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GRUPO UNIESP
RIBEIRÃO PRETO
2015
2
GRUPO UNIESP
Ribeirão Preto
2015
3
AGRADECIMENTOS
RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
LISTA DE ABREVIATURAS
IF Instituto Florestal
IG Instituto Geológico
KN Kilonewtons
ME Ministério do Exército
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 13
2. REVISÃO BIBLIOGRAFICA ............................................................................... 14
2.1 Considerações Iniciais....................................................................................... 14
2.2 Fibras ................................................................................................................ 14
2.2.1 Tipos de fibras......................................................................................................... 15
2.2.1.1 Fibras Naturais .................................................................................................... 15
2.2.1.2 Fibras industrializadas ........................................................................................ 15
2.3 Asfalto ............................................................................................................... 17
2.3.1 Aspectos gerais ...................................................................................................... 17
2.4.Cana-de-açucar................................................................................................. 19
2.5 Exploração de recursos minerais ...................................................................... 20
2.5.1 Métodos para extração de pedreiras ................................................................... 21
2.5.2 Impactos ambientais .............................................................................................. 22
2.6 Desenvolvimento de novos produtos ................................................................. 23
3. OBJETIVOS ........................................................................................................ 28
3.1 Objetivos gerais................................................................................................. 28
3.2 Objetivos específicos......................................................................................... 28
4. MATERIAIS E MÉTODOS ................................................................................... 29
4.1 Materiais Utilizados ........................................................................................... 29
4.2 Métodos ............................................................................................................ 30
4.2.1 Análise granulométrica por peneiramento .......................................................... 30
4.2.2 Faixas granulométricas normatizadas................................................................. 30
4.2.3 Composição da mistura ......................................................................................... 31
4.2.4 Exemplo de aplicação ............................................................................................ 31
4.2.5 Estabilidade Marshall ............................................................................................. 32
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES ........................................................................ 37
5.1 Calculo da mistura de agregados ...................................................................... 43
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................... 46
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1. INTRODUÇÃO
2. REVISÃO BIBLIOGRAFICA
Para ser usado para construir estradas, ele deve ser misturado a outros
componentes.
2.2 Fibras
Segundo Taylor (1994), as fibras são usadas há 20 anos no asfalto para
impermeabilizá-lo, trazendo ganhos satisfatórios, e elas podem ter varias
composições:
Naturais;
Asbestos;
Celulose;
Industrializadas;
Sintéticas;
Poliéster;
Polietileno;
Polipropileno;
15
Acrílico;
Inorgânicas e metálicas;
Aço;
Vidro;
Mineral (rocha).
2.2.1 Tipos de fibras
a) Fibras de asbesto
b) Fibras de celulose
b) Poliéster
c) Polietileno:
Aço:
2.3 Asfalto
2.3.1 Aspectos gerais
Segundo NBR 7208 (1982), o asfalto parecia ser uma fonte barata para
a construção de estradas. Ele é encontrado após o refinamento do óleo cru, de
todos os processos para a obtenção do asfalto o mais utilizado é da destilação
em duas etapas, pois além de permitir um maior uso dos diversos tipos de
petróleo também produz o asfalto sem a necessidade de instalações especiais.
Esse processo é basicamente a separação física dos constituintes pela
diferença de seus pontos de ebulição e condensação.
Vejamos a Figura 1, o Fluxograma de um sistema de produção do
asfalto (CAP) através do modo de destilação em dois estágios do programa
ASFALTO NA UNIVERSIDADE de 1995:
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a qual separa novamente as frações devido ao seu peso: gasóleo leve, gás
óleo pesado e asfalto (CAP) (TONIAL; BASTOS, 1995).
2.4 Cana-de-açúcar
Segundo a Novacana (2014), existem pelo menos seis tipos de cana-
de-açúcar, sendo provenientes do Sudeste Asiático e é principal matéria-prima
para obtenção do açúcar e álcool.
A cana-de-açúcar é uma planta fina de formato cilíndrico, folhas
grandes e pode chegar a seis metros de altura.
A altura que ela chega depende da quantidade de sol que ela recebe
diariamente. Cultivados em locais de clima tropical ou subtropical, os pés de
cana-de-açúcar são da mesma família de plantas como o milho, o arroz e a
cevada. A cultura dessa espécie não necessita de solo com muitos recursos. A
cana produzida hoje é resultado de diversas melhorias genéticas feitas através
do cruzamento de suas espécies. A cana-de-açúcar chegou ao Brasil no início
do século XVI, com as construções de engenhos de açúcar, chegou e logo
substituiu a extração do pau-brasil.
Tornou-se base da economia do nordeste, na época dos engenhos.
Figura – 2, Fluxograma processamento de cana
De acordo com Silva (2005), uma pedreira pode ser desativada devido
a vários fatores, como o esgotamento da pedreira, problemas econômicos,
ambientais e tramites legais. Esses fatores podem paralisar temporariamente
ou permanentemente. Geralmente quando são desativadas as pedreiras se
transformam em depósitos de lixos da população ou é ocupada pela
população. Neste segundo caso há um grande risco de contaminação da
população devido a possibilidade do solo e as águas estarem contaminados.
Irigarayet al. (2004, p.27) Diz que os produtos têm um tempo de vida
pequeno e que tradicionalmente tentam aumentar receitas, preços e diminuir
custos e despesas. Por isso manter seus clientes utilizando o mesmo produto
torna-se dificultoso.
Apenas dez por cento dos novos produtos são realmente inovadores e
novos para o mundo, afirma Kotler (2003, p.275). Esses produtos envolvem
custos e riscos maiores porque são novos para a empresa e para o mercado.
Assim, a maior parte da atividade de novos produtos é destinada a melhorar os
produtos existentes.
Conforme (CHENG, 2000), No desenvolvimento de novos produtos
existem entradas (inputs) e saídas (outputs), ou seja, atividades seqüenciadas
com o objetivo de criar, desenvolver e comercializar um novo produto. Muitas
das atividades são de planejamento e organizacionais.
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3. OBJETIVOS
3.1 Objetivos gerais
4. MATERIAIS E MÉTODOS
4.1 Materiais Utilizados
Foram utilizados na composição, britas ½, pedrisco 9mm, areia
industrial, todos de acordo com a NBR 7217 (ABNT 1987), provenientes da
Pedreira Said, localizada na cidade de Ribeirão Preto-SP.
Foi também utilizado bagaço de cana de açúcar para a composição do
material de enchimento (Filler), que no caso não há nenhuma especificação
para esse agregado (bagaço de cana), mas de acordo com a DNER-EM 367/97
há determinações gerais e especificações para a caracterização e aceitação do
material de enchimento seja ele qual for, podendo ser: calcário, cimento
Portland, cal e cinza.
Para a composição da mistura asfáltica, além dos materiais citados
anteriormente, foi utilizado CAP 50/70 (Cimento Asfáltico de Petróleo), que é
um produto derivado do petróleo com alta viscosidade, propriedade aglutinante,
impermeabilizante e flexível, normalizado pela NBR DNER-ME 003/99.
CAP 30/45;
CAP 50/70;
CAP 85/100;
CAP 150/200.
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4.2 Métodos
4.2.1 Análise granulométrica por peneiramento
Para a execução do presente trabalho, foi utilizada a análise
granulométrica por peneiramento de cada agregado, que consiste na
distribuição percentual das partículas, considerando a quantidade de material
que passa em cada peneira de acordo com a NBR 7217 (ABNT, 1987).
O objetivo da análise granulométrica é a determinação em percentual
de cada agregado, garantindo que a mistura final esteja enquadrada dentro de
uma faixa específica, apresentando uma curva granulométrica geométrica
delineada pelos limites superiores e inferiores a da faixa especificada.
A escolha da faixa granulométrica adequada é feita a partir de estudos
de projeto, espessura da camada do pavimento, estudos do tráfego e locais de
aplicação. A definição do diâmetro máximo das partículas é estipulada de modo
a não ultrapassar 2/3 da camada, de acordo com a DNER (ESP.106/80).
O diâmetro máximo das partículas é sempre maior nas camadas
inferiores do que nas camadas superiores, devida a necessidade de uma maior
aderência entre as camadas, evitando assim o deslizamento da camada
superior.
Para a execução da granulometria em questão foram utilizadas peneiras
de diferentes malhas padronizadas pela ASTM (American Society for testing
and materials), sendo elas: ¾(ASTM 19 mm), ½(ASTM 12,50mm), 3/8(ASTM
9,50mm), 4(ASTM 4,75mm), 10(ASTM 2,00mm), 40(ASTM 0,425mm),
80(ASTM 0,180mm), 200(ASTM 0,075mm).
100
90
80
porcentagem que passa
70
60
50
40
30
20
10
0
0,01 0,1 1 10 100
abertura peneiras
Db Dag
B = ___Lixo_ x_ 100___
+L
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5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Para fazer o comparativo de resultados da amostra com bagaço de
cana e a amostra com o calcário, utilizou – se um projeto já existente da faixa
“D” como base, normalizada pela (DNER-ME 083/98), por se tratar de uma
faixa considerada fina, como pode ser observado na Tabela 1.
precisão. Foram pesados em uma balança digital com precisão de 0,00, nas
mesmas condições de umidade e temperatura ambiente (Figura11).
1/2" 12,7 100,0 X 26 = 26,0 100,0 X 17 = 17,0 100,0 X 55 = 55,0 100,0 X 2 = 2,0 100,0 100 - 100 100,0 100,0 - 100,0
3/8" 9,5 73,7 X 26 = 19,2 99,0 X 17 = 16,8 100,0 X 55 = 55,0 100,0 X 2 = 2,0 93,0 90 - 100 95,0 90,0 - 100,0
4 4,76 5,5 X 26 = 1,4 71,4 X 17 = 12,1 99,8 X 55 = 54,9 100,0 X 2 = 2,0 70,5 50 - 80 65,0 65,5 - 75,5
10 2,00 1,7 X 26 = 0,4 10,6 X 17 = 1,8 68,9 X 55 = 37,9 100,0 X 2 = 2,0 42,1 30 - 60 45,0 38,1 - 46,1
40 0,42 0,9 X 26 = 0,2 3,1 X 17 = 0,5 27,9 X 55 = 15,3 98,5 X 2 = 2,0 18,1 15 - 35 25,0 15,0 - 22,1
80 0,177 0,7 X 26 = 0,2 2,5 X 17 = 0,4 16,2 X 55 = 8,9 93,2 X 2 = 1,9 11,4 10 - 25 17,5 10,0 - 14,4
200 0,074 0,5 X 26 = 0,1 1,9 X 17 = 0,3 10,9 X 55 = 6,0 78,6 X 2 = 1,6 8,0 6 - 10 8,0 6,0 - 10,0
1/2" 12,7 100,0 X 26 = 26,0 100,0 X 17 = 17,0 100,0 X 55 = 55,0 100,0 X 1 = 1,0 100,0 X 1 = 1,0 100,0 100 100 50,0 100,0 100,0
3/8" 9,5 73,7 X 26 = 19,2 99,0 X 17 = 16,8 100,0 X 55 = 55,0 100,0 X 1 = 1,0 100,0 X 1 = 1,0 93,0 90 100 85,0 90,0 100,0
4 4,76 5,5 X 26 = 1,4 71,4 X 17 = 12,1 99,8 X 55 = 54,9 100,0 X 1 = 1,0 100,0 X 1 = 1,0 70,5 50 80 65,0 ,66,0 75,5
10 2.83 1,7 X 26 = 0,4 10,6 X 17 = 1,8 68,9 X 55 = 37,9 100,0 X 1 = 1,0 100,0 X 1 = 1,0 42,1 30 60 47,5 38,1 46,1
40 0,59 0,9 X 26 = 0,2 3,1 X 17 = 0,5 27,9 X 55 = 15,3 98,5 X 1 = 1,0 75,0 X 1 = 0,8 17,8 15 35 26,5 15,0 22,1
80 0,297 0,7 X 26 = 0,2 2,5 X 17 = 0,4 16,2 X 55 = 8,9 93,2 X 1 = 0,9 61,2 X 1 = 0,6 11,1 10 25 19,0 10,0 14,4
200 0,074 0,5 x 26 = 0,1 1,9 x 17 = 0,3 10,9 x 55 = 6,0 78,6 x 1 = 0,8 58,6 x 1 = 0,6 8 6 10 8,0 6,0 10,0
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS