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METODOLOGIA DA PESQUISA
PROJETO DE PESQUISA
TÉCNICA VOCAL
PROJETO DE PESQUISA
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Introdução
Esta pesquisa é sobre técnica vocal. Nesta pesquisa irei mostrar-lhes como
devemos cantar e até mesmo falar. Muitas pessoas não se importam com a voz, não
tomam certas precauções para ter uma voz saudável. Cantam como acham que
devem cantar, mas não sabem os riscos que podem ocorrer. Vamos conhecer o
nosso aparelho fonador, o sistema respiratório, como todos os órgãos trabalham em
conjunto para que o som seja emitido. Levando em consideração que os órgãos que
o constituem, tem outras funções primárias. Como é importante também a postura, a
articulação dentre outros, para que o canto não nos prejudique e também não seja
prejudicado.
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Questão-problema
Escolhi este tema, porque há vários problemas que podem ocorrer se não
temos o conhecimento da técnica vocal. Muitas pessoas que cantam às vezes não
tem esse conhecimento e com o passar do tempo perdem a voz. Nossas pregas
vocais são músculos que precisam ser trabalhados, se não exercitarmos toda vez
antes de cantar e até mesmo depois de cantar e termos todos os cuidados com a
voz, podemos criar feridas, especificando pólipos ou nódulos, que são causados
devido ao uso excessivo das pregas vocais.
Hipótese
Para que estes tipos de problemas como a falta de voz, fenda ou nódulos não
aconteça, precisamos apenas conhecer e praticar a técnica vocal, que ajuda as
pessoas a terem um bom desempenho vocal sem medo de que aconteca algum tipo
de problema. Vamos aprender como devemos cantar.
Objetivo
Justificativa
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Referencial teórico
APARELHO FONADOR
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passagem de ar entre esses órgãos. Ela reúne uma série de músculos e cartilagens,
tais como a tiróide e a epiglote. Entre esses músculos se encontram também as
dobras musculares que dão origem às pregas vocais – falsas e verdadeiras –
responsáveis pela obstrução da passagem da corrente de ar na laringe. A epiglote é
uma lâmina que se situa atrás da parte final da língua, separando a faringe da glote.
Através de seus movimentos (de abaixar e levantar), a epiglote determina se a
passagem para a laringe ou para o esôfago deve estar aberta, separando então, o
sistema respiratório do sistema digestivo. Se a epiglote não fechar a entrada de ar
para a faringe durante a deglutição ocorrerá o ato de engasgar.
A parte articulatória é constituída pelas cavidades supraglotais, pelas quais o
ar passa e é modulado, recebendo o timbre característico, conforme a configuração
da parte articulatória do aparelho fonador. As cavidades da parte articulatória ativa
são: cavidade oral temos os lábios, que servem para obstruir a passagem da
corrente de ar, os dentes, que servem também para a obstrução da passagem de ar
pela cavidade oral, a língua, que é o órgão mais importante na modulação dos sons,
da fala, as pregas vocais. Segundo Behlau e Rehder (2009) “muitas pessoas as
conhecem como cordas vocais, porém este termo é incorreto, já que não se tratam
de cordas como as do violão, mas sim de dobras ou pregas de musculatura”. As
pregas vocais afastam-se para que o ar entre nos pulmões e aproximam-se,
vibrando, para que a fonação ocorra, e por fim temos o palato mole que se torna
articulador ativo na produção da vibrante uvular, e a úvula que é a extensão do
tecido do palato mole, ela desempenha importante papel na determinação de sons
orais, nasais e da vibrante uvular.
As cavidades da parte articulatória passiva são: O palato duro que se localiza
aproximadamente no centro do céu da boca e também, a cavidade faríngea que se
localiza, aproximadamente, entre a úvula e a laringe. Devido a sua extensão, se
divide em três partes denominadas nasofaringe, orofaringe e laringofaringe. Esta
última se comunica com a laringe através da epiglote.
Também temos as cavidades de ressonância que é muito importante para o
canto. O corpo humano pode-se dizer que é como uma “caixa de ressonância”. Os
ressonadores são diferentes espaços do corpo para onde é direcionada a vibração
do som, dando qualidades diferentes para a voz. Nessa exploração expressiva da
voz é fundamental o trabalho com a respiração. O objetivo será conseguir uma
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coluna de ar livre, apoiada na musculatura da pélvis e do abdomên, que servirá de
apoio para a voz, e que então poderá ser direcionada para os diferentes pontos.
Um dos mais utilizados pelos atores seria o ressonador da cabeça, da fronte,
região frontal da cabeça, que normalmente está associado a emissões de sons mais
agudos. Ainda na cabeça, mais precisamente na face, temos como vibrar mais na
boca ou no nariz, constituindo mais dois ressonadores possíveis.
Quando estamos cantando sempre temos que sentir a cabeça, a face ou o
peito vibrar, se isso não ocorrer, é porque está se emitindo o som de forma incorreta.
Nós possuímos vários hábitos, que não contribuem para uma boa emissão
vocal. Como por exemplo, pigarrear que provoca um forte atrito entre as pregas
vocais, falar muito, falar cochichando ou sussurrando, gritar, falar fora de nossa
frequência habitual, falar em locais barulhentos, imitar sons, vozes ou ruídos entre
outros. Também devemos ter muito cuidado antes de uma apresentação, muitos
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acreditam que uma dose de conhaque antes da apresentação pode melhorar o
desempenho vocal. Não devemos acreditar nisto, porque qualquer bebida que
contenha álcool quando é ingerida tem o efeito de um anestésico temporário sobre
as paredes da boca e da faringe, o que significa que as sensações nessa região
ficam reduzidas. Assim, todo o esforço que o cantor pode estar fazendo não é
percebido e, por isso, ele pode erroneamente acreditar que está cantando melhor.
Porém, quando o efeito desta anestesia temporária acaba, pode haver sensação de
ressecamento, pela ação desidratante do álcool, além do aparecimento de lesões no
aparelho fonador pela alta demanda vocal.
O que podemos sempre manter como regra para o canto é de estar com uma
boa saúde em geral, que auxilia para uma produção de voz com qualidade, não
cantar quando estiver com qualquer sintoma de dor na garganta, para não prejudicar
as pregas vocais, ter uma alimentação saudável, porque o canto exige certa
quantidade de energia e também sempre aquecer a voz antes de ensaiar ou se
apresentar, com exercícios de vocalização e desaquecer após o ensaio ou
apresentação.
TÉCNICA VOCAL
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Dentro da técnica vocal existe cinco fatores que são mais importantes, são:
postura, respiração, articulação, ressonância e vocalização. Vamos estudá-los
separadamente.
Postura
Respiração
Articulação
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Ressonância
O som gerado na laringe pela vibração das pregas vocais é um som limitado,
um som fraco que precisa ser ampliado, essa amplificação chamamos de
ressonância. A ressonância se dá com a massa sonora vindo da laringe passando
pela faringe alcançando nossas caixas de ressonância que funcionam como “caixas
de som” em nosso corpo ampliando e projetando o som como já foi mencionado.
Vocalização
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Metodologia
Primeira etapa: Para começar a execução deste projeto, irei realizar uma entrevista
com vários professores de canto, com cinco professores no mínimo, formados na
área, para que possam falar do seu ponto de vista sobre os problemas que são
causados na voz, por causa do abuso vocal, sobre o não conhecimento da técnica
vocal. Esta entrevista será realizada no campus da UFSM.
Segunda etapa: Nesta etapa será realizada mais uma entrevista, mas com pessoas
que passaram por problemas vocais, pessoas disfônicas, com no máximo vinte
pessoas, para que alertem aos outros sobre quão grave pode se tornar a situação
da nossa voz se não cuidarmos dela. Esta entrevista será realizada com pessoas
conhecidas.
Quarta etapa: Fazer uma pesquisa com cinquenta pessoas em dois meses, vinte e
cinco pessoas por mês, para saber quais são os hábitos e vícios mais frequentes em
nossas vidas, que são prejudiciais a voz, e ver o que podemos fazer para melhorar.
Pesquisa de campo.
Sétima etapa: Esta e última etapa então, será a apresentação do projeto, com a
execução concluída e os resultados da pesquisa.
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Cronograma
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Referências
BEHLAU, Mara; REHDER, Maria Inês. Higiene vocal para o canto coral – Segunda
edição. Copyright 2009 by Livraria e editora Revinter Ltda.
COELHO, Helena. Técnica vocal para coros – Sexta edição. Editora Sinodal, 2003,
São Leopoldo – RS.
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