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A luz da arte nos Centros de Atenção Psicossocial: interface com o cuidado

The light of art in Psychosocial Care Centers: interface with care

Gisele Coscrato1
Sonia Maria Villela Bueno2

Resumo: Atualmente, a partir das novas propostas terapêuticas em saúde mental advindas pelo movimento da
Reforma Psiquiátrica, as atividades artísticas aplicadas nesses serviços ocupam lugar de destaque. O presente
trabalho objetiva verificar quais os estudos que buscaram inserir a arte, em especial dos Centros de Atenção
Psicossocial, buscando assim, suscitar uma reflexão crítica acerca do assunto. Foi realizada uma revisão
sistemática da literatura científica sobre os estudos que resgatam a abordagem da arte na saúde mental, no
contexto dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), nas bases de dados Scielo, Medline e Lilacs. A partir da
busca digital, foram localizados 7 estudos, assim distribuídos nas bases de dados: um estudo foi localizado na
Medline, 2 estudos foram localizados na Scielo e 4 estudos na Lilacs. Desse total, foram descartados 3 estudos
que eram repetidos entre as bases de dados selecionadas. Considerações finais: Considerando a importância do
assunto, depreendemos que ultrapassar os limites técnicos, utilizando a arte, e insistir na dimensão existencial,
humana, responsável, solidária, tolerante e de respeito às diversidades, constitui uma das dimensões de
mudanças no cenário atual no campo da saúde mental, em busca de uma assistência mais humanizada, ética e
cidadã.

Palavras-chave: Arte, Saúde Mental, CAPS

Abstract: Nowadays, based on the new therapeutic proposals in mental health care deriving from the Psychiatric
Reform movement, the artistic activities applied in these services stand out. Aim: This study aims to verify what
studies intended to insert art, particularly in Psychosocial Care Centers, thus attempting to arouse critical
reflections on the subject. Method: A systematic review of scientific literature was performed in the Scielo,
Medline and Lilacs databases, looking at studies that recover the arts approach in mental health, in the context of
Psychosocial Care Centers (CAPS). Results and discussion: Based on a digital search, seven studies were
located, distributed as follows in the databases: one study was located in Medline, two in Scielo and four in
Lilacs. Three of these were discarded because they were repeated between the selected databases. Final
considerations: In view of the importance of the subject, we conclude that moving beyond technical limits by
using art and insisting on the existential, human, responsible, supportive, tolerant dimension of respect for
diversities represents one of the dimensions of changes in the current mental health scenario, with a view to a
more humanized, ethical and civil care.
Key words: Art, Mental Health, CAPS

1
Enfermeira, Mestranda do Departamento de Enfermagem Psiquiátrica e Ciências Humanas da Escola de Enfermagem de
Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP-USP), Membro do CAESOS(Centro Avançado de Educação para Saúde
e Orientação Sexual – Educação Preventiva em Sexualidade, DST, AIDS, Drogas e Violência).
gcoscrato@yahoo.com.br
2
Pedagoga, Profª Drª Livre-docente/ Associada da EERP-USP, Presidente do Grupo de Pesquisas CAESOS/DEPCH/EERP-
USP smvbueno@eerp.usp.br

Cadernos Brasileiros de Saúde Mental - Vol.1 N.2 - Out/Dez de 2009 ISSN 1984-2147 142
Introdução

Segundo Doimo5, há um conjunto de redes que conformam um campo ético-político,


de onde se verifica o compartilhamento de relações interpessoais e de atributos culturais,
capazes de influir nos padrões culturais e nas formas de organização político-institucional. A
luta antimanicomial traz desafios acerca da discriminação, controle cultural e institucional
inseridos no campo da saúde mental.
A ruptura com o modelo manicomial significa muito mais que o fim do hospital
psiquiátrico, a partir da crítica aos olhares e concepções que negativizam socialmente os
pacientes psiquiátricos através da segregação, que favorecem a manutenção de concepções
como a incapacidade, a periculosidade e a invalidez7.
Como muitos outros movimentos sociais que surgiram no país ante o contexto da
abertura do regime militar, surge no setor de saúde, as primeiras manifestações, no sentido de
discutir e produzir pensamento crítico na área, principalmente através da constituição, em
1976, do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (CEBES) e do movimento de Renovação
Médica (REME). Nasce o Movimento dos Trabalhadores de Saúde Mental, assumindo papel
relevante ao denunciar o sistema nacional de assistência psiquiátrica, que incluía práticas de
tortura, fraude, corrupção. E procurou também, criticar a cronificação do manicômio e o uso
do eletrochoque, além de reivindicar, entre outras, melhores condições de assistência à
população e a humanização dos serviços. Cabe pontuar também, a realização do V Congresso
Brasileiro de Psiquiatria, em 1978; quando também nessa época, houve a vinda ao Brasil, de
Franco Basaglia, Felix Guattari, Robert Castel e Erving Goffman para o I Congresso
Brasileiro de Psicanálise de Grupos e Instituições, no Rio de Janeiro7.
A Reforma Psiquiátrica é descrita por Amarante1 (2003) como um processo social
complexo que se configura pela articulação de várias dimensões simultâneas e inter-ligadas,
envolvendo movimentos, atores, conflitos e uma transcendência do objeto de conhecimento
que nenhum método cognitivo ou teoria podem captar e compreender em sua complexidade e
totalidade. Ele destaca quatro dimensões desencadeadas pela Reforma: a dimensão
epistemológica ou teórico-conceitual (referente a novas categorias para pensar a prática e dar-
lhe suporte); a dimensão técnico-assistencial (o cuidado em saúde mental é o elemento
motivador); a dimensão jurídico-política; e a dimensão sociocultural (modificar a concepção e
o estereótipo que se mantém sobre o louco e a loucura).
A partir do século XXI, a Reforma Psiquiátrica no Brasil se consolida como um
marco fundamental da política de assistência à saúde mental oficial, deixando de ser uma

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proposta alternativa. Assim, gradativamente vem ocorrendo a substituição do modelo
hospitalocêntrico e manicomial, e em seu lugar assume um sistema de assistência orientado
pelos princípios do Sistema Único de Saúde, como universalidade, equidade e integralidade, e
propõe a desinstitucionalização, a qual atinge, além das práticas em saúde, também a cultura
da sociedade e a compreensão do que seja a “loucura” 3.
Todo esse processo de construção de um sistema assistencial exige imaginação,
criatividade e reflexão crítica, pois propõe não apenas mudanças na assistência e no cuidado
em saúde mental, mas também a transformação paradigmática. Embora todo esse fenômeno
de transformações no campo da saúde mental ocorra e seja atual, ainda aparece, mesmo que
de forma indireta, a resistência às propostas reformistas, na defesa da hegemonia absoluta dos
médicos no campo da atenção à saúde, na continuidade e enfoque dado aos tratamentos
biológicos como forma única efetiva de tratamento, em detrimento da atenção às dimensões
psicodinâmica, fenomenológica e psicossocial das psicopatologias; na manutenção
predominante, acriticamente, do modelo de medicina baseada em evidências, entre tantas
outras3.
No plano assistencial, torna-se imprescindível criar formas inovadoras de
organização da atenção, de modelos de cuidado e intervenção, procurando abranger mais
dispositivos que os da clínica individual tradicional. Surgem vários desafios, inerentes às
mudanças de assistência e paradigmáticas, quanto à formação e atuação dos profissionais, em
termos da importância do ensino teórico e técnico, aliada à introjeção por parte deles, da
vocação crítica e criativa, que se insira no campo da cidadania.
Atualmente, a partir das novas propostas terapêuticas em saúde mental advindas pelo
movimento da Reforma Psiquiátrica, as atividades artísticas aplicadas nos serviços de saúde
mental ocupam lugar de destaque. A arte proposta como recurso terapêutico no campo da
saúde mental, em linhas gerais, promove o lazer/recreação; o desenvolvimento de habilidades
motoras, visuais e espaciais; o aumento da auto-estima; a obtenção de material passível de
interpretação; o relaxamento.
A arte significa, em termos gerais, a demonstração de sentimentos, pensamentos e
emoções, através das manifestações artísticas, como pinturas, músicas, danças, artesanatos,
filmes, teatro, dramatizações, literatura, desenhos, etc. É um meio de expressão, de
comunicação e de linguagem, feita através da troca de energia entre o criador e o objeto
criado, expondo o que não é expresso pela fala, e simultaneamente, refletindo a necessidade
de transformação pessoal. A arte aperfeiçoa o desenvolvimento da criatividade, expandindo as
necessidades comunicativas humanas14.

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O Dicionário Aurélio (2004), em uma de suas definições da palavra arte assim se
expressa: “atividade que supõe a criação de sensações ou de estados de espírito, de caráter
estético, carregados de vivência pessoal e profunda, podendo suscitar em outrem o desejo de
prolongamento ou renovação”6.
As modalidades expressivas (recursos utilizados em arteterapia) devem ser
construídas através do profissional que está aplicando as atividades, com o intuito de adequá-
las às analogias e quadros clínicos atendidos, pois elas têm propriedades inerentes e
específicas14.
Depreende-se, com isso, que o recurso artístico, inserido dentro das possibilidades de
promoção em saúde e como terapia, considerado através de uma perspectiva mais
aprofundada de análise, proporciona: a expressão de sentimentos e pensamentos através de
outro canal de comunicação, pois muitas vezes o paciente psiquiátrico sente dificuldade de
exprimir-se através da fala; a função de integrar as pessoas através da realização das
atividades em grupo, possibilitando experiências afetivas; o ato criativo proporciona
relaxamento e restabelecimento do equilíbrio emocional, além de ser por si só construtivo; a
arte permite a expressão dos delírios e/ou alucinações, trazendo-os para o terreno simbólico e
objetivo, e a vivência, que antes era exclusiva do paciente, é socializada, o que auxilia no
compartilhamento de dificuldades íntimas e seja terapêutico; todo esse processo desencadeia a
reorganização emocional, visto que a arte pode ser mais um aliado na terapia do paciente
psiquiátrico2,14.
Frente à importância do uso de recursos que possam humanizar o cuidado prestado
nos serviços de saúde mental, o presente trabalho objetiva verificar quais os estudos que
buscaram inserir a arte dentro desse contexto, em especial dos Centros de Atenção
Psicossocial, buscando assim, suscitar uma discussão crítico-reflexiva acerca do assunto,
através de uma revisão integrativa da literatura.

Métodos

Trata-se de uma revisão sistemática da literatura científica sobre os estudos que


resgatam a abordagem da arte na saúde mental, no contexto dos Centros de Atenção
Psicossocial (CAPS).
A revisão sistemática da literatura é um instrumento da prática baseada em
evidências (PBE) que possibilita a síntese e análise do conhecimento produzido acerca da

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temática investigada, constituindo-se em uma técnica de pesquisa com rigor metodológico,
aumentando a confiabilidade e a profundidade das conclusões da revisão4,10.
A questão norteadora adotada para este estudo foi: quais são os estudos que tratam da
abordagem da arte na saúde mental, no contexto dos Centros de Atenção Psicossocial? Para a
seleção dos artigos foram usadas as palavras-chave arte, saúde mental , CAPS, junto às bases
de dados Medline, Lilacs e Scielo.
Os estudos incluídos na presente revisão integrativa obedeceram aos seguintes
critérios de inclusão: resumo disponível nas bases de dados acima descritas; idioma de
publicação português, inglês ou espanhol; período de publicação compreendido entre os anos
de 1997 a 2009, estudos de todos os tipos de delineamentos metodológicos, além de temática
pertinente à abordagem da sexualidade na escola. Justificamos incluir todo tipo de
delineamento de estudo, ao observar que novas tendências científicas colocam em pauta a
discussão do modelo científico vigente que coloca-se como totalitário, na medida em que
nega o caráter racional a todas as formas de conhecimento que se não pautarem pelos seus
princípios epistemológicos e pelas suas regras metodológicas11; entretanto não nos vamos ater
a maiores esclarecimentos neste estudo.
Foram excluídos estudos que não atenderam aos critérios de inclusão e que se
relacionavam a outros locais, que não fossem os CAPS, pois envolviam aspectos além do
escopo do tema proposto neste estudo. A coleta dos dados foi realizada por dois
pesquisadores e confrontadas posteriormente.

Resultados

A partir da busca digital, foram localizados 7 estudos, assim distribuídos nas bases de
dados: um estudo foi localizado na Medline, 2 estudos foram localizados na Scielo e 4 estudos
na Lilacs. Desse total, foram descartados 3 estudos que eram repetidos entre as bases de dados
selecionadas.
Na presente revisão integrativa, portanto, analisaram-se 4 referências ( a partir da
busca nas bases de dados Medline, Scielo e Lilacs) sendo uma monografia e três artigos de
periódicos – a saber: Ciência e Saúde Coletiva, Revista Brasileira de Enfermagem, e Interface
Comunicação, Saúde, Educação.

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Discussão

No campo da saúde mental, a arte é compreendida como um recurso para humanizar


os cuidados em saúde. No CAPS, ela atua como co-produtora de subjetividade, catalisando
afetividade, engendrando territórios e (re)inserindo socialmente, pessoas portadoras de
sofrimento psíquico13.
Sob o enfoque dos profissionais envolvidos em cuidados nos CAPS, aponta-se que as
atividades de base artística são utilizadas visando a uma interação positiva com o usuário do
serviço na perspectiva de sua reabilitação psicossocial. Há de se considerar que a abordagem
artística inserida na assistência em CAPS atualiza a potencialidade criativa dos profissionais e
usuários, sendo a arte tomada como um estratégia de cuidar12. Também correlaciona-se a
“porosidade” desse cotidiano com o acolhimento das criações dos usuários, articulando-as
com as demais atividades que estruturam o dia-a-dia e habitam os espaços institucionais, na
configuração do estilo de ser e das necessidades das pessoas que passam por tratamento; no
sentido de a instituição funcionar como pano de fundo para articulação semântica das
experiências dos sujeitos e seus diálogos com a cultura8.
Ao descrever o funcionamento das Oficinas Terapêuticas em Saúde Mental, um
estudo procurou verificá-las como uma possibilidade de ampliar a compreensão sobre o
trabalho em Centros de Atenção Psicossocial. Nota-se que as oficinas terapêuticas têm a
intencionalidade de possibilitar a manifestação simbólica de conteúdos lúdicos, afetos e
desejos, através da liberdade e autonomia criativa. É observada, através deste estudo, a
operacionalização da busca por modelos diferenciados de atenção, invocando a crítica e a
criatividade, em um constante exercício da cidadania9.
Outra interface que a prática de cuidar com arte proporciona, é a dinamicidade, o
processo vivo de entendimento de uma dada realidade humana. A avaliação das práticas de
cuidar envolvendo arte no âmbito do CAPS se configura como um dispositivo de oferecer
resposta às demandas dos usuários em saúde mental, levando em conta a promoção do bem-
estar, da saúde e da cidadania. Avaliar é ressignificar. Nesse sentido, é preciso considerar
contexto e história, ouvir todos os atores sociais envolvidos no processo, de forma
permanente. Neste cenário, em saúde mental, mais do que outras áreas, é preciso considerar
que os aspectos objetivos e materiais da avaliação estão perpassados pela intersubjetividade
das relações entre usuários, trabalhadores e instituições de saúde, tornando um desafio para a
análise qualitativa em serviços13 .

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Considerações Finais

Ao considerar que a Reforma Psiquiátrica impõe um desafio, isto pressupõe que os


profissionais sejam dotados de capacidade de reflexão crítica, para que se tenha êxito na
superação das dificuldades inerentes ao trabalho (desvalorização do servidor público, baixos
investimentos nos serviços de saúde), e para que se sustente uma prática de cuidado que se
figure como um exercício de transformação para os usuários, profissionais e redes sociais
envolvidas.
Disto, depreende-se que a arte é a atividade humana que deixa fluir, através da
criatividade, as sensações, as emoções e os pensamentos, de acordo com o estado de espírito,
e contem o caráter revelador de experiência íntima e profunda. A arte possui o encantamento,
a sedução, a alegria e/ou tristeza, demonstrados através da criatividade.
Sendo a abordagem artística uma porta para a humanização, esta é, então, um recurso
precioso que pode ser usado tanto por educadores de todas as áreas como por profissionais de
saúde e não só para a promoção da saúde de seus pacientes. Mas também, para a melhoria de
sua própria qualidade de vida, posto que os profissionais de saúde, em sua maioria, também é
educadora, exercendo este papel dentro da própria equipe, com o paciente e seus familiares
assim como com toda a comunidade em que se insere.
Considerando a importância do assunto, depreendemos que ultrapassar os limites
técnicos, através da abordagem artística, e insistir na dimensão existencial, humana, ética,
solidária, tolerante, de respeito às diversidades, e responsável constitui uma das dimensões de
mudanças no cenário atual no campo da saúde mental, na esperança da busca pela assistência
mais humanizada, ética e cidadã.

REFERÊNCIAS

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