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NEGÓCIOS
Cleber Morais, presidente da Schneider Eletric: Não faz sentido obrigar o funcionário a estar
no escritório fora do horário. Uma hora a menos no trânsito significa uma hora a mais com
a família” (Crédito: Claudio Gatti)
Hugo Cilo, Ivan Ryngelblum
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A sanção da reforma trabalhista pelo presidente Michel Temer, na quinta-feira
Off Melhor
13, foi recebida com empolgação pelo engenheiro Cleber Morais, presidente
Proteção.
da multinacional francesa Schneider Electric no Brasil. Não porque o executivo
acredita na precarização das relações de trabalho ou na redução dos custos
com a folha de pagamentos, mas porque aposta que bitdefender.com.br
a medida representa
uma importante evolução no mercado de trabalho no País.
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Sem Impacto na
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Dados Completa.
Em média, os funcionários da Henkel optam for trabalhar de casa uma vez por
semana, segundo o executivo. E isso não afetou a performance da subsidiária.
Ao contrário. A taxa de crescimento na América Latina, onde o Brasil desponta
Eduardo Fischer, presidente da Construtora MRV: “Tínhamos uma insegurança
jurídica imensa e, por isso, acabamos decidindo não adotar algumas mudanças que
poderiam ser boas” (Crédito:Claudio Belli/Valor/Ag O Globo)
A Arcos Dourados,
principal franqueadora da
rede de fast food
McDonald’s, é uma das
companhias que deve se
aproveitar disso. No ano
passado, a Justiça
sentenciou a empresa ao
pagamento coletivo de R$
2,2 milhões a 1,5 mil
funcionários da cidade
catarinense de
Florianópolis pelo fato de
ela ter tentado
implementar, entre outras
iniciativas, uma espécie de Mário Câmara, diretor-geral da Atento no Brasil: “O
País só tem a ganhar com a reforma, que moderniza e
jornada intermitente, que a
fortalece as relações entre as organizações e seus
Arcos Dourados chamava empregados” (Crédito:Claudio Gatti)
de jornada móvel. O valor
foi estabelecido em razão
de uma série de irregularidades que envolviam o registro dos funcionários,
alteração dos cartões de ponto e jornada insalubre.
Após pressão do Ministério Público Federal, a empresa decidiu acabar com o
sistema. Procurada pela reportagem, a Arcos Dourados não quis comentar os
efeitos da reforma trabalhista em sua operação. “Informamos que, atualmente,
não praticamos jornada móvel”, comunicou a empresa, em nota. Agora, com a
reforma, o risco de processos foi bastante mitigado, graças ao dispositivo que
diz que as negociações entre empresas e trabalhadores têm força de lei e a
Justiça do Trabalho ficará restrita a analisar os elementos formais do acordo,
buscando interferir o mínimo possível “na autonomia da vontade coletiva”.
Saber mais
No apagar das luzes: em sessão tumultuada, com iluminação desligada por ordem do
presidente da casa, senadoras contrárias à Reforma tomaram a mesa diretora
(Crédito:Pedro Ladeira/Folhapress)
A minuta com as alterações foi apresentada no mesmo dia em que o texto foi
sancionado e traz mudanças em apenas algumas questões, como a
autorização das gestantes poderem trabalhar em locais insalubres e a jornada
intermitente. Ela ainda terá que ser analisada pelo Congresso Nacional e já há
indícios de que não será uma tramitação simples. O presidente da Câmara dos
Deputados, Rodrigo Maia, declarou, via redes sociais, na madrugada de terça
para quarta-feira 12, quando o texto passou no Senado, que não colocaria
para votação qualquer proposta que alterasse a reforma trabalhista.
Mais tarde, ele
contemporizou e disse
que a decisão
dependerá da inclusão
dos deputados na
negociação realizada
entre o Palácio do
Planalto e o Senado. O
próprio senador Ferraço
colocou limites no que
será modificado,
demonstrando
indisposição em reverter
o fim do imposto
sindical. “É uma questão
de princípios, estamos
saindo de uma realidade em que o Estado tutelava o dia-a-dia das pessoas,
decidindo por elas”, afirma. “O governo sabe que, se insistir nisso, será
derrotado no Congresso.” As centrais sindicais também entrarão em campo
para tentar modificar o máximo que conseguirem da reforma.
A União Geral dos Trabalhadores (UGT) marcou uma reunião para a próxima
semana, em Brasília, com o ministro do Trabalho, Ronaldo Teixeira, e o
presidente Temer para negociar sete alterações na reforma, como o retorno
da prerrogativa de homologação de demissões por parte dos sindicatos e a
reversão do ponto da não necessidade de participação de sindicatos em
negociações em empresas com mais de 200 funcionários. “Queremos fazer
esta discussão sem açodamento, dialogando com o governo os problemas que
vamos apresentar”, afirma o presidente da central, Ricardo Patah. “O que nós
estamos pedindo é um pouco mais de equilíbrio.”
Ainda que passe por mudanças, o espírito da reforma não deve mudar.
“Acreditamos que o País só tem a ganhar com a reforma trabalhista, que
moderniza e fortalece as relações entre as organizações e seus empregados”,
diz Mário Câmara, diretor-geral da Atento no Brasil, empresa de call center,
terceira maior empregadora do País, atrás apenas dos Correios e da rival
Contax, com 75 mil funcionários. Polêmicas à parte, o fato é que a tão
esperada reforma trabalhista está, enfim, aprovada. Sejam a favor ou contra,
empresas e empregados terão de se adaptar a uma nova dinâmica trabalhista.
Para o bem ou para o mal.
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