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Junho de 2013
CTRI São Sebastião
EQUIPE TÉCNICA
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CTRI São Sebastião
ÍNDICE
1 DESCRIÇÃO ............................................................................................................ 4
4 CONDICIONANTES .................................................................................................. 7
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CTRI São Sebastião
1 DESCRIÇÃO
2 INFORMAÇÕES GERAIS
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CTRI São Sebastião
3 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREEDIMENTO
A empresa Foz do Brasil S/A irá implantar e operar o Aterro Industrial Classe I e II na
BR 324, km 566 – entroncamento para Santo Amaro da Purificação, na Cidade de
São Sebastião do Passé, Estado da Bahia (Figura 1), nos pontos de coordenadas
em décimo de grau S: 12,53741º; W: 38,59675º (Datum SAD 69 Zona 24).
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m3. Considerando que a disposição média de resíduos será de 2.500 m3/mês, a vida
útil do aterro está estimada para cinco anos.
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4 CONDICIONANTES
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CTRI São Sebastião
XXI. Umidificar o solo nas vias internas e diversas frentes de serviço quando
este estiver excessivamente seco, visando atenuar impactos causados
pelas emissões de poeira e/ou material particulado, como também
realizar a sinalização e melhoria das vias de acesso ao aterro, visando à
melhoria das condições de segurança dos veículos ao local;
Os serviços de implantação do aterro seguem todos os procedimentos de
segurança. Os sistemas aplicados pela Foz podem ser observados no Anexo
10, onde são apresentadas fotos da etapa de implantação da CTRI, tiradas no
período de março e abril.
XXII. Manter uma distância mínima de três metros entre o nível máximo do
lençol freático e a parte inferior (nível final projetado) das estruturas a
serem implantadas no aterro;
As obras de implantação do aterro seguem os parâmetros definidos no
Projeto Executivo já apresentado ao órgão ambiental. O Projeto Executivo
segue no Anexo 7 deste documento.
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PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DO CINTURÃO VERDE E
TRATAMENTO PAISAGÍSTICO
Março de 2013
Projeto de Implantação do Cinturão Verde e Tratamento Paisagístico
EQUIPE TÉCNICA
Eng. Sanitarista e
Felipe Villa Gerente do Projeto
Ambiental
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Projeto de Implantação do Cinturão Verde e Tratamento Paisagístico
ÍNDICE
1 OBJETIVOS......................................................................................................... 4
4 REFERÊNCIAS ................................................................................................... 7
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Projeto de Implantação do Cinturão Verde e Tratamento Paisagístico
1 OBJETIVOS
4
Projeto de Implantação do Cinturão Verde e Tratamento Paisagístico
Cerca
Cerca Viva
50 cm
Sansão do campo
20 cm
3,0 m
3,0 m
3,0 m
Eucalipto
Figura 3: Modelo da disposição do plantio das espécies no entorno do Aterro Industrial de São
Sebastião do Passé
2.2 PAISAGÍSMO
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Projeto de Implantação do Cinturão Verde e Tratamento Paisagístico
sua altura ideal é 3 cm que enraízam facilmente. Esse tipo de grama pode ser
utilizada nos taludes executados do aterro, tanto na fase de operação como no
encerramento da célula, e também podem ser utilizadas nas áreas de entorno das
instalações de apoio. Árvores e arbustos servem como elementos de composição
paisagística.
O método de plantio que será empregado são as placas de grama que apresentam
dimensionamento de 0,30 x 0,30 m com espessura mínima de 0,03 m, com
crescimento rápido e prático.
2.4 ADUBAÇÃO
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Projeto de Implantação do Cinturão Verde e Tratamento Paisagístico
4 REFERÊNCIAS
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Projeto de Implantação do Cinturão Verde e Tratamento Paisagístico
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PLANO DE DESMOBILIZAÇÃO
Fevereiro de 2013
Plano de Desmobilização
EQUIPE TÉCNICA
Responsável Técnico:
Colaboração:
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Plano de Desmobilização
ÍNDICE
1 APRESENTAÇÃO ..................................................................................................... 4
2 OBJETIVOS ............................................................................................................. 4
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Plano de Desmobilização
1 APRESENTAÇÃO
A 1º Etapa do Aterro Industrial tem capacidade total de 150.000 m3, sendo composta
por 10 células cobertas com 15.000 m3 cada. Considerando uma disposição média
de 2.500 m3/mês, a vida útil desta fase inicial será de aproximadamente 5 anos.
2 OBJETIVOS
3 PLANO DE DESMOBILIZAÇÃO
4
Plano de Desmobilização
O encerramento de cada célula do aterro será realizado com a aplicação das cinco
etapas da cobertura final, como descrito no item anterior. O tempo de execução para
essas cinco etapas é de aproximadamente um mês.
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Plano de Desmobilização
Tempo para
Data estimada Tempo de Data estimada
Capacidade encerramento
Célula 3
para inicio de operação da de
(m ) da célula
operação célula (meses) encerramento
(meses)
6
Plano de Desmobilização
Total
Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 3
(m )
Resíduos
Nenhuma edificação será construída sobre o Aterro Industrial, tendo em vista que
uma massa de resíduos não se caracteriza como um meio apropriado de suporte
para estruturas de fundação.
O Aterro Industrial terá seu acesso controlado após o término de sua vida útil,
visando impedir a entrada de pessoas não autorizadas e animais.
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Plano de Desmobilização
Para tanto, as vistorias no aterro serão realizadas por técnicos treinados, capazes de
identificar qualquer anomalia no maciço do aterro, em suas estruturas associadas e
na área de influência do empreendimento. Essas ocorrências deverão ser
identificadas e corrigidas.
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Plano de Desmobilização
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Plano de Desmobilização
O Aterro Industrial durante toda a sua vida útil e após o seu encerramento irá passar
por inspeções e manutenções periódicas, de forma a garantir a integridade de todos
os componentes, estruturas e sistemas do Aterro.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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ANEXO 3 – PREV
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FOZ DO BRASIL S.A.
OU ENRIQUECIMENTO DE VEGETAÇÃO
( PREV )
FAZENDA FAZENDINHA
KM 62 - BR 324 / SÃO SEBASTIÃO DO PASSÉ-BA
DEZEMBRO DE 2012
Av. Tancredo Neves, nº 1632, Edf. Salvador Trade Center, sala 808, Torre Norte, Caminho das Árvores,
Salvador, Ba. Tel/Fax 3113-3620, 3113-3621
EQUIPE TÉCNICA:
Ricardo M. Alves
Eng. Agrônomo
CREA: 20.541/D
Tel / Fax: (71) 3351-2247 / (71) 3113-3621
(71) 9973-1539
Email: ricardo.alv@uol.com.br
PARTICIPAÇÃO INDIRETA:
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SUMÁRIO Pág.
1.1. Objetivo. 04
1.3. Caracterização sintética dos meios físico e biótico da propriedade e do local do PREV. 05
BIBLIOGRAFIA 25
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1. PLANO DE REVEGETAÇÃO, RECUPERAÇÃO OU ENRIQUECIMENTO DE
VEGETAÇÃO (PREV):
1.1.Objetivo.
A intervenção e o modelo de projeto sugerido irão criar condições ecológicas para que a sucessão
avance, até atingir um estado estável com representativa biodiversidade, mas que pode não culminar
em ecossistema idêntico em diversidade florística ao que havia antes da supressão da vegetação
realizada para substituição por pastagem cultivada.
1.2.Considerações gerais.
A vegetação nativa recuperada terá um importante papel com relação aos recursos hídricos, pois
controlará a erosão e conseqüente carreamento de partículas sólidas ou assoreamento; regulará o
fluxo d’água, controlando o escoamento superficial e proporcionando a recarga natural dos
aqüíferos. O enriquecimento da vegetação contribuirá para o conforto térmico, atuando sobre a
radiação solar, a umidade relativa, a velocidade do ar, a acústica do ambiente, além de tornar a
paisagem natural mais admirável e se constituir em fonte de alimento, interação e refúgio para
fauna.
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1.3.Caracterização sintética dos meios físico e biótico da propriedade e do local do PREV.
- Clima.
- Geologia.
- Relevo/Geomorfologia.
Conforme Relatório de Informações Ambientais elaborado pela Gaia Consultoria com mapa plani-
altimétrico, na propriedade se observou duas elevações com diferenças de cota do topo para a base
de cerca de 16 metros (elevação do flanco leste) e 36 metros (elevação do flanco oeste), cuja
distribuição em superfície, alongada segundo a orientação norte-sul, atesta as características de
padrão de fraturamento/falhamento da região. Os topos planos a suavemente abaulados atribuem
grande estabilidade a esses locais, cujas inclinações decrescentes adjacentes se estendem de forma
extensa e suavizada até a cota altimétrica mais baixa do local. Essas características minimizam o
desenvolvimento de processos erosivos, desde que se mantenham os solos cobertos com vegetação,
seja de fisionomia herbácea-arbustiva e/ou arbórea.
Na porção central da propriedade observa-se a existência de amplo vale aberto e de fundo plano, de
orientação norte-sul.
Conforme mapa plani-altimétrico, a cota altimétrica mais alta do imóvel gira em torno de 93,00 m
na extremidade oeste, enquanto a mais baixa gira em torno de 58,00 m, que se expande do setor
central para norte na abrangência de ocorrência do curso d’água intermitente.
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- Recursos hídricos.
- Solos.
Na área de intervenção para implantação do PREV predomina a associação dos referidos solos.
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Figura 01 – Vista parcial de escavação de solos de textura média/argilosa, onde se
identificou incremento de argila e ocorrência de caráter plíntico.
Quanto à questão da fertilidade, será mais bem analisada com a amostragem de solos. Mas em
relação a essa tipologia (Argissolos) de solos, aparentemente predomina características distróficas,
podendo eventualmente ocorrer situações de caráter eutrófico. As situações de distrofia poderão ser
melhoradas e revertidas com adubação balanceada, objetivando o desenvolvimento e crescimento
mais rápido dos espécimes introduzidos.
A questão da variação de profundidade dos solos condicionada por restrições físicas, principalmente
a presença de adensamento com mosquedo e caráter plíntico, poderá se constituir num fator de
interferência no desenvolvimento dos espécimes nativos introduzidos, tornando o crescimento mais
lento parcialmente.
Variam de pouco profundos a profundos, embora ocorram também solos rasos, conforme o
modelado do relevo e ocorrência de restrições físicas. A permeabilidade é normalmente lenta com
drenagem interna deficiente. São solos normalmente com alta capacidade de troca de cátions, alta
saturação por bases (> 50 %), com teores elevados de cálcio e magnésio, cuja reação de pH situa-se
mais comumente da faixa neutra para alcalina, podendo, menos freqüentemente, ocorrer na faixa
moderadamente ácida. A textura é normalmente argilosa ou muito argilosa, embora possa ser média
(com um mínimo de 300 g de argila por kg de solo) nos horizontes superficiais
- Cobertura Vegetal.
Na abrangência do PREV predomina a pastagem cultivada (Brachiaria spp) com algumas espécies
de frutíferas e nativas de fisionomia arbórea. No setor sul da Área de Preservação Permanente do
curso d’água intermitente se observa a germinação e/ou rebrota de algumas espécies nativas e
frutíferas, aparentemente com capacidade de regeneração natural.
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1.4.Previsão anual de recuperação de área de Reserva Legal e Preservação Permanente.
No intuito de induzir e estimular a recuperação da Reserva Legal mais rapidamente, além de 1,58 ha
de introdução de mudas nativas, será operacionalizado em dimensão similar anualmente, técnica
conhecida como enriquecimento e adensamento do banco de sementes, que será mais bem detalhada
em subitem posterior.
Estima-se a iniciativa de recuperação da Área de Preservação Permanente por cerca de cinco anos
através de intervenção efetiva anual de 1,50 ha com introdução de espécimes nativos no sistema de
plantio total, associando-se o aproveitamento parcial de “plântulas” germinadas e condução da
regeneração natural, já que a respectiva área total a ser recuperada é dimensionada em cerca de
7,48 ha. Evidentemente que se estima a manutenção/monitoramento por um mínimo de mais quatro
anos após o último ano de plantio.
Com as medidas e critérios técnicos anteriores se pretendem antecipar a estimativa inicial de dez
anos e cinco anos para adensamento com vegetação nativa das áreas de Reserva Legal e
Preservação Permanente, respectivamente. Essa previsão pode ser prejudicada e sofrer alterações,
em caso de adversidades climáticas imprevistas, principalmente em relação à vulnerabilidade da
Área de Preservação Permanente, situada em cota altimétrica rebaixada, sujeita a inundações
temporárias periódicas que acentuam o arrastamento de solos, de sementes e de afogamento das
mudas.
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Evidentemente que a manutenção prosseguirá com monitoramento mais criterioso por até cerca de
quatro anos posteriores ao último ano de plantio de mudas nativas.
Na presente condição ambiental se definirá três situações. Em relação a Reserva Legal se definirá
dois critérios de implantação:
- Plantio em área total definida para aquele ano. Os espécimes serão introduzidos no espaçamento
definido, realizando-se o coroamento inicial para abertura de cova e plantio da muda. Em função de
se priorizar o plantio anualmente no início do período de maior índice pluviométrico (outono-
inverno), a permanência das gramíneas (Brachiaria spp) cultivadas nas entrelinhas das mudas
introduzidas evitará ou minimizará o desenvolvimento de erosão laminar, assoreamentos a jusante e
conseqüente degradação dos solos.
- Plantio em ampla área definida para aquele ano com aproveitamento parcial de plântulas
procedentes da germinação do banco de sementes dos solos. Nessa situação as germinações naturais
serão objeto de trato cultural de “coroamento” e monitoramento até a fase seqüencial de
crescimento e desenvolvimento.
O processo de colonização inicia-se com espécies pioneiras. Essas criam condições adequadas de
microclima e solos para estabelecimento de grupos de plantas secundárias que necessitam de menos
luz e melhores condições de solo. Essa seqüência sucessional evolui até o estágio clímax com maior
diversidade.
Na tabela a seguir se observa as características de espécies arbóreas nativas do Brasil, que compõem
os diferentes grupos ecológicos.
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Tempo de vida Muito curto Curto (média de Longo (média de Muito longo
(anos) / (*) (normalmente 10 a 25) 25 a 100) (normalmente
menos de 10) mais de 100)
Ocorrências mais Capoeiras, bordas Capoeirões, Florestas Florestas
freqüentes (*) de matas, florestas secundárias e secundárias em
clareiras médias e secundárias, primárias, bordas estágio avançado
grandes bordas de de clareiras, de sucessão,
clareiras e clareiras florestas
clareiras pequenas pequenas, dossel primárias, dossel
florestal e sub- florestal e sub-
bosque bosque
Adaptado de Ferreti et al. (1995) e Barbosa (2000)
(*): Dependendo das condições ecológicas locais e adversidades ambientais, determinadas espécies
podem divergir ou se diferenciar, ocasionalmente, em relação às respectivas características mais
freqüentes.
Nesse contexto ambiental, serão adotados os seguintes critérios básicos na seleção de espécies para
recuperação de vegetação:
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Campomonesia spp (Adaptados ao local) Guabirova NP x B/C
Caraipa densifolia Mart. Camaçari NP x B/C
Cariniana estrellensis Kuntze. Jequitibá-branco NP B/C
Cariniana legalis (Mart.) Kuntze. Jequitibá-rosa NP C
Casearia decandra Jacq. Cafezeiro-do-mato NP x B/C
Casearia sylvestres Sw. Cafezinho-do-mato P x C
Cecropia glaziovi Snethlage Embaúba-vermelha P x B/C
Cecropia pachystachya Trec. Embaúba P x A/B
Cedrela fissilis Vell. Cedro NP B/C
Cedrela odorata L. Cedro-vermelho NP B/C
Cedrela odorata L. Cedro NP x C
Centrolobium robustum (Vell.) Mart. ex B. Potumuju P (Si) x B/C
Centrolobium sclerophyllum H. C. Lima Araribá NP x C
Clarisia racemosa Ruiz & Pav. Catruz NP x C
Clusia nemorosa G. Mey. Ceboleira P x B/C
Coccoloba rosea Meisn Taipoca Si x C
Coccoloba spp - (Adaptados ao local) Canudeiro P (Si) x C
Colubrina glandulosa Perkins Sobrasil P (Si) C
Copaifera sp (Adaptado a região) Pau-de-óleo NP x B/C
Cordia trichotoma (Vell.) Arrab ex Steud. Louro-cabeludo P (Si) C
Croton urucurana Baill. Tapexingui P A/B
Cryptocarya aschersoniana Mez Canela-branca P (Si) x B/C
Cupania oblongifolia Mart. Cambotá NP x C
Cupania platycarpa Radlk. Cambotá P x C
Cupania racemosa (Vell.) Radlk. Camboatã-de-capoeira P x C
Cytharexyllum myrianthum Cham. Pau-viola P x A/B
Dendropanax cuneatum Decne. & Planch Maria-mole P (Si) x A/B
Dialium guianensi (Aublet) Sandw. Jitaí NP x C
Didymopanax morototonii (Aubl.) D. at Planch. Matataúba NP x B/C
Dimorphandra jorgei M.F. Silva Falso-angelim NP B/C
Diploon cuspidatum (Hoehne) Cronquist Guapeva NP x C
Diplotropis incexis Rizzini & A. Mattos Sucupira-açu NP C
Endlicheria paniculata (Spreng.) Macbr Canela-peluda NP x B
Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Mor. Tamboril P (Si) B/C
Eriotheca globosa (Aubl.) A. Robyns Algodão-bravo P x B/C
Erythrina verna Vell. Mulungu P x C
Erythroxylum deciduum St. Hil. Fruta-de-pomba NP x C
Eschweilera ovata (Camb.) Miers Biriba NP x C
Eugenia brasiliensis Lam. Grumixama NP x C
Eugenia florida DC. Guamirim NP x C
Eugenia spp (Adaptados ao local) Diversos NP x B/C
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Eugenia uniflora L. Pitanga NP x C
Euterpe edulis Mart. Juçara NP x B/C
Ficus glabra Vell. Gameleira-brava P (Si) x B/C
Ficus gomelleira Kunth & C.D. Bouché Gameleira P (Si) x B/C
Ficus hirsuta Schott Figueira-brava P (Si) x B/C
Ficus mexiae Standl. Figueira-preta P (Si) x B/C
Ficus spp (Adaptados ao local) Figueiras / Gameleiras P (Si) x B/C
Gallesia integrifolia (Spreng.) Harms Pau-d’alho P (Si) C
Genipa americana L. Jenipapeiro NP x A/B
Gomidesia affinis (Camb.) D. Legrand Batinga NP x C
Gordonia fruticosa (Schrad.) H. Keng Peroba-d'agua NP x B/C
Guapira opposita (Vell.) Reitz. Maria-mole NP x C
Guarea tuberculata (Vell.) Pau-de-balaio NP x A
Guatteria nigrescens Mart. Pindaíba-preta NP x C
Guazuma ulmifolia Lam. Mutamba P x C
Helicostylis tomentosa (Poep. & Endl.) Rus. Amora-da-mata NP x C
Henriettea succosa (Aubl.) DC. Mundururu-ferro P x B/C
Himatanthus phagedaenicus (Mart.) Wood. Janaúba P (Si) x B/C
Himatanthus sucuuba (Spruce) Wood. Janaguba NP x C
Hyeronima alchorneoides Fr. All. Margonçalo P (Si) x A/B
Hymenaea courbaril L. Jatobá NP x B/C
Inga capitata Desv. Ingá-ferro P (Si) x B/C
Inga edulis Mart. Ingá-de-macaco P (Si) x B
Inga laurina (Sw.) Willd. Ingá-mirim P (Si) x A/B
Inga macrophylla Humb. & Bonpl. ex Willd. Ingá P (Si) x B/C
Inga marginata Willd. Ingá-feijão P (Si) x A/B
Inga spp (Adaptados ao local) Ingá P (Si) x B/C
Jacaranda cuspidifolia Mart. Caroba P C
Jacaranda spp (Adaptados ao local) Caroba P (Si) x C
Lecythis lanceolata Poir. Sapucaia-mirim NP x B/C
Lecythis lurida (Miers.) Mori Inhaíba NP x C
Lecythis pisonis Camb. Sapucaia NP x B/C
Licania Kunthiana Hook. F. Milho-torrado NP x C
Licania salzmannii (Hook. F.) Fritsch Oitizeiro NP x C
Machaerium aculeatum Raddi Jacarandá-espinho P (Si) B/C
Machaerium hirtum (Vell.) Stellf. Sete-capotes P (Si) B/C
Machaerium nyctitans (Vell.) Benth. Jacarandá-ferro P (Si) B/C
Machaerium scleroxylon Tul. Jacarandá P (Si) C
Machaerium spp (Adaptados ao local) Jacarandá P (Si) B/C
Manilkara salzmannii (DC.) Lam. Maçaranduba NP x B/C
Metrodorea nigra St. Hil. Quebra-machado NP x B/C
Av. Tancredo Neves, nº 1632, Edf. Salvador Trade Center, sala 808, Torre Norte, Caminho das Árvores, 14
Salvador, Ba. Tel/Fax 3113-3620, 3113-3621
Mimosa artemisiana Heringer & Paula Jurema-branca P B/C
Mimosa bimucronata (DC) O. Kuntze Maricá P A/B
Myrcia rostrata DC. Guamirim-folha-miúda P x C
Myrcia spp (Adaptados ao local) Guamirim P x B/C
Nectandra membranacea (Swartz) Griseb. Louro-graveto NP x C
Ocotea spp (Adaptados ao local) Louro NP x B/C
Parkia pendula (Willd.) Benth. ex Walpers Juerana NP x C
Peltophorum dubium (Spreng.) Taub. Farinha-seca NP x B
Pera heteranthera (Schrank) I.M. Johnst. Guajuru P (Si) x C
Piptadenia pterosperma Benth. Angico-vermelho NP C
Plathimenia foliosa Benth. Vinhático NP C
Pogonophora schomburgkiana Miers Amarelinho NP x C
Pouteria caimito (Ruiz & Pav.) Radlk. Abiu NP x B/C
Pouteria durlandi (Standl.) Baehni Abiu-da-mata NP x C
Pouteria macrocarpa (Mart.) D. Dietr. Abiurana NP x C
Pouteria pachycalyx Pennington Bapeba NP x C
Pouteria procera (Mart.) K. Hammer. Mucuri NP x B/C
Pouteria procera (Mart.) K. Hammer. Mucuri NP x B/C
Pouteria torta (Mart.) Radlk. Abiurana NP x B/C
Pouteria venosa (Mart.) Baehni Bapeba-pêssego NP x C
Pradosia lactescens (Vell.) Radlk Buranhém NP x C
Protium heptaphyllum (Aubl.) March. Amescla P (Si) x A/B
Protium spruceanum (Benth.) Engl. Almecegueira P (Si) x A/B
Pseudobombax grandiflorum (Cav.) A. Rob. Imbiruçu P x B/C
Psidium cattleianum Sabine Araçá-do-campo P x B/C
Psidium guajava L. Goiaba P x B/C
Psidium spp (Adaptados ao local) Araçá P x B/C
Psychotria carthagenensis Jacq. Juruvarana NP x C
Pterocarpus violacelus Vog. Pau-sangue NP B/C
Rapanea brasiliensis Oliver Roda-saia P x A/B
Rapanea ferruginea (Ruiz et Pav.) Mez Capororoca-mirim P x B/C
Rapanea parvifolia (A. DC.) Mez Capororoca P x A/B
Rapanea umbellata (Mart.) Mez Capororoca-branca P x B/C
Rheedia gardneriana Bacupari NP x B/C
Rinorea bahiensis (Moric.) Kuntze Pau-tambor NP x C
Rollinia mucosa (Jacquin) Baill. Araticum NP x C
Sarcaulus brasiliensis (A. DC.) Eyma Pau-doce NP x C
Schinus leucocarpus Mart. Aroeira-branca P (Si) x B/C
Schinus terebinthifolia Raddi Aroeirinha P x B/C
Schyzolobium parahyba (Vell.) Blake Guapuruvu P C
Sclerolobium densiflorum Bentham Ingauçu NP x C
Av. Tancredo Neves, nº 1632, Edf. Salvador Trade Center, sala 808, Torre Norte, Caminho das Árvores, 15
Salvador, Ba. Tel/Fax 3113-3620, 3113-3621
Senefeldera multiflora Mart. Sucanga P (Si) C
Senna multijuga (Rich.) Irwin et Barn. Canafístula NP x C
Simarouba amara Aubl. Paraíba NP x B/C
Simarouba versicolor St. Hil. Pau-paraíba NP x C
Simira oliveri (K. Schum.) Steyerm. Arariba P x C
Spondias mombin L. Cajazeira x C
Spondias venulosa Mart. ex Engl. Cajá-graúdo x C
Sterculia excelsa Mart. Embira-quiabo NP x C
Symphonia esculenta Steud. Landirana NP x A/B
Symphonia globulifera L. Guanandi NP x A/B
Swartzia flaemingii Raddi Jacarandá-banana NP x B/C
Tabebuia cassinoides DC. Tamanqueira P (Si) A/B
Tabebuia cristata A.H. Gentry Pau-d’arco-amarelo NP C
Tabebuia heptaphylla (Vell.) Tol. Pau-d’arco-roxo NP B/C
Tabebuia impetiginosa (Mart.) Standley Ipê-roxo P (Si) B/C
Tabebuia riodocensis A.H. Gentry Ipê-amarelo NP C
Tabebuia serratifolia (Vahl) Nich Ipê-amarelo P (Si) C
Tabernaemontana solanifolia A. DC. Leiteiro P (Si) C
Tapirira guianensis Aubl. Pau-pombo P (Si) x A/B
Trema micrantha (L.) Blum. Trema P x C
Trichilia casareti C. DC. Murta-vermelha NP x B/C
Trichilia silvatica DC. Catiguá NP x B/C
Virola gardneri (A. DC.) Warb Bicuíba NP x C
Virola oleifera (Schott) A. C. Smith Bicuíba-vermelha NP x B/C
Vochysia riedeliana Stafleu Buracica NP x B/C
Vochysia spp (Adaptados a região) Cinzeiro NP x B/C
Xylopia brasiliensis Spreng. Pindaíba P (Si) x C
Xylopia emarginata Mart. Pindaíba-do-brejo P (Si) x A
Zanthoxylum rhoifolium Lam. Mamica-de-porca P (Si) x C
Zygia latifolia (L.) Fawc. & Rendle Arandeua P (Si) x B/C
Ziziphus glasiovii Warm. Quina-preta NP x C
Zollernia latifolia Benth. Mucitaíba NP x B/C
G.E. (Grupo Ecológico): P = Pioneira, NP = Não-pioneira, Si = Secundária inicial;
A.F. (Frutificação intensamente atrativa à fauna); A = Áreas com encharcamento prolongado,
B = Áreas com inundação temporária, C = Áreas bem drenadas, não alagáveis.
A listagem acima foi enriquecida com cerca de 183 espécies, devendo ser priorizado os espécimes
mais freqüentes na região do Recôncavo. Entretanto é importante salientar que desmatamentos
significativos realizados no decorrer dos anos para substituição da vegetação nativa por cultivos de
cana-de-açúcar e pastagem, associado ao corte seletivo de madeira de lei ou de melhor qualidade
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nos estratos de mata remanescentes, empobreceram a biodiversidade micro-regional. É possível que
determinados espécimes ocorrentes na micro-região, no passado, não sejam mais encontrados.
Diante disso, o presente PREV terá como princípio elevar a biodiversidade microrregional com
introdução ou reintrodução de espécimes atualmente mais frequentes na costa leste em destino ao
sul da Bahia. Determinados municípios inseridos na região do Bioma Mata Atlântica apresentam
clima e condições físico-bióticas com relativa semelhança a região do Recôncavo.
A princípio as mudas serão adquiridas em viveiros e hortos da região, podendo ser expandida a sua
aquisição até o sul da Bahia, conforme procedência de origem do ecossistema de Mata Atlântica
com características ambientais de relativa semelhança a microrregião do Recôncavo.
Para o plantio anual inicial está previsto cerca de 2.633 mudas para recuperação da área de Reserva
Legal, considerando 1,58 ha/ano e mais cerca de 2.500 mudas para recuperação da área de
Preservação Permanente, considerando 1,50 ha/ano. Acrescenta-se cerca de 10 % ou 513 mudas de
reserva para o replantio. Para os anos subsequentes, a quantidade de mudas necessária será
contabilizada anualmente, diante da possibilidade de se conduzir parcialmente a regeneração e
germinação espontânea/induzida de espécimes nativos procedentes do banco de sementes do solo.
- Combate às formigas.
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granulada deve ser colocada ao lado da trilha ou carreiro por onde as formigas transitam, nas
proximidades do olheiro de alimentação.
Visando um plantio ordenado e que facilite a manutenção periódica, o espaçamento utilizado será
3,00 m x 2,00 m, sendo sinalizado o balizamento com introdução de piquetes para facilitar o
preparo de solo e abertura de covas.
Caso a pastagem não tenha sido rebaixada com pastoreio intensivo, será necessário uma pré-
roçagem mecanizada, antecipadamente ao balizamento e marcação das covas. A pré-roçagem
deverá ser feita por “roçadeira” acoplada a trator leve, exclusivamente na abrangência de áreas,
onde não seja observada plântulas ou germinação espontânea de espécimes nativos arbóreos.
Nessa técnica, o restante do solo ocorrente nas entrelinhas continuará protegido com
predominância de vegetação herbácea (gramíneas), para evitar o desenvolvimento de sistemas
erosivos. A largura de coroamento (trato cultural) inicial será ampliada de acordo com o
crescimento natural das mudas.
- Coveamento.
As covas serão abertas com dimensões de 0,40 x 0,40 x 0,40 m (largura e profundidade), podendo
ser ampliada para 0,50 x 0,50 x 0,50 m (largura e profundidade), conforme a compactação e o
adensamento dos solos.
Preferencialmente a abertura das covas será realizada com utilização de ferramentas manuais
(enxadeta, chibanca e enxadão), mas no caso dos solos (Vertissolos) mais pesados poderá se optar
por perfuradora mecanizada. Entretanto haverá necessidade de se escarificar as paredes laterais da
cova, a fim de se reduzir o “espelhamento” ou compactação, principalmente por predominar solos
argilosos.
- Adubação/fechamento na cova.
Em função das características habituais dos solos, na abrangência dos Vertissolos será dispensada a
adubação química, podendo ser incorporado apenas o adubo orgânico na proporção média de cerca
de 12 litros/cova de esterco de curral ou cerca de 6 litros/cova de esterco de galinha curtidos.
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Em relação à abrangência de Argissolos Distróficos será indicada uma adubação de fundação básica
com superfosfato-simples e calcário, a ser confirmada nas análises laboratoriais, para proporcionar
um desenvolvimento mais rápido do plantio com mudas sadias e resistentes ao ataque de pragas ou
doenças. Complementa-se com cerca de 12 litros de esterco orgânico sobre a camada de terra
superficial cavada e localizada nas laterais da cova.
Depois de adubado, a terra escavada será removida para cova, misturando-se o adubo incorporado.
O transporte das mudas será feito com criterioso cuidado e os estiletes afiados serão utilizados para
retirada dos sacos plásticos das mudas, evitando-se o destorroamento dos substratos originais,
contribuintes pela aceleração inicial de crescimento das plantas.
O colo da muda deverá ficar em nível com a superfície do terreno e o substrato original, recoberto
por uma levíssima camada de terra. A muda será apertada junto com a terra do interior da cova para
aumentar o contato das raízes originais com o novo ambiente de desenvolvimento da árvore. Todo o
excesso de terra após o plantio será aproveitado ao redor da muda, com formação de pequena bacia
para melhor captação de água da chuva.
Após o plantio, a cobertura morta procedente do coroamento inicial será depositada na coroa da
planta, objetivando atrasar a germinação de plantas concorrentes e manter a umidade do solo por
um período maior.
A metodologia de plantio será realizada com linhas alternadas de espécies pioneiras (P) e não-
pioneiras (NP) com distribuição em formato de quincôncio (Figura 02). Esse modelo propicia maior
sombreamento pelas pioneiras e maior cobertura do solo, minimizando a ocorrência de erosão e
restringindo a infestação de gramíneas na competição com arbóreas nativas. O espaçamento entre
linhas será de 3,00 m com espaçamento entre mudas de 2,00 m na linha.
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P P P P P P P P P P P P
NP NP NP NP NP NP NP NP NP NP NP
P P P P P P P P P P P P
Figura 02 – Plantio em “quincôncio” com espécies pioneiras (P) sombreando as não-pioneiras (NP).
Espaçamento de 3,00 m entre linhas e de 2,00 m entre mudas na linha.
Conforme já citado anteriormente, a quantidade de mudas nativas previstas para o primeiro ano será
de 5.646 unidades, sendo 2.633 unidades direcionadas para recuperação da área de Reserva Legal
(1,58 ha / 1º Ano) e mais 2.500 unidades para Área de Preservação Permanente (1,50 ha / 1º Ano).
Cerca de 513 unidades ficaria de reserva para replantio.
Nos anos subseqüentes a evolução da sucessão ecológica será avaliada, permanecendo com a
recuperação anual de cerca de 1,58 ha e 1,50 ha para Reserva Legal e Preservação Permanente,
respectivamente. Entretanto a quantidade de mudas a ser adquirida ou parcialmente produzida
dependerá do resultado das regenerações naturais e germinações espontâneas/induzidas de
espécimes nativos procedentes do banco de sementes do solo.
Conforme a incidência pluviométrica no período, a revisão da área plantada será programada para
cerca de 60 dias do efetivo plantio, objetivando substituir as mudas de aspecto vegetativo
comprometido e decadente. O grupo ecológico deverá ser respeitado conforme distribuição inicial
no formato de “quincôncio”.
O monitoramento da formiga será constante após o plantio, enquanto as mudas estiverem novas, e
os critérios técnicos de combate serão respeitados, conforme especificado anteriormente.
Com o objetivo de induzir a regeneração florestal serão incorporadas sementes de espécies arbóreas
ao banco de sementes do solo através da semeadura direta. As sementes a serem adquiridas
procederão de fornecedores com qualidade testada.
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----------xxxxx----------xxxxx----------xxxxx----------xxxxx----------xxxxx----------xxxxx
xxxxx----------xxxxx----------xxxxx----------xxxxx----------xxxxx----------xxxxx----------
----------xxxxx----------xxxxx----------xxxxx----------xxxxx----------xxxxx----------xxxxx
Figura 03 – Semeadura direta ( ------------ / Clareiras com 4,00 m de extensão e 2,00 m de largura)
( xxxxx / Intervalos de gramíneas mantidas com 2,00 m de extensão alternadamente)
Na extensão da clareira de 4,00 m de comprimento com 2,00 m de largura, a semeadura deverá ser
realizada com plantadeira manual ou “enxadeta”, em profundidade média de 5,00 cm a cada metro.
Caso ocorram germinações da semeadura, a muda será conduzida com os tratos culturais
necessários de manutenção, obedecendo-se o espaçamento de 2,00 m entre plântulas. Não
ocorrendo à germinação, o plantio da muda localizada será realizado no ano seguinte.
Após a repicagem para os recipientes, as plântulas serão mantidas no viveiro, inicialmente com
sombreamento. Após a pega confirmada, as espécies pioneiras serão transferidas para
armazenamento a pleno-sol, especialmente para readaptação antes do plantio no campo. Estima-se
uma permanência média de cerca de quatro meses no viveiro.
O transplante direto no campo das plântulas excedentes germinadas será priorizado, já que se evita
excessos de manuseio. Além disso, o final do período de armazenamento tecnicamente mais
adequado no viveiro, através da repicagem, poderá coincidir com o período de menor índice
pluviométrico, prejudicando a transferência, o plantio e a manutenção da “muda” nova no campo.
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1.5.2.1. Manejo da área de semeadura direta.
No final do primeiro ano de condução do PREV será avaliada a situação de germinação da área
direcionada para semeadura direta.
Caso a germinação e condução das mudas tenham atingido os objetivos almejados, no início do
período chuvoso do segundo ano serão selecionadas as linhas alternadas onde serão introduzidas as
mudas não-pioneiras. As plântulas pioneiras ocorrentes nessas linhas, indicadas para não-pioneiras
no segundo ano, serão objeto de transplante para falhas identificadas nas linhas das pioneiras ou
serão transferidas para nova área a ser recuperada no segundo ano. Dessa forma serão orientados e
conduzidos os anos subsequentes.
Depois de realizado o plantio será iniciado o processo de manutenção, quando operações técnicas e
fiscalização periódica serão realizadas, objetivando garantir a conservação do investimento
ambiental.
Dos primeiros três meses a dois anos do plantio efetivam-se rigorosamente os tratos culturais de
coroamento, quando necessário, procurando manter sempre uma pequena bacia de captação da
água da chuva ao redor das mudas plantadas;
A princípio será mantida mão-de-obra fixa constituída por: 01 coordenador com conhecimento
técnico mais apurado, 01 prático (cabo-de-turma) com experiência em plantio e manutenção de
mudas e 06 auxiliares de campo.
O quadro funcional será complementado com mão-de-obra temporária, quando necessário, e será
quantificado conforme as exigências operacionais do cronograma de execução e a evolução do
PREV anualmente.
Caso nos anos subseqüentes seja necessário se ampliar o quadro fixo de mão-de-obra, as
contratações serão realizadas.
O cronograma de execução será apresentado para o primeiro ano e previsão para o segundo ano. Os
demais anos serão controlados e ajustados de acordo com a evolução do PREV. Conforme item 3.4
(previsão anual de área de Reserva Legal e Preservação Permanente) foi estimado o plantio
seqüenciado e condução de plântulas por cerca de dez anos. Entretanto, os plantios do oitavo, nono
e décimo ano deverão ser mantidos e monitorados após dez anos, possivelmente até o décimo
terceiro ano.
As medidas operacionais serão conduzidas anualmente de forma a estabelecer a área reservada para
plantio de mudas (espécimes nativos) e a área reservada para enriquecimento e adensamento do
banco de sementes do solo com semeadura direta.
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CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO / ANO 1
OPERAÇÕES Meses
J F M A M J J A S O N D
Combate às formigas
Pré-roçagem mecanizada, quando necessário
Balizamento e marcação das covas
Limpeza da área e preparo do solo
Coveamento
Adubação / fechamento de cova
Abertura de clareira para semeadura direta
Semeadura direta
Plantio das mudas / cobertura morta
Replantio
Repasse de formiga
Transplante de mudas / repicagem
Coroamento de mudas de plantio
Coroamento de plântulas e arbustos germinados
Adubação de cobertura
OBS: As amostras de solos serão coletadas entre o mês de setembro e outubro do ano anterior ao
primeiro ano de plantio, especialmente na abrangência de Argissolos.
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CTRI São Sebastião
67
TERMO DE COMPROMISSO QUE ENTRE
Termo de Compromisso SI CELEBRAM, O INSTITUTO DO MEIO
nº 2013.001.000328/TC AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS -
INEMA, E FOZ DO BRASIL S/A PARA OS
FINS QUE NELE SE DECLARAM.
Pelo presente instrumento, nos termos do art. 5º, § 6º da Lei Federal nº 7.347, de 24 de julho de 1985, com a redação que
lhe foi dada pela Lei Federal n. º 8.078, de 11 de setembro de 1990, dos artigos 50 e 191 da Lei Estadual nº 10.431/2006 e
do art. 291 do Decreto Estadual nº 14.024/2012, de um lado o INSTITUTO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS
HÍDRICOS - INEMA, Autarquia vinculada à Secretaria de Meio Ambiente – SEMA, criada pela Lei n° 12.212, de 04 de maio
de 2011, inscrita no CGC/MF sob o n. º 13.700.575/0001-69, com sede na Rua Rio São Francisco, n.º 01, Monte Serrat,
CEP - 40.425-060, Salvador-Ba, adiante denominado COMPROMITENTE ou INEMA; e de outro lado, Foz do Brasil S/A
com endereço a BR 324, Nº s/n, Distrito de Geari, km 566, CEP 43.850-000, município de São Sebastião do Passe inscrita
no (CNPJ ou CPF) sob o n° 09437097001574, adiante denominado COMPROMISSADO, neste ato representado pelo
Ticiana Vaz Sampaio Marianetti, de nacionalidade Brasil, CPF nº 54440807534 e RG nº 04.835.223-33,
proprietário/possuidor do imóvel rural situado no município de São Sebastião do Passe, Estado da Bahia, registrado sob o
nº3376 cartório Registro de Imóveis e Hipotecas, inscrito no Cadastro Estadual Florestal de Imóveis Rurais - CEFIR, têm
entre si certo e ajustado o presente Termo, o qual se regerá pelas cláusulas e condições ora estipuladas, com inteira
submissão às disposições legais aplicáveis à espécie.
CONSIDERANDO que o INEMA é o órgão executor da política estadual de Meio Ambiente do Estado da Bahia,
competente para exercer o controle ambiental em todo o território do Estado, nos termos da Lei Estadual 12.212, de 04 de
maio de 2011 c/c a Lei Estadual n.º 10.43, de 20 de dezembro de 2006, e do seu regulamento, aprovado pelo Decreto
Estadual n° 14.024 de 06 de junho de 2012;
CONSIDERANDO que a Reserva Legal é uma área com cobertura vegetal nativa de uso restrito que deverá corresponder
a no mínimo 20% da área de toda propriedade ou posse rural no Estado da Bahia, destinada ao uso sustentável dos
recursos naturais, à conservação e reabilitação dos processos ecológicos, à conservação da biodiversidade e ao abrigo e
proteção da fauna e flora nativas, não sendo permitido o corte raso da vegetação;
CONSIDERANDO os termos da Lei Federal nº 12.651, de 25 de maio de 2012, dito Novo Código Florestal, e do Decreto
Federal n. 7830-2012, que dispõe sobre a regulamentação do Cadastro Ambiental Rural e do Programa Ambiental Rural;
CONSIDERANDO o propósito do(s) COMPROMISSADO(S) de atender às restrições de uso da Reserva Legal e das Áreas
de Preservação Permanente, conforme legislação vigente;
CONSIDERANDO que o imóvel rural (nome do imóvel, matrícula, ITR), situado em (endereço do imóvel), está inscrito no
Cadastro Estadual Florestal de Imóveis Rurais – CEFIR;
CONSIDERANDO, que o Cadastro Estadual Florestal de Imóveis Rurais - CEFIR é um registro público eletrônico de âmbito
estadual, obrigatório para todos os imóveis rurais, com a finalidade de integrar as informações ambientais das propriedades
e posses rurais, compondo base de dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico, combate
ao desmatamento, além de outras funções.a regularização ambiental dos imóveis rurais quanto à reserva legal, à
recuperação das áreas de preservação permanente e às autorizações, registros e licenças ambientais inerentes aos
empreendimentos agrossilvopastoris.
• Executar o(s) Plano(s) de Recuperação de Área Degradada – PRAD referente aos passivos de Área de Preservação
Permanente e Reserva Legal, conforme cronograma(s) físico(s) de execução, declarado no CEFIR, atendendo às
condições pré-estabelecidas pelo INEMA.
• Executar o(s) Plano(s) de Recuperação referente aos passivos ambientais fora de APP e RL e aqueles inerentes ao
desenvolvimento das atividades previstas nas Divisões A1.1, A2.1, A2.3, A2.5, A2.6, A3.1 e A4 do Anexo IV
Impresso em: 19/04/2013 INEMA/Monte Serrat: Rua Rio São Francisco, N°1, Monte Serrat. CEP:40.425-060 - Salvador - Bahia - Brasil Pág. 1 de 5
3.1 Acompanhar e fiscalizar o pleno e fiel cumprimento por parte do(s) COMPROMISSADO(S) das obrigações assumidas
no presente Termo de Compromisso, sem prejuízo das demais ações de controle desenvolvidas no âmbito de suas
competências e atribuições legais e da aplicação das sanções administrativas delas decorrentes, bem como adoção de
medidas judiciais atinentes à matéria.
3.2 Analisar o(s) Plano(s) de Recuperação de Área Degradada referente aos passivos de APP e RL.
3.3 Analisar os Planos de Recuperação dos empreendimentos ou atividades declarados com passivo de regularização
ambiental;
3.4 Emitir o Certificado de Regularidade Ambiental, após a comprovação do fiel, pleno e integral cumprimento pelo(s)
COMPROMISSADO(S) de todas as obrigações assumidas pelo mesmo, estabelecidas na Cláusula Segunda
O não cumprimento pelo(s) COMPROMISSADO(S) das obrigações, condições e prazos estabelecidos neste Termo de
Compromisso implicará na aplicação da penalidade de multa, correspondente à classe da infração relacionada ao passivo
ambiental existente na propriedade ou posse rural, conforme legislação vigente:
4.1 A rescisão do presente Termo se dará pelo descumprimento de quaisquer uma das obrigações, condições e prazos por
parte do(s) COMPROMISSADO(S) e suspenderá os efeitos da concessão de regularidade formal ambiental dos
empreendimentos/atividades sob responsabilidade do(s) COMPROMISSADO.
4.2 A eventual inobservância, pelo(s) COMPROMISSADO(S), de qualquer dos prazos estabelecidos no presente Termo de
Compromisso, resultante de caso fortuito ou força maior, na forma do art. 393 do Código Civil Brasileiro, deverá ser
imediatamente comunicada e justificada ao COMPROMITENTE que fixará novo prazo para adimplemento da obrigação.
4.3 As informações apresentadas pelo(s) COMPROMISSADO(S), no momento da inscrição no Cadastro Estadual Florestal
de Imóveis Rurais – CEFIR, serão contrapostas com as imagens e arquivos do banco de dados do INEMA, sujeitando o(s)
COMPROMISSADO(S), quando caracterizada a prestação de informações falsas, às sanções penais cabíveis, além da
imputação de multa pelas infrações cometidas.
A vigência do presente Termo de Compromisso terá início a partir da data da sua geração no âmbito do Cadastro Estadual
florestal de Imóveis Rurais – CEFIR e considerar-se-á encerrado após o cumprimento pelo(s) COMPROMISSADO(S) de
todas as obrigações assumidas pelo mesmo, estabelecidas na Cláusula Segunda, desde que o cadastro do imóvel rural
seja atualizado pelo(s) COMPROMISSADO(S), a cada 2 (dois) anos.
O presente Termo de Compromisso terá eficácia de título executivo extrajudicial, na forma do artigo 5º, § 6º, da Lei Federal
n. º 7.347, de 24 de julho de 1985, com a redação que lhe foi dada pela Lei Federal n. º 8.078, de 11 de setembro de 1990,
do art. 380 do Decreto Estadual nº 11.235/2008, do § 1º do artigo 191 da Lei Estadual nº 10.431 de 20 de dezembro de
2006 e do art. 585, VII do CPC.
Para dirimir as dúvidas e conflitos oriundos deste Termo de Compromisso, fica eleito o Foro da Comarca da Capital do
Estado da Bahia, com renúncia de qualquer outro por mais privilegiado que seja ou venha a ser.
E por estarem assim certos e ajustados, assinam o presente Termo de Compromisso, em 03 (três) vias de igual teor, forma
e idêntico conteúdo jurídico, na presença das testemunhas abaixo assinadas e identificadas, para um só efeito, dando tudo
por bom, firme e valioso.
0E760F8226B1138E03924546281A8705
Termo de Compromisso emitido às 12:23:40 do dia 19/04/2013 <hora e data de Brasília>, válido até
19/04/2015 devendo ser atualizado no prazo máximo de dois anos após a data de emissão.
Pelo presente instrumento, nos termos do art. 5º, § 6º da Lei Federal nº 7.347, de 24 de julho de 1985, com a redação que
lhe foi dada pela Lei Federal n. º 8.078, de 11 de setembro de 1990, dos artigos 50 e 191 da Lei Estadual nº 10.431/2006 e
do art. 291 do Decreto Estadual nº 14.024/2012, de um lado o INSTITUTO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS
HÍDRICOS - INEMA, Autarquia vinculada à Secretaria de Meio Ambiente – SEMA, criada pela Lei n° 12.212, de 04 de maio
de 2011, inscrita no CGC/MF sob o n. º 13.700.575/0001-69, com sede na Rua Rio São Francisco, n.º 01, Monte Serrat,
CEP - 40.425-060, Salvador-Ba, adiante denominado COMPROMITENTE ou INEMA; e de outro lado, Foz do Brasil S/A
com endereço a BR 324, Nº s/n, Distrito de Geari, km 566, CEP 43.850-000, município de São Sebastião do Passe inscrita
no (CNPJ ou CPF) sob o n° 09437097001574, adiante denominado COMPROMISSADO, neste ato representado pelo
Ticiana Vaz Sampaio Marianetti, de nacionalidade Brasil, CPF nº 54440807534 e RG nº 04.835.223-33,
proprietário/possuidor do imóvel rural situado no município de São Sebastião do Passe, Estado da Bahia, registrado sob o
nº3376 cartório Registro de Imóveis e Hipotecas, inscrito no Cadastro Estadual Florestal de Imóveis Rurais - CEFIR, têm
entre si certo e ajustado o presente Termo, o qual se regerá pelas cláusulas e condições ora estipuladas, com inteira
submissão às disposições legais aplicáveis à espécie.
CONSIDERANDO que o INEMA é o órgão executor da política estadual de Meio Ambiente do Estado da Bahia,
competente para exercer o controle ambiental em todo o território do Estado, nos termos da Lei Estadual 12.212, de 04 de
maio de 2011 c/c a Lei Estadual n.º 10.43, de 20 de dezembro de 2006, e do seu regulamento, aprovado pelo Decreto
Estadual n° 14.024 de 06 de junho de 2012;
CONSIDERANDO que a Reserva Legal é uma área com cobertura vegetal nativa de uso restrito que deverá corresponder
a no mínimo 20% da área de toda propriedade ou posse rural no Estado da Bahia, destinada ao uso sustentável dos
recursos naturais, à conservação e reabilitação dos processos ecológicos, à conservação da biodiversidade e ao abrigo e
proteção da fauna e flora nativas, não sendo permitido o corte raso da vegetação;
CONSIDERANDO os termos da Lei Federal nº 12.651, de 25 de maio de 2012, dito Novo Código Florestal, e do Decreto
Federal n. 7830-2012, que dispõe sobre a regulamentação do Cadastro Ambiental Rural e do Programa Ambiental Rural;
CONSIDERANDO o propósito do(s) COMPROMISSADO(S) de atender às restrições de uso da Reserva Legal e das Áreas
de Preservação Permanente, conforme legislação vigente;
CONSIDERANDO que o imóvel rural (nome do imóvel, matrícula, ITR), situado em (endereço do imóvel), está inscrito no
Cadastro Estadual Florestal de Imóveis Rurais – CEFIR;
CONSIDERANDO, que o Cadastro Estadual Florestal de Imóveis Rurais - CEFIR é um registro público eletrônico de âmbito
estadual, obrigatório para todos os imóveis rurais, com a finalidade de integrar as informações ambientais das propriedades
e posses rurais, compondo base de dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico, combate
ao desmatamento, além de outras funções.a regularização ambiental dos imóveis rurais quanto à reserva legal, à
recuperação das áreas de preservação permanente e às autorizações, registros e licenças ambientais inerentes aos
empreendimentos agrossilvopastoris.
3.1 Acompanhar e fiscalizar o pleno e fiel cumprimento por parte do(s) COMPROMISSADO(S) das obrigações assumidas
no presente Termo de Compromisso, sem prejuízo das demais ações de controle desenvolvidas no âmbito de suas
competências e atribuições legais e da aplicação das sanções administrativas delas decorrentes, bem como adoção de
medidas judiciais atinentes à matéria.
3.2 Analisar o(s) Plano(s) de Recuperação de Área Degradada referente aos passivos de APP e RL.
3.3 Analisar os Planos de Recuperação dos empreendimentos ou atividades declarados com passivo de regularização
ambiental;
3.4 Emitir o Certificado de Regularidade Ambiental, após a comprovação do fiel, pleno e integral cumprimento pelo(s)
COMPROMISSADO(S) de todas as obrigações assumidas pelo mesmo, estabelecidas na Cláusula Segunda
O não cumprimento pelo(s) COMPROMISSADO(S) das obrigações, condições e prazos estabelecidos neste Termo de
Compromisso implicará na aplicação da penalidade de multa, correspondente à classe da infração relacionada ao passivo
ambiental existente na propriedade ou posse rural, conforme legislação vigente:
4.1 A rescisão do presente Termo se dará pelo descumprimento de quaisquer uma das obrigações, condições e prazos por
parte do(s) COMPROMISSADO(S) e suspenderá os efeitos da concessão de regularidade formal ambiental dos
empreendimentos/atividades sob responsabilidade do(s) COMPROMISSADO.
4.2 A eventual inobservância, pelo(s) COMPROMISSADO(S), de qualquer dos prazos estabelecidos no presente Termo de
Compromisso, resultante de caso fortuito ou força maior, na forma do art. 393 do Código Civil Brasileiro, deverá ser
imediatamente comunicada e justificada ao COMPROMITENTE que fixará novo prazo para adimplemento da obrigação.
4.3 As informações apresentadas pelo(s) COMPROMISSADO(S), no momento da inscrição no Cadastro Estadual Florestal
de Imóveis Rurais – CEFIR, serão contrapostas com as imagens e arquivos do banco de dados do INEMA, sujeitando o(s)
COMPROMISSADO(S), quando caracterizada a prestação de informações falsas, às sanções penais cabíveis, além da
imputação de multa pelas infrações cometidas.
A vigência do presente Termo de Compromisso terá início a partir da data da sua geração no âmbito do Cadastro Estadual
florestal de Imóveis Rurais – CEFIR e considerar-se-á encerrado após o cumprimento pelo(s) COMPROMISSADO(S) de
todas as obrigações assumidas pelo mesmo, estabelecidas na Cláusula Segunda, desde que o cadastro do imóvel rural
seja atualizado pelo(s) COMPROMISSADO(S), a cada 2 (dois) anos.
O presente Termo de Compromisso terá eficácia de título executivo extrajudicial, na forma do artigo 5º, § 6º, da Lei Federal
n. º 7.347, de 24 de julho de 1985, com a redação que lhe foi dada pela Lei Federal n. º 8.078, de 11 de setembro de 1990,
do art. 380 do Decreto Estadual nº 11.235/2008, do § 1º do artigo 191 da Lei Estadual nº 10.431 de 20 de dezembro de
2006 e do art. 585, VII do CPC.
Para dirimir as dúvidas e conflitos oriundos deste Termo de Compromisso, fica eleito o Foro da Comarca da Capital do
Estado da Bahia, com renúncia de qualquer outro por mais privilegiado que seja ou venha a ser.
E por estarem assim certos e ajustados, assinam o presente Termo de Compromisso, em 03 (três) vias de igual
Impresso em: 19/04/2013 INEMA/Monte Serrat: Rua Rio São Francisco, N°1, Monte Serrat. CEP:40.425-060 - Salvador - Bahia - Brasil Pág. 4 de 5
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73
PLANO DE MONITORAMENTO
Dezembro de 2012
Plano de Monitoramento
EQUIPE TÉCNICA
Responsável Técnico:
Colaboração:
2
Plano de Monitoramento
ÍNDICE
1 APRESENTAÇÃO .................................................................................................................. 4
2 OBJETIVO ............................................................................................................................ 4
3
Plano de Monitoramento
1 APRESENTAÇÃO
2 OBJETIVO
4
Plano de Monitoramento
3.1 Amostragem
5
Plano de Monitoramento
PC E = 543880 N = 8613686
Tabela 01 – Pontos de Amostragem das Águas Subterrâneas.
(PM = Poço de Monitoramento; PC = Poço de Captação)
6
Plano de Monitoramento
PM-02 01
PM-03 01 Trimestral
PM-04 01
PC 01
Tabela 02 – Número de Amostras e Periodicidade de Amostragem das Águas Subterrâneas.
(PC = Poço de Captação; PM = Poço de Monitoramento)
7
Plano de Monitoramento
8
Plano de Monitoramento
USEPA 620 A
SMEWW 3125 B,
Níquel mg/l 0,001 µg/l 10 20
USEPA 620 A
Sólidos Dissolvidos SMEWW 2540 C
mg/l 5 µg/l 2000 1000000
Totais eE
SMEWW 3125 B,
Zinco mg/l 0,001 µg/l 100 5000
USEPA 620 A
EPA 8270 D,
PCB 101 µg/l 0,001 µg/l --- ---
SMEWW 6410 B
EPA 8270 D,
PCB 105 µg/l 0,001 µg/l --- ---
SMEWW 6410 B
EPA 8270 D,
PCB 114 µg/l 0,001 µg/l --- ---
SMEWW 6410 B
EPA 8270 D,
PCB 126 + PCB 166 µg/l 0,001 µg/l --- ---
SMEWW 6410 B
EPA 8270 D,
PCB 128 µg/l 0,001 µg/l --- ---
SMEWW 6410 B
EPA 8270 D,
PCB 138 + PCB 158 µg/l 0,001 µg/l --- ---
SMEWW 6410 B
EPA 8270 D,
PCB 153 µg/l 0,001 µg/l --- ---
SMEWW 6410 B
EPA 8270 D,
PCB 156 µg/l 0,001 µg/l --- ---
SMEWW 6410 B
EPA 8270 D,
PCB 169 µg/l 0,001 µg/l --- ---
SMEWW 6410 B
EPA 8270 D,
PCB 170 µg/l 0,001 µg/l --- ---
SMEWW 6410 B
EPA 8270 D,
PCB 179 µg/l 0,001 µg/l --- ---
SMEWW 6410 B
EPA 8270 D,
PCB 180 µg/l 0,001 µg/l --- ---
SMEWW 6410 B
EPA 8270 D,
PCB 183 µg/l 0,001 µg/l --- ---
PCB
SMEWW 6410 B
EPA 8270 D,
PCB 28 µg/l 0,001 µg/l --- ---
SMEWW 6410 B
EPA 8270 D,
PCB 37 µg/l 0,001 µg/l --- ---
SMEWW 6410 B
EPA 8270 D,
PCB 44 µg/l 0,001 µg/l --- ---
SMEWW 6410 B
EPA 8270 D,
PCB 49 µg/l 0,001 µg/l --- ---
SMEWW 6410 B
EPA 8270 D,
PCB 52 µg/l 0,001 µg/l --- ---
SMEWW 6410 B
EPA 8270 D,
PCB 66 µg/l 0,001 µg/l --- ---
SMEWW 6410 B
EPA 8270 D,
PCB 70 µg/l 0,001 µg/l --- ---
SMEWW 6410 B
EPA 8270 D,
PCB 74 µg/l 0,001 µg/l --- ---
SMEWW 6410 B
EPA 8270 D,
PCB 8 µg/l 0,001 µg/l --- ---
SMEWW 6410 B
EPA 8270 D,
PCB 82 µg/l 0,001 µg/l --- ---
SMEWW 6410 B
EPA 8270 D,
PCB 87 µg/l 0,001 µg/l --- ---
SMEWW 6410 B
EPA 8270 D,
PCB 99 µg/l 0,001 µg/l --- ---
SMEWW 6410 B
PCB 60 µg/l 0,001 µg/l --- --- EPA 8270 D,
9
Plano de Monitoramento
SMEWW 6410 B
1,2,4,5- EPA 8270 D,
µg/l 1 µg/l --- ---
Tetraclorobenzeno SMEWW 6410 B
EPA 8270 D,
1,2,4-Triclorobenzeno µg/l 1 µg/l 5 ---
SMEWW 6410 B
EPA 8270 D,
1,2-Diclorobenzeno µg/l 1 µg/l 5 1000
SMEWW 6410 B
EPA 8270 D,
1,3-Diclorobenzeno µg/l 1 µg/l --- ---
SMEWW 6410 B
EPA 8270 D,
1,4-Diclorobenzeno µg/l 1 µg/l 5 300
SMEWW 6410 B
1-Cloro-4- EPA 8270 D,
µg/l 1 µg/l --- ---
fenoxibenzeno SMEWW 6410 B
EPA 8270 D,
1-Cloronaftaleno µg/l 1 µg/l --- ---
SMEWW 6410 B
EPA 8270 D,
1-Nitrosopiperidina µg/l 1 µg/l --- ---
SMEWW 6410 B
EPA 8270 D,
2,3,4,6-Tetraclorofenol µg/l 0,1 µg/l --- ---
SMEWW 6410 B
EPA 8270 D,
2,4,5- Triclorofenol µg/l 1 µg/l --- ---
SMEWW 6410 B
EPA 8270 D,
2,4,6-Triclorofenol µg/l 0,001 µg/l --- ---
SMEWW 6410 B
EPA 8270 D,
2,4-Diclorofenol µg/l 0,1 µg/l --- ---
SMEWW 6410 B
EPA 8270 D,
2,4-Dimetilfenol µg/l 1 µg/l --- ---
SMEWW 6410 B
EPA 8270 D,
2-Metil-4,6-dinitrofenol µg/l 1 µg/l --- ---
SMEWW 6410 B
SVOC
EPA 8270 D,
2-Metilnaftaleno µg/l 1 µg/l --- ---
SMEWW 6410 B
EPA 8270 D,
2-Naftilamina µg/l 1 µg/l --- ---
SMEWW 6410 B
EPA 8270 D,
3-Metilcolantreno µg/l 1 µg/l --- ---
SMEWW 6410 B
EPA 8270 D,
4-Cloro-3-Metilfenol µg/l 1 µg/l --- ---
SMEWW 6410 B
EPA 8270 D,
Acenafteno µg/l 0,01 µg/l --- ---
SMEWW 6410 B
EPA 8270 D,
Acenaftileno µg/l 0,01 µg/l --- ---
SMEWW 6410 B
EPA 8270 D,
Acetofenona µg/l 1 µg/l --- ---
SMEWW 6410 B
EPA 8270 D,
Álcool Benzílico µg/l 1 µg/l --- ---
SMEWW 6410 B
EPA 8270 D,
Antraceno µg/l 0,01 µg/l --- ---
SMEWW 6410 B
EPA 8270 D,
Benzo(a)antraceno µg/l 0,01 µg/l 0,15 0,05
SMEWW 6410 B
EPA 8270 D,
Benzo(a)pireno µg/l 0,05 µg/l 0,15 0,05
SMEWW 6410 B
EPA 8270 D,
Benzo(b)fluorateno µg/l 0,01 µg/l 0,15 0,05
SMEWW 6410 B
EPA 8270 D,
Benzo(g,h,i)perileno µg/l 0,05 µg/l --- ---
SMEWW 6410 B
EPA 8270 D,
Benzo(k)fluorateno µg/l 0,05 µg/l 0,15 0,05
SMEWW 6410 B
Bis(2- µg/l 1 µg/l --- --- EPA 8270 D,
10
Plano de Monitoramento
11
Plano de Monitoramento
SMEWW 6410 B
EPA 8270 D,
Pentaclorobenzeno µg/l 1 µg/l --- ---
SMEWW 6410 B
1,E- EPA 8270 D,
Pentaclorofenol mg/l µg/l 2 9
05 SMEWW 6410 B
Pentacloronitrobenzen EPA 8270 D,
µg/l 1 µg/l --- ---
o SMEWW 6410 B
EPA 8270 D,
Pireno µg/l 0,01 µg/l --- ---
SMEWW 6410 B
EPA 8270 D,
Propizamida µg/l 1 µg/l --- ---
SMEWW 6410 B
Xilenos µg/l 3 µg/l 15 300 EPA 8260 C
TPH Alifático (C6-C8) µg/l 20 µg/l --- --- EPA 8260 C
TPH Alifático (C8-C10) µg/l 20 µg/l --- --- EPA 8260 C
TPH Alifático (C10-C12) mg/l 0,01 mg/l --- --- Atlantic RBCA
TPH Alifático (C12-C16) mg/l 0,02 mg/l --- --- Atlantic RBCA
TPH Alifático (C16-C21) mg/l 0,035 mg/l --- --- Atlantic RBCA
TPH Alifático (C21-C32) mg/l 0,055 mg/l --- --- Atlantic RBCA
TPH CWG
12
Plano de Monitoramento
Para coletar as amostras de águas subterrâneas deve ser usado frasco de vidro
âmbar ou de polietileno com tampa, nas quantidades e volumes requeridos para a
realização dos ensaios conforme definido pelo laboratório.
Após a coleta, o frasco deve ser hermeticamente fechado e identificado,
colocando a data e o horário da coleta, nome do responsável pelas coletas e
pontos de amostragem. Em seguida, as amostras devem ser acondicionadas sob-
refrigeração até a entrega no laboratório.
13
Plano de Monitoramento
4.1 Amostragem
As coletas das amostras de águas superficiais devem ser realizadas de acordo com
os métodos da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, descritas nas
seguintes normas:
ABNT/NBR 9897 de 1987 - Planejamento de amostragem de efluentes líquidos e
corpos receptores.
14
Plano de Monitoramento
A amostragem das águas superficiais será realizada apenas nos períodos em que
houver água no córrego a ser analisado, ocorrendo nos períodos de chuva, sendo
de março a julho.
15
Plano de Monitoramento
PONTOS DE NÚMERO DE
PERIODICIDADE
AMOSTRAGEM AMOSTRAS
AAS-01 01
Anual
(março a julho)
AAS-02 01
Tabela 05 – Número de Amostras e Periodicidade de Amostragem das Águas Superficiais.
(AAS = Amostra de Água Superficial)
LEGISLAÇÃO
DADOS DO MÉTODO CONAMA Nº 357/05
PARÂMETRO CLASSE 2 - ÁGUAS DOCES MÉTODO ANALÍTICO
UNIDADE LQ UNIDADE VM
DBO mg/l 2 mg/l 5,0 (5 dias a 20ºC) SMEWW 5210 B
DQO mg/l 5 SMEWW 5220 B
16
Plano de Monitoramento
Alcalinidade
mg/l 0 SMEWW 2320 B
Total
SMEWW 3125 B,
Alumínio mg/l 0,001 mg/l 0,1
USEPA 6020 A
SMEWW 3125 B,
Arsênio mg/l 0,001 mg/l 0,01
USEPA 6020 A
SMWW 3125 B,
Cádmio mg/l 0,001 mg/l 0,001
USEPA 60020 A
SMWW 3125 B,
Chumbo mg/l 0,001 mg/l 0,01
USEPA 60020 A
Cloreto mg/l 1 mg/l 250 SMEWW 4500-Cl B
SMWW 3125 B,
Cobre mg/l 0,001 mg/l 0,009
USEPA 60020 A
SMWW 3125 B,
Cromo mg/l 0,001 mg/l 0,05
USEPA 60020 A
SMWW 3125 B,
Ferro mg/l 0,001 mg/l 0,3
USEPA 60020 A
Fósforo Total
(ambiente mg/l 0,01 mg/l 0,03 SMEWW 4500-P-E
lêntico)
SMWW 3125 B,
Manganês mg/l 0,001 mg/l 0,1
USEPA 60020 A
SMWW 3125 B,
Mercúrio mg/l 0,0001 mg/l 0,0002
USEPA 60020 A
SMWW 3125 B,
Níquel mg/l 0,001 mg/l 0,025
USEPA 60020 A
Nitrato mg/l 0,2 mg/l 10 SMEWW 4500-NO3 H
Nitrito mg/l 0,02 mg/l 1,0 EPA 354.1
3,7 (pH ≤ 7,5)
Nitrogênio 2,0 (7,5 < pH ≤ 8,0)
mg/l 0,1 mg/l SMEWW 4500-NH3-F
Amoniacal 1,0 (8,0 < pH ≤ 8,5)
0,5 (pH> 8,5)
SMWW 3125 B,
Zinco mg/l 0,001 mg/l 0,18
USEPA 6020 A
Benzeno µg/l 1 mg/l 0,005 EPA 8260 B
SMWW 3125 B,
Estanho mg/l 0,001
USEPA 60020 A
pH 6,0 a 9,0
Odor --- --- SMEWW 2150 B
Óleos e Virtualmente
mg/l 5 SMEWW 5520 B
Graxas ausentes
Sólidos
Dissolvidos mg/l 5 mg/l 500 SMWW 2540 C e E
Totais
Cor
Pt/Co 5 mg Pt/l 75 SMEWW 2120 C
Verdadeira
Zooplancton --- --- --- --- SMEWW 10200
indivíduos
Fitoplancton 1 --- --- SMEWW 10200
/ml
Tabela 06 – Parâmetros e Valores Comparativos para Águas Superficiais.
17
Plano de Monitoramento
18
Plano de Monitoramento
5.1 Amostragem
19
Plano de Monitoramento
A coleta das amostras de solos será realizada com frequência anual, devendo
acompanhar o período de coleta das amostras de águas subterrâneas, sendo
previsto para nos meses de janeiro. A primeira campanha será realizada em abril
de 2013, e terá caráter de branco.
20
Plano de Monitoramento
21
Plano de Monitoramento
22
Plano de Monitoramento
B, EPA 6010 C
Hexaclorobenzeno mg/kg 0,003 mg/kg 1 EPA 8270 D
Indeno(1,2,3,cd)piren
mg/kg 0,003 mg/kg 130 EPA 8270 D
o
Manganês SMEWW 3120
mg/kg 0,5 mg/kg ---
B, EPA 6010 C
Mercúrio mg/kg 0,05 mg/kg 70 POP PA 032
Molibdênio SMEWW 3120
mg/kg 0,5 mg/kg 120
B, EPA 6010 C
Naftaleno mg/kg 0,01 mg/kg 90 EPA 8260: 2006
Níquel SMEWW 3120
mg/kg 0,5 mg/kg 130
B, EPA 6010 C
Nitrato mg/kg 2 mg/kg --- POP PA 032
Pentaclorofenol mg/kg 0,003 mg/kg 3 EPA 8270 D
Prata SMEWW 3120
mg/kg 0,5 mg/kg 100
B, EPA 6010 C
Selênio SMEWW 3120
mg/kg 0,5 mg/kg ---
B, EPA 6010 C
Tetracloreto de EPA 8260 C:
mg/kg 0,01 mg/kg 1,3
Carbono 2000
Tetracloroeteno EPA 8260 C:
mg/kg 0,01 mg/kg 13
2001
Tolueno EPA 8260 C:
mg/kg 0,005 mg/kg 75
2002
Trans-1,2- EPA 8260 C:
mg/kg 0,01 mg/kg 11
Dicloroeteno 2003
Tricloroeteno EPA 8260 C:
mg/kg 0,01 mg/kg 22
2004
Vanádio SMEWW 3120
mg/kg 0,5 mg/kg ---
B, EPA 6010 C
Xilenos EPA 8260 C:
mg/kg 0,015 mg/kg 70
2006
Zinco mg/kg 0,5 mg/kg 2000 EPA 8270 D
Lindano (g-HCH) mg/kg 0,003 mg/kg 1,5 EPA 8270 D
PCB's (soma 7 lista
mg/kg 0,004 mg/kg 0,12 EPA 8270 D
holandesa)
Cresóis Totais mg/kg 0,008 mg/kg 19 EPA 8270 D
HCH Beta mg/kg 0,003 mg/kg 5 EPA 8270 D
3,4-Diclorofenol mg/kg 0,003 mg/kg 6 EPA 8270 D
1,2,3,4-
mg/kg 0,003 mg/kg --- EPA 8270 D
Tetraclorobenzeno
1,2,3,4,5-
mg/kg 0,003 mg/kg --- EPA 8270 D
Tetraclorobenzeno
2,3,4,5-
mg/kg 0,003 mg/kg 50 EPA 8270 D
Tetraclorofenol
DDD (isômeros) mg/kg 0,005 mg/kg --- EPA 8270 D
DDE (isômeros) mg/kg 0,005 mg/kg --- EPA 8270 D
1,3,5-Triclorobenzeno EPA 8260 C:
mg/kg 0,01 mg/kg ---
2006
Percentagem de
mg/kg % p/p mg/kg 0,05 POP PA 058
sólidos
1-Cloro-4-
mg/kg 0,05 mg/kg --- EPA 8270 D
fenoxibenzeno
SVOC
23
Plano de Monitoramento
2-Metil-4,6-
mg/kg 0,05 mg/kg --- EPA 8270 D
dinitrofenol
2-Metilnaftaleno mg/kg 0,01 mg/kg --- EPA 8270 D
2-Naftilammina mg/kg 0,05 mg/kg --- EPA 8270 D
3-Metilcolantreno mg/kg 0,05 mg/kg --- EPA 8270 D
4-Cloro-3-Metilfenol mg/kg 0,05 mg/kg --- EPA 8270 D
Acenafteno mg/kg 0,01 mg/kg --- EPA 8270 D
Acenaftileno mg/kg 0,01 mg/kg --- EPA 8270 D
Acetofenona mg/kg 0,05 mg/kg --- EPA 8270 D
Álcool Benzílico mg/kg 0,05 mg/kg --- EPA 8270 D
Benzo(b)fluorateno mg/kg 0,01 mg/kg --- EPA 8270 D
Bis(2-
mg/kg 0,05 mg/kg --- EPA 8270 D
Cloroetaxi)metano
Bromofenoxibenzeno mg/kg 0,05 mg/kg --- EPA 8270 D
Butil Benzil Ftalato mg/kg 0,05 mg/kg --- EPA 8270 D
Carbazole mg/kg 0,05 mg/kg --- EPA 8270 D
Di-n-octilftalato mg/kg 0,05 mg/kg --- EPA 8270 D
Dibenzo(a,h)ancridna mg/kg 0,05 mg/kg --- EPA 8270 D
Dibenzofurano mg/kg 0,05 mg/kg --- EPA 8270 D
Dietil Ftalato mg/kg 0,05 mg/kg --- EPA 8270 D
Difenilamina mg/kg 0,05 mg/kg --- EPA 8270 D
Fenacetin mg/kg 0,05 mg/kg --- EPA 8270 D
Fluoranteno mg/kg 0,01 mg/kg --- EPA 8270 D
Fluoreno mg/kg 0,01 mg/kg --- EPA 8270 D
Hexaclorobutadieno mg/kg 0,05 mg/kg --- EPA 8270 D
Hexaclorociclopentad
mg/kg 0,05 mg/kg --- EPA 8270 D
ieno
Hexacloetano mg/kg 0,05 mg/kg --- EPA 8270 D
3+4-Metilfenol )m=p-
mg/kg 0,1 mg/kg --- EPA 8270 D
Cresol)
m-Nitroanilina mg/kg 0,05 mg/kg --- EPA 8270 D
2-Metilfenol (o-Cresol) mg/kg 0,05 mg/kg --- EPA 8270 D
o-Nitroanilina mg/kg 0,05 mg/kg --- EPA 8270 D
Pentaclorobenzeno mg/kg 0,05 mg/kg --- EPA 8270 D
Pireno mg/kg 0,01 mg/kg --- EPA 8270 D
Propizamida mg/kg 0,05 mg/kg --- EPA 8270 D
1,1,2,,2- EPA 8260 C:
mg/kg 0,01 mg/kg ---
Tetracloroetano 2006
1,1,2-Tricloroetano EPA 8260 C:
mg/kg 0,01 mg/kg ---
2007
1,1-Dicloropropeno EPA 8260 C:
mg/kg 0,01 mg/kg ---
2008
1,2-Dicloropropano EPA 8260 C:
mg/kg 0,01 mg/kg ---
2009
4-Metil-2-Pentanona EPA 8260 C:
mg/kg 0,01 mg/kg ---
VOC
2010
Bromodiclorometano EPA 8260 C:
mg/kg 0,01 mg/kg ---
2011
Bromofórmio EPA 8260 C:
mg/kg 0,01 mg/kg ---
2012
Bromometano EPA 8260 C:
mg/kg 0,01 mg/kg ---
2013
Cis-1,3- EPA 8260 C:
mg/kg 0,01 mg/kg ---
Dicloropropeno 2014
Cloroetano EPA 8260 C:
mg/kg 0,01 mg/kg ---
2015
24
Plano de Monitoramento
Para coletar as amostras de solo deve ser usado frasco de vidro âmbar ou de
polietileno com tampa, nas quantidades e volumes requeridos para a realização
dos ensaios conforme definido pelo laboratório.
25
Plano de Monitoramento
6.1 Amostragem
AC E = 543690 N = 8613686
Tabela 10 – Ponto de Amostragem de Chorume.
AC = Amostra de Chorume
A coleta das amostras de chorume será realizada com frequência mensal durante
todo o período de operação do aterro, devendo-se manter mesmo após o
encerramento da sua vida útil, até o momento que for verificado a não geração de
líquido percolado das células do aterro.
26
Plano de Monitoramento
27
Plano de Monitoramento
Para coletar as amostras de chorume deve ser usado frasco de vidro âmbar ou de
polietileno com tampa, nas quantidades e volumes requeridos para a realização
dos ensaios conforme definido pelo laboratório.
28
Plano de Monitoramento
29
Plano de Monitoramento
CRONOGRAMA DE MONITORAMENTO
ATERRO INDUSTRIAL SÃO SEBASTIÃO - BA
Nº DE
PROGRAMA JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO
AMOSTRAS
Monitoramento
das Águas 5
Subterrâneas
Monitoramento
das Águas 2
Superficiais
Monitoramento
da Qualidade dos 9
ANEXO 2 – CRONOGRAMA DE MONITORAMENTO
Solos
Monitoramento
1
de Chorume
30
CTRI São Sebastião
105
CTRI São Sebastião
107
PROJETO BÁSICO DA 1ª ETAPA DO ATERRO INDUSTRIAL
DESTINADO A DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS
CLASSE 1, LOCALIZADO NO MUNICÍPIO DE SÃO SEBASTIÃO
DO PASSÉ – BAHIA.
VOLUME ÚNICO - MEMORIAL DESCRITIVO,
ESPECIFICAÇÕES E DESENHOS
1 - APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................................ 4
Esse projeto refere-se às obras da 1ª Etapa, onde serão construídas 6 células com capacidade de
cerca de 25.000 m³ cada, totalizando uma capacidade total de 150.000 m³. Considerando uma
disposição média de 2.500 m³/mês, a vida útil da 1ª Etapa do aterro será de aproximadamente 5
anos.
O início das obras deste aterro deverá ocorrer durante o próximo período de estiagem da região,
que normalmente ocorre entres os meses de outubro e fevereiro.
Este projeto é composto desse volume único, contendo os seguintes tópicos: Memorial
Descritivo, Especificações e Desenhos.
2 - DESCRIÇÃO DO PROJETO DA 1ª ETAPA
As obras que compõem este projeto são descritas sucintamente a seguir, sendo mostradas em
detalhes nos desenhos do projeto. O Des. 208.10-ATI-PE-DE-GER-001 apresenta o arranjo geral
desse projeto com identificação das 06 células desta 1ª Etapa. O Quadro 2.1 apresenta o
levantamento quantitativo dos principais serviços que compõem este projeto.
As plataformas de lançamento 01, 02 e 03 terão crista nas cotas 72,00, 72,50 e 73,00 m,
respectivamente, 12 m de largura útil, taludes internos com inclinação de 1V:1H, taludes externos
com inclinação de 1V:1,5H e altura média de 5,0 m, conforme seções transversais apresentadas
no Des. 208.10-ATI-PE-DE-CIV-002.
A crista das plataformas de lançamento será pavimentada através da execução de uma camada de
reforço do subleito (CBR > 10%), com 0,20 m de espessura, seguida de uma camada de
revestimento primário com brita graduada CBR > 60%, com 0,20 m de espessura, que atenda às
especificações do DNIT para este tipo de revestimento.
Na crista dos diques de fechamento será executada uma camada de revestimento primário com
0,10 m de espessura para permitir o tráfego temporário de caminhões e equipamentos.
A impermeabilização do aterro será feita através de um sistema duplo constituído por um “liner
mineral” (camada de solo argilo arenoso compactado de baixa permeabilidade) e por uma manta
de PEAD com 2,0 mm de espessura. O solo argiloso utilizado na impermeabilização do aterro
terá coeficiente de permeabilidade K < 1 x 10-6 cm/seg.
Nos taludes internos dos diques de fechamento e das plataformas de lançamento, a camada de
solo argiloso terá 3,0 m de largura e a manta PEAD será texturizada com e = 2,0 mm. A manta
será ancorada na crista dos diques em valas a serem posteriormente reaterradas. A proteção dessa
manta será feita através de uma camada de solo melhorado com cimento (traço 1C:10S em
massa), com 0,10 m de espessura.
Na base do aterro a camada de solo argiloso terá 1,0 m de espessura e a manta PEAD será lisa
com e = 2,0 mm. A manta será ancorada no pé dos diques de fechamento em valas a serem
posteriormente reaterradas. A proteção dessa manta será feita através de uma camada lançada
com 0,40 m de espessura de solos predominantemente areno siltosos selecionados na região.
O chorume escoará superficialmente através dos drenos transversais, localizados no interior das
células. Os drenos transversais serão constituídos de tubos PEAD perfurados, PN4, = 200 mm,
e por uma camada drenante de brita 1, envoltos com geotextil não tecido RT-09 ou similar. Os
drenos ficarão em contato direto com os resíduos dispostos no aterro permitindo a drenagem livre
de chorume para as Caixas de Controle de Chorume (CCC) situadas no pé do talude externo da
plataforma de lançamento 01 e posteriormente para a Lagoa de Acumulação de Chorume. A
interligação entre os drenos transversais, as caixas (CCC) e a Lagoa será feita com tubos cegos
PEAD, PN4, = 200 mm.
As Caixas de Controle de Chorume (CCC) serão dotadas de registros que permitirão o controle
do fluxo nos períodos críticos para evitar transbordamento de chorume na Lagoa de Acumulação.
3 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Todo o preparo da área para o canteiro envolvendo construções, ligações de energia elétrica, água
e esgoto, manutenção do canteiro e demais serviços necessários ao bom funcionamento do
mesmo, será de responsabilidade da Empreiteira e deverá constar em seus custos.
A obtenção de permissões para a ligação às redes de energia e água, também ficará a cargo da
Empreiteira, a quem caberá o fornecimento e a manutenção, às suas expensas, da iluminação
necessária à obra. Cumpre, ainda, à Empreiteira providenciar o abastecimento de água potável,
suficiente e adequado, do ponto de vista higiênico, para atender a todo o pessoal que trabalha no
canteiro de obra.
A Empreiteira deverá manter do início ao término da obra, instalações sanitárias compatíveis com
a mobilização máxima prevista de pessoal, em condições higiênicas adequadas.
3.1.2.1 - Topografia
Os "off-sets" serão marcados a partir das distâncias indicadas nas notas de serviço para a
terraplenagem, a serem calculadas em função dos desenhos de projeto apresentados e
materializados por meio de piquetes e testemunhos, com indicação do número da estaca
correspondente à estaca do eixo.
O aterro tem a sua concepção física atrelada ao sistema viário, de forma que a locação do aterro
implica na locação dos próprios acessos, sendo, portanto, utilizados os métodos de locação
através de linhas estaqueadas de 20 em 20 m, com nivelamento geométrico, e de acordo com o
projeto executivo do sistema viário.
As obras de drenagem, tais como: canaletas, valetas, descidas d'água, caixas, terão seus
posicionamentos indicados em projeto e objeto de revisão no campo pela Fiscalização.
Controle
O controle dos serviços topográficos será feito pela Fiscalização através de acompanhamento
permanente e de verificações sistemáticas.
A Empreiteira deverá efetuar todos os controles necessários para assegurar que a qualidade dos
materiais empregados e dos produtos acabados esteja em conformidade com as Especificações.
Os ensaios e verificações de campo deverão ser executados pela Empreiteira em seu laboratório
aprovado pela Fiscalização. Os materiais que não satisfizerem as exigências das Especificações
não poderão ser utilizados na obra.
O laboratório deverá estar capacitado para a realização dos ensaios rotineiros de controle
tecnológico da construção, com relação a equipe, materiais e equipamentos em função do
cronograma físico de construção e dos tipos de serviços necessários.
Os ensaios especiais poderão ser realizados em laboratórios de reconhecida capacidade técnica
situados fora do canteiro de obra. Eventualmente alguns ensaios rotineiros poderão ser feitos
também fora do canteiro com a prévia autorização da Fiscalização.
Caminhos ou estradas de serviço são vias construídas para permitir o trânsito de equipamentos e
veículos, com as finalidades de interligar cortes e aterros, assegurar acesso ao canteiro de serviço,
empréstimos, jazidas, bota-fora, obras de arte, fontes de abastecimento de água, instalações
previstas no canteiro de obra, etc...
Equipamento
A implantação dos caminhos de serviço será feita com utilização de equipamentos adequados,
complementada com emprego de serviços manuais.
Execução
O controle de qualidade da construção e da operação dos caminhos será efetuado por inspeção
visual da Fiscalização.
Os serviços de limpeza objetivam a remoção, nas áreas destinadas a implantação das obras, das
obstruções naturais ou artificiais porventura existentes, tais como: matos, tocos, raízes, entulhos,
matacões, estruturas, etc...
A exploração das áreas de empréstimo será feita sob inteira responsabilidade da Empreiteira, em
obediência a um plano pré-estabelecido, levando em conta a topografia do terreno, as alturas e
inclinações dos taludes, compatíveis com as propriedades geotécnicas dos materiais
escavados. Serão implantadas bermas e sistemas de drenagem superficial paralelamente ao
processo de escavação, para melhorar a estabilidade e evitar erosões e assoreamentos.
O local de bota-fora deverá ser indicado, devendo a Empreiteira tomar conhecimento durante a
visita de campo à ser feita para elaboração da proposta. Os materiais devem ser depositados em
obediência a um plano pré-estabelecido, devendo ser implantados sistemas eficientes de
drenagem superficial e de proteção vegetal para evitar erosões e assoreamentos.
3.2.1.4 - Terraplenagem
A alocação do pessoal para trabalhar na obra deverá obedecer rigorosamente as normas as quais
serão fornecidas a Empreiteira, no que se refere a documentos de contratação, exames médicos,
treinamentos de segurança, EPI’s, etc...
3.3.1 - Introdução
3.3.2 - Cortes
Antes do início de quaisquer serviços de escavação deverá ser feito levantamento topográfico
detalhado dos locais, a fim de serem definidas as seções originais do terreno e seções de
escavação que, após aprovadas pelas partes, servirão de base para as medições.
A Fiscalização poderá exigir as modificações que julgar necessárias, e sua aprovação não eximirá
a Empreiteira de responsabilidade pela qualidade dos serviços que executar.
As escavações devem ser realizadas dentro dos alinhamentos e dimensões indicados nos desenhos
aprovados para construção. Aquelas executadas fora desses limites e/ou realizadas por
conveniência da Empreiteira para outras finalidades deverão constar no plano de escavação
aprovado pela Fiscalização.
As áreas a serem escavadas deverão ser previamente desmatadas, destocadas e limpas, bem como
esgotadas e drenadas.
Sejam quais forem os processos empregados, as escavações deverão ser conduzidas de modo a
produzirem materiais e/ou superfícies finais de escavação adequados aos serviços previstos. Os
materiais destinados às diferentes utilizações serão escavados e colocados nos locais de destino
ou, quando previsto no projeto, armazenados em pilhas de estoque para uso futuro.
A Fiscalização poderá exigir escavações adicionais, nos casos de ocorrência de materiais, cuja
remoção seja indispensável.
Toda escavação para material de aterro, camada impermeabilizante (argila), camada drenante,
camadas de reforço do sub-leito e de revestimento primário, estará sujeita à aprovação pela
Fiscalização. Para aprovação dos materiais, a Fiscalização deverá ser notificada com uma
antecedência mínima de 1 (uma) semana, para permitir a amostragem e a execução de ensaios
complementares que se façam necessários.
A Empreiteira deverá tomar medidas adequadas, de forma a manter a praça de trabalho com
configuração que permita o rápido escoamento das águas e pronta retomada dos serviços. As
superfícies de escavação e os caminhos de serviço deverão ser mantidos em condições que
garantam a trafegabilidade dos equipamentos.
3.3.3 - Aterros
Antes do início de quaisquer serviços terrosos deverá ser feito o levantamento topográfico
detalhado dos locais, a fim de serem definidas as linhas das seções já escavadas, aterradas e/ou as
originais do terreno e as linhas iniciais dos maciços de terra, que após aprovadas pelas partes,
servirão de base para as medições.
Equipamentos
Os aterros experimentais terão por objetivo testar o comportamento dos materiais, equipamentos
e métodos construtivos propostos pela Empreiteira, e serão constituídos de camadas horizontais
de espessura variável, compactadas mecanicamente. Serão construídos em áreas limitadas, as
quais poderão, a critério da Fiscalização, ser localizadas no interior dos maciços e incorporadas
aos mesmos, após a realização de ensaios e a aprovação pela Fiscalização.
A Empreiteira deverá submeter à aprovação da Fiscalização uma lista dos equipamentos a serem
utilizados nos serviços de lançamento, preparo e compactação dos materiais, indicando a
quantidade, o modelo, o ano de fabricação e os usos previstos. A Fiscalização poderá recusar o
uso de quaisquer dos equipamentos listados, mesmo que tenham sido relacionados pela
Empreiteira em sua Proposta.
A Empreiteira deverá utilizar equipamentos em número suficiente para manter uma produção
uniforme, contínua e na quantidade requerida para a execução dos serviços nos prazos
estabelecidos. Deverá ainda mantê-los em boas condições de operação e tomará as providências
necessárias para obter a compactação especificada dentro do desvio de umidade previsto.
A eficiência dos equipamentos, nos casos que se justifiquem, será testada em aterros
experimentais, podendo a Fiscalização, se for o caso, exigir modificações no peso, na pressão e na
velocidade de operação que, a seu critério, sejam necessárias para a obtenção do grau de
compactação desejado.
A compactação será efetuada por rolos convencionais, que tenham alcançado a eficiência exigida
nesta especificação quanto à qualidade do maciço em termos de grau de compactação e umidade
para os materiais disponíveis no local.
Os compactadores mecânicos de operação manual serão utilizados apenas nas áreas confinadas,
nos locais inacessíveis aos equipamentos convencionais, devendo ser obtidos nestes locais
requisitos de compactação exigidos para o maciço.
A umidificação dos materiais a serem compactados mecanicamente deverá ser efetuada por
caminhões-pipa equipados com barras aspersoras que permitam a aplicação uniforme de água na
área a ser regada e o controle da aspersão durante a operação. Não serão permitidos equipamentos
de aspersão com vazamentos que possam prejudicar os aterros.
Para gradeamento, escarificação, homogeneização ou aeração de camadas a serem compactadas,
serão empregadas grades de disco, escarificadores de motoniveladora ou outro equipamento
aprovado pela Fiscalização. A eficiência dos equipamentos será constantemente avaliada e
aprovada, sendo a Empreiteira responsável pela troca ou reforma dos acessórios e equipamentos
que não mais atenderem às Especificações para execução do aterro.
A Empreiteira poderá propor rolos comuns com patas curto-ovaladas, longocônicas, curto-
retangulares com superfícies de contato inclinadas (tipo "tamping"), e/ou de outros tipos, cuja
utilização em aterros semelhantes tenha apresentado resultados satisfatórios na obtenção dos
graus de compactação e não apresentem laminações comprometedoras dos aterros aqui
especificados.
Para evitar o acúmulo de terra entre as patas, os rolos deverão ser equipados com hastes ou barras
de limpeza mantidas no equipamento durante todo o período de utilização do mesmo.
O eixo de cada cilindro do rolo deverá ser alinhado de modo a permitir perfeito contato com a
superfície do aterro.
Rolos Lisos
A Empreiteira poderá propor rolos lisos comuns ou vibratórios, de qualquer tipo, desde que
eficientes na compactação dos materiais.
Os cilindros serão equipados com dispositivos de limpeza, para evitar o acúmulo de materiais
sobre os rolos.
Compactadores Mecânicos de Operação Manual
Estes compactadores poderão ser acionados por ar comprimido, por motores de combustão
interna ou, ainda, por motores elétricos, e serão empregados nas áreas inacessíveis aos
equipamentos convencionais de terraplenagem, obedecidos os critérios de compactação com a
espessura adequada ao equipamento.
Não poderão ser utilizados materiais contendo raízes, vegetação, materiais orgânicos, blocos de
diâmetro superior a 50% da espessura final da camada solta ou outros inadequados, a critério da
Fiscalização.
Execução
Alinhamentos e Níveis
Os aterros serão construídos de acordo com os alinhamentos, níveis e seções transversais
indicados nos desenhos aprovados para construção ou como determinado pela Fiscalização,
devendo a Empreiteira instalar marcos topográficos, inclusive estaqueamento, para controle dos
níveis e alinhamentos.
Durante a construção, as superfícies dos aterros deverão ser mantidas sempre com uma inclinação
de 2 a 3%, no sentido adequado, para permitir a rápida drenagem das águas pluviais.
Lançamento e Compactação
As superfícies dos aterros serão mantidas em condições de permitir o tráfego dos equipamentos
de construção, e os materiais serão lançados com os equipamentos de transporte orientados em
direções aproximadamente paralelas aos eixos das obras de terra, exceto quando impraticável,
devendo neste caso obedecer ao determinado pela Fiscalização.
As superfícies que se apresentarem muito secas, impossibilitando uma boa ligação com a camada
sobrejacente, serão irrigadas e revolvidas até uma profundidade que assegure boas condições de
ligação, a critério da Fiscalização. Se a superfície apresentar-se muito úmida, a camada será
revolvida até apresentar uma umidade adequada à compactação. Quaisquer camadas que, após
serem assim trabalhadas, não apresentarem condições adequadas, serão removidas às expensas da
Empreiteira.
O material lançado e espalhado terá sua superfície nivelada por motoniveladora ou trator de
esteira e, antes da compactação, será gradeado até que todo o material esteja homogeneizado na
profundidade total da camada.
O gradeamento deverá ser executado com grade de discos de diâmetro adequado à espessura do
material lançado. Se achar necessário, a Fiscalização poderá exigir o uso do escarificador das
motoniveladoras.
O material de aterro dos diques deverá ser lançado e espalhado de modo a se obterem camadas
soltas não superiores a 30 cm, a critério da Fiscalização, em função dos equipamentos de
compactação utilizados e dos graus de compactação obtidos em aterro experimental.
Deverão ser realizados ensaios de campo para medir o gradiente de compactação da camada
compactada. Com base nesses ensaios a espessura da camada de material solto poderá ser
reduzida.
O material escarificado deverá ser homogeneizado e ter sua umidade ajustada, podendo ser
exigida sua substituição, às expensas da Empreiteira, se não apresentar condições adequadas de
umidade e grau de compactação após ter sido trabalhado.
Nas paralisações eventuais de trabalho, a Empreiteira deverá providenciar para que a última
camada de aterro seja deixada solta antes da paralisação e regada durante todos os dias anteriores
à retomada.
A compactação deverá ser realizada de modo sistemático, ordenado e contínuo, com o número de
passadas necessárias à obtenção do grau de compactação (GC) especificado, porém não inferior a
quatro passadas. Entende-se como uma passada o deslocamento do equipamento de compactação
sobre a superfície da camada em somente uma direção e sentido, mesmo que o equipamento
possua tambores em série.
Especial atenção deverá ser dada pela Empreiteira para execução da camada de argila de
impermeabilização. A sua superfície acabada deverá ser lisa e livre de resíduos, pedregulhos,
buracos e depressões, que possam causar danos à membrana. Eventuais depressões contendo
material mal compactado deverão ser umedecidas e compactadas manualmente.
A Empreiteira poderá utilizar rolo compactador liso para garantir a qualidade da superfície
acabada da argila.
Onde necessário e/ou quando indicado pela Fiscalização, a Empreiteira deverá cobrir
temporariamente a superfície da argila com camada de proteção de solo solto para evitar o
desenvolvimento de trincas de ressecamento.
Deverá ser mantido um recobrimento mínimo de 0,10 m entre as superfícies atravessadas por
passadas adjacentes dos rolos.
Nas áreas adjacentes às estruturas de concreto, os materiais deverão ser colocados e compactados
sem causar danos às estruturas, observando entre o lançamento do concreto e a colocação de
aterro o tempo mínimo necessário à obtenção de um ganho de resistência do concreto compatível
com o nível dos esforços introduzidos pelo aterro e pelos equipamentos de compactação e
transporte, a critério da Fiscalização.
O solo deverá ser compactado contra as estruturas de concreto, com equipamento de pneus, de
forma a criar boa aderência entre o solo e o concreto. O teor de umidade do solo deverá estar
entre a umidade ótima e 4 % acima da sua umidade ótima. A superfície da estrutura de concreto
deverá ser umedecida, de modo a garantir boa ligação com o aterro compactado. O contato poderá
ser periodicamente inspecionado, com abertura de poços, para se avaliar a qualidade de ligação
quanto à aderência ao concreto e resistência do maciço, a critério da Fiscalização.
As superfícies dos aterros adjacentes às estruturas de concreto deverão ser mantidas numa
elevação superior às das demais zonas adjacentes do aterro, e terão uma declividade de 2% a
partir das estruturas, para permitir a drenagem em direção oposta às mesmas.
Juntas de Construção
As juntas de construção dos diques deverão ter uma inclinação máxima de 1V:2,5H. A posição
das juntas que a Empreiteira julgar necessárias durante a execução do serviço deverão ser
submetidas à aprovação prévia da Fiscalização.
Os desníveis de mais de três camadas serão considerados como juntas de construção e, portanto,
só poderão ser executados com prévia aprovação da Fiscalização.
As superfícies finais assim obtidas serão escarificadas e umedecidas, camada por camada,
objetivando a perfeita ligação dos aterros adjacentes. Em caso de ocorrência de erosões, a
Empreiteira deverá recompor as superfícies, às suas expensas.
Antes do lançamento de cada camada, a superfície anterior deverá ser aprovada pela Fiscalização.
As espessuras das camadas lançadas serão controladas, devendo atingir o valor definido nesta
especificação.
Umidade
Para o caso de solo com concreções lateríticas que possuam mais de 20% de material passando na
peneira nº 4, o ensaio de Proctor para controle deverá ser efetuado em cilindro de 15 cm de
diâmetro com a remoção do material com diâmetro superior a 2,54 cm e sua substituição, em
peso, por material com granulometria entre a peneira nº 4 e a de abertura igual a 2,54cm.
Para agilizar a execução dos aterros, os desvios de umidade em relação à ótima poderão ser
avaliados pelo método de Hilf, descrito na Designation E-25, Rapid Compaction Control, do
United States Bureau of Reclamation, com a devida correção em relação ao ensaio Proctor
Normal.
Compactação
Os materiais dos aterros de diques deverão ser compactados em relação ao ensaio Proctor
Normal, de modo a obter um grau de compactação médio de 98% e desvio padrão inferior a 3%.
Como critério de controle para liberação das camadas será exigido grau de compactação mínimo
de 95%.
Para a camada de impermeabilização será exigido também grau de compactação médio de 98% e
mínimo de 95% para liberação de camadas.
As camadas cujo grau de compactação for inferior ao mínimo especificado serão recompactadas,
e aquelas cuja umidade estiver fora da faixa de desvio admitida serão revolvidas e novamente
preparadas para compactação. Em ambos os casos, os serviços serão às expensas da Empreiteira.
3.3.4 - Empréstimos
As áreas exploradas deverão ser recuperadas ambientalmente devendo estes custos estar incluídos
nos preços unitários de escavação.
As características dos materiais a serem utilizados na obra são apresentadas da forma resumida a
seguir.
Solos Areno Siltosos / Silto Arenosos
Serão utilizados solos areno siltosos/silto arenosos provenientes das escavações obrigatórias com
propriedades geotécnicas adequadas para uso nos aterros dos diques de fechamento e na rampa de
acesso principal.
Solos Argilo Arenosos / Areno Argilosos
Serão utilizados solos argilo arenosos e areno argilosos, provenientes de jazida, com boas
características geotécnicas, principalmente quanto a permeabilidade que deverá ser inferior a
1 x 10-6 cm/seg.
A Empreiteira ficará responsável em resolver qualquer pendência que porventura venha a ocorrer
na liberação da exploração dessas jazidas junto ao CRA e/ou DNPM.
A Empreiteira pode, à seu critério, apresentar outras jazidas de solos desde que liberadas
oficialmente para exploração, que atendam as especificações da obra, ficando a pesquisa sob sua
responsabilidade, cabendo a Fiscalização a aprovação ou não desses materiais para uso na obra.
Reforço do Subleito/Revestimento Primário
Para a execução das camadas de reforço das vias de acesso, das Plataformas de lançamento e das
rampas de acesso deverão ser utilizados solos granulometricamente estabilizados encontrados na
região que atendam às especificações do DNIT.
Para uso nas camadas de revestimento primário, também deverão ser utilizados materiais que
atendam às propriedades mínimas indicadas nas especificações do DNIT. Poderão ser utilizados
brita graduada assim como, solo-brita, bica corrida, raspa de pedreira, etc.
Conforme projeto, as vias de acesso e a crista das plataformas de lançamento serão revestidas
com materiais que atendam as especificações do DNIT. O fornecimento desses materiais será de
inteira responsabilidade da Empreiteira, devendo antes da aplicação esses materiais serem
liberados pela Fiscalização.
A construção das camadas desses pavimentos deverá ser realizada de acordo com os seguintes
procedimentos:
De acordo com a "ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇO DNER-ES-P 08-71". Deverá ser executado com
materiais que apresentem CBR 10% em amostras compactadas na energia do Proctor
Intermediário.
Para este material exige-se limite de liquidez inferior ou igual a 40%, índice de plasticidade
inferior ou igual a 12% e no ensaio CBR de amostras compactadas na energia do Proctor
Intermediário, expansão inferior a 0,2% e ISC maior ou igual a 60%. Pode-se usar brita graduada
onde especificado revestimento primário nesse projeto.
3.5 - REVESTIMENTO VEGETAL
Para a proteção contra erosão, os taludes externos dos diques de fechamento nos trechos
indicados no projeto deverão ser revestidos com uma densa cobertura vegetal, podendo-se utilizar
gramíneas tipo umidícula com a técnica de hidrossemeadura.
Os aterros dos diques de fechamento serão em seção mista, constituídos parte com solos areno
siltosos compactados provenientes das escavações obrigatórias e parte com solos de
características argilosas de baixa permeabilidade, com coef. de permeabilidade
K < 1,0 x 10-6 cm/seg. provenientes de jazida.
As camadas com material solto deverão ser lançadas com espessura a ser controlada no campo,
para atingir uma camada compactada limite com 0,25 m de espessura. O teor de umidade deverá
situar-se na faixa de mais ou menos 2% e o grau de compactação médio deverá ser 98%, em
relação às condições ótimas do ensaio de compactação Proctor Normal.
A Empreiteira deverá levar em consideração nos seus preços a execução do aterro dos diques para
atender as especificações e aos desenhos do projeto, uma vez que nos taludes internos dos diques,
deverá ser feita adicionalmente a remoção do material solto, sem compactação adequada, para
conformação da superfície do talude, numa espessura estimada de 0,50 m, devendo este serviço
está incluído no custo unitário do aterro.
A medição dos aterros será feita por volume compactado, conforme seções transversais de
projeto.
3.6.2.1 - Material
A manta deverá ser instalada sem furos, rasgos, materiais estranhos e inclusões. Qualquer defeito
na mesma deverá ser reparado utilizando-se a técnica da soldagem de fusão de acordo com as
recomendações do fabricante.
Todo o material a ser utilizado nas soldas, deverá ser similar ao material da manta.
No campo, a integridade de todas as emendas deverá ser testada com injeção de ar comprimido.
3.6.2.2 - Instalação
As geomembranas deverão ser estocadas no canteiro dentro de sua embalagem original e em local
protegido dos raios ultravioletas. Durante as operações de carga, descarga e transporte das
bobinas deverão ser tomadas precauções para evitar danos ao envelope protetor. Ela deverá ser
transportada e entregue em embalagens livres de quaisquer elementos contundentes que possam
danificá-la.
A instalação da manta deverá ser feita por instalador credenciado utilizando equipamentos e
tecnologia aprovados pela Fiscalização.
A liberação do início da instalação da manta será feita pela Fiscalização, somente após análise
detalhada e aprovação do plano de assentamento da manta apresentado pela Empreiteira.
3.6.2.3 - Soldas
As geomembranas deverão ser ancoradas em trincheira, que deverão estar isentas de lama e finos
em suspensão na água e devem ser executadas conforme detalhe do projeto executivo. O reaterro
da cava deverá ser executado com equipamentos manuais, com camadas de 0,15 m de espessura.
O teor de umidade deverá situar-se na faixa de 2% e o grau de compactação mínimo deverá ser
de 95%.
Sempre que possível, a instalação deverá começar de um lado do aterro, desenrolando as bobinas
até o lado oposto do mesmo.
Deverá ser evitado, durante a estocagem, instalação e o manuseio da geomembrana, qualquer tipo
de poluição (lama, óleo, solventes, etc.) sobre a mesma, sob o risco de perda de sua eficiência.
Deverão ser tomados cuidados especiais com a drenagem na área de instalação para evitar o
acúmulo e formação de depósitos ou lâminas d’água e detritos prejudiciais ao comportamento da
geomembrana.
O Instalador deverá dispor os cilindros no local de forma a se ter uma sobreposição de no mínimo
0,15 m nas extremidades da manta para permitir a soldagem.
A preparação das áreas de soldagem deverá ser executada com extremo cuidado. Estas áreas
deverão ser previamente limpas, seguindo procedimentos estabelecidos pelo fabricante e
aprovados pela Fiscalização.
Os equipamentos utilizados para soldagem deverão estar capacitados para monitoração e controle
contínuo da temperatura, de forma a garantir a não interferência das condições ambientais.
O Instalador deverá realizar testes em todas as soldas, acompanhado pela Fiscalização. Qualquer
área danificada deverá ser marcada no campo para reparo posterior.
Para execução da camada de solo melhorado com cimento para proteção contra erosões nos
taludes internos do aterro, os materiais deverão ser misturados na umidade ideal, na proporção em
volume de 1 cimento : 10 solos arenosos, até se conseguir uma mistura homogênea,
preferencialmente em usinas misturadoras ou em betoneiras. O fornecimento dos solos a serem
utilizados na mistura será de inteira responsabilidade da Empreiteira e deverão ser previamente
ensaiados e liberados pela Fiscalização.
A mistura deverá ser compactada com utilização de soquetes manuais, placas vibratórias ou sapos
mecânicos, com controle visual de compactação pela Fiscalização.
O tempo decorrido entre o lançamento do solo melhorado com cimento não deve ser superior ao
tempo de pega do cimento, estimado em 02 (duas) horas.
Os painéis de solo melhorado com cimento deverão ter espessura média de 0,10 m, largura de
3,0 m devendo ser executado de baixo para cima de forma alternada, sendo posteriormente
executados os painéis intermediários, tomando-se o cuidado de executar juntas de dilatação, com
espessura de 2,0 mm, preenchidas com isopor.
O chorume escoará superficialmente através dos drenos transversais em direção ao tubo PEAD
perfurado, PN4, = 200 mm, localizado no interior das células.
Envolvendo o tubo PEAD perfurado será executada uma camada drenante de brita 1, que ficará
em contato direto com os resíduos dispostos no aterro. O tubo de PEAD perfurado será
interligados às Caixas de Controle de Chorume (CCC) situadas no pé do talude externo da
plataforma de lançamento 01 através de tubos cegos PEAD, diâmetro = 200 mm.
No projeto está prevista a utilização de canaletas pré-moldadas de concreto, tipo meia cana, com
diâmetros de 300 e 500 mm, devendo-se adotar todos os cuidados necessários na execução das
bases de assentamento e nas juntas das canaletas.
As canaletas serão executadas sobre um berço mínimo de concreto com espessura de 0,05 m,
amoldando-se perfeitamente as escavações efetuadas; as juntas deverão ser executadas à cada
3,0 m preenchidas com mastique elástico ou similar; a declividade mínima das valetas deverá ser
de 0,25% a fim de evitar o empoçamento de água em qualquer ponto.
As caixas deverão ser executadas em alvenaria de bloco de cimento argamassado, tampa e lastro
de concreto Fck = 20 MPa, segundo formas, dimensões, cotas e nos locais estabelecidos no
projeto, incluindo fornecimento de todos os materiais e serviços necessários.
As descidas d’água deverão ser executadas “in loco” em concreto armado, Fck = 20 MPa,
segundo formas, dimensões e cotas estabelecidas no projeto e adaptadas no campo logo após os
serviços de terraplenagem, incluindo tampas de concreto nas bermas. Estes serviços incluem
fornecimento de todos os materiais e serviços necessários.
Os tubos de concreto armado para drenagem superficial e bueiros de greide, deverão ser do tipo e
dimensões indicados no projeto; serão de encaixe tipo ponta e bolsa e deverão obedecer às
exigências da EB-6, MB-227, EB-103 e MB-228 da ABNT.
O fundo das cavas deverá ser compactado para receber as fundações previstas em projeto.
O assentamento dos tubos deverá ser feito sobre solo compactado ou berço de concreto, em
conformidade com o projeto.
Os berços deverão ser feitos em concreto ciclópico ou em alvenaria de pedra argamassada com
cimento e areia e deverão envolver os tubos até um terço de seu diâmetro.
As juntas dos tubos de concreto deverão ser preenchidas com argamassa de cimento e areia no
traço 1:4. Os tubos deverão ser assentados de modo que a bolsa de cada unidade esteja sempre na
posição de montante, em relação ao escoamento das águas.
137
APR - ANALISE PRELIMINAR DE RISCOS
CR/CS: 032613
OBSERVAÇÕES:
Efetuar o check list do andaime antes de iniciar a atividade.
Todas as recomendações desta APR devem ser divulgadas em todos os grupos em
TDSSMA e com as pessoas que irão executar a atividade.
APR - ANALISE PRELIMINAR DE RISCOS
Sistema: Referência:
Equipamento:
Operação de recebimento de Descarregamento de resíduos no Data: 03.07.2013
Área operacional
resíduos no aterro aterro.
Possíveis Modo Possíveis Cat. Cat Cat
Atividade Risco Causas Detecção Conseqüências Freq Sev Risco Medidas Preventivas
Excesso de
Sinalização da área, placas com indicação
Chegada das Colisão de veículos, velocidade falta de
de velocidade. Delimitação da área de
1. caçambas no batida contra sinalização, Visual Lesão grave, média, óbito. MO PR RM
pedestres. Distância segura das estruturas
aterro. estrutura. irregularidade do
físicas, boas condições da pista de acesso.
terreno.
Excesso de
Deslocamento das Sinalização da área, placas com indicação
Colisão de veículos, velocidade falta de
caçambas de velocidade. Delimitação da área de
2. batida contra sinalização, Visual Lesão grave, média, óbito. MO PR RM
carregadas para a pedestres. Distância segura das estruturas
estrutura. irregularidade do
balança. físicas, boas condições da pista de acesso.
terreno.
Utilizar cinto de segurança com duplo
Não utilização de cinto
talabarte, linha de vida, estrutura de
Queda de pessoas de segurança fixado
Desenlonamento andaime com rodapé para evitar queda de
3. e/ou peças e por duplo talabarte na Visual Lesão grave, média, óbito. MO PR RM
das caçambas. objetos, escada com guarda corpo, piso
ferramentas. estrutura, e rodapé na
uniforme sem espaçamentos, fixação da
borda do andaime.
estrutura.
Vazamento de
produtos na área por
ruptura do sistema de Utilizar respirador semi facial com
Vazamento na impermeabilização do
Contaminação do cartuchos polivantes, e monitoramento da
9. célula de sistema de drenagem Visual Lesões pequenas e médias. MO PR RM
solo. célula de drenagem.
drenagem. da célula de Manuais
recebimento de
resíduo.
(1) FREQUÊNCIA
2 4 4 6 6
TMF < 1 1 > TMF ≥ 100 10 > TMF ≥ 10 10 TMF ≥ 10 TMF ≥10
FREQUENTE PROVÁVEL OCASIONAL REMOTO IMPROVÁVEL
Matriz de Aceitabilidade Uma ou mais vezes Uma ou mais vezes Falha única de - Falha de 2 componentes; ou Falha mecânica de
por ano na vida útil do componente; ou - Erro humano em ações
Ex.: Falha humana sistema Erro humano em uma ação independentes e eventuais
Em uma ação roti- Eventual (com - Falhas de equipamento
neira em condições procedimento ou Treinamento)
muito adversas treinamento)
BAIXA Análise Global
Acidente SAF ou desconforto em decorrência de evento Analisar medidas
No processo da área local. para reduzir o risco
Pequena ocorrência ambiental; ou de ocorrências
S Ocorrência ambiental sobre meio forte e resistente comuns a vários
pontos da planta
E MODERADA Análise Global
V Acidente CAF em decorrência de evento no processo Analisar medidas
(lesões crônicas ou agudas); ou para reduzir o risco
E Ocorrência ambiental sobre meio frágil ou sensível; ou de ocorrências
R Evasão de funcionários para local próximo comuns a vários ACEITO
I CRÍTICA
Pontos da planta
Confirmar risco
D Vítimas fatais; grande ocorrência ambiental. Grandes
A danos ao meio ambiente ou as instalações. Exige ações 1. Após Medidas APR
Corretivas imediatas para evitar desdobramento em 2. Vulnerabilidade
D catástrofe. Evasão para ponto de apanha (PCP) / (PCD) Não 3. Med. Contingências
E Aceito. 4. Análise Q. Riscos
CATASTRÓFICA Análise Prévia Confirmar risco
Vítimas fatais; ou grande ocorrência ambiental causando O cenário poderá ser aceito se previamente 1. Após Medidas APR
danos em várias regiões distantes . demonstrado por uma Análise Quantificada de 2. Vulnerabilidade
Danos irreparáveis (custo / tempo) às instalações. Riscos 3. Med. Contingências
4. Análise Q. Riscos
RECOMENDAÇÕES RESP.
Utilização de EPI´s básicos (capacete com jugular/bota de couro /protetor auricular/luva de vaqueta). Todos envolvidos
Verificar chek-list de máquinas e equipamentos antes do início das atividades. TS e líderes operacionais
CTRI São Sebastião
143
FOZ DO BRASIL
MANUAL DE OPERAÇÃO DA CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS (CTRI) SÃO SEBASTIÃO
DA FOZ DO BRASIL, LOCALIZADO NO KM 566 DA BR-324, NO MUNICÍPIO DE SÃO SEBASTIÃO DO PASSÉ-BAHIA.
CTRI
- SÃO
SEBA
STIÃO
DATA: 15/04/2013
DATA: 01/05/2013
MANUAL DE OPERAÇÃO
1 - APRESENTAÇÃO ................................................................................................................. 1
2 - DEFINIÇÃO ........................................................................................................................... 4
6 - MONITORAMENTO .......................................................................................................... 15
6.1. MONITORAMENTO DO LENÇOL FREÁTICO ....................................................... 15
6.2. MONITORAMENTO DA QUALIDADE DO EFLUENTE ........................................ 15
6.3. MONITORAMENTO DOS RESÍDUOS QUE ADENTRAM NO ATERRO ............. 15
6.4. MONITORAMENTO DO MACIÇO E DO SISTEMA DE DRENAGEM
SUPERFICIAL .............................................................................................................. 16
6.5. MONITORAMENTO DA VAZÃO DE EFLUENTE .................................................. 16
6.6. MARCOS SUPERFICIAIS ........................................................................................... 16
6.7. PIEZÔMETROS ........................................................................................................... 16
6.8. PLUVIÔMETRO .......................................................................................................... 16
7 - MANUTENÇÃO .................................................................................................................. 18
7.1. MANUTENÇÃO DO SISTEMA VIÁRIO ................................................................... 18
7.2. PAISAGISMO............................................................................................................... 18
7.3. MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE DRENAGEM DE EFLUENTES ...................... 19
7.4. MANUTENÇÃO DAS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS ....................................... 19
7.5. MANUTENÇÃO DA LIMPEZA GERAL DA ÁREA ................................................ 19
7.6. MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE MONITORAMENTO GEOTÉCNICO ............ 19
7.7. MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE DRENAGEM SUPERFICIAL ......................... 19
7.8. MANUTENÇÃO DAS CERCAS E PORTÕES ........................................................... 20
7.9. CONDIÇÕES ADVERSAS – O QUE FAZER? .......................................................... 20
8 - GLOSSÁRIO ........................................................................................................................ 22
208.10-ATI-PE-TX-MAN-001-R11
1 - APRESENTAÇÃO
A CTRI São Sebastião contemplará um aterro industrial dividido em 10 (dez) células com
capacidade de disposição de cerca de 15.000 m³ de resíduos industriais Classe I cada, totalizando
uma capacidade total do aterro de 150.000 m³.
Com a finalidade de orientar os processos que serão adotados na CTRI São Sebastião, foi criado
esse “Manual de Operação de Aterros Industriais”, que visa nortear, de maneira clara, todos os
envolvidos no processo de tratamento dos resíduos, evitando assim possíveis falhas capazes de
comprometer a eficiência do trabalho.
2 - DEFINIÇÃO
O aterro industrial é um equipamento projetado para receber resíduos sólidos provenientes das
indústrias, com base em estudos específicos de engenharia, que visam reduzir ao máximo os
impactos causados ao meio ambiente. É uma das técnicas mais seguras e de mais baixo custo.
Preferencialmente, o aterro deve possuir uma vida útil superior a 10 anos, prevendo-se ainda o
seu monitoramento por alguns anos após o seu fechamento. No processo de decomposição dos
resíduos sólidos, ocorre a liberação de efluentes líquidos (percolado) muito poluentes, o que leva
um projeto de aterro a exigir cuidados como impermeabilização dos solos, implantação de
sistemas de drenagem eficazes, entre outros, evitando uma possível contaminação da água e do
solo. O aterro industrial tem várias vantagens, dentre elas:
Baixo Custo
Apesar do custo inicial ser alto, o aterro industrial permite um controle operacional,
evitando gastos posteriores com meio ambiente.
Controle
Controle de Entrada
Impermeabilização
Deposição
A deposição deve ser feita seguindo critérios técnicos definidos, tais como: resíduos
dispostos em camadas compactadas, com espessura controlada, frente de serviço
reduzida, taludes com inclinação definida.
Drenagem
Possuí dispositivos para captação e drenagem dos efluentes, evitando a sua infiltração no
local e o livre escoamento para as lagoas de acumulação e/ou estação de tratamento.
Cobertura
Possuí cobertura de forma a reduzir a produção de efluentes (menor incidência das águas
de chuva).
Acessibilidade
Acesso restrito às pessoas devidamente identificadas. O aterro deve ser bem cercado para
impedir invasões.
Impacto Visual
3 - ROTINA OPERACIONAL
Todo aterro terá uma rotina operacional que deverá ser obedecida.
Tem livre acesso ao aterro resíduos sólidos industriais Classe I, tais como borras oleosas,
cascalho de perfuração, etc.
Na balança será feito o controle de origem, qualidade e quantidade dos resíduos a serem
dispostos no aterro. Os dados devem ser preenchidos corretamente no “formulário para pesagem
diária de veículos”.
É através deste formulário que a FOZ DO BRASIL terá informações sobre a eficiência da
operação do aterro.
No início da operação do aterro, a deposição se processará sobre a base da célula que estará
preparada e impermeabilizada com camada de argila de baixa permeabilidade e com
geomembrana de PEAD sobre a argila. Sobre esta geomembrana deverá existir uma camada de
proteção mecânica em solo.
Descarga
Espalhamento e Compactação
Este serviço de espalhamento e compactação deverá ter sua periodicidade definida em função da
quantidade de resíduo disposto na célula.
Cobertura Final
Uma vez esgotada a capacidade do aterro procede-se a cobertura com geomembrana de PEAD de
1,0 mm de espessura associada a uma camada de 0,50 m de espessura de solos argilosos de baixa
permeabilidade.
Após o recobrimento, deve-se plantar a grama nos taludes definitivos e platôs, que servirá como
proteção contra a erosão. Recomenda-se o lançamento de uma camada de cascalho sobre as
bermas, as quais serão submetidas ao tráfego operacional.
Drenagem Interna
Para drenagem interna dos efluentes foi concebido um sistema de drenagem constituído de
drenos de brita, pedrisco e areia com tubulação perfurada de PEAD envolvido com geotextil não
tecido tipo RT-09 ou similar. Esta drenagem permite a retirada dos efluentes do interior das
células sem que haja o carreamento de partículas sólidas.
Este sistema de drenagem conduz os efluentes para a lagoa de acumulação coberta com
capacidade para cerca de 1500 m³, sendo dai destinado à Estação de Tratamento de Efluentes da
CETREL, sempre que for necessário.
A lagoa deverá ser diariamente inspecionada para verificação da necessidade de remoção dos
efluentes.
Quando for detectada a necessidade de remoção, deverá ser realizada a coleta e análise de
amostras dos efluentes para definir qual o melhor tratamento a ser aplicado.
Para minimizar a geração dos efluentes foi adotado como solução, a instalação de válvulas de
controle nas saídas das células. Estas válvulas deverão ser operadas por profissional qualificado
definido pela FOZ DO BRASIL.
As válvulas serão operadas através de uma haste tipo “T”, onde o operador se posicionará sobre
a tampa de inspeção e, de pé, efetuará o movimento circular horário quando a manobra for de
fechamento e anti-horário quando a manobra for de abertura.
Este operador deverá estar munido dos equipamentos de proteção individual (capacete, luvas,
óculos, bota e máscara), bem como estar habilitado pela FOZ DO BRASIL para desempenhar
trabalhos em locais confinados.
Drenagem Superficial
As drenagens superficiais previstas (canaletas, valetas, descidas d’água, caixas de passagem,
etc...), deverão estar instaladas e em pleno funcionamento durante a operação do aterro.
ÁGUA + RESÍDUO => CONTAMINAÇÃO DA ÁGUA
A drenagem ineficiente das águas de chuva pode provocar maior infiltração na célula,
aumentando o volume de efluente gerado. Por isso, deve-se evitar ao máximo a entrada de
chuva na área das células.
Todos os dispositivos de drenagem devem ser mantidos desobstruídos para impedir a
entrada de água no aterro, evitando a contaminação de um maior volume de água.
As águas de chuva coletadas devem ser drenadas diretamente para o meio ambiente.
10
A quantidade e qualidade dos efluentes, variam bastante de um aterro para outro, pois dependem
de fatores como:
Composição dos resíduos;
Quantidade de resíduos dispostos;
Forma de disposição (grau de compactação, cobertura, etc);
Índices de precipitação/evapotranspiração.
Uma vez formado o efluente (percolado), líquido escuro e muito poluente, ele deve ser drenado e
conduzido para um sistema de tratamento, antes de ser lançado no corpo d’água.
11
12
5 - MÃO-DE-OBRA E EQUIPAMENTOS
Para operar a CTRI São Sebastião são previstas mão-de-obra e equipamentos qualificados que
atendam à demanda específica desse aterro.
5.1. MÃO-DE-OBRA
MÃO-DE-OBRA ATRIBUIÇÕES
Engenheiro Civil/Sanitarista Coordena o funcionamento do Aterro.
Encarregado Geral Coordena a execução e manutenção das obras e serviços de campo.
Operador de Máquinas Responsável pela operação das máquinas pesadas.
Fiscal Fiscalização, vistoria e liberação dos caminhões e resíduos.
Balanceiro Pesagem de veículos coletores transportadores de resíduos.
Sinalizador Auxílio a motoristas e operadores na frente de serviço.
Vigia Vigilância e segurança no Aterro.
Servente Serviços diversos.
5.2. EQUIPAMENTOS
Segue a relação dos equipamentos previstos com a descrição sucinta de suas atividades
principais:
Trator de Esteira
É usado para disposição, compactação e cobertura dos resíduos, bem como para abertura
e manutenção de acessos provisórios e outros serviços eventuais.
Retroescavadeira
Caminhões
13
14
6 - MONITORAMENTO
O monitoramento do lençol freático será feito através da coleta de amostras nos poços a serem
instalados no aterro. Os parâmetros a serem estudados são os mesmos analisados para o
monitoramento das águas superficiais podendo-se fazer a análise para Chumbo, Cádmio, Ferro,
Manganês, Alumínio e Cromo.
As amostras dos efluentes deverão ser coletadas na lagoa de acumulação e deverão ser realizadas
análises físico-químicas e bacteriológicas.
Deve-se promover o quarteamento, com freqüência ou sempre que houver dúvida quanto ao tipo
e natureza do resíduo a ser disposto no aterro.
Este método permite uma caracterização do resíduo disposto na CTRI São Sebastião.
15
São necessárias inspeções mensais em todos os platôs, taludes, bermas, terraços, pois são pontos
possíveis de acúmulo de água na superfície do aterro.
Não deixar acumular detritos nos dispositivos de drenagem!
Realizada diariamente e no mesmo horário, a leitura da vazão do efluente permite uma análise da
eficiência da drenagem subterrânea e da cobertura.
Para o monitoramento do maciço são utilizados marcos superficiais (instalados no aterro durante
a fase de operação) juntamente com marcos fixos, irremovíveis, implantados fora da área do
aterro (referência de nível e posição relativa).A partir daí são observados, por levantamento
topográfico, os deslocamentos horizontais e verticais (recalques) dos marcos superficiais.
6.7. PIEZÔMETROS
Através dos piezômetros pode-se avaliar os níveis de pressão no interior da massa dos resíduos
depositados (maciço), exercidas pelo efluente ali existente.
6.8. PLUVIÔMETRO
16
17
7 - MANUTENÇÃO
Sempre que se constatar algum problema no aterro, deverá ser corrigido rapidamente, de maneira
a evitar o seu agravamento. Assim, é fundamental um serviço de manutenção eficaz.
Deverão ser desenvolvidos trabalhos de inspeção ao longo dos acessos (uma vez por semana).
Caso seja detectado algum dano, deverá ser executado imediatamente os serviços necessários.
Durante o período chuvoso, especial cuidado deve ser dado à manutenção destes acessos,
procurando manter estoque suficiente de material granular, para a sua recomposição.
7.2. PAISAGISMO
A cobertura vegetal sobre as células é importante para proteger o solo de erosões, pequenas
rupturas nos taludes, etc. Deve-se pois, atentar para sua manutenção.
18
Realizar a limpeza dos equipamentos e máquinas ao fim de cada dia de trabalho e os possíveis
reparos para conservá-los e garantir a eficiência do aterro.
A administração deve promover a remoção dos materiais espalhados pelo vento e, se necessário,
usar cercas móveis. Com isso, evita-se transtornos e o comprometimento do aspecto estético da
área.
O sistema de monitoramento geotécnico deve ser mantido durante e após o encerramento das
atividades de operação do aterro.
Se, mesmo com todos estes cuidados, ainda ocorrerem danos, providenciar imediatamente o
reparo ou troca (os piezômetros, por exemplo, não permitem reparo).
19
não surtir efeito, sendo necessário medidas mais drásticas, como a execução de novos
dispositivos de drenagem.
Ocorre principalmente por depressões e erosões visto que em sua maioria trabalham por
gravidade. Deve-se vistoriar constantemente estes equipamentos para evitar a sua quebra;
caso ocorra, deve-se reaterrar para corrigir as depressões e reexecutar a drenagem.
Fazer inspeções mensais em todos os platôs, terraços, bermas, taludes, etc. a procura de
possíveis danos. Se os mesmos ocorrerem, deve-se fazer um reaterro para restaurar as
condições anteriores, evitando, principalmente, o acúmulo de água na superfície do
aterro.
Os portões e as cercas devem ser mantidos em perfeitas condições impedindo assim o acesso de
pessoas não autorizadas e animais ao aterro.
Principalmente no período chuvoso, deve-se ter um estoque de material granular para dreno e de
cascalho para possíveis reparos.
20
Combate a Incêndios
PROBLEMAS SOLUÇÃO
Acúmulo de água, poças, assoreamento, etc. Manutenção rigorosa do sistema de drenagem superficial
Comprometimento dos trânsitos e descarregamento dos caminhões Manutenção das vias não pavimentadas
Fissura nas células provocando infiltração das águas superficiais e, Recomposição da camada de cobertura
conseqüente, aumento da vazão de chorume
Não surtindo efeito nas medidas de prevenção, algum acidente pode provocar um início de
incêndio. Mas, antes de combate-lo, deve-se desligar a entrada de força, ligar a emergência e
evacuar a área. Os curiosos e pessoas de boa vontade só atrapalham.
É preciso identificar o tipo de incêndio para escolher o equipamento certo. Um erro na escolha
pode piorar a situação.
Fogo em equipamentos elétricos Motores, transformadores, quadros de Utilizar agente extintor que não Gás carbônico, pó químico,
C
energizados distribuição, fios sob tensão, etc. conduza eletricidade. seco.
O aterro deve possuir caixa de primeiros socorros, com material adequado e pessoal treinado. O
pronto atendimento de acidentados de incêndio ou explosão pode significar a própria vida do
atingido.
A partir de todas essas informações que lançamos neste Manual podemos ver que, apesar de
relativamente simples, esse método de disposição final do resíduo industrial requer muitos
cuidados para não acarretar grandes impactos no meio ambiente. Estando cientes disso, cabe a
todos nós seguir a rotina necessária para a operação eficiente do aterro industrial da FOZ DO
BRASIL.
Contamos com vocês para tornar esta grande obra um bem proveitoso para todos. Em caso de
dúvidas procurem os técnicos da GEOTECHNIQUE.
21
8 - GLOSSÁRIO
industrial e do tratamento dos seus
ÁREA DE EMPRÉSTIMO – local onde se efluentes, que por suas características
coleta o material usado nos aterros. apresentam perigo à saúde humana e/ou ao
BERMAS – parte superior das camadas de meio ambiente, requerendo cuidados
aterro que ficam expostas, objetivando especiais quanto ao acondicionamento,
aumentar a estabilidade do aterro e facilitar coleta, transporte, armazenamento,
a manutenção e o monitoramento da célula. tratamento e disposição. (ABNT: 1995).
São classificados em: Classe I: perigosos;
CERCAS MÓVEIS – cercas provisórias Classe II: não inertes; Classe III: inertes.
colocadas próximo à frente de trabalho,
para evitar o espalhamento do resíduo pelo SOPÉ DO TALUDE – base da rampa.
vento. SUB-ATERROS – camadas inferiores do
EFLUENTE – líquido de cor escura, odor maciço aterrado.
desagradável e muito poluidor, resultante da TALUDES – rampa (formada em aterros ou
decomposição dos resíduos. cortes, com inclinação prevista).
DEPRESSÕES – área muito baixa com VAZÃO – volume de líquido escoado numa
relação às áreas vizinhas. unidade de tempo; escoamento, saída.
EROSÕES – desgaste sofrido pelo solo
devido a ações externas (águas, vento, etc).
JUSANTE – abaixo de um determinado
ponto, num corpo d’água.
LAGOA DE ACUMULAÇÃO – lagoa
onde o efluente é retido por um tempo até
ser transportado para uma ETE.
MACIÇO – resíduo já aterrado.
MONITORAMENTO DO ATERRO -
acompanhamento da evolução do aterro
para avaliar não só o seu andamento como
também a influencia de sua implantação
sobre o meio ambiente.
MONTANTE – acima de um determinado
ponto, num corpo d’água.
PIEZÔMETRO – instrumento sensível que
mede as pressões dentro do resíduo
compactado e recoberto.
RECALQUES – adensamento da camada
do maciço.
RESÍDUOS INDUSTRIAIS – são todos os
resíduos (...) resultantes da atividade
22
169
ETAPA DE IMPLANTAÇÃO
Junho de 2013
CTRI São Sebastião
2
CTRI São Sebastião
3
CTRI São Sebastião
4
CTRI São Sebastião
5
CTRI São Sebastião
6
CTRI São Sebastião
176
CTRI São Sebastião
179
Romaneio de Embarque
Engepol Geossintéticos Ltda - Processo de Fabricação Matriz Plana
Cliente: FOZ BRASIL S/A Data: 02/04/2013
Item: GEO2,00T2F - Processo de fabricação Matriz Plana (flat die) Peso Total (kg): 10644,0
Número de Bobinas: 17 Largura (m): 5,80
Quantidade (m2): 4930 Certificado No: 111-13 Nota Fiscal: 6163
Compri- Espessura Compri- Espessura
Bobina Nº Peso Bobina nº Peso
mento Média mento Média
164114 50 626,0 2,07
165063 50 628,0 2,05
165064 50 628,0 2,05
165248 50 628,0 2,05
165249 50 626,0 2,06
165250 50 626,0 2,06
165251 50 626,0 2,06
165252 50 626,0 2,06
165253 50 628,0 2,05
165254 50 626,0 2,05
165255 50 628,0 2,05
165256 50 630,0 2,05
165257 50 630,0 2,05
165261 50 628,0 2,06
165262 50 628,0 2,06
165263 50 626,0 2,06
165497 50 606,0 2,02
RPCQ 21
Certificado de Qualidade Página 1 de 1
Valor
Ensaios Realizados Norma Unidade Especificado Valor Obtido
+
_
Espessura ASTM D 5994 mm 2,00 2,05
3
Densidade ASTM D 792 g/cm 0,940 0,945
Tensão no Escoamento ASTM D 6693 kN/m 29,0 40,6
Tensão na Ruptura ASTM D 6693 kN/m 21,0 45,0
Alongamento no Escoamento ASTM D 6693 % 12,0 14,8
Alongamento na Ruptura ASTM D 6693 % 100,0 470,2
Resistência ao Rasgo ASTM D 1004 N 249,0 333,4
Resistência à Perfuração ASTM D 4833 N 534,0 824,3
Teor de Negro de Fumo ASTM D 4218 % 2a3 2,3
Dispersão de Negro de Fumo ASTM D 5596 categoria 1e2 1
Altura da Textura ASTM D 7466 mm 0,45 0,86
Valor
Ensaios Realizados Norma Unidade Especificado Valor Obtido
ANEXO 13 – ART
184