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1 Introdução
Desde muito cedo a origem das palavras, bem como a relação que se estabelece
entre os vocábulos de uma língua, estiveram presentes nas especulações linguísticas, sob a
ótica da filosofia. Uma das questões que permearam os estudos acerca das palavras na
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Mestre em Educação(UEL), Docente da Universidade Norte do Paraná, josiane.almeida@yahoo.com.br.
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Anais do X Encontro do CELSUL – Círculo de Estudos Linguísticos do Sul
UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná
Cascavel-PR | 24 a 26 de outubro de 2012 | ISSN 2178-7751
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A Escrita de Sinais é um sistema gráfico de representação das línguas de sinais por meio do qual é possível
descrever cada sinal a partir de seus parâmetros fonológicos.
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Borba (1991) traz a classificação dos derivados, que, segundo o autor, podem ser
primários ou secundários, progressivos ou regressivos. Conceitua e exemplifica:
Figura A Figura B
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O outro caso se refere ao que Basílio (2004) chama de “nomes de agente” que
corresponde a substantivos que designam um ser de acordo com uma atividade, a qual o
verbo especifica. Os exemplos dados pela autora são: jogador (devido à atividade de
jogar); varredor (pela atividade de varrer), entre outros. Essa relação é concebida como
motivação semântica pela autora e facilitam a produzir novas palavras, visto que as
propriedades do sufixo formador já estão previamente no léxico.
Esses processos derivacionais ocorrem também na Libras, inclusive esse último,
mas de forma bastante peculiar.
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A figura 13, traz o sinal relacionado a séries escolares, do qual teria dado origem
ao neologismo ALUNO, demonstrado nas figuras 14 e 15.
4 Considerações Finais
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Ver : http://www.youtube.com/watch?v=Cp0shj-6sCg
http://www.youtube.com/watch?v=sxA_QSSHXAc
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Buscou-se neste artigo demonstrar que a Língua Brasileira de Sinais, assim como a
língua portuguesa e outras, seja de modalidade oral-auditiva ou espaço-visual, possui
mecanismos semelhantes de produção de novos léxicos.
Verificou-se que muitos sinais são formados por analogia a outros do mesmo
campo semântico e que o critério Ponto de Articulação, neste caso é muito produtivo,
embora muitos sinais coincidam também no movimento.
Foi possível observar que um mesmo sinal pode sofrer variações em relação ao
Ponto de Articulação, dependendo das variantes regionais. No entanto, considerando a
região em que é produzido fica evidente a regularidade entre os sinais derivados da forma
mais primitiva na mesma localidade.
O corpus utilizado partiu de sinais do campo semântico relacionado à educação,
visto que é uma área que vem sendo amplamente explorada por profissionais surdos, o que
motiva a criação de muitos sinais, ou seja, rica em neologismos.
Por não haver grande empenho no que diz respeito à produção científica
relacionada ao léxico da Libras, partiu-se de conceituações mais gerais, que abrangem as
línguas orais também. Espera-se que esta produção motive a análise de outros
neologismos de campos semânticos ainda não explorados.
Referências
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