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Como fortalecer

uma loja de
produtos
fotográficos

EMPREENDEDORISMO

Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br


Expediente

Presidente do Conselho Deliberativo

Roberto Simões

Diretor-Presidente

Luiz Eduardo Pereira Barreto Filho

Diretor Técnico

Carlos Alberto dos Santos

Diretor de Administração e Finanças

José Claudio Silva dos Santos

Gerente da Unidade de Capacitação Empresarial

Mirela Malvestiti

Coordenação

Luciana Rodrigues Macedo

Autor

Edgar Powarczuk RS

Projeto Gráfico

Staff Art Marketing e Comunicação Ltda.


www.staffart.com.br
Apresentação
1. Apresentação
Com a realização de grandes eventos no Brasil surgiram várias oportunidades para os
pequenos negócios aproveitarem. Saiba como.

Fotografias fazem parte da vida de todas as pessoas. Hoje, uma câmera fotográfica é
um item básico para a maioria dos brasileiros. Seja uma máquina digital ou no próprio
celular, as pessoas postam suas fotos nas redes sociais, guardam num CD ou no
computador. No entanto, outros ainda preferem ter fotos em papel, gostam de ver
impressas as imagens para colocar em álbuns de fotografia e porta-retratos. E, como
são muitos os clientes, empreender no ramo de fotoprodutos pode ser um bom
negócio.

Este material faz parte da Série Ideias de Negócios para 2014, que tem como objetivo
explorar oportunidades para que os Pequenos Negócios apropriem se dos
investimentos programados para os megaeventos que ocorrerão no Brasil, bem como
do maior volume de movimentação econômica antes, durante e após esses eventos.

Este material não substitui a elaboração de um Plano de Negócio. As informações


contidas aqui fazem parte de pesquisas e entrevistas com especialistas e
empreendedores, com o objetivo de oferecer uma visão estratégica da atividade de
Loja de Produtos Fotográficos.

A decisão de investir em determinada atividade exige uma análise mais aprofundada


de informações e alternativas com o intuito de diminuir os riscos e incertezas. Quando
são realizadas projeções, para aumentar a precisão da análise, são consideradas
variáveis como tamanho de mercado, preços, custos de capital, custos operacionais,
entre outras.

Caso o empreendedor decida promover investimentos neste ou em qualquer ramo de


atividade, sugere-se que seja elaborado um Plano de Negócio e que o mesmo procure
orientações na unidade do Sebrae mais próxima da sua região.

Serão apresentados conceitos e informações relativas a processo produtivo, mercado,


marketing e vendas, canais de comercialização, estrutura, localização, equipamentos,
tecnologia, necessidade de pessoal, custos e capital de giro, fonte de recursos,
planejamento financeiro, legislação, cursos, eventos e sites com informações de
interesse do empreendedor.

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Mercado
2. Mercado
Tendências e Oportunidades

Tirar fotografia faz parte do dia a dia das pessoas, seja através dos celulares, tablets,
câmeras compactas ou câmeras profissionais. No Brasil há 192 milhões de habitantes
e um total de 224 milhões de celulares – todos com câmera fotográfica. Segundo
dados preliminares da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o Brasil
terminou o mês de março de 2013 com 264 milhões de celulares, ou seja, 133
celulares para cada 100 brasileiros. Celulares com câmeras e equipamentos
fotográficos estão entre os maiores desejos do consumidor. A Associação Brasileira da
Indústria de Material Fotográfico e de Imagem (ABIMFI) estima que haja cerca de 40
milhões de câmeras digitais em uso no Brasil.

As razões para o crescimento da venda de celulares e câmeras fotográficas digitais


passam por contextos importantes. Destaca-se, em primeiro lugar, o aumento da renda
das pessoas, especialmente da classe C. O preço desses produtos também caiu muito
nos últimos anos e se soma às facilidades do pagamento parcelado oferecido pelo
varejo. Os brasileiros também estão viajando mais para o exterior e aproveitam a
oportunidade para comprar câmeras e filmadoras para registrar a viagem. Sobretudo, o
aumento do uso de celulares como câmeras digitais está associado ao aumento dos
computadores na vida dos brasileiros. Isso permite que as fotos registradas pela sejam
arquivadas digitalmente em bancos de memória para serem vistas a qualquer
momento.

Acabou, então, a impressão em papel?

É tentador pensar que a “digitalização” da fotografia, o compartilhamento digital nas


redes sociais e armazenamento em computadores ou pen drives fará com que as
pessoas não imprimam mais suas fotos. No entanto, a verdade é que a impressão de
fotografias em papel não acabou. Pequenas e grandes empresas estão apostando
justamente no contrário.

Apesar de celulares e câmeras digitais apresentarem uma vantagem de estocagem


das fotos em um computador tradicional, muitos consumidores ainda preferem optar
pela revelação das fotos em papel – seja como forma de garantir a perenidade das
fotografias com medo de vírus ou problemas no computador, seja para ter sempre
presente no ambiente de casa ou trabalho a foto impressa que lembra um momento
especial. O crescimento da fotografia digital, na verdade, acabou criando um novo
mercado. Germinaram os empreendimentos que oferecem serviços de revelação
rápida de fotografias em papel e outros serviços agregados, como estúdio fotográfico,
álbuns prontos, scrapbooks, convites e brindes personalizados, entre uma série de
outros chamados “fotoprodutos”.

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Mercado
Talvez o maior exemplo de sucesso seja a empresa americana Shutterfly
(http://www.shutterfly.com), que oferece revelação digital pela internet. A empresa viu
uma oportunidade dos fotoprodutos num mercado que – aparentemente – não
precisaria imprimir fotos: milhões de contas no Facebook, milhões de usuários de
smartphones e tablets, bilhões de fotos esquecidas em HDs. Com criatividade, tem
grande sucesso vendendo fotoálbuns, fotopresentes, decoração com fotos em grandes
formatos e um aplicativo de revelação para smartphones, entre vários outros serviços.
No início de 2013, o jornal Wall Street Journal e a revista Forbes destacaram o
sucesso das ações da empresa na Bolsa. A Revista Forbes escreveu: “Shutterfly é a
prova de que o norte-americano continua querendo fotos impressas.”

Os próprios fotógrafos americanos ainda apreciam imprimir suas fotografias para


memorizar ocasiões pessoais. De acordo com um novo estudo divulgado em fevereiro
de 2013 pela Consumer Electronics Association (PMA, 2013), 66% deles imprimem
pelo menos uma foto por mês, e 40% estimam que gastam mais de U$ 25 a cada ano
para imprimir fotos. A pesquisa também mostra que 50% usam smartphones para
capturar imagens e querem melhores recursos de impressão no próprio aparelho.

Outro sinal do aumento da revelação de fotografias digitais é que, enquanto a venda


de insumos para câmeras analógicas tradicionais – especialmente baterias e filmes –
praticamente sumiu, a venda de papel fotográfico tem tido leve aumento nos últimos
anos.

A tendência com a Copa do Mundo da FIFA 2014

A Copa do Mundo da FIFA 2014 acontece em um momento de extraordinária


expansão das vendas de eletrônicos, especialmente celulares, smartphones e câmeras
digitais. Segundo a consultoria IDC, em 2012 foram comercializados 59,5 milhões de
aparelhos celulares. Desse total, 43,5 milhões foram aparelhos mais simples e 16
milhões foram smartphones, mais sofisticados. Em outras palavras, a cada minuto
foram vendidos cerca de 30 smartphones em 2012. Isso já coloca o Brasil como quinto
maior mercado de smartphones já em 2013, ultrapassando a Índia e ficando atrás
apenas de China, Estados Unidos, Reino Unido e Japão.

Dessa forma, o crescimento da comercialização de celulares, tablets e câmeras digitais


tende a dinamizar o mercado de fotoprodutos e serviços fotográficos, penetrando em
mais regiões brasileiras, atingindo todas as faixas etárias e níveis sociais. Os
megaeventos que se aproximam tendem a acelerar esse movimento.

Clientes

Seis em cada dez consumidores com álbuns fotográficos em dispositivos móveis ou


em serviços on-line têm dificuldade em localizar, acessar ou sincronizar suas fotos, de
acordo com um estudo divulgado pela Nero durante o Mobile World Congress 2013.

Segundo o estudo, 76% dos consumidores têm 25 ou mais fotos em dispositivos

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Mercado
diversos, como smartphones, tablets e PCs. Pelo menos 52% dos usuários
disponibilizam suas fotos em mais de uma rede social ou em serviços de
armazenamento on-line, como Facebook, Google+, Picasa, Flickr, Instagram e
Dropbox.

Dados divulgados recentemente por fabricante de equipamento digital revelam que


dentre os proprietários brasileiros de câmeras digitais :

• 47,3 % não têm o hábito de imprimir as fotos (salvam no HD do computador ou em


CD);
• 25,3 % imprimem suas fotos em quiosques ou lojas de revelação;
• 18,2 % imprimem suas fotos em casa em equipamentos Ink Jet ou Laser;
• 8,17 % utilizam serviços de revelação via internet;
• 1,3 % não sabem ou não responderam.

Pesquisa da PMA (2013) revela que as famílias com filhos são os principais
consumidores do mercado da imagem digital. De acordo com a pesquisa, impressões
de fotos é a atividade mais procurada nos quiosques de revelação rápida (93,7%),
seguida da ampliação de imagens (31,3%). Os quiosques fotográficos também não
deixam a desejar em seu potencial de negócios. A expectativa é de que nos Estados
Unidos de 50 mil quiosques fotográficos forneçam fotos no mesmo instante, de modo a
haver maior controle sobre e conveniência de acesso a esse serviço 24 horas por dia.

Clientes estimulados pela Copa do Mundo FIFA 2014

O turismo gerado pela Copa do Mundo da FIFA 2014 vai ter impacto direto na
economia brasileira. Serão 3,7 milhões de turistas no país entre junho e julho de 2014,
segundo estimativa do Ministério do Esporte, uma possibilidade de geração de receita
em torno de R$ 9,4 bilhões.

O reflexo da exposição do Brasil em nível internacional vai perdurar por pelo menos
três anos após o evento, informa estudo feito pela Fundação Getulio Vargas (FGV),
trazendo estrangeiros responsáveis por um incremento de 79% do crescimento do
turismo após o período da competição.

Desde que o Brasil foi anunciado como sede dos jogos, o número de visitantes
estrangeiros tem crescido. Em 2011, o país registrou a entrada de mais de 5,4 milhões
de turistas estrangeiros, atingindo recorde histórico, de acordo com dados do Ministério
do Turismo. Na comparação com o ano anterior, o número representa uma alta de
5,3%.

Em 2010, na África do Sul, o aumento no número de turistas durante os torneios foi de


25% em relação ao ano anterior. O país registrou o aumento de cerca de 1,4 milhão de
estrangeiros. No Brasil, são esperados cerca de 600 mil turistas estrangeiros (mais 3,1
milhões de turistas brasileiros), principalmente vindos de países das Américas, como a
Argentina e o Uruguai.

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Mercado
O Ministério do Turismo, em parceria com a FGV, realizou na África do Sul uma
pesquisa com os turistas que foram à edição da Copa realizada durante os meses de
junho e julho de 2010. Constatou-se que 83% são homens, 70% têm entre 25 e 44
anos, 60% são solteiros, e 86% concluíram, no mínimo, o curso superior. Ainda
segundo a pesquisa, 87% pagaram a viagem com recursos próprios e gastaram em
média R$ 11,4 mil, sem contar as despesas com passagem. Entre os principais gastos
estão alimentação e bebidas, hospedagens, transporte local e bilhetes para os jogos.
Mais da metade dos entrevistados informou comprar alguma lembrança do país para
levar pra casa. A tendência é que isso se repita com o Brasil.

O aumento no número de turistas nacionais e estrangeiros também pode contribuir


para o incremento das vendas, especialmente para itens que tenham uma
característica forte de brasilidade, como um suvenir de viagem, pois o produto
brasileiro apresenta um valor muito elevado para europeus, americanos e asiáticos.
Fotoprodutos como cartões postais, álbuns e calendários atingem em cheio o
consumidor que quer levar na bagagem uma recordação da experiência tropical,
deseja enviar notícias interessantes a seus familiares ou ainda quer reunir o registro
dos melhores momentos num painel fotográfico. As lojas de fotoprodutos vão dar a
“embalagem” para a saudade do turista.

Produtos e Serviços Demandados

Uma loja de produtos fotográficos oferece serviços de revelação de fotos que atraem
uma grande parcela de clientes. No entanto, há uma demanda cada vez maior por
fotoprodutos personalizados: restauração de fotografias antigas, ampliação e
melhoramento de fotos (retoques de Photoshop), criação de presentes personalizados
com fotos (chaveiros, canecas, camisetas, calendários, postais etc.). Além disso,
outros produtos são demandados, como: suprimentos para fotografia (lentes, câmaras,
filtros, suportes, capas, álbuns, porta-retratos), plastificação de documentos, serviço de
fotocópias (coloridas, ampliadas, aplicadas em camisetas etc.).

As recentes otimizações dos equipamentos disponíveis para o setor de fotoprodutos


trouxeram valor ainda maior às opções disponíveis para os clientes. A capacidade de
imprimir em papel em grande formato, para calendários e cartazes, e usar tintas de
melhor qualidade, aumentando a qualidade da imagem, sem reduzir a produtividade,
possibilita que empreendedores ampliem seu cardápio nas lojas de fotoprodutos. Além
disso, os equipamentos digitais operam com velocidade superior, que permite aos
fornecedores de serviços de impressão cumprir os rápidos prazos dos clientes.

Nesse contexto, seguem algumas demandas crescentes dos brasileiros, provenientes


de vários segmentos sociais e faixas de renda.

Cartões postais – Tradicional produto para encaminhamento de mensagens, os


cartões postais contem normalmente uma fotografia ou ilustração para integrar uma
saudação, convite ou anúncio. A coleção de cartões postais – cartofilia – foi um

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Mercado
modismo que durou por mais de 50 anos e ainda hoje encontra seguidores. (ver:
http://www.cartaopostal.fot.br/) O fabricante do cartão postal pode imprimir, no anverso,
o nome, o endereço, o telefone e o logotipo da empresa, bem como informações sobre
a identificação da ilustração. Deve dar atenção nas recomendações e restrições dos
Correios quanto ao limite de peso e dimensões.

Álbum de fotos (scrapbooks) – É a compilação de imagens, textos, histórias,


decorações e outros efeitos num álbum impresso com capa dura ou mole. Os serviços
fotográficos on-line permitem aos consumidores criar, com facilidade, um álbum
fotográfico personalizado, com todas as características que pretendam incluir, como
efeitos de imagem e títulos personalizados.

Calendário com fotografias – O calendário personalizado nunca morre. Com as novas


tecnologias, o cliente mesmo pode incluir imagens, títulos, destaques de datas
especiais, decorações e outras características exclusivas. Tal como acontece com os
álbuns de fotos, a criação do calendário é automatizada e de fácil personalização,
numa variedade de formatos, com uma ou várias imagens, e o produto pode ser
entregue em compilação, com espiral, agrafado ou em cartaz de tamanho grande.
Também se pode produzir um calendário com uma história, em sequência, ou através
da colagem de imagens.

Brindes – A categoria de produtos fotográficos também engloba elementos como


canecas, puzzles e mousepads que têm enorme mercado pessoal e empresarial. Por
exemplo, os broches instantâneos são muito procurados em campanhas de
comunicação interna e outras situações, pois carregam a foto de cada participante, que
já passa a usar o item de imediato, assim que recebe o brinde.

Decoração de casa com fotos e impressão – A empresa Print HD


(http://www.printhd.com.br/2011/index_2.php), de São Paulo, está alinhada com a forte
tendência da decoração com fotos e impressão fine art. São diversos os produtos
voltados para quem quer decorar a casa com fotografias. É oferecida uma gama
variada de fototelas, desde quadro com vidro sobreposto até painéis múltiplos. No
vídeo disponível no site dá para ter uma ideia mais completa de tudo o que a loja faz.

Serviços de fotografia – Você pode expandir seu negócio de fotoprodutos com serviços
de fotografia, produzindo álbuns de fotografias, de calendários, de postais e de outras
especialidades com uma estrutura de estúdio para produção e captação de imagens.
Ou ainda, fotografias para documentos (do tipo 3x4, 4x6...) que têm revelação rápida e
dependeriam de um pequeno estúdio na própria loja. Outra alternativa seria, ainda,
estabelecer parcerias com fotógrafos profissionais para indicar mais esse tipo de
serviço para seus clientes.

Loja com estúdio – A ZAZ (http://www.zasestudio.com.br/novo/), de Blumenau, é um


exemplo de loja estúdio. É um estúdio tradicional com uma grande oferta de produtos e
serviços diferenciados e oferece sessões de retrato dirigido para mães, gestantes,
bebês, crianças e mulheres. As ações no Facebook e concursos fotográficos que

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Mercado
destacam os clientes e fotopresentes decorativos e criativos são o diferencial da
empresa.

Fotoprodutos de casamento – Estima-se que a indústria do casamento movimente 12


bilhões de reais por ano, crescendo acima do produto interno bruto (PIB) (2,7% em
2011). Assim, trata-se de um segmento que emprega milhares de pessoas, ainda que
muitas em regime da informalidade Para organizar a festa de casamento, os noivos
precisarão de mais de 30 fornecedores, entre eles fotógrafos, convites impressos,
lembranças para os convidados, fotoalbuns personalizados entre outros.

Fotoprodutos de bebês – A fotografia newborn (“recém-nascido”, em inglês) é gênero


popular nos Estados Unidos que está em ascensão no Brasil. No compasso da
renovação populacional – em 2011, foram registrados 2,82 milhões de nascimentos,
segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – foi gerada a tribo dos
“fotógrafos de newborn”, que movimenta o lucrativo mercado infantil, além do
fotográfico. Por conta do baby boom fotográfico está sendo criada a Associação
Brasileira de Fotógrafos de Recém-Nascidos (ABFRN). O valor de uma sessão
começa em R$ 900 e pode triplicar de acordo com ampliações, álbuns e outras
encomendas.

Loja do tipo “faz tudo” – A R&A


(http://www.rafotovideo.com.br/site/rafotovideo/default.aspx?IDFotografo=217) é
referência no sul de Minas Gerais em fotopresentes, revelação em segundos e
sessões de estúdio para crianças, mães e jovens. A empresa oferece desde a
impressão de banners até adesivos para veículos e varejo. É exemplo de uma
tendência nesse tipo de varejo de fotografia, que passou por adaptações e hoje
complementa vários produtos e serviço para atender mais segmentos.

Serviço on-line para fotos do Instagram – A Instastore (http://www.instastore.com.br) é


serviço on-line que oferece aos usuários da rede social Instagram imprimir suas fotos
em papel em vários tamanhos e preços.

Demandas na Copa do Mundo FIFA 2014

Todas as demandas – desde o cartão postal, álbum de fotos, calendários, brindes e


serviços de fotografia – serão fortemente incentivadas com a chegada da Copa do
Mundo FIFA 2014. Em cada um desses fotoprodutos é evidente a associação possível
com o evento, sem contar aquelas inovações que os empreendedores brasileiros
darão um jeito de criar.

Afinal, pesquisa da FIFA em fevereiro de 2012 apontou que 98% da população do


Brasil reconhece a marca Copa do Mundo, 81% está motivado com o Mundial, e 53%
disse que os produtos oficiais chamam sua atenção. É possível, portanto, que os
produtos oficiais sejam os mais procurados daqui para a frente. O lojista deve montar
um portfólio amplo de produtos e – como diferencial – buscar licenciamento para a
revenda da marca oficial da seleção brasileira e demais produtos da marca FIFA. Além

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Mercado
do diferencial, é uma boa estratégia para se posicionar diante dos produtos similares
falsificados ou “piratas”.

Tudo isso, claro, se soma à expectativa de aquecimento das vendas em todo comércio
varejista com a chegada da Copa do Mundo da FIFA 2014. O segmento de
comercialização de celulares e seus acessórios também será atingido com o
acréscimo dos negócios, especialmente aqueles que tiverem algum vínculo com o
evento esportivo.

Concorrência

Apesar de o negócio de revelação rápida e fotografias mostrar-se um empreendimento


rentável e com excelente mercado consumidor, é importante assinalar que existem
muitas empresas que já atuam nesse segmento utilizando tecnologias avançadas.
Nessa perspectiva, o empreendedor que pretende investir em uma empresa de
fotoprodutos e revelação rápida de fotografias deve estar antenado com as tendências
do mercado em termos de design e equipamentos, oferecendo novos produtos
diferenciados e de qualidade superior.

Independentemente de maiores estatísticas, a avaliação da concorrência sempre


dependerá do empenho do empreendedor em pesquisar e conhecer seus potenciais
concorrentes, se possível, pessoalmente. Fazer uma simulação de compra para
verificar o atendimento, os preços, os modelos e a disposição dos artigos vai trazer
muitas informações. Experimente fazer algumas perguntas ao próprio vendedor sobre
o volume de vendas, qual o melhor dia da semana ou que o produto tem mais saída e
em que período do ano. Avalie o site na internet, verifique que produtos e serviços têm
destaque e se os produtos obedecem a um padrão de sazonalidade e moda do
momento. Esse tipo de abordagem é uma estratégia para identificar características já
existentes e oferecer diferenciais que possibilitem maior competitividade.

Não esqueça: na concorrência do mercado, use os diferenciais e que o pequeno


negócio dispõe: atendimento personalizado e qualificado (com pessoal uniformizado e
bem-humorado), logística (entrega em domicílio) e qualidade nos produtos.

Fornecedores

A principal matéria-prima para uma loja de fotoprodutos será o papel para impressão
fotográfica. Contudo, evidentemente, isso dependerá do mix de produtos e serviços
oferecidos, o que poderá ampliar muito o conjunto de fornecedores.

Em todos os casos, busque descontos com encomendas maiores diretamente com os


distribuidores, antecipadamente planejando a seleção de modelos e quantidade. Além
disso, sempre que possível, visite os eventos do setor, pois é a melhor maneira de
estabelecer relacionamentos, ver de perto os lançamentos e planejar com mais clareza
seu mix de produtos.

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Localização
Tenha sempre em mente que você precisará de um histórico de crédito sólido para
abrir contas com os fornecedores. Fique atento para a necessidade de gestão de
compras e estoques, pois os pedidos, em alguns casos, deverão ser feitos com
antecedência para evitar desabastecimento no período do evento. Um exemplo são os
produtos oficiais das equipes participantes, que tradicionalmente são encomendados
um ano antes, para que não faltem no momento de maior venda.

Considerando a realização da Copa do Mundo da FIFA 2014, lembre que a


comercialização de artigos oficiais requer uma peculiaridade fundamental na
negociação com fornecedores: precisa ter o licenciamento da FIFA. Esses
fornecedores podem ser os fabricantes, os atacadistas ou os licenciadores (franquias)
de artigos. O licenciamento é obrigatório, uma vez que tudo ligado a nomes, marcas e
produtos é de propriedade da FIFA. A produção e venda de produtos não autorizados
é ilegal, e o responsável está sujeito à penalização, conforme prevê a Lei Geral da
Copa. Assim, os produtos só podem ser vendidos depois de aprovados pela FIFA e
Globo Marcas.

3. Localização
A escolha da loja física deve considerar local de fácil acesso, com boas condições de
urbanização, segurança, estacionamento facilitado e movimentação de público. No
entanto, mesmo antes disso, deve seguir o perfil de comportamento e as tendências do
seu público-alvo. Costuma-se associar perfil de uma loja ao seu ponto de comércio.
Por exemplo: uma loja no centro da cidade atenderá um público mais diversificado;
portanto, a loja deveria ter um perfil multimarcas, ou seja, venderia mais de uma marca
e teria maior variedade de produtos (com boa elasticidade de preços). Um ponto num
bairro nobre, por sua vez, requereria uma loja especializada ou até mesmo uma
franquia. Se o ponto escolhido estiver próximo a um estádio de futebol, por exemplo, o
empreendedor deveria ficar atento à maior circulação em dias de jogos e aos riscos de
assaltos ou roubos.

O local ideal seria em um shopping center ou próximo a locais de lazer, onde o cliente
desempenharia outras atividades enquanto aguarda a finalização das fotos. Nessa
localização, há um bom público-alvo, formado por pessoas com poder aquisitivo para
revelar muitas fotos e que têm celular com câmera, máquinas digitais e querem investir
em revelação.

Outra dica é instalar sua loja de revelação de fotos digitais em áreas com grande
circulação de pessoas ou centros comerciais próximo a lanchonetes e restaurantes,
uma vez que o período mínimo de entrega é de uma hora.

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Exigências Legais e Específicas
4. Exigências Legais e Específicas
Para a abertura da empresa serão necessários registros junto à Secretária da Receita
Federal, que emitirá o CNPJ; à Junta Comercial; à Receita Estadual, por meio da qual
será obtida a Inscrição Estadual (caso a empresa seja sujeita ao ICMS, como
empresas do setor de comércio, transporte ou indústria); à Prefeitura Municipal, para
obtenção de Alvarás de Localização e Alvarás de Licença Sanitários; à Secretária da
Fazenda; e ao Sindicato Patronal. A empresa terá também de cadastrar-se junto à
Caixa Econômica Federal no sistema Conectividade Social – INSS/FGTS e obter
autorização do Corpo de Bombeiros. O empreendedor deve estar atento ao Código de
Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078, de 11/9/1990) e às suas especificações.

estrutura Considere o perfil e comportamento do seu público-alvo para estruturar o


seu ponto de venda. O arranjo do espaço físico da sua loja também vai depender da
quantidade e tipo de produtos oferecidos, requerendo um leiaute adequado. O leiaute
deve respeitar a peculiaridade de um laboratório de revelação: instalação das
máquinas de revelação de fotografia. Essa instalação deverá ocorrer de forma
organizada e harmônica, possibilitando assim facilidade de circulação dos funcionários.

Se sua loja também tiver a estrutura de um estúdio fotográfico será fundamental um


espaço reservado para a troca de roupa, produção e maquiagem, além de banheiro.

Quanto à distribuição do espaço principal, projete uma boa a recepção e atendimento.


Já com relação aos móveis e equipamentos, para abrir uma loja de celulares serão
necessários, no mínimo: uma vitrine para exposição dos aparelhos, duas mesas de
atendimento, assentos para espera dos clientes, um computador com internet para
acompanhar os lançamentos dos aparelhos e o que está acontecendo no ramo e
informações referentes aos planos e serviços de cada operadora. Se não houver
disponibilidade permanente de vagas para veículos nas proximidades, pense em
manter convênio com algum estacionamento próximo.

A organização do estoque é proporcional ao tamanho da loja e é essencial para evitar


(ou até mesmo quantificar) perdas, desperdícios e furtos internos. Comece pelo
inventário geral para avaliar as quantidades do estoque, definir os pedidos de compra
e garantir controle diário dos produtos estocados. Pense na alternativa de terceirizar
esse trabalho com empresas especializadas. Controle muito bem os produtos
recebidos para não arcar com entregas de produtos danificados ou com datas
próximas ao vencimento. Não é incomum alguns distribuidores de má-fé assediarem
seus funcionários para aceitarem o recebimento de produtos em quantidades inferiores
às compradas, em troca de alguma “recompensa”. Por isso, tenha normas rígidas e
controle o acesso ao depósito.

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Pessoal / Equipamentos
5. Pessoal
Não basta ter bons produtos se seus vendedores são ruins. Essa atividade necessita
fundamentalmente de profissionais qualificados e bem-treinados. Necessariamente,
pessoas que lidam com o público devem reunir alguns atributos imprescindíveis ao
bom atendimento, como saber ouvir o cliente com atenção, ter boa vontade, ser
persistente e paciente, conhecer alguma técnica de negociação, possuir equilíbrio
emocional e conhecer muito bem o mix de produtos da loja.

Independentemente do número de funcionários – que deve corresponder ao porte da


loja –, o importante é investir nos funcionários. O constante treinamento e
acompanhamento de resultados, portanto, é o que vai definir seu sucesso no
segmento.

Estabeleça e comunique claramente suas metas para a equipe, identificando as


lideranças para que o ajudem na supervisão e superação. Nesse ramo de atividade é
muito comum, senão imprescindível, um modelo de remuneração variável, quando o
vendedor recebe um valor financeiro de acordo com o seu desempenho e atingimento
das metas.

Selecionar as pessoas que irão trabalhar na sua empresa exige que considere
cuidadosamente as habilidades específicas exigidas para cada tipo de atividade que
desenvolverão. O empregado responsável pela área de revelação de fotos, por
exemplo, deverá possuir um alto nível de conhecimento sobre a máquina de revelação
de fotos utilizada na empresa, devendo ter experiência e treinamento específico sobre
o referido equipamento, de preferência que seja treinado por técnicos da fábrica.

Fique antenado nos turistas estrangeiros atraídos pela Copa do Mundo da FIFA 2014 e
tenha, se possível, pelo menos um funcionário preparado para atender no idioma
inglês.

6. Equipamentos
Os equipamentos básicos para uma boa loja vão depender do seu mix de produtos e
do atendimento prestado. A exposição de fotoprodutos como álbuns, calendários e
porta-retratos é diferente do serviço de impressão rápida de fotos, por exemplo.
Enquanto um produto pode requerer uma estante com cabos de segurança contra
furto, outro produto vai exigir um expositor. Um laboratório de impressão, por sua vez,
deve considerar uma estrutura diferenciada. Se for um quiosque, por exemplo, todo o
espaço deve ser exaustivamente planejado para a boa mobilidade do cliente (e do
funcionário atendente).

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Equipamentos
Também é importante que o empreendedor invista na informatização do seu negócio.
Existem muitas opções que possibilitam essa facilidade: caixas eletrônicas isoladas ou
integradas, impressoras para preenchimento automático de cheques, impressoras de
notas fiscais nos caixas, código de barras nos produtos, banco de dados sobre cada
produto ou serviço e cadastro de clientes. Essa tecnologia facilitará o atendimento,
pois reduzirá o tempo de espera na fila, e facilitará o pós-venda, proporcionando um
alcance maior de clientela em épocas de promoções.

Reserve um capital para investir na implantação de um bom sistema de segurança,


monitorando o estoque e até mesmo o espaço da loja. Se seu investimento necessitar
e suportar, adquira um veículo utilitário. Você agrega serviços como o de entrega à
domicílio e ainda pode adesivar o carro, dando visibilidade a sua marca ao circular pela
cidade.

Os equipamentos usados para a impressão de fotos digitais são como grandes


impressoras profissionais, com extrema qualidade de impressão para que a foto saia
perfeita na reprodução do registro do disco de imagem da máquina fotográfica. São
simplesmente conhecidas como minilabs, ou seja, são laboratórios de pequeno porte
que prestam serviços de pós-produção e impressão para fotógrafos amadores e
profissionais.

Claro, se você não quiser investir em equipamentos próprios para revelação e


ampliação, pode preferir contar com um laboratório de confiança, que garanta
qualidade e prazos dos serviços.

As mesmas fabricantes de reveladores para filmes são as que trabalham com venda
de impressora para foto. As mais conhecidas são FujiFilm, Noritsu, Gretag e Kodak,
que migraram para o ramo de fotografia digital. Elas imprimem fotos por meio de
conexão com o computador, algumas apenas com a inserção de cartão de memória na
própria máquina em entrada específica para isso. Esse maquinário pode ser ajustado
para vários formatos de foto, liberando a foto já cortada, como o cliente fez o pedido.

Uma opção também pode ser o uso de cabine para fotografia de identificação,
exclusiva para documentos e lembranças, registrando até meio corpo da pessoa
fotografada. Esse tipo de cabine já vem com iluminação de flashes calibrada e
embutida, pronta para uso. Outra opção pode ser a montagem de um estúdio pequeno
e simples, ocupando um espaço mínimo de 2,5 m de largura por 4 m de comprimento,
que permite fotografias de corpo inteiro.

Controle do estoque influencia o faturamento

O bom controle de estoques é uma atividade essencial, pois influencia diretamente o


desempenho financeiro da sua loja. Por um lado, a falta de produto compromete o
faturamento da empresa, fazendo com que o nível de serviço seja comprometido e
clientes não sejam atendidos. Por outro, um estoque em excesso pode trazer

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Automação
problemas para o fluxo de caixa, espaço e perdas por estrago. Afinal, como se diz:
muito produto em estoque é dinheiro parado, Sem controle organizado, os pedidos
para fornecedores podem ser feitos sem necessidade ou não no momento errado.

Comece fazendo o inventário, ou seja, verifique se o estoque físico é igual ao estoque


informado no seu sistema de controle. Com esse procedimento básico, você terá um
diagnóstico melhor e será capaz de identificar problemas como: rupturas (produtos
armazenados no depósito, mas não expostos nas gôndolas), estoques negativos (que
pode ter sido ocasionado por erro de contagem ou digitação na entrada do produto),
perdas por avarias, perdas por fraudes, roubos ou extravios de materiais, falhas no
processo de entrada e saída de notas fiscais (deixar de registrar uma movimentação
de entrada ou saída, por exemplo), produtos vencidos, entre outros.

7. Automação
Softwares de gestão são aliados necessários desde a compra do produto no
fornecedor, controle do estoque e saída do produto da loja para a casa do cliente. É
preciso monitorar esse processo, e o uso da tecnologia pode influenciar na melhoria de
todo o negócio, sobretudo na fidelização do cliente, componente fundamental para um
mercado competitivo como o de aparelhos celulares.

De acordo com dados do Sebrae de 2010, dos 83% de comerciantes que possuem
computador no Brasil, apenas 67% utilizam um software integrado de gestão de
negócios. Portanto, fica clara a importância da tecnologia em momentos de grande
fluxo de vendas, durante os quais o controle humano pode falhar e feio, prejudicando o
negócio como um todo.

Se você investir em tecnologia, o retorno virá em forma de rapidez e diminuição de


custos de operação. Vá além de um programa que atenda a legislação, emitindo
apenas cupons fiscais. Entenda que a tecnologia vai ajudar você na gestão do
negócio, nos índices de vendas, margens de lucro, produtos a serem mais explorados,
entre outros fatores que ajudam a gerir o comércio e ter controle pleno sobre a
empresa.

Invista e aplicativos para montagem de fotoprodutos como álbuns, revistas, pôsteres,


calendários para agilizar a criação dos produtos pelos próprios consumidores finais
que acessam o seu site na internet. Existem várias opções de softwares que vão
permitir ao cliente criar aplicações personalizadas com as suas fotos digitais, de forma
também a enviá-las para os impressores.

A Revela Web (ver Sites Úteis), por exemplo, em um aplicativo grátis para você revelar
suas fotos com a maior qualidade em apenas quatro passos.

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Canais de Distribuição
8. Canais de Distribuição
Os canais de comercialização são toda e qualquer forma pela qual o cliente tem
acesso aos produtos ou serviços da sua empresa. Ao definir os canais de
comercialização, reflita sobre os seguintes itens:

• quem é o seu mercado-alvo;


• que a necessidade irá atender (produtos/serviços);
• quanto este mercado está disposto a pagar (preço);
• como o público-alvo busca informações sobre este produto (propaganda);
• onde o consumidor frequenta e acessa os produtos e serviços para comprá-los
(canais de venda).

O seu principal canal de comercialização é a própria loja de fotoprodutos, mas é


possível atuar também por meio de catálogos, telemarketing e na internet, seja com e-
commerce ou nas redes sociais. A Copa do Mundo 2014 e a Copa das Confederações
da FIFA 2013 no Brasil abrirão oportunidades aos varejistas que queiram aproveitar
todos os meios de venda, além das lojas físicas, como e-commerce, as redes sociais,
telefone, catálogo e até TV interativa. A tendência do comércio multicanal é global, e
os consumidores, turistas do mundo inteiro, estão habituados com isso.

Considere também que o poder de compra on-line do consumidor brasileiro cresceu de


forma consistente já há vários anos. O brasileiro está altamente conectado na internet,
busca informações sobre o produto, visita inúmeros sites, consulta opiniões nas redes
sociais e compara bastante os preços antes de decidir onde investir. Além disso, a
disposição para o consumo da classe C está aumentando. Isso pode representar mais
oportunidades para os comerciantes, que precisariam enriquecer seus conteúdos e
fornecer o máximo de detalhes possível aos clientes.

A força da venda pela internet

Nos últimos dez anos, o número de consumidores que compram pela internet passou
de um milhão em 2001 para mais de 40 milhões em 2012, somando hoje mais de 80
milhões de internautas. E a tendência é crescer. A inclusão digital das classes C, D e E
também tem incrementado as vendas nos últimos anos. Dos novos compradores, 61%
eram da classe C. Todos esses fatores tornaram o país o terceiro no ranking de países
onde mais se fazem compras pela internet.

As facilidades de acesso a cartões de crédito, a popularização da internet, o aumento


na venda de computadores e notebooks são alguns aspectos que têm atraído as
classes C e D a ir às compras on-line. O desafio para as empresas do setor é ganhar a
confiança dos clientes da classe C, que têm menos experiência na rede. É
fundamental provar que as compras são seguras. Dúvidas como a credibilidade da
loja, o recebimento do produto no dia prometido e procedimento de compra são fatores

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Canais de Distribuição
que fazem a diferença para a conquista de novos consumidores.

Por todos esses aspectos, as vendas on-line (ou comércio eletrônico) podem
representar mais oportunidades para os comerciantes, que precisariam enriquecer os
seus conteúdos e fornecer o máximo de detalhes possível aos seus clientes.

A empresa preparada para a venda on-line

Vender pela internet significa que o seu negócio estará aberto 24 horas por dia, sete
dias por semana. Para isso, você precisa estar preparado para algumas peculiaridades
de atendimento e logística, sob pena de ter muitas dificuldades e colocar em risco o
negócio. Entenda que sua empresa precisa articular um processo que engloba vários
pontos, especialmente:

• informação e identificação (fotos) detalhando cada produto.


• sistema seguro para pagamento on-line.
• gestão em tempo real da disponibilidade dos produtos (estoque).
• acompanhamento da entrega.
• serviço pós-venda.

Uma loja virtual tem etapas da venda bem-definidas. Na primeira, a preparação do


pedido: o cliente precisa localizar e identificar a mercadoria, obter as informações
necessárias para tomar a decisão de compra, autorizar a transação financeira e
transmitir o seu pedido para o site.

Em seguida, vem o processamento do pedido: a partir da transmissão do pedido, cabe


ao site processar e repassar as informações do pedido para as várias entidades
envolvidas no processo, como os bancos e as administradoras de cartão de crédito, os
centros de distribuição e as transportadoras. Esse procedimento pode ser
completamente automatizado, o que reduz distorções nas informações (como troca do
nome de cidades e endereços, troca de produtos, etc.).

A terceira etapa é o atendimento do pedido, que implica a confirmação da transação


financeira, separação da mercadoria – ou sua encomenda junto ao fornecedor –
embalagem, emissão da documentação fiscal e entrega ao transportador.

Por último, a entrega corresponde ao envio da mercadoria ao destinatário. Pode ser


oferecida ao comprador a possibilidade de rastreamento das mercadorias após a
entrega delas ao transportador.

Veja mais informações sobre o comércio eletrônico no Sebrae na Bibliografia


Complementar.

Franquias como alternativa

Grandes redes, como Kodak, Fuji e De Plá, oferecem opções de licenciamento e

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Capital de Giro
franquia. Outra opção é abrir uma loja própria que revenda os produtos desses e de
outros fabricantes. Seja qual for a escolha, a tendência é que as lojas apresentem um
mix de produtos variado, passando por câmeras, filmes, porta-retratos e álbuns.

A FIFA também está licenciando quiosques oficiais que deverão estar


preferencialmente em shopping centers, um formato ideal para a venda por impulso.
Para esses casos, o empreendedor deverá obedecer ao modelo desenvolvido pela
Globo Marcas, além de ter experiência no varejo, equipe capacitada e relacionamento
com shoppings locais. A remuneração estabelecida é comissão sobre as vendas
líquidas e mínimo garantido. Nesse caso, antes do licenciamento, deve-se fazer um
pequeno plano de negócio para mensuração da relação de custo-benefício.

9. Capital de Giro
O capital de giro soma os investimentos que vão compor uma reserva de recursos para
ser utilizada conforme as necessidades financeiras da empresa ao longo do tempo.
Esses recursos podem estar alocados nos estoques, nas contas a receber, no caixa ou
na conta corrente bancária.

Manter o capital de giro é sempre um desafio para o empreendedor, especialmente no


segmento varejista. Dependendo do saldo inicial, das entradas e das saídas, pode
ocorrer uma falta ou sobra desses recursos em um momento, dia ou semana
específico.

Nesse ponto, deve ser redobrada a atenção ao fluxo financeiro entre os prazos de
recebimento de créditos de clientes e o prazo de pagamento dos seus fornecedores.
Saiba que, quanto maior o prazo concedido aos clientes para pagamento, maior será a
necessidade de capital de giro para repor mercadorias vendidas (e que ainda não
foram creditadas em conta). Você poderá antecipar estes créditos feitos por cartões de
crédito, duplicatas ou cheques pré- datados, mas isso custará o pagamento cobrança
de taxas ao banco.

Cuidado também com fatores que impactam no capital de giro: a súbita elevação do
custo da mercadoria, o crescimento da inadimplência, a diminuição do prazo de
pagamento a fornecedores e o aumento de custos gerais de administração. Por isso a
reserva financeira se faz tão indispensável.

Outro ponto sensível ao capital de giro é o estoque, pois está sempre sofrendo
mudanças de investimentos, seja em tipos de itens ou em quantidades. Quanto maior
a necessidade de investimento nos estoques, mais recursos financeiros a empresa
deverá ter.

Nesse sentido, as decisões de compras e vendas devem ser feitas com base na
disponibilidade dos recursos financeiros da empresa. Se o recurso não existe, a

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Custos
empresa pode tomar emprestado de bancos, de fornecedores ou de outras fontes,
gerando pagamentos de juros, diminuindo a margem de lucro do negócio.

Portanto, administrar o capital de giro da empresa significa avaliar o momento atual, as


faltas e as sobras de recursos financeiros e os reflexos gerados por decisões tomadas
em relação a compras, vendas e administração do caixa.

10. Custos
Se quiser saber se sua empresa está dando lucro (ou prejuízo), você precisará saber
exatamente quais são os seus custos. Então, nem é preciso dizer da importância
desse fator para tomar decisões corretas. O empreendedor que controlar os custos do
seu negócio (e avaliar sua origem) vai garantir uma operação adequada e sustentável,
podendo reagir bem quando os tempos forem difíceis e ficar preparado para o
crescimento.

Comprar, estocar e vender são as principais atividades no comércio. O que a empresa


gasta nesses processos podem ser contabilizados como custos, que podem ser
separados em três situações.

1. Custos das mercadorias – Valores gastos com as compras de mercadorias,


incluindo o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), o Imposto
sobre Produtos Industrializados (IPI) e também o frete. Esse valor pode variar a cada
mês dependendo do volume comprado e de alterações nos valores negociados com os
fornecedores. Por isso, anote e avalie sempre o valor total gasto com as compras
todos os meses.

2. Despesas fixas – Valores gastos com o funcionamento da empresa,


independentemente de ocorrerem ou não vendas. Os gastos mais comuns nesse caso
são aluguel; salários fixos e encargos; contas de telefone, água, gás e energia elétrica;
contador; material de escritório (notas fiscais, impressos etc.); embalagens;
manutenções: do prédio, de vitrines, de equipamentos e veículos etc.; propaganda
(ainda que feita só de vez em quando); consumo de combustível e pedágios; despesas
bancárias; treinamento dos funcionários e do empresário etc.

3. Despesas variáveis – Valores gastos quando se realizam vendas. Normalmente


são considerados os impostos sobre a venda e a comissão de vendedores. Por
exemplo: taxa de administração sobre as vendas realizadas através de cartões de
crédito, de tickets etc. Controlar e saber o valor e as condições das despesas variáveis
são essenciais para colocar o preço nas mercadorias.

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Divulgação
11. Divulgação
O desafio essencial para uma loja de fotoprodutos é criar um poderoso diferencial que
atraia e encante clientes potenciais. Já que os produtos são os mesmos na
concorrência, os caminhos da diferenciação podem passar pela divulgação,
localização da loja, atendimento, identidade visual e decoração.

Para uma boa divulgação do negócio busque reconhecer quem é seu público- alvo e
compreender suas necessidades, estilo e hábitos de consumo. Conforme o caso, a
divulgação pode ser feita através de um e-mail marketing ou por um panfleto. Explore
nos materiais de divulgação artigos em lançamento, as funcionalidades dos produtos,
as tecnologias que os diferem dos concorrentes e custos, pois informações diretas
encurtam o tempo do comprador, e ele vai preferir. Tente estabelecer uma
periodicidade no envio desses materiais (impressos ou virtuais), cuidando para não
parecer “chato”, fazendo com que seu cliente lembre-se de você quando precisar de
algo.

Invista na comunicação com o cliente corporativo e empresarial, fazendo visitas


pessoais de aproximação. Uma conversa pessoal com a demonstração do seu portfólio
de fotoprodutos poderá revelar oportunidades para os dois lados. Antes da visita,
estude a empresa e seu mercado, levando alguma ideia que pode se concretizar de
fato. Se possível, faça alguma amostra do fotoproduto com a logomarca da empresa.

A localização da sua loja também pode influir estrategicamente na sua comunicação.


Além da demanda natural de clientes, os turistas estrangeiros também podem ser o
alvo. Nesse caso, comunique-se em inglês, associe mensagens ligadas à emoção e
lembrança do Brasil, treine seu pessoal de atendimento. Se sua loja estiver próxima a
um ponto turístico, estádio de futebol ou hotel, potencialize a divulgação através de
panfletos ou flyers (veja mais no capítulo Glossário). Além disso, não se esqueça de
usar uma identidade visual própria no seu ponto de venda. Use displays e cartazes
junto a produtos que você queira destacar ou promover.

Anunciar em revistas especializadas também é uma possibilidade para quem tem uma
verba maior. Investir em mídia tradicional como outdoor, folder, anúncio em veículos de
comunicação, apoio a eventos do segmento, merchandising, telemarketing e patrocínio
aumenta suas chances de venda, mas a elaboração de um bom conceito publicitário
consome tempo, e o investimento requer avaliação precisa.

Paralelamente, aproveite que os custos da comunicação pela internet podem ser


menores que os da comunicação tradicional e concentre-se na criação de um vínculo
com o seu cliente via web. No seu site, redes sociais ou por e-mail, crie campanhas
que possam atrair o potencial cliente para sua loja física. Apresente um lançamento,
um produto exclusivo, indique por meio de um mapa a localização de sua loja.

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Eventos / Glossário
Atente-se para o social comece, ou seja, o comércio eletrônico nas mídias sociais, pois
a oportunidade de ser mais competitivo vai depender do investimento em recursos
financeiros, humanos e tempo de se dedicar, especialmente, ao poder influenciador
das redes de pessoas na web. A empresa pode ter uma fan page no Facebok, na qual
as novidades chegarão rapidamente a muitas pessoas, mas lembre que o foco tem de
estar em quem decide, pois não é uma compra de impulso. Busque informar-se em
revistas e sites especializados sobre como as ferramentas tecnológicas de divulgação
podem fazer parte dos investimentos previstos para o negócio.

Você também pode optar por ter uma loja virtual na internet, pela qual o cliente vai
escolher e comprar o artigo que lhe convir. Lembre-se de que o sistema de entrega,
muito provavelmente, em se tratando do atendimento a turistas, deverá ser ágil,
garantindo que o cliente tenha o produto antes de embarcar de volta ao seu país de
origem. Nesse caso, estude com cuidado as peculiaridades da operação virtual e o
impacto na operação real. Em compensação, a não restrição geográfica possibilita que
o cliente estrangeiro indique sua loja para seus amigos, que podem comprar alguma
lembrança local sem mesmo ter estado no Brasil.

O Sebrae pode ajudar você a construir melhor o plano de marketing do seu negócio
através do aplicativo Click Marketing (ver Sites Úteis).

12. Eventos
Congresso Paulista de Foto e Imagem
http://www.congressofotoeimagem.com.br

Photoimage Brasil
http://www.photoimagebrasil.com.br/

Fotografar 2011
http://www.feirafotografar.com.br

13. Glossário
Display (ou “mostrador”) – Dispositivo para a apresentação da informação, de modo
visual ou táctil, adquirida, armazenada ou transmitida sob várias formas. Quando a
informação é fornecida como um sinal elétrico, o display é chamado de "display
eletrônico" ou “painel eletrônico”.

Flyer – Panfleto um pouco mais sofisticado, muito usado para divulgação de eventos e
casas noturnas. São diretos e possuem pouca informação, mas sua qualidade é bem

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Dicas de Negócio
maior. Muitas vezes utilizam cores especiais e cortes diferenciados, agregando valor
ao material.

Folder (ou “prospecto”) – Designa um tipo de impresso publicitário com dobras.

Folheto – Panfletos com maior quantidade de informação e formato. É uma brochura


solta, podendo ter formato A5 ou A4, sem capa, grampo ou encadernação.

Fotoprodutos – Todos os serviços fotográficos aplicados em objetos, como Bolsas,


almofadas, canecas, lembrancinhas de aniversário, etc. Todos com estampas
fotográficas personalizadas. Fotoprodutos em geral possuem um apelo mais comercial
e menos conceitual para fotografia, tendo em vista que atingem diretamente ao público
final, sem uma necessidade grande de a foto ser feita por um profissional.

Merchandising – Ferramenta de marketing formada pelo conjunto de técnicas


responsáveis pela informação e apresentação destacada dos produtos no ponto de
venda. O merchandising tanto pode usar a propaganda (quando divulga ofertas na
mídia) como a promoção de vendas (quando se utiliza de preços mais baixos ou
brindes) para a ampliação de sua estratégia. A grande importância do merchandising
está no fato dele ser a soma de ações promocionais e materiais de ponto de venda
que controla o último estágio da comunicação mercadológica - a hora da compra. É
muito utilizado por grandes marcas que, sutilmente, aparecem em novelas, seriados ou
filmes, geralmente como produto no fundo da cena, como citação de algum
personagem.

Mix de produto – Linha de produtos com que a loja trabalha e suas divisões. Por
exemplo, para a divisão de moda feminina, o mix é composto de blusas, saias,
vestidos etc.; para moda masculina, o mix é composto de camisas, blazers, calças
sociais etc.

Panfleto – Excelente para propaganda de baixo custo, pois circula de mão em mão. É
um folhetinho pequeno com duas cores no máximo, parecido com aquele que você
recebe no semáforo. Tem um processo rudimentar de impressão.

Sazonalidade – Relativo ao que ocorre em um determinado período de tempo,


geralmente curto em relação ao todo. Ovos de Páscoa são produtos sazonais em
supermercados, vendidos apenas no período da Páscoa.

14. Dicas de Negócio


• Uma boa forma de atrair clientes é oferecer um aplicativo pela internet pelo qual o
próprio cliente faça a produção criativa do fotoproduto que escolher. Sejam álbuns,
revistas, pôsteres ou calendários, com esse aplicativo o próprio cliente escolherá o tipo

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Bibliografia
de letra, a cor, a foto, a moldura e o tamanho, tudo através do site da sua loja na
internet. Isso também vai agilizar sua logística de produção e baratear os custos com
criação. Existem várias opções de softwares que vão permitir ao cliente criar
aplicações personalizadas com as suas fotos digitais, de forma também a enviá-las
para que sejam impressas na sua loja.

• Faça parcerias com outros negócios oferecendo fotoprodutos personalizados. Por


exemplo, uma agência de viagens pode colocar à disposição dos seus clientes o seu
aplicativo com a personalização e design de calendários e álbuns de fotos da viagem
realizada através da agência. O pedido do cliente será recebido pela impressora, que
imprime, faz o acabamento do produto, já pronto para entrega.

• Esteja atento a questões relativas ao mix de produtos. É importante conhecer a


concorrência e participar de feiras e eventos dos setores de telefonia e tecnologia
móvel, identificando fatores que agreguem valor ao negócio.

• Fique atento ao que a Copa do Mundo FIFA 2014 vai gerar em termos de
oportunidades. Os fotoprodutos têm uma enorme aderência aos eventos desse tipo,
pois demandarão calendários, álbuns de fotografia e tantos outros produtos que
servirão de recordação para os turistas, tanto brasileiros quanto estrangeiros. Cuide,
no entanto, para não entrar muito na “onda” e estocar produtos em excesso, sob o
risco de encalhe. Além disso, não se esqueça das regras de licenciamento da marca
FIFA.

• Se você investir no seu próprio estúdio e/ou serviços de fotografia, poderá levar
alguma vantagem sobre os demais na venda de fotoprodutos, pois conseguirá
personalizar e se aproximar melhor do que espera o cliente. Arrisque antecipar-se ao
cliente e enviá-lo uma amostra personalizada do fotoproduto com a foto produzida.

• A cada dia surgem novas máquinas fotográficas digitais e novas tecnologias de


revelação que garantem uma melhor qualidade e definição das fotos. Nessa
perspectiva, para um empreendedor que deseja investir no ramo de revelação de
fotografias a dica mais importante é estar atualizado com a evolução tecnológica do
setor, buscando oferecer aos clientes um serviço cada vez melhor. O empreendedor
desse segmento não precisa ser fotógrafo, mas deve ter noções concisas sobre
qualidade de fotos e máquinas fotográficas para poder auxiliar os clientes, o que irá se
traduzir em “cumplicidade” entre os clientes e a empresa.

15. Bibliografia
ACCIOLY, Felipe. Gestão de estoques. Rio de Janeiro: FGV, 2008.

BARBOSA FILHO. Brasil em Copas do Mundo. Editora Panorama, 2004.

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Fonte
CHAN KIM, W; MAUBORGNE, Renée. A estratégia do oceano azul: como criar novos
mercados e tornar a concorrência irrelevante. Rio de Janeiro: Campus, 2005.

GRACCO, Constantino. Gerência de lojas. Editora Ibrasa, 1985.

GODOY, Adriano. 4 Fs do varejo: a ferramenta que faltava na gerência das lojas.


Editora Qualitymark, 2006.

KUPER, Simon; SZYMANSKI, Stefan. Soccernomics. Rio de Janeiro: Tinta Negra,


2010.

MAGOLIS, Garrigan. Marketing de guerrilha para leigos. Rio de Janeiro: Alta Books,
2009.

MORGAN, Tony,. Visual merchandising: vitrines e interiores comerciais. Editora Gg,


2011.

PMA. Digital Imaging: compartilhamento de fotos e impressão, 2013. Disponível em:


http://pmanewsline.com/2013/02/11/cea-study-print-can-prosper-and-multi-purpose-
cameras-will-drive-imaging-industry/#.UbC-oEDVCSo

PRADEEP, A. K. O cérebro consumista. São Paulo: Cultrix, 2012.

GONÇALVES, Robson Ribeiro et al. Cenários Econômicos e Tendências. Editora FGV,


2011.

SEBRAE. Comércio eletrônico. Acesso a mercados. Disponível em:


http://www.sebrae.com.br/customizado/acesso-a-mercados/distribua-seus-produtos/c
omercio-eletronico-1/conceitos.

______. Comércio eletrônico: grande potencial a ser explorado. Disponível em:


http://www.sebrae.com.br/setor/comercio-eletronico/o-setor/mercado.

16. Fonte
Com o fortalecimento das instituições que compõem o sistema financeiro nacional,
cada vez mais se apresenta aos seus usuários um portfólio de produtos e serviços
financeiros que atendam suas demandas, seja nas áreas de gestão financeira, de
gestão de pessoas, de contas a receber, de contas a pagar e de acesso ao crédito.

É importante que o empresário perceba que o simples fato de contratar um serviço de


pagamento eletrônico de salários ou de cobrança bancária, por exemplo, fortalece o
relacionamento entre a empresa e a instituição financeira e amplia suas possibilidades
de acesso a serviços financeiros de maior complexidade, como as linhas de

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Fonte
empréstimos e financiamentos.

Além disso, no que tange ao acesso ao crédito, será exigida do empresário maturidade
na gestão das finanças empresariais e, para isso, fazem-se necessárias a realização
de planejamento financeiro e o conhecimento da capacidade de pagamento da
empresa.

As fontes de recursos disponibilizadas pelas instituições financeiras têm origem em


recursos livres – aqueles captados pelos bancos junto ao mercado financeiro, como a
maioria das linhas de capital de giro disponibilizadas pelos bancos – e em recursos
direcionados – aqueles provenientes de programas de governo, como as linhas de
investimentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES),
repassadas pela maioria das instituições financeiras.

Dessa forma, é importante que o empresário identifique primeiramente a origem dos


recursos da linha de crédito que irá acessar, pois isso irá afetar diretamente as taxas
de juros praticadas, as condições de pagamento, os procedimentos para acesso e a
disponibilidade dos recursos.

Além disso, é importante perceber que linhas de crédito com recursos direcionados,
normalmente, possuem as mesmas condições de financiamento independentemente
do banco que a disponibiliza, ao passo que as linhas de crédito com recursos livres
são produtos concorrências entre os bancos, o que exigirá do empresário a pesquisa
antes da decisão.

No que tange aos recursos direcionados, o BNDES, é o principal provedor de linhas de


crédito do país, seja de forma direta com a instituição, ou pela sua rede de bancos
credenciados. Para a decisão do empresário, disponibiliza uma ferramenta que permite
identificar, dentre as opções de financiamento ofertadas, aquelas que melhor atendem
o seu perfil e às suas necessidades.

Nessa mesma natureza de recursos, os fundos constitucionais de financiamento


também são importantes instrumentos de desenvolvimento para as regiões Centro-
Oeste, Nordeste e Norte. Os recursos são disponibilizados pelos bancos
administradores, com taxas e condições que variam de acordo com o porte do
empreendedor, para o atendimento de produtores rurais, firmas individuais, pessoas
jurídicas, associações e cooperativas de produção, que desenvolvam atividades nos
setores agropecuário, mineral, industrial, agroindustrial, turístico, infraestrutura,
comercial e de serviços. Para saber mais sobre os fundos constitucionais, informe-se:

• Fundo Constitucional de Financiamento do Centro Oeste (FCO);


• Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE);
• Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO).

Em relação às linhas com bases em recursos livres, existem várias opções nos
bancos. A informação pode ser acessada na página dos bancos, que possuem

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Planejamento Financeiro
ambientes direcionados para os pequenos negócios. Em função da diversificação de
linhas, de taxas e prazos, é importante que o empresário pesquise e compare os
bancos que atuam na sua região, mas que também identifique aqueles que oferecem
alternativas de crédito sem o contato presencial, pois elas podem ter condições mais
vantajosas.

Algumas dicas importantes:

• os bancos são fornecedores de serviços financeiros, portanto, encare-o como um


outro fornecedor do seu negócio: negocie;
• um empréstimo deve ser aplicado na finalidade para o qual foi obtido. Empréstimo
de curto prazo (capital de giro) deve ser usado naquilo que gera resultado no curto
prazo;
• crédito não deve ser usado para cobrir descontrole financeiro, e sim para a
empresa crescer, se fortalecer. Lembre que crédito não cria oportunidades, mas pode
viabilizá-las;
• avalie as alternativas apresentadas pelo banco e veja se será possível pagar o
empréstimo, afinal ele é uma dívida que será assumida pela sua empresa;
• não seja impulsivo na decisão, deixando-se levar pelas linhas acesso mais fáceis,
como cheque especial e antecipação de recebíveis. Acessá-las em casos de
pagamentos antecipados que lhe dão descontos maiores dos que os custos da linha
pode ser uma boa alternativa;
• veja se os seus recebíveis, especialmente os de cartões de crédito, podem ser
utilizados para garantir o acesso a linhas de capital de giro. Normalmente essa opção é
mais barata do que a simples antecipação.

17. Planejamento Financeiro


O acesso cada vez mais facilitado a informações, tanto dentro quanto fora das
empresas, tem possibilitado uma administração mais criteriosa e apurada por parte dos
pequenos negócios. No entanto, o que pode ser observado é que grande parte dessas
empresas continua mantendo uma visão imediatista e centralizadora nas questões
relativas à gestão. Os reflexos deste comportamento são inadimplência e elevação dos
custos operacionais. Os controles financeiros, quando praticados de forma eficiente,
disponibilizam aos gestores informações necessárias ao planejamento e à tomada de
decisão.

Um bom orçamento de caixa considera previsões de vendas, compras, despesas e


investimentos para períodos futuros. O principal ponto do orçamento de caixa é a
previsão das vendas. Essas projeções são realizadas a partir da análise de
informações referentes ao histórico de períodos anteriores, projeções de crescimento
da economia, expectativa de investimentos, objetivos e metas estratégicos, capacidade
produtiva da empresa e sazonalidade.

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Soluções Sebrae
A partir das previsões de vendas, estimam-se os custos e as despesas variáveis (que
variam proporcionalmente em relação ao volume de vendas) como impostos,
comissões e pagamentos aos fornecedores de matérias-primas. É importante que o
empreendedor esteja atento aos prazos de pagamento e recebimento para lançar as
entradas e saídas de caixa no período correto. Também é essencial estar atento às
despesas fixas como telefone, energia, aluguel, água, funcionários, encargos etc.

Essa visão do futuro auxilia o processo de tomada de decisão por oferecer


informações sobre a geração de caixa da atividade, proporcionando reflexões sobre a
viabilidade de investimentos e possíveis “furos de caixa” (descasamento entre entradas
e saídas de caixa). A comparação do que foi planejado com o que está ocorrendo
periodicamente é uma ferramenta de análise de desempenho importante.

18. Soluções Sebrae


• Logística
• D’olho na Qualidade
• Como Vender Mais e Melhor – Módulo 1
• Como Vender Mais e Melhor – Módulo 2
• Como Vender Mais e Melhor – Módulo 3
• Controles Financeiros
• Análise e Planejamento Financeiro
• Formação de Preços
• Gestão de Pessoas
• Empretec
• Na medida: Internet para pequenas empresas
• Curso Formação de Preços para o Comércio Varejista
• Curso Gestão da Qualidade: Os Processos
• Curso Gestão da Qualidade: Visão Estratégica
• Oficina Plano de Marketing
• Oficina Projetos: Suas Ideias Gerando Resultados
• Palestra Os Segredos do Atendimento ao Cliente em um Mercado cada vez mais
Exigente
• Click Marketing
• Central de Oportunidades
• Rede Comércio Brasil
• Rodadas de Negócios

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Sites Úteis
19. Sites Úteis
Associação Brasileira da Indústria de Material Fotográfico e de Imagem (ABIMFI)
http://www.abimfi.org.br/site/eventos/

Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf)


http://www.abtg.org.br

Associação Brasileira dos Fotógrafos de Publicidade


http://www.abrafoto.org

Click Marketing – Sebrae


http://www.clickmarketing.sebrae.com.br/

Copa 2014
http://www.copa2014.gov.br

Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec)


http://www.idec.org.br/

FIFA
http://pt.FIFA.com

Ministério do Desenvolvimento
http://www.desenvolvimento.gov.br

Ministério do Esporte
http://www.esporte.gov.br

Ministério do Turismo
http://www.turismo.gov.br

Sebrae – Comércio Varejista


http://www.sebrae.com.br/setor/comercio-varejista

Portal do Consumidor
http://www.portaldoconsumidor.gov.br/

Revela Web
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Sites Úteis
Sumário

1. Apresentação ......................................................................................... 1
2. Mercado ................................................................................................. 2
3. Localização ............................................................................................ 9
4. Exigências Legais e Específicas ............................................................ 10
5. Pessoal .................................................................................................. 11
6. Equipamentos ........................................................................................ 11
7. Automação ............................................................................................. 13
8. Canais de Distribuição ........................................................................... 14
9. Capital de Giro ....................................................................................... 16
10. Custos .................................................................................................. 17
11. Divulgação ........................................................................................... 18
12. Eventos ................................................................................................ 19
13. Glossário .............................................................................................. 19
14. Dicas de Negócio ................................................................................. 20
15. Bibliografia ........................................................................................... 21
16. Fonte .................................................................................................... 22
17. Planejamento Financeiro ..................................................................... 24
18. Soluções Sebrae .................................................................................. 25
19. Sites Úteis ............................................................................................ 26

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