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Reciclagem
CONSELHO REGIONAL
Presidente Nato
Paulo Fernandes Tigre – Presidente do Sistema FIERGS
Diretor Regional e Membro Nato do Conselho Regional do SENAI-RS
José Zortea
DIRETORIA SENAI-RS
José Zortea – Diretor Regional
Paulo Fernando Presser – Diretor de Educação e Tecnologia
Carlos Heitor Zuanazzi – Diretor Administrativo e Financeiro
NR10 A DISTÂNCIA
Reciclagem
Porto Alegre
2010
© 2010. SENAI – Departamento Regional do Rio Grande do Sul
A reprodução total ou parcial desta publicação por quaisquer meios, seja eletrônico,
mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia
autorização, por escrito, do SENAI – Departamento Regional do Rio Grande do Sul.
SENAI-DN
Unidade de Educação Profissional – UNIEP
SENAI-RS
Unidade Estratégica de Desenvolvimento Educacional – UEDE
1ª Edição: 100 exemplares
CDU – 614.8:37.621.3
Na elaboração desta obra foi utilizado como referência o conjunto de quatro livros do Curso
Básico em Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade, editado em 2006, composto
por:
• Prevenção de Riscos ISBN 85-7519-171-3
• Medidas de Controle de Riscos ISBN 85-7519-170-5
• Equipamentos de Proteção ISBN 85-7519-172-1
• Planejamento das Atividades ISBN 85-7519-173-X 04
Apoio: Distribuição:
SENAI-DN SENAI-RS
Serviço Nacional de Aprendizagem Departamento Regional do Rio
Industrial Grande do Sul
Departamento Nacional NEAD –Núcleo de Educação a
Sede Distância
Setor Bancário Norte Av. Assis Brasil, 8450
Quadra 1 – Bloco C Bairro Sarandi
Edifício Roberto Simonsen 9140-000 – Porto Alegre – RS
70040-903 – Brasília – DF tel.: (0xx51) 3347-8441
tel.: (0xx61) 3317-9001 fax: (0xx51) 3364-8605
fax: (0xx61) 3317-9190 http://nead.senairs.org.br
http://www.senai.br e-mail: nead@dr.rs.senai.br
S UMÁRIO
APRESENTAÇÃO......................................................................................................................................................................................... 9
INTRODUÇÃO............................................................................................................................................................................................11
José Zortea
Diretor SENAI/RS
Bom estudo! Conte comigo para o que for necessário em sua aprendizagem.
Lembre-se sempre de que, se sentir necessidade, poderá enviar e-mail para
nead@senairs.org.br.
NR10 a distância
r e c i c l a g e m
1 ACIDENTES DE ORIGEM ELÉTRICA
• Contato direto: quando o objeto está energizado, por ser este o princípio
funcional, pois sua função é a de conduzir corrente elétrica. Exemplos: a parte
condutora dos cabos, os barramentos de quadros, as conexões de fusíveis etc.
• Contato indireto: neste caso, o objeto ficou energizado acidentalmente, como
a porta da geladeira, o registro de chuveiro, a porta do quadro de comando etc.
O choque dinâmico ocorre quando a pessoa faz contato com materiais onde
existe presença de tensão elétrica, e assim o corpo humano passa a fazer parte
do circuito energizado. Este tipo de choque é potencialmente mais perigoso do
que o eletrostático, porque a corrente de choque persiste continuamente, uma
vez que o gerador na usina continua abastecendo as redes 24 horas, até que haja
interferência. A persistência da corrente passando pelo corpo acaba ocasionando
graves consequências nos órgãos internos.
• Contato direto
O choque por contato direto é aquele que ocorre
quando se toca diretamente na parte viva do condutor,
onde circula a corrente.
É a tensão elétrica que ocorre entre os dois pés afastados entre si. Em função
de qualquer tipo de descarga elétrica, que provoque
a ocorrência de potenciais diferentes entre dois
pontos do solo, oferece risco de choque elétrico.
Partes condutoras
não-vivas: carcaças de
motores e equipamentos
diversos.
A situação do meio isolante (na maioria das vezes o ar) contribui para a
ocorrência de arco elétrico, além de fatores como poluição, umidade e o alto
valor de corrente que aparecem entre os contatos no instante de sua separação,
quando da execução de manobras sob carga de chaves seccionadoras do tipo
sem carga (chaves secas).
Acidentes com arco elétrico podem ser causados por fatores relacionados a:
Imagine-se uma indústria com grandes extensões de cabos próximos uns dos
outros ou dentro do mesmo duto. Por isso, é fundamental verificar se o circuito
está realmente sem tensão sempre que se o desligar.
Campo elétrico é toda a região do espaço em torno de uma carga elétrica que
assume uma grandeza vetorial (função da posição e do tempo) descrita por sua
intensidade. Normalmente, campos elétricos são medidos ou calculados pela
tensão em função da distância, tendo como unidade de medida volts por metro
(V/m).
5.1 ALTURA
5.3.2 Itens de segurança que devem ser observados nos locais com
ocorrência de gases inflamáveis e explosivos
Descarga direta – Ocorre quando o raio atinge diretamente uma rede elétrica
ou telefônica. Neste caso, o raio tem um efeito devastador, gerando elevados
valores de sobretensões nos diversos circuitos.
A B C D E
» Corrente alternada (CA) – Entre 20 e 100 Hertz. Estas correntes são as que
oferecem maior risco, especificamente as de 60 Hertz, normalmente usadas nos
sistemas de fornecimento de energia elétrica, uma vez que elas se situam próximas
à frequência dos batimentos cardíacos, na qual a possibilidade de ocorrência da
fibrilação ventricular é maior. Para correntes alternadas de frequências elevadas,
acima de 2000 Hz, as possibilidades de ocorrência de choque elétrico são
pequenas; contudo, ocorrerão queimaduras; devido à corrente tender a circular
pela parte externa do corpo, ao invés da interna.
Pode-se entender que a pele funciona como uma cobertura isolante, uma vez
que é constituída por células mortas. Se estiver úmida ou com lesões, é possível
fazer uma comparação com um condutor que apresenta rachaduras e avarias na
capa isolante, permitindo a passagem de corrente elétrica. A parte interna do
corpo humano, sangue, artérias e músculos são condutores.
• Parada respiratória: inibição dos centros nervosos, inclusive dos que comandam
a respiração.
• Parada cardíaca: é a falta total de funcionamento do coração, quando o sangue
não é mais bombeado, a pressão cai a zero e a pessoa perde os sentidos.
As fibras musculares estão inativas, interrompendo o batimento cardíaco.
Despolarização das fibras cardíacas.
• Perturbação do sistema nervoso e prolapso: o corpo sofre uma convulsão, os
músculos contraem-se, o sangue dilata-se e ocorre um distúrbio nos sistemas
neurotransmissores capaz de produzir o prolapso de qualquer órgão, com o
deslocamento dos músculos e órgãos internos de sua devida posição.
• Comprometimento de outros órgãos, como: rins, cérebro, vasos, órgãos
genitais e reprodutores.
• Tetanização: rigidez dos músculos do corpo humano.
• Descontrole geral, gerado em função da superposição da corrente do choque
com as correntes neurotransmissoras que comandam o organismo humano.
• riscos de queimaduras;
• prejuízos no funcionamento seguro de componentes da instalação;
• combustão ou deterioração de materiais.
As partes acessíveis de equipamentos elétricos, situadas na zona de alcance
normal, não devem atingir temperaturas que possam causar queimaduras em
pessoas e devem atender aos limites de temperaturas determinados pela NBR
-14039 – Instalações Elétricas de Média Tensão, sendo protegidas de qualquer
contato acidental.
NR10 a distância
r e c i c l a g e m
1 DESENERGIZAÇÃO
b) Impedimento de reenergização – É a
instalação de travamento mecânico por meio de
cadeado, lacre, extração dos disjuntores etc. Essas ações
impedem o religamento acidental ou intencional por alguém não advertido,
ou seja, que não recebeu as informações adequadas sobre a condição de
impedimento.
A NR10 menciona os tipos de esquemas para baixa tensão, porém não define
qual modelo deve ser usado. Para isso, é necessário que o profissional qualificado
e habilitado o faça. É competência da NBR apresentar informações técnicas para
a escolha do modelo adequado e informar a maneira correta de sua execução e
montagem.
L2
L3
PE
Aterramento de Massas
alimentação
L2
L3
PEN
Aterramento de Massas
alimentação
L2
L3
PEN
Aterramento de Massas
alimentação
L2
L3
PE
Aterramento de Massas
alimentação
L2
L3
Impedância
PE
Aterramento de Massas
alimentação
Modo de funcionamento
• Bipolar – Pode ser utilizado nas instalações ou circuitos com fase/ neutro ou
fase/fase;
• Tetrapolar – Para uso nas condições trifásicas com ou sem neutro, bifásica com
neutro, e até mesmo para situações a dois condutores. É importante consultar
o fabricante nos casos em que sobram contatos ou sem neutro, para a correta
ligação do DR, pois as maneiras mudam de acordo com o fabricante.
Baixa sensibilidade – DR com valores entre 100 e 500 mA têm por objetivo
proteger o equipamento, principalmente quando em ambientes úmidos ou em
áreas classificadas.
A proteção contra o contato com as partes vivas da instalação elétrica pode ser
por meio de barreiras ou invólucros.
• Barreiras – São dispositivos que impedem qualquer tipo de contato, sendo ele
acidental ou intencional, com as partes energizadas das instalações elétricas.
Tem-se o exemplo o espelho interno de um Centro de Distribuição (CD), a
cujos barramentos só ocorre o acesso com sua remoção.
• Invólucros – São envoltórios de partes energizadas destinados a impedir
qualquer tipo de contato com as partes energizadas das instalações elétricas.
Neste caso, pode-se usar como exemplo as calhas de proteção dos Bass-Waes.
• Obstáculos e anteparos – São elementos que impedem o contato acidental,
mas não o contato direto (intencional) por ação deliberada. Citam-se os
exemplos de corrimão e tela de proteção.
Esta isolação pode ser dupla ou reforçada, tendo como finalidade propiciar
uma dupla linha de defesa contra contatos indiretos.
Este método tem como finalidade propiciar uma dupla linha de defesa contra
contatos indiretos. A isolação dupla é constituída por proteção básica, isolação
básica, proteção supletiva, isolação suplementar e dupla isolação.
O fato de esta isolação ter o nome de única não quer dizer que há uma única
camada de isolante; pode ser constituída por mais de uma camada, mas elas não
podem ser testadas (ensaiadas) separadamente. Um exemplo desta isolação são
os condutores conhecidos por plasti-chumbo, ou ainda os cabos PP.
Legenda:
Rc ZC
ZL – Zona livre
ZC – Zona controlada, restrita a
ZR trabalhadores autorizados.
ZR – Zona de risco, restrita a
PE trabalhadores autorizados e com
Rr adoção de técnicas, instrumentos
e equipamentos apropriados ao
trabalho.
PE – Ponto da instalação
energizado.
ZL
Legenda:
ZL ZL – Zona livre
Rc ZC ZC – Zona controlada, restrita a
trabalhadores autorizados.
ZR – Zona de risco, restrita a
ZR trabalhadores autorizados e com
adoção de técnicas, instrumentos
PE e equipamentos apropriados ao
Rr trabalho.
SI PE – Ponto da instalação
energizado.
SI – Superfície isolante construída
com material resistente e dotada
de todos os dispositivos de
segurança.
Quando há espaçamento, deve ser suficiente para evitar que pessoas circulando
nas proximidades das partes vivas em média tensão entrem em contato com elas,
seja diretamente ou por intermédio de objetos que manipulem ou transportem.
UE3 Equipamentos de
proteção
NR10 a distância
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1 SELECIONANDO EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
» Vara de manobra
» Fita zebrada
» Cone em PVC
» Correntes em ABS
Obrigações do empregador:
Obrigações do empregado:
» Óculos de segurança
» Máscaras e respiradores
» Protetores auriculares
» Luvas
» Cinturão de segurança
Todas essas disposições devem ser mencionadas nas ordens de serviço sobre
Segurança e Medicina do Trabalho (art. 157, II CLT, 1.7 “B”).
UE4 Planejamento
das atividades
NR10 a distância
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1 PLANEJANDO ATIVIDADES DE ACORDO COM AS
NORMAS DE SEGURANÇA
Risco pode ser entendido como uma ou mais condições físicas ou químicas
com possibilidade de causar danos às pessoas, à propriedade, ao ambiente ou
uma combinação de todos.
Para ampliar a precisão de uma APR em nível gerencial, devem ser incluídas
as categorias de frequência e severidade, possibilitando classificar os riscos.
As planilhas devem ser precedidas por um cabeçalho onde constem dados de
identificação, como o nome da empresa, o trabalhador responsável pela tarefa,
local e data, e ainda um campo para observações.
Atividade:
Etapas Risco Consequências Categoria do Risco Classificação Medidas de
do risco controle
Severidade Frequência
4.6.3 Funcionários
4.6.4 Acompanhantes