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27-10-2010

Exames Complementares de Diagnóstico


Exames Auxiliares de Diagnóstico
Avaliação Clínica – PA, pulsos, AC, IMC, … Avaliação Clínica – PA, pulsos, AC, IMC, etc
TC TAC
RM RM
Angiografia Angiografia
ECG ECG
Ecodopler Ecodopler
Ecocardiografia Ecocardiografia
Análises Laboratoriais Análises Laboratoriais

Recomendações para o Tratamento do AVC Isquémico e do Acidente Isquémico Transitório 2008

Exames Complementares de Diagnóstico Exames Complementares de Diagnóstico


TC, RM e Angiografia

ECG de 12 derivações AVC agudo e AIT


Recomendações
Registo contínuo de ECG AVC isquémico e AIT
(Nível A) TC de crânio urgente Classe I, Nível A
Suspeita de AIT ou AVC AVC e AIT quando há
(Classe I) / IRM (Classe II)
Monitorização de Holter suspeita de arritmias e
ECG 24 horas não se encontra outra
AIT causa para AVC
Imagem vascular urgente
AVC minor/recuperação
(ultrassonografia, angio-TC ou
espontânea precoce
angio-RM) (Classe I, Nível A) •Ecodoppler – Identificação de vasos estenosados, ocluídos, análise do
estado das colaterais e recanalização
Angiografia digital, A-RM ou A-TAC
•Ecocardiografia transtorácica/transesofágica
transesofágica – Despiste de fonte
• Hemorragia subaracnoideia
cardioembólica (24 h após AVC)
• Suspeita de dissecção arterial
• Suspeita de trombose venosa cerebral
• Dúvidas no eco-Doppler
• Intervenção Ecocardiograma Doentes seleccionados Classe III, Nível B

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Exames Complementares de Diagnóstico – Análises Laboratoriais

Recomendações
Em doentes com AVC agudo e AIT, recomenda-se uma avaliação clínica precoce, incluindo parâmetros
fisiológicos e análises sanguíneas de rotina (Classe I, Nível A)

Exames laboratoriais subsequentes de acordo com o tipo de


AVC e etiologia suspeita AVC:
Vigiar Não recomenda
Pressão arterial
Glicemia
Suplementos de
vitaminas
Pré-hospitalar e trombólise
antioxidantes
Colesterol
Álcool
Actividade Física
Actividade Física

Dieta com baixo teor de


sal e gorduras saturadas,
Terapêutica
elevado teor de frutos e
hormonal de
vegetais e rica em fibras Ana E. Costa
substituição para
Dieta de redução de prevenção primária José L. Carvalho
peso nos indivíduos com do AVC Neurologia e Neurocirurgia
Mariana Pereira
um índice elevado de Turma 4
massa corporal Sara A. Costa 2010/2011
Sara Machado

Sinais de alarme - F.A.S.T. Emergência pré-hospitalar


Objectivos primários: manter funções vitais

Face Airway
entubar:
Avaliar glicemia capilar
Não administrar hipotensores
coma, hipoventilação, risco de aspiração
Arms Não sedar

Breathing
Speech avaliar oximetria
promover normoventilação
Tratar:
hipotensão e desidratação

Time Circulation
febre
vómitos
alteração da glicemia
soro fisiológico, i.v., sem glicose
ECG
pressão arterial

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Prevenção e tratamento das complicações


Trombólise neurológicas

• Edema isquémico, hipertensão intracraniana, herniação


Terapêutica mais estudada e com – Prevenção
maior evidência de benefício em • Evitar hidratação excessiva e aumento da pressão
restabelecer a circulação sanguínea.
intratorácica
• Com hipotermia ligeira (33-35°C) consegue-se um
O alteplase (rt-PA), por actuar
preferencialmente no plasminogénio
efeito protector e uma diminuição eficaz da PIC.
ligado à fibrina, torna-se mais – Tratamento
coágulo-específico, sendo
recomendado em caso de AVC. • Tratar hipóxia, hipercapnia, hipertermia
• Elevação da cabeça até 30º

Prevenção e tratamento das complicações Prevenção e tratamento das complicações


neurológicas neurológicas
• Prevenção de estímulos nociceptivos e alívio da dor, oxigenação
apropriada e normalização da temperatura corporal
• Convulsões
– Prevenção
• Caso haja monitorização da PIC disponível, a pressão de perfusão cerebral
deverá manter-se >70 mmHg • Administração de anticonvulsivantes para evitar
crises epilépticas recorrentes é altamente
• Primeiro tratamento é a osmoterapia com glicerol a 10%, normalmente
e.v. (4 x 250ml durante 30-60 minutos), ou manitol e.v. (25-50g cada 3-6 h)
recomendada
• As soluções salinas hipertónicas administradas e.v. (5 x 100 ml NaCl 3%)
• Não se recomenda a administração profilática de
têm provavelmente a mesma eficácia
anticonvulsivantes a doentes com AVC recente
sem crises epilépticas
• Os barbitúricos de acção curta, como o tiopental administrado em bólus
(250-500 mg), podem reduzir rápida e significativamente a PIC, mas o seu – Tratamento
efeito só servirá para tratar crises agudas • Anticonvulsivantes

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Prevenção e tratamento das complicações não Prevenção e tratamento das complicações não
neurológicas neurológicas
• Pneumonia  Trombose venosa profunda e Embolismo
– Prevenção
pulmonar
◦ Prevenção
• Evitar a aspiração - uso de entubação nasogástrica  Administração subcutânea de heparina standard ou de
– Tratamento baixo peso molecular em dose profilática só deve ser
• Antibioterapia adequada iniciada precocemente considerada em doentes com alto risco de trombose
venosa profunda ou embolismo
• Infecção urinária  Hidratação, mobilização e meias de compressão
– Prevenção progressiva
• Evitar a algaliação prolongada  Elevação das pernas
 Mobilização precoce
– Tratamento
• Antibioterapia adequada iniciada precocemente  Úlceras de decúbito
◦ Prevenção
 Mobilização precoce

Reabilitação

Reabilitação Precoce
•A reabilitação o mais cedo possível → reduzir o número de doentes
dependentes após o AVC
•Se não for possível uma reabilitação activa (p. ex. por alteração do estado
de consciência), deve realizar-se reabilitação passiva para minimizar o risco Tratamento Agudo AVC
de contracções, dor articular, úlceras de decúbito e pneumonia.

Recomendações Ana Neves


•Todo o doente deve ter acesso a avaliação para reabilitação Catarina Liz
• A reabilitação deve iniciar-se precocemente após o AVC. Inês Neto
•Doentes com deficiência devem ter acesso a cuidados estruturados, Joana Silva
incluindo assistência institucional Maria Jacob
• Equipa multidisciplinar numa unidade de AVC
• A intensidade e a duração da reabilitação devem ser optimizadas para cada
Turma 4
doente.
• Os doentes com sequelas crónicas de AVC →apoio no seu ambiente
social.

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Tratamento Agudo AVC Tratamento Agudo AVC


• Monitorização intermitente • Estado Neurológico
– Estado neurológico – Avaliação neurológica 15-15min.
– Pulso – Durante a infusão rTPA - 30-30min.
– Pressão Arterial – 1ªs 6 h, 60-60min.
– Temperatura – Restantes 24h
– Saturação de Oxigénio
– Controlo de Fluídos • Pulso
– Glicemia

Tratamento Agudo AVC Tratamento Agudo AVC


• Pressão Arterial • Saturação de Oxigénio
– Diminuição só em casos em que a pressão arterial – Oxigenoterapia – saturação < 95%.
é extremamente elevada (>220-120 mmHg),
insuficiência cardíaca grave, dissecção aórtica ou • Controlo de Fluídos
encefalopatia hipertensiva. – Soro fisiológico nas primeiras 24 horas após AVC.

• Temperatura • Glicemia
– Hipertremia -> Procurar infecções concomitantes. – Tratamento >140 mg/dl com titulação de insulina;
• Paracetamol – Casos de hipoglicemia grave -> administração de
• Arrefecimento glicose.

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Hemorragias
• TAC confirma o diagnóstico;

• Controlar a expansão da hemorragia;


Hemorragias
• Remoção do hematoma.

Doentes Hipocoagulados

Hipertensão Arterial

Tratamento Agudo AVC


Hemorragias
Ana Neves
Catarina Liz
Inês Neto
Joana Silva
Maria Jacob

Turma 4

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