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22 a 24 de março de 2017 – CECULT/UFRB

Santo Amaro, BA

Possíveis contribuições do ensino das filarmônicas baianas para a iniciação


coletiva em cordas1

Posibles contribuiciones de la ensenãnza de las bandas de viento de Bahía


para la iniciación colectiva en los instrumentos de cuerda

Icaro Smetak
(Programa de Pós-Graduação em Música na Universidade Federal da Bahia)

Resumo
O ensino coletivo de instrumentos de corda tem sido utilizado de forma crescente na Bahia.
Essa rápida expansão, aliada a pouca tradição na área das cordas e a certas condições sócio-
pedagógicas atípicas de nosso estado, fazem necessárias algumas reflexões na busca de
possíveis modelos para esse ensino. Por outro lado, as filarmônicas baianas, através da figura
de seus mestres, vêm aplicando o ensino coletivo com excelência, sendo ponto de partida de
muitos músicos de renome e importantes entidades de formação musical e cívica para os
cidadãos de suas localidades. O presente artigo contêm reflexões em como certos elementos
pedagógicos e estruturais do ensino das filarmônicas baianas e de seus mestres podem
contribuir para a iniciação coletiva em instrumentos de cordas, na busca de um estilo de
ensino que se adapte bem ao contexto pedágogico e musical baiano.

Palavras-chave: ensino; coletivo; cordas; filarmônicas

Palabras claves: enseñanza; colectivo; cuerdas; bandas de vientos

Introdução

O ensino de cordas encontra-se em um momento de plena expansão no território


baiano. Nos últimos dez anos, projetos como o Neojibá, Estrelas Musicais e a Orquestra Santo
Antônio têm passado a usar de forma crescente a iniciação coletiva em instrumentos de corda.
No entanto, após a pesquisa de campo realizada na minha dissertação de mestrado,
pude constatar um ensino ainda muito intuitivo e pouco sistematizado nessas diferentes
práticas de iniciação coletiva em cordas. Vi a necessidade de buscar inspiração no ensino das
corporações musicais que há mais de um século vêm apresentando resultados e contribuições
convincentes no cenário musical baiano: as filarmônicas.

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Trabalho apresentado no GT 2 - Diálogos interdisciplinares: metodologias anárquicas.
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Santo Amaro, BA

Porém, por ser um ensino tradicional e essencialmente voltado para a aprendizagem de


instrumentos de sopro, quais elementos poderiam ser aproveitados para a iniciação em
instrumentos de cordas? No que resultaria, no caso do ensino das cordas, a transposição
desses elementos? Em quais situações eles poderiam ser aplicados? O presente artigo pretende
responder a essas questões.

As filarmônicas e seus mestres na Bahia

As filarmônicas2 na Bahia são corporações musicais presentes nesse estado há mais de


um século. São constituídas normalmente de instrumentos de sopro (madeiras e metais)
podendo ser constituídas também por instrumentos de percussão. Em 2011 foram
contabilizadas pela FUNCEB3 186 filarmônicas ativas e, devido a grande mobilidade dessas
formações, conseguem estar presentes nos 417 municípios da Bahia.
A primeira filarmônica fundada nesse estado foi a Erato Nazareno, em Nazaré das
Farinhas, no ano de 1863, iniciando uma tradição que perdura até hoje e que acabou se
espalhando por todo o território baiano. Essas formações são responsáveis pela formação de
muitos músicos amadores e profissionais, e ao longo da história revelou incontáveis talentos.
Muitos músicos presentes no ambiente profissional da música da Bahia (e no Brasil) tiveram
o seu contato inicial com a música através dessas corporações musicais.
Essas formações são lideradas por uma figura central chamada mestre de banda ou
mestre de filarmônica. O mestre é um misto de maestro e educador, pois é responsável por
reger, liderar, ensinar, educar, fazer arranjos, composições e funciona também como um
verdadeiro exemplo e referência de conduta para os jovens que integram seus grupos.
(BENEDITO, 2011, p. 1-15)
Cada mestre tem um ensino característico, mas em geral a sua didática é voltado para
uma iniciação rápida e eficiente do jovem em seu instrumento, para que ele possa logo se unir
ao grupo. A ideia geral desse ensino é muito prática e visa sempre preparar o individuo para

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As filarmônicas, como são chamadas na Bahia, são grupos que têm basicamente a mesma formação de bandas
de música ou bandas filarmônicas do resto do país.
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Fundação Cultural do Estado da Bahia.
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tocar na própria banda, sem o objetivo de fazê-lo um virtuose ou dar-lhe um diploma4. Há um


grande uso do ensino coletivo, seja homogêneo ou heterogêneo5, mas, se necessário, o mestre
se utiliza também do ensino individual.
Normalmente o mestre domina um instrumento, mas tem um conhecimento razoável
de todos e sozinho é responsável pelo ensino dos mesmos para os seus alunos. O mestre
também é responsável por ensinar a teoria e leitura musical, que geralmente antecedem o
aprendizado do instrumento. (BENEDITO, 2009, p. 44)
Alguns mestres também produzem o seu material didático complementar, chamado
“artinha”, onde ele anota as lições de solfejo, assim como elementos teóricos necessários para
o aprendizado do aluno, adaptando o conteúdo desse material em função da necessidade do
aluno. A respeito disso, Benedito (2005) acrescenta: “Não há seriação nem um programa
unificado, ficando um espaço aberto para adequação à realidade do aluno, respeitando seu
desenvolvimento, sem imposição de um modelo único de aluno-padrão.”
Os mestres tentam sempre utilizar um repertório próximo da realidade sociocultural
das comunidades que estão inseridos, o que os leva a tocar peças brasileiras, assim como
arranjos de músicas populares e clássicas diversas, e também composições originais para os
diferentes eventos cívicos que participam.
As filarmônicas têm também uma função social muito clara na sociedade: participam
dos eventos cívicos e são presença marcante nas festividades locais. Estão sempre presentes e
próximos da comunidade que estão inseridos e suas apresentações públicas são frequentes.
Nessas corporações musicais e no trabalho dos mestres há sempre a predominância de
um ambiente familiar, amistoso e propício para o aprendizado. O mestre funciona como um
verdadeiro exemplo de conduta e profissionalismo para os seus alunos e seus ensinamentos
vão muito além da parte musical. O ensino dos mestres é normalmente repleto de metáforas,
as informações são sempre transmitidas ludicamente e num linguajar próprio e acessível para
os seus alunos.
Outro aspecto importante no ensino dessas instituições é a aprendizagem cooperativa,
onde os alunos aprendem uns com os outros e onde os mais experientes auxiliam os seus

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Isso mostra o quanto esse ensino difere do estilo tradicional e conservatorial ainda muito ligado às cordas. Os
seus objetivos na formação dos alunos são bem distintos.
5
O ensino coletivo homogêneo se caracteriza por ter um único de tipo de instrumentos na aula (só os clarinetes,
por exemplo) e o ensino coletivo heterogêneo pela presença de dois ou mais instrumentos numa aula (todos os
instrumentos de cordas aprendendo juntos em uma aula, por exemplo). (YING, 2008, p. 30)
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colegas e o mestre no processo de ensino. O que gera um lado social e interativo no processo
de ensino-aprendizagem, criando um ambiente saudável de solidariedade e de
compartilhamento constante do saber.

A iniciação em instrumentos de cordas na Bahia atualmente

O ensino e a iniciação em instrumentos de corda sempre estiveram muito ligados a


práticas tradicionais que priorizam o ensino individual, porém com o surgimento de uma
grande demanda de alunos na última década, devido ao sucesso e expansão de projetos
musicais como o Neojibá, o Estrela Musicais, a Orquestra Santo Antônio (Coité), entre
outros, combinados com a escassez de professores capacitados para atendê-los, o uso do
ensino individual não se mostrou suficiente para cobrir a elevada demanda dos alunos.
Consequentemente, o ensino coletivo passou a ser adotado, sobretudo por uma questão de
necessidade, por ser mais abrangente, democrático e menos oneroso. (QUEIROZ; RAY,
2005, p. 1)
Desde então, é possível observar que os instrumentos de cordas têm sido utilizados na
musicalização e iniciação de jovens na Bahia de forma crescente. Em um estado onde o
ensino instrumental está fortemente ligado ao ensino de instrumentos de sopro (herança das
filarmônicas que funcionavam como verdadeiros conservatórios do povo no século passado),
essa nova abertura para uma iniciação através dos instrumentos de corda traz uma série de
novas perspectivas e problemas que não estavam em evidência anteriormente. (DANTAS,
2003, p. 07)
Com a pesquisa de campo realizado para a minha dissertação de mestrado, pude
constatar a rápida multiplicação do número de alunos, a ausência (na Bahia) de uma formação
destinada aos professores interessados em ensinar instrumentos de corda coletivamente, os
baixos recursos ainda destinados esse tipo de ensino, assim como a pouca tradição no ensino
de cordas, sobretudo no ensino coletivo desses instrumentos não só na Bahia, mas em todo o
Brasil, leva, atualmente, a uma prática de ensino ainda muito intuitiva e não sistematizada,
onde o número de alunos em sala, assim como a duração das aulas ou a estrutura das mesmas
variam muito e seguem sem consenso por parte dos professores e as instituições que o
aplicam.
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Percebe-se também o uso de diferentes metodologias (Suzuki ou outros métodos


americanos e/ou ingleses), que além de não incluírem o repertório brasileiro, são usadas de
forma assistemática e frequentemente são combinadas deliberadamente entre si. A iniciação
coletiva em cordas geralmente ocorre com o uso de aulas coletivas homogêneas, enquanto que
o ensino heterogêneo é pouquíssimo usado com essa finalidade. (SMETAK, 2015, p. 17-21)
Visto as circunstâncias ainda não muito favoráveis em que a iniciação em
instrumentos de corda na Bahia está inserida, onde os recursos tanto materiais como humanos
ainda são escassos, novas reflexões se fazem necessárias para o aumento da eficácia desse
ensino. É necessário aprender com a experiência e tradição de ensino das instituições que vêm
produzindo há décadas resultados convincentes e têm se adaptado há mais de um século ao
contexto sociocultural e pedagógico baiano: as filarmônicas.

Possíveis contribuições do ensino das filarmônicas - Contribuições gerais

O ensino presente nas filarmônicas e na didática dos seus mestres contém vários
elementos pedagógicos e metodológicos que podem ser aproveitados e aplicados no ensino
das cordas. Nesta seção serão detalhados os principais. O primeiro deles é o uso marcante do
ensino coletivo desde a iniciação, alternando quando necessário entre os estilos homogêneo e
heterogêneo (adaptando conforme a necessidade do grupo e de cada indivíduo).
A utilização desse tipo de ensino coletivo encontrado nas filarmônicas seria útil,
sobretudo na Bahia, para aumentar o alcance e o acesso aos instrumentos de corda, ainda
considerados elitizados. Seria também uma alternativa mais viável financeiramente, afinal
uma iniciação coletiva custaria menos a um projeto ou instituição financeira do que uma
iniciação usando aulas individuais, ainda predominantemente usadas nos instrumentos de
corda. (QUEIROZ; RAY, 2005)
Além disso, no contexto em que se vive no Brasil, onde ainda há poucos professores
qualificados na área das cordas, o uso do ensino coletivo tornaria possível que mais alunos
tivessem acesso a esses professores devidamente capacitados. Porém, o ensino coletivo em
cordas tem também as suas limitações e é realmente proveitoso quando usado apenas na
iniciação nesses instrumentos:
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O ensino em grupo tem como limitação o seu tempo de aplicação: se é


indicado com vantagens ao início do aprendizado deve ser abandonado
depois que todos os itens da técnica básica do instrumento forem
transmitidos. A partir daí o ensino individual deve tomar o seu lugar.
(GALINDO, 1998, p. 2)

Outro elemento importante é a presença do ensino cooperativo, onde, em minha


experiência pessoal ainda não pude observar no ensino em cordas, sobretudo na iniciação
desses instrumentos. Os alunos poderiam, desde o começo, conviver em grupos coletivos
heterogêneos (todas as cordas juntas) onde alunos mais avançados estariam presentes e seriam
responsáveis em auxiliar o aprendizado dos seus colegas, sob a supervisão do professor.
Dessa forma, já seriam treinados e capacitados no ensino desde o início de sua formação e os
alunos iniciantes teriam outras referências além do próprio professor. (BIGET, 2005, p. 22).
Outro elemento relevante presente no ensino das filarmônicas e que poderia ser
transposto para o ensino das cordas é a flexibilidade no uso das metodologias. Essa maior
flexibilidade permitiria aos professores de cordas encontrarem o método ou o repertório que
melhor se adaptaria à necessidade de cada grupo, adaptando-se a ele. Nessa mesma direção,
outro ponto que pode servir de inspiração é o hábito de tocar repertório brasileiro, assim como
de fazer arranjos e peças específicas para cada grupo. Essas composições poderiam ter fins
didáticos e permitiriam o ensino e o desenvolvimento de inúmeros elementos técnicos das
cordas de maneira lúdica e musical.
Nas filarmônicas os alunos são normalmente formados para tocarem na própria
filarmônica, sem a pretensão de fazer dele um solista ou um músico diplomado. Nas cordas,
essa mentalidade de uma formação instrumental despretensiosa e que tem o objetivo de
funcionar mais como uma experiência estética, cívica e social, surgiu na Bahia através da
eclosão dos projetos musicais no início dos anos dois mil. Esse também pode ser um
importante ponto de inspiração para o ensino das cordas, que até então era ainda muito
influenciado pela mentalidade conservatorial de excelência e seletividade.

Os “mestres de orquestra”

Uma das principais contribuições das filarmônicas para a iniciação em cordas seria a
absorção da figura do mestre. Os grupos de alunos iniciantes poderiam ser ensinados e
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liderados por um único professor, capaz de iniciar os alunos nos instrumentos de cordas
friccionadas. Esse professor os ensinaria a teoria musical e também seria responsável pela
regência do grupo, onde também faria composições e arranjos originais. Esse “mestre de
orquestra” lecionaria sozinho e seria, assim como o mestre de filarmônica, uma verdadeira
referência aos seus alunos. Ele teria a função de representar toda a liderança do grupo e seria
responsável também por toda a parte organizacional do mesmo.
Diferente de outros professores que exercem o ensino coletivo de cordas, o “mestre de
orquestra” teria uma formação específica que o capacitaria para exercer esse tipo de ensino.
Seria necessária uma formação que o capacitasse a iniciar os jovens em todos os instrumentos
de cordas friccionadas, que desse noções razoáveis de regência, arranjo, composição e ensino
de teoria musical. Essa formação deveria desenvolver também a capacidade de liderar o grupo
e lidar com a parte administrativa do mesmo.

As “filarmônicas de cordas”

As “filarmônicas de cordas” seriam grupos de instrumentos de cordas friccionados


iniciados através dos “mestres de orquestra”, usando os princípios do ensino coletivo das
filarmônicas (com o uso de práticas tanto heterogêneas quanto homogêneas), com um ensino
de teoria integrado à própria prática instrumental, com o uso de peças e arranjos originais
escritas pelo próprio professor, com grande flexibilidade metodológica e lançando mão de um
repertório tanto erudito quanto brasileiro.
Esses grupos seriam responsáveis não só pela iniciação, mas também pela
musicalização de crianças e jovens em todo o estado. Seriam formações que estariam
próximas e bem inseridas nas comunidades em que vivem, fazendo apresentações públicas
constantes e integrando as manifestações cívicas e festividades de sua região, como as
filarmônicas.

Possíveis desdobramentos
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As ideias propostas ligadas ao “mestre de orquestra” e às “filarmônicas de cordas”


podem tornar a iniciação em instrumentos de cordas mais acessível e democrática. As
“filarmônicas de cordas” podem ser uma alternativa de ensino, sobretudo para as cidades do
interior da Bahia, onde a presença de músicos e professores de cordas é nula ou muito
pequena e os recursos destinados a esse tipo de ensino ainda muito baixos.
Já nas grandes cidades, as ideias propostas podem funcionar como uma alternativa ao
ensino conservatorial e tutorial ainda muito usado no ensino dos instrumentos de cordas. Por
ser um ensino baseado na coletividade, pode ajudar a motivar os alunos que buscam e
precisam de interação social em seu aprendizado.
O uso de arranjos originais e do repertório brasileiro também pode ajudar na
motivação dos alunos, que se identificarão com o repertório utilizado. (YING, 2007, p. 07)
Além disso, por ser um ensino menos oneroso financeiramente, pelo uso de um único
professor e também pela presença de vários alunos em uma só aula, as “filarmônicas de
cordas” e o ensino do “mestre de orquestra” podem ser uma possibilidade para os projetos e
instituições musicais que contam com baixos recursos materiais.

Referências

BENEDITO, C. J. R. Curso de capacitação para Mestres de Filarmônicas: o prenúncio de uma


proposta curricular para formação do mestre de bandas de música. In: XVIII CONGRESSO
DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO. 5, 2008, Salvador.
Anais... Salvador: ANPPOM, 2008.

BENEDITO, C. J. R; DANTAS, F. História e didática nas filarmônicas: curso


mestres. [Salvador]: Secretaria de Cultura, 2009. 91 p.

BENEDITO, C. J. R. O mestre de filarmônica da Bahia: um educador musical. 2011. 162 p.


Tese (Doutorado) - UFBA, Salvador, 2011.

BIGET, A. Une pratique de la pédagogie de groupe dans l’enseignement insturmental.


Paris: Cité de la musique, 2005. 126 p.

BRITO, J. C. Ensino coletivo de instrumentos de cordas friccionadas: catalogação


crítica. 2010. 114 p. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal da Bahia, Salvador,
2010.
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CRUVINEL, F. M. Efeitos do ensino coletivo na iniciação instrumental de cordas: a


educação musical como meio de transformação social. 276 p. Dissertação (Mestrado) –
Universidade Federal de Goiânia, Goiânia, 2013.

DANTAS, F. Teoria e leitura da música para as filarmônicas. Salvador: Casa das


Filarmônicas. 2003. 144 p.

GALINDO, J. M. Cordas Pro Guri. São Paulo: Sociedade dos amigos do projeto guri, 1998.
104 p. (Livro do Professor)

GILLESPIE, R. ; HAMANN, D. Strategies for teaching strings : Building a successful


String and Orchestra Program. 3. ed. Nova York: Oxford University Press, 2013. 302 p.

GREEN, E. A. H. Teaching Stringed Instruments in Classes. EUA: American String


Teachers Association. 1966 (1999 printing). 105 p.

QUEIROZ, C. C.; RAY, S. Mapeamento do Ensino Coletivo de Cordas em Goiânia. In:


ENCONTRO ANUAL DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MUSICAL, 14,
2005, Belo Horizonte. Anais... Belo Horizonte: ABEM, 2005.

SMETAK, I. La pédagogie et l’enseignement du violon pour les jeunes à Bahia : analyse,


critique, comparaison et propositions. 2015. 28 p. Dissertação (Mestrado) – Haute École de
Musique de Genève, Neuchâtel, 2015.

YING, L. M. O ensino coletivo direcionado no violino. 2007. 227 p. Dissertação (Mestrado)


– USP, São Paulo, 2007.

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