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SÃO PAULO
2019
Antonio dos Anjos
Isaque Soares
Jéssica Santana
Odair Manoel
Paloma Aparecida
Sergio Henrique
SÃO PAULO
2019
Isaque Soares
Odair Manoel
Paloma Aparecida
Sergio Henrique
Banca Examinadora
Professor Coorientador
Instituição
Convidado especialista
Instituição
Dedicamos este trabalho a Deus e nossos familiares, por serem essenciais em
nossas vidas, a nossa orientadora e demais professores, e aos nossos amigos pela
compreensão e apoio durante todo o trajeto percorrido.
AGRADECIMENTOS
Agradecemos a Deus primeiramente, por ter nos abençoado dando-nos
sabedoria e força para chegarmos até aqui, nos guiando para enfrentarmos todas as
dificuldades que tivemos, aos nossos pais, filhos e companheiros por todo apoio e
paciência durante essa jornada pois cada familiar tem participação imprescindível
em nossas vidas durante todo o percurso, a todos os professores pela dedicaçãoe
paciência,e a escola Técnica Sequencial.
Não existe nada de completamente errado no mundo, mesmo um relógio parado,
consegue estar certo duas vezes por dia.
(Paulo Coelho)
1. SUMÁRIO
2. INTRODUÇÃO
3. História
Pela primeira vez descrita por Johannes Muller em 1838, o tumor Filoide apresenta
uma importante diversidade de características histológicas e a sua evolução
biológica e geralmente imprevisível. Daqui resultam duas dificuldades significativas
em relação ao diagnostico a distinção com os fibroadenomas e a classificação em
tumores filoides benignos e malignos.
Parece não existir predisposição genética para o tumor filoide e ele pode aparecer
em mulheres sem nenhuma característica clínica específica na história que permita
prever o comportamento do tumor. O tumor filoide é, de acordo com a OMS, um
tumor fibra epitelial pouco comum, relativamente bem circunscrito, com estrutura
foliácea, constituído por tecido conjuntivo e epitelial e caracterizado pelo aumento de
celular idade do tecido conjuntivo. É um tumor raro que corresponde a 0,3- 1% de
todos os tumores de mama.
O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que para cada ano do biênio
2018/2019, seja diagnosticado 59.700 novos caso de câncer de mama no Brasil,
com um risco estimado de 56,33 casos a cada 100 mil mulheres.
O câncer de mama é o tipo de câncer que mais acomete as mulheres em todo o
mundo, tanto em países em desenvolvimento quanto em países desenvolvidos.
Cerca de 1,67 milhões de casos novos dessa neoplasia foram esperados para o ano
de 2012, em todo o mundo, o que representa 25% de todos os tipos de câncer
diagnosticados nas mulheres. Suas taxas incidência variam entre as diferentes
regiões do mundo.
De acordo com uma teoria, essa redução deveu-se parcialmente ao menor uso de
terapia de reposição hormonal por mulheres depois que os resultados de um grande
estudo chamado Women´s Health Initiative foram publicados. Saúde feminina em
2002, esses resultados sugeriram uma conexão entre o uso de TRH e o aumento de
risco de câncer de mama.
Acreditasse que esses declínios são uma consequência dos avanços no tratamento,
detecção precoce através da revisão e maior conscientização sobre o assunto.
No entanto, em mulheres com menos de 45 anos, o câncer é mais comum do que
em mulheres brancas. Em geral, as mulheres afras americanas são mais propensas
a morrer de câncer de mama. Mulheres asiáticas, latina e nativa americana têm um
risco menor de desenvolver e morrer por causa disso.
Em 2016, havia mais de 2,8 milhões de mulheres nos Estados Unidos com histórico
de câncer de mama. Isso inclui mulheres que estão recebendo tratamento, e
mulheres que completaram o tratamento.
Em média de 15% das mulheres com câncer de mama têm um membro da família
diagnosticado com a doença.
Cerca de 5 a 10% dos casos de câncer de mama podem estar associados à
mutação genética (alterações anormais) herdadas do pai ou da mãe. As mutações
de genes BRCA1 e BRCA2 são os mais comuns. Para mulheres com uma mutação
no BRCA1, o risco de desenvolver câncer de mama antes dos 70 anos varia entre
55 e 65% e geralmente ocorre em uma idade mais jovem do que a que normalmente
se desenvolve. No caso de mulheres com mutação no BRCA2 o risco é de 45%. Um
aumento do risco de câncer de ovário também está associado a essa mutação
genética. Nos homens, mutação no BRCA2 eles estão associados a um risco de
sofrer de câncer de mama de aproximadamente 6%. Por outro lado, a mutação no
BRCA1 é uma causa menos frequente de câncer de mama em homens.
Os principais fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de mama são: Sexo
(ser mulher) e idade (envelhecimento).
3.1 Diagnóstico
Nódulo mamário palpável de grandes dimensões (>3 cm) e de rápido crescimento;
geralmente sem dor e sem envolvimento linfo nodal. A história clínica é bastante
sugestiva. Como os médicos não vêm tumores dos phyllodes frequentemente, existe
uma maior dificuldade para o reconhecimento do mesmo, por tanto uma serie de
exames serão necessários para o diagnostico real do tumor. As maiores dicas para
este diagnóstico é o tamanho inicial (>3 cm) e a velocidade de crescimento. As
demais características são muito similares ao fibroadenoma.
Figura- 1 Figura-2
3.2.1 Exame de Sangue
Figura- 5 Figura- 6
3.2.4 Biópsia da mama
O exame FISH pode ser feito após a biópsia, quando existe diagnóstico de câncer
de mama, para ajudar o médico a escolher o tipo de tratamento mais indicado para
eliminar o câncer.
O exame FISH é um teste genético que permite identificar genes específicos nas
células cancerígenas, conhecidos como HER2, que, quando estão presentes,
informam que o melhor tratamento para o câncer é com uma substância
quimioterápica conhecida como Trastuzumabe, por exemplo.
3.2.6 Mamografia
Figura- 7 Figura- 8
4. Anatomias da mama
A mama é descrita da seguinte forma: mamas são glândulas exócrinas, que fazem
parte do sistema reprodutor, lembrando que a mama estar presente nas mulheres e
nos homens, porem vale ressaltar que a mama se desenvolve na mulher. São
estruturas complexas constituídas por tecido glandular (onde é produzido o leite)
rodeado por tecido gorduroso e por tecido de sustentação. A anatomia interna da
mama é composta por: lobos, lóbulos, ducto, ampola, tecido adiposo e ligamento de
Cooper. A anatomia externa da mama é composta por: mamilo, aréola, prega
inframamária e processo axilar. A mama está localizada entre a 2 ª costela e a 6ª
costela, na borda lateral do esterno até a axila e anterior aos músculos peitorais (D.
DADAN,2009). Figura 1. Anatomia da mama Fonte: (D. DADAN,2009).
Figura- 9 Figura- 10
As mamas podem conter lesões que não são palpáveis. Essas lesões podem ser
vistas no ultrassom e/ou na mamografia. Algumas vezes não são palpáveis pela
localização profunda, pela dificuldade de palpação devido ao tamanho das mamas
ou por serem lesões muito pequenas que esconder um câncer de mama.
Suspeitamos, por exemplo, dos nódulos mal delimitados, de contornos indefinidos e
de densidade diferente da densidade mamária habitual; de cistos de conteúdo
espesso ou com partes sólidas; de microcalcificações agrupadas e de densidades
assimétricas. As microcalcificações não são visualizadas pelo ultrassom, somente
pela mamografia. Além da mamografia simples ou digital, existe a magnificação que
é como se fosse uma ampliação somente da área alterada.
1= Papila
Figura- 11 pré-glandular
2= Gordura Figura- 12
3= Parênquima fibroglandular
1= Papila
4= Nódulo circunscrito
2= Gordura pré-glandular
5= Gordura retro glandular
3= Parênquima fibroglandular
6= Músculo peitoral maior
4= Gordura retro glandular
7= Músculo peitoral menor
5= Músculo peitoral maior
4.1 Cirurgia
Os tumores Filóides são sempre tratados com cirurgia. Esta operação pode ser uma
mastectomia ou uma excisão local (cirurgia conservadora). O objectivo da cirurgia é
retirar o tumor e uma área de tecido saudável ao seu redor de forma a reduzir as
probabilidades de que o tumor volte a surgir (margem de segurança). O seu médico
especialista discutirá consigo o tipo de cirurgia adequado para si.
Para que haja uma identificação precoce da doença é importante que as mulheres
de acima de 40 anos façam o exame de auto toque, sendo que se for pré-disposta a
ter geneticamente aos 35 anos (precoce). É importante o autoexame para que se
identificado algo tenha um tratamento qualificado. Deve-se observar o tamanho,
forma e cor das mamas, assim como inchaços, abaixamentos, saliências ou
rugosidades. é importante que se faça o exame de 7 a 10 dias depois da
menstruação, quando não entrou na menopausa, pois, antes e durante a
menstruação os hormônios Estrogênio e Progesterona estão em alta, aumentando a
glândulas que circulam na linfa. (SCHEILA FRIGATO E LUIZA AKIKO KOMURA
HOGA 2003). O toque pode ser realizado ao banho, que seria o Autoexame em pé,
caso a mulher tenha preferência de forma que ela coloque um de seu braço acima,
atrás do pescoço , ela deve começar pela parte axilar e descendo com as polpas
digitais lentamente para que sinta cada parte do corpo , deve se seguir em sentido
horário , depois feito de um lado seguir para o outro lado e apertar de leve a mama e
observar saída de secreção, cor, odor, quantidade, etc. Autoexame: deitada para
fazer o autoexame é preciso deitar e colocar o braço esquerdo na nuca, colocando
uma almofada ou toalha debaixo do ombro esquerdo para ficar mais elevado e mais
confortável. Apalpe a mama esquerda com a mão direita e depois faça o mesmo
procedimento com a direita.
4.3 Genética
5. Patologia
Termo filoide faz referência ao aspecto foliáceo das células á microscopia
óptica de pequeno aumento, denotando um padrão de crescimento. Além disto, e
tipo a presença de múltiplas pequenas formações císticas.
5.1 A luta contra o câncer
O recebimento de um diagnóstico de
câncer provoca vários sentimentos,
inquietações e preocupações nas
pessoas, justamente porque o futuro
torna-se obscuro, muitas vezes sem
perspectivas, pois a ameaça da vida
parece tornar-se mais próxima quando o diagnóstico se encontra estabelecido, é
sem dúvidas desafiador e muito difícil tanto para o paciente como para sua família, que
será a base para que o paciente lute contra a doença, o apoio é fundamental durante todo
o tratamento, pois alguns pacientes por medo da doença acabam desenvolvendo doenças
de fundo emocional, dificultando ainda mais este processo que já não é nada fácil, esse
apoio, no entanto, não deve se restringir apenas ao aspecto psicológico. O
acompanhamento às consultas, o cuidado com a alimentação e a preocupação com a
realização dos curativos em casa também são muito importantes. Assim como demostrar
empatia, ter paciência com as mudanças de humor, e com a auto estima baixa já que a
estética pode ser muito comprometida em alguns casos, fazer com que o doente sinta se
acolhido fara total diferença no tratamento, pois em alguns casos a pessoa ao descobrir um
câncer acaba decretando ali mesmo sua “sentença de morte”, já que o mesmo desiste de
lutar e não tem “fé” na sua cura.
Não há nada melhor do que estar cercado por aqueles que amamos. Seja nos
momentos alegres, para compartilhar conquistas e sonhos, seja nos momentos
difíceis, para encontrar forças para seguir em frente e não sucumbir frente aos
desafios enfrentados ao longo da vida.
6. Alimentação