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Universidade do Minho

Escola de Engenharia
Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica

Relatório de Trabalho experimental

Integradora III

Grupo 2

Ana Carolina Pereira, 84267


Diogo Pereira, 86104
Marco Sanchez, 52142
Mariana Souto, 83293
Marisa Silva, 80431
Pedro Macedo, 86097
Sandra Rodrigues, 67998

Guimarães, 2019.01.23
M. I. Eng. Mecânica Integradora 3

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M. I. Eng. Mecânica Integradora 3

Resumo

No âmbito da unidade curricular Integradora III foi proposto ao grupo o desenvolvimento de


um relatório sobre a realização de três trabalhos experimentais, logo o presente relatório
encontra-se divido em três partes.
A primeira parte expõe o estudo feito com base na primeira sessão de laboratório. Esta
consiste na realização de dois ensaios de tração, um para um provete de alumínio e outro para
um provete de material polimérico. Esta parte do trabalho começa com a descrição do ensaio
laboratorial em questão, sendo apresentado de seguida o diagrama tensão-deformação do
provete de alumínio e do provete polimérico, obtido através da folha de cálculo Excel
fornecida, onde constavam as leituras das cargas e deformações sofridas pelos provetes ao
longo do ensaio. Para cada par de leituras, calculou-se a tensão normal (σ) da secção transversal
original e a extensão longitudinal (ε) sendo, deste modo, possível obterem-se os diagramas
tensão-deformação. Uma vez realizados os diagramas foram determinadas as principais
características dos materiais como o módulo de Young, a tensão de cedência, a tensão de rotura
e o alongamento à rotura. Após calculados os valores correspondentes a estas características,
foram retiradas as devidas conclusões dos resultados.
Na segunda parte encontra-se a análise estatística das dimensões dos encaixes do
subconjunto em estudo, pertencente à válvula de descarga OLI120 PLUS. As zonas de encaixe
são: o furo oval superior (com dimensões distintas em x e y) e a saliência superior, entre as
duas alavancas; o furo oval inferior vertical (dimensões em x e y) e o furo oval inferior
horizontal (também com dimensões distintas em x e y) que ligam a alavanca 1 e o engate com o
veio traseiro; e a altura do engate blocado, que liga a alavanca 2 ao veio traseiro do engate. Para
cada dimensão foram elaborados os respetivos histogramas, gráficos Box Plot e curvas de
Gauss, e foram calculadas as medidas de tendência central e de dispersão. Seguidamente, foram
determinados os toleranciamentos, atribuídas as cotas nominais e, por fim, foram determinadas
as variações da média da montagem, considerando-se IT=8.

Na terceira e última parte encontra-se o ensaio em laboratório 2, que consiste na realização


de um ensaio de flexão simples num provete de aço com secção retangular e 1 metro de
comprimento, com um afastamento entre apoios de 600 mm, onde para a medição da
deformação sofrida pela barra recorreu-se a um extensómetro e ao aparelho de medição
eletrónica Spider8 e ao software Catman. Com os dados recolhidos desta sessão começou-se
pela elaboração do diagrama de corpo livre, para o qual se tiveram de calcular as reações nos
apoios através das equações de equilíbrio estático sabendo que carga máxima aplicada foi de
53.2 kg. Após este, foram construídos os diagramas de esforços transversos e momentos
fletores. Posteriormente, realizou-se a determinação analítica de carga máxima e rigidez, a
determinação dos pontos críticos e tensões principais, com o auxílio do círculo de Mohr,
seguida das conclusões retiradas da realização deste ensaio laboratorial.

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Índice

Introdução...................................................................................................................... 1
1. Sessão em laboratório 1. Ensaio de tração................................................................ 2
1.1. Resumo da sessão ...................................................................................................... 2
1.2. Diagrama Tensão-Deformação .................................................................................... 3
1.3. Apresentação de resultados e características dos materiais ......................................... 4
1.4. Conclusões e discussão de resultados .......................................................................... 6

2. Trabalho experimental sobre Estatística ................................................................... 7


2.1. Zonas de encaixe ........................................................................................................ 7
2.2. Histogramas, Gráficos Box Plote Curvas de Gauss ........................................................ 8
2.3. Toleranciamentos ....................................................................................................... 8
2.4. Atribuição de cotas nominais ...................................................................................... 8
2.5. Variação média da montagem..................................................................................... 9
2.6. Conclusões ............................................................................................................... 10

3. Ensaio em laboratório 2. Ensaio de flexão simples ...................................................10


3.1. Resumo da sessão .................................................................................................... 10
3.2. Diagrama de corpo livre ............................................................................................ 11
3.3. Diagramas de esforços transversos e momentos fletores. .......................................... 12
3.4. Extensometria .......................................................................................................... 12
3.5. Determinação analítica de carga máxima e rigidez. .................................................... 13
3.6. Análise dos resultados do ensaio............................................................................... 15
3.7. Ponto crítico. ............................................................................................................ 17
3.8. Estado de tensão ...................................................................................................... 17
3.9. Tensões principais e representação do círculo de Mohr. ............................................ 18
3.10. Discussão de resultados ............................................................................................ 19
3.11. Conclusões ............................................................................................................... 19

ANEXOS.........................................................................................................................21
Anexo A: Gráficos do Ensaio de Tração ................................................................................. 22
Anexo B:Ensaio de flexão ..................................................................................................... 25
Anexo C: Estatística .............................................................................................................. 27

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Introdução

O presente relatório tem como intuito reunir a informação dos três trabalhos práticos
realizados ao longo deste semestre do âmbito da UC Integradora III.
A primeira parte deste relatório diz respeito ao ensaio laboratorial 1, durante o qual foram
realizados dois ensaios de tração, um para um provete de alumínio e outro para um provete de
material polimérico, conduzidos pelo Sr. Araújo, que também nos apresentou todos os
parâmetros relevantes para este tipo de trabalho experimental. Este trabalho teve como objetivo
a caracterização dimensional dos provetes utilizados, determinação da tensão de cedência e/ou
de rotura nos ensaios com a velocidadede deformação definida, determinação do módulo de
elasticidade na origem e, por fim a avaliação dos resultados dos ensaios dos provetes, face às
previsões baseadas na teoria e referências comerciais do material.
A segunda parte corresponde ao trabalho realizado em conjunto com a UC Estatística
Aplicada, tendo este como objetivo a análise estatística das dimensões dos encaixes do
subconjunto em estudo na UC Integradora III, pertencente à válvula de descarga OLI120 PLUS,
sendo constituído por duas alavancas (1 e 2) e um engate e totalizando entre si sete zonas de
encaixe. A análise estatística das dimensões dos encaixes consiste na elaboração dos respetivos
histogramas, gráficos Box Plot e curvas de Gauss e no cálculo das medidas de tendência central
e de dispersão. Foi também necessário determinar os toleranciamentos, atribuir as cotas
nominais segundo a sério R20, determinar as variações da média da montagem e descrever as
conclusões retiradas.

Na última parte encontra-se a sessão em laboratório 2, com as respetívas análises e


conclusões. Este ensaio diz respeito à integração do conteúdo da UC Mecânica dos Materiais,
uma vez que consiste no dimensionamento de um provete de aço com secção retangular e 1
metro de comprimento num equipamento para ensaio de flexão simples, com um afastamento
entre apoios de 600 mm. Para a medição da deformação sofrida pela barra recorreu-se a um
extensómetro e ao aparelho de medição eletrónica Spider8 e ao software Catman.

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1. Sessão em laboratório 1. Ensaio de tração.


1.1. Resumo da sessão
A sessão decorreu no laboratório de ensaios de materiais do DEM, e foram realizados 2
ensaios, um para um provete de alumínio e outro para um provete de material polimérico,
conduzidos pelo Sr. Araújo, que também apresentou todos os parâmetros relevantes para este
tipo de trabalho experimental.
Tabela 1.1 - Normas e condições da sala de ensaio
Normas Temperatura Humidade relativa
EN 10002-1 (Ensaio) DIN 50125 17ºC 60%

Máquina de ensaio

INSTRON 8874
Força axial: 25 kN
Figura 1.1 - Dimensões dos provetes.
Torque: 40 Nm

Os provetes foram obtidos numa máquina-ferramenta por corte em prensa,


e as dimensões de cada um foram obtidas com o uso de um paquímetro. Essas
dimensões seguiam a norma DIN 50125 (2004). Deste modo, determinou-se a
área de secção transversal da zona intermédia do provete, e inscreveram-se
duas marcas nesse troço, a uma distância 𝐿0 (100 mm) uma da outra. Esta
distância denomina-se “comprimento da base de medida” do provete.

Os provetes foram colocados, um de cada vez, na máquina de ensaio onde


se aplicou uma carga centrada P. À medida que a carga P aumenta, a
distância L entre as duas marcas também aumenta. A distância L é medida
com um extensómetro, e o alongamento 𝛿 = 𝐿 − 𝐿0 é registado para cada Figura 2.2 -
valor de P. Provete submetido
ao ensaio de
Cada par de leituras de P e δ é registado num software que permite tração montado
com extensómetro
acompanhar os resultados obtidos num diagrama carga-deslocamento.

No final da sessão foi entregue ao grupo um CD com toda a informação obtida do ensaio.

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A velocidade de aplicação da carga foi de 0,005 mm/s até aos 0,8 mm onde passou para 0,2
mm/s.

1.2. Diagrama Tensão-Deformação


Após a realização dos ensaios foi fornecido ao grupo, em CD, uma folha de cálculo Excel
onde constavam as leituras das cargas e deformações sofridas pelos provetes ao longo do
ensaio. Para cada par de leituras, calcula-se a tensão normal (σ) dividindo a a carga (P) pela
área (A0) da secção transversal original, e a extensão longitudinal (ε) dividindo o alongamento
(δ) pela distância original (L0) entre as duas marcas. Pode então obter-se o diagrama tensão-
deformação representando ε em abcissas e σ em ordenadas, como se pode verificar nas figuras
1.3 e 1.4 referentes aos diagramas dos ensaios de tração realizados.

180
160
140
120
σ (MPa)

100
80
60
40
20
0
0 0.01 0.02 0.03 0.04 0.05 0.06 0.07 0.08 0.09
ε

Figura 1.3 - Diagrama tensão-deformação do provete de alumínio

60

50

40
σ (MPa)

30

20

10

0
0 0.01 0.02 0.03 0.04 0.05
-10
ε

Figura 1.4 - Diagrama tensão-deformação do provete de polímero

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1.3. Apresentação de resultados e características dos materiais


Nesta secção determinou-se as principais características dos materiais com base nos
resultados fornecidos e os diagramas de tensão-deformação. As principais características são o
Módulo de Young, a tensão de cedência, a tensão de rotura e o alongamento à rotura.

Módulo de Young
O valor do módulo elasticidade(E) será igual ao declive da reta correspondente à zona linear
do diagrama tensão-deformação. Para isso, recorreu-se aos valores obtidos de tensão e extensão
nessa zona e determinou-se a equação da reta dos dois materiais:

Tabela 1.2 - Equação da reta na zona linear e módulo de Young

Provete Equação da reta Módulo de Young (GPa)


Alumínio 𝑦 = 35625𝑥 + 0.7809 35,6
Polímero 𝑦 = 2289,9𝑥 + 0,5819 2,29

No anexo A podem ser consultados os gráficos e tabelas e os outros procedimentos


realizados para determinar o módulo de Young, assim como, também, uma melhor descrição
sobre esta característica dos materiais.

Tensão de rotura

É o valor da tensão normal quando ocorre a rotura do material. Os valores foram obtidos da
folha de calculo Excel e correspondem à última tensão normal registada. Os valores podem ser
consultados na tabela 1.3.

Extensão à rotura

É uma medida normalizada da ductilidade de um material e é definida por:

𝐿𝑓 − 𝐿0 (1.1)
𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑛𝑎 𝑟𝑜𝑡𝑢𝑟𝑎 = 100 ∗
𝐿0

em que L0 designa o comprimento inicial da base de medida e Lf a distância final entre as


marcas correspondentes na rotura. Após a realização do ensaio, mediu-se a distância entre
marcas com o auxílio de um paquímetro, e o provete de alumínio tinha, aproximadamente,
107,4 mm, enquanto o provete de polímero tinha aproximadamente 104 mm. Os valores
calculados foram retirados da folha Excel e correspondiam às medições registadas pelo
extensómetro: 7,66 mm para o alumínio, e 3,965 mm para o polímero. Os valores finais da
extensão à rotura podem ser consultados na tabela 1.3.

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Tensão de cedência

Para determinar o valor da tensão de cedência recorreu-se ao critério normalizado que


admite que a tensão de cedência (σced) é igual à tensão limite convencional de
proporcionalidade a n %, que se define como a tensão que provoca uma extensão residual a n
%. Neste caso, foi usado o valor convencional de n = 0.2 %, que consiste em traçar, a partir do
ponto de abcissa ε = 0,002, a linha paralela à parte inicial, retilínea e com o mesmo declive, do
diagrama tensão-deformação, como se pode ilustrar na figura 1.5.

Figura 1.5 - Diagrama da tensão limite de proporcionalidade a 0.2 %

O método consistiu em somar 0.002 aos valores de ε registados e criar uma reta em conjunto
com o respetivo valor de σ na zona elástica e obter assim a equação da nova reta que vai
intersetar a linha do ensaio. O ponto de interseção entre as duas linhas corresponde à extensão e
ao valor da tensão de cedência do material. Para determinar este ponto bastou encontrar os 2
valores de abcissa em comum que tinham o mesmo valor de tensão normal. Na tabela 1.3
podem ser consultados os resultados.

Tabela 1.3 - Propriedades dos materiais obtidas no ensaio

Módulo de Young Tensão de Tensão de rotura Extensão à rotura


Provete
(GPa) cedência (MPa) (MPa) (%)

Alumínio 35,6 134,0 152,2 8


Polímero 2,3 36,0 50,6 4

No anexo A encontram todos os diagramas obtidos dos dois provetes, cálculos e informação
adicional sobre as propriedades estudadas nesta secção.

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1.4. Conclusões e discussão de resultados


Da observação dos diagramas tensão-deformação foi possível estudar o comportamento
típico de um material dúctil como o do alumínio, em que conseguimos distinguir o intervalo de
cargas em que se encontra no domínio elástico do intervalo em que começa a sofrer
deformação plástica e endurecimento até a tensão última, e, de seguida, a estrição do material
em que a tensão começa a diminuir ate à rotura. Enquanto que do provete de polímero observa-
se que, apesar de possuir módulo de elasticidade inferior ao alumínio, possui um
comportamento típico dos materiais frágeis. Ao observar o respetivo diagrama é muito difícil
distinguir a zona em que passa do domínio elástico para o domínio plástico, e não se observa
estricção do material, rompendo abruptamente sem aviso à tensão última.
No entanto, dos resultados obtidos verifica-se que as propriedades do alumínio ficaram
aquém do esperado e que as propriedades do polímero corresponderam ao esperado. A maioria
das ligas de alumínio possuem um módulo de elasticidade a rondar os 70 GPa enquanto o do
nosso provete possui 36 GPa, tal como a tensão de cedência e a extensão à rotura das ligas mais
comuns, como se pode verificar no anexo A. Pelo contrario, as propriedades obtidas no provete
de polímero confirmam serem aproximadas às da maioria dos polímeros. Inclusive, podemos
concluir, pelo valor da extensão à rotura que o polímero em questão é o Poliestireno
comparando com os valores da tabela em anexo A.
O motivo pelo qual o provete de alumínio não correspondeu às propriedades esperadas
deveu-se, provavelmente, à velocidade de tração não ter sido a ideal para a realização de um
ensaio de tração de um provete de alumínio.
Nota: O grupo necessitou de calcular novamente os valores da tensão normal do ensaio do
polímero pois os dados fornecidos ao grupo estavam errados, já que no dia do ensaio, o
software que registava as leituras das cargas e deslocamentos, calculou a tensão normal de cada
par de leituras com a mesma área de secção transversal que o provete de alumínio, o que não
era verdade. Os dois provetes possuíam espessuras diferentes.
O presente estudo foi importante para o enriquecimento de conhecimento e metodologia
pratica da matéria lecionada na UC de Mecânica de Materiais I. O ensaio de tração é o método
que nos permite obter as propriedades intrínsecas mais importantes dos materiais usados em
engenharia, e desta forma, poder estudar o comportamento destes materiais quando são
submetidos a uma carga, neste caso de tração, e assim permitir o correto dimensionamento de
um projeto.

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2. Trabalho experimental sobre Estatística


O principal objetivo deste subcapítulo do presente relatório foi a análise estatística das
dimensões dos encaixes do subconjunto em estudo na UC Integradora III. Este subconjunto,
pertencente à válvula de descarga OLI120 PLUS, é constituído por duas alavancas (1 e 2) e um
engate e totalizam entre si sete zonas de encaixe. Entre as duas alavancas existem duas: o furo
oval superior (com dimensões distintas em x e y) e a saliência superior. Entre a alavanca 1 e o
engate, ligam-se o furo oval inferior vertical (dimensões em x e y) com o veio traseiro e o furo
oval inferior horizontal (também com dimensões distintas em x e y) com o veio dianteiro. Por
último, a alavanca 2 liga-se ao veio traseiro do engate por uma pequena passagem denominada
altura do engate blocado.

2.1. Zonas de encaixe

Figura 3.1 - Componentes do Sub-conjunto em estudo

Tabela 2.1 - Zonas de encaixe entre Alavanca 1 e 2

Tabela 2.2 - Zonas de encaixe entre Alavanca 1 e engate

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Tabela 2.3 - Zonas de encaixe entre Alavanca 2 e engate

2.2. Histogramas, Gráficos Box Plot e Curvas de Gauss


Com os resultados das medições (ver anexo C.1), construíram-se, com o auxílio do Excel, os
histogramas, os gráficos box plot e as curvas de Gauss para as medidas da alavanca 1, alavanca
2 e engate, os quais se encontram no anexo C.2. Através da análise dos histogramas é possível
concluir que nenhuma das medidas é normalmente distribuída dado que todos eles são
assimétricos positiva ou negativamente.

2.3. Medidas amostrais

Com o auxílio do Excel foram calculadas as medidas de tendência central (média, moda e
mediana e as medidas de dispersão (desvio padrão e variância) pretendidas para cada caso em
estudo. Estas medidas encontram-se nas tabelas do anexo C.3.

2.4. Toleranciamentos
Aquando da realização do relatório de desenvolvimento 1 da UC Integradora III, foi
proposto o estabelecimento dos toleranciamentos para os contactos entre os três componentes
do subconjunto, no entanto, apenas foi definido o IT14, correspondente a um ajuste apertado,
para o encaixe entre a alavanca 2 e o engate, uma vez que os restantes contactos apresentam
uma folga notável e possíveis desvios residuais da cota nominal não prejudicam o correto
funcionamento do conjunto. Para os restantes pares, considerou-se para este trabalho o
ajustamento recomendado de IT=8.
Os intervalos de toleranciamentos neste contexto são de grande importância, definindo os
limites entre as peças aceitáveis e as peças a rejeitar, sendo um importante fator para o controlo
da produção.

2.5. Atribuição de cotas nominais


Na conceção de produtos, os valores numéricos relativos ás suas dimensões principais
devem pertencer a uma série de números normais (séries Renard) de modo a limitar o número
de variantes sem deixar de cobrir as necessidades correntes para cada tipo de produto. Assim,
para atribuir uma cota nominal de acordo com a série R20, deu-se a cada medida relevante o
valor do número normal mais próximo à média das suas medições. Do que resulta:

Tabela 2.4 - Cotas nominais atribuídas a cada dimensão de acordo com a série R20.
Média das medições
Zona de Encaixe Cota atribuída (mm)
(mm)
Furo Oval Superior (x/y) 4,59 / 9,51 4,5 / 10

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Furo Oval Inferior Horizontal


5,98 / 4,55 5,6 / 4,5
(x/y)
Furo Oval Inferior Vertical (x/y) 4,57 / 7,70 4,5 / 8
Saliência Superior 3,97 4
Altura do Engate Blocado 3,43 3,55
Veio Traseiro 3,82 4
Veio Dianteiro 3,82 4

2.6. Variação média da montagem


As flutuações possíveis a 99,8% para as variações da média da montagem, considerando-se
o IT=8 dos componentes são obtidas através da expressão (2.1), onde M é a média de
montagem (obtida através da soma das médias dos componentes) e s o desvio padrão de cada
um dos componentes.

(2.1)
𝑀 ± 1,78 × √∑ 𝑠 2

Substituindo-se os valores previamente calculados das médias e dos desvios padrão,


obtiveram-se os resultados presentes nas tabelas 2.5 a 2.7.

Tabela 2.5 - Resultados dos cálculos da variação media da montagem das duas alavancas.
Variação média da
Alavanca 1 Alavanca 2
montagem
Furo Oval Superior (x) Saliência Superior
8,56  0,05
s = 0,0264; m = 4,59 s = 0,00955;
Furo Oval Superior (y) m = 3,97;
13,48  0,06
s = 0,0315; m = 9,51

Tabela 2.6 - Resultados dos cálculos da variação media da montagem da alavanca 1 com o engate.
Variação média da
Alavanca 1 Engate
montagem
Furo Oval Inferior Vertical (x)
Veio Traseiro 8,40  0,06
s = 0,0259; m = 4,57
s = 0,0181
Furo Oval Inferior Vertical (y)
m = 3,82 11,52  0,07
s = 0,0330; m = 7,70
Furo Oval Inferior Horizontal (x) Veio Dianteiro
9,81  0,05
s = 0,0175; m = 5,98 s = 0,00202;
Furo Oval Inferior Horizontal (y) m = 3,82;
8,37  0,07
s = 0,0337; m = 4,55

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Tabela 2.7 - Resultados dos cálculos da variação media da montagem da alavanca 2 com o engate.
Variação média da
Alavanca 2 Engate
montagem
Altura do Engate Blocado Veio Traseiro
7,25  0,05
s = 0,0191; m = 3,43 s = 0,0181 ; m = 3,82

2.7. Conclusões
Com a construção dos histogramas concluiu-se que nenhuma das medidas obtidas seguia
uma distribuição de Gauss, no entanto, realizaram-se os gráficos da curva de Gauss para cada
zona de encaixe, assumindo que seguiam uma distribuição normal.
A conclusão mais notável surgiu, porém, no último item onde se calcularam as zonas de
variação média da montagem e de dispersão da montagem e se verificou, recorrendo à curva
de Gauss, que nenhum par se encontra fora dos limites. Assim, concluiu-se que 99,8% da
população, isto é, 99,8% das peças produzidas estão dentro do toleranciamento desejado,
realçando a qualidade da produção.

3. Ensaio em laboratório 2. Ensaio de flexão simples


O ensaio em laboratório 2 diz respeito à integração do conteúdo da UC Mecânica de
Materiais I, e foi atribuído ao grupo a realização de um ensaio de flexão simples entre apoios
afastados 600 mm entre si.

3.1. Resumo da sessão


O ensaio decorreu no laboratório de ensaios do DEM e foi supervisionado pelo Sr. Araújo.
O provete era uma barra de seção retangular e consistia em posicionar o provete entre dois
apoios, e aplicar uma carga centrada em cima da barra.

Figura 3.1 - Equipamento de ensaio de flexão simples do LEM.

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Figura 3.2 - Dimensões do provete. Figura 3.3 - Representação gráfica do


ensaio.

Através dos registos efetuados pelos extensómetros ligados ao provete, foram determinados
os deslocamentos sofridos pelo provete no ponto de aplicação da carga.
As cargas aplicadas consistiam em 11 discos de 4,5 kg, em média, cada um, e foram sendo
adicionando de dois em dois atingindo uma carga máxima total de 53.2 kg.
Os extensómetros enviavam sinais elétricos que eram interpretados (em miliVolts) pelo
software spider 8, e que por sua vez, outro programa chamado Catman 3.1, tinha a função de
transformar esses sinais elétricos em deformação (em micrómetros). Desta forma, o grupo
obteve todos os registos das deformações sofridas ao longo do tempo por cada carga aplicada.

3.2. Diagrama de corpo livre


Para representar o diagrama de corpo foi utilizado o software MDSolids que permitiu obter o
diagrama da figura 3.4.

Figura 3.4 - Diagrama de corpo livre

As reações nos apoios podem ser calculadas através das equações de equilíbrio estático:

∑ 𝐹𝑥 = 0 𝑅𝐴𝑥 = 0 𝑁 𝑅𝐴𝑥 = 0 𝑁
∑ 𝐹𝑦 = 0 (=) { 𝑅𝐴𝑦 + 𝑅𝐵𝑦 − 𝑃1 = 0 (=) { 𝐴𝑦 = 0.5𝑃1 𝑁
𝑅 (3.1)
−(𝑃1 × 0.3) + (𝑅𝐵𝑦 × 0.6) = 0 𝑅𝐵𝑦 = 0.5𝑃1 𝑁
{∑ 𝑀𝐴 = 0

Sendo a carga máxima aplicada igual a 53.2 kg, P1 é igual a 522 N, o que significa que as
reações nos apoios têm valor igual a 261 N.

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3.3. Diagramas de esforços transversos e momentos fletores.

Figura 3.5 - Diagrama de esforços transversos (MDSolids).

O integral da equação da reta representativa do esforço transverso no intervalo (0 < x < 0.3)
permite obter o momento fletor no mesmo intervalo:
0.3 0.3
(3.2)
𝑀=∫ 𝑉 𝑑𝑥 = ∫ 261 𝑑𝑥 = 261 × 0.3 = 78.3 𝑁 ∙ 𝑚
0 0

O integral da equação da reta representativa do esforço transverso no intervalo (0.3 < x <
0.6) permite obter o momento fletor no mesmo intervalo:
0.6 0.6 (3.3)
𝑀=∫ 𝑉 𝑑𝑥 = ∫ −261 𝑑𝑥 = −(261 ∗ 0.3) + (261 ∗ 0.3) = −78.3 𝑁 ∙ 𝑚
0.3 0.3

Desta forma, tem-se o diagrama de momentos fletores presente na figura 3.6.

Figura 3.6 - Diagrama de momentos fletores

3.4. Extensometria
Os dispositivos mais comuns na medição de deformações, chamados extensómetros
elétricos, são dispositivos de medida que transformam pequenas variações nas dimensões em
variações equivalentes na sua resistência elétrica, e são usados em análise experimental de
tensões.

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A medição resultante de um extensómetro é


adimensional, mas para quantificação de valores
medidos é costume utilizar-se o microstrain ou
(μm/m). Assim: 1 m/m = 1x106 μm/m = 1.000.000
μm/m. Então, se valor de ε = 0,001 m/m, isso
equivale a ε = 1000 μm/m, que corresponde à
mesma leitura no analisador.
Nos ensaios de extensometria é fundamental a
orientação do extensómetro estar coincidente com
as tensões principais.

Figura 3.7 - Exemplo de extensómetro.

3.5. Determinação analítica de carga máxima e rigidez.

Para determinar a carga máxima que poderia ser aplicada ao provete o grupo baseou-se no
critério de que não fosse ultrapassada metade da tensão de cedência esperada do material.
Como o provete era constituído por aço estrutural, a sua tensão de cedência deveria rondar os
250 Mpa. Desta forma, o limite seriam 125 MPa.
A partir daqui, e conhecendo as dimensões do provete, foi possível determinar qual o
momento fletor máximo através da expressão das tensões normais devidas a momentos fletores:

𝑀𝑓 ∙ 𝑐 (3.4)
𝜎𝑥 =
𝐼

C– Distância do ponto onde se quer determinar a tensão ao plano neutro do provete


𝑏∙ℎ3
I – Momento mássico de inercia: 𝐼𝑟𝑒𝑡𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 = (3.5)
12

𝜎𝑥 ∙ 𝐼 125 ∙ 106 ∙ 0.06 ∙ 0.013


𝑀𝑓 = = = 125 𝑁 ∙ 𝑚
𝑐 0.005 ∙ 12

Conseguido um valor máximo de momento fletor, é necessário encontrar uma expressão que
facilite a obtenção da carga máxima através do momento fletor. Para isso recorre-se ao
diagrama de corpo livre e às equações de equilíbrio da secção 3.2, que permite obter tal
expressão.

13
M. I. Eng. Mecânica Integradora 3

∑ 𝑀 = 0 (=) − (𝑃1 × 0.3) + (𝑅𝐴 × 0.6) = 0 (=)𝑅𝐴 = 0.5 ∙ 𝑃1 (3.6)

Desta forma, para saber qual o momento fletor na secção crítica, basta multiplicar RA pela
distância que é igual a 0.3 m, e assim obtém-se uma expressão para obter o momento no ponto
de aplicação da carga:

𝑀 = 0.15 ∙ 𝑃1 (3.7)

E a partir da expressão (3.7) obtemos o valor da carga máxima que poderá ser aplicada neste
ensaio:

125
𝑃1 = = 833.3 𝑁
0.15

Convertendo o valor em Newtons para kg, tem-se uma carga máxima igual a 84.95 kg.

A rigidez esperada do material determina-se através da expressão (3.8):

𝑃1 (3.8)
𝐾=
𝛿

No entanto, é necessário determinar a deformação (δ) que é igual ao produto da extensão


pelo comprimento do provete.
A extensão sofrida pela aplicação de uma carga, dentro da fase elástica, pode ser
determinada pela lei de Hooke representada pela expressão (3.9):

𝜎 =𝐸∙𝜀 (3.9)

em que E representa o módulo de elasticidade do material, e ε a extensão (adimensional)


sofrida pelo material. Como se conhece o valor de E, que para um aço comum é igual a 200
GPa, e para o valor de tensão máxima para o qual nos estamos a guiar, consegue-se obter ε:

125 ∙ 106
𝜀= = 0.000625
200 ∙ 109

Desta forma, recorrendo a (3.8) e (3.9),


𝑃1 833.3
𝐾= = = 1333.28 𝑁⁄𝑚𝑚
𝜀 ∙ 𝐿 6.25 ∙ 10−4 ∙ 1

Através da determinação destes valores provisórios, é possível basear-se neles para


dimensionar corretamente, comparar os resultados obtidos no ensaio e tirar conclusões sobre a
relação entre os conteúdos teóricos e a sua aplicação pratica.

14
M. I. Eng. Mecânica Integradora 3

3.6. Análise dos resultados do ensaio


Para a determinação dos resultados, o grupo realizou o estudo analítico e o estudo
experimental. Os estudos tiveram como base a expressão da Lei de Hooke (3.10), a equação da
deformação (3.11) e a equação do cálculo da rigidez (3.8).

A Lei de Hooke diz que, durante a fase elástica do material, a tensão normal é igual ao
produto do módulo de elasticidade (E) do material pela extensão (ε) sofrida.

𝜎 =𝜀∙𝐸 (3.10)

E a extensão (ε) é igual ao quociente entre a deformação (δ) e o comprimento (L) da barra.
Desta forma, a deformação será igual a

𝛿 =𝜀∙𝐿 (3.11)

O estudo analítico tem como ponto de partida, as cargas aplicadas no ensaio e a rigidez
determinada na secção 3.5. A partir da expressão 3.8 obtemos a deformação por cada carga. A
partir dai determinamos a respetiva extensão (3.11) e tensão normal (3.10). Os valores obtidos
podem ser consultados na tabela 3.1.

Tabela 3.1 - Resultados analíticos

P (N) δ (mm) ε (mm/m) σ (Mpa)


96,138 0,072 0,072 14,421
191,295 0,143 0,143 28,695
287,433 0,216 0,216 43,117
380,628 0,285 0,285 57,096
473,823 0,355 0,355 71,076
521,892 0,391 0,391 78,287

O estudo experimental tem como ponto de partida, as cargas (P) aplicadas no ensaio e os
registos obtidos da extensão (ε). Através da expressão (3.10) determinamos a tensão normal
(σ), e através da expressão (3.11) determinamos a deformação (δ). Os valores obtidos podem
ser consultados na tabela 3.2.
Tabela 3.2 - Resultados experimentais

P (N) ε (mm/m) σ (Mpa) δ (mm)


96,138 0,074 14,80 0,074
191,295 0,144 28,80 0,144
287,433 0,214 42,80 0,214
380,628 0,284 56,80 0,284
473,823 0,356 71,20 0,356
521,892 0,391 78,20 0,391

15
M. I. Eng. Mecânica Integradora 3

O módulo de elasticidade (E) é igual a 200 GPa, o valor mais comum para um aço
estrutural.
Para simplificar a obtenção destas propriedades, utilizou-se uma folha de cálculo Excel.
O ensaio decorreu em segurança e sem riscos de poder provocar a fratura do material.
Isto deveu-se à carga aplicada no provete não ser superior à carga máxima permitida de modo a
que não se ultrapassasse 50 % da tensão de cedência do material.

Análise de correlação dos resultados:

Por fim, de forma a analisar a correlação dos resultados experimentais, foi necessário
calcular o coeficiente de correlação, r, dado por:

∑(𝑋𝑖 − 𝑋̅) ∙ (𝑌𝑖 − 𝑌̅) (3.12)


𝑟=
√∑(𝑋𝑖 − 𝑋̅)2 ∙ (𝑌𝑖 − 𝑌̅)2

Este coeficiente foi calculado para verificar a relação entre a rigidez calculada (K) e a
deformação (𝛿) e a relação entre a tensão normal máxima (𝜎𝑥 ) e o momento fletor (M), tendo
sido utilizada uma folha de excel.

Aplicando a expressão (3.12), obteve-se, para a relação entre K e 𝛿, um coeficiente de


correlação de 𝑟 = −0,5, indicando uma correlação negativa, ou seja, quanto maior o valor de
K, menor o valor de 𝛿. Quanto à relação entre 𝜎𝑥 e M, obteve-se um coeficiente de correlação
de 𝑟 = 1 com o qual se pode concluir a existência de uma forte correlação positiva entre 𝜎𝑥 e
M.

16
M. I. Eng. Mecânica Integradora 3

3.7. Ponto crítico.


Nesta secção determinou-se o ponto crítico, que se trata do elemento infinitesimal da secção
critica que estará sujeito às tensões máximas originadas no provete.
Analisando o diagrama de momentos fletores na secção 3.3. conclui-se que a secção crítica
se encontra no ponto onde o momento fletor é máximo, no ponto de aplicação da carga no
centro do provete.
Daí calcula-se o valor da tensão normal devida a momento fletor, utilizando a expressão
(3.11).

𝑀𝑓 ∙ 𝑐 78.3 ∙ 0.005
𝜎𝑥 = = = 78.3 𝑀𝑃𝑎
𝐼 5 ∙ 10−9

A tensão calculada foi no ponto mais afastado do plano neutro do provete, pois será nessa
zona onde se geram as tensões normais máximas devido a momento fletor.

Também se geram tensões de corte máxima no centro geométrico da secção transversal


através da seguinte expressão:

3∗𝑉 3 ∗ 261 (3.13)


𝜏𝑚á𝑥 = = = 0.65 𝑀𝑃𝑎
2 ∗ 𝐴 2 ∗ 60 ∗ 10

Conclui-se, então, que os pontos críticos (C1 e C2) se encontram onde se geram as tensões
normais máximas devido a momento fletor, como se ilustra na figura 3.8.

Figura 3.8 - Diagrama de tensões normais devido a momento fletor

3.8. Estado de tensão


Representando o ponto crítico por um elemento infinitesimal na zona onde está a ser
tracionado, obtemos o estado de tensão visível na figura 3.9.

17
M. I. Eng. Mecânica Integradora 3

Figura 3.9 - Estado de tensão no plano no ponto crítico C2

3.9. Tensões principais e representação do círculo de Mohr.


Recorrendo ao software MDSolids, e guiando pelas coordenadas X e Y foi possível obter a
representação gráfica do círculo de Mohr, ilustrada na figura 3.10.

𝑋 = (𝜎𝑥 , −𝜏𝑥𝑦 ) = (78.3,0)

𝑌 = (𝜎𝑦 , 𝜏𝑥𝑦 ) = (0,0)

Figura 3.10 - Representação do círculo de Mohr para o estado de tensão plano no ponto crítico

Verificou-se que a tensão normal máxima é 78.3 MPa, e que a tensão de corte máxima é
39.15 MPa.

18
M. I. Eng. Mecânica Integradora 3

3.10. Discussão de resultados


Foi possível assegurar a realização do ensaio em segurança, sem riscos de que fosse
ultrapassado a tensão de cedência do material, e desta forma, sofrer deformação plástica
irreversível, devido a nunca termos ultrapassado a carga máxima permitida.
Para tirar conclusões quanto aos resultados obtidos, comparamos os resultados dos dois
estudos, o analítico e o experimental, e calculamos o erro médio de cada valor obtido, neste
caso, da tensão normal (σ) e da deformação (δ) sofrida pelo provete. Os resultados podem ser
consultados na tabela 3.3.

Tabela 3.3 - Comparação de resultados analíticos e experimentais

Tensão normal (σ) Deformação (δ)


P (N) Analítico Experimental Analítico Experimental
96,138 14,421 14,800 0,072 0,074
191,295 28,695 28,800 0,143 0,144
287,433 43,117 42,800 0,216 0,214
380,628 57,096 56,800 0,285 0,284
473,823 71,076 71,200 0,355 0,356
521,892 78,287 78,200 0,391 0,391

Comparando os dois estudos para cada caso, erro médio para a tensão normal foi de 0,300
%, enquanto que o erro médio para a deformação foi igual a 0,414 %.
Com estes dados, concluímos que o estudo analítico está

3.11. Conclusões
Concluído o estudo, é possível afirmar que a realização do presente relatório foi satisfatória.
Conseguiu verificar-se que o comportamento do material dentro do domínio elástico, quando
sujeito a forças exteriores, rege-se pelas leis de elasticidade ensinadas na UC de Mecânica dos
Materiais. Os valores previamente calculados, como a rigidez, baseando-se unicamente na
expressão da lei de Hooke e nos supostos valores do módulo de elasticidade e tensão de
cedência do aço, vieram a ser posteriormente confirmados através dos resultados obtidos
experimentalmente.
Conclui-se que o uso da extensometria se revelou muito importante devido à capacidade de
precisão dos valores obtidos, e desta forma, permitir a realização correta de dimensionamentos
e projetos.

19
M. I. Eng. Mecânica Integradora 3

Bibliografia
[1] Mecânica dos Materiais, 3ª Edição. Beer & Johnston. Mc Graw Hill

20
M. I. Eng. Mecânica Integradora 3

ANEXOS

21
M. I. Eng. Mecânica Integradora 3

Anexo A: Gráficos do Ensaio de Tração


180
160
140
120
σ (MPa)

100
80
60
40
20
0
0 0.01 0.02 0.03 0.04 0.05 0.06 0.07 0.08 0.09
ε

Figura A.1 - Diagrama tensão-deformação do provete de Alumínio

90
80 y = 35625x + 0.7809

70
60
σ (MPa)

50
40
30
20
10
0
0 0.0005 0.001 0.0015 0.002 0.0025
ε

Figura A.2 - Reta correspondente ao intervalo do domínio elástico do provete de Alumínio

22
M. I. Eng. Mecânica Integradora 3

160

140

120

100
σ (MPa)

80

60

40

20

0
0 0.001 0.002 0.003 0.004 0.005 0.006 0.007
ε

Figura A.3 - Determinação da tensão limite de proporcionalidade a 0.2 % para o alumínio

60

50

40

30
σ (MPa)

20

10

0
0 0.005 0.01 0.015 0.02 0.025 0.03 0.035 0.04 0.045
-10
ε

Figura A.4 - Diagrama tensão-deformação do provete de Polímero

23
M. I. Eng. Mecânica Integradora 3

25

20 y = 2380.9x + 0.5819

15
σ (MPa)

10

0
0 0.001 0.002 0.003 0.004 0.005 0.006 0.007 0.008 0.009

-5
ε

Figura A.5 - Reta correspondente ao intervalo do domínio elástico do provete de Polímero

100
y = 2380.9x - 4.1799
80

60
σ (MPa)

40

20

0
0 0.005 0.01 0.015 0.02 0.025 0.03 0.035 0.04 0.045

-20
ε

Figura A.4 - Determinação da tensão limite de proporcionalidade a 0.2 % para o Polímero

24
M. I. Eng. Mecânica Integradora 3

Anexo B:Ensaio de flexão

Figura B.1 - Equipamento de ensaio de flexão

Figura B.2 - Extensómetro

25
M. I. Eng. Mecânica Integradora 3

Figura B.3 - Discos para aplicar a carga no provete

26
M. I. Eng. Mecânica Integradora 3

Anexo C: Estatística

C.1. Tabelas de Frequências

Tabela C.1.1 - Tabela de frequências do furo oval superior (x).


FURO OVAL SUPERIOR (X)
Centro
Frequên
Classes da classe fri Fi xi fi (xi - m) (xi - m)2 Fi(xi - m)2
cia (fi)
(xi)
[4,52;
4,531 1 0,033 1 4,531 -0,057 0,003 0,003
4,542[
[4,542;
4,553 4 0,133 5 18,212 -0,035 0,001 0,005
4,564[
[4,564;
4,575 9 0,300 14 41,175 -0,013 0,0002 0,002
4,586[
[4,586;
4,597 11 0,367 25 50,567 0,009 0,0001 0,001
4,608[
[4,608;
4,619 2 0,067 27 9,238 0,031 0,001 0,002
4,63[
[4,63;
4,641 3 0,100 30 13,923 0,053 0,003 0,008
4,652[

___ Soma 30 1,000 - 137,646 ____ _____ 0,021

27
M. I. Eng. Mecânica Integradora 3

Tabela C.1.2 - Tabela de frequências do furo oval superior (y).


FURO OVAL SUPERIOR (Y)
Centro
Frequê Fi (xi -
Classes da classe fri Fi xi fi (xi - m) (xi - m)2 2
ncia (fi) m)
(xi)
[9,45;
9,459 5 0,167 5 47,295 -0,049 0,002 0,012
9,468[
[9,468;
9,477 3 0,100 8 28,431 -0,031 0,001 0,003
9,486[
[9,486;
9,495 5 0,167 13 47,475 -0,013 0,0001 0,001
9,504[
[9,504;
9,513 7 0,233 20 66,591 0,005 2,67E-05 0,0002
9,522[
[9,522;
9,531 3 0,100 23 28,593 0,023 0,001 0,002
9,54[
[9,54;
9,55 7 0,233 30 66,850 0,042 0,002 0,012
9,56]
___ Soma 30 1,000 ___ 285,235 ______ _____ 0,0298

28
M. I. Eng. Mecânica Integradora 3

Tabela C.1.3 - Tabela de frequências do furo oval inferior horizontal (x).


FURO OVAL INFERIOR HORIZONTAL (X)
Centro
Class Frequê Fi (xi -
da classe fri Fi xi fi (xi - m) (xi - m)2 2
es ncia (fi) m)
(xi)
[5,92;
5,9275 1 0,0333 1 5,9275 -0,0550 0,0030 0,0030
5,935[
[5,93
5,9425 1 0,0333 2 5,9425 -0,0400 0,0016 0,0016
5; 5,95[
[5,95;
5,9575 2 0,0667 4 11,915 -0,0250 0,0006 0,0013
5,965[
[5,96
5,9725 5 0,1667 9 29,8625 -0,0100 0,0001 0,0005
5; 5,98[
[5,98;
5,9875 15 0,5000 24 89,8125 0,0050 2,5E-05 0,0004
5,995[
[5,99
6,0025 6 0,2000 30 36,015 0,0200 0,0004 0,0024
5; 6,01]
___ Soma 30 1,0000 ___ 179,475 ____ ____ 0,0092

29
M. I. Eng. Mecânica Integradora 3

Tabela C.1.4 - Tabela de frequências do furo inferior horizontal (y).


FURO OVAL INFERIOR HORIZONTAL (Y)
Centro
Class Frequê
da classe fri Fi xi fi (xi - m) (xi - m)2 Fi (xi - m)2
es ncia (fi)
(xi)
[4,46;
4,4775 2 0,0667 2 8,9550 -0,0677 0,0046 0,0092
4,495[
[4,49
4,5125 6 0,2000 8 27,0750 -0,0327 0,0011 0,0064
5; 4,53[
[4,53;
4,5475 16 0,5333 24 72,7600 0,0023 5,44E-06 8,71E-05
4,565[
[4,56
4,5825 5 0,1667 29 22,9125 0,0373 0,0014 0,0070
5; 4,6[
[4,6;
4,6175 0 0,0000 29 0,0000 0,0723 0,0052 0,0000
4,635[
[4,63
4,6525 1 0,0333 30 4,6525 0,1073 0,0115 0,0115
5; 4,67]
136,355
___ Soma 30 1,0000 ___ ___ ___ 0,0341
0

30
M. I. Eng. Mecânica Integradora 3

Tabela C.1.5 - Tabela de frequências do furo oval inferior vertical (x).

FURO OVAL INFERIOR VERTICAL (X)


Centr
Clas Frequê
o da fri Fi xi fi (xi - m) (xi - m)2 Fi (xi - m)2
ses ncia (fi)
classe (xi)
[4,5
4; 4,549 9 0,300 9 40,941 -0,026 0,001 0,006
4,558[
[4,5
58; 4,567 10 0,333 19 45,670 -0,008 6,19E-05 0,001
4,576[
[4,5
76; 4,585 5 0,167 24 22,925 0,010 0,0001 0,001
4,594[
[4,5
94; 4,603 3 0,100 27 13,809 0,028 0,001 0,002
4,612[
[4,6
12; 4,621 1 0,033 28 4,621 0,046 0,002 0,002
4,63[
[4,6
4,64 2 0,067 30 9,280 0,065 0,004 0,008
3; 4,65]
___ Soma 30 1,000 ___ 137,246 ___ ___ 0,020

31
M. I. Eng. Mecânica Integradora 3

Tabela C.1.6 - Tabela de frequências do furo oval inferior vertical (y).


FURO OVAL INFERIOR VERTICAL (Y)
Centro
Clas Frequê
da classe fri Fi xi fi (xi - m) (xi - m)2 Fi (xi - m)2
ses ncia (fi)
(xi)
[4,5
4; 4,549 9 0,300 9 40,941 -0,026 0,001 0,006
4,558[
[4,5
58; 4,567 10 0,333 19 45,67 -0,008 6,19E-05 0,001
4,576[
[4,5
76; 4,585 5 0,167 24 22,925 0,010 0,0001 0,001
4,594[
[4,5
94; 4,603 3 0,100 27 13,809 0,028 0,001 0,002
4,612[
[4,6
12; 4,621 1 0,033 28 4,621 0,046 0,002 0,002
4,63[
[4,6
4,64 2 0,067 30 9,28 0,065 0,004 0,008
3; 4,65]
___ Soma 30 1,000 ___ 137,246 ___ ___ 0,020

32
M. I. Eng. Mecânica Integradora 3

Tabela C.1.7 - Tabela de frequências da saliência superior.


SALIÊNCIA SUPERIOR
Centro
Clas Frequ
da classe fri Fi xi fi (xi - m) (xi - m)2 Fi (xi - m)2
ses ência (fi)
(xi)
[3,9
4;
3,95[ 3,945 1 0,033 1 3,945 -0,024 0,001 0,001
[3,9
5;
3,96[ 3,955 1 0,033 2 3,955 -0,014 0,0002 0,0002
[3,9
6;
3,97[ 3,965 16 0,533 18 63,440 -0,004 1,88E-05 0,0003
[3,9
7;
3,98[ 3,975 10 0,333 28 39,750 0,006 3,21E-05 0,0003
[3,9
8;
3,99[ 3,985 0 0,000 28 0,000 0,016 0,0002 0,000
[3,9
9; 4[ 3,995 2 0,067 30 7,990 0,026 0,0001 0,001

___ Soma 30 1,000 ___ 119,080 ___ ___ 0,003

33
M. I. Eng. Mecânica Integradora 3

Tabela C.1.8 - Tabela de frequências da altura do engate blocado.

ALTURA DO ENGATE BLOCADO


Centro
Clas Frequê
da classe fri Fi xi fi (xi - m) (xi - m)2 Fi (xi - m)2
ses ncia (fi)
(xi)
[3,4
; 3,406 6 0,200 6 20,436 -0,025 0,001 0,004
3,412[
[3,4
12; 3,418 7 0,233 13 23,926 -0,013 0,0002 0,001
3,424[
[3,4
24; 3,43 5 0,167 18 17,15 -0,001 6,4E-07 3,2E-06
3,436[
[3,4
36; 3,442 6 0,200 24 20,652 0,011 0,0001 0,001
3,448[
[3,4
48; 3,454 3 0,100 27 10,362 0,023 0,001 0,002
3,46[
[3,4
6; 3,466 3 0,100 30 10,398 0,035 0,001 0,004
3,472[
102,92
___ Soma 30 1,000 ___ ___ ___ 0,011
4

34
M. I. Eng. Mecânica Integradora 3

Tabela C.1.9 - Tabela de frequências do veio traseiro.

VEIO TRASEIRO
Centro
Clas Frequ
da classe fri Fi xi fi (xi - m) (xi - m)2 Fi (xi - m)2
ses ência (fi)
(xi)
[3,7
8;
3,793[ 3,7865 1 0,0333 1 3,7865 -0,0370 0,0014 0,0014
[3,7
93;
3,806[ 3,7995 4 0,1333 5 15,1980 -0,0240 0,0006 0,0023
[3,8
06;
3,819[ 3,8125 7 0,2333 12 26,6875 -0,0110 0,0001 0,0009
[3,8
19;
3,832[ 3,8255 11 0,3667 23 42,0805 0,0020 3,87E-06 4,25E-05
[3,8
32;
3,845[ 3,8385 1 0,0333 24 3,8385 0,0150 0,0002 0,0002
[3,8
45;
3,86] 3,8525 6 0,2000 30 23,1150 0,0290 0,0008 0,0050
___ Soma 30 1,0000 ___ 114,7060 ___ ___ 0,0098

35
M. I. Eng. Mecânica Integradora 3

Tabela C.1.10 - Tabela de frequências do veio dianteiro.

VEIO DIANTEIRO
Centro
Clas Frequ
da classe fri Fi xi fi (xi - m) (xi - m)2 Fi (xi - m)2
ses ência (fi)
(xi)
[3,7
7; 3,779 2 0,067 2 7,558 -0,046 0,002 0,004
3,788[
[3,7
88; 3,797 2 0,067 4 7,594 -0,028 0,001 0,002
3,806[
[3,8
06; 3,815 10 0,333 14 38,15 -0,010 9,28E-05 0,001
3,824[
[3,8
24; 3,833 11 0,367 25 42,163 0,008 7,000 0,001
3,842[
[3,8
42; 3,851 4 0,133 29 15,404 0,026 0,001 0,003
3,86[
[3,8
6; 3,870 1 0,033 30 3,87 0,045 0,002 0,002
3,88[
114,73
___ Soma 30 1,000 ___ ___ ___ 0,012
9

36
M. I. Eng. Mecânica Integradora 3

C.2. Histogramas, Gráficos Box Plot e Curvas de Gauss

 Furo Oval Superior (x)

12

10 5.1

8 5

6 4.9

4 4.8

2 4.7
0
4.6
4,52 - 4,542 - 4,564 - 4,586 - 4,608 - 4,63 -
4,542 4,564 4,586 4,608 4,63 4,652 4.5

Figura C.2.1 - Histograma do furo oval superior (x). Figura C.2.2 - Box Plot do furo oval superior (x).

P F, probabilidade acumulada

0.14 1.0
0.12
0.8
0.10
0.08 0.6
0.06 0.4
0.04
0.2
0.02
0.00 0.0
4.52 4.53 4.54 4.55 4.56 4.57 4.58 4.59 4.60 4.61 4.62 4.63 4.64 4.65

Figura C.2.3 - Curva de Gauss do furo oval superior (x).

37
M. I. Eng. Mecânica Integradora 3

 Furo Oval Superior (y)

8 9.65
7
9.6
6
5 9.55
4
3 9.5
2
9.45
1
0 9.4
9,45 - 9,468 - 9,486 - 9,504 - 9,522 - 9,54 - 9,56
9,468 9,486 9,504 9,522 9,54 9.35

Figura C.2.4 - Histograma do furo oval superior (y). Figura C.2.5 - Box Plot do furo oval
superior (y).

P F, probabilidade acumulada

0.14 1.0
0.12
0.8
0.10
0.08 0.6
0.06 0.4
0.04
0.2
0.02
0.00 0.0
9.45 9.46 9.47 9.48 9.49 9.50 9.51 9.52 9.53 9.54 9.55 9.56

Figura C.2.6 - Curva de Gauss do furo oval superior (y).

38
M. I. Eng. Mecânica Integradora 3

 Furo Oval Inferior Vertical (x)

12 4.66
10 4.64

8 4.62

6 4.6
4.58
4
4.56
2
4.54
0
4.52
4,54 - 4,558 - 4,576 - 4,594 - 4,612 - 4,63 -
4,558 4,576 4,594 4,612 4,63 4,65 4.5

Figura C.2.7 - Histograma do furo oval inferior vertical Figura C.2.8 - Box Plot do furo oval
(x). inferior vertical (x).

F, probabilidade acumulada

0.14 1.0
0.12
0.8
0.10
0.08 0.6

0.06 0.4
0.04
0.2
0.02
0.00 0.0
4.54 4.55 4.56 4.57 4.58 4.59 4.60 4.61 4.62 4.63 4.64 4.65

Figura C.2.10 - Curva de Gauss do furo oval inferior vertical (x).

39
M. I. Eng. Mecânica Integradora 3

 Furo Oval Inferior Vertical (y)

16 7.8
14
12 7.75
10
8 7.7
6
4 7.65
2
0 7.6
7,58 - 7,608 - 7,636 - 7,664 - 7,692 - 7,72 -
7,608 7,636 7,664 7,692 7,72 7,75 7.55

Figura C.2.11 - Histograma do furo oval inferior Figura C.2.12 - Box Plot do furo oval
vertical (y). inferior vertical (y).

F, probabilidade acumulada

0.14 1.0
0.12
0.8
0.10
0.08 0.6
0.06 0.4
0.04
0.2
0.02
0.00 0.0
7.58 7.59 7.60 7.61 7.62 7.63 7.64 7.65 7.66 7.67 7.68 7.69 7.70 7.71 7.72 7.73 7.74 7.75

Figura C.2.13 - Curva de Gauss do furo oval inferior vertical (y).

40
M. I. Eng. Mecânica Integradora 3

 Furo Oval Inferior Horizontal (x)

16 6.04
14
6.02
12
10 6
8
5.98
6
4 5.96
2
5.94
0
5,92 - 5,935 - 5,95 - 5,965 - 5,98 - 5,995 - 5.92
5,935 5,95 5,965 5,98 5,995 6,01 1

Figura C.2.14 - Histograma do furo oval inferior Figura C.2.15 - Box Plot do furo oval
horizontal (x). inferior horizontal (x).

Series1 F, probabilidade acumulada

0.14 1.0
0.12
0.8
0.10
0.08 0.6
0.06 0.4
0.04
0.2
0.02
0.00 0.0
5.92 5.93 5.94 5.95 5.96 5.97 5.98 5.99 6.00 6.01

Figura C.2.16 - Curva de Gauss do furo oval inferior horizontal (x).

41
M. I. Eng. Mecânica Integradora 3

 Furo Oval Inferior Horizontal (y)

20 4.7

15 4.65

10 4.6

5 4.55

0 4.5
4,46 - 4,495 - 4,53 - 4,565 - 4,6 - 4,635 -
4,495 4,53 4,565 4,6 4,635 4,67 4.45

Figura C.2.17 - Histograma do furo oval inferior Figura C.2.18 - Box Plot do furo oval
horizontal (y). inferior horizontal (y).

Series1 F, probabilidade acumulada

0.14 1.0
0.12
0.8
0.10
0.08 0.6
0.06 0.4
0.04
0.2
0.02
0.00 0.0
4.46 4.47 4.48 4.49 4.50 4.51 4.52 4.53 4.54 4.55 4.56 4.57 4.58 4.59 4.60 4.61 4.62 4.63 4.64 4.65 4.66 4.67

Figura C.2.19 - Curva de Gauss do furo oval inferior horizontal (y).

42
M. I. Eng. Mecânica Integradora 3

 Saliência Superior

20 4.01
4
15
3.99

10 3.98
3.97
5 3.96
3.95
0
3,94 - 3,95 - 3,96 - 3,97 - 3,98 - 3,99 - 4 3.94
3,95 3,96 3,97 3,98 3,99 3.93

Figura C.2.20 - Histograma da saliência superior. Figura C.2.21 - Box Plot da saliência
superior.

P F, probabilidade acumulada

0.14 1.0
0.12
0.8
0.10
0.08 0.6

0.06 0.4
0.04
0.2
0.02
0.00 0.0
3.94 3.95 3.96 3.97 3.98 3.99 4.00

Figura C.2.22 - Curva de Gauss da saliência superior.

43
M. I. Eng. Mecânica Integradora 3

 Altura do Engate Blocado

8 3.5
7
3.48
6
5 3.46
4 3.44
3
2 3.42
1 3.4
0
3.38
3,4 - 3,412 - 3,424 - 3,436 - 3,448 - 3,46 -
3,412 3,424 3,436 3,448 3,46 3,472 3.36

Figura C.2.23 - Histograma da altura do engate Figura C.2.24 - Box Plot da altura do
blocado. engate blocado.

P F, probabilidade acumulada

0.14 1.0
0.12
0.8
0.10
0.08 0.6

0.06 0.4
0.04
0.2
0.02
0.00 0.0
3.40 3.41 3.42 3.43 3.44 3.45 3.46 3.47

Figura C.2.25 - Curva de Gauss da altura do engate blocado.

44
M. I. Eng. Mecânica Integradora 3

 Veio Traseiro

12 3.88
10 3.86
8
3.84
6
4 3.82

2 3.8
0
3.78
3,78 - 3,793 - 3,806 - 3,819 - 3,832 - 3,845 -
3,793 3,806 3,819 3,832 3,845 3,86 3.76

Figura C.2.26 - Histograma do veio traseiro. Figura C.2.27 - Box Plot do veio traseiro.

P F, probabilidade acumulada

0.14 1.0
0.12
0.8
0.10
0.08 0.6

0.06 0.4
0.04
0.2
0.02
0.00 0.0
3.78 3.79 3.80 3.81 3.82 3.83 3.84 3.85 3.86

Figura C.2.28 - Curva de Gauss do veio traseiro.

45
M. I. Eng. Mecânica Integradora 3

 Veio Dianteiro

12
3.88
10
3.86
8
6 3.84

4 3.82
2 3.8
0
3.78
3,77 - 3,788 - 3,806 - 3,824 - 3,842 - 3,86 -
3,788 3,806 3,824 3,842 3,86 3,88 3.76

Figura C.2.29 - Histograma do veio dianteiro. Figura C.2.30 - Box Plot do veio dianteiro.

P F, probabilidade acumulada

0.14 1.0
0.12
0.8
0.10
0.08 0.6

0.06 0.4
0.04
0.2
0.02
0.00 0.0
3.77 3.78 3.79 3.80 3.81 3.82 3.83 3.84 3.85 3.86 3.87 3.88

Figura C.2.31 - Curva de Gauss do veio dianteiro.

46
M. I. Eng. Mecânica Integradora 3

C.3. Tabelas de Medidas Amostrais

Tabela C.3.1- Medidas amostrais do furo oval superior (x).

Tabela C.3.2- Medidas amostrais do furo oval superior (y).

Tabela C.3.3- Medidas amostrais do furo oval inferior horizontal (x).

Tabela C.3.4- Medidas amostrais do furo oval inferior horizontal (x).

47
M. I. Eng. Mecânica Integradora 3

Tabela C.3.5- Medidas amostrais do furo oval inferior vertical (x).

Tabela C.3.6- Medidas amostrais do furo oval inferior vertical (y).

Tabela C.3.7- Medidas amostrais da saliência superior.

Tabela C.3.8- Medidas amostrais da altura engate blocado.

Tabela C.3.9- Medidas amostrais do veio traseiro.

48
M. I. Eng. Mecânica Integradora 3

Tabela C.3.9- Medidas amostrais do veio dianteiro.

49
M. I. Eng. Mecânica Integradora 3

Anexo D: Divisão de Tarefas

Tarefas Responsáveis
Resumo Sandra Rodrigues
Introdução Sandra Rodrigues
Sessão em Laboratório 1
Resumo da sessão Pedro Macedo
Diagrama tensão/ deformação Marco Sanchez e Ana Pereira
Apresentação de resultados e caraterísticas dos
Marisa Silva e Mariana Souto
materiais
Conclusões e discussão de resultados Diogo Pereira

Trabalho Prático de Estatística

Zonas de encaixe Mariana Souto e Diogo Pereira


Histogramas, gráficos box plot, curvas de Gauss Ana Pereira e Marisa Silva
Toleranciamentos Ana Pereira e Marco Sanchez
Atribuição de cotas nominais Mariana Souto
Variação média da montagem Ana Pereira
Zona de dispersão da montagem Marisa Silva

Sessão em Laboratório 2

Resumo da sessão Sandra Rodrigues


Diagrama de corpo livre Marco Sanchez
Diagramas de esforços transversos e de
Marco Sanchez e Pedro Macedo
momentos fletores
Extensometria Diogo Pereira e Pedro Macedo
Determinação analítica da rigidez Pedro Macedo e Marisa Silva
Análise dos resultados do ensaio Diogo Pereira e Marco Sanchez
Ponto Crítico Marco Sanchez e Marisa Silva
Estado de Tensão Diogo Pereira e Pedro Macedo
Tensões principais e representação do cículo de
Ana Pereira e Mariana Souto
Mohr
Discussão de Resultados Marco Sanchez
Conclusões Marisa Silva e Mariana Souto

Anexos Mariana Souto


Organização Ana Pereira
Revisão Ana Pereira

50

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