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DNA Educação
DNA Educação
Ivanio Dickmann
(organizador)
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DNA Educação
CONSELHO EDITORIAL
FICHA CATALOGRÁFICA
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D553v Dickmann, Ivanio
v. 7 DNA educação 7 / Ivanio Dickmann (org). – São Paulo:
Dialogar, 2018. (Coletânea de artigos da educação, 7).
ISBN 978-85-93711-44-2
1. Educação. I. Título.
CDD 370.1
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Ivanio Dickmann
[organizador]
DNA EDUCAÇÃO
Volume VII
Diálogo Freiriano
São Paulo – SP
2018
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ÍNDICE
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Introdução
Este trabalho trata-se de um relato de experiência vivenciada
no estágio supervisionado I, em uma Escola Pública do Município de
Humaitá-Amazonas. Teve como objetivo analisar o preparo por parte
dos docentes em planejar e organizar conteúdos com recursos
computacionais. O estágio supervisionado é de grande importância no
processo de formação profissional, pois nos permite adentrar no meio
educacional oferecendo-nos a práxis para uma adaptação com a realidade
dos alunos, professores e todo ambiente escolar. Por isso é fundamental
que se realize o estágio dentro da carga horária de 210 horas, proposta
no regulamento de estágio supervisionado, observando e analisando os
métodos, respeitando o desempenho da estrutura e do processo da
escola, pelo qual nos possibilita fazer um paralelo entre o conhecimento
teórico adquirido. Dando enfoque na importância do uso de recursos
computacionais no ensino-aprendizagem.
A observação do estágio possibilita ao acadêmico vivenciar
como é a rotina de uma sala de aula, a interação dos alunos, a didática do
professor, o conteúdo explorado, que nos leva a uma série de reflexões.
A qual nos torna cidadãos críticos perante a sociedade conforme, a LDB
9.394/96 que estabelece no Título II, Art. 2º. “(...) tem por finalidade o
pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho. ”
Com base nas observações e experiência realizadas durante o
estágio supervisionado I, percebemos questões pertinentes à pratica
docente, entre as quais iremos destacar, a contribuição dos recursos
tecnológicos como ferramenta pedagógica na pratica da docência e a
formação dos professores no uso dessas tecnologias.
Os recursos tecnológicos como ferramenta pedagógica
Com o passar do tempo as tecnologias foram se desenvolvendo
e abrangendo várias áreas do conhecimento, trazendo uma nova visão de
mundo. Esses avanços se deu principalmente nas tecnologias digitais de
comunicação e informação e com a microeletrônica, que mudaram o
convívio social, profissional e o coditiano das pessoas. Criando assim,
uma nova sociedade tecnológica (SOUZA et al, 2012).
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conteúdos”, que não possibilita espaço para que o aluno crie, aprenda e
produza seu conhecimento.
Essa prática nos leva a pensar sobre a ausência de formação dos
professores para o uso pedagógico dos recusos tecnológicos, pois
observa-se que na maioria das vezes, esses profissionais do ensino estão
mais preocupados em usar as tecnologias que tem a sua disposição para
“passar o conteúdo”, sem se preocupar se essa metodologia vai auxiliar
no processo de aprendizagem do aluno.
A partir desse entendimento verifica-se que precisa de
professores com habilidades referentes à tecnologia aplicada à prática
pedagógica, também há de se analisar o papel da pesquisa científica na
formação e capacitação continuada de docentes utilizando a tecnologia a
serviço da educação. Torna-se imprescindível, pois a tecnologia e a
informação estão à disposição de quem desejar fazer uso de seus recursos
como meios facilitadores de qualquer tipo de trabalho, economizando
tempo e diminuindo distâncias. Os benefícios dependerão também do
encaminhamento do processo e da criatividade e competência de cada
docente pesquisador.
A esse respeito, Cysneiros (1999, p. 32) sugere que:
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<http://www.editorarealize.com.br/revistas/fiped/trabalhos/54229abfcfa
5649e7003b83dd4755294.pdf>. Acesso em: 03 de jan. 2018.
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Educação Física) Centro de Desportos – Universidade Federal de Santa
Catarina/UFSC.
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JOGOS:
UMA MANEIRA DE ENSINAR E DIVERTIR-SE
Darlin Taís Borghardt1
Sandra Mara da Rosa2
RESUMO:
O presente trabalho pretende investigar os diversos conceitos sobre o
jogo. Pois a partir deste processo de construção e gosto pelos jogos,
inseri-lo na educação é algo desafiador. A investigação enfatiza que
através dos jogos é possível incluir a ludicidade no ambiente escolar e
cada um adquirir sua própria experiência e seu próprio pensamento ao
jogar. Aprimorar a capacidade de reconhecer os conceitos, a
metodologia, enfim, a aplicação dos jogos na visão de cada autor
juntamente com a relação diante da educação. Portanto, adquirir o
conhecimento desenvolvendo habilidades, sensibilidades e gosto pelos
jogos são algo que coloca a educação mais inovadora.
Palavras-chave: Jogos; Ensino; Educação; Diversão.
ABSTRACT:
The present work intends to investigate the various concepts about the
game. Because from this process of construction and taste for games,
inserting it into education is something challenging. The research
emphasizes that through games it is possible to include playfulness in the
school environment and each acquire their own experience and their
own thinking while playing. Improve the ability to recognize concepts,
methodology, and finally, the application of games in the view of each
author along with the relationship before the education. Therefore,
acquiring knowledge by developing skills, sensitivities and a taste for
games is something that puts education more innovative.
Keywords: Games; Teaching; Education; Fun.
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Introdução
Como já dizia o nosso saudoso Mário Quintana, a gente pensa
em que perde tempo, mas na verdade a gente cria novas formas para ser
e estar aqui nesta vida. Mas temos que nos dar conta disso, o que não é
nem fácil, nem simples. A importância do jogo está no fato de ter
oficializado o brincar durante o espaço e o tempo de aula. Se assumirmos
a escola como espaço de construção, também o professor, poderá
assumir o jogo como uma etapa de desenvolvimento do fazer
pedagógico, o qual resultará em ações reflexivas e investigativas.
Diante de um jogo, os jogadores dão o melhor de si: planejam,
pensam em estratégias, analisam e antecipam o passo do adversário,
observam os erros, torcem, comemoram ou lamentam, mas podem
propor uma nova partida a ser iniciada. Todo esse interesse faz com que
o jogo se torne um valioso recurso, podendo ser incluído tanto nas aulas
como no dia-a-dia das pessoas.
Para tanto, o recurso do jogo para as crianças permitirá o
desenvolvimento afetivo, motor, cognitivo, social e moral, onde irá
favorecer a aprendizagem de conceitos e regras. Para o professor, o jogo
tem o potencial de promover novas e melhores formas de ensinar e
aprender na educação dos educandos. Assim, as atividades lúdicas
promovem a interação entre as pessoas de um determinado grupo, a
convivência e a autoexpressão, bem como nas crianças poderá
proporcionar momentos de lazer e harmonia, possibilitando fazer parte
de outros espaços também.
Conduzido o jogo este propicia uma união entre as pessoas,
pois, tem por objetivo disputar e desenvolver estratégias para chegar ao
final, obtendo assim o resultado que é ganhar ou apenas disputar o jogo
tão apreciado.3
Os jogos não deverão ser postos como competitivos diante dos
educandos, mas sim como objetos de aprendizado de afeto, de
compartilhamento, de disputa, de envolvimento, de atenção, enfim, em
um mesmo espaço e mesmo objeto utilizado entre os educando que
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http://www.avm.edu.br/docpdf/monografias_publicadas/c205622.pd
f. Acesso em: 26 mar 2017.
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DIÁLOGO:
PRÁTICA POLÍTICO-PEDAGÓGICA PARA A
CONSTRUÇÃO DE NOVOS SABERES
RESUMO:
No presente artigo, refletiremos sobre a importância das práticas
pedagógicas propostas por Paulo Freire, que estão sempre em
movimento e dialoga com diferentes questões contemporâneas. Analisar
os elementos que configuram a proposta educacional libertadora e o
diálogo como uma das categorias fundamentais para fomentar a
criticidade dos educandos e educadores, a fim de exercer análise crítica
sobre a realidade e transformá-la.
Palavras-chave: Práxis pedagógica, criticidade, diálogo.
ABSTRACT:
In the present article we will reflect about the importance of Paulo
Freire's pedagogical proposals, which are always in movement and
dialogue with different contemporary issues. It analyses the elements
which configure the liberating educational proposal and the dialogue as
one of the fundamental categories to foment the criticality of the learners
and educators to exercise critical analysis on the reality and transform it.
Keywords: pedagogical praxis, criticality, dialogue.
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Práticas pedagógicas
Ao propor uma prática que pudesse desenvolver a criticidade
nos alunos, gerar inquietações e indagações, possibilitando a criação ou
a produção de conhecimentos o educador como mediatizador dos
conteúdos, e não como sendo o detentor da verdade absoluta. Segundo
Freire ninguém ensina nada a a ninguém, mas as pessoas também não
aprendem sozinhas, ou seja, somos educados e mediados pelo mundo na
qual estamos inseridos, pois cada sujeito traz consigo sua cultura, um
vocabulário próprio que não é melhor ou pior do que do outro, ambos
se complementam e interagem entre si, gerando possibilidades de novos
saberes.
O pressuposto teórico do pensamento de Paulo Freire consiste
em aprender a ler e questionar a realidade, para que assim possamos
reescrever essa realidade e transformá-la, nos tornando agentes de
mudança. No conjunto do pensamento, compreendemos que tudo está
em permanente transformação e interação, implicando a concepção do
ser humano como histórico e inacabado, sempre pronto a aprender.
Nesse sentido, propõe compreender o contexto sociocultural
dos educandos, permeados por suas vivências, práticas cotidianas, tendo
como proposta uma construção coletiva, contribuindo para a efetivação
da ação pedagógica, alicerçada num processo de conscientização e
transformação.
Com a proposta de debruçar-se junto a obra de Paulo Freire, se
pretende destacar as possíveis contribuições do pensar a prática
pedagógicas em vários âmbitos e contextos, contribuindo para a
libertação do homem, aquisição da consciência crítica frente as
contradições, participando ativamente das mudanças. Portanto a prática
de ensinar exige pesquisa, criticidade, testemunho, novidade,
metodologia, estética e ética, respeito e reconhecimento cultural.
1. A prática de pesquisar.
No tempo em que o educando pesquisa, ele também aprende,
conhece o que ainda não tinha conhecimento.
2. Desenvolvimento da criticidade.
A curiosidade ingênua do senso comum, vai sendo substituída pela
curiosidade crítica ou epistemológica.
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3. Testemunhar é preciso.
É preciso uma prática que testifique as ações não somente na fala.
4. Inovar.
O novo não pode ser negado ou acolhido só porque é novo, é uma
tarefa do educador desafiar o educando a pensar certo, validando o velho
ele continua novo.
5. Metodologia.
Trabalhar com os educandos a rigorosidade metódica, é uma de
suas tarefas primordiais. Por esse motivo, o educador precisa ser
instigador, criativo, inquieto, curioso, persistente e humilde.
6. Estética e ética.
Envolve coerência entre o pensar certo e o agir certo. Ser capaz de
comparar, valorizar, intervir, escolher, decidir, romper e assumir a
mudança operada.
7. Respeito.
Respeitar os saberes socialmente construídos pelos educandos,
estabelecer uma intimidade entre os saberes curriculares fundamentais e
a experiência social que eles têm como indivíduos.
8. Reconhecimento cultural.
A questão da identidade cultural não pode ser ignorada. As
experiências vividas nas ruas, praças, trabalho, sala de aula, pátios são
cheias de significações.
Educação e mudança
Na educação “bancária” o que se pode perceber é a manipu-
lação de pensamentos com um único objetivo oprimir, entretanto
quando se trata de superar essa opressão, deixamos de ser oprimidos para
ser agentes transformadores de nossa própria realidade, criando estraté-
gias de ação com intuito de modificar a maneira de pensar e agir dos
oprimidos e alienados. Freire propõe uma mudança na educação,
automaticamente a mudança de mentalidade, por isso foi considerado
revolucionário e acabou exilado, pois a educação age como um romper
de paradigmas.
A tradição pedagógica ainda hoje insiste em limitar as práticas
a relação educador-educando, dentro desse quadro vamos dialogar um
pouco sobre a necessidade de problematizar esse discurso central, no
sentido de desmitificar a relação verticalizada e de suposto saber.
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Por isso, é preciso fazer uma análise crítica sobre nós mesmos,
até que ponto buscamos ser mais? A busca em ser mais deve ser algo
permanente e coletivamente constituída por outros seres que também
objetivam ser mais, sem haver uma invenção de valores em ter mais em
vez de ser mais. Ter a humildade de analisar a realidade social dos
sujeitos, para assim construir uma sociedade mais igualitária e humani-
zada.
O ato pedagógico consiste numa construção em conjunto com
os educandos, onde não há espaço para verdades absolutas, nem saberes
impostos, depositados, apenas promove trocas de saberes num processo
dialógico.
Na verdade, a busca do ser mais, não pode realizar-se no
isolamento, no individualismo, mas na comunhão, na solidariedade, num
constante processo inacabado de educar e aprender com o outro nas
relações. Ter a capacidade de refletir e de revolucionar, obter ações que
eu externalizo com o outro.
Não podemos nos colocar na posição do ser superior que
ensina, um grupo de tolos, mas sim na posição humilde perante aquele
que comunica um saber relativo a outros. É preciso reconhecer que
todos sabem mais ou menos.
Corroborando com isto Paulo Freire diz: “ A educação
qualquer que seja ela, é sempre uma teoria do conhecimento posta em
prática. ”
Portanto, identificar e ter uma consciência reflexiva possibilita
ao educador e educando praticas educativas humanizadas. O homem é
um ser consciente de sua capacidade de aprender, e não apenas em se
adaptar, mas sobretudo para transformar a realidade.
A educação problematizadora tem por finalidade conscientizar
e criticar a realidade envolvendo o mundo no qual o homem está inse-
rido, possibilitar o sujeito ser livre de qualquer regime de dominação que
visa a massificação e alienação, numa transformação de conquista e
efetivação da liberdade obtida pela práxis.
Exercitar movimentos de libertação numa dupla tarefa de
liberta-se e libertar o outro, pois lutar pela liberdade não é inverter os
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CONSELHOS ESCOLARES:
ATRIBUIÇÕES E FUNCIONALIDADES PARA
UMA GESTÃO MAIS DEMOCRÁTICA
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Doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2006). Realizou estágio
pós-doutoral na Flacso/Argentina (2014).
3 Professor na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico de Por-
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character indentifies the need to promote literacies that enable the person to
establish an informed relationship, critical and responsible to and with them. The
European scene and especially the Portugal one are the contributions when we
intend to understand what we intend to mean and promote when entering the
field of Literacy for the media.
Keywords: Educational processes, Literacy, Media
Primeiras palavras: uma introdução aos conceitos
O conceito de literacia tem sido utilizado desde a década de
1980, simultaneamente, em vários países do mundo, devido às intensas
e constantes transformações ocorridas nas sociedades atuais e as novas
exigências em leitura de mundo e da palavra que estes cenários
apresentam. A concepção alarga o conceito de alfabetização, sem o
dispensar. Enquanto a alfabetização caracteriza, convencionalmente, o
ato de ensinar e de aprender a leitura, a escrita e o cálculo, muito ligado
aos graus de escolarização e à aquisição de conteúdos e informações,
literacia indica a capacidade de traduzir, usar, processar e compreender as
competências e as informações aprendidas e ensinadas. Para Benavente
(1995, p. 23) “na literacia não se trata de saber o que é que as pessoas
aprenderam ou não, mas sim de saber o que é que, em situações da vida,
as pessoas são capazes de usar. A literacia aparece, assim, definida como
a capacidade de processamento da informação escrita na vida
quotidiana”. Nesta perspectiva, o conceito de literacia não se relaciona
com algo que é estático, algo a ser apreendido, memorizado e repetido,
mas com um processo que, dialeticamente, é individual e ao mesmo
tempo coletivo face às constantes mudanças que se operam na sociedade.
Está ligado à capacidade de fazer uso social da leitura, da escrita e do
conhecimento, processar, sintetizar e saber avaliar uma dada informação
em uma situação ou em situações do cotidiano.
Literacia caracteriza-se como um processo amplo e complexo
que se ocupa com o alargamento das capacidades para entender,
interpretar e relacionar o conteúdo que o sujeito tem ao seu dispor com
as práticas sociais diversas, ampliando suas possibilidades de atuação
ativa, autônoma e crítica. Não é um estado ou condição estática. Nesse
sentido, pretende-se superar as caracterizações dicotômicas como as que
colocam em oposição os alfabetizados e os analfabetos, visto que tais
distinções são redutoras da diversidade de situações e condições sociais
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7 “Na América Latina e, sobretudo no Brasil, já desde há algum tempo que se abordam estas
questões numa perspectiva mais abrangente da Pedagogia da Comunicação, a qual inclui
assiduamente uma perspectiva próxima do papel social, cultural e pedagógico dos próprios
canais e dos meios, ou seja, mais próxima também do sentido mais estrito da Pedagogia dos
Media, ou “da Mídia” (REIA-BAPTISTA, 2008, p. 72-73). Para Pinto (2011) não há uma
designação única e é freqüente surgirem como análogos ao conceito de Literacia ou Educação
para os media outros como Literacia Mediática, Educação para a comunicação ou Literacia
Digital. Em países da América Latina, como é o caso do Brasil, são ainda freqüentes as
designações Alfabetização Midiática ou Educomunicação. Mais do que as nomenclaturas, o
importante é o que designam, o que anunciam e o que valorizam é o que pode nos orientar.
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9 A literacia para as mídias pode e deve ser promovida em diversos contextos, para além do
ambiente escolar: ambientes informais, como associações de jovens ou comunitárias,
bibliotecários, animadores socioculturais, grupos e associação de pais, empresas de mídia,
públicas, privadas ou comunitárias, serviços de saúde, meios universitários e de investigação,
igrejas ou grupos religiosos, etc.
10 Em alguns países – por exemplo Suécia, Irlanda, Reino Unido – a literacia para as mídias já
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viés que Tornero (2007, p. 158) afirma que a Literacia para as mídias
“alcança o seu grau máximo de realização quando o estudante tem a
oportunidade de criar e desenvolver – através dos e com os media – as
suas próprias mensagens”, de forma autônoma, informada e criativa.
Referências
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cada região onde a instituição esta inserida. Segundo Coll (2000, p. 44)
“enquanto projeto, o currículo é um guia para os encarregados de seu
desenvolvimento, um instrumento útil, para orientar a pratica
pedagógica”.
De certa forma o currículo é o norteador da escola, é nele que
se definem os conteúdos e sua estruturação, segundo Sacristán (2000, p.
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Como podemos ver na lei, a escola veio para trazer e para somar
os conhecimentos que os povos indígenas já tinham. Nos fala Milhomem
(2008, p. 98) que:
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de 1988, foi sempre pensado por pessoas que não tinham o menor
interesse em uma escola que atendesse as necessidades da população em
questão, mas sempre voltado para um enfraquecimento cultural e uma
tentativa de integração desses povos a cultura europeia transformando-
os em mão de obra.
Com a Constituição Federal atual uma nova maneira de ver o
indígena é colocada em pauta, pois com ela muitos direitos foram
reconquistados tanto na educação como num panorama geral. Um dos
direitos mais importantes que integra o currículo da educação indígena e
está ligado ao resgate da cultura, sem duvida, foi o direito do uso e do
ensino de suas línguas maternas nas escolas.
Conclusão
Esse artigo teve por objetivo verificar quais foram os avanços
e retrocessos que o currículo proporcionou para as comunidades
indígenas do Paraná e diferenciar a educação escolar indígena da
educação indígena a partir de uma compilação e análise das políticas
organizadas para esse povo.
Para isso, em um primeiro momento discutimos o conceito de
currículo dando ênfase no currículo pensado e organizado para as escolas
indígenas, e diferenciando os conceitos de educação indígena da
educação escolar indígena. Num segundo momento, ensaiamos uma
análise das politicas públicas que vieram normatizar a implantação do
currículo nas comunidades indígenas desde a chegada dos jesuítas no
Brasil.
Por fim, pudemos inferir que os impedimentos e contrapontos
do currículo organizado para a educação indígena e seus impactos para
essa população, em maior ou menor medida, podem ser sistematizados
nos itens abaixo:
A perda significativa de suas crenças: com a implantação
das escolas e a catequização dos indígenas suas crenças e saberes foram
ignorados. Os povos indígenas foram obrigados a abandonar seus rituais
religiosos.
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RODÍZIO DE SABERES:
UMA ESTRATÉGIA PEDAGÓGICA DE LEITURA
E ORALIDADE
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3 Dembo, M.H. (1994). Applying educational psychology (5 ed.). New York: Longman.
4 RODRIGUES, M. L. V.; FIGUEIREDO, J. F. C. Aprendizado centrado em problemas. Medicina,
Ribeirão Preto, v. 29, p. 396-402, out./dez. 1996.
5 OCDE – Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico
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(ii) ter duração de cerca de 1h40min, por ser relativo a dois tempos
de aula tanto na Educação Básica (BRASIL,LDB,1996)6 como
no Ensino Superior (BRASIL, CFE/CLN, 1992)7, e
(iii) utilizar como objeto de leitura, um conteúdo interessante e de
fácil compreensão pelos estudantes nos diferentes níveis da
Educação Básica e do Ensino Superior.
Descreveremos primeiro o livro utilizado e, em seguida, a
dinâmica do ‘Rodízio de Saberes’ por ter seu protótipo de design integrado
à composição do livro em questão.
O Livro
Utilizamos, no protótipo, o livro ‘Sexo, Drogas, Rock’N’Roll...
& Chocolate’, de autoria de Suzana Herculano-Houzel, 20038,
Como descrito em sua sinopse, este livro “é uma pérola da
divulgação em Neurociências [...]. Uma coletânea de ensaios sobre a base
neurobiológica daqueles atos e fatos que a gente mais curte em nosso
cotidiano”, sendo dividido em cinco temáticas: Prazeres Cotidianos,
Sexo, Drogas, Rock’N’Roll e Chocolate (Figura 1).
Figura 1: Capa e contrapa do Livro Sexo, Drogas, Rock’N’Roll... & Chocolate, 1 ª Edição,
Vieira & Lent Casa Editorial, 2003
6 Tempo de aula - na Educação Básica – 50 min no turno da manhã e 40 min no turno noturno
7 Tempo de aula - no Educação Superior – 60 min
8 Título: Sexo, Drogas, Rock’N’Roll... & Chocolate; Subtítulo: O Cérebro e os Prazeres da Vida
Cotidiana; Autor: Suzana Herculano-Houzel; Editora:Vieira & Lent Casa Editorial; Edição: 1;
Ano: 2003; Idioma: Português; Especificações: Brochura | 222 páginas; ISBN: 85-8878-206-5
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duplas que saíram para contar deixaram de ouvir sobre o assunto daquela
rotação9.
9Por exemplo, a dupla P1-P3 ao sair para contar sobre a temática ‘Prazeres cotidianos’ não ou-
viu sobre a temática ‘Chocolate’ (ver Figura 3)
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We need to know what new ideas are worth considering and how
these ideas can and should be tested.(BLOOM, B. S., 1972, p.334)
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10 https://aprender.ead.unb.br/pluginfile.php/197371/mod_folder/content/0/Aprendiz
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Domínio Afetivo:
Domínio Psicomotor:
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CULTURA E JUVENTUDE:
IGUALDADE NA DIVERSIDADE.
Sandra Regina Gavasso Amarantes1
RESUMO:
Este artigo apresenta um debate sobre a diversidade cultural em duas
escolas estaduais na região do litoral Paranaense, com alunos da 2ª e 3ª
série do ensino médio, última etapa da educação básica do ensino
brasileiro. Pretende se com a pesquisa abordar a diversidade cultural, elo
fundamental para o desenvolvimento social do aluno. Defendemos que
esse período traz para o jovem estudante uma visão diferenciada de vida
e de pertencimento enquanto sujeito social, no que se refere à cultura e
identidade, fatores fundamentais para a conexão entre estes jovens e a
escola. A abordagem proposta pela diversidade cultural, no sentido de
conhecer melhor o aluno do ensino médio, despertando nele o
sentimento de pertencimento com sua cultura.
Palavras-chave: Cultura - educação - juventude.
ABSTRACT:
This article presents a debate about cultural diversity in two state schools
in the coastal region of Paraná, with students from the 2 nd and 3 rd
grades of high school, the last stage of basic education in Brasilian
education. The reserarch intends to approach cultural diversity
fundamental links for the social development of the student. We argue
that this period brings to the young student a differentiated view of life
and belonging as a social subject as far as culture and identity are
concerned, fundamental factors for the connection between these young
peaple and the school. The approach proposed by cultural diversity, in
the sense of better knowing the high school student, awakening in him
the sense of belonging with his culture.
Keywords: Culture – Education - Youth
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Introdução:
Este trabalho tem por intuito apresentar uma pesquisa
desenvolvida em duas escolas da rede estadual de educação, na região do
litoral Paranaense, sobre o processo de diversidade cultural entre os
jovens estudantes, apontando alguns dos problemas que o jovem
enfrenta ao se deparar com o pluralismo cultural.
As instituições onde a pesquisa foi desenvolvida estão
localizadas, uma no município de Matinhos e outra em Pontal do Paraná,
sendo essas, regiões centradas no litoral Paranaense, envolvidas pelos
municípios de Paranaguá e Guaratuba.
A escolha pelas instituições para desenvolver a pesquisa se deu
através de observações com a pratica docente nessas localidades. Após
uma análise entre as duas instituições, evidenciou se determinadas
situações geradoras de conflitos, entre os estudantes envolvendo
questões voltadas ao comportamento cultural dos alunos, considerando
que, em Pontal do Paraná a um elevado número de famílias chegando na
região, um dos motivos dessa crescente inserção populacional deve-se a
Techint, uma plataforma para exploração de petróleo, em áreas do prê-
sal para a Petrobrás, localizada em Pontal da sul, balneário do município
de Pontal do Paraná, com aproximadamente 2500 pessoas trabalhando
no local.
Com a vinda desses trabalhadores e de seus familiares para esses
locais onde foi desenvolvida a pesquisa, e sendo esses de diversos regiões
do país, surge então o multiculturalismo que será o objetivo central desse
estudo.
Não deixando de enfatizar que nessa região também temos uma
comunidade indígena, fator esse que contribui para o enriquecimento da
diversidade cultural no local.
Já em Matinhos o fluxo de turistas na região é bem elevado,
devido as belas praias, e ao clima favorável para uma vida tranquila.
Sendo também de relevância que as praias do litoral do Paraná têm uma
proximidade com a capital, Curitiba, atraindo um número significativo
de famílias com intenção de fixar residência na região, tornando o local
com vida própria, deixando de depender dos municípios vizinhos, como
Guaratuba e Paranaguá.
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1Silvio Benitez é Mestre em Sociedade Cultura e Fronteira pela Universidade Estadual do Oeste
do Paraná – UNIOESTE, sendo orientado pela Profª Drª Silvana Aparecida de Souza. E-mail:
silviobenitez33@yaoo.com.br
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Introdução
A educação, enquanto prática social, é resultante das
determinações econômicas, sociais e políticas, atuando na reprodução da
ideologia dominante, como também reproduzindo as contradições que
dinamizam as mudanças e possibilitam novas formações sociais, a análise
das políticas educacionais deve estar associada a um processo de
produção de um conhecimento efetivamente transformador e
politicamente engajado, lembrando que, para Marx, o conhecimento
teórico é necessariamente conhecimento político, que a classe dominante
reproduz como forma de impor sua hegemonia,
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Introdução
É preciso que a leitura
seja um ato de amor.
Paulo Freire
A pratica da leitura é um dos instrumentos mais importantes
que já foram colocados à disposição da criança para sua comunicação
com o mundo exterior.
As crianças assim como os adolescentes não podem deixar em
ter o pensamento em que os livros fazem parte de suas vidas somente no
período escolar, mas sim acompanha-las por toda sua vida, pois é através
dos livros que se aprende cultura, faz com que sua imaginação venha a
ser exercitada e tem seu vocabulário muito mais expandido. “O livro
torna-se para a criança uma fonte de prazer, um objeto especial de
emoções, curiosidades, descobertas tornando-se motivo maior para a
alfabetização, onde se concretiza o ato de ler” (VALDEZ, COSTA,
2007; MARTINS, 1994).
A capacidade de ler é tão importante para a vida do aluno, que
a sua aprendizagem da leitura, mais do que aleatoriamente tange seu
destino. Para os alunos um livro vai além da leitura, é uma garantia de
diversão, pois é nesse momento em que ela pode se deslumbrar em uma
grande viagem no mundo encantado da imaginação no momento em que
está fazendo sua leitura, por isso a primeira motivação que se faz a esse
aluno é simplesmente a alegria de praticar habilidades de se prestigiar
com uma boa leitura, assim vendo e construindo uma intensa viagem ao
mundo encantado e as descobertas com um livro em que estiverem
lendo.
Além do professor, as crianças mesmo as que ainda não estão
completamente alfabetizadas devem ser estimuladas a ler, felizmente
alguns educadores e equipes pedagógicas já se deram conta disso e
desenvolveram projetos para incentivar a leitura no ambiente escolar.
Uma escola que possui projetos que incentivem o habito pela
leitura de seus alunos é uma escola rica em conhecimentos, pois é através
da busca do ‘ler’ que você pode fazer um grande passeio inesquecível
através do mundo da leitura, para os alunos um livro vai além de uma
simples leitura, é uma grande diversão, pois é nesse momento em que ela
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pode se deslumbrar em uma grande viagem sem sair do lugar onde ela
está.
O desenvolvimento e o interesse e os hábitos de leitura é um
processo constante, por isso é de grande importância intercalar um
projeto de leitura realizado em sala de aula com momentos em que o
aluno deva fazer sua leitura em casa que começa no lar, aperfeiçoando
gradativamente na escola e continua pela vida, e incentivar também
família com o habito da leitura, assim será mais produtivo organizar
rodas de conversas para o compartilhamento de opiniões e propor troca
de livros entre colegas e incentiva-los a seguir um autor ou um tema que
os alunos gostem.
O estimulo pela leitura tende a ser voltado intencionalmente
aos alunos das series iniciais, pois é nos anos iniciais que o aluno começa
a construir sua autonomia como pequeno leitor, assim uma vez que esse
aluno seja introduzido ao mundo das letras ele terá a sua leitura da
realidade cada vez mais expandida.
Também faz-se necessário a intervenção de práticas
pedagógicas para superar as dificuldades de leitura nas series iniciais,
tendo como objetivo acima de tudo, levar o leitor a descobrir e a
identificar a diversidade de materiais que se encontram a seu redor e que
essa descoberta o ajuda em uma leitura mais plena e ativa.
A pratica educativa deve buscar situações de aprendizagem que
reproduzem contextos cotidianos nos quais por exemplo, escrever,
contar, ler, desenhar, procurar uma informação, entre outros, tenha uma
função real, é preciso criar condições para o desenvolvimento da
capacidade de uso eficaz da linguagem que satisfaça necessidades
pessoais que podem estar relacionadas as ações efetivas do cotidiano, a
transmissão e busca de informação, ao exercício da reflexão.
A importância da leitura no espaço escolar
A leitura tem como princípio a finalidade e formação de leitores
comprometidos e assim tem como sequência a formação de escritores,
pois com a possibilidade de bons leitores a chance de produzir textos
eficazes tem sua origem na prática de uma boa leitura. Não podemos
deixar de lembrar que ler não é somente decodificar, de converter as
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Biblioteca Escolar com a média de sete mil obras de; aventuras, romance,
literatura estrangeira, literatura brasileira, contos, poemas, poesias.
Como podemos observar vivemos em um meio em que os
livros já não são mais os protagonistas, diga-se de passagem, visto que as
novas tecnologias disputam a atenção das crianças com jogos eletrônicos,
e incentivar a leitura não é nada fácil nesse meio, diante deste desafio
surgiu a ideia de implantar o Projeto de Incentivo à Leitura na EEJAB,
como forma diferenciada de poder aproximar os alunos da literatura e
despertando neles o gosto pelos livros.
Para sua realização, houveram alguns parceiros dentro do
espaço escolar; direção, coordenação equipe de professores, alunos e
pais. No início, bem como nos três anos que foi desenvolvido, contou
com a colaboração de várias alunas denominadas ‘alunas colaboradoras
da leitura’ para a escolha foi feito uma pesquisa com os professores que
indicaram as que tinham melhor rendimento como assiduidade,
comprometimento e desempenho escolar. Depois da seleção foram
realizadas reuniões e autorização dos pais para a participação, pois as
atividades eram realizadas no contra turno, com posterior planejamento
das atividades como os dias disponíveis, carga horária semanal e escolha
das obras a serem trabalhadas e os alunos e turmas que receberiam
atendimento.
O método de trabalho aplicado na realização do projeto foram:
cinco turmas foram selecionadas para serem atendida no projeto sendo
do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental, em média eram
atendidas seis crianças de cada turma, a seleção destas crianças foi
realizada pelo professor regente, que encaminhava os que tinham maior
dificuldade em leitura, cada criança tinha em média quinze minutos
semanais com acompanhamento das alunas colaboradoras da leitura, que
utilizavam a literatura disponibilizada na biblioteca escolar. Todas as
ações eram registradas, tanto fotográficas quanto escritas, como o
cronograma semanal de atividades, contendo as salas atendidas, nome
dos alunos e data de atendimento, e no final repassavam ao professor
regente da turma os avanços que vinham acontecendo.
As obras que eram trabalhadas com as crianças eram de acordo
com a faixa etária, o professor também tinha a oportunidade de fornecer
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tação pela Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA. Licenciada em Pedagogia pela
Faculdade de Educação da Serra – FASE, mestranda do Programa Profissional em Educação
PPPGE/UFT.
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ABSTRACT:
This work consists of the result of a research on the benefits of using the
technologies in the teaching and learning process in the initial grades of
Elementary School. For the development of this activity the objectives
were identified as the identification of the challenges related to the use
of the technologies in the classroom and the analysis on the importance
of the use of these technologies in the process of teaching and learning.
This research was carried out under the perspective of the qualitative
approach, where the field research had the participation of students of
the 4th year of elementary school and from the activities performed it
was verified that these students were motivated to carry out with the use
of technology ( computer, mobile and internet), the activities proposed
in the classroom and presented significant learning regarding the content
worked.
Keywords: Technologies - Teaching and Learning - Significant learning
Introdução
O conhecimento é construído através da criação de um
ambiente de aprendizagem no qual as informações são compreendidas e
sofrem transformações a todo momento num movimento dinâmico
gerando novas aprendizagens.
É comum a sociedade comparar informação com
conhecimento e recursos que foram criados para serem utilizados como
meios de comunicação, como computador e internet, por exemplo,
como (re)produtores de informações.
O fato é que as ferramentas de tecnologia digital são excelentes
recursos que podem auxiliar e até facilitar e acelerar a aprendizagem,
porém, isso só é possível quando esses recursos são utilizados de maneira
correta, planejada e com um foco definido para o que se quer aprender.
Muitas vezes, recursos de tecnologia são utilizados apenas
como reprodutores de informações, reforçando o modelo instrucional
do professor repassar informações aos alunos, caracterizando o que foi
descrito por Paulo Freire(1996) como “educação bancária”.
As escolas, através do modelo tradicional de ensino tem focado
seus esforços numa metodologia que prioriza a transmissão de
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sil.
12 Mestre em Enfermagem, Universidade Federal do Pará (UFPA). Belém, Pará, Brasil.
13 Fisioterapeuta, Doutor em Educação, Universidade do Estado do Pará (UEPA). Belém, Pará,
Brasil.
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RESUMO
No Brasil, o discurso e a construção curricular não se deu sob uma única
ideologia, mas com influência de tendências, objetivos e interesses
diferentes, reforçando a importância de não se desvincular o currículo da
constituição histórica, social e econômica. A inovação curricular está na
ordem do dia quando o cenário de discussão é o ensino superior e, em
específico, os cursos de formação em saúde. Nesta revisão, resumimos
os achados de estudos a respeito dos principais avanços, perspectivas e
desafios da formação superior no novo paradigma da formação, na
vertente de um currículo integrado.
Palavras-chave: Currículo; Ensino; Diretrizes.
ABSTRACT
In Brazil, the discourse and curriculum development did not take place
under a single ideology, but to influence trends, objectives and interests,
stressing the importance of not unlink the curriculum of the historical,
social and economic constitution. The Curriculum innovation is on the
agenda when the discussion scenario is the higher education and, in
particular, the health training courses. In this review, we summarize the
research findings regarding the main advances, perspectives and
challenges of higher education in the new paradigm of training in aspects
of an integrated curriculum.
Keywords: Curriculum; Teaching; Guidelines.
Introdução
A partir do início do século XXI, instituições de ensino superior
brasileiras realizam reformas curriculares em seus cursos de graduação
sob a ótica internacional. Entre essas reformas, a integração curricular é
vista como excelente proposta educativa para países, como o Brasil, que
almejam competitividade em âmbito internacional (SOUZA;
BETHONY, 2016).
O ensino superior na área da saúde, nas últimas décadas, vem
passando por um processo de ampla transformação e rediscussão quanto
à necessidade de formar profissionais voltados à resolução dos
problemas de saúde da sociedade, tanto em nível individual quanto
coletivo, haja vista que, o modelo de ensino tradicional, pautado na
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Teorização
REALIDADE
Fonte: MITRE et al., 2008; SARMANHO et al., 2016.
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Introdução
A partir do Movimento da Reforma Sanitária Brasileira, a
necessidade de haver mudanças nas práticas dos profissionais de saúde
recebe destaque nos debates nacionais, pois o novo modelo de saúde
proposto requeria outras competências e motivação para o engajamento
destes atores sociais. A criação do Sistema Único de Saúde (SUS), em
1988, trouxe indicativos de que essas mudanças implicavam
transformações no processo de formação, até então hegemonicamente
distante das necessidades da população e dinâmica dos serviços de saúde
(BRASIL, 2006).
A partir de 2001, após amplo debate nacional envolvendo as
categorias da área, o Conselho Nacional de Educação (CNE) e a Câmara
de Educação Superior (CES) homologaram novas diretrizes para a
formação superior na saúde. Em 06 de novembro de 2001, esses órgãos
lançaram o Parecer nº 1.300 (BRASIL, 2001), que instituiu as Diretrizes
Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Farmácia e
Odontologia, que, em 2002, orientaram a elaboração das Diretrizes
Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Farmácia (DCNF),
aprovadas pela Resolução CNE/CES nº 2/2002 (BRASIL, 2002).
Com base no Parecer 1.300/2001, o Ministério da Saúde e o
Ministério da Educação reconhecem a relevância do trabalho conjunto
entre as áreas da saúde e da educação na formação de profissionais
voltados para as necessidades do SUS. Essa iniciativa vem ao encontro
do que prevê o artigo 200 da Constituição da República Federativa do
Brasil de 1988, que outorga ao SUS, além de outras atribuições, ordenar
a formação de recursos humanos na área da saúde (BRASIL, 1988).
As atuais DCNF definem um novo perfil para o “formando
egresso/profissional farmacêutico, com formação generalista, humanista, crítica e
reflexiva” e com conhecimentos para o exercício de diversas competências
e habilidades, tanto gerais como específicas da profissão. As DCNF vêm
com o desafio de romper com o ensino farmacêutico fragmentado, com
foco somente no medicamento, na individualização e com ênfase
tecnicista (ROSSONI; LAMPERT, 2004).
Deslocar a formação do profissional com foco no
medicamento para o profissional voltado para o cuidado do usuário
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em que vai atuar, Barbério (2005) enfatiza que tais ajustes, devem sempre
levar em conta a condição dos sujeitos, tanto individual como coletiva.
As atuais DCNF expressam uma concepção sobre a formação
como processo contínuo, autônomo e permanente, o qual concebe um
profissional ajustável a situações novas e emergentes (ARAÚJO;
PRADO, 2008). Vivemos em uma sociedade em transformação e é nesse
contexto em que as Instituições de Ensino Superior (IES) assumem
importante papel na formação profissional, considerando seu papel de
centro formador e do papel relevante que desempenha perante a
sociedade. Já dizia Barbério (2005, p. 4), em relação à Universidade: “[...]
é preciso que ela deixe de ensinar a FAZER e ensine o jovem a SER”.
A partir destas reflexões, objetivou-se nessa pesquisa conhecer
os resultados encontrados nos estudos sobre o ensino de graduação em
farmácia no Brasil, publicados nos anos de 2004 a 2013.
Metodologia
Estudo exploratório descritivo, de natureza qualitativa, baseado
nos pressupostos da revisão integrativa de literatura, segundo Ganong
(1987). A revisão integrativa de literatura permite aos profissionais de
saúde acesso rápido à resultados de pesquisas, proporcionando o
conhecimento de novos saberes críticos (MENDES; SILVEIRA;
GALVÃO, 2008).
As etapas da revisão integrativa de literatura foram conduzidas
da seguinte maneira: delimitação do tema e escolha da pergunta de
pesquisa; definição de critérios de inclusão e exclusão dos estudos;
definição dos bancos de acesso virtual à literatura para busca;
identificação dos estudos disponíveis e seleção da amostra; definição das
informações a serem extraídas dos estudos selecionados; construção de
tabela e registro dos dados considerados relevantes para o estudo;
avaliação dos estudos incluídos; discussão e análise de resultados; e,
elaboração de manuscrito contemplando a revisão.
Considerou-se como critérios de inclusão para seleção dos
estudos: trabalhos publicados no formato de artigos científicos (artigos
originais, revisões sistemáticas ou integrativas, relatos de experiências);
trabalhos publicados no período de janeiro de 2004 a dezembro de 2013;
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Quadro 1: Artigos publicados entre janeiro de 2004 e dezembro de 2013, que apresentam
os principais resultados que compõem o corpus desse artigo.
Artigo Ano Autor Título Periódico
A1 2008 Correa e Ensino da homeopatia na graduação Interface (Botucatu)
Leite em farmácia: concepções e práticas
pedagógicas em instituições do Estado
do Rio de Janeiro
A2 2009 Costa e Processos reflexivos e competências Interface (Botucatu)
Casagran envolvidas na prática docente
de universitária: um estudo de caso
A3 2009 Saturnino Assistência farmacêutica no âmbito do Brazilian Journal of
et al. SUS: a experiência de alunos de Pharmaceutical
Internato Rural a partir de um curso de Sciences
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Quadro 2: Categorias que emergiram a partir dos achados dos estudos sobre o ensino
de graduação em farmácia no Brasil e referidas publicações.
Categoria Publicações
Papel docente na formação profissional A2, A5, A7, A8, A9, A10, A11,
A12, A14
Papel do farmacêutico e perfil profissional A1, A2, A3, A4, A5, A6, A7,
A8, A9, A10, A11, A13, A14,
A15, A16
Interação ensino-serviço-comunidade A1, A2, A3, A4, A5, A8, A11,
A12, A14, A16
Fonte: elaborado pelas autoras.
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1 É Graduado em Filosofia pelo Instituto São Boaventura e em teologia pelo Instituto São Paulo
de estudos Superiores, atualmente é concluinte do curso de graduação em Pedagogia pelo
Centro Universitário Internacional – UNINTER.
2 Sine qua non ou conditio sine qua non é uma expressão que originou-se do termo legal em
latim que pode ser traduzido como “sem a/o qual não pode ser”. Refere-se a uma ação cuja
condição ou ingrediente é indispensável e essencial.
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1 - INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem por objetivo investigar as atuais
concepções de avaliação enquanto parte integrante do processo do
ensino/aprendizagem de modo geral e da educação de jovens e adultos
(EJA) em particular.
Partindo do princípio de que a avaliação nos moldes
tradicionalistas foi, e lamentavelmente ainda é, em muitas realidades
escolares um dos principais fatores responsáveis por um número
considerável de reprovações e consequentemente pela evasão escolar
faz-se necessário propor uma reflexão acerca da avaliação e das
intervenções utilizadas durante o processo de ensino/aprendizagem
direcionando tais conceitos e procedimentos para uma intervenção cada
vez mais reflexiva, uma vez que, não é possível aprender sem avaliar e
vice-versa avaliar sem aprender.
A forma equivocada de métodos avaliativos com finalidade
unicamente classificatória e excludente gerou uma série de situações de
exclusão e de pessoas que acabaram por perder seus direitos
fundamentais à educação e a oportunidades de trabalho e emprego.
Em muitas experiências dos educandos (as) que buscam a EJA
é possível evidenciar uma experiência negativa com a tal avaliação,
enquanto forma de averiguar, quantificar e estabelecer critérios de
classificação e promoção de alunos de forma unilateral que acabou
tornando-se uma experiência marcada por sensações negativas e
sobrecarregada de falta de sentido. Quando muitos desses estudantes
procuram a escola pela segunda vez, na educação de jovens e adultos
para retomar a vida estudantil e “correr atrás do prejuízo” eles esperam
encontrar uma realidade diferente da que deixaram para trás e já com
mais maturidade esperam encontrar um sistema também mais maduro.
O fato é que, ao retomar os estudos muitos deles acabam
encontrando pouco ou nenhum grau de desenvolvimento dos modelos
que conheceram anos atrás quando abandonaram a escola e esta é uma
reflexão de suma importância, visto que, o papel fundamental da escola
é incluir e fazer cumprir sua missão de desenvolver o ser humano em sua
integralidade.
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educando (a) está reflexão, mas é antes de tudo deve também levar os
docentes à reflexão de sua prática pedagógica.
Para Both (2012), (apud ÁVILA, 1972, p. 77-78), a avaliação “é
a ação de apreciar em seu justo valor um ser, situação, atitude ou
sentimento, considerando de modo objetivo os fatores ou elementos de
que são constituídos”. Em poucas palavras, o processo avaliativo deve
ser uma apreciação justa do ser integral em todos os seus aspectos. O
papel do professor/educador é este! Reconhecer que o sujeito que está
diante de seus olhos é uma rede de relações e que possui uma série de
valores e conhecimentos, ainda que, em dado momento tenha
dificuldades de compreensão neste ou naquele assunto.
O processo avaliativo em contraposição a avaliação (entendida
aqui como factual e/ou quantitativo/qualitativa e classificatória de forma
unilateral) busca desenvolver os sujeitos positivamente, regatar neles,
sobretudo na EJA seus potenciais, levando os a entender que, o aprender
e ensinar são processos em constante construção independentemente de
resultados meramente numéricos. A tão famosa “média” utilizada nas
escolas para cumprimento formal de requisitos de classificação e que
muitas vezes não diz respeito ao que realmente foi construído e
internalizado enquanto conhecimento. O processo avaliativo é
integrador, includente e busca analisar a pessoa enquanto totalidade. O
processo avaliativo sintetizado por Both (2012, p. 54) “pode ser
conceituada como processo diagnóstico-construtivo do
desenvolvimento da aprendizagem para tomada de decisão”.
2.3 – O processo avaliativo e a educação de jovens e adultos
Conforme já mencionado a EJA é um meio de possibilitar
novamente aos alunos que estavam em idade própria matriculados no
ensino regular e foram evadidos, muitas das vezes e/ou na maioria delas,
pelo excesso de reprovações e limitações diversas a retomada de seu
direito de acesso a educação escolarizada e de buscar por oportunidades
mais dignas e igualitárias.
Conforme declara a UNESCO:
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Tal ideia nos deixa claro que é necessário assumir uma postura
ética e de cuidado, cooperando com a construção do outro enquanto
indivíduo e sujeito em inter-relação (sujeito social), uma vez que, imputar
unicamente ao educando (a) ou ao docente o fracasso de todo um
processo seria destruir a essência da educação. Não é este o papel do
processo avaliativo, ao contrário, seu papel é o de estabelecer formas de
repensar, analisar, criar caminhos que possibilitem a plena criatividade e
desenvolvimento de todos os envolvidos.
3- METODOLOGIA
O método científico é um processo que reúne procedimentos
rigorosos para testar ideias acerca de postulações acerca de determinada
área de conhecimento. Tal procedimento segue algumas etapas para que
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Introdução
A ditadura civil militar no Brasil caracterizou-se como um
fenômeno de mudanças abruptas nas relações políticas, econômicas e
sociais da nação por meio da institucionalização de um poder
centralizado e autoritário, principalmente nas instâncias que dialogavam
diretamente com a sociedade. Neste sentido, este trabalho busca fazer
uma revisão do contexto histórico fortemente marcado pela mudança do
paradigma educacional além de analisar como se deram estes processos,
levando em consideração as legislações instituídas no período e os
mecanismos utilizados para que se fizesse valer essas leis.
Através de entrevistas, buscou-se apropriar das memórias de
professoras que atuaram entre as décadas de 1964 até 1985 nas redes
públicas de educação no município de São Gonçalo do Pará - Minas
Gerais. A realização de um estudo de caso tornou possível perceber a
forma como o poder era exercido por meio da burocratização e a
impessoalização no que tange à administração educacional e pelas
hierarquizações das funções educacionais, objetivando atender os
anseios políticos, ideológicos e econômicos do período.
Como sustentação teórica, procuramos dialogar com autores
que abordam temas como o poder e a dominação. Busca-se, em Michel
Foucault (1987), a ideia de vigilância e punição e a docilidade dos corpos,
bem como o adestramento do indivíduo no intuito de cumprir e fazer
cumprir as determinações instituídas no contexto político mencionado.
Para além disso, dialoga-se com as análises e reflexões de Pierre Bourdieu
(1989) no que diz respeito à violência simbólica e Max Weber (1978), no
que tange à burocratização, sendo que esta última será relacionada aos
sistemas de ensino, tendo em vista a legitimação de certas práticas para a
instauração de uma ideologia educacional como pressuposto para o
desenvolvimento econômico sustentado por uma estrutura educacional
disciplinada.
Legitimação da hierarquia e da burocratização das escolas como
efetivação do controle sobre os indivíduos
A década de 1960, no Brasil, esteve marcada por vários
acontecimentos políticos, econômicos e sociais que instauraram um
processo ditatorial no país. À deposição de João Goulart, em 31 de
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Idem, p. 71.
4
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12 idem
13 idem
14 idem
15 SAVIANI, Demerval, 2007. p. 381.
16 CUNHA, Luiz Antônio. GOÉS, Moacyr, 2002, p. 55.
17 FOUCAULT, Michel, 1987, p. 163.
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(...)
Art. 65. O inspetor de ensino, escolhido por concurso
público de títulos e provas (vetado)25... deve possuir
conhecimentos técnicos e pedagógicos demonstrados de
preferência no exercício de funções de magistério de auxiliar
de administração escolar ou na direção de estabelecimento
de ensino26.
25 Nota: No lugar da palavra (vetado) estava escrito “ou por promoção de carreira”. A proposta
da LDB/61 advinha do Projeto Mariani, como houve vários embates políticos na época com o
substitutivo Lacerda, muitos artigos e incisos foram vetados prevalecendo à proposta original
parcialmente.
26 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4024.htm.
27 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao67.htm.
28 http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1970-1979/lei-5692-11-agosto-1971-357752-publicaca
ooriginal-1-pl.html.
29 Idem
30 Idem.
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31http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/completa/completa-nova min.html?tipo
32http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/completa/completa.html?tipo=DEC&num=18804&
comp=&ano=1977&aba=js_textoOriginal.
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33 Os registros das entrevistas que compõem este estudo de caso estão disponíveis – em áudio
e vídeo, bem como a transcrição das mesmas – no Centro de Memória Profª Batistina
Corgozinho (CEMUD), da Universidade do Estado de Minas Gerais – UEMG – Unidade
Divinópolis.
34 Entrevista I
35 Entrevista III
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36 Entrevista I
37 Idem
38 Entrevista IV
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39 Entrevista V
40 Entrevista IV
41 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5692.htm.
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42 Entrevista V
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43 Entrevista III
44 Entrevista II,
45 Idem.
46 WEBER, Max in CAMPOS, Edmundo, 1978, p. 65.
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47 Idem, p. 57.
48 O nome foi omitido por ser desnecessário ao propósito do trabalho e a pedido da entrevistada.
49 Entrevista I
50 Entrevista IV
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51 Entrevista III
52 Entrevista II
53 BERTUCCI, L. M., 2010, p. 71.
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54A conclusão aqui explicitada refere-se a diferentes momentos das entrevistas realizadas. Tais
questões podem ser verificadas nas entrevistas, transcritas e disponibilizadas, conforme já dito,
no CEMUD (UEMG – Divinópolis).
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55BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Tradução de Fernando Tomaz. RJ. Ed, Bertrand. 1989,
p. 11.
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1 Introdução
O presente trabalho tem como objetivo mostrar a necessidade
da análise e interpretação de textos para uma educação do saber pensar,
do aprender a aprender por meio da linguagem escrita, sem ser
dependente do autor. Procura também levar o educador à reflexão sobre
a importância de tornar o aluno um leitor-sujeito, capaz de analisar e
interpretar um texto.
É necessário trabalhar, em sala de aula, com vários gêneros
textuais, usados em diferentes situações e com objetivos diversos:
construir e desconstruir esses textos, ressaltando os efeitos provocados
pelas alterações, criar intertextos, verificar o gênero textual e modificá-lo
etc.
A leitura e a escrita são pontes incontestáveis para que haja uma
inclusão do indivíduo dentro da sociedade. Tendo a escola a
responsabilidade de sistematizar esses saberes, não é papel apenas do
professor de língua portuguesa utilizar-se do texto para que haja uma
aquisição significativa da linguagem. Outras disciplinas do Ensino
Fundamental deveriam utilizar textos concretizados através dos gêneros
disponíveis na sociedade e tipos formando conjunto com fim comum: a
inserção do aluno no mundo letrado. Reconhecendo sua importância na
sala de aula, a utilização do texto deve acontecer com freqüência e este
uso deve articular-se coerentemente dentro de uma proposta
interdisciplinar articulada entre as áreas de conhecimento.
Devemos observar qual o tratamento dado à leitura no
cotidiano escolar mais especificamente nas aulas de outras disciplinas,
uma vez que o trabalho com a diversidade textual já se incorporou nas
aulas de língua portuguesa e língua estrangeira devido aos apelos dos
Parâmetros Curriculares Nacionais e ao grande número de publicações
na área, publicações estas geralmente divulgadas nos cursos de Letras.
2 O texto e o ensino da língua portuguesa
O texto é o elemento básico com que devemos trabalhar no
processo de ensino de qualquer disciplina. É através do texto que o
usuário da língua desenvolve a sua capacidade de organizar o
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cada gênero. E esse seria o primeiro passo para tentar explicar a relação
que existe entre linguagem e as estruturas sociais.
O gênero visto como instrumento de interação social dá forma
à estrutura, transforma comportamentos em uma dada situação,
representa a atividade e a materializa, e é lugar de transformação, de
exploração, de enriquecimento de possibilidades. É necessário evidenciar
que, nos textos e através deles, os indivíduos produzem, reproduzem ou
desafiam práticas sociais.
Como os gêneros se acham sempre ancorados em alguma
situação concreta, é necessária a compreensão do contexto situacional
para a plena compreensão textual. Na escrita, é importante levar em
consideração a escolha plausível do gênero mais adequado a um
determinado contexto. Esta afirmação se baseia que, se o texto é um
evento singular, situado em algum contexto de produção, seja ele oral ou
escrito, é conveniente que no ensino seja apresentada uma situação clara
de produção para que sejam compreendidas as atividades a serem
desenvolvidas. Segundo Backtin (1997, p. 339):
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