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Guia de orientação para o estimulo da linguagem

Falar de forma natural:

Não dar aulas magistrais á um bebê de meses, não se repetitivo exemplo “isso é uma bola,
uma bola”, não fazer papel de professor apenas de interlocutor.

Não falar muito baixo nem muito alto:

Usar um tom adequado e natural que lhe permita escutar com escutaria outra pessoa.

Não usar diminutivos:

Esse talvez é mais comum dos erros que os pais cometem, ensinar as palavras como elas são,
“sopa” e não ‘’sopinha”.

Não repetir seus erros:

Exemplo “shim” em vez de sim, “calo” em vez de carro.

Evitar a correção direta e persistente:

Simplesmente sem bronca nem crítica, mostrar como pronunciar. (ex: quer o carro?)
considerar que a criança tem um período de aprendizado da fala, até os 5 ou 6 anos, no qual
esses erros de pronuncia, são parte natural do processo fonológico habitual. Ela simplesmente
está tentando imitar a fala adulta, mas ainda não alcançou a maturidade de todos os órgãos
que intervém nesse processo.

Responder com interesse aos sons, gestos e balbucios.

Demonstrar que se interessa por seus esforços de comunicar.

Olhar no seu rosto ao falar

É a melhor forma de lhe dar os padrões labiais que ele imitará pela fala.

Estimular sua audição

Fazer soar objetos, fora do seu campo visual, para que os procure e os localize no espaço, usar
objetos com diferentes sons, para que ele aprenda a discriminar, não é preciso usar apenas
instrumentos musicais. O som da chave, do liquidificador, uma torneira aberta, são excelentes
fontes sonoras.
Se a criança aponta para solicitar a ação

(Exemplo quer tomar suco) E na medida do possível, ensinar o uso me dá, iniciando-o com o
gesto da mão e depois a palavra.

Escutar música

As melodias infantis são geralmente repetitivas, no ritmo que facilitará memorizar palavras,
procurar usar constantemente algumas músicas.

Evitar forçar a criança a falar

Pode gerar rejeição a linguagem. Ensinar-lhe o prazer de poder comunicar as ideias,


sentimentos e necessidades.

Falando que a gente se entende

A medida que a criança vai crescendo, o “não” vai acompanhado de uma explicação que vai
facilitando a internalização do limite e permitindo antecipar a situação. A partir dos dois anos
essa antecipação do limite “pode terminar de desenhar e depois vamos para o banho”, “ a
ultima historinha depois vamos dormir”

Por outro lado, a partir dos dois anos aproximadamente, são que eles começam a verbalizar,
seus limites com o mundo externo em torno das suas necessidades, e poderão dizer, “não
gosto” a um companheiro ante a uma agressão, mas isso não significa que possam decidir
tudo.

São os pais que devem continuar decidindo horário de alimentação sono, tempo para
televisão, computador, saída e etc. mesmo não estando presente, quando as crianças ficam
com suas avós ou babás. Mesmo com a diferenças de estilos é necessário evitar confusões
entre as pessoas que cuidam das crianças, colocar limites é uma tarefa saudável: implica
estabelecer vínculos com os filhos. Por isso, os limites devem ser estabelecidos, por aqueles
em que a criança pode confiar e ao mesmo tempo desafiar, sem que a relação corra algum
risco.

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