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º 19
DIÁRIO DA REPÚBLICA
ÓRGÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE ANGOLA
Preço deste número - Kz: 490,00
Toda a correspondência, quer oficial, quer ASSINATURA O preço de cada linha publicada nos Diários
relativa a anúncio e assinaturas do «Diário . Ano da República 1.ª e 2.ª série é de Kz: 75.00 e para
da República», deve ser dirigida à Imprensa
As três séries . . .. . .. . .. . .. . .. . .. Kz: 611 799.50 a 3.ª série Kz: 95.00, acrescido do respectivo
Nacional - E.P., em Luanda, Rua Henrique de
A 1.ª série . . .. . .. . .. . .. . .. . .. Kz: 361 270.00 imposto do selo, dependendo a publicação da
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www.imprensanacional.gov.ao - End. teleg.: A 2.ª série . . .. . .. . .. . .. . .. . .. Kz: 189 150.00 3.ª série de depósito prévio a efectuar na tesou-
«Imprensa». A 3.ª série . . .. . .. . .. . .. . .. . .. Kz: 150 111.00 raria da Imprensa Nacional - E. P.
O Decreto Legislativo Presidencial n.º 3/17, de 13 de O Presidente da República, João Manuel Gonçalves
Outubro, sobre a Organização e Funcionamento dos Órgãos Lourenço.
398 DIÁRIO DA REPÚBLICA
c) Preparar o relatório síntese do trabalho dos Governos trabalhos, o resultado da apreciação das questões a ele sub-
Provinciais, na base das informações por esses metidas e, em especial, as recomendações apresentadas.
apresentados; 2. A Síntese de Acta é lavrada em 4 (quatro) exemplares
d) Elaborar as Actas Sínteses; autênticos, distribuídas 1 (um) para o Gabinete do Presidente
e) Acompanhar e garantir a execução das deliberações da República, 1 (um) para o Gabinete do Vice-Presidente da
e recomendações. República, 1 (um) para o Gabinete do Ministro da Administração
ARTIGO 13.º do Território e Reforma do Estado e 1 (um) para o Gabinete
(Secretariado administrativo)
do Secretário do Conselho de Ministros.
1. Compete ao Secretariado do Conselho de Ministros
3. Do exemplar em posse do Secretário do Conselho de
assegurar o apoio administrativo e logístico necessário ao
Ministros são feitas cópias para conhecimento de todos os
normal funcionamento do Conselho de Governação Local.
2. O apoio administrativo e logístico compreende, entre membros do Conselho de Governação Local.
outras tarefas, as seguintes: ARTIGO 17.º
(Comunicado final e porta-voz)
a) Elaboração e distribuição da convocatória e agenda
de trabalhos; 1. A cada sessão do Conselho de Governação Local é ela-
b) Recepção, reprodução e distribuição dos documen- borado um comunicado de imprensa difundido pelos meios
tos de trabalho; de comunicação social, sem prejuízo da prestação de infor-
c) Registar as presenças e ausências às sessões de mações e esclarecimentos adicionais à comunicação social
trabalho; pelo porta-voz.
d) Assegurar os serviços de restauração de apoio à 2. Ao Presidente do Conselho compete indicar o porta-
reunião, sempre que necessário; -voz do Conselho de Governação Local.
e) Distribuir as sínteses das deliberações e recomen- 3. Quando a natureza do assunto o justifique, pode o
dações das reuniões. Presidente do Conselho designar algum outro membro do
ARTIGO 14.º
Conselho de Governação Local para prestar esclarecimentos,
(Projecto de agenda) ou informações adicionais a comunicação social.
1. Ao Ministro da Administração do Território e Reforma do O Presidente da República, João Manuel Gonçalves
Estado compete elaborar o projecto de agenda de trabalho em Lourenço.
conformidade com as propostas recebidas e remete da à apro-
vação do Presidente da República, no prazo de 20 (vinte) dias Decreto Presidencial n.º 37/18
antes da data prevista para a realização da sessão. de 9 de Fevereiro
2. O Presidente da República pode orientar a inclusão na Havendo necessidade de se proceder ao ajustamento da orga-
agenda de outras matérias que considere pertinente. nização e funcionamento da estrutura orgânica do Ministério
3. A agenda do Conselho de Governação Local comporta da Construção e Obras Públicas as disposições legais em vigor
2 (dois) momentos: constantes do Decreto Legislativo Presidencial n.º 3/17,
a) O primeiro, relativo à apreciação e aprovação de de 13 de Outubro;
projectos estruturantes a nível local, bem como O Presidente da República decreta, nos termos da alí-
a apreciação do grau de comprimento das delibe- nea g) do artigo 120.º e do n.º 3 do artigo 125.º, ambos da
rações das reuniões anteriores; Constituição da República de Angola, o seguinte:
b) O segundo, sobre relativo à apreciação e discussão ARTIGO 1.º
dos assuntos e projectos sobre a reforma do Poder (Aprovação)
Local do Estado e dos pontos novos. É aprovado o Estatuto Orgânico do Ministério da Construção
ARTIGO 15.º e Obras Públicas, anexo ao presente Decreto Presidencial e
(Convocatória)
que dele é parte integrante.
1. Após a aprovação da agenda, o Secretário do Conselho ARTIGO 2.º
de Ministros procede o envio da convocatória e da agenda aos (Revogação)
membros do Conselho de Governação Local, 10 (dez) dias É revogada toda a legislação que contrarie o disposto no
antes da data prevista para a realização da sessão.
presente Diploma, nomeadamente o Decreto Presidencial
2. Na convocatória deve constar o dia, a hora e o local da
n.º 106/14, de 19 de Maio.
realização da sessão.
ARTIGO 3.º
ARTIGO 16.º (Dúvidas e omissões)
(Síntese de actas)
1. Em cada sessão do Conselho de Governação Local é As dúvidas e omissões resultantes da interpretação e apli-
elaborada, pelo Secretariado do Conselho de Ministros, uma cação do presente Decreto Presidencial são resolvidas pelo
síntese de acta, da qual consta a indicação sobre a agenda de Presidente da República.
I SÉRIE – N.º 19 – DE 9 DE FEVEREIRO DE 2018 401
c) Colaborar com outros organismos do Estado na q) Negociar e controlar os investimentos privados pro-
promoção e na execução dos programas de con- postos no domínio das obras públicas;
servação e manutenção de estradas; r) Elaborar a informação adequada e específica de natu-
d) Promover em coordenação com outros organismos reza estatística, no quadro do Sistema Nacional
do Estado, a implementação do programa de Estatístico, nos domínios da construção e obras
construção de equipamentos sociais; públicas.
e) Promover e apoiar o desenvolvimento do sector s) Exercer as demais atribuições estabelecidas por lei
empresarial nos domínios construção civil e ou determinadas superiormente.
obras públicas;
CAPÍTULO II
f) Preparar e realizar concursos para adjudicação de
Organização em Geral
obras públicas deste Departamento Ministerial,
na qualidade de dono da obra; ARTIGO 3.º
(Órgãos e serviços)
g) Promover a realização da fiscalização das obras
públicas em coordenação com os demais orga- O MINCOP compreende os seguintes órgãos e serviços:
nismos do Estado; 1. Órgãos de Direcção:
h) Assegurar o controlo de qualidade das obras públi- a) Ministro;
cas, dos materiais de construção e normalizar o b) Secretários de Estado.
seu fornecimento e recepção; 2. Órgãos de Apoio Consultivo:
i) Cooperar com os organismos do Estado na implan- a) Conselho Consultivo;
tação e gestão dos centros de formação e de b) Conselho de Direcção;
certificação profissional na área de construção c) Conselho Técnico de Obras Públicas.
civil, implementando programas de formação e 3. Órgãos de Apoio Instrumental:
de capacitação de profissionais do sector para sua a) Gabinete do Ministro;
inserção no mercado de trabalho; b) Gabinetes dos Secretários de Estado.
j) Promover a investigação científica e desenvolvi- 4. Serviços de Apoio Técnico:
mento tecnológico, bem como outras actividades a) Secretaria Geral;
científicas e técnicas necessárias ao progresso e b) Gabinete de Recursos Humanos;
a boa prática, nos domínios da construção civil e c) Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística;
obras públicas e materiais de construção, visando d) Gabinete Jurídico;
essencialmente a qualidade, durabilidade e segu- e) Gabinete de Inspecção;
rança das obras; f) Gabinete de Intercâmbio;
k) Apoiar os organismos públicos no controlo da qua- g) Gabinete de Tecnologias de Informação;
lidade dos projectos e da construção de obras h) Gabinete de Gestão de Contratos;
públicas;
i) Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa.
l) Acompanhar a negociação relativa à celebração de
5. Serviços Executivos Directos:
instrumentos jurídicos internacionais no domínio
a) Direcção Nacional dos Edifícios e Monumentos;
da construção civil e obras públicas de natureza
b) Direcção Nacional de Infra-Estruturas Públicas;
bilateral ou multilateral integrando as respectivas
c) Direcção Nacional de Obras de Engenharia;
delegações sempre que necessário;
d) Gabinete de Informação Geográfica.
m) Promover a aplicação das melhores práticas interna-
6. Órgãos Superintendidos:
cionais na conservação e gestão das obras públicas
e edifícios públicos; a) Laboratório de Engenharia de Angola;
n) Elaborar, difundir e apoiar a criação de instrumentos b) Instituto Nacional de Obras Públicas;
de planeamento, de programação financeira e de c) Instituto de Estradas de Angola;
avaliação de políticas e programas no domínio da d) Instituto Regulador da Construção Civil e Obras
construção civil e obras públicas; Públicas;
o) Garantir a gestão integral do ciclo de investimentos e) Centros de Formação Profissional.
dos projectos nos domínios da construção e obras O Ministério da Construção e Obras Públicas, tutela e pro-
públicas, nas fases de programação, previsão orça- cede à superintendência geral das actividades das empresas
mentai, acompanhamento e avaliação; públicas do Sector, dotadas de personalidade jurídica, auto-
p) Elaborar e promover a execução do plano de acti- nomia administrativa, financeira, patrimonial e de gestão,
vidades do Sector; através dos mecanismos legais instituídos.
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como para a formulação de propostas de políticas públicas 1. O Ministro e os Secretários de Estado são auxiliados
do Sector. por Gabinetes constituídos por um corpo de responsáveis,
2. O Conselho Consultivo reúne-se duas vezes ao ano, consultores e pessoal administrativo que integra o quadro de
devendo a primeira reunião ocorrer no primeiro trimestre de pessoal temporário, nos termos da lei.
cada ano civil e a segunda no último trimestre, para apreciar 2. A composição, competências, forma de provimento
e balancear o cumprimento do plano anual das actividades e e categoria do pessoal dos Gabinetes referidos no presente
demais tarefas acometidas ao Sector. artigo obedece o estabelecimento na legislação específica.
404 DIÁRIO DA REPÚBLICA
2. O Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística tem d) Colaborar, com os demais organismos do Estado, em
as seguintes competências: acções de inspecção e fiscalização da actividade
a) Assessorar o processo de elaboração e análise da nos domínios da construção civil e obras públicas;
execução dos planos e programas de actividades e) Desenvolver estudos, programação e análise dos
do Ministério; processos referentes à actividade de inspecção;
b) Elaborar e analisar o grau de execução dos progra- f) Acompanhar e assessorar o Ministro e secretários
mas de investimentos, programação financeira de Estado nas acções de inspecção e controlo das
do Ministério, nos domínios da construção civil actividades do Ministério;
e obras públicas; g) Elaborar mensalmente o relatório de actividades
c) Participar na preparação, negociação e compatibili- do Gabinete;
zação de contratos e acordos a celebrar e acom- h) Exercer as demais competências estabelecidas por
panhar a sua execução; lei ou determinadas superiormente.
d) Difundir e promover o aperfeiçoamento da informação 3. O Gabinete de Inspecção compreende a seguinte estrutura:
estatística relativa ao domínio da construção em a) Departamento de Inspecção;
articulação com o Sistema Estatístico Nacional; b) Departamento de Estudos, Programação e Análise.
4. O Gabinete de Inspecção é dirigido por um Inspector
e) Criar uma base de dados contendo a informação
Geral com a categoria de Director Nacional.
estatística mais relevante para o apoio a estudos
ARTIGO 14.º
sectoriais, bem como promover a utilização de cri-
(Gabinete Jurídico)
térios de compatibilidade de condições comerciais;
1. O Gabinete Jurídico é o serviço de apoio técnico ao qual
f) Promover o processo de elaboração de estudos no
cabe realizar toda a actividade de assessoria jurídica e de estu-
âmbito da produtividade e da rentabilidade eco-
dos nos domínios legislativo, regulamentar e do contencioso.
nómico-social dos projectos de investimentos do 2. O Gabinete Jurídico tem as seguintes competências:
Estado e das empresas de capitais públicos afec- a) Prestar apoio jurídico especializado consubstanciado
tos ao sector e a sua correspondente divulgação; na emissão de pareceres, prestação de informações
g) Elaborar mensalmente os relatórios de actividades e a elaboração de estudos jurídicos sobre quaisquer
do Gabinete e do Ministério; assuntos que sejam submetidos à sua apreciação
h) Exercer as demais competências estabelecidas por pelo Ministro;
lei ou determinadas superiormente. b) Estudar e dar forma jurídica aos diplomas legais e
3. O Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística com- demais documentos de natureza jurídica;
preende a seguinte estrutura: c) Assessorar os órgãos e demais serviços em questões
a) Departamento de Estudos e Estatística; de natureza jurídica relacionadas com a actividade
b) Departamento de Planeamento; do Ministério e dos órgãos e empresas Uitelados;
c) Departamento de Monitoramento e Controlo. d) Liderar projectos legislativos de desenvolvimento e
4. O Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística é diri- de reformulação do enquadramento legal do Sector;
gido por um Director com a categoria de Director Nacional. e) Analisar, dar parecer e participar na preparação e
ARTIGO 13.º conclusão de acordos, contratos e memorandos de
(Gabinete de Inspecção)
entendimento com entidades nacionais e estran-
1. O Gabinete de Inspecção é o serviço que acompanha, geiras, que impliquem compromissos para o País
fiscaliza, monitora e avalia a aplicação dos planos e progra- nos domínios da construção e obras públicas;
mas aprovados para o Sector, bem como o cumprimento dos f) Coligir, controlar e manter actualizada toda a documen-
princípios e normas de organização, funcionamento e activi- tação de natureza jurídica necessária ao funcio-
dades do Ministério. namento do Ministério e velar pela sua correcta
2. O Gabinete de Inspecção tem as seguintes competências: aplicação;
a) Em coordenação com os demais Serviços do Minis- g) Representar o Ministério nos actos jurídicos para
tério, fiscalizar, o cumprimento das normas téc- os quais seja mandatado;
nicas e regulamentos aplicáveis à construção e h) Organizar e manter actualizada a colectânea de
obras públicas; legislação de interesse para o desenvolvimento das
b) Promover a realização de inquéritos, auditorias e actividades do Sector, nos domínios da construção
outras acções no âmbito das suas atribuições; e obras públicas, promovendo a sua divulgação;
c) Levantar autos de notícia por infracções detectadas i) Dar tratamento às questões contenciosas referentes
na actividade da construção e obras públicas; às atribuições do Ministério;
406 DIÁRIO DA REPÚBLICA
e) Emitir pareceres, sempre que solicitados, sobre a 4. O Gabinete de Gestão de Contratos é dirigido por um
revisão de preços, celebração de adendas, cons- Director com a categoria de Director Nacional.
tituição de consórcios e sobre a subcontratação; ARTIGO 18.º
f) Criar a base de dados que comporte toda informação (Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa)
l) Inventariar, em coordenação com os demais orga- i) Elaborar e promover estudos que incentivem a adop-
nismos, as necessidades do País em termos de ção de soluções inovadoras que sejam vantajosas
infra-estruturas públicas; do ponto de vista técnico e económico;
m) Elaborar ou promover estudos que incentivem a j) Elaborar mensalmente o relatório de actividades da
adopção no Sector de soluções inovadoras que Direcção;
sejam vantajosas do ponto de vista técnico e k) Exercer as demais competências estabelecidas por
económico; lei ou determinadas superiormente.
n) Elaborar mensalmente o relatório de actividades 3. A Direcção Nacional de Obras de Engenharia com-
da Direcção; preende a seguinte estrutura:
o) Exercer as demais competências estabelecidas por a) Departamento de Obras de Engenharia Especiais;
lei ou determinadas superiormente. b) Departamento de Aproveitamentos Hidráulicos e
3. A Direcção Nacional de Infra-Estruturas Públicas com- Obras Marítimas;
preende a seguinte estrutura: c) Departamento de Monitoramento de Obras.
a) Departamento de Vias de Comunicação e Tráfego 4. A Direcção Nacional de Obras de Engenharia é dirigida
Rodoviário; por um Director Nacional.
b) Departamento de Infra-Estruturas Hidráulicas Urba-
ARTIGO 22.º
nas e Saneamento; (Gabinete de Informação Geográfica)
c) Departamento de Sistemas Integrados de
1. O Gabinete de Informação Geográfica é o serviço exe-
Infra-Estruturas.
cutivo directo que coordena o acompanhamento permanente
4. A Direcção Nacional de Infra-Estruturas Públicas é diri-
gida por um Director Nacional. dos dados do sistema de informação geográfica do Ministério
ARTIGO 21.º
da Construção e Obras Públicas.
(Direcção Nacional de Obras de Engenharia) 2. O Gabinete de Informação Geográfica tem as seguin-
1. A Direcção Nacional de Obras de Engenharia é o ser- tes competências:
viço executivo directo do Ministério da Construção e Obras a) Elaborar e promover, de forma coordenada com
Públicas que assegura o planeamento, coordenação e o con- outros sectores, estudos e projectos que permitam
trolo técnico da construção, reabilitação e reconstrução de actualizar permanentemente os dados do sistema
obras de engenharia especiais.
de informação geográfica;
2. A Direcção Nacional de Obras de Engenharia tem as
seguintes competências: b) Promover a elaboração de estudos geodésicos e car-
a) Promover a elaboração de estudos e projectos de tográficos de apoio a execução de obras públicas;
engenharia e assegurar em coordenação com c) Promover acções de investigação, conducentes a racio-
outros organismos públicos a sua conservação nal e eficaz utilização da informação geográfica;
e observação; d) Elaborar estudos e coordenar a utilização de pro-
b) Controlar a execução dos projectos e das obras de
gramas de informação georreferenciada para o
engenharia, assegurando a sua qualidade e o cum-
desenvolvimento das respectivas bases de dados
primento das especificações técnicas;
c) Promover em colaboração com outros organismos referentes às obras do Sector;
a elaboração de normas e regulamentos que se e) Elaborar mensalmente o relatório de actividades
mostrem necessários ao conveniente desenvol- da Direcção;
vimento das obras de engenharia; f) Exercer as demais competências estabelecidas por
d) Promover e controlar a realização de concursos para lei ou determinadas superiormente.
adjudicação de obras de engenharia, assegurando 3. O Gabinete de Informação Geográfica é dirigido por
a sua fiscalização;
um Director com a categoria de Director Nacional.
e) Emitir parecer sobre estudos de obras de engenharia,
SECÇÃO VI
elaboradas por outras entidades;
Superintendência
f) Promover ou controlar em coordenação com outros
organismos do Estado, a execução de planos de ARTIGO 23.º
(Organismos superintendidos)
segurança e monitoramento de obras de engenharia;
g) Inventariar em coordenação com os demais orga- 1. O Ministério da Construção e Obras Públicas tutela os
nismos do Estado, as necessidades do País em organismos seguintes e as empresas públicas do Sector, dota-
termos de obras de engenharia, promovendo a dos de personalidade jurídica e autonomia administrativa,
sua construção; financeira e patrimonial:
h) Organizar e manter actualizado o ficheiro técnico a) Laboratório de Engenharia de Angola — LEA;
e o cadastro das obras de engenharia especiais; b) Instituto Nacional de Obras de Engenharia — INOP;
410 DIÁRIO DA REPÚBLICA
ANEXO I
Quadro de pessoal a que se refere o artigo 24.°
N.º de Lugares
Grupo de Pessoal Carreira Função/categoria Especialidade Profissional a admitir
Efectivos
Direcção Directores Nacionais 14
Direcção e Chefia
Chefia Chefe de Departamento 24
Assessor Principal
Direito, Matemática, Economia, Psicologia
1.º Assessor
do Trabalho, Eng° Civil, Arquitectura. Eng°
Técnica Assessor
Técnico Superior Geógrafo, AdministraçãoPública, Gestão de 73
Superior Técnico Superior Principal
Recursos Humanos, Relações Internacio-
Técnico Superior de 1.ª Classe
nais, Engenharia Informática
Técnico Superior de 2.ª Classe
Especialista Principal
Direito, Matemática, Economia, Psicologia
Especialista de 1.ª Classe
do Trabalho, Eng° Civil, Arquitectura, Eng°
Especialista de 2.ª Classe
Técnico Técnica Geógrafo, Administração Pública, Gestão 36
Técnico de 1.ª Classe
de Recursos Humanos, Relações Interna-
Técnico de 2.ª Classe
cionais, Engenharia Informática
Técnico de 3.ª Classe
Técnico Médio Princ. de 1.ª Classe
Técnico Médio Princ. de 2.ª Classe
Contabilidade, Administração Pública,
Técnico Técnica Técnico Médio Princ de 3.ª Classe
Topografia, Informática, Construção Civil, 43
Médio Médio Técnico Médio de 1.ª Classe
Estatística
Técnico Médio de 2.ª Classe
Técnico Médio de 3.ª Classe
Oficial Administrativo Principal
1.º Oficial Administrativo
2.º Oficial Administrativo
Administrativo Administrativa 26
3.º Oficial Administrativo
Aspirante
Escriturário-Dactilógrafo
Tesoureiro Principal
Tesoureiro Tesoureiro de 1.ª Classe
Tesoureiro de 2.ª Classe
Motorista de Pesados Principal
Motorista de Pesados Motorista de Pesados de 1.ª Classe 3
Motorista de Pesados de 2.ª Classe
Motorista de Ligeiros Principal
Motorista de Ligeiros Motorista de Ligeiros de 1.ª Classe 5
Motorista de Ligeiros de 2.ª Classe
Telefonista Principal
Auxiliar Telefonista Telefonista de 1.ª Classe
Telefonista de 2.ª Classe
Auxiliar Administrativo Principal
Auxiliar Administrativo Auxiliar Administrativo de 1.ª Classe 14
Auxiliar Administrativo de 2.ª Classe
Auxiliar de Limpeza Principal
Auxiliar de Limpeza Auxiliar de Limpeza de 1.ª Classe 3
Auxiliar de Limpeza de 2.ª Classe
Encarregado
Operário Operário Qualificado Operário Qualificado de 1.ª Classe 4
Operário Qualificado de 2.ª Classe
Encarregado
Operário não Qualificado Operário n/ Qualificado de 1.ª Classe
Operário n/Qualificado de 2.ª Classe
Total 245
ANEXO II
Organigrama a que se refere o artigo 24.º
I SÉRIE – N.º 19 – DE 9 DE FEVEREIRO DE 2018
Decreto Presidencial n.º 38/18 comércio, prestação de serviços mercantis, comércio rural e
de 9 de Fevereiro da reserva estratégica.
Havendo necessidade de se adequar a orgânica e o modo ARTIGO 2.º
de funcionamento do Ministério do Comércio, a actual (Atribuições)
estrutura do Poder Executivo estabelecidas pelo Decreto São atribuições do Ministério do Comércio as seguintes:
Legislativo Presidencial n.º 3/17, de 13 de Outubro, que aprova
1. No domínio da actividade em geral:
a Organização e Funcionamento dos Órgãos Auxiliares do
a) Formular propostas, supervisionar e avaliar as polí-
Presidente da República;
Tendo em conta as linhas orientadoras estabelecidas no ticas aplicáveis ao Sector do comércio, bem como
domínio do Comércio e Distribuição, para o desenvolvimento proceder à atribuição de recursos e à fiscalização
sustentável do Sector e assegurar que a oferta de bens e de das actividades comerciais e de prestação de ser-
serviços mercantis sejam competitivos em termos de quali- viços mercantis;
dade, preços e acesso; b) Coordenar, com os demais sectores, a implementação
O Presidente da República decreta, nos termos da alí- da política comercial;
nea g) do artigo 120.º e do n.º 3 do artigo 125.º, ambos da c) Criar estímulos, com vista ao estabelecimento de uma
Constituição da República, o seguinte: rede grossista assente em empresários, capaz de
ARTIGO 1.º contribuir de forma decisiva para a normalização
(Aprovação)
da oferta de produtos e assegurar a estabilização
É aprovado o Estatuto Orgânico do Ministério do Comércio, dos preços;
anexo ao presente Decreto Presidencial e que dele é parte d) Reger, licenciar e cadastrar toda actividade comercial
integrante. e de prestação de serviços mercantis;
ARTIGO 2.° e) Elaborar e implementar diplomas legais que regulem
(Revogação)
e fomentem actividades comerciais inovadoras e
É revogada toda a Legislação que contrarie o disposto no potenciem a formalização do comércio;
presente Diploma nomeadamente o Decreto Presidencial f) Promover a desburocratização e facilitação do
n.º 26/17, de 21 de Fevereiro.
ambiente de negócios no Sector do comércio,
ARTIGO 3.° visando expandir a rede comercial a todo o País;
(Dúvidas e omissões)
g) Propor as regras e os procedimentos para o licen-
As dúvidas e omissões que suscitarem da interpretação e
ciamento da actividade comercial, em estreita
aplicação do presente Diploma, são resolvidas pelo Presidente
colaboração com o Departamento Ministerial
da República.
responsável pela Justiça e Direitos Humanos que
ARTIGO 4.º
(Entrada em vigor)
responde pela justiça;
h) Regulamentar e fiscalizar o exercício do comércio,
O presente Decreto Presidencial entra em vigor na data
da prestação de serviços mercantis e da assistência
da sua publicação.
técnica pós-venda;
Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda, aos 27
i) Reforçar os mecanismos de fiscalização e inspecção
de Dezembro de 2017.
das actividades comerciais, para garantir a segu-
Publique-se,
rança dos consumidores;
Luanda, aos 29 de Janeiro de 2018. j) Regulamentar o circuito comercial, zelando pela
O Presidente da República, João Manuel Gonçalves defesa do consumidor;
Lourenço. k) Definir e orientar a actividade dos órgãos superen-
tendidos, representações comerciais e acompanhar
ESTATUTO ORGÂNICO metodologicamente os serviços executivos locais
DO MINISTÉRIO DO COMÉRCIO responsáveis pela execução da política comercial;
l) Promover e definir, em colaboração com os demais
CAPÍTULO I órgãos do Estado, a política geral de formação
Natureza e Atribuições e superação técnico-profissional no domínio do
ARTIGO 1.° comércio;
(Natureza) m) Participar da elaboração da balança comercial;
O Ministério do Comércio, abreviadamente designado por n) Designar os representantes comerciais e, em cola-
MINCO, é o órgão auxiliar do Titular do Poder Executivo ao boração com o Ministério das Relações Exterio-
qual compete propor, formular, conduzir, executar, avaliar, res, regular o funcionamento das representações
controlar e fiscalizar a política do Executivo no domínio do comerciais de Angola no estrangeiro;
I SÉRIE – N.º 19 – DE 9 DE FEVEREIRO DE 2018 413
mentos, assim como o estado hígio-sanitário dos 1. O Gabinete Jurídico é um serviço de apoio técnico de
produtos neles comercializados; natureza transversal, ao qual incumbe realizar toda a activi-
h) Propor ao Titular do Departamento Ministerial a dade de assessoria técnico-jurídica, produção legislativa e
elaboração de estudos nos domínios legislativo, regulamen-
adopção de medidas que visem prevenir, corrigir
tar e do contencioso, referentes às actividades do Ministério
ou eliminar os erros e as irregularidades adminis-
do Comércio.
trativas cometidos pelos serviços, órgãos superin- 2. O Gabinete Jurídico tem as seguintes competências:
tendentes e representações comerciais no exterior; a) Elaborar projectos de diplomas legais e demais
i) Orientar, através dos serviços correspondentes do instrumentos jurídicos no domínio do comércio,
poder local, a realização de inquéritos, diligências em interacção com os demais órgãos e serviços
e vistorias sempre que necessário e conduzir a do Ministério do Comércio;
instrução preparatória dos Processos correspon- b) Elaborar estudos sobre a eficácia de diplomas legais
dentes às infracções comerciais; e propor alterações;
j) Analisar e emitir parecer sobre a actividade inspectiva c) Investigar e proceder a estudos de direito comparado,
dos Serviços Locais de Inspecção das actividades tendo em vista a elaboração ou aperfeiçoamento
comerciais, para aferir o cumprimento das orien- da legislação;
d) Emitir pareceres sobre assuntos de natureza jurídica
tações metodológicas;
que lhe sejam solicitados pelo Ministro e pelos
k) Realizar visitas de ajuda e orientação metodológica
serviços do Ministério;
aos Serviços Locais de Inspecção; e) Emitir pareceres para a concessão de vistos de tra-
l) Propor o progressivo aperfeiçoamento das normas balho a expatriados contratados ou a contratar
e disposições reguladoras da prevenção contra por empresas privadas do Sector do Comércio,
infracções, fraudes e saúde pública, em colabo- assegurando um registo organizado e actualizado
ração com as instituições afins; dos mesmos;
I SÉRIE – N.º 19 – DE 9 DE FEVEREIRO DE 2018 419
f) Compilar a documentação de natureza jurídica neces- e) Apresentar propostas para ratificação de convenções
sária ao funcionamento do Ministério do Comércio; internacionais, em matéria relativa às atribuições
g) Emitir e distribuir circulares a todos os órgãos e do Ministério do Comércio;
serviços do Ministério do Comércio, sobre os f) Assegurar a participação nas negociações e conse-
diplomas legais de interesse do Sector, publicados quente processo de gestão dos acordos, convenções
pela Imprensa Nacional de Angola em Diário da e protocolos internacionais de comércio, bilaterais,
República; plurilaterais e multilaterais;
h) Participar e prestar assistência técnico-jurídica aos g) Acompanhar as questões inerentes ao Comité Nacio-
processos de negociação no âmbito da aplicação nal de Facilitação do Comércio e da Comissão
da Lei de Contratação Pública; Nacional das Negociações Comerciais;
h) Emitir os Certificados de Origem das exportações
i) Instruir e prestar o apoio jurídico devido, aos pro-
de Angola, no âmbito do Sistema Generalizado
cessos disciplinares, nos termos da lei, sempre
de Preferências da Conferência das Nações Uni-
que solicitado;
das para o Comércio e Desenvolvimento e outros
j) Participar nos trabalhos preparatórios relativos a
acordos preferenciais existentes;
acordos, tratados e convenções relacionadas com
i) Estudar e propor as medidas adequadas a tomar
o comércio;
no âmbito das relações comerciais externas,
k) Coligir, controlar e manter actualizada a documen- visando o aproveitamento eficiente de vantagens
tação de natureza jurídica e a regulamentação daí decorrentes bem como, propor a orientação a
necessária ao funcionamento do Ministério e velar seguir nas negociações com países e Organizações
pela sua correcta aplicação; Internacionais e Regionais;
l) Representar o Ministério em juízo e fora dele, mediante j) Identificar e propor fontes externas de obtenção de
delegação expressa do Ministro; financiamentos e de assistência técnica ligada ao
m) Exercer as demais competências estabelecidas por comércio, participando na sua monitorização;
lei ou determinadas superiormente. k) Executar, sob orientação superior, as acções que visem
3. O Gabinete Jurídico é dirigido por um Director, equi- o estabelecimento e reforço do relacionamento
parado a Director Nacional. e cooperação entre o Ministério do Comércio e
ARTIGO 16.º órgãos congéneres de outros países;
(Gabinete de Intercâmbio) l) Analisar com o órgão competente e emitir pareceres
1. O Gabinete de Intercâmbio é o serviço de apoio técnico sobre programas de cooperação de interesse para
encarregue de auxiliar o Ministro na realização de tarefas inse- o Sector do Comércio, apresentados por entidades
ridas nas relações com instituições internacionais, no domínio e organizações estrangeiras;
das actividades do Sector. m) Acompanhar as questões ligadas as Representações
2. O Gabinete de Intercâmbio tem as seguintes competências: Comerciais no exterior do País, em colaboração
a) Preparar toda a informação e documentação, que com a Direcção Nacional do Comercio Externo;
tem como objectivo, assegurar o cumprimento das n) Exercer as demais competências estabelecidas por
obrigações decorrentes do Estatuto da República lei ou determinadas superiormente.
de Angola, enquanto membro da Organização 3. O Gabinete de Intercâmbio é dirigido por um Director,
Mundial do Comércio (OMC); equiparado a Director Nacional.
b) Garantir o envio regular das informações e relató- ARTIGO 17.º
(Gabinete de Tecnologias de Informação)
rios do Executivo de Angola à OMC, sobre as
1. O Gabinete de Tecnologias de Informação é o serviço
convenções e as recomendações no domínio do
de apoio técnico responsável pelo desenvolvimento das tec-
comércio internacional;
nologias e manutenção dos sistemas de informação com vista
c) Estudar e propor a estratégia de cooperação bilateral a dar suporte às actividades de modernização e inovação do
no domínio do comércio, em articulação com os Ministério do Comércio, ao qual compete:
demais órgãos competentes, bem como acompa- a) Proceder ao levantamento, estudo e análise dos sis-
nhar as actividades decorrentes dessa cooperação; temas de informação actualmente existentes no
d) Assegurar, em interacção com outros órgãos do Ministério do Comércio, visando a sua optimização;
Estado, a participação do Ministério nas negocia- b) Elaborar e propor o Plano Estratégico de Informati-
ções e na implementação de acordos celebrados zação do Ministério, de acordo com as estratégias
no âmbito das organizações regionais e interna- definidas pelo Ministério do Comércio, orientando
cionais do comércio; todo projecto de informatização;
420 DIÁRIO DA REPÚBLICA
propor aprovação de normas aplicáveis e proce- m) Estudar e propor medidas que assegurem o regular
der a sua divulgação, junto dos principais actores e eficaz abastecimento de bens de consumo e
do mercado; serviços mercantis, bem como promover pesqui-
b) Promover acções para criação de estímulos, com sas e sondagens sobre os hábitos e costumes das
vista ao estabelecimento de uma rede retalhista, populações;
grossista e de prestação de serviços privada, capaz n) Propor normas sobre o exercício, da prestação de
de contribuir de forma decisiva para a normalização serviços mercantis e da assistência técnica pós-
da oferta de produtos e assegurar a estabilização -venda de equipamentos;
dos preços; o) Participar na elaboração de normas técnicas e a
c) Propor incentivos para o estabelecimento de uma rede legislação adequada sobre o controlo da quali-
comercial privada e cooperativa de proximidade dade no País;
no meio rural para o intercâmbio com a cidade e p) Assegurar o contínuo aprimoramento e evolução da
para o abastecimento às populações e a comer- política comercial e de medidas de facilitação do
cialização dos excedentes agrícolas que sirvam comércio a nível interno;
de matérias-primas para a indústria; q) Propor medidas que assegurem o regular e eficaz
d) Incentivar a criação e realização dos mercados rurais abastecimento de bens de consumo e serviços
em zonas sem estabelecimentos comerciais; mercantis;
e) Promover a reconversão progressiva do comércio r) Estudar e propor medidas para a gradual integração
informal em formal, simplificando os procedi- e formalização das actividades do sector comer-
mentos de licenciamento. cial e a política geral de formação e superação
f) Manter actualizado o sistema de licenciamento técnico-profissional no domínio dos trabalhadores
actividade comercial e de prestação de serviços do sector comércio interno e prestação de servi-
mercantis e a emissão dos alvarás comerciais; ços mercantis;
s) Orientar e acompanhar metodologicamente a activi-
g) Organizar e manter actualizado o cadastro comercial
dade exercida pelas Direcções Provinciais;
e de prestação de serviços mercantis, assegurando
t) Exercer as demais competências estabelecidas por
um progressivo cadastramento georreferenciado;
lei ou determinadas superiormente.
h) Participar e colaborar com as demais instituições
2. A Direcção Nacional de Comércio Interno e Serviços
vocacionadas, no estabelecimento e fiscalização
Mercantis possui a seguinte estrutura:
dos estabelecimentos comerciais e de prestação
a) Departamento de Políticas, Organização e Monito-
de serviços mercantis, mediante um sistema inte-
rização das Actividades Comerciais e Serviços
grado fiscalização;
Mercantis;
i) Dirigir e assegurar que os diferentes intervenien-
b) Departamento de Licenciamento e Cadastro das
tes do Estado no processo de licenciamento das
Actividades Comerciais e dos Serviços Mercantis;
actividades comerciais e de prestação de serviços
c) Departamento de Promoção do Comércio Rural.
mercantis não pratiquem medidas contrárias ou 3. A Direcção Nacional de Comércio Interno e Serviços
prejudiciais ao bom funcionamento dos mercados; Mercantis é dirigida por um Director Nacional.
j) Propor e criar mecanismos de recolha de informações
ARTIGO 22.º
junto aos principais importadores a criação de um (Direcção Nacional do Comércio Externo)
registo dos stocks alimentares e sua distribuição 1. A Direcção Nacional do Comércio Externo é o serviço
geográfica permitindo assim o acompanhamento executivo directo ao qual compete:
e a tomada de medidas preventivas para evitar a a) Participar na elaboração e contribuir na melhoria da
quebra regional de stocks; balança comercial, criando mecanismos de recolha
k) Assegurar a recolha e tratamento, bem como criar de informações junto aos diferentes intervenientes
canais de recolha de informações que permitam do comércio externo;
coligir e implementar um painel de indicadores b) Promover acções do aumento e a diversificação das
fundamentais de gestão e dados de indicadores do exportações, privilegiando os produtos e serviços
sector do comércio interno a nível central e local; que mais concorrem para o aumento das receitas
l) Assegurar a implementação da estratégia de desen- em moeda externa;
volvimento do comércio, bem como incentivar a c) Promover acções para o aprovisionamento do mercado
criação de infra-estrumras comerciais do espaço interno em matérias- primas e equipamento para
público envolvente nos centros urbanos e subur- impulsionar a produção de bens para o mercado
banos, incluindo os mercados urbanos; interno e externo;
422 DIÁRIO DA REPÚBLICA
d) Fomentar e apoiar acções que visam garantir que 2. A Direcção Nacional do Comércio Externo tem a seguinte
os produtos importados obedeçam as normas estrutura:
internacionais; a) Departamento de Supervisão e Políticas do Comér-
e) Promover acções para apoiar as iniciativas regionais cio Externo;
e internacionais que contribuem para cooperação b) Departamento de Acompanhamento da Balança
e integração económica a nível da região; Comercial;
f) Manter actualizado o sistema de licenciamento das c) Departamento de Operações do Comércio Externo.
operações de comércio externo (SICOEX) a 3. A Direcção Nacional do Comércio Externo é dirigida
emissão de licenças de importação e exportação por um Director Nacional.
e reexportação; SECÇÃO VI
Serviços no Exterior
g) Organizar e manter actualizado o cadastro nacional
dos importadores e exportadores (SICCREI); ARTIGO 23.º
(Representações Comerciais)
h) Dirigir e assegurar que os diferentes intervenientes
do Estado no processo de licenciamento das opera- 1. As Representações Comerciais são serviços encarregues
ções de comércio externo não pratiquem medidas da execução da política comercial da República de Angola no
contrárias ou prejudiciais ao bom funcionamento estrangeiro, dotadas de autonomia patrimonial e financeira.
dos mercados; 2. As Representações Comerciais dependem politicamente
i) Assegurar a recolha e tratamento, bem como criar do chefe da missão diplomática e, administrativa e metodo-
canais de recolha de informações que permitam logicamente do Ministério do Comércio.
coligir e implementar um painel de indicadores 3. As atribuições incumbidas aos representantes internacio-
fundamentais de gestão e dados de indicadores nais da APIEX - Angola, são exercidas pelas Representações
do Sector do Comércio Externo; Comerciais.
j) Proceder em colaboração com o Banco Nacional SECÇÃO VII
de Angola, a Administração Geral Tributária e Superintendência
ANEXO I
Quadro de Pessoal do Regime Geral, a que se refere o n.º 1 do artigo 25.º
Carreira Cargo/Categoria Especialidade Profissional para Ingresso Criados
Direcção Director 10
Assessor Principal
Gestão de Recursos Humanos, Direito, Línguas e Literatura, Gestão e Administra-
Primeiro Assessor ção de Empresas, Eng.ª Mecânica
Gestão e Administração Pública, Economia, Matemática, Comercio Internacio-
Assessor nal, Geologia, Eng.ª Ambiental Sociologia do Trabalho, Contabilidade, Eng.ª
Técnica Superior Alimentar, Sociologia Rural, Filosofia, Eng.ª Civil, Eng.ª Electrónica Psicologia 80
Técnico Superior Principal do Trabalho, Psicologia Clínica, Gestão de Agronegócio, Engenheiro Agrónomo,
Eng.ª Industrial Comunicação, Relações Internacionais, Medicina Veterinária, En-
Técnico Superior de 1.ª Classe genharia Zootécnica Informática, Finanças, Ciências Políticas, Gestão Comercial e
Marketing, Logística, Arquitectura
Técnico Superior de 2.ª Classe
Técnico Médio Principal de 3.ª Classe Informática, Finanças, Economia, Contabilidade, Intencionistas, Gestão de Dados,
Geografia História Estatística, Comunicação Social, Ciências Jurídicas, Bibliote-
Técnica Média 60
conomia, Desenhador Projectista Gestão Empresarial, Matemática, Saúde Pública,
Técnico Médio de 1.ª Classe Agro-pecuária Ciências Sociais e Administração Pública
Técnico Médio de 2.ª Classe
1.º Oficial
2.º Oficial
Administrativa 30
3.º Oficial
Aspirante
Escriturário-Datilógrafo
Tesoureiro Principal
Telefonista Principal
Encarregado
Operária
Operário Qualificado de 1.ª Classe 10
Qualificada
Operário Qualificado de 2.ª Classe
Encarregado
Operário não
Operário Não Qualificado de 1.ª Classe 5
Qualificado
Operário Não Qualificado de 2.ª Classe
Total 329
ANEXO II
Quadro de Pessoal do Regime Inspectivo a que se refere o n.º 1 do artigo 25.º
Grupo de Carreira do
Cargo/ Categoria Especialidade Profissional para Ingresso N.º de Lugares
pessoal Regime Especial
Inspector Geral 1
Direcção
Inspector Geral-Adjunto 2
Inspector Assessor Principal
Direito, Psicologia do Trabalho e das Organizações,
Inspector Primeiro Assessor Psicologia Clínica, Relações Internacional, Mate-
Técnico Inspector Inspector Assessor mática, Gestão e Administração Pública, Sociologia,
35
Superior Superior Inspector Superior Principal Ciências Políticas, Filosofia, Economia, Contabi-
Inspector Superior de 1.ª Classe lidade, Línguas e Literatura, Informática, Gestão e
Administração de Empresas.
Inspector Superior de 2.ª Classe
Inspector Especialista Principal
Inspector Especialista de 1.ª Classe Economia, Direito, História, Psicologia do trabalho
Inspector Especialista de 2.ª Classe e das Organizações, Psicologia Clinica, Relações
Técnico Inspector Técnico 25
Inspector Técnico de 1.ª Classe Internacional, Gestão e Administração de Empresas,
Inspector Técnico de 2.ª Classe Contabilidade, Informática.
Inspector Técnico de 3.ª Classe
Subinspector Principal de 1.ª Classe
Subinspector Principal de 2.ª Classe Economia, Direito, História, Psicologia do Trabalho
Subinspector Principal de 3.ª Classe e das Organizações, Psicologia Clínica, Relações
Técnico Inspector Técnico 95
Subinspector de 1.ª Classe Internacional, Gestão e Administração de Empresas,
Médio Médio
Subinspector de 2.ª Classe Contabilidade, Informática.
Subinspector de 3.ª Classe
Total 158
ANEXO II
Organigrama a que se refere o n.º 1 do artigo 25.º
I SÉRIE – N.º 19 – DE 9 DE FEVEREIRO DE 2018
k) Garantir a manutenção das infra-estruturas desporti- O Ministério da Juventude e Desportos é dirigido por um
vas, assegurando o acompanhamento e fiscalização Ministro que no exercício das suas competências é coadjuvado
das respectivas obras; por dois Secretários de Estado, a quem subdelega poderes para
l) Elaborar e aprovar dentro dos limites da sua com- coordenar, executar tecnicamente e controlar a actividade do
petência normas e métodos de administração do subsector sob sua dependência no Departamento Ministerial.
património juvenil e desportivo; ARTIGO 5.º
m) Exercer as demais atribuições estabelecidas por lei (Competências do Ministro)
referentes às matérias relativas às atribuições específicas do estratégias do Estado para a juventude e de coordenação de pro-
subsector sob sua dependência no Departamento Ministerial. gramas e projectos interdisciplinares que envolvem diferentes
2. Os Secretários de Estado têm as seguintes competências: organismos do Estado e de Organizações da Sociedade Civil.
a) Coadjuvar o Ministro nas áreas que lhes forem 2. O Conselho Superior da Juventude é presidido pelo
subdelegadas; Ministro da Juventude e Desportos e tem a seguinte composição:
b) Substituir, por designação expressa, o Ministro nas a) Secretário de Estado para a Área da Juventude;
suas ausências e impedimentos; b) Director Nacional da Juventude;
c) Propor ao Ministro medidas que visem melhorar o c) Director e Directores Adjuntos do Instituto Angolano
desenvolvimento das actividades do Ministério; da Juventude;
d) Apoiar o Ministro no desempenho das suas funções; d) Directores Nacionais e Equiparados;
e) Exercer as demais competências estabelecidas por e) Consultores do Ministro e do Secretário de Estado
lei ou determinadas superiormente. para a Área da Juventude;
SECÇÃO II f) Chefes de Departamento da Área da Juventude;
Órgãos de Apoio Consultivo
g) Técnicos Superiores;
ARTIGO 7.º h) Presidente do Conselho Nacional da Juventude;
(Conselho Consultivo)
i) Representantes dos organismos estatais ligadas às
1. O Conselho Consultivo é o órgão de consulta em maté- questões da juventude;
ria de concepção, programação, coordenação e execução das j) Representantes das organizações juvenis e associa-
actividades do Sector. ções estudantis;
2. O Conselho Consultivo é presidido pelo Ministro da k) Os Directores e Chefes de Departamento Provinciais
Juventude e Desportos e tem a seguinte composição:
para a Área da Juventude.
a) Secretários de Estado; 3. O Ministro pode, quando entender necessário, convi-
b) Directores Nacionais e Equiparados; dar quadros vinculados às associações juvenis e estudantis,
c) Consultores do Ministro e dos Secretários de Estado; bem como outras entidades não pertencentes ao quadro do
d) Chefes de Departamento; sector, mas cuja participação se reconheça conveniente e útil.
e) Técnicos Superiores. 4. O Conselho Superior da Juventude, reúne-se ordina-
3. O Ministro pode, quando entender necessário, convi- riamente de 2 (dois) em 2 (dois) anos e extraordinariamente
dar quadros vinculados às associações juvenis e estudantis, sempre que o Ministro o convocar.
associações desportivas, bem como outras entidades não
ARTIGO 10.º
pertencentes ao quadro do Sector, mas cuja participação se (Conselho Superior do Desporto)
reconheça conveniente e útil.
1. O Conselho Superior do Desporto é o órgão de consulta
4. O Conselho Consultivo reúne-se ordinariamente 2 (duas)
para as tarefas de concepção e elaboração das políticas e das
vezes por ano e extraordinariamente sempre que o Ministro
estratégias do Estado na área do desporto e de coordenação de
o convocar.
programas e projectos interdisciplinares que envolvem diferentes
ARTIGO 8.º
(Conselho de Direcção)
Organismos do Estado e de Organizações da Sociedade Civil.
2. O Conselho Superior do Desporto é presidido pelo
1. O Conselho de Direcção é o órgão de consulta periódica
Ministro da Juventude e Desportos e tem a seguinte composição:
do Ministro na coordenação e execução das atribuições espe-
a) Secretário de Estado para a Área do Desporto;
cíficas de gestão corrente dos serviços e órgãos do Ministério.
b) Director Nacional do Desporto;
2. O Conselho de Direcção é presidido pelo Ministro da
Juventude e Desportos e tem a seguinte composição: c) Directores Nacionais e Equiparados;
a) Secretários de Estado; d) Chefes de Departamento da Área do Desporto;
b) Directores Nacionais e Equiparados. e) Técnicos Superiores;
3. O Ministro pode, quando entender necessário, convocar f) O Presidente do Comité Olímpico Angolano;
quadros do Ministério e dos órgãos sob superintendência, para g) O Presidente do Comité Paralímpico Angolano;
participar nas reuniões do Conselho de Direcção. h) Os Presidentes das Federações Desportivas Nacionais;
4. O Conselho de Direcção reúne-se ordinariamente uma i) Os Directores e Chefes de Departamento Provinciais
vez por trimestre e extraordinariamente sempre que o Ministro para a Área do Desporto;
o convocar. j) Outros agentes desportivos.
ARTIGO 9.º 3. O Ministro pode, quando entender necessário, convi-
(Conselho Superior da Juventude) dar quadros vinculados às associações desportivas, bem como
1. O Conselho Superior da Juventude é o órgão de consulta outras entidades não pertencentes ao quadro do Sector, mas
para as tarefas de concepção e elaboração das políticas e das cuja participação se reconheça conveniente e útil.
I SÉRIE – N.º 19 – DE 9 DE FEVEREIRO DE 2018 429
o) Exercer as demais competências estabelecidas por h) Organizar e manter actualizado o sistema de bases
lei ou determinadas superiormente. de dados estatísticos;
3. O Gabinete de Recursos Humanos tem a seguinte i) Promover e realizar eventos de caracter nacional
estrutura: sobre estatísticas da juventude e desporto;
a) Departamento de Gestão por Competências e Desen- j) Exercer as demais competências estabelecidas por
volvimento de Carreiras; lei ou determinadas superiormente.
b) Departamento de Formação e Avaliação de 3. O Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística tem
Desempenho; a seguinte estrutura:
c) Departamento de Arquivo, Registo e Gestão de Dados. a) Departamento de Estudos e Estatística;
4. O Gabinete de Recursos Humanos é dirigido por um b) Departamento de Planeamento;
Director Nacional, cuja nomeação é antecedida de parecer c) Departamento de Monitoramento e Controlo.
prévio do titular do departamento ministerial responsável 4. O Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística é diri-
pela Administração Pública. gido por um Director com a categoria de Director Nacional.
ARTIGO 13.º ARTIGO 14.º
(Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística)
(Gabinete de Inspecção)
1. O Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística (GEPE) 1. O Gabinete de Inspecção (GINSP) é o serviço de apoio
é o serviço de apoio técnico responsável pela preparação de que acompanha, fiscaliza, monitora e avalia a aplicação dos
medidas de política e estratégia global, bem como pela elabo- planos, programas e projectos aprovados, bem como o cumpri-
ração de estudos e análise regular sobre a execução geral das mento dos princípios e normas de organização e funcionamento
actividades dos serviços e a orientação e coordenação da acti-
dos serviços e órgãos superintendidos.
vidade de estatística do Ministério no domínio da Juventude
2. O Gabinete de Inspecção tem as seguintes competências:
e do Desporto.
a) Contribuir para a educação e consciencialização dos
2. O Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística tem
funcionários e agentes administrativos do Minis-
as seguintes competências:
tério, no que se refere à observância rigorosa das
a) Realizar estudos, diagnósticos e elaborar projec-
normas orientadoras da actividade dos serviços
tos sobre o enquadramento da política juvenil
e órgãos sob superintendências, ao aumento da
e desportiva na estratégia do desenvolvimento
eficiência e da eficácia e excelência dos serviços
económico do País;
prestados e à utilização parcimoniosa e criteriosa
b) Estudar e analisar o processo de desenvolvimento
dos bens públicos;
global da Área da Juventude, seus projectos e
grau de participação desta camada social na sua b) Inspeccionar e fiscalizar os serviços e órgãos superin-
aplicação; tendidos, no que concerne à eficiência e à eficácia
c) Estudar e analisar o processo de desenvolvimento da gestão administrativa, financeira e patrimonial,
global e sectorial do sistema desportivo nacional, com o objectivo de se apreciar a legalidade e o
emitir pareceres sobre o mesmo e propor soluções mérito dos actos e avaliar o desempenho da gestão;
alternativas ou medidas complementares com vista c) Fiscalizar o cumprimento rigoroso das leis, regu-
a sua melhoria; lamentos, contratos, despachos e instruções do
d) Elaborar estudos e propostas sobre a estrutura Ministro, visando a preservação dos princípios
organizacional do Ministério da Juventude e da legalidade e do interesse público;
Desportos e outras instituições com responsa- d) Propor a instauração de processos disciplinares e de
bilidades no campo juvenil e desportivo, bem inquéritos, averiguações, sindicâncias e vistorias,
como propor metodologias, sistemas, normas e em decorrência das denúncias recebidas ou como
processos, visando aumentar a eficiência do seu resultado da actividade inspectiva, e instruir aqueles
funcionamento; que são determinados pelo Ministro;
e) Organizar e apreciar tecnicamente os processos de e) Catalogar e controlar o cumprimento das decisões
concurso para adjudicação das obras realizadas ou proferidas nos variados processos de inspecção;
comparticipadas pelo Ministério da Juventude e f) Assegurar o cumprimento rigoroso dos princípios
Desportos, bem como acompanhar a sua execução; legalmente estabelecidos relativos à estruturação
f) Coordenar a elaboração dos planos anuais de acti- dos serviços, à observância do quadro do pessoal,
vidade do Ministério da Juventude e Desportos e à contratação e selecção do pessoal, aos moldes
proceder a avaliação global do seu cumprimento; de avaliação do desempenho dos funcionários e
g) Organizar e manter actualizado o Atlas Desportivo agentes administrativos e aos critérios utilizados
Nacional; no acesso e promoção nas carreiras;
I SÉRIE – N.º 19 – DE 9 DE FEVEREIRO DE 2018 431
g) Propor a adopção de medidas que visem prevenir, d) Emitir pareceres técnicos da sua especialidade sobre
corrigir e eliminar as insuficiências e irregula- contratos, protocolos, acordos, convénios e outros
ridades cometidas pelos funcionários e agentes documentos de natureza contratual de âmbito
administrativos, no exercício das suas funções; nacional ou internacional, bem como participar
h) Receber e dar o devido tratamento às denúncias, nos trabalhos preparatórios de discussão e elabo-
queixa e reclamações apresentadas por eventuais ração de tais documentos;
irregularidades ou insuficiências no funcionamento e) Assessorar os órgãos e demais serviços em questões
dos serviços ou na actuação dos funcionários e de natureza jurídica relacionadas com a actividade
do Ministério e dos órgãos superintendidos;
agentes administrativos;
f) Dar tratamento às questões contenciosas referentes
i) Fiscalizar a utilização de dinheiros públicos concedidos
às atribuições do Ministério;
ao associativismo juvenil, estudantil e desportivo,
g) Velar, em especial colaboração com o Gabinete de
através do Ministério, para a materialização de
Inspecção, pelo cumprimento das leis e demais
programas, projectos e outras acções similares;
normas que disciplinam a actividade do Ministério;
j) Emitir, no âmbito das suas atribuições, e quando h) Propor legislação normativa ou regulamentadora
solicitado pelo Ministro, pareceres sobre pro- dos diferentes aspectos da vida do Ministério;
jectos de diplomas legais, programas, projectos, i) Exercer as demais competências estabelecidas por
relatórios e outros documentos ou questões de lei ou determinadas superiormente.
interesse institucional; 3. O Gabinete Jurídico é dirigido por um Director com a
k) Assegurar a relação metodológica e de colaboração categoria de Director Nacional.
com a Inspecção Geral da Administração do Estado ARTIGO 16.º
e a Inspecção Geral de Finanças, bem como uma (Gabinete de Intercâmbio)
ligação funcional com outros órgãos do Sistema 1. O Gabinete de Intercâmbio (GI) é o serviço de apoio
de Controlo Interno da Administração Pública, encarregue da realização das tarefas nos domínios das rela-
no âmbito das funções que lhe são legalmente ções internacionais e cooperação externa.
atribuídas, visando garantir o princípio da soli- 2. O Gabinete de Intercâmbio tem as seguintes competências:
dariedade institucional e a eficiência e eficácia a) Desenvolver relações de intercâmbio com organiza-
da actividade inspectiva; ções estrangeiras e internacionais especializadas,
l) Exercer as demais competências estabelecidas por ligadas a actividade do Ministério, mantendo os
lei ou determinadas superiormente. contactos necessários ao desenvolvimento dos
3. O Gabinete de Inspecção tem a seguinte estrutura: laços de cooperação;
a) Departamento de Inspecção; b) Elaborar propostas com vista a assegurar a parti-
b) Departamento de Estudos, Programação e Análise. cipação da República de Angola na actividade
4. O Gabinete de Inspecção é dirigido por um Inspector dos organismos internacionais nos domínios da
Juventude e do Desporto;
Geral com a categoria de Director Nacional.
c) Participar nas negociações para a celebração de
ARTIGO 15.º
(Gabinete Jurídico)
acordos ou protocolos de cooperação e assegurar
a sua execução e acompanhamento;
1. O Gabinete Jurídico (GJ) é o serviço de apoio técnico
d) Estudar e analisar as matérias a serem discutidas no
encarregue de superintender toda a actividade jurídica de
âmbito das comissões mistas, assistir às reuniões
assessoria e a elaboração de estudos nos domínios legislati-
desta e veicular os pontos de vista e interesse do
vos, regulamentar e do contencioso.
Ministério;
2. O Gabinete Jurídico tem as seguintes competências:
e) Acompanhar e promover estudos sobre assuntos
a) Emitir parecer, prestar informações e proceder formulados pelos organismos internacionais que
estudos jurídicos sobre quaisquer assuntos que sejam considerados de interesse do Ministério;
sejam submetidos à sua apreciação pelos órgãos f) Exercer as demais competências estabelecidas por
e serviços que integram o Ministério da Juventude lei ou determinadas superiormente.
e Desportos; 3. O Gabinete de Intercâmbio é dirigido por um Director
b) Investigar e proceder a estudos de direito compa- com a categoria de Director Nacional.
rado com vista a elaboração ou aperfeiçoamento ARTIGO 17.º
da legislação do Sector; (Gabinete de Tecnologias de Informação)
c) Coligir, anotar e divulgar a legislação em vigor, 1. O Gabinete de Tecnologias de Informação (GTI) é o
relacionada com a actividade do Ministério e velar serviço técnico responsável pelo desenvolvimento das tecno-
pela sua correcta aplicação; logias e manutenção dos sistemas de informação com vista
432 DIÁRIO DA REPÚBLICA
2. A Direcção Nacional da Juventude tem as seguintes b) Estudar e propor objectivos a prazo e as grandes
competências: linhas de participação do desporto angolano no
a) Conceber e propor medidas e políticas que contribuam sistema desportivo internacional;
para o desenvolvimento da Juventude; c) Regular a actividade desportiva nacional nas vertentes
b) Fomentar a participação activa da Juventude no de recreação e de rendimento e propor a adopção
desenvolvimento socioeconómico do País e con- de métodos modernos para a sua organização e
tribuir para a sua formação integral; desenvolvimento;
c) Realizar estudos e propor medidas, visando garantir d) Acompanhar o desenvolvimento do desporto escolar;
à juventude as melhores oportunidades em matéria e) Coordenar e acompanhar as actividades das Federa-
de educação, formação profissional e emprego; ções Nacionais como órgãos executivos da política
d) Apoiar a execução de programas, projectos e outras desportiva nacional e zelar pelo cumprimento dos
iniciativas visando a solução dos grandes proble- respectivos programas;
mas sociais da juventude; f) Estabelecer e apoiar o desenvolvimento da prática
e) Propor legislação adequada à integração dos jovens desportiva na vertente do rendimento, em espe-
na sociedade e de acordo com as necessidades cial, da alta competição como expoente máximo
do País; da prestação desportiva;
f) Promover iniciativas que contribuam para a educa- g) Analisar e propor medidas de prevenção, irradicação
da violência e outras atitudes socialmente negativas
ção da Juventude para o cumprimento dos seus
em todas as actividades desportivas;
deveres sociais cívicos e patrióticos;
h) Incentivar e apoiar as actividades desportivas dos
g) Promover e dinamizar o desenvolvimento do asso-
órgãos directores do desporto para pessoas com
ciativismo juvenil como forma de assegurar a
deficiência, do desporto na escola, na universi-
melhor participação e integração da Juventude
dade, no local de trabalho e nas Forças de Defesa
na sociedade;
e Segurança;
h) Orientar o processo de formação de gestores asso-
i) Apoiar o desenvolvimento da prática desportiva na
ciativos, animadores juvenis e especialistas para
vertente de recreação e, em especial, das pessoas
o trabalho com a juventude;
com deficiência, como garantia do fomento do
i) Dinamizar e apoiar a cooperação e o intercâmbio
desporto para todos;
associativo juvenil com outros Países;
j) Promover formação aos agentes que desenvolvam
j) Dinamizar o voluntariado no seio da Juventude;
actividades desportivas ou profissões associadas
k) Exercer as demais competências estabelecidas por ao desporto, habilitando-os do ponto de vista
lei ou determinadas superiormente. científico, técnico e pedagógico;
3. A Direcção Nacional da Juventude tem a seguinte k) Promover o estudo e a sistematização dos jogos
estrutura: tradicionais e assegurar a sua divulgação;
a) Departamento de Associativismo e Tempos Livres l) Controlar e assegurar o cumprimento integral da
da Juventude; legislação desportiva vigente por parte dos Agentes
b) Departamento de Promoção e Participação da Desportivos, Associações Desportivas e demais
Juventude; pessoas singulares e colectivas;
c) Departamento de Formação e Informação Especia- m) Registar os acontecimentos dignos de constar nas
lizada para a Juventude. estatísticas do desporto nacional;
4. A Direcção Nacional da Juventude é dirigida por um n) Exercer as demais competências estabelecidas por
Director Nacional. lei ou determinadas superiormente.
ARTIGO 21.º 3. A Direcção Nacional do Desporto tem a seguinte estrutura:
(Direcção Nacional do Desporto)
a) Departamento do Desporto Federado;
1. A Direcção Nacional do Desporto (DND) é o órgão do b) Departamento do Desporto de Recreação;
Ministério da Juventude e Desportos encarregue da materia- c) Departamento de Formação de Agentes Desportivos.
lização das políticas do Estado para o Desporto. 4. A Direcção Nacional do Desporto é dirigida por um
2. A Direcção Nacional do Desporto tem as seguintes Director Nacional.
competências: ARTIGO 22.º
a) Elaborar e propor as orientações metodológicas (Direcção Nacional de Infra-Estruturas Juvenis e Desportivas)
da aplicação da política de construção de infra- 1. Direcção Nacional de Infra-Estruturas Juvenis e
-estruturas no domínio desportivo; Desportivas (DNI) é um serviço técnico encarregue do
434 DIÁRIO DA REPÚBLICA
ANEXO I
Quadro de pessoal a que se refere o n.º 1 do artigo 24.º do presente Estatuto
Grupo De Pessoal Carreira/Categoria Formações Indicativas Número de Lugares
Director Nacional 18
Direcção e
Chefe de Departamento 22
Chefia
Chefe de Secção 4
Assessor Principal
Primeiro Assessor Economia, Arquitectura Direito
Assessor Matemática
Técnico Superior 80
Técnico Superior Principal Comunicação Social
Técnico Superior de 1.ª Classe Contabilidade e Finanças
Técnico Superior de 2.ª Classe Engenharia Civil
Técnico Especialista Principal Psicologia
Técnico Especialista de 1.ª Classe Educação Física
Técnico Especialista de 2.ª Classe Administração Pública
Técnico 15
Técnico de 1.ª Classe Gestão de Recursos Humanos
Técnico de 2.ª Classe Sociologia
Técnico de 3.ª Classe
I SÉRIE – N.º 19 – DE 9 DE FEVEREIRO DE 2018 435
ANEXO II
Quadro de Pessoal da Carreira Especial de Inspecção a que se refere o n.º 1 do artigo 24.º
Grupo de Especialidade/
Carreiras Categoria N.º de Lugares
Pessoal Formação
Inspector Assessor Principal
Inspector 1.º Assessor
Direito, Gestão Pública,
Inspector Técnica Inspector Assessor
Economia, Gestão RH, Contabili- 6
Superior Superior Inspector Superior Principal
dade, Finanças
Inspector Superior de 1.ª Classe
Inspector Superior de 2.ª Classe
Inspector Especialista Principal
Inspector Especialista de 1.ª Classe
Direito, Gestão Pública,
Inspector Especialista de 2.ª Classe
Inspector Técnica Economia, Gestão RH, Contabili- 2
Inspector de 1.ª Classe
dade, Finanças
Inspector de 2.ª Classe
Inspector de 3.ª Classe
Subinspector Principal de 1.ª Classe
Subinspector Principal de 2.ª Classe
Subinspector Principal de 3.ª Classe
Subinspetor Subinspetor 2
Subinspector de 1.ª Classe
Subinspector de 2.ª Classe
Subinspector de 3.ª Classe
Total 10
436 DIÁRIO DA REPÚBLICA
ANEXO III
Quadro de Pessoal do Regime Especial da Carreira Médica a que se refere o n.º 1 do artigo 24.º
Grupo de Pessoal Carreiras Categoria/Cargo Especialidade/Formação N.º de Lugares
Chefe de Serviço
Assistente Graduado
Cardiologia, Ortopedia,
Assistente
Médicos Médica Medicina do Desporto, 8
Complementar I
Clinico Geral, Urologia
Complementar II
Interno Geral
Total 8
ANEXO IV
Quadro de Pessoal da Carreira Especial dos Técnicos de Diagóstico e Terapêutica
a que se refere o n.º 1 do artigo 24.º
Grupo de N.º
Carreiras Categoria Especialidade/ Formação
Pessoal de Lugares
Técnico de Diagóstico e Terapêutica Assessor Principal
Fisioterapia,
Técnico de Diagóstico e Terapêutica 1.º Assessor
Estomatologia,
Técnicos Técnica Técnico de Diagóstico e Terapêutica Assessor
Psicologia Clínica, 8
Superiores Superior Técnico de Diagóstico e Terapêutica Principal
Radiologia, Nutricionista,
Técnico de Diagóstico e Terapêutica de 1.ª Classe
Análises Clinicas
Técnico de Diagóstico e Terapêutica de 2.ª Classe
Fisioterapia,
Técnico de Diagóstico e Terapêutica Especialista Principal
Técnica Estomatologia,
Técnicos Técnico de Diagóstico e Terapêutica Especialista 5
Radiologia, Análises
Técnico de Diagnóstico e Terapêutica Principal
Clínicas
Técnicos Técnica Técnico Médio de Diagóstico e Terapêutica de 1.ª Classe
Análises Clínicas 2
Médios Média Técnico Médio de Diagóstico e Terapêutica de 2.ª Classe
Total 15
ANEXO V
Organigrama a que se refere o n.º 1 do artigo 24.º
I SÉRIE – N.º 19 – DE 9 DE FEVEREIRO DE 2018
Decreto Presidencial n.º 40/18 5. Na afectação dos recursos para a realização das acções
de 9 de Fevereiro constantes dos planos têm prioridades os encargos seguintes:
Havendo necessidade de se melhorar a organização do a) Despesas com pessoal;
Sistema de Gestão das Finanças, a nível local, no quadro b) Despesas mínimas obrigatórias do serviço de saúde
do actual processo de desconcentração e descentralização e da assistência social;
administrativas; c) Despesas mínimas obrigatórias dos serviços de
Considerando que o Regime Financeiro Local, aprovado educação;
pelo Decreto Presidencial n.º 30/10, de 9 de Abril, encontra- d) Encargos contratuais.
-se desajustado face à realidade actual; 6. Todos os recursos financeiros provenientes das fontes
Tendo em atenção que a Lei n.º 15/16, de 12 de Setembro, de financiamento referidas no n.º 1 do artigo 7.º do presente
da Administração Local do Estado, não densifica as matérias Diploma, integram a globalidade das receitas destinadas às
respeitantes ao regime financeiro local, urge a necessidade Administrações Municipais na Lei do Orçamento Geral do
de aprovar um quadro normativo para boa execução daquele Estado e destinam-se igualmente à cobertura do conjunto das
Diploma Legal;
despesas fixadas nos respectivos orçamentos.
O Presidente da República decreta, nos termos da alí-
7. O orçamento do Distrito Urbano encontra-se integrado
nea l) do artigo 120.º e do n.º 3 do artigo 125.º, ambos da
no orçamento do respectivo Município.
Constituição da República de Angola, o seguinte:
CAPÍTULO III
CAPÍTULO I Regime do Financiamento Local
Disposições Gerais
ARTIGO 5.º
ARTIGO 1.º (Regime financeiro)
(Objecto)
As Administrações Municipais, enquanto órgãos executi-
O presente Diploma estabelece o Regime de Financiamento
vos locais desconcentrados da administração central, dispõem
dos Órgãos da Administração Local do Estado.
de orçamento próprio, com base no qual lhes são afectados
ARTIGO 2.º recursos financeiros do Orçamento Geral do Estado, tendo,
(Âmbito)
no âmbito da estrutura do Orçamento Geral do Estado, a
As disposições constantes do presente Diploma são aplicá- categoria de Unidades Orçamentais e Órgãos Dependentes.
veis aos Governos Provinciais e às Administrações Municipais,
ARTIGO 6.º
enquanto Órgãos Executivos Desconcentrados da Administração (Fundo de Equilíbrio Nacional)
Central.
1. É criado o Fundo de Equilíbrio Nacional, abreviadamente
CAPÍTULO II designado FEN, regido por diploma próprio, com objectivo
Planeamento e Orçamentação de garantir equilíbrio na afectação da receita aos órgãos da
ARTIGO 3.º
Administração Local do Estado.
(Planos Municipais e de Distrito Urbano) 2. O Fundo de Equilíbrio Nacional (FEN) é gerido pelo
1. As acções a desenvolver pelas Administrações Municipais Titular do Departamento Ministerial responsável pelas Finanças
e pelos Distritos Urbanos devem constar dos respectivos Públicas, em articulação com o Departamento Ministerial res-
Planos, aprovados nos termos da lei. ponsável pela Administração do Território e Reforma do Estado.
2. Os Planos dos Distritos Urbanos integram os Planos 3. O FEN é financiado com base numa percentagem das
Municipais. receitas consignadas, nos termos do n.º 2 do artigo 9.º
3. Os Planos Municipais integram os Planos Provinciais. 4. Aos Ministros das Finanças e da Administração do
Território e Reforma do Estado compete, definir os meca-
ARTIGO 4.º
(Orçamentos) nismos de articulação referidos no n.º 2 do presente artigo.
1. Os orçamentos das Administrações Municipais são ARTIGO 7.º
(Fontes de financiamento)
elaborados com base nos respectivos planos, sendo neles ins-
critas as acções com desembolso financeiro no ano a que os 1. Para acorrer às despesas decorrentes da realização das
orçamentos dizem respeito. acções da sua responsabilidade, nos termos dos correspon-
2. O orçamento do Distrito Urbano integra o orçamento dentes planos e nos limites fixados no Orçamento Geral do
do respectivo Município. Estado, as Administrações Municipais e de Distrito Urbano
3. A inscrição das acções nos orçamentos, obedece às prio- dispõem das seguintes fontes de financiamento:
ridades estabelecidas e a sua hierarquização. a) Recursos do Orçamento Geral do Estado especial-
4. Na elaboração do orçamento devem ser observados os mente consignados;
princípios da anualidade, unidade e universalidade, estabe- b) Taxas Municipais — Recursos Próprios das Admi-
lecidos na Lei do Orçamento Geral do Estado. nistrações Municipais e de Distrito Urbano;
I SÉRIE – N.º 19 – DE 9 DE FEVEREIRO DE 2018 439
c) Recursos do Orçamento Geral do Estado provenientes e) 20% do Imposto sobre Sucessões e Doações;
de impostos e taxas a si consignados, com base na f) 30% do Imposto de Sisa;
arrecadação feita nas respectivas circunscrições; g) 10% do Imposto sobre o Rendimento do Petróleo;
d) Afectações da Administração Central, nomeada- h) 10% dos Impostos sobre o Rendimento aplicável a
mente por compensação, por bom desempenho na Sector Mineiro, nos termos do Código Mineiro;
promoção do desenvolvimento económico local i) 30% da taxa de circulação e fiscalização do trânsito;
e na geração de receitas locais; j) 10% do valor das multas aplicadas por transgressões
e) Donativos eventualmente recebidos directamente. administrativas, deduzido o valor atribuído aos
2. Para efeitos do número anterior, as receitas provenien- autuantes nos termos da lei.
tes das fontes de financiamento referidas nas alíneas a) e c) 3. Para efeitos do disposto no presente artigo, considera-se
do número anterior, são afectadas a nível Municipal. o Município destinatário da receita, aquele em cujo território
se exerce regularmente a actividade, ou se verificou o facto
CAPÍTULO IV
gerador da receita.
Regime das Receitas
4. Para efeitos de afectação da receita resultante da cobrança
SECÇÃO I da taxa de circulação, é beneficiário o Município de residên-
Taxas Municipais
cia habitual do proprietário da viatura.
ARTIGO 8.º 5. A consignação de receita resultante da taxa de circu-
(Receitas dos serviços municipais) lação e fiscalização de trânsito para o Fundo Rodoviário é
1. Constituem receitas próprias da Administração Local, actualizada para 40%.
o produto da cobrança de taxas, de licenças diversas e da SECÇÃO III
prestação de serviços, que dão entrada na Conta Única do Transferências
Tesouro Nacional. ARTIGO 10.º
2. As receitas referidas no número anterior dão entrada na (Competência para a definição dos valores das transferências)
SUB-CUT Provincial da Conta Única do Tesouro, enquanto 1. Aos titulares dos Departamentos Ministeriais responsá-
não for criada a SUB-CUT Municipal. veis pelas Finanças Públicas e pela Administração do Território
SECÇÃO II e Reforma do Estado compete propor ao Titular do Poder
Receitas Consignadas Executivo a fixação da percentagem da afectação aos orçamen-
ARTIGO 9.º tos das Províncias e dos Municípios os recursos consignados ao
(Receita fiscal consignada) FEN, a que se refere o n.º 2 do artigo 9.º do presente Diploma,
1. Para efeitos da alínea c) do n.º 1 do artigo 7.º, são consig- com base em determinados critérios, tais como:
nados às Administrações Municipais, os recursos financeiros a) Maior percentagem para as províncias com maior
provenientes dos impostos seguintes: densidade populacional;
a) 70% do Imposto sobre o Rendimento do Trabalho b) Potenciar as províncias com elevado índice de pobreza;
por conta própria; c) Desenvolver as zonas de difícil acesso, tendo em
b) 70% do Imposto sobre o Rendimento do Trabalho atenção a sua localização geográfica;
por conta de outrem; d) Encargos de contingência.
c) 50% do Imposto Industrial do grupo B; 2. Para efeito do presente Diploma, consideram-se encargos
d) 70% do Imposto Predial Urbano; de contingência, as despesas sociais extraordinárias, resul-
e) 80% do Imposto sobre as Sucessões e Doações; tantes de eventos como catástrofes, desastres naturais, ou
f) 70% do Imposto de SISA; qualquer outro acontecimento imprevisível que o justifique.
g) 100% do Imposto de Consumo (com excepção do 3. Sem prejuízo do disposto no número anterior, na afectação
imposto de consumo arrecadado nas importações); das receitas consignadas referentes à exploração de recursos
minerais, nomeadamente, o petróleo, o diamante e os outros
h) 30% da taxa de circulação e fiscalização do trânsito;
mineiros, são priorizadas as Províncias e os Municípios nos
i) 90% do valor das multas aplicadas por transgressões
quais se desenvolve a actividade de exploração.
administrativas, deduzido o valor atribuído aos
autuantes nos termos da lei. CAPÍTULO V
2. Revertem a favor do Fundo de Equilíbrio Nacional (FEN): Elaboração do Orçamento
a) 30% do Imposto sobre o Rendimento do Trabalho ARTIGO 11.º
por conta própria; (Elaboração da proposta)
b) 30% do Imposto sobre o Rendimento do Trabalho 1. A elaboração da proposta orçamental dos Governos
por conta de outrem; Provinciais e Administrações Municipais, faz-se com base em
c) 50% das receitas do imposto industrial do grupo B; instruções emanadas pelo Titular do Poder Executivo para a
d) 30% do Imposto Predial Urbano; elaboração do Orçamento Geral do Estado.
440 DIÁRIO DA REPÚBLICA
2. A estrutura, as classificações e as definições dos orça- 2. Compete às Delegações Provinciais de Finanças, enquanto
mentos dos Governos Provinciais e Administrações Municipais unidades financeiras, a elaboração da programação financeira
são as do Orçamento Geral do Estado, excepto quanto ao uso trimestral a nível local, bem como dos planos de caixa mensal,
de rubricas do classificador orçamental reservadas para os para efeito do qual os Governos Provinciais e as Administrações
encargos centrais do Estado. Municipais, enquanto Unidades Orçamentais, estão obriga-
3. Os Governos Provinciais e as Administrações Municipais dos a submeter os elementos que, nos termos da legislação
devem identificar nas propostas orçamentais, as despesas a em vigor, são exigíveis, designadamente, a necessidade de
realizar com todas as fontes de financiamento, inclusive as recursos financeiros e a revisão de arrecadação de receitas.
receitas consignadas. 3. A programação financeira trimestral a nível local, con-
ARTIGO 12.º forme aprovado, é submetida pelas Delegações Provinciais
(Consolidação da proposta) de Finanças ao Governador Provincial para aprovação, até
1. A proposta orçamental observa dois níveis de consolidação: ao dia 20 de cada mês anterior ao de cada trimestre a que a
a) A nível da Unidade Orçamental - Administração programação financeira diz respeito, com excepção da pro-
gramação do primeiro trimestre, que deve ser submetida até
Municipal, que consolida as propostas prelimi-
ao dia 15 de Janeiro e cuja aprovação deve ocorrer nos (5)
nares elaboradas pelos órgãos dependentes a ele
cinco dias úteis seguintes ao do prazo limite de submissão.
subordinados, até ao dia 31 de Julho de cada ano;
4. Os planos de caixa mensal são elaborados a nível local
b) A nível do Governo Provincial, que procede a uma
pelas Delegações Provinciais de Finanças e submetidos para
avaliação preliminar das propostas das Unidades
aprovação do Governador Provincial até ao dia 5 de cada
Orçamentais e consolida a proposta do Governo mês a que dizem respeito, cuja aprovação deve ocorrer nos
da Província, como órgão orçamental. 3 (três) dias úteis seguintes ao do prazo limite de submissão.
2. A proposta consolidada preliminar da província é reme- 5. Os prazos para a remissão das necessidades de recursos
tida ao órgão central responsável pelo Orçamento Geral do financeiros às unidades financeiras pelos Governos Provinciais
Estado, até ao dia 31 de Agosto de cada ano. e as Administrações Municipais são os seguintes:
CAPÍTULO VI a) Até ao dia 30 de Dezembro, para o primeiro trimestre;
Execução do Orçamento b) Até ao dia 10 do mês anterior ao início do trimestre,
para o segundo, terceiro e quarto trimestre.
SECÇÃO I
Programação Financeira
6. A programação financeira trimestral local deve prever a
arrecadação de receitas e o pagamento de encargos no período
ARTIGO 13.º considerado, a partir da consolidação de dados dos Governos
(Programação financeira do Tesouro Nacional)
Provinciais e das Administrações Municipais, incluindo os
1. A programação financeira do Tesouro Nacional consti- seus órgãos dependentes.
tui o instrumento pelo qual se executa o Orçamento Geral do 7. Para efeitos do número anterior, os órgãos dependentes
Estado, sendo elaborada com um horizonte temporal, anual e dos Governos Provinciais e das Administrações Municipais
trimestral, derivando destes os planos de caixa mensal. devem submeter a estes, com uma semana de antecedência
2. As Delegações Provinciais de Finanças, enquanto uni- aos prazos referidos no n.º 3 do presente artigo, as corres-
dades orçamentais, estão obrigadas a submeter ao Tesouro pondentes necessidades de recursos financeiros e a Previsão
Nacional os elementos que, nos termos da legislação em de Arrecadação de Receitas, conforme modelos aprovados.
vigor, são exigíveis para efeitos da programação financeira 8. A disponibilização das quotas financeiras mensais, limi-
do Tesouro Nacional, designadamente a necessidade de recur- tes trimestrais de cabimentação e derivadas da programação
sos financeiros e a previsão de arrecadação de receitas dos financeira trimestral e do plano de caixa mensal, respectiva-
órgãos locais. mente, é feita pela Delegação Provincial de Finanças, enquanto
3. Os prazos para a remissão dos planos de necessidades unidade financeira ao nível de cada província.
de recursos financeiros pelas unidades financeiras ao Tesouro SECÇÃO II
Nacional, são os seguintes: Execução da Despesa
a) Até 20 de Dezembro para o primeiro trimestre; ARTIGO 15.º
b) Até ao dia 5 do mês anterior ao início do trimestre, (Despesa)
para o segundo, terceiro e quarto trimestres. 1. A execução orçamental das despesas dos Governos
ARTIGO 14.º Provinciais é feita no SIGFE, através da subconta provincial
(Programação financeira local) da Conta Única do Tesouro, sendo a homologação das Ordens
1. Os Governos Provinciais e as Administrações Municipais de Saque feita pela Delegação Provincial de Finanças.
devem executar os seus orçamentos com base numa programa- 2. A execução orçamental das despesas das Administrações
ção financeira, que deve ser elaborada numa óptica trimestral, Municipais é feita no SIGFE, através da SUB-CUT Provincial,
devendo destas, derivarem os planos de caixa mensal. enquanto não for criada a SUB-CUT Municipal, sendo a
I SÉRIE – N.º 19 – DE 9 DE FEVEREIRO DE 2018 441
1. O Fundo de Pensões previsto neste Contrato adopta a 1. A cessação do vínculo laboral do participante inscrito
denominação de «Fundo de Pensões dos Trabalhadores do no PPCD antes da situação de reformado não determina a
Banco Sol» e será adiante designado por «Fundo». desvinculação imediata do Participante do Plano de Pensões,
2. O Fundo é constituído por tempo indeterminado. assegurando-lhe o direito ao recebimento do benefício de
3. As garantias previstas no Plano de Pensões de Benefício reforma, desde de que à época da cessação do vínculo labo-
Definido e no Plano Técnico Actuarial anexo do Contrato ral seja elegível ao referido benefício.
de Constituição aprovado pelo Ministro das Finanças por 2. Considera-se cessação do vínculo laboral do partici-
pante inscrito no PPCD:
Despacho n.º 3/09, reportam-se a 31 de Julho de 2006.
a) A rescisão do Contrato de Trabalho celebrado entre
4. As garantias previstas no Plano de Pensões de Contribuição
o trabalhador e a Associada;
Definida reportam-se a 31 de Dezembro de 2016 que coincide
b) A exoneração da pessoa que tenha sido nomeada,
com a data de corte para o Plano de Pensões de Contribuição
por diploma legal, em comissão de serviço, para o
Definida.
cargo de Administrador ou membro do Conselho
5. A data de aniversário do Fundo de Pensões é 1 de Janeiro
de Administração, sendo ou não trabalhador do
de cada ano. BANCO SOL.
CLÁUSULA 3.ª 3. A cessação do vínculo laboral do Participante inscrito
(Objectivo do Fundo)
no PPCD antes da situação de reformado não determina a
1. O objectivo do Fundo é de servir de suporte financeiro desvinculação imediata do Participante do Plano de Pensões,
a garantia do PPCD de constante no Anexo I do presente o mesmo poderá:
Contrato, e que dele é parte integrante. a) Permanecer no plano, se assim o manifestar por carta
2. Não existem participantes com o direito adquirido à e continuar a contribuir voluntariamente também
pensão de reforma por velhice nos termos do anterior Plano com a parte da Associada para a constituição da
de Pensões de Benefício Definido. sua própria Pensão de Reforma;
CLÁUSULA 4.ª b) Conservar no Fundo de Pensões a totalidade das
(Autonomia patrimonial do Fundo) contribuições que realizou, bem como aquelas
O Fundo de Pensões terá um património autónomo exclu- realizadas em seu benefício pela Associada, até
sivamente afecto à realização do respectivo Plano de Pensões. a data que cumpriria as condições estabelecidas
CLÁUSULA 5.ª no Plano, caso não tivesse havido a cessação do
(Complementaridade) vínculo laboral com a Associada.
O presente Fundo de Pensões tem a natureza de um sis- c) Solicitar o cancelamento de sua inscrição no PPCD
tema privado de pensões constituído nos termos do Decreto e efectuar o resgate das contribuições que realizou
n.º 2/99, de 19 de Março, e regulado pelo Decreto n.º 25/98, para o Fundo de Pensões.
de 7 de Agosto, sendo os benefícios concedidos complemen- 4. Solicitar a transferência para outro Fundo de Pensões
tares relativamente aos do Sistema de Segurança Social. da totalidade das contribuições que realizou, bem como aque-
las realizadas em seu benefício pela Associada, nas condições
CLÁUSULA 6.ª
(Participantes e Beneficiários do Fundo) estabelecidas no PPCD.
5. O Participante poderá requerer, a qualquer momento,
1. São Participantes do Fundo os Trabalhadores da Associada
independentemente da cessação prévia do vínculo laboral, o
que satisfaçam os termos e condições de elegibilidade pre-
cancelamento de sua inscrição no PPCD, mediante preenchi-
vistos nas regras do Fundo de Pensões constantes do PPCD,
mento de formulário específico.
anexo ao presente Contrato.
6. O cancelamento da inscrição do Participante, nos termos
2. Os Beneficiários do Fundo de Pensões são as pessoas
do n.º 4 desta cláusula, implicará automaticamente o cance-
singulares, Participantes ou não, com direito a receber os lamento da inscrição de seus beneficiários, bem como enseja
benefícios previstos nas regras do PPCD, anexo ao presente imediata cessação de sua elegibilidade aos benefícios do PPCD.
Contrato. 7. O cancelamento de inscrição com base no n.º 4 desta
3. Na data da presente alteração do contrato de Constituição cláusula confere ao Participante, exclusivamente, o direito de
do Fundo não existe nenhum trabalhador que tenha adquirido resgatar as contribuições que realizou para o Fundo de Pensões.
o direito à pensão de reforma por velhice ao abrigo do Plano 8. As contribuições realizadas pela Associada em nome do
de Pensões de Benefício Definido, agora encerrado. Participante que resgatar as contribuições que realizou para
4. A adesão dos Trabalhadores ao Plano de Pensões é o Fundo de Pensões devem retornar aos cofres da Associada
voluntária, e feita de acordo e nos termos do PPCD. no prazo máximo de 30 (trinta) dias.
I SÉRIE – N.º 19 – DE 9 DE FEVEREIRO DE 2018 445
1. Os interesses da Associada, dos Participantes e dos 1. Os benefícios constantes do Plano de Pensões são atribuí-
Beneficiários são representados junto do Fundo pelo órgão de dos de forma voluntária, unilateral e livre e serão concedidos
gestão competente denominado Comissão de Acompanhamento até ao limite do património do Fundo, com observância da
do Fundo de Pensões — CAFP, do qual os representantes da afectação exclusiva dos fins deste.
Associada e dos Participantes farão parte. 2. Os benefícios são pagos no momento da Reforma por
2. A Associada deverá, durante o primeiro ano de vigência do Velhice, ou do Falecimento do Participante, com o acordo
Fundo de Pensões, constituir a Comissão de Acompanhamento da Associada.
do Fundo de Pensões — CAFP. 3. Por determinação da Associada, serão garantidos aos
3. A instituição do Comité deverá se guiar pelos seguintes Participantes, nos termos do Plano de Pensões, os direitos ao
critérios a seguir nomeados: recebimento dos benefícios ainda que o vínculo laboral cesse
a) A Comissão de Acompanhamento do Fundo de por outras circunstâncias que não seja a Reforma por Velhice,
ou Morte, correspondendo, neste caso, esses benefícios aos
Pensões — CAFP é responsável pela definição
definidos no Plano de Pensões.
da política geral de administração do Fundo e de
4. Os valores adstritos aos Participantes poderão ser
seus Planos de Pensões.
transferidos para outro Fundo de Pensões com as mesmas
b) A composição da Comissão de Acompanhamento
características e requisitos do presente Fundo, na forma esta-
do Fundo de Pensões — CAFP, integrado por no
belecida no Plano de Pensões.
máximo quatro membros, deverá seguir a seguinte
CLÁUSULA 11.ª
estrutura: (Património do Fundo)
Dois representantes indicados pela Associada;
1. O património inicial do Fundo é de AOA 1.026.000.000,00,
Um representante dos Participantes ainda em activo
correspondente ao valor ao do património do Fundo em 31
na Associada; de Dezembro de 2016.
Um representante dos Participantes Reformados. 2. O património do Fundo passará a integrar também o valor
c) Caberá à Associada, a indicação do Presidente da amortização das responsabilidades por serviços passados.
da Comissão, que terá, além do seu, o voto de 3. O património do Fundo é alocado de acordo com as
qualidade. seguintes regras:
d) A escolha dos representantes dos Participantes em a) Crédito nas contas individuais de cada participante
activo e dos Participantes Reformados dar-se-á por (trabalhador activo), no montante equivalente ao
meio de eleição directa entre seus pares. valor das responsabilidades por serviços passa-
e) O mandato dos membros da Comissão será de cinco dos, decorrentes do Plano de Benefício Definido,
anos, permitida uma recondução. calculadas tendo em consideração o método actua-
f) O membro da Comissão somente perderá o mandato rial e os pressupostos usados na última avaliação
em virtude de renúncia, de condenação judicial actuarial à 31 de Dezembro de 2016.
transitada em julgado ou processo administrativo b) Crédito nas contas individuais de cada participante
disciplinar. (trabalhador activo), do montante equivalente ao
g) A instauração de processo administrativo discipli- valor das contribuições da Associada e do Parti-
nar, para apuração de irregularidades no âmbito cipante a partir da data do início do Plano.
de actuação da Comissão, poderá determinar o 4. O património do Fundo relativa será ainda integrado por:
afastamento do membro até sua conclusão. a) Contribuições a realizar pela Associada Fundadora
h) O afastamento de que trata a alínea g) acima não e pelos Participantes.
implica prorrogação ou permanência no cargo b) Rendimentos das aplicações do Património do Fundo;
além da data inicialmente prevista para o término c) Produto da alienação e reembolso de valores que
do mandato. o constituem;
d) Outras receitas de qualquer natureza ou proveniên-
CLÁUSULA 9.ª
(Plano de Pensões) cia que nos termos legais e contratuais possam
O Plano de Pensões que passa agora a vigorar, com efei- ou devam ficar adstritas ao Património do Fundo.
tos a partir de 1 de Janeiro de 2017, contido no Anexo I 5. O Plano de Pensões aqui instituído terá um património
ao presente Contrato é deste parte integrante é o Plano de autónomo e exclusivamente afecto à realização das suas res-
Pensões de Contribuição Definida (PPCD). pectivas obrigações.
446 DIÁRIO DA REPÚBLICA
2. A cessação do vínculo laboral antes da situação de refor- 3. Se, à data do falecimento do Participante, nenhum dos
mado não determina a desvinculação imediata do Participante beneficiários designados estiver vivo ou se o Participante
do Plano de Pensões. não tiver indicado nenhum beneficiário, o pagamento do
3. Após cessação do vínculo laboral e se o Participante Subsídio por Morte será repartido, em partes iguais, pelos
não tiver passado à situação de reformado, o mesmo poderá herdeiros legais.
optar por uma das seguintes opções: ARTIGO 11.º
a) Permanecer no Fundo, se assim o manifestar por carta (Direito à Pensão de Reforma por Velhice)
c) Por outras receitas de qualquer natureza ou prove- e à Associada sobre a situação actuarial e financeira actuali-
niência, que nos termos legais ou contratuais, zada de cada Participante e Beneficiário.
devam (ou possam) ficar adstritos ao património 3. A Entidade Gestora publicará, anualmente, o Relatório e
do Fundo de Pensões. Contas Fundo para conhecimento dos Beneficiários do Fundo
ARTIGO 21.º de Pensões.
(Informação e aconselhamento financeiro)
4. Os Participantes têm direito de obter informações
1. A Associada publicará um Guia do Plano de Pensões de sobre a situação do Fundo e a consultarem o seu extracto
Contribuição Definida para conhecimento dos seus Beneficiários.
de conta.
2. A Entidade Gestora prestará ao Participante informações,
aconselhamento e esclarecimentos sobre o Plano de Pensões, O Ministro, Archer Mangueira.