[[ DESTAQUE
ENTREVISTA
] ]
Inovações da
Indústria de Defesa
para a Segurança Pública
quarta edição da LAAD Defense & Security,
voltada para o mercado de Segurança Pú-
blica e Corporativa, de 10 a 12 de abril de
2018, acontece justamente no momento em que toda
a Nação Brasileira se manifesta inconformada com o
exponencial aumento da violência e do crime orga-
nizado em vários Estados federados. Razões conhe-
cidas ou deduzíveis pela população desencadearam
um cenário deplorável, onde os órgãos de segurança
pública, com falta de pessoal e carência absoluta de
meios materiais – dos mais simples aos tecnologica-
mente mais complexos - se tornaram incapazes de
cumprirem de forma efetiva suas destinações.
A sociedade como um todo e a população das
grandes metrópoles em particular exigiram ações
imediatas e o Poder Público respondeu com uma
intervenção Federal na Segurança Pública do Esta-
do do Rio de Janeiro e com a criação do Ministério
Extraordinário da Segurança Pública. O interventor
nomeado é um experiente general do Exército e
6 T&D SEGURANÇA
os meios das Forças Armadas juntamente com os
das Polícias Civil e Militar e Corpo de Bombeiros já
realizam operações conjuntas para garantir a lei e
a ordem no Estado do Rio de Janeiro.
Os recursos financeiros para atender às neces-
sidades operacionais e a recuperação dos órgãos
de Segurança Pública certamente virão e com eles
o aumento da expectativa positiva da população.
Nesse contexto, onde tudo é urgente, excede
de importância a LAAD Defense & Security com um
conjunto de exibidores nacionais e estrangeiros,
mostrando os equipamentos, os materiais e as tecno-
logias mais modernas usadas na luta contra o crime.
O problema – Segurança Pública - é complexo e
multidisciplinar, exigindo, portanto, soluções igual-
mente multidisciplinares e inevitavelmente com-
plexas. Não há milagres “simplistas” ou “rápidos”.
O crime será vencido por pessoal bem preparado
tecnicamente, moralmente fortalecido, adequada-
mente armado e equipado, atuando num ambiente
onde haja transparência, onde a justiça seja célere
e efetiva e onde a impunidade não possa florescer.
Contra o arsenal dos criminosos a Polícia pre-
cisa contar com meios superiores em mobilidade,
potência e precisão de fogo e principalmente em
equipamentos para as operações de inteligência,
de monitoramento, de vigilância e de reconheci-
mento. Contra a dominação das populações reféns
dos criminosos o Estado precisa responder com
sua presença e seus meios a serviço das políticas
públicas de caráter social e econômico.
Diante da insistência daqueles que tudo sabem,
que criticam a tudo e a todos e que propõem solu-
ções simplistas, lembramos a humildade demons-
trada pelo general interventor e pelo ministro da
Segurança Pública que reconhecem a complexidade
do problema, a impossibilidade de afastar-se do
estado de direito, as dificuldades para atualizar
as leis e normas para que fiquem consentâneas
com a sociedade, o tempo e o contexto em que
vivemos e a transparência absoluta de suas ações.
Estes cidadãos, patriotas, devotados e despidos de
preconceitos rançosos, de ideologias falidas e de
outras síndromes politicamente confusas saberão
encontrar as soluções tão clamadas pelos homens
e mulheres de bem.
Quando a força policial precisa deslocar-se por
caminhos estreitos, no emaranhado de construções,
seja para libertar as populações feitas reféns, para
cumprir mandados ou para garantir a circulação de
pessoas precisa valer-se de viaturas especiais. Os
veículos civis usados pela polícia são extremamente
vulneráveis, frágeis e sem blindagem. Não são aptos
a circularem por qualquer terreno ou a resistirem a
ataques com armas de fogo.
No interior do País as polícias enfrentam cami-
nhos do sertão, da caatinga e de áreas rurais de
difícil acesso, onde a emboscada de bandidos ou o
confronto em perseguições exige viaturas resisten-
tes e de onde seja possível responder com precisão
os tiros dos criminosos. Mesmo as viaturas militares
com tração nas quatro rodas (4x4) necessitam de
blindagem e requisitos especiais para enfrentar as
operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO),
mantendo a proteção dos militares e a capacidade
ofensiva de suas armas.
Entre outras novidades está surgindo o protótipo
do veículo blindado leve, com tração 4x4, de alta
mobilidade e grande versatilidade de emprego. É o
resultado de uma parceria entre a ARES, desenvol-
vedora e produtora de estações de armas e muitos
outros produtos de defesa e a COLUMBUS, empresa
especializada na manutenção com fornecimento de
peças para a frota de viaturas da extinta ENGESA
e no projeto de inovadoras viaturas militares, com
apoio do Departamento de Modernização e Tecno-
logia da Polícia Militar da Bahia (DMT).
A viatura blindada leve está seguindo os requi-
sitos determinados pelo Exército e pelas polícias,
acompanhando a tendência mundial de viaturas rá-
pidas, versáteis, de grande mobilidade e capazes de
realizar vigilância e observação com meios diurnos
e noturnos e o tiro com precisão.
São grandes as expectativas em torno dessa
viatura blindada leve 4x4. O primeiro protótipo em
breve estará disponível para uma avaliação preli-
minar de desempenho, realizada pelas parceiras
ARES e COLUMBUS, com apoio do DMT, enquanto
se finaliza um segundo protótipo completo. A flexi-
bilidade da viatura que permite diferentes versões
representará um enorme ganho para as forças
policiais e armadas.
A experiência da ARES, empresa do grupo ELBIT
de reconhecida competência mundial em viaturas
militares e da COLUMBUS que projetou viaturas de
sucesso e que vem acumulando reconhecimento
internacional na recuperação, repotencialização e
modernização dos Urutu e Cascavel, entre outras,
é uma excelente credencial e forte indicativo de
sucesso para o mercado.