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a) Inicial: O P.C. originário instaura uma nova Constituição e por consequência inaugura todo
um novo sistema jurídico. Isto porque Sendo a Constituição rígida ela servirá de fundamento
de validade de todas as normas que lhe serão inferiores; Assim modificando a Constituição,
modificam-se, em cadeia, todas as normas infraconstitucionais (inferiores às regras previstas
na Constituição).
c) Ilimitado*: A nova Constituição não poderá sofrer restrições pelas Constituições anteriores.
Assim, poderá instituir novos direitos e novas obrigações independentemente de previsão
em Constituição anterior. Exemplo: CF 88 instaurou direitos fundamentais de 1° dimensão
que não eram previstos na CF 67.
e) Permanente: Titular é o povo (latente) e não a Assembleia Nacional Constituinte, esses são
apenas representantes do povo.
3. Poder Constituinte Derivado Reformador (modifica/altera)
A revisão constitucional é a alteração que deverá ser feita no prazo de 5 anos contados da
promulgação da Constituição no intuito de promover uma adequação entre o direito que está posto
e a realidade social.
Essa revisão deverá acontecer pelo voto da maioria absoluta dos membros do Congresso
Nacional (comarca dos deputados e Senado Federal) em sessão unicameral (Senado + Câmara).
• Limitação Formal
• Povo não está legitimado para propor emenda à Constituição. Contudo, admite-se
iniciativa popular em projeto de lei.
b) Quanto a tramitação:
• Limitação Temporal
Recesso Recesso
Cada sessão legislativa é constituída por 2 períodos, e, por fim, uma legislatura compreende
há 4 sessões legislativas. Ou seja, uma legislatura equivale à 8 períodos.
• Limitação Circunstancial
a) Estado de Defesa (Art. 136): decretado pelo Presidente da República após a aprovação
pelo Congresso Nacional;
• Objetivo: Reestabelecer e preservar a paz e a ordem pública;
• Direitos mitigados: Sigilo das comunicações e Liberdade de reunião (inclusive de
cunho profissional).
b) Estado de sítio (Art. 137): decretado pelo Presidente da República após a autorização
do Congresso Nacional;
• Decretado quando existe uma repercussão nacional (grave comoção);
• Decretado quando há falha das medidas do Estado de Defesa;
• Direitos mitigados: Sigilo das comunicações; Liberdade de reunião; Liberdade de
imprensa (único caso de censura previsto na CF).
c) Intervenção Federal: decretado pelo Presidente da República após aprovação do
Congresso Nacional.
• Regra: A União não intervirá nos Estados;
• Causas: Quando o Estado (exceção) atentar contra:
o Atentado à ordem democrática;
o Quando o Estado atenta a forma republicana de governo;
o Sistema representativo;
o Direitos da pessoa humana;
o Autonomia municipal.
Essas três circunstâncias dão nome aquilo que chamamos de estado de exceção,
pois nesses Estados há mitigação (redução) dos direitos fundamentais.
• Limitação Material
Os elementos que compõem esse plano são os mesmos que completam a lista do plano da
existência, acrescidos àqueles substantivos alguns adjetivos, ou seja, não basta apenas a
manifestação de vontade, ela precisa ser livre, sem vícios, as partes ou agentes deverão ser
capazes, bem como o objeto deve ser lícito, possível, determinado ou determinável e a forma
deverá ser prescrita ou não defesa em lei.
Interessante se faz analisar brevemente cada um desses elementos em separado:
1º elemento: A declaração da vontade não pode estar impregnada de malícia, deve ser livre
e de boa-fé.
2º elemento: O agente emissor da vontade deve ser capaz e legitimado para o negócio. Na
ausência de capacidade plena para conferir validade ao negócio celebrado, deverá o agente ser
devidamente representado ou assistido.
3º elemento: Referir-se à licitude do objeto significa dizer que seu conteúdo é lícito, não
contrário aos bons costumes, à ordem pública, à boa-fé e à função social ou econômica de um
instituto.
4º elemento: A forma é o meio pelo qual a declaração de vontade se exterioriza.
Trata-se da aptidão para surtir efeitos jurídicos. Esta eficácia pode ser suspensa (condição
suspensiva) ou estar em pleno vigor.