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SERRA
APOSTILA
DE
DESENHO
ARQUITETÔNICO
Professor:
Artur Moreira Rodrigues
2017/1
1
o desenho a verdadeira linguagem gráfica que nos fornece o meio mais simples e claro de
expressão da forma. É um recurso universal importante na transmissão e aquisição de
conhecimentos. O desenho é indispensável às artes e à tecnologia. O progresso da tecnologia
e das artes está intimamente ligado ao desenho.
- Desenho Técnico
Desenho nao' Técnico: atende ao campo das artes, dando-nos noções das formas da
natureza, levando em conta os efeitos luminosos e nos permite também exteriorizar
graficamente o pensamento sem se preocupar com o traçado rígido.
Exemplos: desenho artístico, desenho de croquis.
-
- Desenho Geométrico - se encarrega da solução de problemas sobre figuras planas.
espaço (três dimensões) sobre uma superfície (duas dimensões) e em seguida da resolução
de problemas propostos sobre estas figuras.
2.2.2- Desenho Perspectivo - reproduz o aspecto que tem o objeto na realidade. O plano de
projeção se coloca entre o observador e o objeto - geralmente se emprega o sistema cônico.
Tanto o desenho perspectivo como o projetivo, utiliza-se para o seu traçado uma operação
gráfica que liga a figura objetiva no espaço a sua representação num plano. Esta operação
denomina-se projeção.
Centro de
Projeção
Figura Objetiva
(Objeto)
3
O Sistema de Projeção
Cilíndrica Ortogonal é
formado através de projetantes
com pontos impróprios. Os raios
de projeção do objeto a ser visado
são paralelos. Quando +-- -- -- E E
interceptam o Plano de
....- -- ._-- --
LAPISEIRAS - GRAFITES
Grafites ou minas de grafite são classificados em: duros, médios e moles, identificados pelas
séries "H" e "B". Quanto mais "H", mais duro; quanto mais "B", mais mole (ou suave) e os
médios "HB" ou "F".
6B....,2B,B,HB,F,H,2H, ...,6H
No desenho de grafite as linhas deverão ser finas, porém mais densas para maior destaque ou
mais suaves para linhas auxiliares ou objetos em vista.
Conseguimos muitas vezes traçar tonalidades diferentes de linhas somente com a pressão da
mão sobre o papel.
Uma técnica muito utilizada é desenhar com duas lapiseiras com grafites de dureza diferentes.
No caso de linhas mais suaves utiliza-se o grafite de maior dureza.
Quando precisamos dar destaque nas linhas e não possuímos tonalidades para diferenciá-Ias
como no caso do desenho em nanquim e nas impressões de impressoras e ploters, utilizamo
de espessura de linhas.
BORRACHA
Deve ser macia e de grão muito fino, podendo ser branca ou verde. As lapiseiras-borracha são
muito utilizadas devido ao motivo de manterem suas pontas definidas e precisas no processo
de apagar pequenos erros. Deve-se tomar cuidado de manterem as borrachas limpas para não
borrarem o desenho.
PAPEL
Existem papeis com dureza e espessura diferenciadas para determinada utilização. Na técnica
de desenho arquitetõnico os papeis mais utilizados são: sulfite, papel manteiga e canson.
O formato básico do papel, designado por "Ao" (A zero), é o retângulo de lados medindo
841 mm e 1.189 mm, tendo a área de 1 m-. Do formato básico derivam os demais formatos.
Do formato básico "Ao" deriva a série "A" pela bipartição ou duplicação sucessiva, feita de
acordo com as seguintes regras:
- Cada formato se obtém da bipartição do anterior imediato, segundo uma linha paralela ao
menor lado do retângulo bipartido.
- As folhas devem ser dobradas de modo a deixar visível o quadro destinado à legenda.
- Para o formato "A2", por ser a parte final de apenas 14 mm, é permitido um dobramento
simplificado, com dobras verticais de 192 mm.
- As demais margens deverão ser de: 20 mm (4Ao), 15 mm (2Ao), 10 mm (Ao, AI, A2 e 1\3) e 5
mm (1\4, As e A6).
Formato Tamanho (em mm) Formato Tamanho (em mm)
4Ao 1.682 x 2.378 1\3 297x420
2Ao 1.189 x 1.682 1\4 210 X 297
Ao 841 x 1.189 As 148 x 210
AI 594 x 841 A6 105 x 148
A2 420 x 594
RÉGUA PARALELA
Régua de acrílico fixada por meio de cordas na prancheta. Através de roldanas mantém um
paralelismo em toda a área de desenho. Apesar de possuir dois lados para traçado é utilizado
apenas o lado superior para uma boa técnica de desenho. Com o acúmulo de grafite na face
inferior da régua, recomenda-se mantê-Ia limpa para evitar que suje o papel.
ESQUADROS
O esquadro para desenho técnico é triangular e feito em acrílico e não possui graduação.
Recomenda-se utilizar com 2 mm de espessura tendo-se em vista um melhor alcance da ponta
da lapiseira.
45·
30·
60· 90·
Com a utilização dos esquadros e a régua paralela podemos ter várias angulações das linhas a
serem traçadas. Podemos fazer ângulos de 15° em 15° em todos os sentidos.
- Pode-se deixar a unha do dedo anular deslizar encostada sobre o esquadro mantendo
uma firmeza e uma constante velocidade no traçado.
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- para os destros, usar a mão direita apenas para traçar. Deixando a movimentação dos
esquadros e régua paralela para a mão esquerda.
- apesar do grafite 0,5 mm ser fino, como o desgaste é diferente, mantendo o centro da
linha mais denso e as laterais esfumaçadas, uma técnica utilizada é girar a lapiseira na mão à
medida que se vai traçando a linha. Com isto o grafite mantém-se apontado.
ESCALÍMETRO
O escalímetro não deve ser utilizado para traçar linhas. Podendo sujar de grafite e
consequentemente o desenho. E ainda, como o grafite é abrasivo, lixar sua graduação.
COMPASSO
A ponta de grafite deve ser constantemente apontada com uma lixa n? 180. O grafite deve ser
chanfrado em aproximadamente 45° para o lado externo da circunferência a ser traçada. E
9
deverá ter o mesmo comprimento da ponta seca.
Para o traçado da circunferência deve-se primeiramente fixar bem a ponta seca no centro da
circunferência desejada. Abrem-se as pernas do compasso no raio requerido. E segurando-
apenas na cabeça do compasso traça-se a circunferência num sentido único de rotação.
MATERUUSCOMPLEMENTARES
FITA ADESIVA - Pode-se utilizar fita crepe ou "durex". No caso de "durex" adquirir de boa
qualidade para evitar que solte a cola na prancheta evitando dificuldade na limpeza. O "durex'
possui uma superfície mais lisa ocasionando um melhor deslize das réguas na área de desenho.
A fixação da fita adesiva nas pranchas de desenho é apenas nos cantos e no sentido da
diagonal. Com isto mantemos uma tensão no papel ocasionando uma boa fixação.
FLANELA E ESCOVA PARA DESENHO - Materiais destinados a manter limpos os materiais
de desenho e a área de trabalho.
GABARITOS - Réguas vasadas com diferentes figuras em escala apropriada, destinadas a
representação de objetos. Tais como: equipamentos sanitários, circunferências, elipses,
mobiliário e outros elementos construtivos.
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ERGONOMIA
Para desempenharmos bem a tarefa de desenho deveremos adotar algumas posturas e técnicas.
A ergonomia é a ciência que estuda o melhor dimensionamento do mobiliário, necessário ao
desempenho de uma função. O termo ergonomia é derivado das palavras gregas ergon
(trabalho) e nomos (regras). Os mobiliários utilizados para a prática de desenho utilizam um
dimensionamento baseado no corpo humano de tamanho médio de cada região. No Brasil a
altura do ser humano padrão é 1,75 metros. As cadeiras e pranchetas são dimensionadas para
proporcionarem um conforto ao usuário. E com isto o usuário desempenhará a tarefa com
rapidez e precisão. A boa postura é condicionante para não causar lesões no corpo humano.
Manter o tronco o mais ereto possível evita desconforto e dores causadas nos discos vertebrais.
Para os usuários com altura de 1,60 metros até 1,85 metros os mobiliários padrões permitem
uma boa interação. Já para as pessoas mais baixas ou altas deste parâmetro precisaremos de
alguns ajustes para manter uma boa postura. Como referência, ao sentarmos de frente à
prancheta, verificar se o cotovelo está na altura da borda. Com isto não forçamos o braço
causando má circulação e nem o deixamos pendurados exigindo esforço desnecessário.
Para o caso de desconforto pela altura do usuário é recomendável utilizar cadeiras com
regulagem de altura.
I
T
75 em
45 em
O tampo da prancheta pode ser inclinado, melhorando com isto a visibilidade da área de
desenho. E também um alcance na parte superior a ser desenhada. Recomenda-se não elevar
em demasia para os instrumentos de desenho não ficarem caindo. Caso disponha de uma
mesinha auxiliar, para os instrumentos, a inclinação pode ser bem maior.
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LETRAS E ALGARISMOS
As letras e algarismos usados em legendas ou anotações podem ser verticais ou inclinadas, para
a direita. Adotando-se, neste último caso, um ângulo de inclinação com a linha de base entre
60° e 75°. Os tipos de letras e algarismos devem ser bem legíveis e de rápida execução. Estes
tipos devem ser de preferência aos exemplos abaixo:
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ
a bcd efg h ijkl m no pq rstuvwxyz
1234567890
ABCOFFCH/JKLMNOPORSTUVf1/XYZ
obcdel'gh;)k/ml7opqrsluvwxyz
1234567890
As palavras e números devem ser colocados de frente para quem observe o desenho pelo lado
inferior ou pelo lado direito.
O tamanho das letras e algarismos deve seguir uma hierarquia de melhor visibilidade pela sua
importância nos desenhos. O tamanho normatizado segue as réguas de normógrafo.
Instrumento para escrita em nanquim sobre papel vegetal.
Cotas 60 1,5
Especificações 80 2,0
e Anotações
100 2,5
175 4,4
200 5,0
240 6,0
Títulos 290 7
PLANTA,
CORTE, ....
350 8,8
425 10,8
500 12,7
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DESENHO GEOMÉTRICO
A - PERPENDICULARISMO:
BISSETRIZ DE UM ÂNGULO: é o lugar geométrico dos pontos equidistantes dos dois lados
deste ângulo. A bissetriz de um ângulo o divide em duas partes, dando como resultado dois
novos ângulos iguais. Para que possamos dividir um ângulo em quatro partes é necessário que
dividamos os dois ângulos determinados pela bissetriz, cada um em duas partes. Para
dividirmos em 8 partes, 16 partes, etc ... traçam-se bissetrizes consecutivas.
D - CIRCUNFERÊNCIA
11) Traçar uma circunferência que passe por três pontos dados, não colineares.
F) DIVISÃO DA CIRCUNFERÊNCIA:
13) Dividir uma circunferência em três partes iguais e traçar o polígono regular inscrito.
Dados:
raio = z.scm
14) Dividir uma circunferência em quatro partes iguais e traçar o polígono regular inscrito.
Dados:
raio = 2,5crn
15) Dividir a circunferência em seis partes iguais e traçar os polígonos regulares inscritos.
Dados:
Raio = 2,5cm
16) Dividir a circunferência em oito partes iguais e traçar os polígonos regulares inscritos.
Dados:
Raio = 2,5cm
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G) CONCORDÂNCIA:
Concordar duas curvas ou uma reta com uma curva, consiste em uni-Ias de tal forma que
possam passar de uma para a outra sem ângulo, inflexão ou solução de continuidade.
A concordância se baseia em dois princípios fundamentais:
- Quando um arco de circunferência e uma reta se concordam, o centro do arco deve achar-se
sobre uma perpendicular à reta no ponto de contato.
17) Concordar uma serni-reta dada com um arco de circunferência pela sua origem.
Dados:
R=3cm
18) Concordar um arco de circunferência com duas retas convergentes das quais não se
conhece o cruzamento, pelo ponto P.
r
A
+
r
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SISTEMA DE PROJEÇÃO
É fácil entender que uma única projeção ortogonal não é suficiente para localizar um
determinado ponto no espaço.
Foi criado, assim, um sistema de dois planos de projeção: um vertical e outro horizontal, que se
interceptam numa reta chamada Linha de Terra. As duas projeções ortogonais, a vertical e a
horizontal, identificam perfeitamente o ponto.
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Os dois planos de projeção se interceptam na linha de terra e formam quatro regiões distintas
(diedros). Pelo sistema trigonométrico adotou-se que a direção do eixo vertical para cima e à
direita é positiva. E no sentido oposto, negativo. Para facilitar o entendimento das projeções
adotaram-se o 1° diedro e 3° diedro por possuírem sinais iguais ocasionando projeções em
mesmo sentido.
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- 1°
positivo
Diedro sinal
nas duas
2"DIEDRD
~~f~í~10 DIEDRO
dimensões ~~;
- 3° Diedro sinal
negativo nas duas
dimensões.
PROJEÇÕES ORTOGRÁFICAS
Se considerarmos o
plano de referência, o
+-- E _ E
objeto e em seguida o
+----------
centro de projeção,
+---------
+---------~
.---------- teremos uma projeção
.---------- em 1° Diedro .
E se considerarmos o
plano de referência
entre o centro de •• E
---.--
projeção e o objeto,
teremos uma projeção
+-
em 3° Diedro.
.--
17
SISTEMA PROJETIVO
Podemos exemplificar um objeto e as projeções de suas faces nos planos de referências.
Projeções no 10 Diedro:
s
~
E~ F
l'
I
Vistas Plano de Referência
F Frontal Posterior
S Superior Inferior
E Lateral Esquerda Lateral Direito
D Lateral Direita Lateral Esquerdo
I Inferior Superior
P Posterior Frontal
18
No 1° Diedro, a planificação das projeções do objeto, se faz colocando a Vista Frontal fixa e
as demais vistas rebatidas.
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r...-
I
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I r+r-
I I I
I I I
a d D b
D F E P
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19
Projeções no 30 Diedro:
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11
E-1
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I
Vistas Plano de Referência
F Frontal Frontal
S Superior Superior
E Lateral Esquerda Lateral Esquerdo
D Lateral Direita Lateral Direito
I Inferior Inferior
P Posterior Posterior
20
No 3° Diedro, a planificação das projeções do objeto, se faz colocando a Vista Frontal fixa e
as demais vistas rebatidas.
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I I I
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21
SISTEMA DE REPRESENTAÇÃO
ÉPURA
Para desenhar e interpretar as projeções é necessário que os dois planos de projeção sejam
representados em uma superfície plana, voltada na direção de quem vê. Isto é conseguido
fazendo-se com que um dos planos seja rebatido sobre o outro. Manteremos o plano frontal
fixo e rebatemos o plano horizontal, para baixo, num giro de 90° em torno da Linha de Terra.
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DE REFERt:NCIA·
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22
Após a operação, tem-se a projeção horizontal (Vista Superior) exatamente abaixo da projeção
vertical (Vista Frontal), no mesmo plano, o qual, na prática, é o papel de desenho. Está obtida
assim, a épura do objeto projetado.
F F
s 5
Para facilitar a interpretação da forma de um objeto, recorre-se a planos auxiliares de projeção.
Podemos representar quantos planos quisermos para melhor representação do objeto. Muitas
vezes utilizando um terceiro plano perpendicular aos planos frontal e superior já é o suficiente,
visto que representaremos as três dimensões do objeto de duas a duas em cada plano de
referência. Este terceiro plano de referência nomearemos de Plano de Perfil.
F p
5
23
Se ainda, pelas características do objeto a ser representado, não conseguirmos demonstrar suas
vistas, deveremos recorrer a Planos de Projeção paralelos às faces a serem projetadas.
A vista mais importante de um projeto deve ser utilizada como vista frontal ou principal
normalmente a parte que fica direcionada para a rua. Geralmente, esta vista representa todo
os detalhes mais importantes para a execução da obra. Também é necessária a representação
das vistas laterais.
Quando outras vistas forem necessárias, inclusive cortes, elas devem ser selecionadas conforme
os seguintes critérios:
a) Detalhes construtivos;
b) Cortes de escadas, telhados e áreas úmidas.
Devem ser executadas tantas vistas quantas forem necessárias ao entendimento do projeto.
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ELEMENTOS DE ARQUITETURA
planta baixa;
cortes;
fachadas;
planta de cobertura;
planta de situação, locação, localização, implantação;
quadro de áreas;
quadro de aberturas;
detalhes construtivos.
arquitetônico como um todo, em seus múltiplos aspectos. Pode conter informações específicas
em função do tipo e porte do programa. Para aprovação em órgãos públicos, esta planta deve
conter informações completas sobre a localização do terreno.
um todo, com suas medidas de amarração das áreas construídas ao terreno. Deve conter as
informações necessárias dos projetos complementares, tais como: movimento de terra,
arruamento, áreas permeáveis eimpermeáveis, mobiliários fixos (bancos, floreiras, postes, ...) e
demais elementos construtivos.
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Planta Baixa - tem esse nome porque consideramos uma seção no plano horizontal a
1,50m do piso, esta altura é arbitrária podendo ser mudada a fim de representar algum detalhe
específico. O resultado do deslocamento da parte superior da construção, com as paredes
cortadas, é que determina a planta baixa.
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I I
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J -. I
I O
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QUADRO DE ÁREAS
ÁREA TERRENO 200,00 m2
QUADRO DE ABERTURAS
DIMENSOES ALTURA
TIPO (Larg. x Alt.) CARACTERISTICA QUANT.
PEITORIL
PORTAS
P·1 0,60 x 2,10 - ABRIR 04
P·2 0,70 x 2,10 - ABRIR 07
P03 0,80 x 2,10 - ABRIR 01
PORTAS-JANELAS
PJo1 3,40 x 2,40 CORRER 01
PJo2 3,00 x 2,40 - CORRER 01
PORTOES
?TO1 O 90 x 220 - I ABRIR I 01
PT"2 2,80 x 2,20 I - I CORRER 01
JANELAS
J"1 2,55 x 1,40 1,00 m CORRER 01
J·2 2,40 x 1,40 1,00 m CORRER 03
J"3 120x140 100 m MAXIMAR 01
J·4 0,80 x 0,80 1,60 m BASCULANTE 01
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Elementos que devem conter:
PLANTA DE SITUAÇÃO:
- curvas de nível existentes e projetadas, além de eventual sistema de coordenadas referenciais;
- indicação do norte (geográfico ou magnético);
- vias de acesso ao conjunto, arruamento e logradouros adjacentes com os respectivos
equipamentos urbanos;
- indicação das áreas a serem edificadas;
- denominação dos diversos edifícios ou blocos;
- escalas;
- notas gerais, desenhos de referência e carimbo.
PLANTA DE LOCACÃO:
- sistema de coordenadas referenciais do terreno, curvas de nível existentes e projetadas;
- indicação do norte (geográfico ou magnético);
- indicação das vias de acesso, vias internas, estacionamentos, áreas cobertas, platôs e taludes;
- perímetro do terreno, marcos topográficos, cotas gerais e níveis principais;
- indicação dos limites externos das edificações: recuos e afastamentos;
- eixos do projeto;
- amarração dos eixos do projeto a um ponto de referência;
- denominação das edificações;
- escalas;
- notas gerais, desenhos de referência e carimbo.
PLANTA BAIXA:
- indicação do norte;
- eixos do projeto;
- sistema estrutural;
- indicação das cotas entre os eixos, cotas parciais e totais;
- caracterização dos elementos do projeto:
- fechamentos externos e internos;
- circulações verticais e horizontais;
- cobertura/telhado e captação de águas pluviais;
- acessos e demais elementos significativos;
- marcação de projeção de elementos significativos acima ou abaixo do plano de corte;
- indicação dos níveis de piso acabado;
- denominação dos diversos compartimentos e respectivas áreas úteis;
- marcação de cortes e fachadas;
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- escalas;
- notas gerais, desenhos de referência e carimbo.
CORTES:
- eixos do projeto;
- sistema estrutural;
- indicação das cotas verticais;
- indicação de cotas de nível em osso e acabado dos diversos pisos;
- caracterização dos elementos do projeto:
- fechamentos externos e internos;
- circulações verticais e horizontais;
- áreas de instalações técnicas e de serviços;
- cobertura/telhado e captação de águas pluviais;
- forros e demais elementos significativos;
- denominação dos diversos compartimentos seccionados;
- escalas;
- notas gerais, desenhos de referência e carimbo;
- marcação dos cortes transversais nos cortes longitudinais e vice-versa, podendo ainda ser
indicadas as alturas das seções horizontais (planta da edificação).
FACHADAS:
- eixos do projeto;
- indicação de cotas de nível acabado;
- escalas;
- notas gerais, desenhos de referência e carimbo;
- marcação dos cortes longitudinais ou transversais.
PLANTA DE COBERTURA:
- eixos do projeto;
- escalas;
- notas gerais, desenhos de referência e carimbo.
o projeto tem sua finalidade principal destinada à execução. O carimbo deverá conter as
principais informações com objetividade, visando uma maior rapidez na identificação dos
desenhos. No exemplo abaixo, destacou-se a referência e número da prancha para maior
agilidade nas obras em andamento.
PROJETO ARQUITETONICO
OBRA
RESID~NCIA UNIFAMILlAR - VIT6RIA - ES
RUA JOS~ ALVES, N' 301, QUADRA "PU, LOTE N'15, BAIRRO GOIABEIRAS
PROPRIETÁRIO
17.50
5 7.5 2 3
DISCIPLINA TURMA
DATA
VISTO
AlUNO MATRICULA
17.50
Portas: a largura das portas obedece a valores mínimos estabelecidos pelo código de obras
municipal.
A altura é geralmente 2,10 metros, em alguns casos como, garagens, portões, portas de entrada
podem ser maiores.
o espaço que fica atrás da porta, destinado à colocação de marco e alisares é denominado de
boneca e normalmente possui 10 crn de largura, podendo ser alterado.
Cotagem:
As linhas de cotas são de espessura fina, traça das paralelamente às dimensões do objeto e
distantes aproximadamente 20 mm do contorno do desenho. Caso tenha necessidade de mais
de uma linha de cota o distanciamento das próximas deverão obedecer 8 mm.
- Cotagem:
Representação gráfica no desenho da característica do elemento, através de linhas, símbolos,
notas e valor numérico numa unidade de medida.
- Apresentação da cotagem:
As cotas devem ser apresentadas em desenho com caracteres do tamanho
suficiente para garantir completa legibilidade, tanto no original como nas reproduções
efetuadas e colocadas no centro da dimensão. As linhas de cotas na horizontal deverão ter as
cotas na parte superior da linha e centralizada e as linhas de cotas verticais, deverão ter as
cotas do lado esquerdo e centralizada. Quando o número não couber no espaço destinado
poderá ser colocado preferencialmente à direita ou a cima de seu espaço.
6.45
4,00 2,00
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Exemplo de cotagem
33
Escala:
Quando projetamos algo, muitas vezes não conseguimos desenhar do tamanho que será o
objeto. No caso de uma residência precisaríamos desenhá-Ia no próprio local a ser construída.
Ainda encontramos esta forma de representar em área mais remotas onde as próprias pessoas
desenham no chão as suas necessidades. Para projetarmos uma edificação utilizamos de
desenhos reduzidos para facilitar na sua representação.
Tipos de escalas:
- de ampliação: as medidas do desenho são maiores que as do objeto, é a escala X/I - relação
maior que 1:1 (50:1; 20:1; 10:1; 2:1; 5:1)
- de redução: as medidas do desenho são menores que as do objeto, é a escala l/X - relação
menor que 1:1 (1:2; 1:5; 1:10; 1:20; 1:50; 1:100; 1:200; 1:500; 1:1000; 1:2000; 1:5000)
DEFINIÇÕES GERAIS
1. Levantamentos de Dados
Constitui-se na fase preliminar de definições, verificações e analises, compreendendo:
2. Estudo Preliminar
Determinação da viabilidade econômica e legal da edificação, o partido a ser adotado e as
características genéricas do Projeto.
3. Anteprojeto
Solução geral com a definição do partido adotado, da concepção estrutural e das instalações em
geral, possibilitando clara compreensão da obra a ser executada.
4. Projeto Legal
Solução definitiva do Anteprojeto, representado em plantas, cortes, elevações, especificações e
memoriais de acordo com as exigências dos poderes Públicos a que serão submetidos.
5. Projeto Executivo
Projeto aprovado, com especificações detalhadas, representação em escalas adequadas e
necessárias à boa compreensão na execução da obra e ao desenvolvimento dos demais projeto .
6. Detalhes
Detalhe das áreas molhadas, escadas, caixilhos, mobiliários fixos, localização de aparelhos
hidráulicos, pontos de luz e demais componentes da edificação, em escalas adequadas à
execução da obra.
7. Especificações Técnicas
Caracteriza-se por informações complementares quanto à especificação técnica e detalhada dos
materiais previstos na obra (dimensões, cores, texturas, modelos).
8. Coordenação / Gerenciamento Geral dos Projetos
Os projetos complementares e serviços adicionais são também desenvolvidos normalmente em
etapas e fases análogas. AB interfaces entre todos os projetos e sistemas exigem uma
coordenação para compatibilizar as necessidades de cada área, podendo ser exerci da pelo
arquiteto contratado para elaborar e desenvolver o projeto. Esta atividade, dependendo das
etapas contratuais, pode compreender desde a simples verificação dos projetos
complementares até a responsabilidade de escolha, contratação e gerenciamento de todos os
projetos complementares, incluindo aprovações e medições dos serviços executados.
Produto Final
Memorial - descreve e justifica a solução arquitetônica proposta, relacionando-a ao Programa
de Necessidades, às características do terreno e do seu entorno, à legislação arquitetônica e
urbanística pertinentes ej ou a outros fatores determinantes na definição do partido adotado
(pré-dimensionamento ).
Plantas Baixas - dos principais níveis da edificação que caracterizem uso, localização,
dimensionamento e articulação dos ambientes, permitindo, sempre que possível, uma primeira
apreciação da solução estrutural. Devem ser complementadas por cortes esquemáticos e
plantas de situação j implantação esquemáticas, lay-out (colorido), perspectiva (interna e
externa), em escala adequada ao bom entendimento.
ANTEPROJETO
Objetivo
A partir do Estudo Preliminar aprovado será desenvolvido o anteprojeto arquitetônico,
abordando os seguintes aspectos:
c) Plantas de cobertura
• Indicação de tipologia (laje impermeabilizada, telhado, etc.).
• Indicação de caimentos, calhas, coletores de águas pluviais (rufos),
d) Cortes
• Altura de piso a piso / vãos.
• Pré-dimensionarnentos de lajes e outros elementos estruturais.
• Pés-direitos.
• Indicação de forro.
• Indicação de vãos.
e) Fachadas
• Indicação de esquadrias, brises e outros elementos.
• Indicação de materiais de revestimento.
39
f) Tabelas / memoriais
g) Serviços adicionais
Ainda poderão ser oferecidos como serviços adicionais:
• Perspectivas, maquete, modelo reduzido.
• Quantificação dos itens principais da obra.
• Pré-orçamento estimativo.
PROJETO LEGAL
Produtos Finais
É necessária a apresentação dos registros oficiais da empresa de arquitetura e dos responsáveis
técnicos (prefeitura, Crea ou CAU) e ART ou RRT - Anotação ou Registro de Responsabilidade
Técnica dos projetos da edificação.
PROJETO EXECUTIVO
Produtos Finais
Todas as informações do anteprojeto em maior grau de determinação e especificação. Não
podendo haver omissão de informação, delegando com isto livre arbítrio do executante.
40
PATAMAR
CORRIMÃO
GUARDA-C ORP O
( BALAUSTRE
PISO
DEGRAU
ESPELHO
(
Uma escada não pode ser colocada arbitrariamente. Se o espelho tiver mais de 18 em a escada
torna-se cansativa. Se o piso é menor do que 25 em, o pé não encontra apoio e pode provocar
quedas. Com pisos de 45 em fica a dúvida: daremos passadas maiores ou encurtaremos os
passos? Se os espelhos de uma escada forem variáveis quebra-se o ritmo.
n= quantidade de espelhos
h= altura de piso a piso (pé-direito + laje)
e= espelho (altura do degrau)
p= piso (apoio do pé)
41
FORMAS DE ESCADAS E DEGRAUS:
Dados experimentais fizeram concluir que a altura mais recomendada para o espelho de uma
escada é de 17,5 centímetros. Blondell, arquiteto francês, estabeleceu uma fórmula empírica
que permite calcular a largura do piso em função da altura do espelho. Esta fórmula é a
seguinte: ee +p = x. Isto é: 2 vezes a altura do espelho mais a largura do piso é igual a x.
(x podendo variar de igualou maior do que 63 e igual e menor do que 64).
As escadas com mais de 16 (dezesseis) degraus deverão ter um patamar. A largura do patamar é
sempre a mesma que a da escada e o comprimento quase sempre é igual à largura a fim de
facilitar a mudança de direção da escada. O patamar divide a escada em dois lances. As escadas
helicoidais só serão toleradas quando servirem de comunicação a torres, adegas, girais, casas
de máquinas ou entre-piso. Em residências, as escadas helicoidais deverão ter uma largura que
possibilite um certo conforto.
Quando houver necessidade da laje de piso do pavimento superior sobrepor a escada, devemos
considerar livre o espaço compreendido entre o degrau e a laje de no mínimo
2 metros.
Representar também, no pavimento de onde parte a escada, isto é, em sua planta, apenas 4 ou
5 degraus da escada, pois obtém-se a planta por uma seção feita mais ou menos a um 1,5 m do
piso.
A seta continuará indicando a subida. Esta recomendação deve ser respeitada a fim de facilitar
a leitura das plantas.
43
COBERTURAS
A mais tradicional das coberturas usada na maioria das casas é o telhado, construído com
estrutura de madeira e telhas de barro ou de fibrocimento. Este telhado poderá ser de vários
formatos, regulares ou irregulares, costuma ter uma ou mais superfícies planas - uma água,
duas águas, três águas ou múltiplas águas.
o número das superfícies planas (n° de águas), a planta da casa a ser coberta, a distância entre
os vãos, as condições climáticas do local (ventos fortes e/ou muita chuva) e o tipo de telha
definem as características do telhado, o formato, as dimensões das peças e a sua inclinação.
- Terças, caibros e as ripas: formam uma espécie de trama capaz de sustentar o conjunto de
telhas.
COBERTURA: constitui as telhas que cobrem o madeiramento. As telhas podem ser de:
cerâmica, barro, cimento, madeira, alumínio, fibrocimento, aço, PVC, etc.
44
..
CUMEEIRA
TERÇA (7x10cm)
RIPA (Sxl.5cm)
TELHA
TERÇA (7x10em)
ABRACADEI RA
PERNA (10x15cm),
ESCORA (1 Ox 15cm
PENDURAL (10x15cm)
~
CJ1
TIPOS E FORMATOS (dependem da planta da casa)
DE UMA ÁGUA
sentido
do caimento
da água
oitão ou
empena --;....'
.'
Alpendre ou telhado de meia - água é o tipo mais simples. Usado em pequenos vãos, tem uma
superfície inclinada e, por isso, não com cumeeira e espigão. É sustentado por paredes de
alvenaria chamada de oitão ou empena. Pode ser retangular ou quadrado.
DE DUAS ÁGUAS
oitão
Com cumeeira no encontro das duas superfícies inclinadas, também necessita de empenas nas
suas extremidades. Usado em casas de planta retangular ou quadrada.
QUATRO ÁGUAS
cumeeira --....,
espigão
beiral
Não precisa de empenas para a sua sustentação. Pode ser retangular ou quadrado. A grande
vantagem é que possui todos os seus beirais estão no mesmo nível.
47
MÚLTIPLAS ÁGUAS
água-furtada
Mais complexo, o telhado de várias águas é a combinação dos outros tipos. Ideal para casas de
plantas elaboradas, seu formato varia muito de acordo com o desenho da construção.
mão-francesa--+-Ml
pilar---
CÁLCULO DA INCLINAÇÃO:
Para o cálculo da inclinação, após terem definido todas as características ditas anteriormente é
necessário a utilização de uma regra de três:
No exemplo abaixo:
1 100
2,00 5,00
i=40%
('
49
GLOSSÁRIO DA CONSTRUÇÃO
-A-
ABNT: Associação Brasileira de Normas técnicas, cujas normas fazem parte integrante deste
código, quando com ele relacionadas;
ADEGA: compartimento geralmente subterrâneo que serve para guardar bebidas, por suas
condições de temperatura;
ALINHAMENTO: é a linha projetada e locada para marcar o limite entre o lote e o logradouro
público (calçada);
ARGAMASSA: mistura de água, areia, cimento e barro ou cal, que serve para assentamento dos
tijolos e revestir a alvenaria;
BALAÚSTRE: pequeno pilar ou coluna em madeira, concreto, pedra ou metal que alinhado
lado a lado, compõe a balaustrada, sustentando o corrimão, e junto com este forma o guarda-
corpo;
BALDRAME: é a viga de concreto que vai sustentar as paredes da obra. A viga baldrame é um
tipo de fundação direta - assentada sobre a superfície do terreno;
BRISE: elemento em metal ou concreto, utilizado em fachadas (ou muros) para interceptar a
ação do sol sem barrar a ventilação;
-c-
CAIBRO: peça do madeiramento do telhado que se apóia nas terças e sustenta as ripas;
CALHAS: são canaletas horizontais que escoam as águas da chuva no telhado. Localizam-se no
final do beiral.
CINTA: viga de cimento que une os pilares das sapatas ou blocos, e onde se apoiam as paredes
do 1° pavimento (térreo) - normalmente as cintas ficam encobertas pelo aterro de
renivelamento do terreno;
51
CLARABOIA: abertura no alto da construção, dotada de fechamento plano em caixilharia e
vidro para permitir iluminação natural e, às vezes, ventilação - em geral em ambientes
desprovidos de janelas;
CÓDIGO DE OBRAS: legislação vigente em cada cidade que determina as normas que o projeto
arquitetõnico deve obedecer;
CONSTRUIR: é de um modo geral, realizar qualquer obra nova: edifício, ponte, viaduto,
muralha, muro, etc.
CUMEEIRA: é a linha de arremate do encontro dos planos de águas do telhado. É a parte mais
"'.
alta do telhado.
CONCRETO: é a mistura homogênea de brita, areia, cimento e água, que se usa na estrutura
(estacas, sapatas, blocos, cintas, pilares, vigas, lajes, vigotas, etc.)
CONTRAPISO; camada de 4 à 6 em, de cimento, areia e água, que nivela o piso para o
revestimento;
-D-
DECK: pISO semelhante ao do convés do naVIO, feito em madeira ripada, próprio para
contornar piscinas, banheiras e outras áreas molhadas;
DOMO: cúpula, geralmente convexa ou arredondada, que cobre uma abertura horizontal no
topo da construção, permitindo iluminação/ ventilação;
52
DRENO: sistema de tubos e dutos subterrâneos para escoar as águas de terrenos alagadiços;
ralo usado na captação de águas de chuva e limpeza;
-E-
EDÍCULA: bloco construído complementar ao principal, mas independente dele, onde ficam
instalados as dependências de empregados, área de serviço, garagem ej ou ambientes de lazer
(sauna, varanda, jogos);
ELEMENTO VAZADO ou COBOGÓ: peça de vidro, cerâmica, concreto, metal ou madeira que
possibilita a passagem de luz e ar, para paredes e muros;
EMPENA OU OITÃO: fechamento de alvenaria entre a laje e o telhado. Utilizado nas laterais
dos telhados de duas águas.
ESCORA: de madeira ou de ferro, serve para apoiar as fôrmas das lajes e das vigas;
ESTACAS: quando o terreno é fraco e a construção é grande, fura-se então o solo com peças de
concreto ou ferro, chamadas estacas, através de uma máquina, o bate-estacas. Assim, o furo
pode atingir de 12 a 20 metros de profundidade, encontrando superfície mais resistente;
ESPELHO D'ÁGUA: pequeno tanque dentro ou fora de casa, onde a água reflete o que estiver à
sua volta;
ESPIGÃO: encontro de duas águas de telhado que forma um ângulo voltado para baixo;
ESTRIBO ou ABRAÇADElRA: nas tesouras dos telhados, liga o pendural ao tensor ou o tenso r
às empenas;
ESTRUTURA: qualquer elemento que compõe o esqueleto de uma construção para sustentar
paredes, pisos, etc.
-F-
FACHADAS: elevações das paredes externas de uma edificação;
53
FACHADA PRlNCIP AL: melhor visual da edificação podendo ser a fachada voltada para o
logradouro público;
FUNDAÇÃO DIRETA: se o terreno for firme, não sendo necessário perfurá-Io, então a viga
baldrame (sapata corrida) ou a sapata é posta sobre as primeiras camadas do solo - a isso
chamamos de fundação direta;
FUNDO DO LOTE: é o lado oposto à frente. No caso de lote em esquina só haverá laterais .
•• >
-G-
GABARITO: medida que quantifica a altura das edificações;
GALPÃO: é uma construção construída por uma cobertura sem forro, fechada, pelo menos em
três de suas faces, na altura total ou em parte, por meio de parede ou tapume, e destinada
somente a fins industriais ou a depósito, não podendo servir de habitação.
-H-
HABITE-SE: documento obtido junto à Prefeitura para permitir que o imóvel seja habitado;
-1-
IMPERMEABILIZAÇÃO: ato de impermeabilizar uma superfície da ação de fluídos. Podendo
ser utilizados aditivos na argamassa de concreto ou elastômeros superficiais.
_ 54
INSOLAÇAO: quantidade de energia térmica, proveniente do sol, captada por uma construção;
- J-
JIRAU: palanque, estrado ou laje de um piso elevado, sobre e sob o qual as pessoas circulam;
não confundir com o mezanino, bem maior;
- L-
LAJE: é o piso e o teto da construção quando há mais pavimentos, quer dizer, a laje de piso de
um andar é o teto do andar de baixo;
LAMBREQUIM: enfeite recortado em madeira, utilizado como arremate ornando forros dos
ambientes ou compondo um rendilhado em beirais;
-M-
MACHO - E - FÊMEA: encaixe onde uma peça apresenta saliência e a outra faz reentrância,
ocorre geralmente em peças de madeira;
MÃO - FRANCESA: mão-de-força ou escora: peça oblíqua para reduzir o balanço de uma outra.
55
MAQUETE: miniatura, em escala, de um Projeto Arquitetônico ou obra-de-arte (pontes,
viadutos, túneis);
MASSA CORRIDA: à base de PVA ou acrílico, dá acabamento liso à parede, para essa receber a
pintura;
MASSA FINA: mistura homogênea de areia fina, cimento, água e cal para rebocar paredes
internas;
MAXIMAR: janela presa a um eIXO supenor, com abertura inferior para fora, em
movimento horizontal;
MEIA-ÁGUA: quando o telhado tem apenas uma água, um único plano inclinado;
MEZANINO: no sentido clássico, é o pavimento intermediário entre dois andares e que possui
comunicação com estes. Hoje, é designado como mezanino o piso superior que ocupa apenas
uma parte da construção, que se abre para um piso inferior;
-N-
NICHO: qualquer cavidade ou reentrância que pode ser ocupada por armários ou prateleiras,
compondo bares, por exemplo, ou abrigar peças de arte;
NIVELAMENTO: trabalho de aterro, cortes ou acertos feitos no terreno antes das fundações;
- 0-
- p-
PAISAGISMO: todos os estudos que envolvem a preparação e a composição da vegetação
complementar à Arquitetura;
56
PERGOLADO: toda projeção vazada (de madeira, alvenaria, concreto, etc), feita com barras
paralelas, em balanço ou apoiadas em paredes;
PILAR: estrutura vertical em concreto, madeira, ferro ou alvenaria, com seção horizontal
retangular ou quadrada;
PRUMO: fio.de nylon com um peso nas extremidades, utilizado para marcar os pontos onde
paredes e pilares serão erguidos. Manter o prumo significa não deixar que as estruturas
"entortem", saiam da verticalidade marcada pelo prumo;
-Q-
QUIOSQUE: elemento para compor espaços cobertos em áreas, estruturado em madeira e com
cobertura de fibras naturais;
57
-R-
RECOBRIMENTO: superfície de contato entre telhas;
REBOCO: revestimento da parede feito com massa fina, podendo receber pintura diretamente
ou ser recorberto por massa corrida;
RUFO: chapa metálica. Colocada entre as paredes e o telhado, impede a entrada de chuva na
construção;
-8-
SANCA: moldura em gesso, instalada no ponto de encontro entre o teto e as paredes. Pode ou
não embutir iluminação;
SHED: termo em inglês para alpendre, mas que entre nós passou a designar certos tipos de
lanternins, como os das fábricas, provindo-as de iluminação e ventilação naturais;
SÓTÃO: é a parte do edifício abrangendo pelo menos uma porção do espaço compreendida pela
cobertura, de um pé-direito não inferior a zrn, quando superposta ao mais alto pavimento, e de
pé-direito não inferior a 2,50 m, quando não estiver superposta ao referido pavimento. O sótão
no primeiro caso não é considerado como pavimento.
SUBSOLO: é o espaço vazio, com ou sem divisões, situado abaixo do primeiro pavimento de
um edifício e de modo que o respectivo piso esteja em relação ao terreno circundante a uma
distância maior que a metade do pé direito.
58
-T-
TACANIÇA: nos telhados de quatro águas, são as duas águas com formato triangular;
TELHA: peça usada para cobrir o telhado. Pode ser de cerâmica, cimento, ardósia, ferro, cobre,
etc;
TENSOR: o mesmo que tirante ou linha. Une as extremidades inferiores das empenas;
TESOURA: armação do telhado geralmente em madeira, de formato triangular, feita para que a
cobertura vença grandes vãos, onde não haja paredes;
-v-
VERGAS: VIgas sobre portas ou janelas, apoiadas na continuação das paredes, também
chamadas de vigotas;
-z-
ZENITAL: iluminação vinda do domo ou clarabóia, por onde passa a luz solar verticalmente.