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Emir Palmeira IMBIRIBA
RESUMO — O presente trabalho tem como objetivo analisar alguns aspectos do manejo da criação
do pirarucu, nos itens relativos à reprodução, alevinagem, alimentação, crescimento rusticidade
e aspectos econômicos. Mesmo havendo medidas de proteção, a pesca é predatória e com graves
prejuízos aos estoques naturais. O cultivo é viável, em razão do extraordinário desenvolvimento
ponderal, chegando a alcançar em torno de 10 kg, com apenas um ano de criação. Desova
naturalmente a partir do quinto ano de idade, com peso em torno de 40 a 45 kg e de forma
parcelada. Excetuando-se o período de reprodução, não apresenta caracteres sexuais secundários
extragenitais. No ambiente natural, a idade e o período da primeira maturação sexual, não estão
2
perfeitamente definidos. Usa-se a densidade de um indivíduo para cada 200m de área inundada,
quando são utilizados os açudes como locais de reprodução. O processo empregado na obtenção
de alevinos dessa espécie consiste na captura no próprio açude onde ocorre a reprodução. O
arraçoamento dos alevinos deve ser feito em quantidade equivalente a 8-10% do seu peso vivo
de carne de peixe. Embora sejam ictiófagos, os alevinos dessa espécie apresentam excelentes
taxas de sobrevivência chegando a 100%, devido não fazerem canibalismo. Além da respiração
branquial, os pirarucus utilizam a bexiga vascularizada como órgão de respiração acessória. A
produção de pirarucu na bacia amazônica baseia-se na captura em ambientes naturais. Em sistema
extensivo de criação, foram obtidas 199,7 toneladas de pirarucu, no ano de 1962, nos açudes do
Nordeste brasileiro.
SUMMARY — This paper aims to analyse aspects of production system and management of
"pirarucu", in regard to reproduction, fry survival, feeding, growth, rusticity and economics.
Despite the animal protection act, fishing of pirarucu is predatory and cause serious damages to
its natural stocks. Because of its extraordinary ponderal development, 10kg on its first year of
age, culture of pirarucu is deemed viable. The spawning occurs naturally in captivity at age 5,
live weight around 40 to 45 kg and it is partially made. Outside the reproduction period, the
species does not show secondary extragenital characters. Age and the period of the first sexual
2
maturation are not well defined in nature. Density shall be one individual for each 200 m of
flooded area, when dams are utilized as reproduction places. Fingerlings are usually captured on
the same dam where reproduction occurs. Fingerlings are fed on quantities equivalent to 8-10%
of its live weight. Despite its carnivore feeding habit, fingerling pirarucu are not cannibal and
show survival rates up to 100%. Pirarucu is a branquial breather, but utilizes its vascularized
swin bladders as accessory breathing organ. "Pirarucu" production on the Amazon basin relies
on its capture in the wild. In extensive production system the species can reach 199,7 tons
1
Eng. Agro EMBRAPA Amazônia Oriental. Cx. Postal 4 8 , CEP. 66017-970 Belém-PA, Brasil
(Saint-Paul, 1986). Na Amazônia, são outro lado, a p r e s e n t a - s e c o m o
comunente capturados pela pesca importante atividade complementar à
comercial, os indivíduos com peso pesca, tendo como objetivo, aumentar
variando entre 30 a 40 kg, cuja carne a produção pesqueira dessa espécie, a
apresenta um rendimento médio em médio e longo prazos.
torno de 57%. O cultivo dos peixes carnívoros,
A pesca do pirarucu na bacia de um modo geral a p r e s e n t a
a m a z ô n i c a é realizada no rio l i m i t a ç õ e s , devido ao baixo
Amazonas e afluentes, como também rendimento das cadeias alimentares,
nas vastas áreas alagáveis de várzea e pela perda de energia em cada
igapó ligados a eles. Essa atividade é m u d a n ç a de nível. E n t r e t a n t o , a
extremamente influenciada pelo nível criação do pirarucu é viável, uma vez
da água dos rios, que interfere na que esse peixe apresenta
bioecologia da espécie. extraordinário desenvolvimento
Esse peixe foi abundante nas ponderai, chegando a alcançar em
proximidades dos principais centros de torno de 10 kg com apenas um ano de
consumo, como Manaus, AM e cultivo, e superior rusticidade em
Santarém, PA. Até a década de 60, ambientes tropicais.
existiam em Belém, PA, algumas No Brasil, os primeiros estudos
empresas de porte médio e em vários sobre a criação de pirarucu foram
estabelecimentos menores, que realizados por Oliveira (1944), em
comercializavam o pirarucu seco- Belém, e Fontenele (1948), em Icó,
salgado. CE, quando conseguiram a reprodução
Mesmo havendo medidas de em cativeiro. Em sete açudes públicos
proteção, a pesca do pirarucu está do Nordeste brasileiro, Fontenele &
colocando em risco a sobrevivência da Vasconcelos (1982) citam u m a
espécie, pois é praticada de modo p r o d u ç ã o total acima de 2.000
predatório. A intensidade da pesca, toneladas desse peixe até o ano de
determinada pelo alto valor comercial, 1981, em sistemas extensivos, tendo
tem e s t i m u l a d o a captura de sido utilizados 5.590 alevinos de pi
e x e m p l a r e s j o v e n s , chamados de rarucu no p o v o a m e n t o d e s s e s
"bodecos", prejudicando de maneira mananciais.
sensível os estoques naturais. Embora o pirarucu tenha se
A realidade da pesca do pirarucu aclimatado nos açudes do Nordeste
na vasta região amazônica revela o brasileiro, com produção em níveis
quanto é difícil aplicar uma legislação a p r e c i á v e i s , a pesca p r e d a t ó r i a
pesqueira eficiente. O conhecimento resultou no seu desaparecimento da
da biologia pesqueira desse peixe se estatística pesqueira daquela região.
faz n e c e s s á r i o , p a r a um m e l h o r Alguns espécimes foram capturados
entendimento sobre as peculiaridades com mais de 2m de comprimento e
da pesca, visando oferecer medidas peso acima de 100 kg (Fontenele &
racionais de exploração. O cultivo, por Vasconcelos, 1982). Na Amazônia
peruana, têm sido realizados alguns dessa espécie em cativeiro foram
trabalhos com o p i r a r u c u , n a iniciados por Oliveira (1944), no
reprodução e no crescimento. Museu Paraense Emílio Goeldi, em
A piscicultura intensiva desse B e l é m , e, p o s t e r i o r m e n t e por
fisóstomo, foi iniciada em Belém, na Fontelene (1948), no Departamento
E m p r e s a Brasileira de Pesquisa Nacional de Obras Contra as Secas -
Agropecuária — Embrapa Amazônia DNOCS, em Icó, onde conseguiram
O r i e n t a l , em c o n s o r c i a ç ã o com importantes dados sobre anatomia e
búfalos. Os peixes foram criados em hábitos de procriaçào do pirarucu.
2
viveiros de 100m de área inundada e Bardach et al. (1972) citam que no
abastecidos com água de um açude Peru, esse peixe foi reproduzido e
destinado ao banho de bubalinos utilizado no povoamento e
(Imbiriba et ai, 1985). repovoamento de ambientes naturais.
No Brasil, além da Amazônia A primeira desova de pirarucu
onde encontra o seu habitat predileto, fora do seu habitat natural ocorreu em
esse peixe pode ser racionalmente janeiro de 1939, nos lagos do Museu
criado nas Regiões Nordeste, Centro Emílio Goeldi. As larvas dias após
Oeste, e, em determinados locais da nascidas, eram retiradas dos pais e
Região Sudeste, onde não ocorrem transferidas para um pequeno tanque
grandes variações de temperatura. de cimento, sendo alimentadas com
Neste trabalho, são analisados alguns plàncton e, posteriormente, camarões
aspectos do manejo de criação dessa triturados. De acordo com Oliveira
e s p é c i e , nos itens relativos à (1944), o número médio de larvas por
reprodução, alevinagem, alimentação, desova, eram em torno de 4.000
crescimento, rusticidade e aspectos indivíduos.
econômicos. Alguns exemplares provenientes
dessas desovas foram transportados
REPRODUÇÃO
para F o r t a l e z a , CE, e a seguir,
Mesmo sendo considerado uma transferidos para a Estação de
espécie importante para a piscicultura, Piscicultura "Pedro Azevedo", em Icó.
tanto na p r o d u ç ã o de a l i m e n t o s , A reprodução do pirarucu nesses
q u a n t o na p r o t e ç ã o , com o ambientes, somente foi observada em
repovoamento dos estoques naturais, dezembro de 1944 (Fontenele &
os conhecimentos sobre a fisiologia Vasconcelos, 1982). Por ser uma
reprodutiva do pirarucu ainda são espécie de desova em água parada, sua
muito escassos. O comportamento reprodução em cativeiro pode ser feita
reprodutivo é bastante complexo, e em açudes e viveiros.
e n v o l v e a formação de casais De preferência, deve-se optar
monogâmicos, construção de ninhos e pela esco'ha de açude para reprodução
cuidado parental com o ninho e a prole dessa espécie, uma vez que nessas
(Fontenele, 1948) condições eles apresentam um
Os estudos sobre a reprodução crescimento superior, provavelmente,
em função da melhor qualidade da uso indiscriminado de rede de espera
a l i m e n t a ç ã o e n c o n t r a d a nesses foram fatores d e t e r m i n a n t e s no
ambientes (Imbiriba, 1991). Outro declínio desta espécie nos açudes
fator a c o n s i d e r a r no açude, diz daquela região.
respeito ao tamanho dessas coleções Na Tabela 1, são mostrados a
d'água, quando comparadas às de um relação entre o número de alevinos
simples viveiro. Verificou-se que a introduzidos e o n ú m e r o de
presença de bovinos e bubalinos, exemplares de pirarucu, capturados
pastejando e banhando-se nos locais nos açudes públicos do Nordeste
de desova, prejudica a reprodução. A brasileiro. O início da reprodução do
fim de contornar esse problema, é pirarucu nesses ambientes ocorreu em
aconselhável retirar os animais uns outubro de 1944, no açude Riacho do
dois meses antes do início do período Sangue, em Solonópole, CE, tendo os
chuvoso, trazendo-os de volta somente alevinos sido introduzidos no dia
após a época de reprodução (Imbiriba 16.07.1941 (Fontenele & Vasconcelos,
et ai, 1996). 1982). Pode-se observar que os piraru
Fontelene & Vasconcelos (1982) cus, no citado açude, reproduziram-se
citam que no Nordeste brasileiro, os a partir do terceiro ano de idade.
alevinos produzidos nas Estações de Fazendo a comparação entre o
P i s c i c u l t u r a , eram utilizados no número de alevinos introduzidos,
povoamento de açudes públicos, onde 5.590, com o n ú m e r o total de
após comprovada a reprodução, era exemplares capturados pela pesca,
permitida a pesca. O comprimento to 106.318, comprova-se a reprodução
tal dos alevinos utilizados no desse espécime nos açudes públicos do
peixamento desses açudes variou de Nordeste brasileiro. Dos números
30 a 70cm. A pesca predatória acima citados, não são levados em
praticada na época da reprodução e o consideração aqueles indivíduos que
• ANO
ψ ANO
Figura 2. Produção do pirarucu oriunda da criação extensiva nos açudes do Nordeste brasileiro,
período de 1958/1980.
captura econômica. A pesca predatória preservação do pirarucu está o seu
exercida em plena época da manejo em a m b i e n t e s n a t u r a i s e
r e p r o d u ç ã o e com aparelhos artificiais. Essa espécie apresenta
prejudiciais à sobrevivência do pi extraordinário desenvolvimento
rarucu deve ter concorrido para reduzir ponderai, chegando a alcançar em
os estoques em níveis não compatíveis torno de 10kg com apenas um ano de
à pesca econômica. cultivo.
CONSIDERAÇÕES GERAIS 5. Pelos níveis de p r o d u ç ã o
apresentado e pelo porte, o pirarucu
1. Apesar das medidas de pode ser utilizado no desenvolvimento
proteção, o pirarucu encontra-se em de uma piscicultura agro industrial. A
fase de declínio nas principais zonas carne produzida em cultivo teria como
de produção e comercialização da conseqüência a diminuição na pressão
Amazônia. A sobrepesca tem atingido pesqueira que é exercida sobre os
a captura de e x e m p l a r e s j o v e n s ,
estoques naturais.
prejudicando de maneira sensível os
estoques naturais. RECOMENDAÇÕES
2. A p ó s a introdução das
malhadeiras, principalmente nas matas 1. Interditar a pesca do pirarucu
inundáveis, têm ocorrido grandes em áreas críticas até que a população
baixas nas populações de pirarucu, em seja restabelecida.
razão da eficiência desses aparelhos. 2. Realizar estudos mais
Depois de emalhado, dificilmente essa aprofundados da e s p é c i e em
espécie escapa, onde é morto ambientes naturais e em cativeiro.
asfixiado, devido à necessidade de vir 3. Apoio institucional no
à superfície para respirar. desenvolvimento da criação do pi
3. A proibição das malhadeiras rarucu na Amazônia, em face do seu
em locais como matas inundáveis e grande potencial de mercado e de
campos alagados, como medida de cultivo.
preservação do pirarucu, irá afetar os
pescadores ribeirinhos, que utilizam Bibliografia citada
desse aparelho na pesca de Alcântara, B.F. 1990 Observaciones sobre el
subsistência. A realidade da pesca na comportamiento reprodutivo dei paiche,
vasta bacia a m a z ô n i c a mostra o Arapaima gigas, em cautiveiro. Informe
Instituto De I n v e s t i g a c i o n e s de la
quanto é difícil impor restrições.
A m a z o n i a Peruana ( I I A P ) , Folia
4. Estudos sobre a bioecologia u
Amazônica, vol. n 2, 4p.
dessa espécie são necessários, para um Bard. J.; Imbiriba, E.P. Piscicultura do pi
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