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TREINAMENTO
Elaborado por:
Ângelo Ferreira
Américo Buque
Alice Morar
Inês Rita
INTRODUÇÃO
RECOMENDAÇÕES
PLANO DA DISCIPLINA DE METODOLOGIA DE ENSINO E TREINAMENTO
PLANO TEMÁTICO
BREVE ABORDAGEM DA IMPORTÂNCIA DA CADEIRA NO CURSO DE PAGE
OBJECTIVOS DA DISCIPLINA
METODOLOGIAS DE ENSINO E AVALIAÇÃO
RECURSOS UTILIZADOS
ACTIVIDADES DOS DISCENTES
UNIDADE I
O Fenomeno Educativo
1. Introdução..........................................................................................................................16
Questões de Reflexão............................................................................................................28
Bibliografia .............................................................................................................................29
UNIDADE II
1.Introdução..........................................................................................................................30
1
1.1. Objectivos ......................................................................................................................30
Educação ..................................................................................................................31
Ensino .......................................................................................................................
.31
Instrução ....................................................................................................................
31
Bibliografia .............................................................................................................................40
UNIDADE III
As Funções Didácticas
1.Introdução..........................................................................................................................41
2
3.3. Função Didáctica Domínio e Consolidação.....................................................................46
Bibliografia .............................................................................................................................50
UNIDADE IV
Treinamento
1.Introdução............................................................................................................................51
2. Treinamento: Conceito.......................................................................................................52
Questões de Reflexão............................................................................................................59
Bibliografia..............................................................................................................................59
UNIDADE V
Métodos de Ensino
1. Introdução...........................................................................................................................61
3
3. Classificação dos Métodos de Ensino e Aprendizagem ...................................................65
Bibliografia..............................................................................................................................82
UNIDADE VI
Os Meios de Ensino
1. Introdução..........................................................................................................................84
UNIDADE VII
Planificação do Ensino
1.Introdução............................................................................................................................90
1.1. Objectivos .......................................................................................................................90
2. Planificação:Conceito .......................................................................................................91
3. Tipos de Planificação ........................................................................................................91
4. Importância da Planificação ……………………………………………………………...........91
5. Características da Planificação .........................................................................................92
6. Etapas da Planificação do Ensino .....................................................................................92
7. Ciclos de Planificação........................................................................................................93
4
7.1. Plano Anual ....................................................................................................................94
7.2. Planificação da Unidade de Ensino ................................................................................94
7.2.1. Elementos de um Plano de Unidade............................................................................95
7.3. Plano de Aula .................................................................................................................96
7.3.1. Exigências de Uma Aula .............................................................................................96
Questões de Reflexão ...........................................................................................................97
Bibliografia .............................................................................................................................97
UNIDADE VIII
1. Introdução..........................................................................................................................98
1.1. Objectivos .......................................................................................................................99
2. Referencial teórico .............................................................................................................99
UNIDADE IX
Personalidade do Professor/Formador
1. Introdução.......................................................................................................................104
1.1. Objectivos ....................................................................................................................104
2. Personalidade: Conceito..................................................................................................105
3. Características da Personalidade do Professor ou Formador,.........................................105
3.1. Instrutor ou Professor de Autómatos.............................................................................105
3.2. O Professor que se Concentra no Conteúdo .............................................................. 106
3.3.O Professor que se Concentra no Processo de Instrução ............................................106
5
3.4. O Professor que se Concentra no Intelecto do Aluno ..................................................107
3.5.O Professor que se Concentra na Pessoa Total ...........................................................107
3.6. O professor que tem uma visão estrutural da Sociedade ............................................108
4. Qualidades Profissionais do Professor............................................................................108
4.1. Qualidade Essencial do Professor ................................................................................109
Questões de Reflexão .........................................................................................................110
Bibliografia ...........................................................................................................................110
6
INTRODUÇÃO
pelo estudo do conceito de educação bem como o âmbito deste termo. Com este enfoque,
aprendizagem, o seu papel para o desenvolvimento da sociedade bem como o domínio dos
seguintes áreas:
O fenómeno educativo;
As funções didácticas;
Treinamento;
Planificação de ensino;
7
Avaliação de ensino;
Personalidade do Professor/Formador.
Deste manual constarão bibliografias de cada unidade sobre as quais se farão comentários
estudante.
RECOMENDAÇÕES
É importante que o estudante evite se emocionar pela possibilidade que tem de estudar e
cometer, por exemplo, o erro de querer consumir de uma só vez todos os módulos,
entrando, desse modo, em temas mais adiantados, sem ainda ter concluído os precedentes.
adverte ao estudante para que não seja lento, mas sim que respeite o tempo estabelecido
8
PLANO DA DISCIPLINA DE METODOLOGIA DE ENSINO E TREINAMENTO
UNIDADES SESSÕES
1 - O Fenómeno Educativo
Unidade I
2 –O Processo de Ensino e
MÓDULO Unidade II
Aprendizagem
Unidade III
3- Funções Didácticas
Unidade IV
DE METODO- 4 –Treinamento
LOGIAS DE
ENSINO E Unidade V 5 – Métodos de ensino
TREINAMENT
O Unidade VI 6 - Meios de Ensino
7 –Planificação deensino
Unidade VII
8 - Avaliação de Ensino
Unidade VIII
9 - Personalidade do
Unidade IX
Professor/Formador
9
10
PLANO TEMÁTICO
20
Total de horas
II 1. O Processo de Ensino e
Aprendizagem
2-Relação existente entre educação, 14 6h
instrução e ensino
3.- A Educação Intencional e não
intencional
3.1-A Educação não formal e formal.
3.2-Educação informal
4- Breve historial do PEA
5- O PEA
6 - Características Básicas do PEA
16
Total de horas
11
1. Funções Didácticas
III 4 2
2. - Conceito de Funções didácticas
3.- Classificação das Funções
didácticas
3.1- Função didáctica Introdução e
Motivação
3.2 - Função didáctica Mediação e
Assimilação
3.3 - Função didáctica Domínio e
Consolidação
3.4-Função didáctica Controle e
Avaliação
6
Total de horas
4 2
IV Treinamento
1- O que é Treinamento?
2- Etapas/fases do Treinamento
3- Levantamento das necessidades
4- Planificação do Treinamento
5- Programação do Treinamento
6- Avaliação dos Resultados
7- Importância da Planificação de um
Programa de Treinamento
8- Como definir os Objectivos do
Treinamento
9- Formas do treinamento
10- Desenvolvimento do Conteúdo do
Treinamento
11- Principais teorias do Treinamento
8 2
V Métodos De Ensino
1- Introdução
1.1-Objectivos
2-Conceito de Método de Ensino
3-Classificação dos Métodos de
Ensino e Aprendizagem
3.1-Variantes Metódicas Básicas
3.2.1-Método Expositivo
3.2.2-Método de Trabalho
Independente
3.2.3-Método de Elaboração Conjunta
10
12
VI Meios de Ensino
1- Introdução
1.1-Objectivos
2- Meios de Ensino: Conceito
3- Classificação dos Meios de Ensino
4- Objectivos do uso dos Meios de
Ensino
5-Criterios da Utilização dos Meios de
Ensino
6- Principais Recursos de Ensino
6.1- Gravuras
6.2- Cartazes
6.3-Album Seriado
6.4- Plano de Aula
6.5- O Manual da Disciplina
Planificação de ensino 4 2
VII 1- Introdução
1.1-Objectivos
2-Planificação: Conceito
3-Etapas da Planificação do Ensino
3.1-Conhecimento da Realidade
3.2-Elaboração do Planos
3.3- Execução do Plano
3.4-Avaliação e Aperfeiçoamento do
Plano
8
6 2
VII Personalidade Do
Professor/Formador
1-Conceito De Personalidade
1.1-Objectivos
2-Caracteristicas Da Personalidade Do
Professor
2.1- Instrutor Ou Professor De
Automatos
2.2 –O Professor Que Se Concentra
Nos Conteúdos
2.3– O Professor Que Se Concentra
No Processo De Instrução
2.4– O Professor Que Se Concentra
Intelecto Do Aluno
2.5– O Professor Que Se
ConcentranaPessoa Total
2.6- O Professor Que Tem Uma Visão
Estruturada da Sociedade
13
6 2
VIII Avaliação de ensino
1-Introdução
1.1- Objectivos
2- Referencial Teórico
2.1- Avaliação: Conceito
2.2- Tarefas da Avaliação
2.3 –Finalidas da Avaliação
2.4- Funções da Avaliação
2.4.1- Função Diagnostica
2.4.2- Função Formativa
2.4.2- Função Sumativa
2
Avaliação Final
128
Total de horas
128 horas / 8 horas de estudo por semana significa 16 semanas correspondente a
um Semestre
14
UMA PEQUENA ABORDAGEM DA IMPORTÂNCIA DA CADEIRA NO CURSO (PAGE)
Por outras palavras, pode-se afirmar que a direcção do processo educativo deve saber, em
primeiro lugar, planificar. É assim que se mostra a necessidade, no desenvolvimento das
ciências pedagógicas, encontrar ou melhor ministrar-se formação que consiste em munir os
dirigentes, gestores e investigadores nesta matéria, de conhecimentos e habilidades que o
permitam saber planificar o seu trabalho e do colectivo.
OBJECTIVOS
15
Assumir a importância da avaliação no âmbito da mediação de conteúdos, e dominar os
instrumentos e técnicas básicas de avaliação pedagógico-didáctica.
Aplicar os conhecimentos, habilidades e atitudes como gestor na administração da
educação;
No fim de cada unidade o estudante deverá responder por escrito os exercícios propostos
que pontuarão para a nota final que conduzirá o aluno ao exame. Portanto, a soma das
notas atribuídas após a realização dos exercícios das unidades didácticas, divididas pelo
número das unidades achar-se-á a nota de frequência, que ditará a realização ou não do
exame.
RECURSOS UTILIZADOS
ACTIVIDADES DISCENTES
16
UnidadeI: O Fenómeno Educativo
1. Introdução
Para reflectirmos educação hoje é importante que olhemos para a história da educação
porque para podermos entender os problemas da educação é necessário compreender qual
é a sua origem, e como foi reflectida nas diferentes épocas do desenvolvimento da
humanidade.
1.1. Objectivos
17
Abordar e analisar os grandes modelos de educação, relacionando-os com os
contextos em que se moldaram;
conhecer os diferentes pensamentos sobre educação;
identificar o objecto, objectivos e métodos educativos de cada época.
identificar os principais mentores da filosofia de educação vigentes em diferentes
épocas.
A sua estrutura era simples e entre os povos primitivos a criança adquiria conhecimento por
meio da imitação e cerimónias de iniciação.
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Valor moral: as crianças aprendem a suportar a dor, pela submissão à mutilações, a
tolerar as circunstâncias difíceis e a fome pela exposição ao tempo e falta de
alimentação;
Valor religioso: nesta cerimónias existem os animais ou plantas que são o centro do
culto. Estes, geralmente, são considerados um antepassado mítico da tribo, de que
esperam protecção;
Por outro lado, existia uma característica comum nos povos primitivos o animismo, que
consiste na crença de que todas as coisas possuem alma ou espírito. Portanto, a
aprendizagem das formas que permitem a convivência pacífica com os espíritos que
habitam os objectos de que se precisa constitui a parte mais importante da educação nestes
povos.
É importante saber que haviam determinadas pessoas às quais cabia a direcção das
cerimónias de iniciação que variavam desde chefes de grupos familiares, feiticeiros,
curandeiros, etc.
19
Portanto, nos povos orientais a educação consistia em conduta e actividades práticas dadas
pelos sacerdotes, pela classe literária governante e pelos adultos das famílias.
Questões:
Os ideais da educação grega foram resultado de uma lenta evolução podendo-se destacar
os seguintes períodos(Piletti, 1993:58):
A educação no período espartano (750 - 600 a.C)- o objectivo da educação era dar
a cada indivíduo um nível de perfeição física, coragem e hábito de obediência às leis
que tornassem um soldado ideal. Esta era controlada pelo estado;
20
A educação no período ateniense (600 - 450 a.C)- o ideal era a formação completa
do homem (física e intelectual). O estado assegurava a liberdade pessoal, criando as
condições vantajosas para a educação;
A educação no período sofista (450 - 400 a.C)- o termo sofista designa uma nova
classe de professores que surgiram devido a falta de meios para ministrar uma
educação que proporcionasse ao indivíduo condições de êxito pessoal impostas pela
sociedade. Esta classe de professores recebiam, em troca das aulas que
ministravam, elevados valores monetários.
21
a educação tem por objectivo imediato o desenvolvimento de
capacidade de pensar e não apenas de ministrar conhecimento.
A educação estava centralizada na formação do carácter moral das pessoas daí que a
família desempenhava um papel importante.
Tal como a educação grega, o desenvolvimento da educação romana também foi gradual.
Numa primeira fase era dada praticamente no lar e mais tarde, com a expansão do império
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romano, surgiram as escolas elementares que passam a ministrara leitura, a escrita e a
conta.
Nesta época surge um novo ideal educacional que se concentra no aspecto moral da
pessoa humana, baseia-se na ideia de caridade cristã ou amor.
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A escolástica medieval exerceu forte influência na escola e pedagogia da Europa Ocidental.
O termo escolástica, inicialmente, significou o conjunto do saber, mais tarde se deu o
mesmo nome aos que escolarmente se dedicavam `a filosofia e a teologia. Foi um
movimento intelectual que se preocupou em demonstrar e ensinar a relação entre a razão e
a fé pelo método da análise lógica.
O clero, na primeira metade da idade média, foi muito importante pois foi nos mosteiros que
se criaram bibliotecas e escolas.
2.4.1. O Renascimento
Os séculos XIV, XV, XVI a Europa foram dominado por um movimento cultural e artístico
denominado renascimento que se propunha restaurar a forma e ideais da antiguidade
clássica. Este movimento teve início na Itália tendo-se estendido para o resto da Europa.
No renascimento destacaram-se três grandes áreas de interesse: o interesse pela vida real
do passado; o interesse pelo mundo objectivo das emoções e o interesse pelo mundo da
natureza física.
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Como consequência dos novos interesses passou-se:
ao estudo mais amplo e intensivo das línguas grega e latina;
caça aos manuscritos remanescentes desta literatura;
restauração das obras clássicas;
criação, na literatura, de um novo interesse por tudo o que levasse a imaginação e
para o coração;
a análise introspectiva da vida emocional provoca imensa dedução literária (poesia,
drama e romance);
desenvolvimento das ciências históricas e sociais;
deslocamento do centro de gravitação, até então situado nas coisas divinas, para o
próprio homem.
Nesta época o Homem passa a ser o centro de atenção. Todos os humanistas destacados
manifestavam-se contra o ceptismo medieval, lutaram contra a escolástica e o jugo da
igreja.
Nesta época, o interesse da educação esteve centrado nos propósitos, nas actividade
específicas da humanidade e o meio usado para a compreensão de tais actividades foi a
literatura dos gregos e romanos.
Durante o fim da Idade Média a educação foi controlada pela Igreja e tinha a finalidade
de educar o indivíduo segundo os ensinamentos das sagradas escrituras,
interpretadas pelas autoridades eclesiásticas.
Na Idade Moderna a religião não deixa de ter influência na educação. Contudo, com o
surgimento de um movimento protestante aos católicos, o controle educacional exercido
pela Igreja de Roma também começa a ser contestado.
Os estados que estavam sob orientação dos protestantes começaram a organizar sistemas
próprios de escolas transferindo para o seu controle as escolas paroquiais.
Perante este movimento, a igreja católica reagiu criando novas ordens religiosas que
dessem especial atenção ao ensino, tendo-se destacado a Companhia de Jesus. Esta criou
um sistema de educação mais eficiente abrangendo a educação secundária e superior.
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O pensamento pedagógico desta época foi influenciado pelas ideias de Francis Bacon
(1561-1626),GalileoGalileu(1564-1642),René Descartes, João Amós Coménius(1592-1670),
Jean Jaques Russeau(1712-1778), entre outros.
Esta nova forma de estar teve influência no pensamento pedagógico. A passagem da Idade
Moderna para a Contemporânea na segunda metade do século XVIII é assinalada pela
,,Revolução Burguesa que teve repercussões na educação como consequência da
separação entre a Igreja e o Estado que conduziram ao desenvolvimento dos sistemas
públicos de educação.
O ensino público e gratuito torna-se obrigatório e é visto como a melhor forma para o
alcance da verdadeira democracia.
Johann Heinrich Pestalozzi (1746-1827), Johann Friedrich Herbart(1776-1841) e Friedrich
Froebel (1782-1852) foram os educadores que se destacaram durante este período pelas
inovações que propuseram a educação.
27
Comentários
Na era primitiva a educação era um meio para garantir a subsistência da espécie humana.
Na antiguidade clássica a educação era uma oportunidade para o desenvolvimento
individual.
Na idade média, o ideal educacional esteve ligado a religião e este se baseia no aspecto
moral do indivíduo substituindo a concepção liberal e individualista dos gregos e romanos.
Com o renascimento de novo o homem passa a ser o centro de atenção embora reviva-se o
passado. A educação na idade contemporânea, movida pela separação entre a igreja e o
estado, o ensino torna-se público e gratuito.
3. O conceito de educação
Existem várias definições sobre educação. A seguir ilustraremos algumas delas, segundo
vários autores:
Embora haja variadas formas de definira educação quase todas têm aspectos
em comum:
As definições de educação, como vimos, são tão variadas quantas são as correntes e
autores que se dedicaram ao seu estudo. Mencionaremos algumas concepções que
retractam os diferentes posicionamentos sobre a natureza da acção de educar e a finalidade
ou o ideal que postulam. Todas comungam que a educação é um processo de
desenvolvimento. O homem se desenvolve e a educação actua na configuração, isto é, na
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formação da personalidade a partir de determinadas condições. A questão é: que condições
são determinantes, internas ou externas, e qual é a sua finalidade?
1) “Durante as nossas aulas vimos que não se pode dissociar o desenvolvimento do PEA
com o desenvolvimento sócio econômico e cultural da humanidade.”De forma clara e
suscita fundamente esta afirmação.
3) Como se deu o surgimento de uma instrução mais elaborada e formal entre os povos
primitivos.
30
6) Quem foram os principais representantes desta época.
8) Em que aspectos tal educação (da época média) se distingue da educação grega e
romana.
14)Quem foram os principais representantes desta época e quais foram os seus ideais.
Bibliografia
GADOTTI, Moacir; História das Ideias Pedagógicas; Editora Ática; S.Paulo; 2001
LIBÂNEO, José carlos, Pedagogia e Pedagogos para Quê?, Cortez Editora; S.Paulo;
1998
www.pdagogia.pro.br
31
1. Introdução
Neste capítulo apresentamos algumas das indagações que as pessoas têm acerca da
diferença entre educação, ensino e instrução. Se educação é a transmissão do património
sócio-cultural, técnico- científico da geração mais velha para a mais nova, afinal o que é
ensino?. Qual é a diferença entre ensino e instrução?
1.1. Objectivos
2.1. Educação
A educação é um conjunto de acções, processos, estruturas, que intervêm no
desenvolvimento de indivíduos e grupos na sua relação activa com o meio natural e social,
num determinado contexto de relações entre grupos e classes sociais.
2.2. Ensino
Segundo o conceito etimológico, ensinar (do latim signare) é colocar dentro, gravar no
espírito” Assim, ensinar é gravar ideias na cabeça do aluno.
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Ensino é o processo de organização da actividade cognitiva. É um processo bilateral que
inclui a assimilação do material de estudo que é a actividade do aluno e a direcção deste
processo que é actividade do mestre/professor. Portanto, é um processo bilateral que inclui
actividade: ensino – aprendizagem.
2.3. Instrução
É o processo e o resultado da assimilação de conhecimentos, hábitos e habilidades.
Caracteriza-se pelo nível de desenvolvimento intelectual e das capacidades criadoras do
homem. Pressupõe determinado nível de preparação do indivíduo para a participação em
qualquer esfera da actividade social.
Entretanto, boa parte das influências que operam e condicionam a prática educativa
ocorrem de modo não intencional, não sistemático, não planejado. Contudo, eles actuam,
embora de modo disperso e com carácter informal, na formação da personalidade daí que
não se deve negar os seus efeitos educativos.
33
3.1. Educação não formal e formal
Iniciaremos caracterizando o conceito de formal. Formal refere-se a tudo que implica uma
forma estruturada. A educação formal seria, neste caso, aquela educação estruturada,
organizada, intencional e sistemática. Por isso, onde há ensino ou melhor escola há
educação formal. São actividades educativas formais, a educação de adultos, educação
sindical, educação profissional e outras desde que nelas estejam presentes a
intencionalidade, a sistematicidade e condições previamente preparadas ainda que se
realize fora do marco escolar propriamente dito.
A educação não formal, por sua vez, é aquelas actividades com carácter de
intencionalidade, porém com baixo grau de estruturação e sistematização implicando
relações pedagógicas não formalizadas. Ex: movimentos sociais organizados, movimentos
comunitários, actividades de animação cultural, museus, cinemas, praças, áreas de
recreação, etc.
Libâneo (1998:83) citando Nassit (1980:277), define educação informal como processo
contínuo de aquisição de conhecimentos, competências que não se localizam em nenhum
quadro institucional.
34
Entende-se por termo informal a modalidade de educação que resulta do meio em que os
indivíduos vivem, envolvendo tudo o que é do ambiente, das relações sócio-culturaise
políticasque influenciam a vida dos indivíduos. Estes factores afectam ou influenciam a
educação das pessoas de modo inevitável, embora não actuando metodicamente visto não
haver objectivos pré estabelecidos.
Educação
35
Comunidade de Agricultores, Pastores e Artesãos
SociedadeEsclavagista
SociedadeModerna
O ensino e a aprendizagem são tão antigos quanto à própria humanidade. Nas tribos
primitivas os filhos aprendiam com os pais a entender suas necessidades, a superar as
dificuldades do clima e a desenvolver-se na arte da caça. No decorrer da história da
humanidade, o ensino e a aprendizagem foram adquirindo cada vez maior importância. Por
isso, com o passar do tempo, muitas pessoas começaram a se dedicar exclusivamente a
tarefas relacionadas com o ensino. Também surgiram as escolas que são instituições
voltadas para essas tarefas.
36
Em nossos dias, tal é a importância do ensino e a aprendizagem que ninguém pode deixar
de reflectir sobre o seu significado.
37
Comentários
Existe uma relação extreita entreentre ensinar e aprender. Historicamente, sabemos que o
indivíduo modifica seu comportamento por processos directos e espontâneos de imitação.
Essa forma, enquanto organização social, se restringe a pequenas e simples comunidades.
Assim a família desempenha um papel preponderante na transmissão de conhecimentos
necessários para o desenvolvimento e ajustamento do educando.
A medida que a vida social torna-se mais complexa, surge a necessidade de organizar uma
forma sistematizada para o acto de educar. Essa forma é o ensino (Vilarino, 1979:24).
Portanto:
38
6. Características Básicas do Processo de Ensino e Aprendizagem
“ ... Muitos dos nossos bravos guerreiros foram formados nas escolas do Norte e
aprenderam todos a vossa ciência. Mas, quando voltavam para nós eles eram
maus corredores, ignorantes da vida, da floresta e incapazes de suportar o frio e a
fome. Não sabiam como caçar o veado, matar o inimigo e construir uma cabana,
e falavam a nossa língua muito mal. (..) Não serviam como guerreiros, como
caçadores ou como conselheiros. (PILETTE, 1986: 12-13)”
Bibliografia
1. Introdução
Estimado Estudante,
1.1.Objectivos
Introdução e Motivação
Transmissão|mediação e Assimilação
Domínio e Consolidação
Controle e Avaliação
1. INTRODUÇÃO 2.TRANSMISSÃO|MEDIAÇÃO
E E
MOTIVAÇÃO ASSIMILAÇÃO
FUNÇÕES
DIDÁCTICAS
3.DONÍNIO 4.CONTROLE
E E
CONSOLIDAÇÃO AVALIAÇÃO
Existem diferentes formas que o professor pode seguir para realizar a reactivação
do nível inicial. Assim, o professor poderá:
fazer o controle oral ou escrito dos conhecimentos adquiridos na aula anterior;
repetir resumidamente os aspectos essenciais da aula anterior;
escolher um aluno ou alguns alunos para exporem resumidamente os aspectos
essenciais da aula anterior;
fazer perguntas a alguns alunos sobre os conteúdos da aula anterior;
reactivar fazer reactivar os conhecimentos através do TPC.
A duração desta fase depende dos objectivos da aula. Todavia, em geral, esta
função didáctica dura menos tempo em relação à de Mediação e Assimilação.
Para concluir-mos esta parte diríamos que o trabalho com o conteúdo novo na
função didáctica mediação e assimilação, é caracterizado pelo princípio de
unidade dialéctica entre:
a mediação do saber;
o desenvolvimento do saber fazer (intelectual e prático);
a formação de qualidades de carácter e de comportamento, em suma, o
desenvolvimento da personalidade dos alunos.
3.3. Função Didáctica Domínio e Consolidação
Bibliografia
1. Introdução
Portanto o texto que nos propomos trazer visa fazer uma abordagem geral sobre o
conceito de treinamento abordando quase todos os elementos que estão por
detrás do mesmo.
1.1. Objectivos
2. Treinamento: conceito
5. Formas de Treinamento
Uma reunião ou parte dela pode ser também bem utilizada como uma
sessão de treinamento. Para tanto, é necessário usar a criatividade para
criar dinâmicas e exercícios rápidos, que não demandem muita estrutura.
Funciona muito bem para programas motivacionais, de monitoramento,
revisão ou aprofundamento em algum assunto já abordado em sala de
aula.
Questões de reflexão
Bibliografia
1. Introdução
1.1. Objectivos
Para fazer-mos uma abordagem a este tema antes de mais nada importa referir
que , etimologicamente, método quer dizer « caminho para chegar a um fim ».
Representa a maneira de conduzir o pensamento ou acções para alcançar um
objectivo. É, também, disciplinaro pensamento e as acções para obter maior
eficiência no que se deseja realizar.
Comentário
Daí que
Todo o professor ou Não basta perfeccionar
formador deve ser planos de estudo,
consciente de que elevar a programas, livros,
qualidade do ensino textos ou outros
significa, entre outros materiais docentes ;
aspectos importantes, a também é importante a
busca de novos métodos elevação da qualidade
que conduzam a eliminação do trabalho do
do tipo de ensino que professor e para isso
promove a aprendizagem ocupa um lugar de
dogmática e reprodutivo, o destaque o
que impede, portanto, aperfeiçoamento dos
descobrir suas métodos de ensino.
características essenciais,
suas regularidades, os nexos
com outros e sua aplicação
criadora.
Método indutivo
Método lógico
Método Psicológico
. A ordem dos elementos segue – se mais segundo os
interesses, necessidades e experiências dos alunos ;
. Segue mais a motivação do momento do que um esquema
rígido previamente estabelecido;
. Atende a idade evolutiva dos alunos ao invés de
determinações da lógica do adulto
Método recíproco
Método intuitivo
. A aula é efectuada com auxilio de concretizações, à vista das
coisas tratadas ou de seus substitutos imediatos ;
. Exemplos dos elementos intuitivos que podem ser usados
são : contacto directo com a coisa estudada, experiências,
trabalhos em oficinas, visitas e excursões, recursos
F) Métodos quanto a sistematização da matéria
audiovisuais (cartazes, modelos, esquemas, quadros,
projecções fixas ou móveis, etc)
Métodos de sistematização
Método ocasional
. Aproveita a motivação do momento, bem como
acontecimentos relevantes do meio;
. As sugestões dos alunos e as ocorrências do momento
orientam os assuntos do momento
. Acarreta falta de continuidade e profundidade ao ensino.
Método heurístico
. Consiste em o professor interessar o aluno a compreender
antes de fixar, implicando justificativas lógicas e teóricas
que podem ser apresentadas pelo professor ou pesquisadas
pelo aluno
Método sintético
Caro estudante vamos agora nos referir a classificação dos métodos mais usual
nas nossas aulas ou formações.
Método expositivo
a) Características
b) Quando se aplica
- Quando se deseja transmitir muita matéria de modo sistemático e
em tempo relativamente curto ;
- Quando à partir da matéria a tratar não é possível ou há muito
poucas possibilidades de conduzir directamente os alunos aos factos
e fenómenos que se desejam transmitir. Quer dizer, quando os
conteúdos só podem ser mediados indirectamente ;
- Quando os conteúdos são muito complexos/abstractos ;
- Quando os alunos não têm bases suficientes em termos de pré –
requisitos.
c) Potencialidades/ Vantagens
d) Perigos/inconveniências
f) Formas de realização
A exemplificação
A ilustração e a demonstração
Exposição oral
a) Características :
b) Quando se utiliza?
c) Potencialidades/ Vantagens
- Eleva os rendimentos de aprendizagem nos alunos, levando a um
maior desenvolvimento das habilidades de aprendizagem e a uma
aprendizagem mais eficaz ;
- Aumenta a efectividade do processo de assimilação, uma vez que o
trabalho independente conduz, por regra geral, a uma assimilação
mais consciente, profunda e duradoira ;
- A atitude instável de alguns alunos diante da aprendizagem se
estabiliza quando tem que resolver verdadeiras tarefas ;
- O desenvolvimento da independência na aprendizagem, isto é, da
auto–aprendizagem;
- Possibilita trabalho diferenciado dos alunos, com ou sem apoio do
professor. Razão pela qual o trabalho independente pode possibilitar
aproximar os rendimentos dos « alunos fracos » aos dos « alunos
fortes » ;
- Quando em grupo, permite o desenvolvimento de atitudes e
comportamentos de trabalho em equipe com os colegas;
- Permite sistematizar e consolidar conhecimentos, habilidades e
hábitos.
d) Perigos/ Desvantagens
- Falta de controle do tempo, por exemplo para avaliação/discussão
com todos ;
- Tarefas demasiado difíceis ou fáceis ;
- Orientação insuficiente para a execução das tarefas ou exercícios
- Falta de materiais/meios para o cumprimento da tarefa.
e) Algumas orientações
- Planificar o trabalho independente :
avaliar o tempo;
dar orientações claras;
proporcionar materiais/meios necessários;
verificar que parte do tema ou da unidade da matéria é
mais apropriada para o trabalho independente dos alunos;
ter em conta sobre “como tem lugar a colocação e
distribuição das tarefas pelos alunos” (ex: fases de aulas,
distribuição das tarefas pelos diferentes alunos, formação
de grupos de trabalho independente, etc)
- Acompanhar de perto o trabalho, tanto o individual, como o em
grupo ;
- Aproveitar o resultado das tarefas (de um aluno ou grupo) para toda
a turma;
- Dar tarefas claras, compreensíveis e adequadas, à altura dos
conhecimentos e capacidades de raciocínio dos alunos;
a) Características
A elaboração conjunta consiste numa interacção activa entre o
professor e os alunos visando a obtenção de novos conhecimentos,
habilidades, atitudes e convicções, bem como a fixação e consolidação
de conhecimentos e convicções já adquiridos. Quer dizer, nesta variante
metódica existe um maior equilíbrio da actividade visível do
mediador/professor/formador e dos alunos.
b) Quando se utiliza?
- Na aplicação de conhecimentos/capacidades/habilidades para se
chegar à novas compressões, conclusões, conceitos e juízos ;
- Quando os alunos dispõem de um determinado material de factos,
de conhecimentos elementares, ou seja, quando estes têm os pré–
requisitos ;
- Para aproveitar as experiências/vivências dos alunos ;
- Há tempo disponível ( ?)
c) Potencialidades/ Vantagens
- Enriquecimento da aprendizagem pelas contribuições de muitos
- Desenvolvimento da capacidade de formulação e argumentação ;
- Desenvolvimento da capacidade de formar opiniões e pontos de
vista ;
- Desenvolvimento do respeito pelas opiniões dos outros ;
- Controle imediato do nível de assimilação/aprendizagem dos alunos.
d) Perigos/Desvantagens
- A aprendizagem “perde–se » na conversa quando não há uma
orientação muito boa ;
- Os alunos não contribuem por se sentirem avaliados (e terem medo
de errar/falhar) ;
- Maior dificuldade de desenvolvimento orgânico e sistemático do PEA
f) Formas de realização
Questões de reflexão
Bibliografia
5. NÉRICI, I (1989): Didáctica geral dinâmica; 10ª ed. Editora Atlas S.A; SP
1.Introdução
Os conceitos de meios de ensino variam muito, sendo por vezes muito restritivos
e em outros casos, excessivamente abrangentes. Há os que consideram meios de
ensino como meros instrumentos auxiliares do professor no processo de ensino e
aprendizagem, o que pressupõe uma participação passiva da categoria meios de
ensino neste processo. Mas na verdade os meios de ensino podem promover
mudanças substanciais no processo pedagógico e são em muitos casos
absolutamente necessários para a satisfação de determinados objectivos.
Objectivos
Existem muitas definições diferindo de autor para autor que a seguir iremos
apresentar algumas delas:
No entanto em algumas obras, não usam o termo meios de ensino mas sim
termos como meios didácticos, ou mesmo materiais de ensino-aprendizagem.
Contudo estes termos são todos eles equivalentes.
d) Plano de aula
Este funciona como um roteiro que traz descritas todas as actividades do
programa, distribuídas no tempo, bem como, todos os recursos utilizados. É um
instrumento valioso pois serve de guia para o formador.
e)Manual da disciplina
Este instrumento é útil para o aluno, não apenas para acompanhamento daquilo
que esta sendo ministrado, mas também como referência do assunto tratado para
posterior consulta, e ainda como complemento. O manual pode trazer
detalhadamente o que foi abordado na sala de aula, permitindo que o aluno
complemente as informações.
O manual, como o próprio nome sugere, é um instrumento mais completo,
com o detalhes passo a passo.
1. Introdução
Todos nós realizamos tarefas que exigiram de nós alguma planificação. Por
exemplo, a planificação de uma festa, do salário mensal, das compras, de uma
viagem, de um exame,da vida diária,etc. Todavia, no presente manual, vamos dar
maior ênfase à planificação do ensino, que é mais complexa do que, por exemplo,
planificar uma festa ou viagem.
1.1 Objectivos
3. Tipos de Planificação
Segundo Piletti encontramos:
• Planificação Educacional.
• Planificação do Curriculo.
• Planificação de Ensino.
4 . Importância da Planificação
Prevê os objectivos, conteúdos , métodos e meios de ensino.
Facilita a preparação das aulas e as tarefas que se vão executar.
Actualização dos conteúdos
Evita a rotina e a improvisação.
Contribui para a realização dos objectivos visados.
Promove a eficiência do ensino.
Garante maior segurança na direcção do ensino.
Garante Economia de tempo e energia.
5.Características da Planificação
É um Guião de Orientação
• São estabelecidas as directrizes e meios para realização do trabalho
docente.
• Sua função é orientar a prática partindo das exigências da própria prática.
• Não pode ser um documento rígido.
Objectividade
• Correspondência do plano com a realidade.
• Ter em conta as limitações da realidade.
Coerência
• Entre os objectivos gerais, específicos, conteúdos, métodos e avaliação.
• È a relação entre as ideias e a prática.
Flexibilidade
• O professor esta sempre organizando e reorganizando o seu trabalho.
• A realidade esta sempre em movimento.
• O plano está sempre sujeito a alterações.
B) Elaboração do Plano
Determinar os objectivos.
Selecção e organização dos conteúdos.
Selecção e organização procedimentos de ensino.
Selecção dos recursos.
Selecção dos procedimentos da avaliação.
Estruturação do plano.
C) Execução do Plano
Desenvolvimento das actividades previstas.
Desenvolvemos todas as etapas do trabalho escolar.
Certas circunstâncias do meio exigirão adaptações e alterações
7.Ciclos de Planificação
Normalmente é preciso mais do que uma aula para se conseguir dar uma
instrução.
O plano da unidade associa num conjunto uma série de objectivos, conteúdos
e actividades que o professor tem em mente.
Determina o decurso geral de uma série de aulas durante dias, semanas ou
mesmo meses e geralmente reflecte a compreensão que o professor tem tanto
do conteúdo como dos processos de ensino.
A maior parte das pessoas consegue memorizar planos por uma hora ou dia,
mas não se consegue lembrar da sequência lógica das actividades por vários
dias ou semanas. Por esta razão os planos da unidade são geralmente
escritos com bastante detalhe.
A palavra aula provém do Grego Aulé, em especial pátio de palácio real. Assim
através do latim Aula, significava Pátio. No significado antigo era tida como um
recinto espaçoso à maneira do pátio.
Questões de Reflexão
Bibliografia
3) NÉRICI, I (1989): Didáctica Geral Dinâmica; 10ª ed. Editora Atlas S.A; SP
1. Introdução
Assim sendo, cada professor tem grande responsabilidade nos resultados de cada
aluno. Tem que apresentar contas à comunidade e à sociedade em geral e deve
fazer com que todos os alunos tenham bons resultados.
Em cada avaliação, o professor deve ter sempre em conta a personalidade do
aluno e a comparação entre os objectivos e os resultados esperados. Cada
avaliação deve ser uma estimulação para que os alunos empreendam esforços
para a aprendizagem.
No final desta unidade o estudante deverá ser capaz de:
1.1 Objectivos
Definir avaliação;
Descrever as funções da avaliação;
Identificar as características existentes nas diferentes funções da avaliação;
Indicar as tarefas da avaliação;
Demonstrar a finalidade da avaliação.
2. Referencial Teórico
Podemos pois, afirmar que a avaliação é uma reflexão sobre o nível de qualidade
do trabalho escolar tanto do professor como dos alunos.
Portanto avaliar é:
a) aperceber-se do rendimento e aproveitamento escolar dos alunos e traduzí-lo
em dados qualitativos e quantitativos.
2.2.Tarefas da Avaliação
Verificação
Consiste na colecta de dados sobre o rendimento dos alunos, através de provas,
exercícios e tarefas ou de meios auxiliares, como observação de desempenho,
entrevistas, etc.
Qualificação
É a comprovação dos resultados alcançados em relação aos objectivos, conforme
o caso atribuição de notas ou conceitos.
Apreciação qualitativa
É a Avaliação propriamente dita dos resultados, referindo-se aos padrões de
desempenho esperados.
2.4.Funções da Avaliação
2.4.1.Função Diagnóstica
Esta função “tem como objectivo proceder uma análise de conhecimentos e
aptidões que o aluno deve possuir num dado momento para iniciar novas
aprendizagens.” (Ribeiro: 342)
Permite identificar progressos e dificuldades dos alunos;
Diagnóstico ocorre no início, durante e no final da aula;
Permite identificar os pré-requisitos, esclarecer dúvidas;
Reformula o projecto curricular da turma, facilitando a integração do aluno.
Questões de reflexão
Bibliografia Consultada
NÉRICI, I (1989): Didáctica Geral Dinâmica; 10ª ed. Editora Atlas S.A; SP
1. Introdução
Definir personalidade
Identificar os tipos de personalidade do professor
Analisar as qualidades profissionais dos professores
2. Personalidade: conceito
Esse tipo de professor é comum nos cursos rápidos de preparação para iniciação
à educação secundária ou universitária,mas seus semelhantes não são raros em
todas universidades.
Este professor afirma que sua primeira tarefa consiste em cobrir sistematicamente
as matérias de sua disciplina para assim ajudar os alunos a dominá-las.
Considera uma tolice a opinião de que o processo de ensinar e de aprendizagem
deve consistir numa pesquisa conjuntae faz desta apenas como um artificio
didáctico,pelo qual o aluno chega a umasolução já conhecida de um problema
previamente estruturado.
Aspectos humanos
Empenha-se com uma atitude crítica, na consecção dos objectivos gerais no
ensino;
Interessa os alunos na sua auto-avaliação;
Incita a auto e hetero-crítica dos alunos.
1) Define personalidade
2) Das diferentes definições de personalidade quais são os aspectos que
encontramos em comum?
3) Indique duas características do professor de automatos
4) Analise a ideia central do professor que se concentra no intelecto do aluno.
5) Qual a relação existente entre o professorque se concentra no intelecto do
aluno e o professor e o que se concentra no processo de instrução.
6) Qual é a metodologia do professor que tem uma visao estrutural da
sociedade
7) Quais são as qualidades essencias que o professor deve ter.
Bibliografia
Bibliografia Final
14. NÉRICI, I Didáctica Geral Dinâmica; 10ª ed. Editora Atlas S.A; SP; 1989
22. www.pdagogia.pro.br