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1. Introdução...........................................................................................................................1
1.1. Objectivo do estudo.............................................................................................................2
1.1.1. Objectivo geral.................................................................................................................2
1.1.2. Objectivos específicos......................................................................................................2
1.2. Metodologia....................................................................................................................2
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA...............................................................................................3
2.1. Descoberta do Fogo.............................................................................................................3
2.2. Diferenças entre incêndio e fogo posto...............................................................................4
2.2.1. Definições de fogo...........................................................................................................4
2.2.2. Definição de fogo.............................................................................................................4
2.3. Principais tipos de causa de incêndio..................................................................................6
2.3.1. Fenómeno termoeléctrico.................................................................................................6
2.3.2. Fenómeno natural.............................................................................................................6
2.3.3. Fenómeno químico...........................................................................................................7
2.3.4. Origem acidental..............................................................................................................7
2.3.5. Acção pessoal intencional................................................................................................7
4.2.3.6. Acção pessoal acidental.................................................................................................7
2.3.7. Acção pessoal indeterminada...........................................................................................7
2.3.8. Causa decorrente de acção de criança..............................................................................8
2.3.9. Causa não apurada............................................................................................................8
2.4. Comparação entre os incêndios candescentes, chamas abertas e carga eléctrica................8
3. Organização de Segurança Contra Incêndio..........................................................................9
3.1. Organização de SCI em Moçambique.................................................................................9
3.4. Normas de Segurança Contra incêndio em edifícios........................................................10
4. Conclusão.............................................................................................................................11
5. Referências Bibliográficas...................................................................................................12
Trabalho de Pesquisa “Diferenças entre Incêndio e Fogo Posto, 4⁰ Ano, ISCTAC-2018 Pág.0
1. Introdução
O fogo tem sido de grande importância para os seres humanos desde os períodos pré-
históricos. Quando produzido de forma voluntária e controlada, está presente em nosso dia-a-
dia, na forma de fogões, motores à combustão interna, calefactores, isqueiros, aquecedores de
água, etc. e como principal fonte de calor em quase todos os processos industriais.
O problema surge quando o fogo aparece de forma involuntária, acidental e fora de controle.
Nesse caso, passa a ser um elemento destruidor de vidas e patrimónios, sendo uma
preocupação constante desde a antiguidade e certamente continuará a ser também no futuro.
No contexto Moçambicano, tem-se regido por uma legislação que remonta ao tempo colonial.
Esta prática é também visível nos artigos de Segurança Contra Incêndio em Edifícios. Desde
então aqueles artigos, de SCIE, não sofreram qualquer actualização, o que os torna
desfasados da realidade concreta do país, tendo em consideração o desenvolvimento na área
de construção urbana que se regista, desde o fim da guerra civil.
A problemática dos incêndios torna-se cada vez mais importante e pertinente nos nossos dias,
dado que as perdas de vidas humanas e de valores patrimoniais são inadmissíveis. Assim, é
necessário formar/sensibilizar especialistas para a aplicação de técnicas de construção de
edifícios susceptíveis de melhorarem a capacidade de resistência e resposta ao incêndio. É
bem verdade que o estudo de combate ao incêndio é uma preocupação global, exigindo
regulamentos de Segurança Contra Incêndio em Edifícios que devem ser seguidos
minuciosamente na projecção e construção de edifícios.
Logo esse trabalho busca fazer uma abordagem sobre a diferenciação de incêndios e fogo
posto visando contribuir como forma de aprendizagem no combate e prevenção aos
incêndios, apresentando as causas e comparando os incêndios candescentes, chamas abertas e
da carga eléctrica.
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1.1. Objectivo do estudo
Estabelecer uma comparação dos incêndios condescendes dos das chamas abertas e de
sobrecarga eléctrica.
1.2. Metodologia
De acordo com Barros e Lehfeld (2000), a metodologia é como uma disciplina que se
relaciona com a epistemologia. Consiste em estudar e avaliar os vários métodos disponíveis,
identificando as suas limitações ou não em nível das implicações de suas utilizações.
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2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Muitos eram as explicações para o aparecimento do fogo, entre elas: mitologias, magias e por
aspectos religiosos. Entre os aspectos benéficos trazidos pelo fogo estão: a formação de
tribos, cozimento de alimentos, afugentar predadores, iluminação. Mas a falta de controle
desse fogo gerado pelo próprio homem ou gerado por meio de desastres naturais (vulcões,
raios, combustão de matéria seca) traziam consequências devastadoras em relação às tribos.
Mas com o passar dos tempos o homem também passa a usar o fogo como arma nas suas
batalhas tornando-se um elemento vital no controle de outras tribos.
A partir daí, muitas outras pesquisas foram desenvolvidas ao longo dos séculos até se obter
com precisão as percentagens exactas desses gases na camada atmosférica, sendo 21% com
base nessa informação descobriu-se que o fogo era formado de uma reacção de oxidação
(combustão) com desprendimento de luz e calor.
E para que essa reacção ocorresse era necessário ter a relação entre três elementos:
combustível, comburente e o calor. A Figura 01 abaixo mostra o homem na busca pelo
descobrimento do fogo.
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Figura 01 – Descobrimento do Fogo
O estudo do fogo como ciência tem pouco mais de vinte anos, com a criação de uma
associação internacional que reuniu cientistas dos maiores institutos e universidades do
mundo. A IAFSS – International Association for Fire Safety Science realiza seminários a cada
dois anos em diferentes países.
Em Moçambique quando o estrago causado pelo fogo é pequeno, diz se que houve um
princípio de incêndio e não um incêndio. Neste trabalho vamos estudar o incêndio que coloca
em risco o património e a vida das pessoas.
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Internacional - ISO 8421-1: fogo é o processo de combustão caracterizado pela
emissão de calor acompanhado de fumaça, chama ou ambos.
Nota: ISO 8421-1 Combustão – reacção exotérmica de uma substância combustível com um
oxidante usualmente acompanhada por chamas e ou abrasamento e ou emissão de fumaça.
Portanto, através das definições circunscritas chegamos a conclusão que a diferença entre eles
é simples: o Fogo é possível ser controlado com extintores de incêndio (mas deve-se usar o
extintor coreto), enquanto o Incêndio é um fogo fora de controle, nem sempre é possível
extingui-lo.
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No contexto moçambicano e nos termos do artigo 329 do CPP1, o Fogo posto em lugar não
habitado, a pena será de prisão maior de dois a oito anos, se o objecto do crime for:
Ainda nos termos do 331 do CPP, refere que a Morte resultante de fogo posto, o indivíduo
que terá causado a morte será punido com pena de prisão maior de dezasseis a vinte anos
aquele que cometer o crime de incêndio, em qualquer dos casos enumerados nos artigos
antecedentes, ocasionando a morte de alguma pessoa que, no momento em que o fogo foi
posto, se achava no lugar incendiado.
1
Código do Processo Penal-Moçambicano
2
JONES, W.; PEACOCK, R.D.; FORNEY, G.P.; RENEKE, P.A. CFAST. Consolidated Model of Fire Growth and Smoke
Transport. National Institute of Standards and Technology, Gaithersburg, MD, EUA, NISTIR 1026, 2005.
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Esse tipo de causa também comporta a combustão natural, como o exemplo do fósforo
branco.
Pontos com agentes aceleradores apresentam, na maior parte das vezes, marcas de queima em
maior profundidade e seus vestígios podem ser analisados por meio de testes laboratoriais.
Para isso, é necessário que o perito saiba colectar e acondicionar correctamente a amostra,
sob pena de perder os traços deixados pelo agente acelerador. Investigação de incêndio que
envolva ressarcimento de prejuízo por meio de seguro deve considerar essa possibilidade até
que possa descartada pelos vestígios. Incêndios criminosos com intenção de receber o valor
assegurado não são tão raros quanto deveriam.
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(chama de vela, de fósforo, de chama de fogão, etc.), material incandescente (cigarro, faísca,
etc.) ou superfície aquecida. Exemplo de superfície aquecida: vazamento de gás liquefeito de
petróleo (GLP) em contacto com o forno do fogão aquecido.
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Entende-se por condescendia a combustão viva dos corpos sólidos, e a chama, a combustão
dos gases libertados em mistura com o comburente, e por fim, a carga eléctrica um conceito
físico que determina as interacções electromagnéticas dos corpos electrizados.
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Este regulamento define o ordenamento jurídico a que devem subordinar-se as construções de
forma a garantir e preservar as condições mínimas de segurança, salubridade, conforto e
estética das edificações urbanas. O regulamento em causa trata da segurança contra incêndio
em edifícios no capítulo I, título IV.
Mas o homem precisou de vários séculos para aprender a lidar e conhecer mais a fundo a
formação e as técnicas que caracterizam o surgimento do fogo. Foram muitas a pesquisas
sobre a sua origem até então imaginado como algo místico ou relacionado aspectos
religiosos.
Com o domínio dessas informações o homem passa a ter uma vasta experiência sobre o
comportamento do fogo, dos agentes oxirredutores e dos principais fenómenos físicos
relacionados à causa de incêndios o que o tornou capaz de desenvolver inúmeras ferramentas
de prevenção e combate há incêndios.
III. British Standard Institution - BS 4422: Part 1. Terms associated with fire Part 1.
General terms and phenomena of fire.
IV. EGAN M.D. Concepts in Building Firesafety. Ed. John Wiley & Sons. NY: 1984.
VII. ISO 8421 Part 1. General terms and phenomena of fire. Genève
IX. JONES, W.; PEACOCK, R.D.; FORNEY, G.P.; RENEKE, P.A. CFAST. Consolidated
Model of Fire Growth and Smoke Transport. National Institute of Standards and
Technology, Gaithersburg, MD, EUA, NISTIR 1026, 2005.