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ESCOLA ESTADUAL ALBERT EINSTEIN Profª Cíntia Suellen Pires

1º Bimestre 2013 – Série 1° Ano Turma: ________ PROVA BIMESTRAL DE PORTUGUÊS


Aluno (a):__________________________________ Data:___/___/___

Aluno (a) : __________________________________________________ Data:23/09/2011


GRAMÁTICA
Leia o texto para responder às questões 1, 2, e 3.
Jogadores de futebol podem ser vítimas de estereotipação. Por exemplo, você pode imaginar um jogador de
futebol dizendo “estereotipação”? E, no entanto, por que não?
Aí, campeão. Uma palavrinha pra galera. Minha saudação aos aficionados do
clube e os demais esportistas, aqui presentes ou no recesso dos seus lares. Como é? Aí, galera. Quais são as
instruções do técnico?
Nosso treinador vaticinou que, com um trabalho de contenção coordenada, com energia otimizada, na zona de
preparação, aumentam as probabilidades de, recuperado o esférico, concatenarmos um contragolpe agudo com
parcimônia de meios e extrema objetividade, valendo nos da desestruturação momentânea do sistema oposto,
surpreendido pela reversão inesperada do fluxo da ação.
Ahn?
É pra dividir no meio e ir pra cima pra pegálos eles sem calça. Certo. Você quer dizer mais alguma coisa?
Posso dirigir uma mensagem de caráter sentimental, algo banal, talvez mesmo previsível e piegas, a uma pessoa à
qual sou ligado por razões, inclusive, genéticas?
Pode.
Uma saudação para a minha progenitora.
Como é?
Alô, mamãe!
Estou vendo que você é um, um…
Um jogador que confunde o entrevistador, pois não corresponde à expectativa de que o atleta seja um ser algo primitivo
com dificuldade de expressão e assim sabota a estereotipação.
Estereoquê?
Um chato?
Isso.
Luís Fernando Veríssimo (In: Correio Brasiliense, 13/05/1998)

1- O texto retrata duas situações relacionadas que, fogem à expectativa do público:


a) A saudação do jogador aos fãs do clube, no início das entrevistas e saudação final dirigida à sua mãe.
b) A linguagem muito formal do jogador, inadequada à situação da entrevista e um
jogador que fala, com desenvoltura, de modo muito rebuscado.
c) O uso da expressão “galera” por parte do entrevistador e da expressão “progenitora”, por parte do jogador.
d) O desconhecimento, por parte do entrevistador, da palavra “estereotipação”, e
a fala do jogador em “é pra dividir no meio e ir pra cima pra pegá eles sem calça”.
e) O fato de os jogadores de futebol serem vítimas de estereotipação e o jogador
entrevistado não corresponder ao estereótipo.

2- A expressão “pegá eles sem calça” pode ser substituída sem comprometimento de sentido,
em língua culta, formal, por:
a) Pegálos na mentira. b) Pegá-los desprevenidos. c) Pegálos em flagrante.
d) Pegálos rapidamente. e) Pegálos momentaneamente.

3- Analise as seguintes asserções a respeito do texto “Aí, galera”

I.O efeito cômico do texto deriva do contraste entre a ideia preconcebida do entrevistador sobre um jogador de
futebol e as características do jogador entrevistado.
II O cronista satiriza a classe de jogadores, uma vez que, para ele, nenhum jogador apresenta domínio da variante
padrão da língua portuguesa em entrevistas.
III. O termo “inclusive”, sublinhado no texto, indica que as ligações entre o jogador e a mãe dele não são apenas
sangüíneas. Sentido este que seria perdido, caso o termo fosse substituído por “preponderantemente”.
Estão corretas apenas as afirmativas
a) II e III. b) I e III. c) I e II. d) I, II e III.

4 – [Enem]
Canção Amiga
Eu preparo uma canção,
Em que minha mãe se reconheça
Todas as mães se reconheçam
E que fale como dois olhos.
[...]
Aprendi novas palavras
E tornei outras mais belas.
Eu preparo uma canção
Que faça acordar os homens
E adormecer as crianças.
Carlos Drummond de Andrade (Fragmento)

A linguagem do fragmento acima foi empregada pelo autor com o objetivo principal de:
a) transmitir informações, fazer referência a acontecimentos observados no mundo exterior.
b) envolver, persuadir o interlocutor, nesse caso, o leitor, em um forte apelo à sua sensibilidade.
c) realçar os sentimentos do eu lírico, suas sensações, reflexões e opiniões frente ao mundo real.
d) destacar o processo de construção de seu poema, ao falar sobre o papel da própria linguagem e do poeta.
e) manter eficiente o contato comunicativo entre o emissor da mensagem, de um lado, e o receptor, de outro.

5- Observe as frases abaixo:


1. O perigo de desabamento está próximo.
2. No levantamento da população de São Paulo houve distorções.
3. Na repartição das armas, a presença do furriel é importante.
4. Toda espécie de contrabando de drogas deve ser repreendido.
Os vocábulos grifados equivalem respectivamente a:
a) iminente, censo, seção e tráfego. b) iminente, censo, seção e tráfico.
c) eminente, senso, cessão e tráfico. d) eminente, senso, sessão e tráfego.

6- As palavras bebês e júri são respectivamente:

a) oxítona – paroxítona b) oxítona – oxítona c) paroxítona – paroxítona d) paroxítona – proparoxítona

7- Em qual alternativa abaixo todas as palavras são paroxítonas:


a) íon- fóssil b) parabéns- alguém c) pá – céu d) caubóis- pajé

8- A palavra "charuto" apresenta:


a) um dígrafo e seis fonemas. b) um dígrafo e sete fonemas. c) sete letras e sete fonemas.
d) sete letras e dois dígrafos. e) sete letras e cinco fonemas.

9- No texto abaixo, identifique as funções da linguagem:


"Gastei trinta dias para ir do Rossio Grande ao coração de Marcela, não já cavalgando o corcel do cego desejo, mas o
asno da paciência, a um tempo manhoso e teimoso. Que, em verdade, há dois meios de granjear a vontade das mulheres: o
violento, como o touro da Europa, e o insinuativo, como o cisne de Leda e a chuva de ouro de Dânae, três inventos do
padre Zeus, que, por estarem fora de moda, aí ficam trocados no cavalo e no asno." (Machado de Assis)
a) Função conotativa ou apelativa. b) Função fática. c) Função metalinguística.
d) Função poética. e) Função emotiva ou expressiva.

LITERATURA
Musa, reconta-se os feitos do herói astucioso que muito
peregrinou, dês que esfez as muralhas sagradas de Troia;
muitas cidades dos homens viajou, conheceu seus costumes,
como no mar padeceu sofrimentos inúmeros na alma,
para que a vida salvasse e de seus companheiros a volta.
(Homero, Odisseia.)
10- O fragmento é representante do gênero:
a) lírico b) épico c) narrativo d) dramático

11- (FUVEST) Leia os versos transcritos de Os lusíadas, de Camões, para responder.

Tu, só tu, puro Amor, com força crua,


Que os corações humanos tanto obriga,
Deste causa à molesta morte sua,
Como se fora pérfida inimiga.
Se dizem, fero Amor, que a sede tua
Nem com lágrimas tristes se mitiga,
É porque queres, áspero e tirano,
Tuas aras banhar em sangue humano.
Assinale a afirmação incorreta em relação aos versos transcritos:
a) A apóstrofe inicial da estrofe introduz um discurso dissertativo a respeito da natureza do sentimento amoroso.
b) O amor é compreendido como uma força brutal contra a qual o ser humano não pode oferecer resistências.
c) A causa da morte de Inês é atribuída ao amor desmedido que subjugou completamente a jovem.
d) A expressão "se dizem" indica ser senso comum a idéia que brutalidade faz parte do sentimento amoroso.
e) Os versos associam a causa da morte de Inês não só à força cruel do amor, mas também aos perigosos riscos que a
jovem inimiga representava para o rei.

12- (Brasíl - DF)


"Deus! Oh, Deus! Onde estás que não respondes?
Em que mundo, em qu'estrelas tu t'escondes
Embuçado no céus?
Há dois mil anos te mandei meu grito,
Que embalde desde então corre o infinito...
Onde estás, senhor Deus?..."
Esta é a primeira estrofe de um poema que é exemplo de:
a) Lirismo subjetivo, marcado pelo desespero do pecador arrependido.
b) Lirismo religioso, exprimindo o anseio da alma humana em procura da divindade.
c) Lirismo romântico de tema político-social, exprimindo o anseio do homem pela liberdade.
d) Epopéia romântica da corrente indianista.
e) Romantismo nacionalista repassado da saudade que atormenta o poeta do exílio.

13- (CEFET-PAR)
E sobre mim, silenciosa e triste,
A Via-Láctea se desenrola
Como um jarro de lágrimas ardentes. (Olavo Bilac)
Sobre o fragmento poético não é correto afirmar:
a) A “Via-Láctea” sofre um processo de personificação.
b) A cena é descrita de modo objetivo, sem interferência da subjetividade do eu-poético.
c) A opção pelos sintagmas “desenrola” e “jarro de lágrimas ardentes”visa a presentificar o movimento dos astros.
d) Há predomínio da linguagem figurada e descritiva.
e) A visão de mundo melancólica do emissor da mensagem se projeta sobre o objeto poetizado.

14-(FUVEST)
"Quando a valsa acabou, veio à janela,
Sentou-se. O leque abriu. Sorria e arfava,
Eu, viração da noite, a essa hora entrava
E estaquei, vendo-a decotada e bela.
Oliveira, Alberto de. (Fragmento)
O poema apresenta rimas:
a) intercalas b) cruzadas c) encadeadas d) misturadas
15- (PUC-SP)
Quanto, ó Ninfa, é venturosa
Essa rosa delicada!
Invejada no teu peito,
Satisfeito a vê o amor.
ALVARENGA, Manuel Inácio da Silva. (Fragmento).
O poema apresenta rimas:
a) intercalas b) cruzadas c) encadeadas d) misturadas

INTERPRETAÇÃO DE TEXTO

DROGAS: A MÍDIA ESTÁ DENTRO

Há poucos dias, assistindo a um desses debates universitários que a gente pensa que não vão dar em nada, ouvi um
raciocínio que não me saiu mais da cabeça. Ouvi-o de um professor - um professor brilhante é bom que se diga. Ele se
saía muito bem, tecendo considerações críticas sobre o provão. Aliás, o debate era sobre o provão, mas isso não vem ao
caso. O que me interessou foi um comentário marginal que ele fez - e o exemplo que escolheu para ilustrar seu
comentário. Primeiro, ele disse que a publicidade não pode tudo, ou melhor, que nem todas as atitudes humanas são
ditadas pela propaganda. Sim, a tese é óbvia, ninguém discorda disso, mas o mais interessante veio depois. Para
corroborar sua constatação, o professor lembrou que muita gente cheira cocaína e, no entanto, não há propaganda de
cocaína na TV. Qual a conclusão lógica? Isso mesmo: nem todo hábito de consumo é ditado pela publicidade.

A favor da mesma tese, poderíamos dizer que, muitas vezes, a publicidade tenta e não consegue mudar os hábitos do
público. Inúmeros esforços publicitários não resultam em nada. Continuemos no campo das substâncias ilícitas. Existem
insistentes campanhas antidrogas nos meios de comunicação, algumas um tanto soporíferas, outras mais terroristas, e
todas fracassam. Moral da história? Nem que seja para consumir produtos químicos ilegais, ainda somos minimamente
livres diante do poder da mídia. Temos alguma autonomia para formar nossas decisões.

Tudo certo? Creio que não. Concordo que a mídia não pode tudo, concordo que as pessoas conseguem guardar alguma
independência em sua relação com a publicidade, mas acho que o professor cometeu duas impropriedades: anunciou uma
tese fácil demais e, para demonstrá-la, escolheu um exemplo ingênuo demais. Embora não vejamos um comercial
promovendo explicitamente o consumo de cocaína, ou de maconha, ou de heroína, ou de crack, a verdade é que os meios
de comunicação nos bombardeiam, durante 24 horas por dia, com a propaganda não de drogas, mas do efeito das drogas.
A publicidade, nesse sentido, não refreia, mas reforça o desejo pelo efeito das drogas. Por favor, não se pode culpar os
publicitários por isso - eles, assim como todo mundo, não sabem o que fazem.

16- (INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS) DROGAS: A MÍDIA ESTÁ DENTRO; com esse título o autor:
a) condena a mídia por sua participação na difusão do consumo de drogas;
b) mostra que a mídia se envolve, de algum modo, com o tema das drogas;
c) faz um jogo de palavras, denunciando o incentivo ao consumo de drogas pela mídia;
d) demonstra a utilidade da mídia em campanhas antidrogas;
e) indica que a mídia é bastante conhecedora do tema das drogas.

17- (INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS) ''Há poucos dias...''; há verbos denominados impessoais (como o verbo haver,
nesta frase) que permanecem com a forma equivalente à terceira pessoa do singular, não concordando com qualquer
termo da frase. O item abaixo que apresenta um outro verbo empregado impessoalmente é:
a) A droga nunca traz bons resultados; b) Choveu dinheiro na premiação da loteria;
c) Iniciei a campanha na semana passada; d) O homem não deve ter medo de nada.

18- (INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS) ''Há poucos dias, assistindo a um desses debates universitários...''; se
desenvolvermos a forma do gerúndio assistindo de forma adequada ao texto, teremos:
a) depois de assistir; b) assim que assisti; c) enquanto assistia; d) logo que assisti; e) porque assisti.

19''...assistindo a um desses debates universitários...''; a regência cuida do emprego correto das preposições após certos
nomes ou verbos. A frase a seguir em que há erro de regência é:

a) O público acompanha a novela que gosta; b) A publicidade lembra ao consumidor o que deve comprar;
c) As pessoas preferem TV a teatro; d) Nem todos aspiram cocaína;

20- (INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS) ''Ele se saía muito bem tecendo considerações críticas sobre o provão,...''; o
gerúndio tecendo mostra uma ação:
a) que antecede a do verbo da oração anterior; b) posterior à do verbo da oração anterior;
c) que é a conseqüência da ação da oração anterior; d) simultânea à do verbo da oração anterior;

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