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2011/2012 0/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Sumário
1. Tipos e materiais de fundação
2. Condicionantes
– Movimentos
– Capacidade de carga
3. Patologias
– Manifestações
– Causas
– Diagnóstico
4. Soluções de reforço
– Reparação ou reforço dos materiais
– Enrijecimento da estrutura
– Aumento da área de apoio
– Fundações indirectas (Estacas prensadas, microestacas, estacas
convencionais)
– Fundações adicionais
– Reforço do solo (Jet-grout)
5. Casos de obra
2011/2012 1/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Sumário
1. Tipos e materiais de fundação
2. Condicionantes
– Movimentos
– Capacidade de carga
3. Patologias
– Manifestações
– Causas
– Diagnóstico
4. Soluções de reforço
– Reparação ou reforço dos materiais
– Enrijecimento da estrutura
– Aumento da área de apoio
– Fundações indirectas (Estacas prensadas, microestacas, estacas
convencionais)
– Fundações adicionais
– Reforço do solo (Jet-grout)
5. Casos de obra
2011/2012 2/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
2011/2012 3/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Betão armado
2011/2012 4/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
• Fundação de pilares
• Fundação de paredes
• Fundação por arco apoiado em poços
2011/2012 5/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
2011/2012 6/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
2011/2012 7/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
2011/2012 8/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Sumário
1. Tipos e materiais de fundação
2. Condicionantes
– Movimentos
– Capacidade de carga
3. Patologias
– Manifestações
– Causas
– Diagnóstico
4. Soluções de reforço
– Reparação ou reforço dos materiais
– Enrijecimento da estrutura
– Aumento da área de apoio
– Fundações indirectas (Estacas prensadas, microestacas, estacas
convencionais)
– Fundações adicionais
– Reforço do solo (Jet-grout)
5. Casos de obra
2011/2012 9/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
2. Condicionantes
• Movimentos
– Assentamentos
– Rotações
– Vibrações
• Capacidade de carga
2011/2012 10/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
2. Condicionantes
Obras sobre
aterros mal
Outras
compactados
15%
25%
Solos moles
10%
Obras adjacentes
a outras Saturação
10% 20%
Assentamentos
diferenciais
20%
2011/2012 11/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
2. Condicionantes
Estrutura com uma parte fundada sobre um
aterro e outra sobre um solo natural
Fissura
Escavação Aterro
Terreno natural
2011/2012 12/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
2. Condicionantes
Patologias em alvenarias devidas a assentamentos
da fundação
Fissuras devidas a
assentamentos diferenciais
2011/2012 13/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
2. Condicionantes
Tipos de movimentos
L
s s m in
s max
Assentamento L
uniformea) Inclinação
b)
s m in Distorção angular
s m ax α=∆s/L= δ/L
δ
Assentamento
não uniforme c)
2011/2012 14/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
2. Condicionantes
Assentamento uniforme
2011/2012 15/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
2. Condicionantes
Inclinação
2011/2012 16/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
2. Condicionantes
Ponte de Penacova
2011/2012 17/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
2. Condicionantes
Movimentos admissíveis (Sowers, 1962)
Tipo de Factor limitativo Assentamento máximo
movimento
2011/2012 18/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
2. Condicionantes
Assentamento não uniforme
Distorção angular α = δ / L
2011/2012 19/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
2. Condicionantes
Capacidade de Carga
Transcona (1913)
2011/2012 20/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
2. Condicionantes
Rotura por falta de capacidade de carga
2011/2012 21/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
2. Condicionantes
Código de Hamurabi (2200 AC)
2011/2012 22/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
2. Condicionantes
Código de Hamurabi (2200 AC)
2011/2012 23/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Sumário
1. Tipos e materiais de fundação
2. Condicionantes
– Movimentos
– Capacidade de carga
3. Patologias
– Manifestações
– Causas
– Diagnóstico
4. Soluções de reforço
– Reparação ou reforço dos materiais
– Enrijecimento da estrutura
– Aumento da área de apoio
– Fundações indirectas (Estacas prensadas, microestacas, estacas
convencionais)
– Fundações adicionais
– Reforço do solo (Jet-grout)
5. Casos de obra
2011/2012 24/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
3. Patologias
Manifestações
2011/2012 25/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
3. Patologias
Como avaliar a perda de segurança?
2011/2012 26/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
3. Patologias
Manifestações
Problemas com a obra
– Assentamentos e desaprumos
– Alvenarias fissuradas
– Danos estruturais
– etc
2011/2012 27/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
3. Patologias
Tipos de danos
Arquitectónicos
– Fissuras em paredes e acabamentos
– Roturas de painéis de vidro
O reforço é opcional
Funcionais
– Rotura de canalizações
– Mau funcionamento de portas e janelas
– Desgaste excessivo de calhas de elevadores
O reforço depende do nível dos danos
2011/2012 28/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
3. Patologias
Tipos de danos
Estruturais
– Danos em vigas, pilares e lajes
O reforço é sempre necessário
2011/2012 29/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
3. Patologias
Causas
• Ausência, insuficiência ou má qualidade das
investigações geotécnicas
• Má interpretação das investigações geotécnicas
• Má avaliação das cargas
• Tensão admissível ou profundidade da fundação
inadequadas
• Modelos de cálculo incorrectos
• Má execução
• Factores externos (escavações, deslizes, cheias,
construções adjacentes, etc.)
• Alteração à estrutura original e/ou sua utilização
2011/2012 30/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
3. Patologias
Diagnóstico
• Levantamento de danos, identificação de
movimentos
• Execução de sondagens e/ou ensaios laboratoriais
– Inspecção visual através de poços
– Sondagens com recuperação de amostras (através da
fundação)
– Controle da posição do nível freático
• Instrumentação da obra
2011/2012 31/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
3. Patologias
Abertura de poço de inspecção
2011/2012 32/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
3. Patologias
Colocação de testemunhos de gesso
2011/2012 33/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
3. Patologias
Controle da abertura de fissuras
Fissurómetro
2011/2012 34/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
3. Patologias
Controle dos movimentos da estrutura
• Alvos topográficos
• Deflectómetros
• Inclinómetros
• Clinímetros
• Acelerómetros (vibrações)
2011/2012 35/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Fissurómetros
3. Patologias
Alvos topográficos
Fissurómetro e testemunho
de gesso
2011/2012 36/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
3. Patologias
Fissurómetros
Clinímetro
2011/2012 37/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Sumário
1. Tipos e materiais de fundação
2. Condicionantes
– Movimentos
– Capacidade de carga
3. Patologias
– Manifestações
– Causas
– Diagnóstico
4.Soluções de reforço
– Reparação ou reforço dos materiais
– Enrijecimento da estrutura
– Aumento da área de apoio
– Fundações indirectas (Estacas prensadas, microestacas, estacas
convencionais)
– Fundações adicionais
– Reforço do solo (Jet-grout)
5. Casos de obra
2011/2012 38/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
4. Soluções de reforço
• Permanentes
• Temporárias
• Substituição da fundação
• Escoramentos auxiliares para a execução dos
reforços
2011/2012 39/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
4. Soluções de reforço
Escoramento auxiliar para a execução de reforço
2011/2012 40/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
4. Soluções de reforço
Tipos de Soluções
• Reforço do terreno de fundação
– Injecções
– Jet-grout
• Reparação e/ou Reforço da fundação
– Injecção c/ caldas
– Alargamento da base / recalçamento
– Encamisamento
– Substituição
– Fundações indirectas
• Intervenção na estrutura
– Enrijecimento da estrutura
2011/2012 41/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
4. Soluções de reforço
Injecção de compactação
2011/2012 42/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
4. Soluções de reforço
Jet-grouting
2011/2012 43/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
4. Soluções de reforço
Consolidação do material de fundação
2011/2012 44/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
4. Soluções de reforço
Aumento da área de apoio
Alargamento
e recalce
Confinamento
lateral
2011/2012 45/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
4. Soluções de reforço
Recalçamento da fundação
Verificações a efectuar:
1. Determinação das cargas transmitidas à fundação
2. Avaliação da carga máxima que pode ser transmitida ao terreno
3. Determinação da área total, final de contacto solo/fundação, tendo
em conta as cargas máximas admissíveis
4. Determinação da altura mínima do enchimento do recalçamento
5. No caso de se tratar de uma fundação de betão armado, as
armaduras são dimensionadas pelo método das bielas
2011/2012 46/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
4. Soluções de reforço
Fundações adicionais
2011/2012 47/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
4. Soluções de reforço
Estacas Prensadas
2011/2012 48/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
4. Soluções de reforço
Estacas prensadas
2011/2012 49/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
4. Soluções de reforço
Microestacas
• Tipos e execução
• Dimensionamento
• Ensaios de carga
• Casos de obra
2011/2012 50/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
4. Soluções de reforço
Microestacas - Aplicações
Redução/Eliminação de assentamentos
4. Soluções de reforço
Microestacas - Aplicações
Reabilitação sísmica
4. Soluções de reforço
Microestacas
2011/2012 53/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
4. Soluções de reforço
Microestacas
2011/2012 54/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
4. Soluções de reforço
Microestacas
2011/2012 55/75
Microestacas de varão
Espaçador
Espaçador
Calda de cimento
Conector
4. Soluções de reforço
Sistemas de injecção
A. Gravidade
B. Pressão através do tubo
C. Injecção Global e Única (IGU)
- Feita a partir da cabeça da
microestaca, com obturador
simples
D. Injecção Repetitiva e
Selectiva (IRS)
- É utilizado um tubo com
válvulas-manchetes (TM) e
obturador duplo
- Apresenta maior resistência
2011/2012 57/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
4. Soluções de reforço
Execução
4. Soluções de reforço
Execução
2011/2012 59/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
4. Soluções de reforço
Disposição geométrica das microestacas
• Estacas verticais
• Estacas “raiz”
2011/2012 60/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
4. Soluções de reforço
Dimensionamento - Método de Bustamante
TL = τ ⋅ π ⋅ Ds ⋅ Ls Ds = diâmetro da selagem
Ls = comprimento de selagem
Ds = α ⋅ Dd Dd = diâmetro do furo
2011/2012 61/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
4. Soluções de reforço
Método de Bustamante
Atrito lateral para argila e silte
2011/2012 62/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
4. Soluções de reforço
Método de Bustamante
Atrito lateral para areia e seixo
800
700 IRS
IGU
600
500
τmax (kPa)
400
300
200
100
0
0 20 40 60 80 100 120 140
NSPT
2011/2012 63/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
4. Soluções de reforço
Método de Bustamante
Atrito lateral para marga e calcário margoso
800
700 IRS
IGU
600
500
τ max (kPa)
400
300
200
100
0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
NSPT
2011/2012 64/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
4. Soluções de reforço
Método de Bustamante
Atrito lateral para rocha alterada e fragmentada
1400
IRS
1200
IGU
1000
τmax (kPa)
800
600
400
200
0
0 50 100 150 200
NSPT
2011/2012 65/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
4. Soluções de reforço
Coeficientes de segurança
Valor do coeficiente de
Tipo de fundação Duração da segurança em serviço
injectada utilização Tracção Compressão
Ancoragem Provisória 1,8 -
Definitiva 2,0 -
Microestaca Provisória 2,0 1,8
Definitiva 2,2 2,0
TL
Tadm =
FS
2011/2012 66/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
4. Soluções de reforço
Ensaio de compressão
2011/2012 67/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
4. Soluções de reforço
Ensaio de tracção
2011/2012 68/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
4. Soluções de reforço
Ensaio de tracção
2011/2012 69/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
4. Soluções de reforço
Esquemas de carregamento (FHWA)
• Ensaio de rotura
• Ensaio de verificação
– Carga de ensaio = FS * Carga de serviço
• Ensaio de recepção
– Carga de ensaio = 1.67 * Carga de serviço
• Ensaio de fluência
2011/2012 70/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Sumário
1. Tipos e materiais de fundação
2. Condicionantes
– Movimentos
– Capacidade de carga
3. Patologias
– Manifestações
– Causas
– Diagnóstico
4. Soluções de reforço
– Reparação ou reforço dos materiais
– Enrijecimento da estrutura
– Aumento da área de apoio
– Fundações indirectas (Estacas prensadas, microestacas, estacas
convencionais)
– Fundações adicionais
– Reforço do solo (Jet-grout)
5. Casos de obra
2011/2012 71/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
5. Casos de obra
2011/2012 72/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
5. Casos de obra
Estacas “tradicionais”
• Estacas moldadas
• Estacas cravadas
2011/2012 73/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
5. Casos de obra
Enrijecimento da estrutura
Travamento
Viga de rigidez
2011/2012 74/75
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Bibliografia
1. Appleton, J. (2003). Reabilitação de Edifícios Antigos – Patologias e Tecnologias de Intervenção. Edições Orion.
3. Furtado, R. (2002). “Os Acidentes nas Obras de Engenharia Civil e a sua Importância na Melhoria da Segurança e
na Evolução dos Conhecimentos”, VII Congresso Nacional de Geotecnia, Lisboa.
5. Gotlieb M. (1999). “Reforço de Fundações”, in Fundações – Teoria e Prática, Ed. Pini, São Paulo, Brasil.
6. Konovalov, P.A. (1998). Bases and Foundations of Buildings under Reconstruction. Balkema.
7. Logeais, L. (1971). “Pathologie des Fondations”, Annalles de L’Institut Technique du Batiment et de Travaux
Publics, n. 280.
8. Logeais, L. (1971). “Pathologie des Murs de Soutènement”, Annalles de L’Institut Technique du Batiment et de
Travaux Publics, n. 285.
10. Milititsky, J., Consoli, N., Schnaid, F. (2006). Patologia das Fundações. Oficina de Textos, Brasil
11. Xanthakos, P.P., Abramson, L.W., Bruce, D.A. (1994). Ground Control and Improvement. Wiley.
2011/2012 75/75