identificação do
primeiro módulo é ED001/064 e do último ED.

Os cabos podem ter bitola máxima de até 2,5mm² e devem ser alojados nas calhas
presentes ao lado das borneiras.

* * * ATENÇÃO * * *

Após a ligação dos cabos provenientes da subestação, nunca


deixe o terra de proteção das Entradas Digitais
desconectado, sob pena de danificar a UTR no caso de surto.

Página 28 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100


2. INSTALAÇÃO DA UTR

2.8.1 Módulos de Interface e Borneira para as Entradas Digitais

O cartão STD-32ED5 foi projetado para trabalhar em conjunto com os Módulos de


Interface e Borneira STD-32DI. Estes módulos devem ser fixados em trilho, recebendo
diretamente os cabos provenientes do campo em conectores COMBICON®. A utilização
deste tipo de conector permite a substituição do módulo sem precisar desaparafusar as
borneiras para retirar os cabos.
Existem 3 modelos de Módulo STD-32DI descritos a seguir:

O Módulo STD-32DI-5 recebe as 32 entradas digitais em tensão (positiva) nos bornes 1


a 32, possuindo dois terminais comuns negativos para todas as entradas (33° e 34°
bornes com a identificação “C”). O Módulo STD-32DI-5 possui led´s de sinalização para
todas as entradas.

Os Módulos STD-32DI-4 e STD-32DI-6 foram projetados para receber diretamente os


contatos secos em seus terminais. Cada entrada digital ocupa dois bornes, onde um
borne fornece a tensão para “molhar” o contato e o outro borne refere-se à entrada
digital. A diferença entre os Módulos STD-32DI-4 e STD-32DI-6 é a ordem dos bornes:
– No Módulo STD-32DI-4 a tensão para “molhar” os contatos é disponibilizada nos
bornes ímpares e as entradas digitais nos bornes pares;
– No Módulo STD-32DI-6 a tensão para “molhar” os contatos é disponibilizada nos
bornes pares e as entradas digitais nos bornes ímpares.

O Módulo STD-32DI-9 possui todas as 32 entradas em tensão independentes, isto é, as


32 entradas são isoladas entre si, cada uma recebendo os terminais + e – . Este módulo
possui leds de sinalização para cada entrada e um led indicador de alimentação.

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 29


2. INSTALAÇÃO DA UTR

2.8.2 Foto do Módulo de Interface e Borneira STD-32DI-5

À esquerda está o
conector COMBICON de
34 pinos onde devem
ser conectadas as 32
entradas digitais em
tensão positiva, o
negativo (retorno) e o
terra de proteção.

À direita acima está o


conector COMBICON de
2 pinos destinado ao
terra de proteção.

À direita embaixo está o


conector COMBICON
destinado a receber a
alimentação isolada de
+12VCC.

À direita no centro está


o conector EURO para o
cabo proveniente do
cartão STD-32ED1. Logo
à esquerda deste
conector estão os 32
led´s de sinalização.

Página 30 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100


2. INSTALAÇÃO DA UTR

2.8.3 Foto do Módulo de Interface e Borneira STD-32DI-4 e Rev01

À esquerda está o
conector COMBICON de
64 pinos onde devem
ser conectadas as 32
entradas digitais em
contato seco.

À direita acima está o


conector COMBICON de
2 pinos para a tensão
destinada a “molhar” os
contatos.

À direita no centro está


o conector EURO para o
cabo proveniente do
cartão STD-32ED1.

Abaixo do conector
EURO está o conector
COMBICON de 2 pinos
destinado a receber a
alimentação isolada de
+12VCC.

Na parte de baixo à
direita está o conector
COMBICON de 2 pinos
para o terra de
proteção.

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 31


2. INSTALAÇÃO DA UTR

2.8.4 Foto do Módulo de Interface e Borneira STD-32DI-9


À esquerda está o
conector COMBICON de
64 pinos onde devem
ser conectadas as 32
entradas digitais em
tensão.

À direita acima está o


conector COMBICON de
2 pinos para o terra de
proteção.

À direita no centro está


o conector EURO para o
cabo proveniente do
cartão STD-32ED1. À
esquerda deste conector
estão os 32 led´s de
sinalização.

Abaixo do conector
EURO está o conector
COMBICON de 2 pinos
destinado a receber a
alimentação isolada de
+12VCC.

Página 32 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100


2. INSTALAÇÃO DA UTR

2.8.5 Conexões de Entrada Digital para o Módulo STD-32DI-5

Entrada Digital Entrada Digital do


BORNES (CN1) BORNES (CN1)
do Módulo Módulo

1 1 (+) 17 17 (+)
2 2 (+) 18 18 (+)
3 3 (+) 19 19 (+)
4 4 (+) 20 20 (+)
5 5 (+) 21 21 (+)
6 6 (+) 22 22 (+)
7 7 (+) 23 23 (+)
8 8 (+) 24 24 (+)
9 9 (+) 25 25 (+)
10 10 (+) 26 26 (+)
11 11 (+) 27 27 (+)
12 12 (+) 28 28 (+)
13 13 (+) 29 29 (+)
14 14 (+) 30 30 (+)
15 15 (+) 31 31 (+)
16 16 (+) 32 32 (+)

Este Módulo possui entradas com terminal negativo comum. Deve-se aplicar uma tensão
positiva na entrada em relação ao terminal comum para o acionamento.

A tabela a seguir mostra as conexões de retorno (negativo) das entradas digitais e o


terra de proteção para o Módulo de Interface e Borneira STD-32DI-5:

Borne (CN4) Função

C (33)
Negativo (Comum) das Entradas Digitais
C (34)

A tabela a seguir mostra as conexões de alimentação isolada e terra de proteção das


entradas digitais para o Módulo de Interface e Borneira STD-32DI-5:

Conector Pino Função

CN1 1e2 Terra de Proteção


1 Positivo (+12V) da Fonte Isolada STD-MF20/0
CN3
2 Negativo da Fonte Isolada STD-MF20/0

A foto a seguir mostra um conjunto de módulos de interface STD-32DI-5 recebendo os


cabos provenientes da subestação:

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 33


2. INSTALAÇÃO DA UTR

Foto 2.8.5- Fiação dos Módulos de Interface STD-32DI-5

Página 34 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100


2. INSTALAÇÃO DA UTR

2.8.6 Conexões de Entrada Digital para o Módulo STD-32DI-4

Entrada Entrada
BORNES (CN5) BORNES (CN5)
Digital do Digital do
Módulo Módulo
1 1 (+), 2 (-) 17 33 (+), 34 (-)
2 3 (+), 4 (-) 18 35 (+), 36 (-)
3 5 (+), 6 (-) 19 37 (+), 38 (-)
4 7 (+), 8 (-) 20 39 (+), 40 (-)
5 9 (+), 10 (-) 21 41 (+), 42 (-)
6 11 (+), 12 (-) 22 43 (+), 44 (-)
7 13 (+), 14 (-) 23 45 (+), 46 (-)
8 15 (+), 16 (-) 24 47 (+), 48 (-)
9 17 (+), 18 (-) 25 49 (+), 50 (-)
10 19 (+), 20 (-) 26 51 (+), 52 (-)
11 21 (+), 22 (-) 27 53 (+), 54 (-)
12 23 (+), 24 (-) 28 55 (+), 56 (-)
13 25 (+), 26 (-) 29 57 (+), 58 (-)
14 27 (+), 28 (-) 30 59 (+), 60 (-)
15 29 (+), 30 (-) 31 61 (+), 62 (-)
16 31 (+), 32 (-) 32 63 (+), 64 (-)

Este Módulo de Interface é utilizado para receber diretamente os contatos secos. O


terminal (+) de cada entrada corresponde à tensão para molhar contatos e o
terminal (-) corresponde à entrada digital. Desta forma, basta fechar um contato
entre os terminais (+) e (-) para acionar uma entrada digital.

A tabela a seguir mostra as conexões da tensão para molhar contatos, Fonte de


Alimentação Isolada e o terra de proteção das entradas digitais para o Módulo de
Interface e Borneira STD-32DI-4:

Conector Pino Função

1 Positivo da tensão para molhar os contatos


CN1
2 Negativo da tensão para molhar os contatos
1 Positivo (+12V) da Fonte Isolada STD-MF20/0
CN3
2 Negativo da Fonte Isolada STD-MF20/0
1 Terra de Proteção
CN4
2 Terra de Proteção

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 35


2. INSTALAÇÃO DA UTR

2.8.7 Conexões de Entrada Digital para o Módulo STD-32DI-4 Rev01

Entrada Entrada
BORNES (CN5) BORNES (CN5)
Digital do Módulo Digital do
Módulo
1 1 (-), 2 (+) 17 33 (-), 34 (+)
2 3 (-), 4 (+) 18 35 (-), 36 (+)
3 5 (-), 6 (+) 19 37 (-), 38 (+)
4 7 (-), 8 (+) 20 39 (-), 40 (+)
5 9 (-), 10 (+) 21 41 (-), 42 (+)
6 11 (-), 12 (+) 22 43 (-), 44 (+)
7 13 (-), 14 (+) 23 45 (-), 46 (+)
8 15 (-), 16 (+) 24 47 (-), 48 (+)
9 17 (-), 18 (+) 25 49 (-), 50 (+)
10 19 (-), 20 (+) 26 51 (-), 52 (+)
11 21 (-), 22 (+) 27 53 (-), 54 (+)
12 23 (-), 24 (+) 28 55 (-), 56 (+)
13 25 (-), 26 (+) 29 57 (-), 58 (+)
14 27 (-), 28 (+) 30 59 (-), 60 (+)
15 29 (-), 30 (+) 31 61 (-), 62 (+)
16 31 (-), 32 (+) 32 63 (-), 64 (+)

Este Módulo de Interface é utilizado para receber diretamente os contatos secos.


O terminal (+) de cada entrada corresponde à tensão para molhar contatos e o
terminal (-) corresponde à entrada digital. Desta forma, basta fechar um contato
entre os terminais (+) e (-) para acionar uma entrada digital.

Este módulo é funcionalmente idêntico ao módulo STD-32DI-4. A diferença está


apenas na posição dos bornes com a tensão para molhar os contatos (bornes
pares).

A tabela a seguir mostra as conexões da tensão para molhar contatos, Fonte de


Alimentação Isolada e o terra de proteção das entradas digitais para o Módulo de
Interface e Borneira STD-32DI-4 Rev01:

Conector Pino Função


1 Positivo da tensão para molhar os contatos
CN1
2 Negativo da tensão para molhar os contatos
1 Positivo (+12V) da Fonte Isolada STD-MF20/0
CN3
2 Negativo da Fonte Isolada STD-MF20/0
1 Terra de Proteção
CN4
2 Terra de Proteção

Página 36 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100


2. INSTALAÇÃO DA UTR

2.8.9 Conexões de Entrada Digital para o Módulo STD-32DI-9

Entrada Entrada
BORNES (CN4) BORNES (CN4)
Digital do Digital do
Módulo Módulo
1 1 (+), 2 (-) 17 33 (+), 34 (-)
2 3 (+), 4 (-) 18 35 (+), 36 (-)
3 5 (+), 6 (-) 19 37 (+), 38 (-)
4 7 (+), 8 (-) 20 39 (+), 40 (-)
5 9 (+), 10 (-) 21 41 (+), 42 (-)
6 11 (+), 12 (-) 22 43 (+), 44 (-)
7 13 (+), 14 (-) 23 45 (+), 46 (-)
8 15 (+), 16 (-) 24 47 (+), 48 (-)
9 17 (+), 18 (-) 25 49 (+), 50 (-)
10 19 (+), 20 (-) 26 51 (+), 52 (-)
11 21 (+), 22 (-) 27 53 (+), 54 (-)
12 23 (+), 24 (-) 28 55 (+), 56 (-)
13 25 (+), 26 (-) 29 57 (+), 58 (-)
14 27 (+), 28 (-) 30 59 (+), 60 (-)
15 29 (+), 30 (-) 31 61 (+), 62 (-)
16 31 (+), 32 (-) 32 63 (+), 64 (-)

Este Módulo de Interface possui entradas independentes e isoladas eletricamente entre


si. Deve ser aplicada uma tensão entre o terminal (+) e o terminal (-) de cada entrada
para efetuar o acionamento.

A tabela a seguir mostra as conexões da Fonte de Alimentação Isolada e o terra de


proteção das entradas digitais para o Módulo de Interface e Borneira STD-32DI-9:

Conector Pino Função

1 Positivo (+12V) da Fonte Isolada STD-MF20/0


CN3
2 Negativo da Fonte Isolada STD-MF20/0
1 Terra de Proteção
CN1
2 Terra de Proteção

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 37


2. INSTALAÇÃO DA UTR

2.9 CONEXÕES DOS SINAIS PARA AS ENTRADAS ANALÓGICAS

Os cabos destinados às entradas analógicas devem ser conectados às borneiras dos


Módulos STD-16AI instalados na parte frontal do bastidor P1 no caso da UTR com
somente um painel ou na parte traseira do bastidor P1 no caso da UTR com dois
bastidores.

O Módulo tipo STD-16AI1 deverá receber os sinais em modo diferencial balanceados e


isolados do terra. Os dois cabos provenientes de cada transdutor deverão ser conectados
aos terminais (+) e (-) de cada entrada.

Os dois últimos pinos do conector CN1 correspondem ao comum analógico e ao terra de


proteção, sendo que o borne comum analógico é deixado desconectando.

Os dois últimos bornes de cada módulo (C e T) correspondem ao comum analógico e ao


terra de proteção.

Os cabos podem ter bitola máxima de até 2,5mm² e devem ser alojados nas calhas
presentes ao lado das borneiras.

* * * ATENÇÃO * * *

Após a ligação dos cabos provenientes da subestação, nunca


deixe o terra de proteção das Entradas Analógicas
desconectado, sob pena de danificar a UTR no caso de surto.

2.9.1 Módulo de Interface e Borneira para as Entradas Analógicas

O cartão STD-16EA2 foi projetado para trabalhar em conjunto com o Módulo de Interface
e Borneira STD-16AI1. O Módulo STD-16AI1 deve ser fixado em trilho recebendo
diretamente os cabos provenientes do campo em conectores COMBICON®. A utilização
deste tipo de conector permite a substituição do módulo sem precisar desaparafusar os
cabos provenientes do campo.

O Módulo STD-16AI1 possui as seguintes características:


– Resistores conversores corrente-tensão;
– Proteção contra surtos através de varistores de óxido metálico;
– Filtros passa-baixa.

O Módulo STD-16AI1 converte os sinais de entrada de corrente para tensão, permitindo a


leitura pelo cartão STD-16EA1. Esta conversão é feita por resistores de precisão (0,1%).

O sinal em corrente proveniente do transdutor circula por um resistor de precisão onde


gera uma tensão correspondente a R x I. Este sinal de tensão é aplicado em um filtro
passa-baixa e enviado para o cartão multiplexador e conversor A/D STD-16EA2.

Todas as entradas são protegidas com varistores, os quais atuam como elementos
primários de proteção, já que o cartão STD-16EA2 possui também proteção contra
surtos.

O Módulo STD-16AI utilizado em conjunto com o cartão STD-16EA2 deve possuir os


resistores conversores corrente-tensão com valor fixo igual a 250 Ohms. O fundo de
escala é determinado pelo ganho do cartão STD-16EA2.

Página 38 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100


2. INSTALAÇÃO DA UTR

Se o cartão STD-16EA2 possuir fundo de escala fixo de ±10V, o Módulo STD-16AI1


utilizado deve possuir os resistores conversores corrente-tensão instalados de acordo
com o fundo de escala.

2.9.2 Foto do Módulo de Interface e Borneira STD-16AI1

À esquerda está o
conector COMBICON
de 34 pinos destinado
aos 16 sinais
diferenciais de
entrada, comum e
terra de proteção.

À direita acima está o


conector COMBICON
de 4 pinos destinado
a receber a
alimentação isolada
de ±15V.

À direita está o
conector EURO que
recebe o cabo
proveniente do cartão
STD-16EA2.

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 39


2. INSTALAÇÃO DA UTR

2.9.3 Conexões das entradas analógicas para o Módulo STD-16AI1

Entrada Bornes Entrada Pola- Bornes


Pola-
Analógica (CN1) Analógica ridade (CN1)
ridade

+ 1 + 17
1 9
- 2 - 18
+ 3 + 19
2 10
- 4 - 20
+ 5 + 21
3 11
- 6 - 22
+ 7 + 23
4 12
- 8 - 24
+ 9 + 25
5 13
- 10 - 26
+ 11 + 27
6 14
- 12 - 28
+ 13 + 29
7 15
- 14 - 30
+ 15 + 31
8 16
- 16 - 32

A tabela a seguir mostra as conexões do comum e o terra de proteção para o Módulo de


Interface e Borneira das Entradas Analógicas STD-16AI1. O comum é também chamado
de terra analógico (negativo da fonte de alimentação isolada das entradas analógicas),
normalmente sendo conectado ao terra de proteção.

Borne (CN1) Função


C (33) Comum (Terra Analógico)
T (34) Terra de Proteção

O Módulo STD-16AI1 possui um conector para receber a alimentação de ±15V isolada e o


terra da blindagem do cabo. Estas conexões já vem prontas na UTR e somente deverão
ser retiradas em caso de troca do Módulo. A pinagem deste conector é mostrada na
tabela a seguir:

Conector Pino Função


1 Positivo (+15V) da Fonte Isolada STD-MF20/1
2 Comum da Fonte Isolada
CN2
3 Negativo (-15V) da Fonte Isolada STD-MF20/1
4 Terra para a blindagem do cabo de alimentação

A foto a seguir mostra os módulos de interface das entradas analógicas recebendo os


cabos provenientes da subestação:

Página 40 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100


2. INSTALAÇÃO DA UTR

Foto 2.9.3 – Fiação dos Módulos de Interface STD-16AI-1

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 41


2. INSTALAÇÃO DA UTR

2.10 CONEXÕES DOS SINAIS PARA AS SAÍDAS DIGITAIS

Os cabos destinados às saídas digitais devem ser conectados às borneiras CN1 e CN2 dos
Módulos STD-RL08P3 instalados na parte traseira (UTR com somente um bastidor) ou
frontal (UTR com dois bastidores).

Cada Módulo STD-RL08P3 disponibiliza 8 saídas em contato seco, sendo 4 saídas na


borneira CN1 e 4 saídas na borneira CN2.

Cada Módulo STD-RM04P possui 4 relés, os quais disponibilizam, cada um, duas saídas
em contato seco. As saídas do Módulo STD-RM04P podem ser configuradas através de
jumper para contato normalmente aberto (NA) ou normalmente fechado (NF).

Na UTR STD-7100 pode-se utilizar até 4 Módulos STD-RL08P3 ou STD-RM04P por cartão
STD-32SD3. Normalmente são utilizados 4 Módulos por cartão STD-32SD3.

Os Módulos STD-RL08P3 e STD-RM04P são intercambiáveis, ou seja, possuem as


mesmas características de bobina para acionamento pelos cartões STD-32SD3 e pelo
cartão de CBO STD-96CBO1.

Os cabos podem ter bitola máxima de até 2,5mm² e devem ser alojados nas calhas
presentes ao lado das borneiras.

* * * ATENÇÃO * * *

Após a ligação dos cabos provenientes da subestação, nunca


deixe o terra de proteção das Saídas Digitais desconectado,
sob pena de danificar a UTR no caso de surto.

Página 42 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100


2. INSTALAÇÃO DA UTR

2.10.1 Módulos de Relés e Borneira para as Saídas Digitais

Os Módulos de Relés e Borneira fornecem as saídas digitais em contato seco para efetuar
os comandos na subestação.

A UTR STD-7100 utiliza 2 modelos de Módulos de Relés e Borneira:


• STD-RL08P3 (saídas monoestáveis) ;
• STD-RM04P (saídas biestáveis).

Os relés destes módulos são acionados pelo cartão de 32 saídas a transístor STD-
STD32SD3. Para cada cartão STD-32SD3 são utilizados 4 módulos de relé e borneira.

As características do Módulo STD-RL08P3 são mostradas a seguir:


– 8 relés de potência miniatura geram 8 saídas monoestáveis;
– Uma saída em contato seco normalmente aberta (NA) por relé;
– Proteção contra surtos de tensão através de varistores;
– Snubbers RC para limitar o tempo de subida da tensão na comutação de cargas
indutivas;
– Sinalizadores a LED para indicar ativação de cada relé;

O Módulo STD-RM04P possui as seguintes características:


– 4 relés de remanência de potência geram 4 saídas biestáveis;
– Cada relé de remanência utiliza 2 saídas digitais (liga e desliga);
– Duas saídas em contato seco configuráveis NA ou NF por relé;
– Proteção contra surtos de tensão através de varistores;
– Snubbers RC para limitar o tempo de subida da tensão na comutação de cargas
indutivas;
– Sinalizadores a LED para indicar pulso de comando no relé;

Estes módulos devem ser fixados em trilho, recebendo diretamente os cabos


provenientes do campo em conectores COMBICON®. A utilização deste tipo de conector
permite a substituição do módulo sem precisar desaparafusar os cabos provenientes da
subestação.

As bobinas dos relés são alimentadas por uma fonte de +12V própria modelo STD-
MF20/0. Esta fonte de alimentação de +12V é do mesmo tipo utilizado para alimentar os
circuitos de entrada do cartão de entradas digitais (STD-MF20/0). Quando se utiliza o
cartão STD-96CBO1, este mesmo cartão recebe o +12V da fonte STD-MF20/0. O cartão
STD-96CBO1 fornece a alimentação das bobinas dos relés após passar pelos circuitos de
segurança.

A impedância das bobinas dos relés dos módulos STD-RL08P3 e STD-RM04P são
idênticas, não necessitando de calibração diferente para o cartão STD-96CBO1.

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 43


2. INSTALAÇÃO DA UTR

2.10.2 Foto do Módulo de Relés e Borneira Monoestável STD-RL08P3


À esquerda estão os
dois conectores
COMBICOM que
disponibilizam as 8
saídas em contato seco
(4 saídas em cada).

À esquerda abaixo está


o conector COMBICON
de 2 pinos destinado ao
terra de proteção.

Na parte inferior estão


os conectores
COMBICON de 2 pinos
destinados a receber a
alimentação para as
bobinas dos relés e o
conector DB9 para o
cabo com os sinais de
acionamento
provenientes do cartão
STD-32SD3.

Os dois conectores
COMBICON para
alimentação das
bobinas são ligados em
paralelo para conexões
em cascata.

Página 44 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100


2. INSTALAÇÃO DA UTR

2.10.3 Foto do Módulo de Relés e Borneira Biestável STD-RM04P

À esquerda estão os 4
conectores COMBICON
de 4 pinos. Cada um
disponibiliza dois
contatos secos
configuráveis NA ou NF

Ao centro estão os
quatro relés de
remanência.

À direita estão os oito


relés destinados a
acionar e desacionar
os relés de remanência
junto com os led´s de
sinalização.

Na parte inferior
esquerda está o
conector COMBICON
para o terra de
proteção. À direita o
conector DB9 fêmea
destinado aos sinais
para ativação dos relés
e à direita deste o
conector para a
entrada de
alimentação.

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 45


2. INSTALAÇÃO DA UTR

2.10.4 Conexões de Saída Digital para Módulos STD-RL08P3 e STD-


RM04P

A tabela a seguir mostra as conexões das Saídas Digitais para o conjunto de 4 Módulos
de Relés e Borneira STD-RL08P3 correspondentes a um cartão de 32 saídas digitais a
transistor STD-32SD3:

Relé do
Saída Digital do Módulo Contato Seco NA
Módulo
Cartão STD32SD3 STD-RL08P3 Disponível nos Bornes
STD-RL08P3
01 1 CN1-1,2
02 2 CN1-3,4
03 3 CN1-5,6
04 4 CN1-7,8
1
05 5 CN2-1,2
06 6 CN2-3,4
07 7 CN2-5,6
08 8 CN2-7,8
09 1 CN1-1,2
10 2 CN1-3,4
11 3 CN1-5,6
12 4 CN1-7,8
2
13 5 CN2-1,2
14 6 CN2-3,4
15 7 CN2-5,6
16 8 CN2-7,8
17 1 CN1-1,2
18 2 CN1-3,4
19 3 CN1-5,6
20 4 CN1-7,8
3
21 5 CN2-1,2
22 6 CN2-3,4
23 7 CN2-5,6
24 8 CN2-7,8
25 1 CN1-1,2
26 2 CN1-3,4
27 3 CN1-5,6
28 4 CN1-7,8
4
29 5 CN2-1,2
30 6 CN2-3,4
31 7 CN2-5,6
32 8 CN2-7,8

Página 46 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100


2. INSTALAÇÃO DA UTR

Os Módulos STD-RL08P3 e STD-RM04P possuem conectores para receber a alimentação


de +12V para a bobina dos relés, o terra de proteção e os sinais de acionamento das
bobinas. A pinagem destes conectores é mostrada na tabela a seguir, onde o identificador
entre parênteses refere-se ao Módulo STD-RM04P:

Conector Pino Função

1 Terra de Proteção
CN3 (CN5)
2 Terra de Proteção

1 +: Alimentação da bobina dos relés (+12V)


CN4
2 –: Alimentação da bobina dos relés

1 Bobina do Relé da Saída 1 do Módulo

2 Bobina do Relé da Saída 2 do Módulo

3 Bobina do Relé da Saída 3 do Módulo

4 Bobina do Relé da Saída 4 do Módulo

CN5 (CN6) 5 Bobina do Relé da Saída 5 do Módulo

6 Bobina do Relé da Saída 6 do Módulo

7 Bobina do Relé da Saída 7 do Módulo

8 Bobina do Relé da Saída 8 do Módulo

9 Comum das Bobinas dos Relés das Saídas 1 a 8

1 +: Alimentação da bobina dos relés (+12V)


CN6 (CN7)
2 –: Alimentação da bobina dos relés

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 47


2. INSTALAÇÃO DA UTR

A foto a seguir mostra à direita as conexões das saídas digitais feitas nos Módulos de
Relés e Borneira STD-RL08P3 e à esquerda as conexões dos Módulos de Interface para as
Entradas Digitais STD-32DI-5:

Foto 2.10.4 – Fiação das Entradas Digitais e Saídas Digitais

Página 48 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100


2. INSTALAÇÃO DA UTR

2.11 CONEXÃO DA SAÍDA DO SINAL IRIG-B E PAINEL LCD DO GPS

O sinal IRIG-B é gerado pelo cartão Receptor GPS e Gerador IRIG-B STD-GPS1. Caso se
utilize mais de um sub-bastidor de entradas digitais, o sinal IRIG-B proveniente do
conector CN2 do cartão STD-GPS1 deverá ser injetado no conector CN1 do Cartão
Decodificador IRIG-B do sub-bastidor de entradas digitais adicional. Caso existam mais
sub-bastidores de entrada digital, o sinal IRIG-B poderá ser retirado do conector CN2 e
injetado no conector CN1 do proximo cartão decodificador IRIG-B STD-IRG1 e assim por
diante utilizando-se um cabo pino a pino com conectores RJ45.

O sinal IRIG-B poderá também ser disponibilizado para relés de proteção da subestação
que gerem eventos para a UTR.

A tabela a seguir mostra os sinais do conector de saída IRIG-B do cartão Receptor GPS e
Gerador IRIG-B STD-GPS1:

Conector Pino Função

1 Comum (Retorno do sinal TTL)


2 Comum (Retorno do sinal TTL)
3 Saída + TTL
4 Saída + RS422
CN2
5 Saída - RS422
6 Comum (Retorno do sinal TTL)
7 Comum (Retorno do sinal TTL)
8 Comum (Retorno do sinal TTL)

A tabela a seguir mostra os sinais do conector de interligação do cartão


STD-GPS1 com o painel LCD STD-16LCD.

Conector Pino Função

1 Não Utilizado
2 Alimentação +5VCC
3 RS485 Tx/Rx+
CN1
4 RS485 Tx/Rx-
5 Alimentação GND
6 Não Utilizado

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 49


2. INSTALAÇÃO DA UTR

2.12 CONEXÃO DA ENTRADA DO SINAL IRIG-B

A tabela a seguir mostra os sinais do conector de entrada IRIG-B do cartão Decodificador


IRIG-B STD-IRG1 (o conector CN2 é utilizado para enviar o sinal IRIG-B para outros
cartões do mesmo tipo):

Conector Pino Função


1 Comum (Retorno do sinal TTL)
2 Comum (Retorno do sinal TTL)
3 Entrada + da interface TTL
CN1 4 Entrada + da interface RS485
5 Entrada - da interface RS485
6 Comum (Retorno do sinal TTL)
7 Comum (Retorno do sinal TTL)
8 Comum (Retorno do sinal TTL)
1 Comum (Retorno do sinal TTL)
2 Comum (Retorno do sinal TTL)
3 Entrada + da interface TTL
4 Entrada + da interface RS485
CN2 5 Entrada - da interface RS485
6 Comum (Retorno do sinal TTL)
7 Comum (Retorno do sinal TTL)
8 Comum (Retorno do sinal TTL)

2.13 CONEXÃO DA ANTENA DO CARTÃO RECEPTOR GPS

O cartão STD-GPS1 possui um conector coaxial miniatura tipo MMCX para conexão do
cabo proveniente da antena Timing 2000.

Devido ao pequeno tamanho e fragilidade deste conector, é instalado um adaptador para


conector BNC, o qual é instalado na parte inferior traseira do sub-bastidor IEEE-961.

O cabo proveniente da antena, do tipo RG058, deve terminar em um conector BNC. Do


lado da antena Timing 2000 é utilizado um conector tipo N.

2.14 INSTALAÇÃO DA ANTENA DO RECEPTOR GPS

A antena do receptor GPS deverá ser instalada de preferência no telhado com a melhor
visada possível para o céu, evitando grandes obstáculos. deve-se evitar instalar a antena
na lateral de prédios ou muito próxima de antenas transmissoras.

A foto a seguir mostra uma antena Timing 2000 instalada em um suporte em “L” preso a
uma torre. A antena está com uma excelente fixação mecânica e boa visada em direção
ao céu.

O cabo coaxial RG58U é ligado à antena por um conector tipo N visto na parte inferior do
suporte. O comprimento máximo recomendado para o cabo coaxial é 25 metros.

Página 50 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100


2. INSTALAÇÃO DA UTR

Foto 2.14.1 – Instalação de Antena do Receptor GPS

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 51


2. INSTALAÇÃO DA UTR

2.15 Colocando a UTR em Operação

Após o aterramento e a conexão dos cabos provenientes da subestação, antes de ligar o


disjuntor do serviço auxiliar CC e a alimentação CA, deve-se verificar:

1. Se o disjuntor geral de entrada CC está desligado;

2. Se o disjuntor de entrada CA está desligado;

3. Se o disjuntor de tensão para contatos secos está desligado;

4. Se as chaves liga/desliga das fontes de alimentação STD-MF40 estão desligadas.

Após conferir se os disjuntores estão desligados, ligar o CC e o CA da subestação. Ligar


os disjuntores DJ1, DJ2 e DJ3.

Os indicadores de tensão nos Módulos STD-FL10, a lâmpada de iluminação do painel, os


indicadores de tensão nas fontes auxiliares STD-MF20/0 e STD-MF20/1 deverão acender
e o painel do receptor GPS deverá acender.

Ligar as chaves das fontes STD-MF40 e os leds indicativos de tensão das fontes deverão
acender. Ao se ligar a fonte STD-MF40 do bastidor superior o MODEM deverá acender
todos os seus leds indicativos rapidamente sinalizando o auto-teste.

Ao se abrir a porta do bastidor mestre deve-se observar os led’s indicadores da seguinte


forma:

− O led UCP do cartão de CPU mestre piscando a uma taxa de 0,5Hz;

− O LED ERR deverá estar apagado.

Ao se abrir a porta do sub-bastidor escravo deve-se observar os indicadores da seguinte


forma:

− O led CPU piscando;

− O led COM piscando continuamente indicando comunicação com o cartão de CPU


Mestre;

− O led ERR apagado;

− O led verde inferior do cartão STD-IRG1 deverá estar cintilando;

− O led verde superior do cartão STD-IRG1 deverá estar mudando de estado a cada
1 segundo;

− O led vermelho do cartão STD-IRG1 deverá estar mudando de estado a cada 10


segundos.

Caso estas condições não sejam satisfeitas deve-se consultar o Manual de Manutenção.

Página 52 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100


2. INSTALAÇÃO DA UTR

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 53


3. DIAGNÓSTICOS DE FALHAS

SEÇÃO 3

DIAGNÓSTICOS DE FALHAS

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 55


3. DIAGNÓSTICOS DE FALHAS

Página 56 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100


3. DIAGNÓSTICOS DE FALHAS

3. DIAGNÓSTICOS DE FALHAS

3.1 DIAGNÓSTICOS DE FALHAS DE COMUNICAÇÃO ENTRE MESTRE E


ESCRAVO/SUB-UTR/IED

A comunicação do cartão de CPU mestre com os cartões de CPU dos sub-bastidores


escravos, sub-UTR´s ou IED´s sempre é realizada através de canal serial assíncrono
padrão elétrico RS485.

Caso exista somente um sub-bastidor escravo utiliza-se a interface COM4 disponível no


cartão de CPU STD-UP104A.

Se existe mais de um sub-bastidor escravo, são instalados cartões de interface serial


quádrupla padrão elétrico RS485 STD-9603A somente para comunicação com sub-
bastidores escravos ou sub-UTR´s.

O cartão de CPU mestre STD-UP104A possui dois leds indicadores de transmissão e


recepção do canal de comunicação COM4. Estes leds estão localizados logo acima do
conector CN2 (COMBICON de 3 pinos) situado na parte inferior frontal.

Todos os canais dos cartões interface serial quádrupla RS232 STD-9600 e RS485 STD-
9603 possuem LED´s indicadores de tráfego. O LED vermelho indica transmissão e o
LED verde indica recepção do canal.

3.1.1 Diagnóstico de Falhas de Comunicação Sub-Bastidor Mestre –


Escravo/Sub-UTR/IED Utilizando os Indicadores

Em operação normal os LED´s vermelho (Tx) e verde (Rx) dos canais de comunicação do
sub-bastidor mestre com sub-bastidores escravos ou sub-UTR´s tem o seguinte
comportamento:

− O led vermelho deverá piscar primeiro sinalizando a mensagem de interrogação do


mestre para o escravo ou para a sub-UTR;

− Imediatamente em seguida o led verde pisca sinalizando a mensagem de resposta.

Os LED´s de tráfego da interface RS485 de comunicação mestre-escravo dos cartões de


CPU dos sub-bastidores escravos ou sub-UTR´s piscam na sequência inversa dos LED´s
indicativos de tráfego dos canais de comunicação do sub-bastidor mestre na sequência
mostrada a seguir:

− O LED verde pisca primeiro indicando a recepção da mensagem de interrogação


do mestre;

− O LED vermelho pisca imediatamente em seguida indicando a transmissão da


mensagem de resposta.

O LED amarelo do cartão de CPU do sub-bastidor escravo deverá piscar a cada chamada
do cartão de CPU mestre. Isto indica o correto recebimento da mensagem do mestre e o
envio da resposta. Este led sinaliza o correto recebimento da mensagem da CPU mestre e
o envio da mensagem de resposta pela rotina de comunicação.

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 57


3. DIAGNÓSTICOS DE FALHAS

Da mesma forma, o LED amarelo do cartão de CPU mestre de uma sub-UTR deverá
piscar a cada chamada do cartão de CPU mestre da concentradora. Isto indica o correto
recebimento da mensagem pela sub-UTR e o envio da resposta.

Quando o cartão de CPU mestre (STD-UP104A) perde a comunicação com um ou mais


sub-bastidores escravos, o LED ERR do painel direito do sub-bastidor mestre deverá
acender.

Da mesma forma que no cartão de CPU mestre, o cartão piggy-back STD-9686E da CPU
STD-96186A e o cartão STD-386A possuem indicadores de transmissão e recepção pelo
canal COM4: o indicador vermelho sinaliza transmissão e o indicador verde sinaliza
recepção.

Os leds indicadores de transmissão e recepção no canal COM4 piscam na seqüência


inversa dos equivalentes no cartão de CPU mestre:
– O led verde pisca primeiro sinalizando o recebimento da mensagem de interrogação
do cartão de CPU mestre;
– O led vermelho pisca imediatamente em seguida sinalizando o envio da mensagem
de resposta.

Observação

Em algumas configurações pode-se conectar os sub-bastidores


escravos em modo multiponto, ou seja, mais de um sub-bastidor
escravo no mesmo canal padrão elétrico RS485.

Neste caso, o led verde indicador de recepção pela CPU escrava


deverá piscar para todas as mensagens de interrogação do cartão
de CPU mestre, mas o led vermelho só pisca quando a mensagem
de interrogação for destinada àquela CPU.

3.1.2 Diagnóstico de Falhas de Comunicação em Conversores para Fibra


Ótica

As interfaces de comunicação padrão elétrico RS485 de comunicação com sub-bastidores


escravos ou sub-UTR´s podem ser convertida para fibra ótica utilizando os módulos
conversores STD-485FO.

Os módulos STD-485FO possuem dois LED´s indicadores de tráfego (Tx e Rx) e um LED
indicador de conexão ótica (Link). Os LED´s Tx e Rx funcionam de modo similar aos
indicadores correspondentes nos cartões de comunicação serial quádrupla. Estes
indicadores funcionam de seguinte maneira:

− A transmissão do sinal para a fibra ótica é sinalizada pelo LED vermelho;

− A recepção do sinal provenente da fibra é sinalizada pelo LED verde.

Em funcionamento normal o LED vermelho do módulo conversor deverá piscar junto com
o LED vermelho do canal do cartão de comunicação, o mesmo ocorrendo com o LED
verde.

Página 58 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100


3. DIAGNÓSTICOS DE FALHAS

O LED indicador de link, quando aceso, sinaliza o recebimento de um sinal ótico


proveniente do outro conversor. Mesmo que não haja tráfego de dados no canal, o LED
Link deverá permanecer aceso indicando a conexão. Se este indicador estiver apagado
pode ter ocorrido as seguintes situações:

Provável Falha 1

O cabo de fibra ótica está desconectado ou partido;

Solução 1

Providenciar a conexão ou a reparação do cabo de fibra ótica.

Provável Falha 2

O conversor na outra ponta da fibra está desligado ou com defeito.

Solução 2

Providenciar que o conversor da outra ponta da fibra seja ligado ou substituído.

Provável Falha 3

O circuito receptor do conversor está com defeito.

Solução 3

Providenciar que o conversor seja substituído.

3.1.3 Diagnóstico de Falhas de Comunicação Utilizando as Entradas


Digitais Virtuais

O estado de comunicação do cartão de CPU mestre com sub-bastidores escravos, sub-


UTR´s ou IED´s é indicado através de entradas digitais virtuais alocadas especialmente
para esta função.

As entradas digitais virtuais existem apenas na memória do cartão de CPU mestre, sendo
controladas pelo programa da UTR ou pelo programa de controle local. A entradas digitais
virtuais geram registros de mudança (SOE) de modo similar às entradas físicas
provenientes de sub-bastidores escravos ou IED´s.

A característica de gerar registros de mudança (SOE) permite ao programa da UTR ou o


programa de controle local utilizar estas entradas para sinalizar ocorrências internas da
UTR para o software supervisor em um centro de controle ou IHM local. Isto é feito com
mensagens padrão de alteração de estado de ponto digital nos protocolos de
comunicação utilizados pela UTR (IEC60870-5-101, IEC60870-5-104, DNP3 serial e DNP3
TCP/IP).

Portanto, os registros de mudanças nas entradas digitais virtuais de estado de


comunicação podem ser apresentados no supervisor ou em uma IHM local, indicando ao
operador a ocorrência de falha de comunicação do cartão de CPU mestre com um sub-
bastidor escravo, sub-UTR ou IED. O operador, então, pode acionar imediatamente o
pessoal de manutenção.

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 59


3. DIAGNÓSTICOS DE FALHAS

As entradas digitais virtuais de sinalização do estado de comunicação com sub-bastidores


escravos, sub-UTR´s ou IED´s são alocadas a partir do primeiro endereço definido para
as entradas digitais virtuais. Este endereço é definido no arquivo de configuração através
do comando:

edv = n e , onde

− O parâmetro n = número de entradas digitais virtuais;

− O parâmetro e = endereço da primeira entrada digital virtual.

Os pontos de entrada digital virtual de indicação do estado de comunicação são alocados


na mesma sequência em que os dipositivos são declarados no arquivo de configuração do
cartão de CPU mestre.

Exemplo

Uma UTR possui 16 entradas digitais virtuais alocadas a partir do endereço 1024. Estas
entradas estão definidas no arquivo de configuração através do comando:

edv = 16 1024

Esta UTR possui 1 sub-bastidor escravo e 11 multimedidores digitais, totalizando 12


dispositivos definidos nesta ordem no arquivo de configuração.

Portanto, as entradas digitais virtuais estão alocadas da seguinte maneira:

Endereço Função

1024 Estado de Comunicação do sub-bastidor escravo


1025 Estado de Comunicação do Multimedidor 1
1026 Estado de Comunicação do Multimedidor 2
1027 Estado de Comunicação do Multimedidor 3
1028 Estado de Comunicação do Multimedidor 4
1029 Estado de Comunicação do Multimedidor 5
1030 Estado de Comunicação do Multimedidor 6
1031 Estado de Comunicação do Multimedidor 7
1032 Estado de Comunicação do Multimedidor 8
1033 Estado de Comunicação do Multimedidor 9
1034 Estado de Comunicação do Multimedidor 10
1035 Estado de Comunicação do Multimedidor 11
1036 Livre para uso pelo programa de controle local
1037 Livre para uso pelo programa de controle local
1038 Livre para uso pelo programa de controle local
1039 Livre para uso pelo programa de controle local

Tabela3.1.3 – Alocação das Entradas Digitais Virtuais do Exemplo

As primeiras 12 entradas digitais virtuais referem-se ao estado de comunicação dos


dispositivos, iniciando com o estado do sub-bastidor escravo (ponto 1024) sendo
seguidas pelos estados dos 11 multimedidores (pontos 1025 a 1035). As últimas 4
entradas estão livres para uso pelo programa de controle local.

O estado 0 (zero) indica comunicação normal e o estado = 1 indica falha de comunicação


com o sub-bastidor escravo, sub-UTR ou IED.

Página 60 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100


3. DIAGNÓSTICOS DE FALHAS

3.2 DIAGNÓSTICO DE FALHAS NA COMUNICAÇÃO COS <=> UTR

A comunicação dos centros de operação com o cartão de CPU mestre é sinalizado pelos
LED´s CO1 a CO8 dos paineis do sub-bastidor mestre. Estes LED´s sinalizam o correto
recebimento de uma mensagem e o envio da resposta.

Os canais de comunicação com centros de controle operam de forma independente,


podendo efetuar simultaneamente a comunicação com até oito centros. A UTR opera em
modo não balanceado, isto é, sempre espera a interrogação do centro de controle para
envio dos dados.

Se a comunicação com o centro de controle estiver sendo feita através de MODEM


analógico, deve-se efetuar as seguintes verificações:

– Se o led 109 do painel do modem está aceso indicando a presença da portadora


proveniente do MODEM instalado no centro de operação;

– Se o led 109 do MODEM do centro de operação está aceso indicando o recebimento


da portadora proveniente do MODEM da UTR;

Caso estas condições não sejam atendidas deve-se verificar se os canais de


transmissão/recepção dos MODEM’s estão ajustados corretamente (tecla ATX ou
configuração canal alto/canal baixo).

A recepção correta de uma mensagem de interrogação de um centro de controle por um


MODEM deve gerar os seguintes eventos:

– O led 104 do MODEM deve piscar indicando a chegada dos dados;

– O led (CO1 a CO4) correspondente ao canal onde está conectado o modem que
recebeu a interrogação deverá piscar indicando o recebimento de mensagem válida;

– O led 103 do MODEM deverá piscar indicando a transmissão da mensagem de


resposta pela UTR.

3.2.1 Prováveis Falhas e Soluções na Comunicação COS <=> UTR

Caso o led 104 do MODEM indique a recepção de dados mas os LED´s CO1 a CO8 da UTR
não sinalizem, pode significar que a CPU não está recebendo estes dados pelos seguintes
motivos:

Provável Falha 1:

Configuração incorreta da UTR (provável endereço errado). Neste caso a CPU mestre
recebe a mensagem mas a descarta porque o endereço da mensagem de interrogação é
diferente do endereço da UTR definido pelo arquivo de configuração.

Solução 1:

Neste caso basta recarregar o arquivo de configuração ou edita-lo de acordo com os


procedimentos descritos na seção 3 deste manual;

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 61


3. DIAGNÓSTICOS DE FALHAS

Provável Falha 2:

Programas da UTR corrompidos.

Solução 2:

Recomenda-se substituir o cartão de CPU utilizando-se o procedimento descrito na seção


3 deste manual;

Provável Falha 3:

Problema de conexão entre a interface RS232 do MODEM e a interface RS232 do cartão


de CPU.

Solução 3:

Verificar se o sinal Rx está presente no conector DB9 proveniente do MODEM. Na UTR


STD-7100, para facilitar os procedimentos de manutenção, este conector pode ser
retirado do painel ao se soltar os parafusos. Utilizando-se um cabo pino a pino para
conectar o MODEM na interface serial de um notebook pode-se, utilizando o programa
TERMASC, verificar os dados provenientes do MODEM;

Provável Falha 4:

Defeito nos circuitos da interface elétrica RS232 do MODEM, defeito nos circuitos da
interface elétrica RS232 da CPU ou defeito nos circuitos do CI controlador da
comunicação serial da CPU.

Solução 4:

Recomenda-se substituir o cartão de CPU utilizando-se o procedimento descrito na seção


4 deste manual;

Página 62 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100


3. DIAGNÓSTICOS DE FALHAS

3.3 DIAGNÓSTICOS DE FALHAS NAS ENTRADAS DIGITAIS

Quando ocorre falha nos circuitos de um ou mais cartões de entrada digital STD-32ED5
presentes em um sub-bastidor escravo ED, o LED vermelho do cartão de CPU do sub-
bastidor deve acender.

Se este cartão de CPU escravo está em comunicação com o cartão de CPU mestre
(operação normal), o led ERR do painel direito do sub-bastidor mestre também deverá
acender.

O bit de atributo IV (inválido) de todos os objetos lidos dos cartões em falha é ativado.
Esta mudança de estado no atributo dos objetos é enviada para os centros de operação,
permitindo ao software SCADA sinalizar a ocorrência para o operador. O operador pode,
então, acionar imediatamente o pessoal de manutenção.

3.3.1 Prováveis Falhas e Soluções em Cartões de Entrada Digital

Provável Falha 1:

− Dois cartões estão com mesmo número de ordem (endereço). Neste caso, a CPU
não conseguirá acessar um dos cartões e os dados do outro estarão corrompidos
gerando a falha.

Solução 1:

− Verificar o estrapeamento de todos os cartões STD-32ED3 do sub-bastidor e


corrigir o problema;

Provável Falha 2:

− Falta de alimentação de +12V isolada para um ou mais cartões causada por


problema de conexão entre o módulo de interface STD-32DI5 e o cartão STD-
32ED5.

Solução 2:

− Verificar se o conector DB37 do cabo foi corretamente inserido no cartão e se o


conector EURO do cabo foi corretamente inserido no módulo;

Provável Falha 3:

− Falta de alimentação de +12V isolada causada por problema de conexão entre a


saída da fonte isolada e o módulo de interface.

Solução 3:

− Verificar se o cabo de alimentação isolada está inserido no conector CN3 do


módulo de interface e borneira;

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 63


3. DIAGNÓSTICOS DE FALHAS

Provável Falha 4:

− Falta de alimentação de +12V isolada causada por defeito na fonte auxiliar.

Solução 4:

− Verificar se o led indicador de tensão na saída da fonte isolada está aceso. Caso
exista tensão na entrada da fonte, mas o led esteja apagado indicando a falta de
tensão na saída, deve-se substituir a fonte utilizando-se o procedimento descrito
na seção 4 deste manual.

Provável Falha 5:

− Defeito no circuito de acesso e decodificação ou no circuito condicionador de um


ou mais cartões de entrada digital.

Solução 5:

− Neste caso deve-se substituir o cartão utilizando-se o procedimento descrito na


seção 3 deste manual;

3.3.2 Falha de Indicação por Falta da Tensão para Molhar Contatos

Caso a UTR esteja indicando funcionamento normal dos cartões de entrada digital mas
todas as entradas estão em nível zero provavelmente está ocorrendo o seguinte:

*** Atenção ***

Quando a UTR fornece a tensão para “molhar contatos”, o


disjuntor da tensão de contato seco das entradas digitais
deverá estar ligado para que as entradas digitais possam
operar.

Se este disjuntor estiver desligado, todas as entradas digitais deverão sinalizar estado
zero ou inativo.

Nas UTR’s que operam com alimentação em 48VCC, o disjuntor da tensão de contato
seco interrompe o –48V que vai para o comum (negativo) dos módulos de interface STD-
32DI5. Os contatos são “molhados” com o terra, já que o positivo do 48VCC é aterrado.

Nas UTR’s que recebem alimentação em 125VCC o disjuntor da tensão de contato seco
interrompe os terminais de alimentação + e -.

Deve-se observar também o indicador do módulo de proteção STD-FL30, que fornece a


tensão destinada a molhar os contatos das entradas digitais.

Página 64 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100


3. DIAGNÓSTICOS DE FALHAS

3.4 DIAGNÓSTICOS DE FALHAS NAS ENTRADAS ANALÓGICAS

Quando ocorre falha nos circuitos dos cartões de entrada analógica STD-16EA2 instalados
no sub-bastidor mestre, o LED ERR do painel deste sub-bastidor deve acender.

Se o cartão de entradas analógicas em falha está em um sub-bastidor escravo EA, o qual


está em comunicação com o cartão de CPU mestre (operação normal), o led vermelho da
CPU escrava deverá acender. Neste caso o LED ERR do painel do sub-bastidor mestre
também acende indicando a falha.

O bit de atributo IV (inválido) de todos os objetos lidos dos cartões em falha é ativado.
Esta mudança de estado no atributo dos objetos é enviada para os centros de operação,
permitindo ao software SCADA sinalizar a ocorrência para o operador. O operador pode,
então, acionar imediatamente o pessoal de manutenção.

3.4.1 Prováveis Falhas e Soluções em Cartões de Entrada Analógica

Provável Falha 1:

Dois cartões estão com mesmo número de ordem (endereço). Neste caso, a CPU não
conseguirá acessar um dos cartões e os dados do outro estarão corrompidos gerando a
falha.

Solução 1:

Verificar o estrapeamento de todos os cartões STD-16EA2 do sub-bastidor e corrigir o


problema;

Provável Falha 2:

− Falta de uma ou as duas tensões de alimentação isoladas (+15V e –15V) para um


ou mais cartões causada por problema de conexão entre o módulo de interface
STD-16AI1 e o cartão STD-16EA2.

Solução 2:

− Verificar se o conector DB37 do cabo foi corretamente inserido no cartão e se o


conector EURO do cabo foi corretamente inserido no módulo;

Provável Falha 3:

− Falta de uma ou as duas tensões de alimentação isoladas (+15V e –15V) causada


por problema de conexão entre a saída da fonte isolada e o módulo de interface.

Solução 3:

− Verificar se o cabo de alimentação isolada está inserido no conector CN2 do


módulo de interface e borneira.
− Verificar se os terminais do cabo estão inseridos corretamente no conector

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 65


3. DIAGNÓSTICOS DE FALHAS

Provável Falha 4:

Falta das tensões de alimentação isoladas (+15V e –15V) causada por defeito na fonte
auxiliar.

Solução 4:

Verificar se o led indicador de tensão na saída da fonte isolada está aceso. Caso exista
tensão na entrada da fonte, mas o led esteja apagado indicando a falta das tensões na
saída, deve-se substituir a fonte utilizando-se o procedimento descrito na seção 4 deste
manual.

Provável Falha 5:

Defeito no circuito de acesso e decodificação ou no circuito de entrada de um ou mais


cartões de entrada analógica.

Solução 5:

Neste caso deve-se substituir o cartão utilizando-se o procedimento descrito na seção 3


deste manual;

3.4.2 Falha causada por tensões de modo comum acima do permitido

O surgimento de tensões de modo comum de 60Hz nas entradas analógicas normalmente


ocorre por indução causada pela proximidade de cabos transportando altas tensões e
correntes.

O cartão de entradas analógicas apresenta mal funcionamento se for submetido a


tensões de modo comum maiores que 8 volts de pico quando operando com os fundos de
escala de ±1mA, ±5mA e ±10mA.

Quando ocorrem tensões de modo comum altas de 60Hz, os valores das medidas
fornecidos pelo cartão de entradas analógicas variam significativamente assumindo
valores completamente fora do esperado. Mesmo que a tensão de modo comum alta
esteja presente em somente um canal, já é suficiente para causar problemas em todos os
outros canais.

Identificação do Problema:

Este problema pode ser detectado utilizando-se um osciloscópio com referência ao terra.
Basta medir o nível do sinal de 60Hz nos bornes + e - das entradas de cada canal no
módulo de interface e borneira.

Soluções:

Deve-se utilizar obrigatoriamente cabos blindados para os sinais analógicos. Estes cabos
deverão ser roteados evitando a proximidade de cabos de força que possam gerar altos
níveis de tensão de modo comum.

Outra causa do aparecimento de tensões de modo comum altas é a falta de referência do


transdutor à terra. A referência do cartão STD-16EA2 é conectada ao terra, portanto o

Página 66 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100


3. DIAGNÓSTICOS DE FALHAS

equipamento que gera o sinal analógico deverá também ter a sua referência aterrada.

Como regra geral sugere-se tomar as providências para manter o ruído de 60Hz com o
nível mais baixo possível em todos os canais.

3.4.3 Falha Causada por Fuga para a Terra

A capacidade de rejeição de ruídos de modo comum do cartão de entradas analógicas é


bastante reduzido se ocorrer fuga para a terra nos cabos de conexão com os
transdutores.

A fuga para a terra é causada por uma falha de isolação no cabo, fazendo com que um
dos sinais (+ ou -) destinado às entradas diferenciais possua uma impedância bem
menor que o outro para o terra. Isto causa um desbalanceamento do sinal, fazendo com
que o amplificador de instrumentação do cartão de entradas analógicas transfira para a
sua saída uma parte do sinal de ruído.

O amplificador de instrumentação transfere para a sua saída a diferença entre os sinais +


e – recebidos. Portanto, para rejeitar corretamente o ruído este deverá possuir o mesmo
nível de tensão em relação ao terra para as duas entradas.

Identificação do Problema:

Este problema é de difícil detecção porque o cartão de entradas analógicas apresenta mal
funcionamento mesmo com tensões de ruído de modo comum abaixo do valor máximo
permitido.

Soluções:

− Substituição do cartão de entradas analógicas por um cartão comprovadamente


em bom funcionamento. Isto é feito para eliminar a possibilidade do problema ser
causado por um defeito no cartão de entradas analógicas;

− Medição do nível de ruído com um osciloscópio;

− Identificar qual entrada está causando o problema retirando os sinais


provenientes dos transdutores até que o cartão funcione normalmente. Caso isto
não possa ser feito, provavelmente vários sinais estão com problema;

− A providência para resolver definitivamente este tipo de problema é a


substituição do cabo.

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 67


3. DIAGNÓSTICOS DE FALHAS

3.5 DIAGNÓSTICOS DE FALHAS NAS SAÍDAS DIGITAIS

O circuito de acionamento dos relés de comando é composto pelos cartões de saída


digital a transistor STD-32SD3, pelos módulos de relés STD-RL08P3 e pelo cartão de CBO
STD-96CBO1. Opcionalmente utiliza-se um módulo de CBO externo (STD-CBO) para
impedir os comandos caso algum relé esteja com contatos colados.

Quando ocorre falha nos circuitos dos cartões de saída digital STD-32SD3, o led ERR do
painel do sub-bastidor mestre deve acender. Este indicador sinaliza os seguintes
problemas:
– Um ou mais cartões STD-32SD3 não foram reconhecidos pela CPU. Este problema
pode ocorrer por um defeito no circuito de decodificação digital ou acesso ao
barramento de um ou mais cartões. Pode ocorrer também se dois cartões estão no
mesmo número de ordem. Neste caso, a CPU não conseguirá acessar um dos cartões
e os dados do outro estarão corrompidos;
– O cartão STD-96CBO1 não foi reconhecido pela CPU. Este problema pode ocorrer por
um defeito no circuito de decodificação digital ou acesso ao barramento do cartão;
– Ao ser solicitado um comando, o relé do módulo STD-RL08P3 não foi acionado.

3.5.1 Prováveis Falhas e Soluções em Cartões de Saída Digital

Provável Falha 1:

Dois cartões de saídas digitais STD-32SD3 estão com mesmo número de ordem
(endereço). Neste caso, a CPU não conseguirá acessar um dos cartões e os dados do
outro estarão corrompidos gerando a falha.

Solução 1:

Verificar o estrapeamento de todos os cartões STD-32SD3 do sub-bastidor e corrigir o


problema;

Provável Falha 2:

Defeito no circuito de decodificação digital ou acesso ao barramento de um ou mais


cartões de saídas digitais STD-32SD3.

Solução 2:

Recomenda-se substituir o cartão de saídas digitais STD-32SD3 utilizando-se o


procedimento descrito na seção 3 deste manual.

Provável Falha 3:

Defeito no circuito de decodificação digital ou acesso ao barramento do cartão de CBO


STD-96CBO1.

Solução 3:

Recomenda-se substituir o cartão de de CBO STD-96CBO1 utilizando-se o procedimento


descrito na seção 3 deste manual.

Página 68 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100


3. DIAGNÓSTICOS DE FALHAS

3.5.2 Prováveis Falhas e Soluções no Acionamento dos Relés

Provável Falha 1:

Não acionamento do relé do módulo STD-RL08P3 por problema de conexão entre o


módulo de relés e o cartão STD-32SD3.

Solução 1:

Verificar se o conector DB37 do cabo foi corretamente inserido no cartão e se o conector


DB9 do cabo foi corretamente inserido no módulo;

Provável Falha 2:

Não acionamento do relé do módulo STD-RL08P3 por problema de conexão entre a saída
da fonte STD-MF20/0 e o cartão STD-96CBO1.

Solução 2:

Verificar se o led indicador de tensão de comando do cartão STD-96CBO1 está aceso.


Este led, de cor verde, é o quinto de cima para baixo.

Se este led estiver apagado, verificar se o cabo de alimentação das bobinas proveniente
da fonte STD-MF20/0 está inserido no conector CN1 do cartão STD-96CBO1;

Provável Falha 3:

Não acionamento do relé do módulo STD-RL08P3 por defeito na fonte isolada.

Solução 3:

Verificar se o led indicador de tensão na saída da fonte de alimentação auxiliar está


aceso.

Caso exista tensão na entrada da fonte, mas o led não esteja aceso indicando a falta de
tensão na saída, deve-se substituir a fonte utilizando-se o procedimento descrito na
seção 3 deste manual;

Provável Falha 4:

Não acionamento do relé do módulo STD-RL08P3 por mais de uma saída a transistor de
um ou mais cartões STD-32SD3 acionadas simultaneamente.

Isto faz com que o cartão STD-96CBO1 detecte uma impedância de bobina abaixo do
valor permitido, fazendo com que o comando não seja executado.

Solução 4:

Verificar qual cartão STD-32SD3 está com uma ou mais saídas travadas e substituir o
cartão utilizando-se o procedimento descrito na seção 3 deste manual;

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 69


3. DIAGNÓSTICOS DE FALHAS

Provável Falha 5:

Não acionamento do relé do módulo STD-RL08P3 por cartão STD-96CBO1 descalibrado


e/ou defeito no circuito de medição de impedância e/ou defeito no circuito de
acionamento da tensão de comando.

Solução 5:

Deve-se substituir o cartão STD-96CBO1 utilizando-se o procedimento descrito na seção


3 deste manual;

Provável Falha 6:

Não acionamento do relé do módulo STD-RL08P3 porque o módulo de CBO externo está
detectando que algum relé está com os contatos colados. Isto pode ser verificado
observando se o led amarelo do cartão STD-96CBO1 está aceso indicando detecção de
contato colado.

Solução 6:

Deve-se fazer uma verificação de continuidade em todas as saídas para verificar se uma
ou mais estão fechadas.

Isto é feito retirando-se os conectores COMBICON CN1 e CN2 dos módulos STD-RL08P3 e
verificando-se a continuidade com um multímetro.

Caso seja detectado um ou mais relés com os contatos colados deve-se substituir o(s)
módulo(s) de relés STD-RL08P3 que apresentaram este defeito.

Se não existe nenhum relé fechado, é sinal de um defeito no próprio módulo CBO, o qual
deve ser substituído utilizando-se o procedimento descrito na seção 3 deste manual.

Página 70 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100


3. DIAGNÓSTICOS DE FALHAS

3.6 DIAGNÓSTICO DE FALHAS NA FONTE DE ALIMENTAÇÃO


PRINCIPAL

A UTR possui uma fonte de alimentação principal modelo STD-40MF que fornece as
tensões de +5V, +12V e –12V para os sub-bastidores IEEE961.

Cada fonte possui 3 indicadores frontais, um para cada tensão. Em caso de defeito estes
indicadores deverão apagar sinalizando falta de tensão.

Caso o indicador de tensão do módulo de proteção STD-FL30 esteja aceso indicando


presença de 48 ou 125VCC para a entrada das fontes, mas os indicadores de tensão da
fonte estejam apagados deve-se proceder à substituição da mesma.

3.6.1 Modo de Operação Redundante

No modo de operação redundante as saídas de duas fontes são interconectadas. Esta


configuração permite que em caso de falha em uma das fontes, a outra assuma a carga.

Quando as duas fontes em configuração redundante estão em operação normal, a carga


é dividida entre elas.

A fonte de alimentação STD-MF40 possui um circuito detector de fluxo de corrente


destinado a verificar se a fonte está fornecendo corrente (operação normal) ou recebendo
corrente (falha). Este circuito controla os LED´s de sinalização de tensão e também um
relé. O contato de saída deste relé pode ser conectado a uma entrada digital da UTR para
sinalização de falha para o centro de operação.

Quando uma das fontes de alimentação falha em uma configuração redundante, os LED´s
indicadores das tensões de saída apagam e o relé de sinalização abre o contato. A UTR
então envia uma mensagem com um registro de evento de mudança na entrada digital
sinalizando a perda da fonte. O operador ao receber esta informação pode acionar
imediatamente o pessoal de manutenção para substituição da fonte defeituosa.

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 71


3. DIAGNÓSTICOS DE FALHAS

3.7 Cartão Receptor GPS e Gerador IRIG-B STD-GPS1 e Painel LCD

Pode-se fazer um diagnóstico de falhas do cartão receptor GPS e gerador IRIG-B STD-
GPS1 através dos LED´s indicadores e do painel LCD. Os leds indicadores sinalizam as
seguintes ocorrências:
– Caso o led verde não esteja mudando de estado a cada 1 segundo, o sinal PPS da
placa M12+ Timing não está sendo detectado. O sinal PPS é gerado continuamente
pela placa, mesmo se a antena não estiver conectada, o que sugere um defeito no
cartão ou na placa M12+ Timing. Deve-se substituir o cartão;
– Caso o led vermelho do cartão STD-GPS1 não esteja mudando de estado a cada 10
segundos indica que o cartão de CPU não está recebendo a interrupção de
sincronismo.

Se o cartão de CPU escravo não está recebendo a interrupção de sincronismo, deve-se


verificar as seguintes situações:
– Se o jumper S3 do cartão STD-GPS1 está com a posição 5-6 fechada;
– Se o jumper S2 do cartão de CPU STD-96186A está com a posição 5-6 fechada.

O painel LCD conectado ao cartão STD-GPS1 informa as seguintes falhas:


– ERR1: indica que não há comunicação entre o painel e o cartão STD-GPS1;
– ERR2: indica que a antena do receptor GPS não está conectada.

3.8 Cartão Decodificador IRIG-B STD-IRG1

Pode-se fazer um diagnóstico de falhas deste cartão através dos leds indicadores. Estes
leds sinalizam as seguintes ocorrências:
– Caso o led verde do cartão STD-IRG1 não esteja mudando de estado a cada 1
segundo o sinal PPS da placa M12+ Timing não está sendo detectado;
– Caso o led vermelho do cartão STD-IRG1 não esteja mudando de estado a cada 10
segundos indica que o cartão de CPU não está recebendo a interrupção de
sincronismo.

Se o cartão de CPU escravo não está recebendo a interrupção de sincronismo, deve-se


verificar as seguintes situações:
– Se o jumper S3 do cartão STD-IRG1 está com a posição 5-6 fechada;
– Se o jumper S2 do cartão de CPU STD-96186A está com a posição 5-6 fechada.

Página 72 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100


4. PROCEDIMENTOS DE SUBSTITUIÇÃO DE CARTÕES E MÓDULOS

SEÇÃO 4
PROCEDIMENTOS DE
SUBSTITUIÇÃO DE
CARTÕES E MÓDULOS

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 73


4. PROCEDIMENTOS DE SUBSTITUIÇÃO DE CARTÕES E MÓDULOS

Página 74 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100


4. PROCEDIMENTOS DE SUBSTITUIÇÃO DE CARTÕES E MÓDULOS

4. PROCEDIMENTOS DE SUBSTITUIÇÃO DE CARTÕES E MÓDULOS

4.1 Posicionamento dos Cartões no Sub-Bastidor Mestre

A foto acima mostra o sub-bastidor mestre com a porta aberta. Estão instalados os
seguintes cartões da esquerda para a direita:
- Cartão CBO STD-96CBO1. O conector COMBICON de 6 pinos recebe a alimentação de
+12VCC para a bobina dos relés proveniente de uma fonte auxiliar e envia a tensão
para acionamento dos relés de comando. O conector COMBICON de dois pinos logo
abaixo é ligado ao módulo de CBO externo. Quando é detectado um contato de relé
colado o módulo de CBO externo fecha o circuito entre os pinos deste conector,
impedindo o envio da tensão de alimentação das bobinas;
- Cinco cartões de saída digital a transístor STD-32SD3;
- Quatro cartões de entrada analógica STD-16EA2;
- Um cartão com quatro canais seriais assíncronos padrão elétrico RS485 STD-9603. O
cabo manga terminado em um conector DB25 liga este cartão ao módulo de interface
para RS485 STD-9603I;
- Um cartão com quatro canais seriais assíncronos padrão elétrico RS232 STD-9600. O
cabo flat de 20 veias terminado em um conector ribbon de 2x20 pinos liga este
cartão aos dois conectores DB9 macho no painel situalo logo à direita deste cartão.
Os dois primeiros canais seriais do cartão disponibilizam os canais CO1 e CO2 de
comunicação com centros de controle;
- Cartão CPU mestre STD-UP104A.

À esquerda do sub-bastidor mestre está o sub-bastidor fonte/modem com a fonte de


alimentação principal à esquerda e os dois cartões MODEM padrão Telebrás posicionados
logo à direita da fonte. Abaixo está o painel STD-16LCD do cartão receptor GPS.

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 75


4. PROCEDIMENTOS DE SUBSTITUIÇÃO DE CARTÕES E MÓDULOS

4.2 Posicionamento dos Cartões no Sub-Bastidor Escravo

A foto acima mostra o sub-bastidor escravo com a porta aberta. Estão instalados os
seguintes cartões da esquerda para a direita:
- Cartão Receptor GPS e Gerador IRIG-B STD-GPS1;
- Quatorze cartões de entrada digital STD-32ED3. Pode-se instalar até dezesseis
cartões deste tipo nesta configuração por sub-bastidor (512 pontos de entrada
digital);
- Um cartão de CPU escrava STD-96186A. Este cartão possui somente um conector
frontal do tipo COMBICON de 3 pinos. Este conector faz a ligação do canal serial
COM4 com o cartão de CPU mestre;

Página 76 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100


4. PROCEDIMENTOS DE SUBSTITUIÇÃO DE CARTÕES E MÓDULOS

4.3 Procedimento de Substituição do Cartão de CPU Mestre STD-


UP104A

O cartão de CPU mestre STD-UP104A é instalado na parte direita do sub-bastidor mestre,


ao lado do painel com quatro conectores DB9 e três leds. Existem três cabos que saem
deste cartão, apresentados a seguir de cima para baixo:
– O cabo para os seis leds de sinalização (flat 10 veias),
– O cabo para das interfaces de comunicação serial RS232 (flat de 40 veias);
– O cabo da interface RS485 que conecta a CPU mestre às CPU’s escravas.

A configuração de estrapes do cartão de CPU STD-UP104A não deve ser alterada pelo
usuário, sendo padrão para todos os cartões deste tipo. Qualquer dúvida consultar a
seção 2 deste manual: Configuração de Jumpers do Cartão STD-UP104A.

Na substituição deste cartão de CPU, deve-se carregar o arquivo de configuração no disk-


on-chip. Isto é necessário porque cada UTR possui o seu próprio arquivo de configuração.
O disk-on-chip deverá estar formatado, com o sistema operacional QNX instalado e os
arquivos referentes aos programas da UTR carregados para facilitar os procedimentos de
manutenção em campo. Recomendamos também, antes do deslocamento para a
subestação, verificar se o arquivo de configuração da localidade está disponível no
notebook.

A lista com os arquivos de programa e configuração que deverão estar carregados no


cartão de CPU STD-UP104A estão listados na seção 5 deste manual.

Para efetuar a substituição de um cartão de CPU STD-UP104A deve-se efetuar o seguinte


procedimento:
- Desligar a fonte de alimentação principal da UTR;
- Soltar o cabo flat de 10 veias que interliga o cartão de CPU aos paineis de leds. Este
cabo é ligado na base de pinos 2x5 identificada como CN3 localizada na parte superior
do cartão;
- Soltar o cabo flat de 40 veias que interliga o cartão de CPU ao painel de conectores
dos canais de comunicação serial. Este cabo é ligado ao conector header 2x20 pinos
identificado como CN4 localizado na parte frontal do cartão logo abaixo de CN3;
- Soltar o cabo blindado de conexão da interface RS485 que faz a comunicação mestre-
escravo. Este cabo é ligado ao conector COMBICON de 3 pinos identificado como CN5
localizado na parte inferior do cartão;
- Retirar o cartão e guardá-lo em embalagem anti-estática;
- Inserir o novo cartão na mesma posição do cartão que foi retirado;
- Recolocar o cabo da interface serial RS485;
- Recolocar o cabo flat de 40 veias que interliga o cartão de CPU ao painel de
conectores dos canais de comunicação serial;
- Recolocar o cabo flat de 10 veias que interliga o cartão de CPU aos paineis de leds;
- Ligar a fonte de alimentação principal da UTR;
- Aguardar a inicialização do sistema operacional QNX. AO entrar o programa da UTR
todos os seis leds dos paineis do sub-bastidor mestre deverão acender por alguns
segundos. Em seguida o led UCP deverá piscar indicando que os programas da UTR
estão em funcionamento;
- Conectar a interface serial notebook ao canal MANUT da UTR utilizando um cabo do
tipo “null-modem”;

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 77


4. PROCEDIMENTOS DE SUBSTITUIÇÃO DE CARTÕES E MÓDULOS

- Carregar o arquivo de configuração da localidade (utr.cfg). Para isto seguir o


procedimento descrito na seção 5 deste manual;
- Caso seja necessário, carregar um ou mais programas da UTR. Isto normalmente é
feito no caso de alguma atualização do software. Para isto seguir o procedimento
descrito na seção 5 deste manual;
- Reiniciar o programa principal da CPU;

Os procedimentos de carga de arquivos e diagnóstico estão na seção 4 deste manual.

Figura 4.3.1 – Foto do Cartão STD-UP104A

Página 78 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100


4. PROCEDIMENTOS DE SUBSTITUIÇÃO DE CARTÕES E MÓDULOS

4.4 Procedimento de Substituição do Cartão de CPU STD-386A

A configuração de estrapes do cartão de CPU STD-386A e do cartão piggy-back STD-


9686E não deve ser alterada pelo usuário, sendo padrão para todos os cartões deste tipo.
Consultar a documentação de hardware: Configuração de Jumpers do Cartão STD-
96186A/STD-9686E para verificar se todos os jumpers do cartão estão na posição
correta.

No substituição deste cartão de CPU deve-se carregar os arquivos de programa e


configuração na memória FLASH. Esta carga pode ser feita em laboratório antes do
cartão ser enviado ou pode ser feita na própria UTR após a substituição. Para facilitar os
procedimentos na subestação recomendamos o seguinte:
- O arquivo de programa R186ED.BIN deverá já estar carregado no cartão STD-
96186A;
- o arquivo de configuração compilado esteja disponível no notebook;

Neste caso, somente terá que ser carregado o arquivo de configuração já compilado. Os
procedimentos para compilação do arquivo de configuração da CPU STD-386A estão no
manual de configuração e Programação.

Para efetuar a substituição de um cartão de CPU STD-96186A deve-se efetuar o seguinte


procedimento:
– Desligar a fonte de alimentação principal da UTR;
– Soltar o cabo de conexão da interface RS485 que faz a comunicação mestre-escravo;
– Retirar o cartão e guardá-lo em embalagem anti-estática;
– Inserir o novo cartão na mesma posição do cartão que foi retirado;
– Recolocar o cabo da interface serial RS485;
– Inserir o cabo flat com conectores DB9 no conector header 2x20 pinos (CN2) do
cartão piggy-back. Este cabo é utilizado para disponibilizar os conectores DB9 macho
correspondentes aos canais de comunicação COM1 e COM2. A carga de programa e
configuração deverá ser feita através do canal COM1;
– Ligar a fonte de alimentação principal da UTR;
– Conectar a interface serial notebook ao canal COM1 através de um cabo trançado;
– Carregar o arquivo de programa (R186ED.BIN) se necessário;
– Carregar o arquivo de configuração da localidade (nome.bin);
– Reiniciar a CPU;
– Retirar o cabo flat com conectores.

Os procedimentos de carga de arquivos estão no manual de configuração e programação.

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 79


4. PROCEDIMENTOS DE SUBSTITUIÇÃO DE CARTÕES E MÓDULOS

4.5 Procedimento de Substituição do Cartão de CPU STD-386A

A configuração de estrapes do cartão de CPU STD-386A não deve ser alterada pelo
usuário, sendo padrão para todos os cartões deste tipo. Consultar a documentação de
hardware: Configuração de Jumpers do Cartão STD-386A para verificar se todos os
jumpers do cartão estão na posição correta.

No substituição deste cartão de CPU deve-se carregar os arquivos de programa e


configuração na memória FLASH. Esta carga pode ser feita em laboratório antes do
cartão ser enviado ou pode ser feita na própria UTR após a substituição. Para facilitar os
procedimentos na subestação recomendamos o seguinte:
- O arquivo de programa R386ED.BIN deverá já estar carregado no cartão STD-386A;
- o arquivo de configuração compilado esteja disponível no notebook;

Neste caso, somente terá que ser carregado o arquivo de configuração já compilado. Os
procedimentos para compilação do arquivo de configuração da CPU STD-386A estão no
manual de configuração e programação.

Para efetuar a substituição de um cartão de CPU STD-386A deve-se efetuar o seguinte


procedimento:
– Desligar a fonte de alimentação principal da UTR;
– Soltar o cabo de conexão da interface RS485 que faz a comunicação mestre-escravo;
– Retirar o cartão e guardá-lo em embalagem anti-estática;
– Inserir o novo cartão na mesma posição do cartão que foi retirado;
– Recolocar o cabo da interface serial RS485;
– Ligar a fonte de alimentação principal da UTR;
– Conectar a interface serial notebook ao canal COM1 através de um cabo trançado;
– Carregar o arquivo de programa (R386ED.BIN) se necessário;
– Carregar o arquivo de configuração da localidade (nome.bin);
– Reiniciar a CPU;

Os procedimentos de carga de arquivos estão no manual de configuração e programação.

Foto 4.5.1 – CPU STD-386A com placa piggy back serial quádrupla

Página 80 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100


4. PROCEDIMENTOS DE SUBSTITUIÇÃO DE CARTÕES E MÓDULOS

4.6 Procedimento de Substituição do Cartão Serial Quad RS232 STD-


9600

A configuração de estrapes do cartão STD-9600 não deve ser alterada pelo usuário,
sendo padrão para todos os cartões deste tipo. Verificar se todos os jumpers estão na
posição correta. Para a troca do cartão deve-se efetuar o procedimento a seguir:
– Desligar a fonte de alimentação principal da UTR;
– Segurar firmemente o ejetor para que o cartão não saia e soltar o conector header de
2x20 pinos crimpado no cabo flat de 20 veias. Este cabo leva os sinais dos dois
primeiros canais do cartão para os dois conectores DB9 macho do painel esquerdo do
sub-bastidor mestre (canais de comunicação CO1 e CO2). Recomenda-se segurar nas
extremidades do conector header e não no cabo flat para evitar quebrar a trava;
– Levantar o ejetor para soltar o cartão, retirá-lo e guardar em uma embalagem anti-
estática;
– Inserir o novo cartão na mesma posição do cartão que foi retirado;
– Recolocar o conector header;
– Ligar a fonte de alimentação principal da UTR. Após a inicialização da CPU mestre, os
canais de comunicação com os centros de controle 1 e 2 (CO1 e CO2) deverão operar
normalmente, o que pode ser verificado através dos leds de sinalização
correspondentes.

Figura 4.6.1 – Foto do Cartão STD-9600

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 81


4. PROCEDIMENTOS DE SUBSTITUIÇÃO DE CARTÕES E MÓDULOS

4.7 Procedimento de Substituição do Cartão Serial Quad RS485 STD-


9603

A configuração de estrapes do cartão STD-9600 não deve ser alterada pelo usuário,
sendo padrão para todos os cartões deste tipo. Consultar a seção 2 deste manual:
Configuração de Jumpers do Cartão STD-9600 para verificar se todos os jumpers estão
na posição correta. Para a troca do cartão deve-se efetuar o procedimento a seguir:
– Desligar a fonte de alimentação principal da UTR;
– Segurar firmemente o ejetor para que o cartão não saia e soltar o cabo manga
terminado em um conector DB25. Este cabo leva os sinais dos quatro canais do
cartão para o módulo de interface para RS485 STD-9603I. Para isto deve-se
desaparafusar os dois parafusos prisioneiros e soltar o cabo puxando pela capa do
conector DB25;
– Levantar o ejetor para soltar o cartão, retirá-lo e guardar em uma embalagem anti-
estática;
– Inserir o novo cartão na mesma posição do cartão que foi retirado;
– Recolocar o cabo com o conector DB25 e prender os parafusos;
– Ligar a fonte de alimentação principal da UTR. Após a inicialização da CPU mestre, os
canais de comunicação com os transdutores e ICG deverão operar normalmente, o
que pode ser verificado através dos leds de sinalização correspondentes.

Figura 4.7.1 – Foto do Cartão STD-9603

Página 82 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100


4. PROCEDIMENTOS DE SUBSTITUIÇÃO DE CARTÕES E MÓDULOS

4.8 Procedimento de Substituição do Módulo de Interface STD-9603I

O módulo de interface para RS485 STD-9603I pode ser substituído com a UTR ligada.
Neste caso ocorrerá o seguinte: ao se retirar o cabo de conexão do módulo com o cartão
STD-9603 o led ERR do painel do sub-bastidor mestre deverá acender e todas as
informações provenientes dos dispositivos conectados nestes canais deverão apresentar
falha no supervisor. Caso não se deseje estas ocorrências deve-se desligar a fonte de
alimentação principal ao se substituir o módulo de interface.

Para a troca do módulo deve-se efetuar o seguinte o procedimento:


– Desligar a fonte de alimentação principal da UTR (opcional);
– Soltar os quatro conectores COMBICON (CN4);
– Soltar o conector DB25 que envia os sinais para o cartão STD-9603;
– Com uma chave de fenda soltar as travas que prendem o módulo ao trilho;
– Substituir o módulo;
– Inserir os quatro conectores COMBICON (CN4);
– Inserir o conector DB25 que envia os sinais para o cartão STD-9603;
– Ligar a fonte de alimentação principal da UTR (se foi desligada);
– Verificar os leds de sinalização de comunicação do módulo. Em operação normal o led
vermelho deve piscar indicando a mensagem de interrogação da UTR sendo
imediatamente seguido do led verde indicando a resposta do dispositivo chamado;
– Conectar um notebook em um canal de centro de operação e verificar se as
informações provenientes dos dispositivos conectados nos canais RS485 do módulo
substituído estão normais.

Figura 4.8.1 – Foto do Módulo STD-9603i

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 83


4. PROCEDIMENTOS DE SUBSTITUIÇÃO DE CARTÕES E MÓDULOS

4.9 Procedimento de Substituição do Cartão STD-32ED5

Cada cartão possui o seu endereço base e o seu número de ordem próprio. Pode-se
utilizar até 16 cartões STD-32ED3 em um sub-bastidor escravo. Quando são utilizados
mais de um cartão do mesmo tipo em um mesmo sub-bastidor, os cartões devem ter
Números de Ordem diferentes, partindo-se sempre da ordem 0 seqüencialmente até
um máximo de 16 cartões. Quando existe um só cartão de um determinado tipo este
cartão deve ser sempre de ordem 0.

O número de ordem na verdade é um deslocamento em relação ao endereço base do


cartão, fazendo com que todos os cartões tenham seu próprio endereço.

Portanto, o usuário ao efetuar a substituição de um cartão, deverá configurar o Número


de Ordem do cartão a ser inserido igual ao Número de Ordem do cartão a ser retirado.
Caso esteja sendo feita uma ampliação, o cartão adicionado deverá ter o número de
ordem imediatamente acima do número de ordem do último cartão instalado.

* * * ATENÇÃO * * *

Caso sejam instalados dois ou mais cartões do mesmo tipo


com o mesmo número de ordem, o cartão de CPU ficará
impossibilitado de ler os dados ou comandar qualquer um
deles.

Sugerimos como prática sempre ao substituir um cartão de entradas digitais deve-se


efetuar o seguinte procedimento:

1. Desligar a fonte de alimentação principal da UTR;

2. Soltar o cabo de conexão com o módulo de interface. Para isto deve-se desaparafusar
os parafusos prisioneiros do conector DB37 e segurar firmemente o ejetor para que o
cartão não saia ao se puxar o cabo;

3. Levantar o ejetor para soltar o cartão, retirá-lo e colocar sobre uma superfície anti-
estática;

4. Copiar a configuração dos jumpers do número de ordem para o novo cartão;

5. Guardar o cartão que foi retirado em embalagem anti-estática;

6. Inserir o novo cartão na mesma posição do cartão que foi retirado;

7. Recolocar o cabo de conexão e apertar os parafusos prisioneiros de fixação do


conector DB37;

8. Ligar a fonte de alimentação principal da UTR. Após a inicialização da CPU escrava, o


led vermelho indicador de erro deverá permanecer apagado sinalizando que todos os
cartões STD-32ED3 foram reconhecidos e estão em funcionamento;

9. Conectar a interface de comunicação serial do notebook em um canal de comunicação


com centro de controle da UTR;

10. Rodar o programa SUP186 e fazer um teste funcional. Este teste pode ser feito
gerando-se eventos no cartão que foi substituído.

Página 84 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100


4. PROCEDIMENTOS DE SUBSTITUIÇÃO DE CARTÕES E MÓDULOS

Figura 4.9.1 – Foto do Cartão STD-32ED5

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 85


4. PROCEDIMENTOS DE SUBSTITUIÇÃO DE CARTÕES E MÓDULOS

4.10 Procedimento de Substituição do Módulo de Interface STD-32DI5

O módulo de interface para as entradas digitais STD-32DI-5 pode ser substituído com a
UTR ligada. Neste caso ocorrerá o seguinte: ao se retirar a alimentação isolada, o cartão
STD-32ED3 entra em falha, causando o acendimento do led vermelho da CPU escrava e
do led ERR do painel do sub-bastidor mestre. Todas as entradas digitais provenientes
deste módulo deverão apresentar falha no supervisor. Caso não se deseje estas
ocorrências deve-se desligar a fonte de alimentação principal ao se substituir o módulo
de interface.

Para a troca do módulo deve-se efetuar o seguinte o procedimento:

1. Desligar a fonte de alimentação principal da UTR (opcional);

2. Soltar os quatro conectores COMBICON que recebem os sinais da subestação (CN4);

3. Soltar o conector da alimentação isolada (CN3);

4. Soltar o conector EURO que envia os sinais para o cartão STD-32ED3;

5. Soltar o conector do terra de proteção (CN1);

6. Com uma chave de fenda soltar as travas que prendem o módulo ao trilho;

7. Substituir o módulo;

8. Inserir o conector do terra de proteção (CN1);

9. Inserir os quatro conectores COMBICON que recebem os sinais da subestação (CN4);

10. Inserir o conector EURO que envia os sinais para o cartão STD-32ED3;

11. Inserir o conector da alimentação isolada (CN3);

12. Ligar a fonte de alimentação principal da UTR (se foi desligada);

13. Conectar a interface de comunicação serial do notebook em um canal de


comunicação com centro de controle da UTR;

14. Rodar o programa SUP186 e fazer um teste funcional. Este teste pode ser feito
gerando-se eventos no módulo que foi substituído.

*** ATENÇÃO ***


O conector do terra de proteção deverá ser o último
a ser retirado e o primeiro a ser inserido no caso da
substituição do módulo de interface. Nunca deixar
os sinais da subestação conectados sem o terra de
proteção, porque em caso de surto os dispositivos
de proteção estarão inoperantes.

Página 86 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100


4. PROCEDIMENTOS DE SUBSTITUIÇÃO DE CARTÕES E MÓDULOS

Figura 4.10.1 – Foto do Módulo STD-32DI5

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 87


4. PROCEDIMENTOS DE SUBSTITUIÇÃO DE CARTÕES E MÓDULOS

4.11 Procedimento de Substituição das Fontes Auxiliares

1. Para substituição da fonte auxiliar deve-se efetuar o seguinte procedimento:

2. Desligar a fonte principal;

3. Desligar o disjuntor geral CC da UTR;

4. Soltar os conectores COMBICON da entrada e da saída da fonte;

5. Soltar a trava que prende a fonte no trilho;

6. Instalar a nova fonte;

7. Inserir os conectores COMBICON da entrada e da saída da fonte;

8. Ligar o disjuntor geral CC da UTR. O led indicador de tensão de saída da fonte deverá
acender;

9. Ligar a fonte principal.

Página 88 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100


4. PROCEDIMENTOS DE SUBSTITUIÇÃO DE CARTÕES E MÓDULOS

4.12 Procedimento de Substituição do Cartão STD-16EA2

Como foi visto na Seção 2, cada cartão possui o seu endereço base e o seu número de
ordem próprio. Logicamente pode-se utilizar até 16 cartões STD-16EA2 em um sub-
bastidor mestre (fisicamente foram reservados 5 slots). Quando são utilizados mais de
um cartão do mesmo tipo em um mesmo sub-bastidor, os cartões devem ter Números
de Ordem diferentes, partindo-se sempre da ordem 0 seqüencialmente até um máximo
de 16 cartões. Quando existe um só cartão de um determinado tipo este cartão deve ser
sempre de ordem 0.

O número de ordem na verdade é um deslocamento em relação ao endereço base do


cartão, fazendo com que todos os cartões tenham seu próprio endereço.

Portanto, o usuário ao efetuar a substituição de um cartão, deverá configurar o Número


de Ordem do cartão a ser inserido igual ao Número de Ordem do cartão a ser retirado.
Caso esteja sendo feita uma ampliação, o cartão adicionado deverá ter o número de
ordem imediatamente acima do número de ordem do último cartão instalado.

* * * ATENÇÃO * * *

Caso sejam instalados dois ou mais cartões do mesmo tipo


com o mesmo número de ordem, o cartão de CPU ficará
impossibilitado de ler os dados ou comandar qualquer um
deles.

Sugerimos como prática sempre ao substituir um cartão de entradas digitais deve-se


efetuar o seguinte procedimento:

1. Desligar a fonte de alimentação principal da UTR;

2. Soltar o cabo de conexão com o módulo de interface. Para isto deve-se desaparafusar
os parafusos prisioneiros do conector DB37 e segurar firmemente o ejetor para que o
cartão não saia ao se puxar o cabo;

3. Levantar o ejetor para soltar o cartão, retirá-lo e colocar sobre uma superfície anti-
estática;

4. Copiar a configuração dos jumpers do número de ordem para o novo cartão;

5. Guardar o cartão que foi retirado em embalagem anti-estática;

6. Inserir o novo cartão na mesma posição do cartão que foi retirado;

7. Recolocar o cabo de conexão e apertar os parafusos prisioneiros de fixação do


conector DB37;

8. Ligar a fonte de alimentação principal da UTR;

9. Conectar a interface de comunicação serial do notebook em um canal de


comunicação com centro de controle da UTR;

10. Rodar o programa SUP186 e verificar o estado das medidas provenientes do cartão
que foi substituído: todos os pontos deverão ter o atributo normal (N) e as medidas
deverão estar sendo apresentadas normalmente.

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 89


4. PROCEDIMENTOS DE SUBSTITUIÇÃO DE CARTÕES E MÓDULOS

Figura 4.12.1 – Foto do Cartão STD-16EA2

Página 90 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100


4. PROCEDIMENTOS DE SUBSTITUIÇÃO DE CARTÕES E MÓDULOS

4.13 Procedimento de Substituição do Módulo de Interface STD-16AI1

O módulo de interface para as entradas digitais STD-16AI1 pode ser substituído com a
UTR ligada. Neste caso ocorrerá o seguinte: ao se retirar a alimentação isolada, o cartão
STD-16EA2 entra em falha, causando o acendimento do led ERR do painel do sub-
bastidor mestre. Todas as entradas analógicas provenientes deste módulo deverão
apresentar falha no supervisor. Caso não se deseje estas ocorrências deve-se desligar a
fonte de alimentação principal ao se substituir o módulo de interface.

Para a troca do módulo deve-se efetuar o procedimento a seguir:

1. Desligar a fonte de alimentação principal da UTR (opcional);

2. Soltar os quatro conectores COMBICON que recebem os sinais da subestação (CN1),


retirando o conector inferior por último (onde está o terra de proteção);

3. Soltar o conector da alimentação isolada (CN2);

4. Soltar o conector EURO que envia os sinais para o cartão STD-32ED3;

5. Com uma chave de fenda soltar as travas que prendem o módulo ao trilho;

6. Substituir o módulo;

7. Inserir os quatro conectores COMBICON que recebem os sinais da subestação (CN1),


inserindo o conector inferior primeiro (onde está o terra de proteção);

8. Inserir o conector EURO que envia os sinais para o cartão STD-32ED3;

9. Inserir o conector da alimentação isolada (CN2);

10. Ligar a fonte de alimentação principal da UTR (se foi desligada);

11. Conectar a interface de comunicação serial do notebook em um canal de


comunicação com centro de controle da UTR;

12. Rodar o programa SUP186 e verificar o estado das medidas provenientes do módulo
que foi substituído: todos os pontos deverão ter o atributo normal (N) e as medidas
deverão estar sendo apresentadas normalmente.

*** ATENÇÃO ***

O conector do terra de proteção deverá ser o último a ser


retirado e o primeiro a ser inserido no caso da substituição
do módulo de interface. Nunca deixar os sinais da
subestação conectados sem o terra de proteção, porque em
caso de surto os dispositivos de proteção estarão
inoperantes.

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 91


4. PROCEDIMENTOS DE SUBSTITUIÇÃO DE CARTÕES E MÓDULOS

Figura 4.13.1 – Foto do Módulo STD-16DI1

Página 92 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100


4. PROCEDIMENTOS DE SUBSTITUIÇÃO DE CARTÕES E MÓDULOS

4.14 Procedimento de Substituição do Cartão STD-32SD3

Cada cartão possui o seu endereço base e o seu número de ordem próprio. Logicamente
pode-se utilizar até 16 cartões STD-32SD3 em um sub-bastidor mestre.

Quando são utilizados mais de um cartão do mesmo tipo em um mesmo sub-bastidor, os


cartões devem ter Números de Ordem diferentes, partindo-se sempre da ordem 0
seqüencialmente até um máximo de 16 cartões.

Quando existe um só cartão de um determinado tipo este cartão deve ser sempre de
ordem 0.

O número de ordem na verdade é um deslocamento em relação ao endereço base do


cartão, fazendo com que todos os cartões tenham seu próprio endereço.

Portanto, o usuário ao efetuar a substituição de um cartão, deverá configurar o Número


de Ordem do cartão a ser inserido igual ao Número de Ordem do cartão a ser retirado.

Caso esteja sendo feita uma ampliação, o cartão adicionado deverá ter o número de
ordem imediatamente acima do número de ordem do último cartão instalado.

* * * ATENÇÃO * * *

Caso sejam instalados dois ou mais cartões do mesmo tipo


com o mesmo número de ordem, o cartão de CPU ficará
impossibilitado de ler os dados ou comandar qualquer um
deles.

Além dos jumpers que determinam o endereço do cartão deve-se verificar se todos os
outros jumpers do cartão que será instalado estão nas mesmas posições dos jumpers do
cartão substituído.

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 93


4. PROCEDIMENTOS DE SUBSTITUIÇÃO DE CARTÕES E MÓDULOS

Sugerimos como prática sempre ao substituir um cartão de saídas digitais deve-se


efetuar o seguinte procedimento:

1. Desligar a fonte de alimentação principal da UTR;

2. Soltar o cabo de conexão com os


módulos de relés. Para isto deve-se
desaparafusar os parafusos
prisioneiros do conector DB37 e
segurar firmemente o ejetor para
que o cartão não saia ao se puxar o
cabo;

3. Levantar o ejetor para soltar o


cartão, retirá-lo e colocar sobre uma
superfície anti-estática;

4. Copiar a configuração dos jumpers


do número de ordem para o novo
cartão;

5. Guardar o cartão que foi retirado em


embalagem anti-estática;

6. Inserir o novo cartão na mesma


posição do cartão que foi retirado;

7. Recolocar o cabo de conexão e


apertar os parafusos prisioneiros de
fixação do conector DB37;

8. Ligar a fonte de alimentação


principal da UTR. Após a inicialização
da CPU mestre, caso não existam
outras falhas o led ERR deverá
permanecer apagado. Isto indica que
o cartão substituído foi reconhecido
pela CPU;

Figura 4.14.1 – Foto do Cartão STD-32SD3

Página 94 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100


4. PROCEDIMENTOS DE SUBSTITUIÇÃO DE CARTÕES E MÓDULOS

4.15 Procedimento de Substituição do Módulo STD-RL08P3

O módulo de relés STD-RL08P3 pode ser substituído com a UTR ligada sem nenhum tipo
de ocorrência. Para a troca do módulo deve-se efetuar o procedimento a seguir:

1. Desligar a fonte de alimentação principal da UTR (opcional);

2. Soltar os dois conectores COMBICON de saída (CN1 e CN2);

3. Soltar o conector da alimentação isolada (CN6);

4. Soltar o conector EURO que envia os sinais para o cartão STD-32ED3;

5. Soltar o conector do terra de proteção (CN3);

6. Com uma chave de fenda soltar as travas que prendem o módulo ao trilho;

7. Substituir o módulo;

8. Inserir o conector do terra de proteção (CN3);

9. Inserir os dois conectores COMBICON de saída (CN1 e CN2);

10. Inserir o conector EURO que envia os sinais para o cartão STD-32ED3;

11. Inserir o conector da alimentação isolada (CN6);

*** ATENÇÃO ***

O conector do terra de proteção


deverá ser o último a ser retirado e o
primeiro a ser inserido no caso da
substituição do módulo de relés.
Nunca deixar os sinais da subestação
conectados sem o terra de proteção,
porque em caso de surto os
dispositivos de proteção estarão
inoperantes.

Figura 4.15.1 – Foto do Módulo STD-


RL08P3

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 95


4. PROCEDIMENTOS DE SUBSTITUIÇÃO DE CARTÕES E MÓDULOS

4.16 Procedimento de Substituição do Cartão STD-96CBO1/96CBO2

A configuração de estrapes do cartão STD-96CBO1 não deve ser alterada pelo usuário,
sendo padrão para todos os cartões deste tipo. Consultar a seção 2 deste manual:
Configuração de Jumpers do Cartão STD-96CBO1 para verificar se todos os jumpers
estão na posição correta. Para a troca do cartão deve-se efetuar o procedimento a
seguir:

1. Desligar a fonte de alimentação principal da UTR;

2. Segurar firmemente o ejetor para que o cartão não saia e soltar os dois conectores
COMBICON;

3. Levantar o ejetor para soltar o cartão, retirá-lo e guardar em uma embalagem anti-
estática;

4. Inserir o novo cartão na mesma posição do cartão que foi retirado;

5. Recolocar os conectores COMBICON;

6. Ligar a fonte de alimentação principal da UTR. Após a inicialização da CPU mestre,


caso não existam outras falhas o led ERR deverá permanecer apagado. Isto indica
que o cartão substituído foi reconhecido pela CPU;

Figura 4.16.1 – Foto do Cartão STD-96CBO2

Página 96 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100


4. PROCEDIMENTOS DE SUBSTITUIÇÃO DE CARTÕES E MÓDULOS

4.17 Procedimento de Substituição do cartão STD-GPS1

A configuração de jumpers do cartão STD-GPS1 não deve ser alterada pelo usuário,
sendo padrão para todos os cartões deste tipo. Consultar a Documentação de Hardware:
Configuração de Jumpers do Cartão STD-GPS1 para verificar se todos os jumpers estão
na posição correta. Para a troca do cartão deve-se efetuar o procedimento a seguir:

1. Desligar a fonte de alimentação principal da UTR;

2. Segurar firmemente o ejetor para que o cartão não saia e soltar o conector de antena
MMCX. Recomenda-se puxar firmemente mas com bastante cuidado para não
danificar a placa M12+ Timing;

3. Soltar o conector RJ11 que vai para o painel


LCD;

4. Levantar o ejetor para soltar o cartão,


retirá-lo e guardar em uma embalagem anti-
estática;

5. Inserir o novo cartão na mesma posição do


cartão que foi retirado;

6. Recolocar o conector de antena (MMCX) e o


conector de painel (RJ11);

7. Ligar a fonte de alimentação principal da


UTR;

8. O led verde deverá mudar de estado a cada


1 segundo indicando a recepção do sinal
PPS;

9. O led vermelho deverá mudar de estado a


cada 10 segundos indicando o correto
recebimento da interrupção de sincronismo
pelo cartão de CPU escrava.
Figura 4.17.1 – Foto do Cartão STD-GPS1

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 97


4. PROCEDIMENTOS DE SUBSTITUIÇÃO DE CARTÕES E MÓDULOS

4.18 Procedimento de Substituição do cartão STD-IRG1

A configuração de jumpers do cartão STD-IRG1 não deve ser alterada pelo usuário, sendo
padrão para todos os cartões deste tipo. Consultar a seção 2 deste manual: Configuração
de Jumpers do Cartão STD-IRG1 para verificar se todos os jumpers estão na posição
correta. Para a troca do cartão deve-se efetuar o procedimento a seguir:
1. Desligar a fonte de alimentação principal da UTR;
2. Soltar os conectores RJ45 de entrada/saída do sinal IRIG-B;
3. Levantar o ejetor para soltar o cartão, retirá-lo e guardar em uma embalagem anti-
estática;
4. Inserir o novo cartão na mesma posição do cartão que foi retirado;
5. Recolocar os conectores RJ45;
6. Ligar a fonte de alimentação principal da UTR;
7. Se o sinal IRIG-B estiver presente, o led verde superior deverá mudar de estado a
cada 1 segundo indicando a detecção da marca de sincronismo e o led verde inferior
deverá cintilar indicando a presença do sinal IRIG-B;
8. O led vermelho deverá mudar de estado a cada 10 segundos indicando o correto
recebimento da interrupção de sincronismo pelo cartão de CPU escravo.

Figura 4.18.1 – Foto do Cartão STD-IRG1

Página 98 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100


4. PROCEDIMENTOS DE SUBSTITUIÇÃO DE CARTÕES E MÓDULOS

4.19 Procedimento de Substituição do Módulo de Proteção STD-FL30

O módulo de proteção para a entrada de alimentação e para a tensão destinada a molhar


os contatos secos somente pode ser substituído com o disjuntor geral CC da UTR
desligado.

Para a troca do módulo deve-se efetuar o seguinte o procedimento:


– Desligar a fonte de alimentação principal da UTR;
– Desligar o disjuntor geral CC da UTR;
– Soltar os conectores COMBICON de entrada e saída;
– Com uma chave de fenda soltar as travas que prendem o módulo ao trilho;
– Substituir o módulo;
– Inserir os conectores COMBICON de entrada e saída;
– Ligar o disjuntor geral CC da UTR. O led do módulo deverá acender;
– Ligar a fonte de alimentação principal da UTR.

Figura 4.19.1 – Foto do Módulo STD-FL30

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 99


4. PROCEDIMENTOS DE SUBSTITUIÇÃO DE CARTÕES E MÓDULOS

4.20 Procedimento de Substituição do Módulo de CBO STD-CBO

Este módulo pode ser substituído com a UTR ligada sem gerar nenhum tipo de
ocorrência. Para efetuar a substituição efetuar o procedimento a seguir:
– Soltar os conectores COMBICON de entrada e saída;
– Com uma chave de fenda soltar as travas que prendem o módulo ao trilho;
– Substituir o módulo;
– Inserir os conectores COMBICON de entrada e saída;

4.21 Procedimento de Substituição da Fonte Principal STD-40MF

Para efetuar a substituição da fonte principal efetuar o procedimento a seguir:


– Desligar a fonte de alimentação principal;
– Desapertar os parafusos prisioneiros;
– Substituir o módulo;
– Reapertar os parafusos prisioneiros;
– Ligar a fonte principal.

Figura 4.21.1 – Foto da Fonte de Alimentação STD-MF040

Página 100 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100


4. PROCEDIMENTOS DE SUBSTITUIÇÃO DE CARTÕES E MÓDULOS

4.22 Procedimento de Substituição do MODEM DT34

Para efetuar a substituição do MODEM DT34 efetuar o procedimento a seguir:


– Desligar a fonte de alimentação principal;
– Substituir o cartão;
– Ligar a fonte principal

Figura 4.22.1 – Foto do Cartão MODEM DT34MCS

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 101


5. PROCEDIMENTOS DE CARGA DE ARQUIVOS

SEÇÃO 5

PROCEDIMENTOS

DE

CARGA DE ARQUIVOS

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 103


5. PROCEDIMENTOS DE CARGA DE ARQUIVOS

Página 104 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100


5. PROCEDIMENTOS DE CARGA DE ARQUIVOS

5. PROCEDIMENTOS DE CARGA DE ARQUIVOS

5.1 CARGA DE ARQUIVOS NO CARTÃO DE CPU MESTRE STD-UP104A

O cartão de CPU mestre STD-UP104A utiliza o sistema operacional QNX, onde os arquivos
referentes aos programas e configurações são gravados em um disco em estado sólido
denominado disk-on-chip.

Após a inicialização do sistema operacional, o programa da UTR carrega todos os


arquivos necessários ao funcionamento em uma unidade de disco virtual criada na área
de memória RAM da CPU denominada ramdisk (acessada como sub-diretório /ramdisk).

Este procedimento tem por finalidade reduzir ao mínimo os acessos ao disk-on-chip,


prolongando a sua vida útil.

Fisicamente o disk-on-chip é um CI
padrão JEDEC de 32 pinos apresentado
na foto ao lado. Este CI é preparado em
um kit de desenvolvimento que possui
interfaces de vídeo, teclado e hard-disk.
O kit de desenvolvimento permite a
habilitação, formatação, criação da
estrutura de diretórios e transferência do
sistema operacional para o disk-on-chip
em um ambiente totalmente PC
compatível.

Os procedimentos de carga de arquivos descritos deste manual permitem a carga de uma


nova configuração no caso de troca do cartão de CPU e a atualização de arquivos de
programa no caso de novas versões disponíveis.

Caso a UTR receba novos componentes que necessitem de uma mudança na


configuração, é preciso que o arquivo de configuração seja editado e recarregado.

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 105


5. PROCEDIMENTOS DE CARGA DE ARQUIVOS

5.1.2 Transferência de Arquivos em Interface Ethernet TCP/IP

A transferência de arquivos de programa e configuração na CPU STD-UP104 deverá ser


feita utilizando-se o utilitário FTP (File Transfer Protocol). Este utilitário está disponível no
sistema operacional da CPU e deverá ser ativado através do programa ftp.exe do
Windows. O utilitário FTP pode ser aberto em uma janela DOS ou pode ser utilizado um
programa específico para efetuar as transferências de arquivo tal como o Ws_FTP_Le.

Os procedimentos de carga (download) e leitura (upload) de arquivos serão descritos


usando-se os comandos do FTP.

O utilitário TELNET deverá ser utilizado para realizar algumas operações necessárias para
complementar os procedimentos de carga de arquivos. Este utilitário abre um terminal
ASCII que permite a execução de comandos na CPU da UTR. O TELNET pode ser ativado
através de uma janela do DOS ou pode ser aberto através do hiperterminal do Windows.

5.1.2.1 Operações Necessárias pelo TELNET

As seguintes operações são necessárias para efetuar os procedimentos de edição e carga


do arquivo de configuração e de programas da UTR:

• Conversão do arquivo de configuração da UTR (utr.cfg) para edição pelo utilitário


Bloco de Notas do Windows. Isto é feito caso seja realizado um “upload”
(transferência do arquivo de configuração da UTR para o microcomputador). Esta
conversão é necessária porque o arquivo de configuração utilizado pelo programa
da UTR não possui os caracteres de controle para mudança de linha. Desta
forma, para que o programa possa ser editado pelo bloco de notas, deve-se
efetuar a conversão utilizando-se o comando textto –c <nome do arquivo>;

• Apagar o arquivo de configuração antigo para que o novo possa ser carregado
nos diretórios /ramdisk e /usr/bin/utr. Este é um procedimento de segurança
utilizado para evitar problemas caso o atributo de somente leitura esteja ativado;

• Conversão do arquivo de configuração da UTR (utr.cfg) após a edição e


“download” (transferência do arquivo de configuração do microcomputador para a
UTR). O arquivo deve ser convertido para o formato utilizado pelo programa da
UTR utilizando-se o comando textto –l <nome do arquivo>;

• Reinicialização do programa da UTR para teste do novo arquivo de configuração.


O procedimento de reinicialização consiste na parada do programa da UTR
através do comando sh mata e na reiniciação através dos comando ./utr &. Isto
faz com que o programa carregue o novo arquivo de configuração carregado no
diretório /ramdisk;

• Gravação do arquivo de configuração no Disk On Chip. Após o teste bem sucedido


do arquivo de configuração no diretório /ramdisk, o arquivo de configuração
deverá ser gravado no diretório /usr/bin/utr do Disk On Chip (memória não
volátil);

• Limpeza do diretório de programas para carga de nova versão;

• Descompactação dos arquivos de programa da UTR. O conjunto de arquivos


referentes ao programa da UTR é fornecido em um formato compactado. Desta
forma, deve-se limpar o diretório /usr/bin/utr, carregar o arquivo compactado
com o utilitário FTP e descompactar. Após estas operações todos os arquivos de
programa estarão disponíveis para uso pelo sistema operacional;

Página 106 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100


5. PROCEDIMENTOS DE CARGA DE ARQUIVOS

5.1.2.2 Procedimento de Edição e Carga do Arquivo de Configuração da


UTR

1. Conectar a porta ethernet do microcomputador na porta ethernet da UTR utilizando


um hub, switch ou cabo trançado;

2. Selecionar o diretório no microcomputador onde está armazenado o arquivo de


configuração.

3. Abrir uma janela DOS e rodar o programa FTP no notebook digitando o comando:
ftp endereço IP da UTR
O endereço IP da UTR default é 10.60.0.202. Este endereço é definido no arquivo
de configuração do sistema sysinit.4 presente no diretório /etc/config do Disk On
Chip.

4. Pressionar <enter> e o utilitário FTP do QNX deverá responder solicitando o usuário


e senha. Normalmente se utiliza o usuário root e a senha std.
Se o usuário e a senha foram digitados corretamente deverá aparecer em seguida o
cursor do FTP aguardando um comando (ftp>);

5. Digitar o comando bin para a transferência operar no modo binário;

6. Mudar para o diretório de destino na CPU. O arquivo transferido será carregado


neste diretório. Deve-se selecionar o diretório /ramdisk utilizando o comando:
cd /ramdisk;

7.
Verificar se realmente está no diretório /ramdisk com o comando pwd. O comando
deverá retornar o diretório corrente;

8. Abrir outra janela DOS e rodar o programa TELNET no notebook digitando o


comando:
telnet endereço IP da UTR
O endereço IP da UTR default é 10.60.0.202. Este endereço é definido no arquivo
de configuração do sistema sysinit.4 presente no diretório /etc/config do Disk On
Chip.

9. Pressionar <enter> e o utilitário TELNET do QNX deverá responder solicitando o


usuário e senha. Normalmente se utiliza o usuário root e a senha std.

Se o usuário e a senha foram digitados corretamente deverá aparecer em seguida o


cursor do TELNET aguardando um comando (#);

10. Caso seja necessário trazer o arquivo da CPU da UTR para o notebook deve-se
seguir o procedimento:

Dentro da janela do TELNET Converter o arquivo utr.cfg para ser utilizado pelo bloco
de notas do Windows utilizando o comando:

textto –c utr.cfg

Trazer o comando para o microcomputador. Para isto digitar o comando:


get utr.cfg.

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 107


5. PROCEDIMENTOS DE CARGA DE ARQUIVOS

Caso um arquivo de mesmo nome exista no diretório corrente do notebook, este


será substituido;

11. Use o Bloco de Notas do Windows para editar as alterações necessárias e salve o
arquivo em formato texto. Não utilize qualquer formatação.

12. Na janela do FTP apagar o arquivo de configuração do diretório /ramdisk com o


comando: rm utr.cfg

Em seguida, ainda na janela do FTP, enviar o arquivo de configuração editado no


notebook de volta para a CPU da UTR (download).

Para isto digitar o comando put utr.cfg;

Este comando deverá transferir o arquivo utr.cfg para o diretório /ramdisk da CPU.

13. O teste do arquivo de configuração carregado no diretório /ramdisk deverá ser feito
com o seguinte o procedimento:

Dentro da janela do TELNET digitar o comando sh mata para parar o programa da


UTR. Em seguida digitar o comando ./utr & para reiniciar o programa da UTR.

Caso exista algum erro no arquivo de configuração carregado no diretório /ramdisk,


o programa apresenta-os e pára. Neste caso, o procedimento de edição, carga e
teste deverá ser repetido.

Caso o arquivo de configuração não tenha erros, o programa deverá apresentar um


conjunto de mensagens informando a execução dos processos de comunicação (q3
e qx) e o processo correspondente ao programa de controle local (interp).

14. Caso a configuração esteja OK, apagar o arquivo de configuração utr.cfg do


diretório /usr/bin/utr utilizando o seguinte comando na janela do TELNET:

rm /usr/bin/utr utr.cfg

Em seguida, ainda na janela do TELNET, copiar o arquivo de configuração do


diretório /ramdisk para o diretório /usr/bin/utr do Disk-On-Chip. Para isto digitar o
comando:

cp utr.cfg /usr/bin/utr.

Atenção: Se este procedimento não for feito, a UTR assumirá o arquivo de


configuração anterior após o reset.

15. Para sair do programa FTP deve-se digitar o comando quit;

Para sair do programa TELNET deve-se digitar o comando exit.

Página 108 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100


5. PROCEDIMENTOS DE CARGA DE ARQUIVOS

O procedimento a seguir mostra a sequência de comandos e mensagens na transferência


de um arquivo de configuração do diretório /ramdisk da CPU mestre da UTR para o
diretório C:\Configuracao_UTR do microcomputador (comando get):

C:\Configuracao_UTR>ftp 10.60.0.203
Conectado a 10.60.0.203.
220 twt3 FTP server (Version 5.60) ready.
Usuário (10.60.0.203:(none)): root
331 Password required for root.
Senha:
230 User root logged in.
ftp> bin
200 Type set to I.
ftp> cd ramdisk
250 CWD command successful.
ftp> pwd
257 "/ramdisk" is current directory.
ftp> get utr.cfg
200 PORT command successful.
150 Opening BINARY mode data connection for utr.cfg (19213 bytes).
226 Transfer complete.
ftp: 19213 bytes recebidos em 0,14Segundos 137,24Kbytes/s.
ftp> quit
221 Goodbye.

C:\ Configuracao_UTR >

O procedimento a seguir mostra a sequência de comandos e mensagens na transferência


de um arquivo de configuração do diretório C:\Configuracao_UTR do microcomputador
para o diretório /ramdisk da CPU mestre da UTR (comando put). Este comando grava
o arquivo de configuração apenas no ramdisk. Se a CPU for inicializada o arquivo de
configuração modificado é perdido:

C:\Configuracao_UTR>ftp 10.60.0.203
Conectado a 10.60.0.203.
220 twt3 FTP server (Version 5.60) ready.
Usuário (10.60.0.203:(none)): root
331 Password required for root.
Senha:
230 User root logged in.
ftp> bin
200 Type set to I.
ftp> cd ramdisk
250 CWD command successful.
ftp> pwd
257 "/ramdisk" is current directory.
ftp> put utr.cfg
200 PORT command successful.
150 Opening BINARY mode data connection for utr.cfg.
226 Transfer complete.
ftp: 19213 bytes enviados em 0,00Segundos 19213000,00Kbytes/s.
ftp> quit
221 Goodbye.

C:\ Configuracao_UTR>

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 109


5. PROCEDIMENTOS DE CARGA DE ARQUIVOS

O procedimento a seguir mostra a sequência de comandos e mensagens na transferência


de um arquivo de configuração do diretório C:\Configuracao_UTR do microcomputador
para o diretório /usr/bin/utr da CPU mestre da UTR (comando put). Este comando
grava o arquivo de configuração no Disk On Chip da CPU Mestre da UTR:

C:\Configuracao_UTR>ftp 10.60.0.203
Conectado a 10.60.0.203.
220 twt3 FTP server (Version 5.60) ready.
Usuário (10.60.0.203:(none)): root
331 Password required for root.
Senha: <digitar std – nao aparece na tela>
230 User root logged in.
ftp> bin
200 Type set to I.
ftp> cd usr/bin/utr
250 CWD command successful.
ftp> pwd
257 "/usr/bin/utr" is current directory.
ftp> put utr.cfg
200 PORT command successful.
150 Opening BINARY mode data connection for utr.cfg.
226 Transfer complete.
ftp: 19213 bytes enviados em 0,00Segundos 19213000,00Kbytes/s.
ftp> quit
221 Goodbye.

C:\Configuracao_UTR>

Página 110 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100


5. PROCEDIMENTOS DE CARGA DE ARQUIVOS

5.1.2.3 Procedimento de Atualização de Arquivos de Programa

Os arquivos de programa da CPU STD-UP104A com sistema operacional QNX são


fornecidos em um formato compactado. Isto é feito para evitar problemas de troca de
atributos dos arquivos e também para evitar que um arquivo não seja carregado.

O procedimento de atualização está apresentado a seguir:

1. Conectar a porta ethernet do microcomputador na porta ethernet da UTR utilizando


um hub, switch ou cabo trançado;

2. Selecionar o diretório no microcomputador onde está armazenado o arquivo de


configuração.

3. Abrir uma janela DOS e rodar o programa FTP no notebook digitando o comando:
ftp endereço IP da UTR
O endereço IP da UTR default é 10.60.0.202. Este endereço é definido no arquivo
de configuração do sistema sysinit.4 presente no diretório /etc/config do Disk On
Chip.

4. Pressionar <enter> e o utilitário FTP do QNX deverá responder solicitando o usuário


e senha. Normalmente se utiliza o usuário root e a senha std.
Se o usuário e a senha foram digitados corretamente deverá aparecer em seguida o
cursor do FTP aguardando um comando (ftp>);

5. Na janela do FTP mudar para o diretório de destino na CPU. O arquivo transferido


será carregado neste diretório. Deve-se selecionar o diretório /usr/bin/utr utilizando
o comando:

cd /usr/bin/utr;

Verificar se realmente está no diretório /usr/bin/utr com o comando pwd. O


comando deverá retornar o diretório corrente;

6. Abrir outra janela DOS e rodar o programa TELNET no notebook digitando o


comando:
telnet endereço IP da UTR
O endereço IP da UTR default é 10.60.0.202. Este endereço é definido no arquivo
de configuração do sistema sysinit.4 presente no diretório /etc/config do Disk On
Chip.

7. Pressionar <enter> e o utilitário TELNET do QNX deverá responder solicitando o


usuário e senha. Normalmente se utiliza o usuário root e a senha std.

Se o usuário e a senha foram digitados corretamente deverá aparecer em seguida o


cursor do TELNET aguardando um comando (#);

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 111


5. PROCEDIMENTOS DE CARGA DE ARQUIVOS

8. Na janela do TELNET mudar para o diretório /usr/bin/utr utilizando o comando:

cd /usr/bin/utr;

Verificar se realmente está no diretório /usr/bin/utr com o comando pwd. O


comando deverá retornar o diretório corrente;

9. Na janela do TELNET apagar todos os arquivos do diretório /usr/bin/utr com o


comando: rm *

10. Na janela do FTP, enviar o arquivo compactado para a CPU da UTR (download). Os
arquivos compactados vem no formato utr<versão>.tar.F, onde <versão> é um
número de três dígitos correspondente à versão mais nova dos arquivos de
programa.

Será mostrado o exemplo com a versão 119 (utr119.Tar.F) mas as novas versões
deverão vir com o número da versão mais recente que 0 119.

Para isto digitar o comando put utr119.tar.F;

Este comando deverá transferir todos os arquivos de programa da UTR para o


diretório /usr/bin/utr da CPU.

11. Na janela do TELNET digitar o comando ls para verificar se o arquivo compactado


está carregado no diretório /usr/bin/utr. O comando deverá retornar o nome do
arquivo.

12. Na janela do TELNET efetuar os seguintes comandos para descompactar os arquivos


de programa da UTR (o campo <versão> contém um número de três dígitos
correspondente à última versão dos arquivos de programa):

freeze -d utr<versão>.tar.F

Verificar com o comando ls se foi gerado um arquivo com nome: utr<versão>.tar

Em caso afirmativo, ainda na janela do TELNET digitar o comando:

tar –xf utr<versão>.tar

Após este comando deverá ser emitida a mensagem: Tar: blocksize = 20.

Digitar o comando ls para verificar se os arquivos de programa estão carregados no


diretório /usr/bin/utr. Caso a descompactação tenha sido realizada com sucesso
deverão ser mostrados os seguintes arquivos:

. mata qx_101l qx_mb str


.. q3_i101l qx_103 qx_ml utr
cmd_gps q3_i104l qx_103l qx_sra utr119.tar
cmd_icg q3_idnpl qx_dnpl qx_std
cmd_sd q3_iec qx_ed qx_ucs
interp qx_101 qx_icg qx_utr

Página 112 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100


5. PROCEDIMENTOS DE CARGA DE ARQUIVOS

Procedimento para apagar os arquivos do diretório /usr/bin/utr (Tela do TELNET):


C:\Clientes\Temp>telnet 10.60.0.202
Welcome to QNX 4.24
Copyright (c) QNX Software Systems Ltd. 1982,1997
login: root
password:
# cd usr/bin/utr
# ls
. interp q3_iec qx_dnpl qx_sra utr
.. mata qx_101 qx_ed qx_std
cmd_gps q3_i101l qx_101l qx_icg qx_ucs
cmd_icg q3_i104l qx_103 qx_mb qx_utr
cmd_sd q3_idnpl qx_103l qx_ml str
# rm *
# ls
. ..
#

Procedimento para transferir o arquivo compactado utr119.tar.F (Tela do FTP):


C:\Clientes\Temp>ftp 10.60.0.202
Conectado a 10.60.0.202.
220 twt2 FTP server (Version 5.60) ready.
Usuário (10.60.0.202:(none)): root
331 Password required for root.
Senha:
230 User root logged in.
ftp> bin
200 Type set to I.
ftp> cd usr/bin/utr
250 CWD command successful.
ftp> pwd
257 "/usr/bin/utr" is current directory.
ftp> put utr119.tar.F
200 PORT command successful.
150 Opening BINARY mode data connection for utr119.tar.F.
226 Transfer complete.
ftp: 413936 bytes enviados em 1,15Segundos 359,63Kbytes/s.
ftp> quit
221 Goodbye.

C:\Clientes\Temp>

Procedimento para descompactar o arquivo utr119.tar.F (continuação da tela do TELNET):


# ls
. .. utr119.tar.F
# freeze -d utr119.tar.F
# ls
. .. utr119.tar
# tar -xf utr119.tar
Tar: blocksize = 20
# ls
. mata qx_101l qx_mb str
.. q3_i101l qx_103 qx_ml utr
cmd_gps q3_i104l qx_103l qx_sra utr119.tar
cmd_icg q3_idnpl qx_dnpl qx_std
cmd_sd q3_iec qx_ed qx_ucs
interp qx_101 qx_icg qx_utr
#

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 113


5. PROCEDIMENTOS DE CARGA DE ARQUIVOS

5.1.2.4 Carga do Arquivo de Configuração de Sistema sysinit.4

O arquivo de configuração do sistema sysinit.4 deverá ser carregado no diretório


/etc/config do Disk On Chip da CPU STD-UP104A. No caso de uma troca de cartão de CPU
este arquivo também deverá ser carregado, já que possui definições sobre os canais de
comunicação utilizados e sobre o endereço IP. Para carga do arquivo de configuração de
sistema sysinit.4 deverá ser seguido o procedimento:

1. Conectar a porta ethernet do microcomputador na porta ethernet da UTR utilizando


um hub, switch ou cabo trançado;

2. Selecionar o diretório no microcomputador onde está armazenado o arquivo de


configuração.

3. Abrir uma janela DOS e rodar o programa FTP no notebook digitando o comando:
ftp endereço IP da UTR
O endereço IP da UTR default é 10.60.0.202. Este endereço é definido no arquivo
de configuração do sistema sysinit.4 presente no diretório /etc/config do Disk On
Chip.
Atenção: o arquivo a ser carregado deverá possuir um endereço IP válido.

4. Pressionar <enter> e o utilitário FTP do QNX deverá responder solicitando o usuário


e senha. Normalmente se utiliza o usuário root e a senha std.
Se o usuário e a senha foram digitados corretamente deverá aparecer em seguida o
cursor do FTP aguardando um comando (ftp>);

5. Na janela do FTP mudar para o diretório de destino na CPU. O arquivo transferido


será carregado neste diretório. Deve-se selecionar o diretório /etc/config utilizando
o comando:

cd /etc/config

Verificar se realmente está no diretório /etc/config com o comando pwd. O


comando deverá retornar o diretório corrente;

6. Abrir outra janela DOS e rodar o programa TELNET no notebook digitando o


comando:
telnet endereço IP da UTR
O endereço IP da UTR default é 10.60.0.202. Este endereço é definido no arquivo
de configuração do sistema sysinit.4

7. Pressionar <enter> e o utilitário TELNET do QNX deverá responder solicitando o


usuário e senha. Normalmente se utiliza o usuário root e a senha std.

Se o usuário e a senha foram digitados corretamente deverá aparecer em seguida o


cursor do TELNET aguardando um comando (#);

Página 114 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100


5. PROCEDIMENTOS DE CARGA DE ARQUIVOS

8. Na janela do TELNET mudar para o diretório /etc/config utilizando o comando:

cd /etc/config

Verificar se realmente está no diretório /etc/config com o comando pwd. O


comando deverá retornar o diretório corrente;

9. Na janela do TELNET confirmar o atributo de leitura e escrita do arquivo sysinit.4


com o comando: chmod 664 sysinit.4

10. Na janela do FTP, enviar o arquivo sysinit.4 para a CPU da UTR (download).

Para isto digitar o comando put sysinit.4

Este comando deverá transferir o arquivo de configuração de sistema sysinit.4 para


o diretório /etc/config da CPU mestre.

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 115


5. PROCEDIMENTOS DE CARGA DE ARQUIVOS

5.1.3 Funções do Arquivo de Configuração do Sistema sysinit.4

Listagem do arquivo de configuração de sistema sysinit.4

#definicoes gerais
set -i
export TZ=bst00
rtc -l hw
Dev &
Dev.ansi -n 3 &
##reopen //0/dev/con1
##Pipe &
emu87 &

#config. do ramdisk
dinit /dev/ram
mount /dev/ram /ramdisk
ln -f -s /ramdisk /tmp

# variaveis de ambiente
export TMPDIR=/ramdisk
export TERM=vt100

# configura placa de rede


Net &
Net.ether82557 -v &
sleep 2
/usr/ucb/Socklet -p1 -s2 twt3 &
/usr/ucb/ifconfig lo0 localhost up
/usr/ucb/ifconfig en1 twt3 netmask 255.255.0.0 up
/usr/ucb/inetd
sleep 2

# habilita o barramento da cpu bobcat e mapeia i/o em 7FC0, E2E8 e E6E8


/bin/std_on
sleep 2

# setup de portas seriais e das placas de rede


Dev.ser -F -t 14 7fc0,5 7fc8,5 7fd0,5 7fd8,5 e3f8,5 e2f8,5 e3e8,5 e2e8,5 8000,5
8008,5 8010,5 8018,5 8020,5 8028,5 8030,5 8038,5 8040,5 8048,5 8050,5 8058,5 &
Dev.pty &
sleep 2

# config. do terminal local


stty baud=19200 intr=_ < /dev/ser1

# abre nova console


reopen //0/dev/con1
tinit -T /dev/con* -t /dev/con1 -T /dev/ser1 &
#tinit -T /dev/con* -t /dev/con1 &

# watch-dog de inicializacao do pcom e configuracao do canal slip


#/bin/inic_utr -b 19200 s1 &
/bin/inic_utr &

# setup das interfaces slips


#/usr/ucb/ifconfig sl0 slip1 slip2 up

# copiar os programas para a ramdisk


cp /usr/bin/utr/* /ramdisk

# executar o programa de utr


cd /ramdisk
./utr

Página 116 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100


5. PROCEDIMENTOS DE CARGA DE ARQUIVOS

5.1.4 Relação de arquivos carregados no disk-on-chip da CPU mestre

A tabela a seguir mostra os arquivos de programa, configuração e utilitários que


obrigatoriamente devem estar carregados no disk-on-chip. Estes arquivos são
indispensáveis para que a UTR possa operar e para que possa ser feito o download e
upload de arquivos utilizando-se a porta MANUT.

Nome do Arquivo Descrição

Programa utilitário para interromper todos os processos do programa de


mata
controle da UTR.
str Programa utilitário para ver as variáveis da UTR
cmd_gps Programa utilitário para teste do GPS
cmd_icg Programa utilitário para envio de comandos para a ICG
cmd_sd Programa utilitario para execução de comandos na UTR
Arquivo com as rotinas que executam o procedimento de interpretação do
interp
código intermediário (instruction list)
Arquivo que contém as rotinas de comunicação da CPU mestre com os centros
q3_iec
de controle utilizando protocolo IEC870-5-101
Arquivo que contém as rotinas de comunicação da CPU mestre com os centros
q3_i104l
de controle utilizando protocolo IEC870-5-104
Arquivo que contém as rotinas de comunicação da CPU mestre com os centros
q3_idnp
de controle utilizando protocolo DNP3
Arquivo que contém as rotinas de comunicação da CPU mestre com os centros
q3_idnpl
de controle utilizando protocolo DNP3 sobre TCP/IP
Arquivo que contém as rotinas de comunicação da CPU mestre com os centros
q3_i101l
de controle utilizando protocolo IEC870-5-101 sobre TCP/IP
Arquivo que contém as rotinas de comunicação da CPU mestre com os IED´s
qx_101
utilizando protocolo IEC60870-5-101 em interface serial assíncrona
Arquivo que contém as rotinas de comunicação da CPU mestre com os IED´s
qx_101l
utilizando protocolo IEC60870-5-101 sobre TCP/IP
Arquivo que contém as rotinas de comunicação da CPU mestre com os IED´s
qx_103
utilizando protocolo IEC60870-5-103 em interface serial assíncrona
Arquivo que contém as rotinas de comunicação da CPU mestre com os IED´s
qx_103l
utilizando protocolo IEC60870-5-101 sobre TCP/IP
Arquivo que contém as rotinas de comunicação da CPU mestre com os IED´s
qx_dnpl
utilizando protocolo DNP3.0 mestre
Arquivo que contém as rotinas de comunicação da CPU mestre com a Interface
qx_icg
de Controle de Geração utilizando protocolo HDLC
Arquivo que contém as rotinas de comunicação da CPU mestre com os
qx_mb
multimedidores digitais Yokogawa 2480D utilizando protocolo MODBUS RTU
Arquivo que contém as rotinas de comunicação da CPU mestre com as CPU´s
qx_utr
dos sub-bastidores escravos ou sub-UTR´s.
Arquivo que contém as rotinas de aquisição e controle local do sub-bastidor
qx_std
mestre (cartão de entradas analógicas, cartão de saídas digitais e CBO)
Arquivo que contém as rotinas de comunicação da CPU mestre com a CPU
qx_ed
escrava de entradas digitais com protocolo de alta performance STD-ED.
Arquivo que contém as rotinas de tratamento das funções de redundância
qx_ucs quando a CPU mestre é utilizada como Unidade Concentradora de Subestação
(UCS)
Arquivo que contém as rotinas de comunicação da CPU mestre com o
qx_sra
equipamento SRA (Sequenciador Registrador de Alarmes da CTEEP)
Rotina de que habilita as áreas de entrada/saída do módulo de CPU EPM-CPU-
std_on 3m, habilita o acesso ao STD-BUS e acende todos os leds do painel.
Esta rotina é executada somente uma vez antes do programa principal da UTR.
Arquivo com a Rotina principal do programa da UTR. Esta rotina é chamada em
utr
primeiro lugar e carrega todas as outras.
utr.cfg Arquivo de configuração da UTR.

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 117


5. PROCEDIMENTOS DE CARGA DE ARQUIVOS

5.2 CARGA DE ARQUIVOS NOS CARTÕES DE CPU 186 ou 386

A carga de arquivos nos cartões de CPU 186 e 386 deverá ser feita através de interface
serial assíncrona (interface COM1 dos cartões de CPU). O programa monitor presente na
área de boot disponibiliza uma série de funções de carga, gravação na memória FLASH e
debug. Estes utilitários estão gravados na área de boot da FLASH, protegidos de qualquer
erro de gravação que porventura possa ocorrer. Estas funções deverão ser chamadas por
um microcomputador com o programa RTERM.

5.2.1 Funções do Programa Monitor das CPU´s 186 e 386

Todas as funções utilitárias presentes no B186/B386 estão apresentados na tabela 5.2.1.


Estas funções podem ser chamadas através de um comando digitado (primeira coluna da
tabela).

Após o comando, dependendo da função, podem ser necessários um ou dois parâmetros.


Os parâmetros devem ser digitados após o comando separados por um espaço. Por
exemplo, para a leitura de uma porta de entrada/saída é necessário o parâmetro
indicando o endereço da porta no espaço de endereçamento de entrada/saída do
processador (IN 03F8).

Comando Parâmetro(s) Função

VER - Mostra a versão do Programa Monitor B186/B386


RESET - Reiniciar a CPU
SEG SEGMENTO Seta um segmento para uso pelo comando DUMP
OFFSET Mostra o conteúdo de uma área de memória iniciada no
DUMP
número de bytes OFFSET
ENDEREÇO Mostra o conteúdo da porta de entrada/saída no endereço
IN
especificado
ENDEREÇO Escreve o valor na porta de entrada/saída no endereço
OUT
VALOR especificado
LOAD - Carrega um arquivo na área de rascunho
CALL Executa um programa carregado na área de rascunho
- Grava o conteúdo da área de rascunho na área de aplicativos
WRITE
da FLASH
Grava o conteúdo da área de rascunho na área de configuração
WRITEP
da FLASH
- Apaga a área de aplicativos da FLASH. Se não houver espaço
ERASE disponível para gravação do arquivo, o monitor aciona
automaticamente esta função.
- Apaga a área de configuração da FLASH. Se não houver espaço
ERASEP disponível gravação do arquivo, o monitor aciona
automaticamente esta função.
RUN Executa o programa aplicativo carregado na FLASH.
HELP Apresenta todos os comandos disponíveis
0 Desabilita o acesso ao barramento STD-BUS
BUS
1 Habilita o acesso ao barramento STD-BUS
BAUD RATE Ajusta a velocidade de transmissão (1200, 2400, 4800, 9600,
VEL
19200, 38400, 56000, 115000
- Mostra as informações sobre o programa aplicativo e o
DIR
programa de configuração carregados na FLASH
Grava o conteúdo da área de rascunho na área de BOOT.
WBOOT Somente para o cartão de CPU STD-386A (ver tabela de
jumpers da CPU STD-386A)

Tabela 5.2.1 – Utilitários dos Monitores B186/B386

Página 118 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100


5. PROCEDIMENTOS DE CARGA DE ARQUIVOS

5.2.2 Áreas de Memória dos Cartões de CPU STD-96186A e STD386A

Os cartões de CPU STD-96186A e STD-386A possuem tres áreas de memória não volátil
do tipo FLASH: área de boot, área de programas e área de configuração. A descrição
destas áreas é vista a seguir:

5.2.1.1 Área de BOOT da FLASH

− Possui os utilitários de carga de arquivos, execução automática dos aplicativos e


debug carregados com o nome de B186 para o cartão de CPU STD-96186A e B386
para o cartão de CPU STD-386A;

− O hardware da CPU não pode efetuar gravação nesta área, o que a mantém protegida
de erros de operação e condições indevidas de funcionamento. O cartão de CPU 386
permite a atualização do programa monitor através da função WBOOT. Para isto
deverá ser feita a habilitação através de um jumper (ver tabela de jumpers na
Documentação de Hardware Vol. I).

− Os CI´s de memória FLASH já vem de fábrica carregados com o B186 ou B386. Isto é
indicado por uma etiqueta que informa também a versão.

5.2.1.2 Área de programas da Memória FLASH

− Destina-se a receber o programa aplicativo, neste caso o programa R186ED.BIN. A


gravação de um arquivo nesta área é feita utilizando-se o comando WRITE.

5.2.1.3 Área de configuração da Memória FLASH

− Destina-se a receber o arquivo de configuração compilado (em formato binário). A


gravação de um arquivo nesta área é feita utilizando-se o comando WRITEP.

5.2.1.4 Área de rascunho da Memória RAM

O comando LOAD do programa monitor efetua a carga do arquivo de programa ou


configuração em uma área de rascunho da memória RAM. Os comandos de gravação
WRITE e WRITEP gravam o arquivo carregado na área de rascunho na memória FLASH.

5.2.3 Procedimentos de Gerenciamento da Gravação da FLASH

No caso da gravação dos arquivos de programa e configuração, O B186/B386 grava o


arquivo na próxima posição livre da área e invalida o arquivo anterior.

Se não existir mais espaço para a gravação do arquivo de programa ou configuração,


toda a área da FLASH destinada a estes arquivos é apagada automaticamente. Caso isto
ocorra, é emitida uma mensagem (apagando o bloco principal) e o arquivo é gravado em
seguida.

Quando a CPU é iniciada, o boot loader procura um programa aplicativo válido, e caso o
encontre, imediatamente transfere a execução para este aplicativo. Da mesma forma, o
programa aplicativo, ao ser iniciado, procura um arquivo de configuração válido na
FLASH.

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 119


5. PROCEDIMENTOS DE CARGA DE ARQUIVOS

5.2.4 Programas Aplicativos para as CPU´s STD-96186A e STD-386A

O arquivo de programa aplicativo denominado R186ED.BIN ou R386C-ED.BIN é utilizado


na CPU escrava da UTR STD-7100, sendo utilizado exclusivamente para varredura das
entradas digitais e a geração dos eventos de mudanças.

O arquivo de programa aplicativo denominado R186C.BIN ou R386C.BIN é utilizado na


CPU mestre da UTR STD-7140, sendo utilizado para varredura dos cartões de entradas
analógicas, envio de comandos para os cartões de saídas digitais, comunicação com
IED´s e execução de programas de automatismo local.

5.2.5 Programa Utilitário para Carga de Arquivos STD-RTERM

O programa STD-RTERM disponibiliza um terminal para uso com interface serial


assíncrona. Este terminal possui funções para auxiliar os procedimentos de carga
(download) e leitura (upload) de arquivos da memória dos cartões de CPU. O programa
destina-se ao uso no sistema operacional MS Windows podendo operar através das
interfaces seriais COM1 ou COM2.

Este programa é usado preferencialmente para carga de arquivos nos cartões de CPU
STD-96186A e STD-386A, já que o cartão de CPU STD-UP104A possui interface ethernet,
permitindo uma conexão bem mais rápida sobre TCP/IP. Pode-se utilizar taxas de
transferência de 1200 a 115k baud, com 8 bits por caracter, um start e um stop bit. A
figura a seguir mostra a tela do programa RTERM após ser feita a digitação de ESC três
vezes para interromper a execução do programa aplicativo:

Página 120 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100


5. PROCEDIMENTOS DE CARGA DE ARQUIVOS

A figura a seguir apresenta o comando DIR do monitor. Este comando apresenta


informações sobre o programa aplicativo e o programa de configuração carregados na
memória FLASH da CPU:

A figura a seguir mostra a opção carregar do menu arquivo aberta. Esta opção permite
selecionar um arquivo a ser carregado na CPU e disparar o procedimento de carga.

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 121


5. PROCEDIMENTOS DE CARGA DE ARQUIVOS

A figura a seguir mostra a tela do programa RTERM após as seguintes ocorrências:

• A carga bem sucedida de um arquivo de configuração (ED.BIN) na área de


rascunho (0400:0000) através do comando LOAD;

• A gravação do arquivo de configuração na área de configuração da memória


FLASH utilizando-se o comando WRITEP;

• Em seguida é feito o comando RESET para que o programa aplicativo rode com a
nova configuração;

Quando o programa inicia são emitidas as seguintes mensagens:


• Mensagem indicando a carga do programa aplicativo;
• A versão do programa aplicativo;
• A versão da configuração;
• O endereço a ser utilizado pelo protocolo de comunicação;
• O número de pontos de entradas digitais (Ned);
• O número de pontos de entradas analógicas (Nan);
• O número de pontos de saídas digitais (Nsd);
• Mensagem indicando o reconhecimanto do cartão GPS.

Página 122 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100


5. PROCEDIMENTOS DE CARGA DE ARQUIVOS

5.2.6 Procedimento de Carga dos Arquivos nas CPU´s 186 ou 386

Deve ser utilizado um microcomputador rodando o programa RTERM para efetuar a


carga de programas e configuração. A interface de comunicação do microcomputador
deverá ser ajustada para 9600bps, sem paridade, 8 bits por caracter e 2 stop bits.
Efetuar o seguinte procedimento:

1. Caso seja utilizado o cartão de CPU STD-96186A, deve-se inserir o cabo flat de 40
veias com os conectores DB9 no conector header (CN2) do cartão piggy-back STD-
9686E;

2. Conectar um cabo tipo “null modem” na interface serial do notebook e na interface


COM1 (Porta 1) do cartão de CPU escrava no caso da utilização do cartão de CPU
STD-96186A.

No cartão de CPU STD-386A a interface do canal de manutenção está disponível o


próprio cartão através do conector DB9 macho identificado como CN2;

3. Rodar o programa RTERM no computador. Se não há um aplicativo caregado na


FLASH, a CPU entra diretamente no modo monitor apresentando a mensagem:

STD-B186 V1.09 Jul/2002 *


>

Caso a CPU possua um aplicativo carregado e este esteja em execução, deve-se


teclar ESC 3 vezes ou pressionar o botão de RESET do cartão de CPU. Deverá
aparecer a mensagem:

STD-B186 V1.09 Jul/2002 *


... <ESC> aborta aplicativo ...

Pressionar <ESC> novamente. A CPU deverá entrar no modo monitor, emitindo a


mensagem:
... aplicativo abortado ...
>

A partir deste ponto pode-se digitar os comandos para carga e gravação na FLASH;

4. Os arquivos com extensão .BIN (binário) são carregados com o comando LOAD
seguido pelo nome do arquivo e extensão. A opção carregar do menu arquivo
chama automaticamente a função LOAD.

Teclar <ENTER> e a carga do arquivo deverá ser sinalizada com pontos, cada um
indicando a transferência de 256 bytes.

Por exemplo: a carga do programa é feita com o comando: LOAD R186ED.BIN ou


chamando a opção carregar do menu arquivo selecionando o arquivo R186ED.BIN
no diretório correspondente.

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 123


5. PROCEDIMENTOS DE CARGA DE ARQUIVOS

5. Ao término da transferência, é emitida uma mensagem contendo o tamanho do


arquivo carregado e a posição de carga na memória.

O comando LOAD sempre carrega os arquivos na mesma área da memória RAM,


denominada área de rascunho.

O usuário, após a carga, deve gravar o arquivo na área correta da memória FLASH
utilizando os comandos WRITE ou WRITEP.

6. Caso tenha sido carregado um arquivo de programa (R186ED.BIN, R386C-


ED.BIN, R186C.BIN ou R386C.BIN) deve-se dar um comando WRITE em seguida à
carga. Este comando grava na memória FLASH de programa o último arquivo
carregado na área de rascunho.

Caso tenha sido carregado um arquivo de configuração (nome.BIN) deve-se dar


em seguida à carga um comando WRITEP. Este comando grava na memória
FLASH de configuração o último arquivo carregado na área de rascunho.

7. Após a carga dos arquivos basta dar um comando RESET para que o programa
carregado seja executado utilizando os parâmetros do arquivo de configuração.

5.3.6 Diagnósticos de Falhas na Carga dos Programas

Os programas aplicativos R186ED.BIN e R386C-ED.BIN ao ser iniciado, procura na


memória FLASH um arquivo de configuração válido. Se o arquivo de configuração lido
está OK o programa emite uma mensagem informando o seguinte:

1. O endereço pelo qual este cartão de CPU deve ser interrogado pelo cartão de CPU
mestre usando protocolo ML7800 ou ED. O endereço pode ter valores de 1 a 63;

2. O número de grupos de entrada digital, onde cada grupo possui oito entradas. O
número de grupos pode assumir os valores de 4 a 64 (40 hexa).
Este valor é apresentado em hexadecimal. Em caso de dúvida consultar a tabela de
conversão decimal-hexadecimal no final desta seção;

3. O tipo de cartão de sincronismo identificado da seguinte forma:


− O dígito 0 (zero) indica que não foi detectado um cartão de sincronismo;
− O dígito 1 indica a detecção do cartão decodificador IRIG-B STD-IRG1;
− O dígito 2 indica a detecção do cartão receptor GPS STD-GPS1.

Página 124 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100


5. PROCEDIMENTOS DE CARGA DE ARQUIVOS

Caso tenha sido detectado algum erro durante a iniciação do programa R186ED ou
R386C-ED, é emitida uma mensagem com o valor dos registradores, onde o registrador
AX contém o código do erro encontrado.

Os códigos de erro são apresentados na tabela a seguir:

Códigos de erro retornados pelos programas R186ED.BIN ou R386C-ED.BIN

Código (AX) Descrição

8001 Erro de gravação/leitura na memória RAM

8002 Erro de conferência no CRC do programa. Arquivo de programa corrompido

8003 Não existe arquivo de configuração válido na FLASH

8004 Erro de conferência no CRC da configuração. Arquivo de configuração corrompido

8005 Erro no arquivo de configuração: não encontrou a seção local

8006 Erro no arquivo de configuração: tipo de cartão inválido

8007 Erro no arquivo de configuração: número de grupos maior que 64

8009 Erro no arquivo de configuração

Caso o arquivo de configuração tenha sido editado, este deverá ser compilado antes da
carga para geração do arquivo binário.

Se o arquivo de configuração não foi editado, basta carregar o arquivo em formato


binário (com extensão .bin).

Deve-se tomar cuidado para não carregar o arquivo de configuração em formato texto
(com extensão .cfg). Isto provocará a emissão do código 8002 (programa corrompido).

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 125


6. PROGRAMA EMULADOR DE PROTOCOLOS E DIAGNÓSTICO STD-SUP

SEÇÃO 6

PROGRAMA

EMULADOR DE PROTOCOLOS

E DIAGNÓSTICO

STD-SUP 186

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 127


6. PROGRAMA EMULADOR DE PROTOCOLOS E DIAGNÓSTICO STD-SUP

Página 128 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100


6. PROGRAMA EMULADOR DE PROTOCOLOS E DIAGNÓSTICO STD-SUP

6. PROGRAMA EMULADOR DE PROTOCOLOS STD-SUP

6.1 INTRODUÇÃO

O programa emulador de protocolos STD-SUP foi desenvolvido pela STD para as


seguintes finalidades:

• Estabelecer comunicação com a Unidade Terminal Remota ou outros IED´s,


emulando um Centro de Controle ou Interface Homem Máquina (IHM);

• A comunicação é feita utilizando os protocolos padrão da área de supervisão e


controle de energia elétrica. Os protocolos disponíveis pelo programa STD-SUP e suas
respectivas interfaces são os seguintes:
=> IEC60870-5-101 em interface serial assíncrona,
=> IEC60870-5-104 em canal TCP/IP disponível em interface ethernet 10/100BaseT,
=> DNP3.0 em interface serial assíncrona,
=> DNP3.0 em canal TCP/IP disponível em interface ethernet 10/100BaseT,
=> ML7800 (Microlab) em interface serial assíncrona;

• Exteriorizar o valor, estado e atributos dos objetos de informação analógicos e


digitais recebidos da UTR ou outros IED´s. Estas informações são disponibilizadas em
tabelas nas janelas do programa;

• Enviar objetos de informação de comandos analógicos e digitais para a UTR ou


outros IED´s. Estes objetos são apresentados em tabelas nas janelas do programa;

• Apresentar e decodificar as mensagens trocadas entre o programa STD-SUP e a


UTR ou IED;

• Através dos pontos virtuais pode-se gerar objetos de informação destinados à


depuração dos programas de controle local. Estes objetos de informação são
apresentados na tela do programa STD-SUP.

6.2 Instalação do Programa STD-SUP

O programa STD-SUP foi desenvolvido para sistema operacional Windows sendo


apresentado em tela de 800x600. Para instalação do programa, basta criar um diretório
/STDSUP e copiar o arquivo SUP186.EXE. Em seguida basta criar um atalho do programa
na área de trabalho. O programa cria um arquivo de configuração SUP186.INI no
diretório de trabalho com as últimas configurações.

Pode-se abrir várias instâncias do programa STD-SUP simultaneamente. Deve-se apenas


observar o seguinte:

• Cada instância deve ocupar o seu próprio canal de comunicação. No caso de


interface serial assíncrona cada uma deve usar uma COM própria. Por exemplo,
caso o microcomputador possua duas interfaces seriais assíncronas (COM1 e
COM2), pode-se configurar a interface COM1 para uma instância do programa e a
interface COM2 para a outra. No caso de utilização da interface ethernet pode-se
abrir até quatro conexões simultâneas TCP/IP na mesma interface;

• O arquivo de configuração conterá os parâmetros da última instância do


programa que foi aberta. Desta forma, ao se abrir mais uma instância esta estará

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 129


6. PROGRAMA EMULADOR DE PROTOCOLOS E DIAGNÓSTICO STD-SUP

configurada com os parâmetros da última que foi aberta.

6.3 Item Comunicação do Menu Principal do Programa STD-SUP

A figura a seguir apresenta a tela do programa STD-SUP com o item Comunicação do


Menu principal aberta:

6.3.1 Opção Configuração do Item Comunicação do Menu Principal

A opção Configurar da Comunicação menu permite configurar os seguintes parâmetros:

Configuração do Parâmetro Porta:

Pode-se optar por quatro portas de comunicação seriais assíncronas (COM1, COM2, COM3
e COM4), o modem do microcomputador ou a interface de rede TCP/IP.

No caso de utilização da interface de rede TCP/IP deve-se informar o endereço IP da UTR


ou IED seguido de dois pontos e do número da porta de conexão utilizada na janela Host
IP. Sempre, neste caso, o programa STD-SUP conecta-se na UTR ou IED como cliente.

Página 130 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100


6. PROGRAMA EMULADOR DE PROTOCOLOS E DIAGNÓSTICO STD-SUP

6.3.1.1 Configuração do Parâmetro Velocidade

O parâmetro Velocidade é o baud rate da interface serial assíncrona. Pode-se escolher as


opções 1200, 2400, 4800, 9600, 19200 e 38400bps. O parâmetro velocidade não tem
efeito quando é configurada uma interface de rede TCP/IP.

6.3.1.1 Configuração do Parâmetro Paridade

O parâmetro Paridade define o tipo de paridade utilizada na comunicação serial


assíncrona. Pode–se escolher as opções: sem (sem paridade), par (paridade par) ou
ímpar (paridade ímpar). O parâmetro paridade não tem efeito quando é configurada uma
interface de rede TCP/IP.

6.3.1.2 Configuração do Parâmetro Comprimento

O parâmetro comrimento define o comprimento do caracter utilizado na comunicação


serial assíncrona. Pode–se escolher as opções: 7 (sete bits) ou 8 (oito bits). O parâmetro
comprimento não tem efeito quando é configurada uma interface de rede TCP/IP.

6.3.1.3 Configuração do Parâmetro Parada

O parâmetro Parada define o número de bits de parada ou “stop bits” utilizado na


comunicação serial assíncrona. Pode–se escolher as opções: 1 (um bit) ou 2 (dois bits). O
parâmetro parada não tem efeito quando é configurada uma interface de rede TCP/IP.

6.3.1.4 Configuração do Parâmetro Protocolo

O parâmetro Protocolo permite escolher o protocolo de comunicação a ser utilizado pelo


programa. Estão disponíveis as opções: IEC60870-5-101, IEC-60870-5-104, DNP3.0
serial, DNP3.0 rede e ML7800 serial. As características do programa para os diversos
protocolos são vistas a seguir:

• O programa STD-SUP sempre solicita eventos de mudanças digitais com pedido


de dados classe 1 e eventos de mudanças analógicas com pedido de dados classe
2. Isto é válido para os protocolos IEC e DNP;

• Utilizando os protocolos IEC o programa recebe indicação de estado digital


simples e duplo que podem ser de leitura de grupo 0 (integridade) ou através de
eventos. Os eventos podem ser recebidos com etiqueta de tempo relativa ou
completa;

• Utilizando os protocolos IEC o programa recebe valores de medidas através de


objetos de informação de medida normalizada (16 bits);

• Utilizando o protocolo DNP3.0, o programa recebe informações digitais de objetos


tipo 1 (static) com variações 1 e 2 e objetos tipo 2 (eventos) com variações 1 e
2;

• Utilizando o protocolo DNP3.0, as informações analógicas podem ser recebidas


com objetos tipo 30 variação 2 (static) e 32 variação 2 (eventos). Ambas as

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 131


6. PROGRAMA EMULADOR DE PROTOCOLOS E DIAGNÓSTICO STD-SUP

informações devem ser recebidas em 16 bits;

• O envio de comandos de saídas digitais para o protocolo DNP3.0 é feito utlizando-


se o objeto Control Relay Output com a opção direct operate;

• O envio de comandos de saídas digitais para os protocolos IEC podem ser feitos
com comandos simples ou duplos.

6.3.1.5 Configuração do Parâmetro Host IP

O parâmetro Host IP é contém endereço IP da UTR ou IED seguido de dois pontos e do


número da porta de conexão quando se utiliza canal TCP/IP em interface ethernet.
Sempre, neste caso, o programa STD-SUP conecta-se na UTR ou IED como cliente.

6.3.1.6 Configuração do Parâmetro Endereço

O parâmetro Endereço contém o endereço do dispositivo em comunicação com o


programa STD-SUP. NO caso do protocolo IEC60870-5-101 é o endereço de enlace, e do
protocolo IEC60870-5-104 é o endereço de aplicação.

A figura a seguir mostra a tela com a opção Comunicação – Configurar aberta. Estão
definidos os seguintes parâmetros:

• A janela Protocolo configura o uso do protocolo IEC60870-5-104. Este protocolo


sempre utiliza canal TCP/IP em rede ethernet definido no item Porta (opção REDE);

• A janela Host IP mostra o endereço IP da UTR seguido de dois pontos e o


número da porta (o número da porta, igual a 2483 não aparece completo);

• A janela Endereço configura o endereço da UTR;

• As opções Velocidade, Paridade, Comprimento e Parada não tem efeito quando se


utiliza canal TCP/IP em rede ethernet.

Página 132 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100


6. PROGRAMA EMULADOR DE PROTOCOLOS E DIAGNÓSTICO STD-SUP

6.3.2 Opções Iniciar/Parar/Reiniciar do Item Comunicação

A opção iniciar inicia o processo de comunicação do programa STD-SUP com a UTR ou


IED. O programa toma a iniciativa de enviar uma mensagem.

A opção parar interrompe o processo de comunicação do programa STD-SUP com a UTR


ou IED.

A opção reiniciar deve ser utilizada após a opção parar para continuar o processo de
comunicação.

6.3.3 Opção Log do Item Comunicação

A opção Log faz com que sejam gravados em um arquivo o resultado das operações
realizadas pelo programa STD-SUP. Estas operações são as mensagens de comunicação
caso ou os eventos caso a janela de eventos esteja ativada.

O arquivo de Log é gravado no formato texto e sempre possui nome sup186.txt.

6.3.4 Opção Monitorar do Item Comunicação

A opção monitorar, quando ativada, faz com que o programa apresente as mensagens
enviadas e recebidas. As mensagens são apresentadas em bytes no formato hexadecimal
na janela da esquerda e as mensagens recebidas são decodificadas na janela da direita.

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 133


6. PROGRAMA EMULADOR DE PROTOCOLOS E DIAGNÓSTICO STD-SUP

6.3.5 Opção Limpar do Item Comunicação

A opção Limpar possui três sub-itens: MEMO1, MEMO2 e OPERAÇÕES. A função de


cada sub-item será vista a seguir:

• O sub-item MEMO1 limpa a janela inferior esquerda, onde são apresentadas as


mensagens enviadas e recebidas em formato hexadecimal;

• O sub-item MEMO2 limpa a janela inferior direita, onde são apresentadas as


mensagens recebidas decodificadas;

• O sub-item MEMO3 limpa o campo após o atributo de falha das colunas Oper.
Este campo apresenta o número de atualizações recebidas no caso dos objetos de
medida, número de eventos de mudanças de estado no caso dos objetos de
indicação digital e o número de comandos enviados no caso dos objetos de
comando de saídas digitais.

6.3.6 Opção Acerto de Horário do Item Comunicação

Esta opção envia o relógio/calendário do microcomputador para a UTR ou IED utilizando


as mensagens próprias de cada protocolo de comunicação. O relógio do microcomputador
possui resolução de um segundo.

Atenção: No caso da UTR estar operando com receptor GPS este comando é recebido
mas o relógio/calendário da UTR não é atualizado.

O programa apresenta uma tela com a data e a hora lidas do microcomputador. Caso
seja necessário pode-se alterar o horário e a data.

Nesta opção pode-se também fazer a pré programação das datas de entrada e saída do
horário de verão.

Página 134 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100


6. PROGRAMA EMULADOR DE PROTOCOLOS E DIAGNÓSTICO STD-SUP

A figura a seguir mostra a opção Acerto de Horário aberta com as datas atual e entrada e
saída do horário de verão:

6.3.7 Opção Interrog. Geral do Item Comunicação

Esta opção faz com que o programa envie uma mensagem solicitando que a UTR ou IED
envie uma mensagem com o estado atual de todos os pontos digitais e analógicos.

Esta mensagem, chamada também de integridade, faz uma leitura do grupo 0 (zero) nos
protocolos IEC e DNP. Todos os objetos de informação analógicos e digitais da UTR ou
IED fazem parte do grupo zero.

O programa STD-SUP periodicamente faz uma solicitação de integridade. Este parâmetro


é definido no arquivo de configuração do programa sendo denominado interrogacao= e
deve receber o valor em segundos. O valor default é interrogacao=128 correspondendo a
128 segundos.

6.4 Item Eventos do Menu Principal

O item Eventos do menu principal possui duas opções: mostra e limpa.

• A opção mostra abre uma janela onde são apresentados os eventos de


mudanças digitais. Os eventos são apresentados com o endereço do objeto de
informação, o estado após a mudança, o atributo de falha e a etiqueta de tempo
inserida pela UTR ou IED. Cada evento, ao ser apresentado pelo programa STD-SUP,
recebe o horário do microcomputador no início da linha.

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 135


6. PROGRAMA EMULADOR DE PROTOCOLOS E DIAGNÓSTICO STD-SUP

• A opção limpa, quando ativada, limpa a janela de eventos.

A figura a seguir mostra um exemplo da tela de eventos recebidos de uma UTR STD-
7100 com protocolo IEC60870-5-104:

6.5 Formatação de Dados das Janelas do Programa STD-SUP

No lado esquerdo da janela principal, logo abaixo do menu, está a janela com a tabela
dos objetos de medida recebidos (denominada EAS). O número em seguida à
identificação da coluna (EAS) é o número de pontos de medidas analógicas informado
pela UTR. Os objetos de medida possuem as seguintes colunas:

• A coluna Objeto mostra o endereço do objeto de informação de medida


analógica. Este endereço obedece a faixas padronizadas no caso dos protocolos
IEC. Neste caso, os objetos de informação de medida analógica iniciam em 0
(zero);

• A coluna Dec. mostra o valor do objeto de informação de medida analógica


recebido da UTR em formato decimal. Caso seja aplicada a escala, este campo
deverá mostrar o valor convertido para a escala especificada nos campos ehig e
elow do arquivo de configuração da UTR;

• A coluna Hex mostra o valor do objeto de informação de medida analógica


recebido da UTR em formato hexadecimal;

• A coluna Oper mostra o atributo de falha (N = operação normal e F = falha)


seguido de dois pontos e do número de eventos de alteração de valor recebidos.

Página 136 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100


6. PROGRAMA EMULADOR DE PROTOCOLOS E DIAGNÓSTICO STD-SUP

À direita da janela EAS está a janela identificada como EDS. Esta janela apresenta os
objetos de informação de estado digital simples. O número em seguida à identificação da
coluna é o número de pontos de pontos digitais simples informado pela UTR.

• A coluna Objeto mostra o endereço do objeto de informação de estado digital


simples. Este endereço obedece a faixas padronizadas no caso dos protocolos
IEC. Neste caso, os objetos de informação de estado digital simples iniciam em
15000;

• a coluna Qualif mostra o estado do objeto (1 ou 0);

• A coluna Oper mostra o atributo de falha (N = operação normal e F = falha)


seguido de dois pontos e do número de eventos de mudança de estado recebidos.

À direita da janela EDS está a janela identificada como EDS. Esta janela apresenta os
objetos de informação de estado digital duplos. O número em seguida à identificação da
coluna é o número de pontos de pontos digitais duplos informado pela UTR.

ƒ A coluna Objeto mostra o endereço do objeto de informação de estado digital


duplo. Este endereço obedece a faixas padronizadas no caso dos protocolos
IEC. Neste caso, os objetos de informação de estado digital simples iniciam
em 25000;

ƒ a coluna Qualif mostra o estado do objeto (0, 1 2 ou 3);

ƒ A coluna Oper mostra o atributo de falha (N = operação normal e F =


falha) seguido de dois pontos e do número de eventos de mudança de estado
recebidos.

ƒ À direita da janela EDD está a janela identificada como SDS. Esta janela
apresenta os objetos de informação de saída digital simples. O número em
seguida à identificação da coluna é o número de pontos de pontos de saídas
digitais simples informado pela UTR.

ƒ A coluna Objeto mostra o endereço do objeto de informação de saída digital


simples. Este endereço obedece a faixas padronizadas no caso dos protocolos
IEC. Neste caso, os objetos de informação de saída digital simples iniciam em
41000;

ƒ A coluna Oper mostra o atributo de falha (N = operação normal e F =


falha) seguido de dois pontos e do número de de comandos enviados para o
objeto.

À direita da janela SDS está a janela identificada como SDD. Esta janela apresenta os
objetos de informação de saída digital duplos. O número em seguida à identificação da
coluna é o número de pontos de pontos de saídas digitais duplas informado pela UTR.

• A coluna Objeto mostra o endereço do objeto de informação de saída digital


dupla. Este endereço obedece a faixas padronizadas no caso dos protocolos IEC.
Neste caso, os objetos de informação de saída digital simples iniciam em 43000;

• A coluna Oper mostra o atributo de falha (N = operação normal e F = falha)


seguido de dois pontos e do número de de comandos enviados para o objeto.

A figura a seguir apresenta a tela do programa STD-SUP configurado para operar com o

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 137


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protocolo IEC60870-5-101 na interface serial assíncrona COM1 do microcomputador:

Página 138 Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100


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6.6 Carga de Programas Aplicativos para Depuração

O programa STD-SUP permite que seja feita a carga de um programa aplicativo na


memória RAM da CPU 386 para depuração. O programa pode ter sido gerado pela
linguagem texto estruturado ou ladder.

A tela a seguir apresenta a opção Aplicativo do menu Arquivo aberta:

• As opções Iniciar e Parar permitem parar e iniciar a execução do programa


aplicativo. Quando o arquivo é carregado na memória da CPU após a utilização da
função Carregar, o programa é iniciado automaticamente. A partir deste ponto
pode-se parar e reiniciar o programa. Atenção: esta função somente deve ser
utilizada com programas carregados pelo STD-SUP (modo de depuração);

• A opção Carregar permite efetuar a carga do arquivo com as instruções do


programa aplicativo em uma área de memória temporária da CPU. Após a
depuração o programa deverá ser gravado na FLASH utilizando-se a linha de
comando apl=<nome do arquivo>.apl ou apl=<nome do arquivo>.ldx no arquivo
de configuração (ver procedimento nos itens 4.5.13 e 4.5.14 na seção 4;

• A opção Simbolos permite ler o nome das variáveis do programa em texto


estruturado e apresentar o seu valor no campo mais à direita da tela. O editor e
compilador da linguagem texto estruturado gera um arquivo com os nomes das
variáveis. Este arquivo pode ser lido pelo programa STD-SUP utilizando-se a
opção Simbolos;

• No caso dos programas desenvolvidos em linguagem Ladder, a opção Simbolos


não é utilizada porque o programa STD-SUP apresenta as variáveis M (elementos
de memória) sequencialmente no mesmo campo.

Manual de Instalação da Unidade Terminal Remota STD-7100 Página 139


6. PROGRAMA EMULADOR DE PROTOCOLOS E DIAGNÓSTICO STD-SUP

A figura a seguir apresenta a tela com a opção Carregar aberta. A janela aberta
apresenta os arquivos definidos pelo campo “Arquivos do tipo”. Deve-se selecionar o tipo
de programa aplicativo que deve ser carregado:

• Os arquivos com extensão apl são gerados através da linguagem Texto


Estruturado;

• Os arquivos com extensão ldx são gerados através da linguagem Ladder.

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