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Introdução ......................................................................................................................... 4
Conclusão ....................................................................................................................... 16
Introdução
Este trabalho da cadeira de Electricidade e Magnetismo aborda sobre o Historial do
Electromagnetismo, como surgiu a electricidaden e o magnetismo, os cientistas
envolvidos no desenvolvimento do electromagnetismo.
Também debruxa o seu descobrimento, naqual se fala A história de sua descoberta, que
a electricidade estava separada do Magnetismo, e a sua ligação deste dois topicos.
O trabalho está devido em três parte: introdução, desenvolvimento, conclusão e a
referência bibliografica.
O trabalho foi feito com base em pesquisas bibliografica
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Historial de Electromagnetismo
Hoje em dia nós sabemos que os efeitos elétricos e magnéticos estão diretamente
relacionados, mas nem sempre foi assim. Parece haver indícios de que o homem usava
propriedades magnéticas de certas substâncias num passado longínquo. Registros
históricos indicam que no ano de 2637 a.C., as tropas do imperador chinês Huang-ti se
perderam na enevoada planície de Tchu-lu, quando perseguiam as tropas inimigas do
príncipe rebelde Tchi-yu. Dadas as circunstâncias. Huang-ti construiu uma carruagem
sobre a qual uma grande figura feminina, de braços abertos, girava livremente de modo
a sempre indicar o sul, qualquer que fosse a direção tomada pela carruagem.
Na Grécia Antiga também era conhecido o fato de que ao se atritar um pedaço de âmbar
com o pêlo de algum animal esse adquiria a propriedade de atrair pequenas partículas de
pó ou pequenos pedaços de plumas. O âmbar é uma resina fóssil translúcida e amarela
derivada de um pinheiro antigo que já não existe mais.
Na idade média, Petrus Peregrinus produziu uma obra intitulada Epístola de Magnete,
onde relatava experiências com o magnetismo, talvez este seja o primeiro trabalho, de
que temos notícias, que buscava explicar os fenômenos elétricos e magnéticos.
Peregrinus não fazia, porém, distinção entre os diferentes tipos de atração: a magnética
e a elétrica. Essa obra permaneceu ignorada até fins do século XVI.
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Os gregos sabiam também que algumas "pedras", as magnetitas (lodestones) que eram
encontradas em Magnesia, uma localidade da Ásia Menor, podiam atrair
exclusivamente o ferro, e isto mesmo sem serem esfregados. O estudo desta propriedade
origina a ciência do magnetismo.
No século 11, árabes e chineses usavam a magnetita flutuando sobre a água para se
orientarem ao navegar pelos mares. Eram as bússolas. O primeiro estudo sistemático
dos ímãs foi feito em 1269 por Pierre de Maricourt. Ele usou uma agulha magnetizada
para traçar o que chamava de "linhas de força" ao redor de uma esfera de magnetita e
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descobriu que estas linhas convergem em duas regiões, em lados opostos da esfera,
como as linhas longitudinais da Terra. Por analogia, ele chamou as regiões onde as
linhas de força convergem de pólos.
Em 1600, William Gilbert estendeu estes trabalhos e sugeriu que a própria Terra
comporta-se como um gigantesco ímã. Por volta de 1753, observações de que
relâmpagos eram capazes de conferir propriedades magnéticas a peças de ferro
sugeriam uma convergência entre a eletricidade e o magnetismo, mas demorou ainda
algum tempo até que a relação entre as duas ciências se tornasse clara.
Em 1729 Stephen Gray observou que era capaz de transferir a carga elétrica de um
bastão de vidro para uma bola de marfim pendurada por um barbante. Porém a
transferência de carga não ocorria se a bola era pendurada por um fio metálico. Daí
concluiu que o metal "levava embora" o fluido (carga). Gray concluiu que a maior parte
das substâncias podem ser classificadas de condutoras ou isolantes. Os condutores,
como por exemplo os metais e soluções iônicas, permitem o fluxo livre do fluido,
enquanto que os isolantes, como por exemplo a madeira, borracha, seda e vidro, não
permitem o fluxo do fluido.
Quando um bastão de vidro é friccionado por seda, ambos ficam carregados. Imagine a
seguinte experiência. Duas bolas de isopor são suspensas por fios e colocadas próximas
uma da outra. Ao tocar ambas as bolas com o bastão de
vidro, ou ambas com seda, as bolas se repelem. Tocando uma das bolas com o vidro e a
outra com seda elas se atraem.
Baseado neste tipo de evidência, Charles du Faye, em 1733, propôs que existem dois
tipos de cargas, que são observáveis como "fluxos elétricos", e que as cargas iguais se
repelem enquanto que as cargas diferentes se atraem. O tipo da carga do vidro foi
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Em 1753, John Canton descobriu que é possível carregar um objeto metálico isolado
eletricamente mesmo sem tocá-lo fisicamente com outro objeto carregado. Imagine por
exemplo duas bolas metálica sobre pedestais isolantes, em contato entre si. Aproxima-se
um bastão de vidro positivamente carregado de uma das bolas. Nesta situação, separa-se
as duas bolas e afasta-se o bastão de vidro.
Canton observou que a bola próxima ao bastão de vidro ficou carregada negativamente,
enquanto que a outra ficou carregada positivamente, e que a quantidade de carga
armazenada era a mesma nas duas bolas. Este fenômeno é chamado de indução.
Durante todo o século XVIII uma série de experiências foram realizadas, mas as
observações eram meramente qualitativas. O primeiro passo importante na
quantificação das forças elétricas foi dado pelo químico Joseph Priestley, descobridor
do oxigênio, em 1766. Poucos anos antes, Benjamin Franklin havia realizado a seguinte
experiência. Era conhecido que um copo metálico carregado era capaz de atrair um
pequeno corpo descarregado e que este corpo neutro se carregava prontamente em
contato com a superfície externa do copo.
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O Início da Ciência
Apenas dois mil anos depois que William Gilbert (15441603) iniciou o estudo
sistemático da eletricidade e conseguiu provar que não é apenas o âmbar que adquire
essa estranha propriedade. Descobriu também que ao se esfregar seda num pedaço de
vidro este adquiria propriedade semelhante, com algumas características diferentes, e
deu nome aos dois efeitos, chamando-os de eletricidade resinosa (para a do âmbar) e
eletricidade vítrea (para a do vidro). O nome elétrico deriva da palavra grega Elektron,
que significa âmbar.
Ele também foi o primeiro a dar uma explicação ao fenômeno. Ele dizia que existia um
fluido nos materiais, e que esse fluido era retirado ao se atritar com a pele de um animal,
e ao se retirar esse fluido restava uma emanação, a qual causava a força que atraia as
partículas de pó.
É bom lembrar que essas máquinas não eram construídas para fins práticos e sim por
admiração e fascínio. Na época muitas pessoas também acreditavam que elas tinham
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Também foi descoberto que existem dois tipo de materiais, os que conduzem
eletricidade (condutores) e os que não conduzem (isolantes).
Verificou-se também que era possível armazenar a eletricidade. Na Holanda em 1745
Peter von Musschenbroek (1692-1761) registrou a invenção chamada de garrafa de
Leyden por meio da qual poderia acumular consideráveis quantidades de eletricidade e
depois descarrega-la facilmente através de um grande choque.
O padre Jean-Antonie Nollet (1700-1770) construi uma máquina que gerava
eletricidade estática e a acumulou através de uma garrafa de Leyden. Na hora de
descarregar deu um choque em centenas de frades alinhados segurando em um condutor
fazendo-os saltar simultaneamente.
(1831-1879) que também alicerçou o lado quantitativo dos fenômenos elétricos. Ele
descobriu por sua própria conta, de forma semelhante, a lei de Coulomb.
Eletricidade Contínua
Em 1820 um novo fenômeno foi observado por acaso pelo físico dinamarquês Hans
Christian Oersted (1777- 1825). Durante uma de suas aulas sobre o efeito térmico das
correntes nos fios condutores, percebeu que ao passar uma corrente pelo fio uma agulha
magnética próxima ao fio sofria influência. Investigando a fundo percebeu que ao se
passar uma corrente elétrica por um fio um campo magnético é gerado ao seu redor.
André Marie Ampère (1775- 1836), um matemático francês logo descobriu o efeito das
correntes de um fio nas correntes de outro fio próximo e estabeleceu a primeira teoria
matemática desse novo fenômeno. Observou que correntes em fios paralelos com o
mesmo sentido repeliam os fios e correntes no sentido oposto os atraiam e estabeleceu
as equações matemáticas. Construiu em 1822 um solenóide para criar campos
magnéticos.
Os passos iniciais da eletricidade ficaram ainda mais alicerçados quando o físico alemão
George Simon Ohm (1789-1854) anunciou em 1827 a lei que hoje recebe seu nome. A
lei de Ohm diz que a corrente que atravessa um circuito é proporcional à tensão dividida
pela resistência do circuito.
O Eletromagnetismo Michael Faraday (1791-1867), físico inglês, descobriu onze anos
depois de Oersted ter feito o casamento da eletricidade com o magnetismo, que a
variação magnética ao redor de um fio gera uma corrente neste. Com a descoberta de
Oersted muitos motores foram construídos e outras maneiras de gerar movimento
através da eletricidade foram inventadas.
Enquanto Faraday estudava essas novas formas de gerar movimento ele descobriu que
ao se ter um campo magnético variável ao redor de um fio condutor, uma corrente era
gerada neste fio. Ou seja, Faraday descobriu uma maneira de gerar eletricidade através
do movimento.
Mas Faraday não foi o único a fazer esta descoberta. Quase concomitantemente, Joseph
Henry (1797-1878),
professor americano, descobriu a força eletro-motriz de auto-indução. Como Henry
anunciou formalmente antes, foi ele o homenageado por esta descoberta.
Mas Henry, conhecido pelos seus trabalhos em eletromagnetismo, foi pioneiro em
muitos outros domínios da eletricidade: entre 1830 e 1831 inventou o que parece ter
sido o primeiro telégrafo eletromagnético prático.
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Embora em outros campos até o século XIX, grande parte dos avanços tecnológicos
tivesse sido conseqüência de descobrimentos empíricos levados a cabo por homens
eminentemente práticos, no campo do conhecimento elétrico, o desenvolvimento
tecnológico foi derivado mais dasn pesquisas científicas. É possível estabelecer uma
divisão nítida entre a ciência da eletricidade e a utilidade industrial dos conhecimentos
científicos. Logo após o descobrimento de Faraday, ao cabo de pouco tempo já se
vendia gerador eletromagnético para o público.
Se pessoas como Faraday não tinham tino de transformar os conhecimentos
eletromagnéticos nos seus usos práticos, não foi difícil para outros absorveram seus
ensinamentos e construir equipamentos úteis à sociedade da época.
produzir iluminação precedia a da comunicação, no entanto, ficaria bem mais caro que o
gás, não dava para competir, se as fontes permanecessem fundadas nas pilhas e
baterias elétricas.
A construção de baterias ficava demasiada cara para o capitalismo competitivo de fins
do século XIX. Dever-se-ia melhorar tecnicamente os geradores, mas isto só seria feito
se houvesse um aumento substancial de demanda por energia.
A iluminação supriu essa demanda. A indústria da fabricação do material elétrico, com
isso, deu um salto gigantesco nos fins do século XIX. As centrais elétricas espalharam-
se pelo mundo, e passaram a adotar a turbina a vapor e a turbina hidráulica como
máquinas motrizes. Durante o século XX a eletricidade destronou o vapor como fonte
de energia industrial e doméstica.
A Teoria Final
O edifício teórico do eletromagnetismo, base de todos os desenvolvimentos da
eletrotécnica, foi definitivamente estabelecido em 1873 pelas mãos de James Clerk
Maxwell (1831-1879), sábio escocês, criador das equações gerais do eletromagnetismo,
que sintetizam elegante e magistralmente essa área do saber.
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Conclusão
De forma bem simples e resumida o conhecimento do eletromagnetismo, entre outras
determinações, possibilitou a transformação do movimento em eletricidade e a
eletricidade em movimento onde o magnetismo entra como condição da possibilidade
dessas geniais transformações.
A eletricidade e o magnetismo no mundo contemporâneo estão presentes em todos os
setores econômicos, desde as áreas de transporte e comunicação, passando pelas de
produção, até as de lazer. Além do largo espectro de aplicação a eletricidade é uma
forma privilegiada de energia,
pois pode atingir com facilidade qualquer lugar imaginável. Ela significa, entre outras
coisas, transportar os enormes movimentos mecânicos de lugares distantes para os mais
íntimos locais, juntamente com informações, lazer, comunicações e cultura nos campos
e nas cidades, por ondas transversas.
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Referencias bibliograficas
Oliveira, J. C. O. e Souza, A. L., "Breve esboço sobre história da ciência e tecnologia
da eletricidade e do magnetismo até fins d o s é c u l o X I X " , n a i n t e r n e t :
http://www.dee.ufrj.br/lanteg/abmuseu/tutorial/tutohistele.html