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CURSO DE
GESTÃO DE PESSOAS
Aluno:
AN02FREV001/REV 4.0
CURSO DE
GESTÃO DE PESSOAS
MÓDULO I
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este
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do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido
são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
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SUMÁRIO
MÓDULO I
APRESENTAÇÃO
1 PERSONALIZANDO A ORGANIZAÇÃO
1.1 SISTEMAS
1.2 AMBIENTE ORGANIZACIONAL
1.3 CLIMA E CULTURA ORGANIZACIONAL
1.3.1 Cultura Organizacional
1.3.2 Clima Organizacional
1.4 EFICIÊNCIA E EFICÁCIA
1.4.1 Missão, Visão e Valores
1.4.2 Estilos de Administração
1.4.3 Teoria X
1.4.4 Teoria Y
2 PROCESSOS GRUPAIS
3 LIDERANÇA, COMPETÊNCIAS GERENCIAIS E FORMAÇÃO DE EQUIPES
3.1 INTERAÇÃO DE PESSOAS
3.1.1 Grupos e formação de equipes de alto desempenho
3.1.2 Administração de conflitos
3.1.3 Liderança
3.2 COMPORTAMENTO EMPREENDEDOR
MÓDULO II
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4.2 ESTILOS INTERPESSOAIS
4.3 COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL
4.4 COMUNICAÇÃO COMO FERRAMENTA ESTRATÉGICA
5 MOTIVAÇÃO DE TALENTOS HUMANOS
5.1 O PROCESSO MOTIVACIONAL
5.2 A TEORIA DA HIERARQUIA DAS NECESSIDADES DE A. MASLOW
5.3 TEORIA DOS DOIS FATORES DE HERZBERG
5.4 TEORIA MCCLELLAND
5.5 TEORIA DA EXPECTATIVA DE MOTIVAÇÃO DE VROOM
6 PSICOLOGIA DO DIREITO ADQUIRIDO
7 GESTÃO DE PESSOAS E MOTIVAÇÃO
7.1 PRINCIPAIS OBJETIVOS DA ÁREA DE GESTÃO DE PESSOAS
7.2 INTERAÇÃO ENTRE ÁREA DE GESTÃO DE PESSOAS E OS OUTROS
DEPARTAMENTOS
7.3 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NA ÁREA DE GESTÃO DE PESSOAS
7.4 POLÍTICAS DE GESTÃO DE PESSOAS
7.5 ESTRUTURA DA ÁREA DE GESTÃO DE PESSOAS
7.5.1 Captação de pessoas
7.5.2 Recrutamento
7.5.3 Fontes de recrutamento
7.5.4 Seleção de pessoal
7.5.5 Ferramentas de seleção
MÓDULO III
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10.1 REMUNERAÇÃO
10.1.1 Sistemas tradicionais de remuneração
10.1.1.1 Administração de salários
10.1.1.2 Pesquisa salarial
10.1.1.3 Avaliação de cargos
10.1.1.4 Método de avaliação por pontos
10.1.2 Remuneração estratégica
10.1.3 Benefícios sociais
10.2 HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO
10.2.1 Ergonomia
10.2.2 Saúde ocupacional
10.2.3 Segurança no Trabalho
10.2.3.1 Acidentes de trabalho
10.2.3.2 CIPA
10.3 ESTRESSE OCUPACIONAL
10.3.1 Consequências do estresse no organismo
10.3.1.1 Fatores geradores de estresse no trabalho
10.3.1.2 Prevenção dos sintomas do estresse
10.3.1.3 Síndrome de burnout
11 DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS
11.1 EDUCAÇÃO PARA ADULTOS
11.2 LEVANTAMENTO DAS NECESSIDADES DE TREINAMENTO – LNT
11.3 ANÁLISE DOS DADOS LEVANTADOS NO LNT
11.4 REALIZAÇÃO DO TREINAMENTO
12 TIPOS DE TREINAMENTO DE PESSOAS
13 ASSESSMENT MANAGEMENT
13.1 ASSESSMENT COMO CULTURA DE TRANSFORMAÇÃO
13.2 QUATRO PILARES DO ASSESSMENT TRANSFORMADOR
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MÓDULO IV
14 ÉTICA E TRABALHO
15 MANEIRAS QUE PODEM MINIMIZAR O ESTRESSE DO DIA A DIA
15.1 VIVA O HOJE
15.2 SABER OUVIR
15.3 PERDOE A SI MESMO
15.4 REDUTOR DE ESTRESSE
15.5 APRENDA A DIZER NÃO SEM CULPA
15.6 ESTEJA DISPOSTO A MUDAR
15.7 ELOGIE A SI MESMO
15.8 EU APROVEITO O HOJE AO MÁXIMO?
15.9 EMPATIA
15.10 PENSE E DEPOIS FALE
15.11 TEORIA DOS TRÊS “S”
15.12 CONSELHO: SEGUÍ-LO OU NÃO?
15.13 RECUPERE-SE
15.14 COMENTÁRIOS PERIGOSOS
15.15 PERSONALIDADES
15.16 A ESCOLHA É SUA
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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MÓDULO I
APRESENTAÇÃO
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1 PERSONALIZANDO A ORGANIZAÇÃO
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FIGURA 1 - AS VARIÁVEIS QUE INFLUENCIAM O COMPORTAMENTO HUMANO
NAS ORGANIZAÇÕES
O homem A empresa
1.1 SISTEMAS
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É possível contextualizar as variáveis internas e externas de uma
organização como interação de um todo subdividido em partes organizadas em
busca de um ou mais objetivos em comum.
Um sistema é um todo organizado por um conjunto de partes que se
relacionam por meio de uma interdependência, tendo como meta realizar uma
atividade e atingir o objetivo pelo qual o sistema foi criado.
Produto ou
Insumos
serviço final
Operacionalização ou
Saídas
Entradas Processo
(output)
(Input)
Retroação ou
Feedback
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Agora vejamos como podemos representar um sistema com este exemplo:
Entradas (input)
Processo (operacionalização)
Saídas (output)
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Retroação ou Feedback
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Legais: são as leis ou normas que regem e influenciam o comportamento
das organizações como as leis tributárias, trabalhistas, civis, comerciais,
etc.
Sociais: as atitudes sociais e a opinião pública interferem nas
organizações, aceitando ou não, determinando produtos ou serviços. As
variáveis que têm mais repercussão nas empresas são as tradições
culturais, o valor da família e da comunidade, as atitudes quanto à
profissão, ao trabalho e à poupança, as estruturas raciais e linguísticas.
Demográficas: a empresa pode analisar o mercado atual e prever o seu
potencial de futuro em função de variáveis como as características da
população, seu crescimento, raça, religião, distribuição geográfica, idade,
sexo, etc.
Ecológica: incluem condições físicas e geográficas que rodeiam as
empresas (como o tipo de terreno, clima, vegetação, etc.) e sua utilização.
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O clima e a cultura de uma empresa tem forte impacto no contexto
ambiental, principalmente na imagem que a empresa tem no meio em que está
inserida.
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1.3.2 Clima Organizacional
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FIGURA 3 - CLIMA E CULTURA ORGANIZACIONAL
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1.4 EFICIÊNCIA E EFICÁCIA
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FIGURA 4 - EFICÁCIA E EFICIÊNCIA ORGANIZACIONAL
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Missão
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Visão
Valores
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FIGURA 5 - MISSÃO, VISÃO E VALORES
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1.4.3 Teoria X
1.4.4 Teoria Y
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e condições para que as pessoas percebam e busquem seu crescimento e
desenvolvimento profissional. Esta concepção defende que:
2 PROCESSOS GRUPAIS
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Este trabalho tem por finalidade proporcionar elementos para que você
possa pensar a respeito das situações que vive e sobre aqueles que você virá a
vivenciar, tanto na vida pessoal quanto profissional, mas, sem dúvida, o interesse
maior diz respeito à sua atividade de trabalho.
Cabe ainda salientar que seu desempenho profissional depende de suas
próprias habilidades, de suas percepções e capacidade de manejar as diversas
situações do dia a dia, mas certamente depende também de aspectos que lhe são
alheios, que não dependem diretamente de sua atenção, ao contrário, sua atenção é
que dependerá delas.
Muitas coisas dependem de você, mas muitas outras não dependem de
você e sim das pessoas que o cercam e, especialmente, da constituição do grupo –
e da instituição – a que você pertence.
Porém, isto não significa que você está isento de responsabilidades naquilo
que faz e nos resultados que produz. Isto está aqui indicado apenas para acentuar o
caráter de interdependência entre sua prática e o funcionamento institucional, ou
seja, o que você faz produz efeitos sobre o andamento da organização a que você
pertence, mas o funcionamento próprio dessa organização também interfere naquilo
que você poderá fazer e no alcance ou repercussão do que você possa fazer.
Assim sendo, o conhecimento que você adquire só tem valor se você o
aplica. Não aplicá-lo reduz significativamente a importância que ele possa ter na sua
vida. Então, o valor do conhecimento está no que você faz com ele. Pense nisso!
Agora, prosseguiremos abordando o processo grupal.
As relações humanas são determinadas pela conjugação dos fatores até
aqui abordados. Quando se referem ao espaço organizacional, apresentam algumas
particularidades importantes de considerar, principalmente para aqueles que
trabalham em contextos desta natureza.
Segundo Fela Moscovici (1975), é possível identificar dois níveis distintos
próprios das relações interpessoais existentes nas empresas. São elas:
O nível da tarefa.
O nível socioemocional.
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São níveis que funcionam e existem de formas interdependentes, ou seja,
são níveis que se influenciam mutuamente, o que significa dizer que não são
excludentes, ou melhor, a existência de um não implica ausência do outro; ao
contrário, são níveis que acontecem simultaneamente, cada um com suas
características próprias, mas também interferindo no que se processa no outro nível.
Essas considerações evidenciam que não basta competência técnica para o
exercício das funções, ou seja, ela é necessária, mas não suficiente. Porém,
infelizmente, as empresas ainda não têm reconhecido que apostar todas as fichas
na qualificação técnica de mão de obra é um sério equívoco.
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hostilidades. Em decorrência do tipo de sentimento existente no grupo, o
desenvolvimento das tarefas poderá ser facilitado ou prejudicado. Os sentimentos
positivos tendem a funcionar como facilitadores do nível da tarefa, ao passo que os
sentimentos negativos tendem a produzir prejuízos e dificuldades ao grupo como um
todo, especialmente na realização das atividades.
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se desenrolam. Ou seja, as tendências no sentido do conflito ou da integração, por
exemplo, são fortemente determinadas pelo clima que se constitui no interior do
grupo. Basicamente, a dimensão interpessoal pode ocorrer segundo três formas:
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grupo ou ficar à margem, podendo participar efetivamente dos acontecimentos ou
permanecer afastado. Nos grupos que se encontram em fase inicial de constituição
costuma haver maior dificuldade de inclusão, o que irá se configurar de uma forma
mais específica apenas mediante o desenvolvimento do grupo. A expectativa
predominante é de ser bem acolhido. Há um temor de ser ignorado ou excluído.
Corresponde à expectativa de poder ser importante para o grupo.
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FIGURA 6
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A gestão de pessoas deve considerar esses aspectos de relacionamento na
formação e na condução de equipes de trabalho. Gerenciar pessoas vai além do
direcionamento de competência técnicas, pois deve levar em consideração também
aspectos comportamentais, personalidade e emoções que formam os TALENTOS
HUMANOS.
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Toda interação passa uma mensagem, comunica algo aos outros, seja em
linguagem verbal, seja em linguagem não verbal.
É comum alguém se deixar guiar pela primeira impressão quando conhece
uma pessoa. Esse contato inicial está condicionado por diversas experiências
anteriores, fatores psicológicos e preconceitos internalizados, que criam um clima
favorável ou desfavorável para ambos os lados da interação e condicionam um
comportamento de aceitação ou de afastamento.
Quem alguma vez não disse: “Eu não imaginava que você fosse assim?”,
“Puxa, mas você, hein, parecia tão calminho?”, “Antes eu tinha uma imagem tão
diferente de você!”, “Mas você pensava isso de mim?”.
Quantas vezes uma pessoa pode ser vítima de impressões equivocadas ou,
então, ter ela mesma uma imagem irreal de outras. É frequente que a impressão a
respeito dos outros indivíduos mude quando passamos a conhecer um pouco mais
sobre eles.
Porém, para isso, é necessário dar uma chance para que aconteça e não
rotulá-los ou diagnosticá-los, colocando um ponto final na percepção, sem dar uma
chance para confirmar ou modificar aquela primeira impressão.
Flexibilidade e maturidade emocional nos relacionamentos interpessoais são
as qualidade que estão sendo exigidas dos profissionais no mundo do trabalho, a fim
de se amenizarem os conflitos e de criarem condições para a instauração de um
clima favorável ao desenvolvimento e à motivação de talentos humanos nas
organizações, tendo em vista o comprometimento da equipe com a busca de
resultados da empresa.
É possível afirmarmos que as relações interpessoais e o clima psicológico
do grupo influenciam o ambiente de trabalho, criando uma esfera agradável e
estimulante, ou desagradável e inibidora, ou mesmo neutralizando a criatividade?
Sem dúvida! E os gestores da empresa e a equipe de trabalho dependem dessas
competências relacionais para conquistar a sinergia de esforços na busca do
sucesso dos resultados da organização.
As implicações da personalidade e das emoções das pessoas na prática dos
gestores são descritas por Robbins (2004). Estes não devem negligenciar as
emoções e precisam descobrir nas pessoas suas características de personalidade,
adequando-as aos postos de trabalho, a fim de inserir a pessoa certa no lugar certo.
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A personalidade, para Robbins (2004), é o resultado de estímulos que
recebemos do ambiente (família, sociedade, escola, igreja, etc.) e, ainda, dos fatores
hereditários, que são moderados e modificados pelas situações e pelo
autoconhecimento. Elaboramos a figura abaixo para exemplificar o que o autor
apresenta:
Hereditariedade
Personalidade
Ambiente Situação
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3.1.1 Grupos e formação de equipes de alto desempenho
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Outra abordagem para o estudo do desenvolvimento dos grupos é o que
trazem Wagner e Hollenbeck (2003), que acreditam ser esse um processo do qual
emergem aspectos informais com identidade e propósito, sendo que, à medida que
o grupo de desenvolve, seus membros modificam seus papéis e definem regras.
Segundo os autores, o processo de desenvolvimento tende a seguir quatro
etapas: iniciação, diferenciação, integração e maturidade.
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O que é importante para a formação e a manutenção de uma equipe de alto
desempenho? As lideranças devem buscar estrategicamente o desenvolvimento de
seus grupos de trabalho, transformando-os em equipes de alto desempenho,
capazes de assumir uma tarefa importante e ter competências para realizar essa
tarefa.
Para o senso de equipe permanecer, é importante que os gestores se
preocupem com a manutenção de alguns fatores que sustentam a equipe, como:
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podendo desfazer ou fortalecer um grupo. Toda equipe está sujeita a conflitos; a
concordância permanente pode ser agradável, mas é fator de estagnação.
A experiência do conflito não é agradável, traz dor, mas não tem
necessariamente uma conotação negativa, depende de como é administrada.
Se pensarmos em grandes mudanças que acontecem na vida, muitas
acontecem depois de períodos conflitantes, como a adolescência, as separações, as
perdas significativas – situações nas quais um conflito trouxe como resultado um
amadurecimento.
O lado positivo das situações de conflito é que, quando bem gerenciadas
nas equipes, podem trazer um novo momento no grupo, uma nova fase em que:
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3.1.3 Liderança
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Estilos de Liderança
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a liderança ou chefia autocrática não significa ditadura ou satisfação
pessoal à custa da equipe;
a liderança democrática não implica pôr tudo em votação;
a liderança liberal não corresponde à ausência de liderança ou abandono
do grupo.
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TABELA 1 - USO DA LIDERANÇA SITUACIONAL
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Foco na Liderança
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FIGURA 8 - LIDERANÇA ORIENTADA PARA A TAREFA E O CONTROLE X
LIDERANÇA ORIENTADA PARA AS PESSOAS E A MANUTENÇÃO DA EQUIPE
Liderança e Poder
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Poder legítimo (autoridade): É atribuído formalmente a uma pessoa; o
poder é legitimado socialmente, e a pessoa recebe a incumbência de
dirigir os outros e de exigir as condutas de comportamento e as ações
que achar mais adequadas.
Nas organizações, o líder formal tem um poder legítimo maior que os outros
membros do grupo e também maior capacidade de influência social.
No entanto, as outras pessoas também têm suas formas de utilizar o poder e
exercitar alguma liderança informal, colaborando ou não com a liderança formal.
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O líder educador
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Inspirar e orientar as pessoas para o desenvolvimento de suas carreiras
profissionais;
Ter versatilidade e saber atuar em um ambiente mutável;
Ter uma visão do todo.
“Quero usar meus talentos”. “Quero tomar decisões”. “Meu trabalho é importante”.
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Desenvolvimento gerencial
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FIGURA 9 - DESEMPENHO EFICAZ DO COMPORTAMENTO GERENCIAL
Técnicas gerenciais
Desempenho eficaz
• Conhecimentos.
• Habilidades.
• Atitudes.
Estilos de liderança
Será que eu preciso abrir meu próprio negócio para ser uma pessoa
empreendedora? A palavra empreendedor geralmente está associada a pessoas
que abrem seu próprio negócio, mas será que, para ser empreendedor, é necessário
ter uma empresa própria?
A resposta é não. Nós podemos ser empreendedores dentro da nossa
própria área de atuação, ou departamento, agindo como se fosse realmente nosso
próprio negócio.
Ser empreendedor é uma ferramenta que impulsiona o homem para o
sucesso, tendo um cargo de chefia ou não. A visão da pessoa empreendedora está
focada no futuro, na superação de desafios e nas oportunidades que pode abraçar
no mercado ou na carreira profissional, impulsionando as ações para que realmente
se concretizem e sejam um sucesso.
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FIGURA 10
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Um comportamento empreendedor é um passo importante para o sucesso?
Um comportamento empreendedor é sim um passo importante para o sucesso, mas
não o único. É necessário mais que talento, é preciso também o conhecimento. A
razão de muitos fracassos em empreendimentos próprios está na não consideração
do mercado e na falta de conhecimentos de gestão e do negócio em si.
• Objetivos e metas;
As pessoas com • Soluções criativas;
comportamento • Oportunidades de negócios no mercado e
empreendedor profissionais;
visualizam: • Oportunidades de crescimento nos
desafios.
• Problemas e culpados;
As pessoas sem • Só dificuldades;
comportamento • Os outros fazendo primeiro;
empreendedor • Os desafios como uma ameaça à
visualizam: segurança.
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Tem motivação e entusiasmo: possui automotivação relacionada com os
desafios e objetivos, além de manifestar entusiasmo e defender suas
ideias e projetos.
Busca assegurar a qualidade: visa a atingir uma qualidade de 100% para
evitar o retrabalho, promover a redução de custos e garantir a satisfação
do cliente.
Tem criatividade e inventividade: busca soluções alternativas, não
desanima diante dos obstáculos.
Tem foco no cliente: esforça-se em deixar os clientes satisfeitos, age “com
o cliente na mente”, procurando atender às necessidades de qualidade,
agilidade e redução de custos dos clientes.
Busca estar atualizada: empenha-se para estar munida de dados,
resultados e informações, procura estudar pessoalmente o meio ambiente
para conhecer clientes, fornecedores e concorrentes.
Tem organização e planejamento: procede a um monitoramento periódico
de seus resultados, estabelece os objetivos e define metas e prazos.
Forma sua rede de contatos: preocupa-se em desenvolver as relações e
manter um networking dentro de seu círculo de interesses.
Tem foco em resultados: não perde o foco, tem persistência e
comprometimento, não desanima com as dificuldades, age rapidamente e
assume suas responsabilidades, buscando resultados.
Tem habilidades de relacionamentos: mantém uma postura flexível e de
aceitação de críticas, além de buscar a integração de esforços nas
equipes de trabalho.
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Do mesmo modo, comparamos competências gerenciais e técnicas, os
novos modelos de gestão exigem dos gestores competências interpessoais,
administração de conflitos, flexibilidade, atitude experimental, capacidade de assumir
riscos e facilidade para trabalhar sob pressão.
FIM DO MÓDULO I
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