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“Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento
de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero
como refugo, para ganhar a Cristo” (Fp 3:8).
LEITURAS DA SEMANA
Logo após a queda, eles testemunharam a primeira perda de vida ao receberem peles
de animais para cobrir sua nudez. Banidos do acesso à árvore da vida para que não
comessem e vivessem para sempre, eles também perderam seu lar, o jardim perfeito,
e anos depois perderam seu filho, Abel, nas mãos de seu irmão, Caim. No fim, um
deles perdeu o cônjuge e, finalmente, o parceiro sobrevivente perdeu a própria vida.
Tantas perdas vieram como resultado de uma única decisão!
E, por mais difícil que seja a perda da saúde, não é muito mais doloroso quando ela
ocorre conosco ou com alguém da nossa família? Quantos pais e mães, especialmente
ao lidarem com um filho doente, desejaram que fossem eles que estivessem enfermos
em vez de seu filho? Infelizmente, essa escolha não cabe a nós.
Em todos esses casos, e certamente em muitos outros, alguém suplica a ajuda de Jesus
em favor de outro membro da família.
Se nós ou nossos familiares estivermos sofrendo com uma doença, quais promessas
podemos reivindicar? Em momentos como esse, por que o sofrimento de Jesus na cruz
é tão importante? Em meio às doenças, o que o Crucificado nos ensina sobre o amor
infalível de Deus?
Às vezes parece mais fácil fugir quando decidimos que o relacionamento não vale o
esforço da reconstrução. Evidentemente, não é tão fácil quando a pessoa é um
membro da família, como o cônjuge. Poderíamos dizer que um dos propósitos do
casamento é nos ensinar a lição de reconstruir a confiança quando ela é quebrada.
Reconstruir a confiança quebrada é uma jornada; devemos dar um passo de cada vez.
A jornada começa com um sincero reconhecimento da dor causada e a confissão da
verdade, não importa qual seja a ofensa nem quem seja o ofensor.
Reconstruir a confiança requer tempo e paciência. Quanto mais grave a ofensa, mais
tempo levará para ser reparada. Devemos aceitar o fato de que, às vezes, parece que
estamos dando dois passos para frente e três para trás. Um dia parece que há
esperança para o amanhã e, no dia seguinte, temos vontade de fugir. No entanto,
muitos conseguiram reconstruir seu relacionamento rompido e desenvolveram um
casamento mais profundo, íntimo, satisfatório e feliz.
Só Deus sabe quantos milhões, até bilhões de pessoas, lutam contra algum vício. Até
hoje os cientistas ainda não compreendem exatamente o que causa o vício, embora em
alguns casos eles possam ver a parte do cérebro em que os anseios e desejos estão
localizados.
Infelizmente, encontrar a “localização” desses vícios não é a mesma coisa que obter a
libertação deles.
O vício é um problema para todos, não apenas para o viciado. Pais, cônjuges e filhos
sofrem muito quando alguém da família está sob o domínio de um poder do qual ele
simplesmente não consegue se livrar.
Drogas, álcool, fumo, jogos de azar, pornografia, sexo, e até mesmo comida – o que
transforma essas coisas em vícios é a natureza habitual e progressiva de seu uso ou
abuso. Somos incapazes de parar mesmo quando sabemos que o vício está nos
prejudicando. Embora desfrutemos da liberdade de escolha, tornamo-nos escravos de
tudo aquilo em que estamos viciados e, portanto, perdemos a liberdade. Pedro tinha
uma explicação simples sobre o que é um vício e quais são seus resultados:
“Prometendo-lhes liberdade, eles mesmos são escravos da corrupção, pois o homem é
escravo daquilo que o domina” (2Pe 2:19, NVI).
Pecado e vício não são necessariamente a mesma coisa. Você pode cometer um pecado
no qual não é viciado, embora frequentemente ele possa se transformar em um vício.
É muito melhor, mediante o poder de Deus, parar com o pecado antes que ele se torne
um vício. A única solução duradoura para o problema do pecado e do vício é receber
um novo coração. “Os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas
paixões e concupiscências” (Gl 5:24). Paulo também explicou aos romanos o que
significa morrer para aquela natureza pecaminosa e viciante, a fim de que possamos
viver para Cristo (Rm 6:8-13). Ele também disse: “Revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e
nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências” (Rm 13:14).
Quem ainda não lutou contra o vício ou conheceu a batalha de outras pessoas com
algum vício? Como podemos ajudar os outros a perceber que não se trata de admissão
de fracasso espiritual se, mesmo como cristãos, eles precisarem de ajuda profissional?
5. Leia 1 Coríntios 15:26. Como a morte é descrita? Por que ela é descrita
dessa maneira?
Quem, tendo perdido uma pessoa amada, não sente pessoalmente o quanto a morte é
um inimigo poderoso? Por outro lado, os mortos estarão em “boas circunstâncias”,
caso eles fechem os olhos no Senhor e, em um tempo que pareça apenas um instante,
sejam ressuscitados para a imortalidade. “Para o crente a morte não é senão de pouca
importância. […] Para o cristão a morte não é mais que um sono, um momento de
silêncio e escuridão. A vida está escondida com Cristo em Deus, e ‘quando Cristo, que
é a nossa vida, Se manifestar, então também vós vos manifestareis com Ele em glória’”
(Cl 3:4; Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 787).
O processo do luto não é igual para todos, mas a maioria das pessoas passa por vários
estágios. Normalmente, a primeira reação à morte de um ente querido é o choque e a
negação, mesmo quando a morte é esperada. O choque é a proteção emocional por ser
subitamente esmagado pela perda e dura de dois a três meses. Podemos também
passar por um momento em que somos constantemente consumidos por pensamentos
sobre o ente querido, mesmo durante tarefas comuns. Muitas vezes as conversas se
voltam para nossa perda ou para a pessoa querida. Esse período pode durar de seis
meses a um ano.
Muitos sofrem como resultado de seus vícios. Eles se tornam escravos de seus desejos
e perdem dinheiro, trabalho, saúde e liberdade. Mas Jesus veio para nos libertar do
nosso pecado e de todos os nossos vícios. Se, pois, o Filho nos libertar,
verdadeiramente seremos livres (Jo 8:36). Jesus também prometeu que sempre estaria
conosco (Mt 28:20; Is 43:2); portanto, não temos que enfrentar essa guerra sozinhos.
Na verdade, devemos nos lembrar de que a batalha é do Senhor (1Sm 17:47) e Ele
promete a vitória (1Pe 1:3-9). Hoje podemos começar a trilhar o caminho da vitória
sobre todo vício e receber a liberdade que desejamos e que Deus quer para nós. Isso
não significa que não teremos lutas nem significa que não podemos, às vezes, falhar.
Mas a boa notícia é que, desde que não desistamos do Senhor, Ele não desistirá de
nós. E, evidentemente, não há nada de errado em procurar também ajuda profissional.
Assim como o Senhor usa um médico para ajudá-lo com problemas de saúde, Ele
também pode guiar um conselheiro profissional para o ajudar na questão do vício.
3. Como podemos, como igreja, ajudar os que estão sofrendo com qualquer tipo de
perda?
1. B.
2. Por meio do amor, quando confessamos os nossos pecados a Deus e uns aos outros
e concedemos o perdão. 3. Peça que os alunos descrevam resumidamente os episódios
apresentados nas passagens bíblicas e comentem a questão.
4. V; F.
5. A morte é descrita como nosso último inimigo a ser vencido, pois de todas as coisas
deste mundo pecaminoso a morte é a última consequência do pecado.