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PATOS
2018
ADEILZA SOARES DE OLIVEIRA
PATOS
2018
FICHA CATALOGRÁFICA
Dados de Acordo com AACR2, CDU e CUTTER
Biblioteca Central - FIP
• Gr
Oliveira, Adeilza Soares de.
O258i A interferência da mídia no tribunal do júri brasileiro/
Adeilza Soares de Oliveira.–Patos –PB:FIP, 2018
51 fls.
1. Interferência. 2. Mídia.
3. Tribunal do júri.
I. Título II. Faculdades Integradas de Patos – FIP
The purpose of this study is to analyze the interference of the media, whether
television, print or digital, in the judgments given by the Jury, conducting an analysis
in concrete cases in which their influence on events was visible. Faced with the
power of these media today and the speed of information, a phenomenon typical of
the Digital Age, decisions handed down by jurors without a more accurate knowledge
in the technical-juridical field bring to them a vulnerability to the variety of a reading
made by the media about the same aspect or event, whether daily or collective,
leading society to question the truth of what is published daily by the Brazilian press,
which, on several occasions, is too sensational in order to assert itself hegemonic ,
guaranteeing their profits.
This research portrays a relevant theme, considering the importance of the media
and the recognition of the social formative power they hold in society. In this study, it
is defended that the trial in the Court of the Jury is fair and impartial and that
decisions are made only on the basis of what was exposed at the trial, avoiding
external information and, above all, the mediatic appeal.
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................... 8
2 O TRIBUNAL DO JÚRI .......................................................................... 10
2.1 CONTEXTO HISTÓRICO E EVOLUÇÃO DO INSTITUTO .................... 10
2.2 CONCEITO GERAL ............................................................................... 13
2.3 PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS ......................................................... 15
2.3.1 Plenitude de defesa .............................................................................. 17
2.3.2 Sigilo de votações ................................................................................ 18
2.3.3 Soberania dos veredictos .................................................................... 19
2.3.4 Competência ......................................................................................... 20
3 A MÍDIA E O PROCESSO PENAL ....................................................... 22
3.1 LIBERDADE DE IMPRENSA E SUAS RESPONSABILIDADES ............ 22
3.2 A MÍDIA E A CRIAÇÃO DE NORMAS ................................................... 26
3.3 A PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA .......................................................... 28
3.4 A INFLUÊNCIA NO JULGAMENTO ....................................................... 29
4 CASOS CONCRETOS COM INTERFERÊNCIA MIDIÁTICA ................ 34
4.1 ISABELLA NARDONI ............................................................................. 35
4.2 ELOÁ PIMENTEL ................................................................................... 37
4.3 ELIZA SAMUDIO .................................................................................... 41
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................... 46
REFERÊNCIAS .................................................................................... 48
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1 INTRODUÇÃO
2 O TRIBUNAL DO JÚRI
Sabe-se apenas que o Tribunal do Júri foi criado há muitos anos, e já era
prática utilizada pelos povos primitivos, tendo justamente essa idéia de julgamento
de seus pares. Devido essa omissão quanto à origem surgiram várias correntes que
tiveram como objetivo saber de fato a origem do Tribunal Popular.
Segundo Rui Barbosa (1976, p 148) que foi um dos maiores defensores do
Tribunal do Júri, afirmou que foi na Idade Média inglesa o seu surgimento , onde a
instituição se revestiu da imagem adotada pela Era Moderna.
Contudo, para José Frederico Marques o Júri teria nascido na Inglaterra, junto
com a Revolução Francesa (1997, p.120)
Firmino Whitaker tem uma idéia mais distante, que a descreve em sua obra
Jury (1930, p.8):
Dentre tais teorias a teoria mosaica que encontrava base nos Dez
Mandamentos se destacou. Os ensinamentos encontrados em livros bíblicos como
êxodo e deteuronômio, indicava que haviam três institutos O Tribunal dos Três, O
Conselho do Ancião, E o Sinédrio, sendo estes respectivamente, Tribunal ordinário,
de vinte e três e Tribunal Superior ou Maior
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Segundo Guilherme de Souza Nucci (2011, p.38) O Tribunal dos Três que era
um Tribunal Ordinário era composto por três, sendo dois escolhidos, um de cada
lado e o outro escolhido pelos dois recém membros, completando assim os três. O
Tribunal dos Vinte e Três ou também conhecido como Conselho dos Anciões era
uma espécie de segunda instância para resolver as controvérsias
O Sindério era uma espécie de Tribunal Superior, para resolver conflitos sem
solução pelo Conselho dos Anciões e ainda fazer o julgamento de algumas
autoridades, como profetas, Durvalina de Araújo (2011, p. 2)
Guilherme de Souza Nucci (2011, p. 60), assegura em sua obra que o
primeiro contato dos povos com o Júri Popular foi devido à origem do Conselho dos
Anciões e do Sindério
com intenção de editar leis que fossem contra a coroa e diferentes as leis editadas
em Portugal (NUCCI, 2011 p.39)
Segundo afirma Almeida Júnior (1954, p. 150), na época o Júri era composto
por vinte e quatro cidadãos, escolhidos entre os homens bons, honrados,
inteligentes e patriotas, que funcionariam como juízes de fato, cabendo apelação
ao príncipe.
Após tal decreto a instituição do Júri foi fortalecida na constituição de 1824,
em seu art. 151 e 152 da Carta do Império.
competência de julgar causas cíveis e criminais, tal roll foi modificado diversas
vezes.
Art. 447. O Tribunal do Júri é composto por 1 (um) juiz togado, seu
presidente e por 25 (vinte e cinco) jurados que serão sorteados
dentre os alistados, 7 (sete) dos quais constituirão o Conselho de
Sentença em cada sessão de julgamento.
Além de cláusula pétrea o Tribunal também se trata de uma garantia que tem
por objetivo assegurar a liberdade, mantendo o Júri Popular como originariamente o
julgador dos crimes dolosos contra a vida
O Júri deve ser visto como um direito do cidadão de participar de forma direta
da administração da justiça do país, assim como dispõe Guilherme de Souza Nucci
(2011, p. 55)
Se é uma garantia, há um direito que tem por fim assegurar. Esse
direito é, indiretamente, o da liberdade. Da mesma forma que
somente se pode prender alguém em flagrante delito ou por ordem
escrita e fundamentada de autoridade judiciária e que somente se
pode impor uma pena privativa de liberdade respeitando-se o devido
processo legal, o Estado só pode restringir a liberdade do indivíduo
que cometa um crime doloso contra a vida, aplicando-lhe uma
sanção restritiva de liberdade, se houver um julgamento pelo Tribunal
do Júri. O Júri é o devido processo legal do agente de delito doloso
contra a vida, não havendo outro modo de formar sua culpa. E sem
formação de culpa, ninguém será privado de sua liberdade (art. 5o,
LIV). Logicamente, é também um direito. Em segundo plano, mas
não menos importante, o Júri pode ser visto como um direito do
cidadão de participação na administração de justiça do país.
Trata-se de outro princípio importante que rege o Tribunal do Júri, o sigilo das
votações com o objetivo de evitar que a publicidade venha a atrapalhar a
independência dos jurados nas suas decisões a respeito do julgamento.
O artigo 485 do Código de Processo Penal deixa claro tal sigilo que rege o
Tribunal Popular
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2.3.4 Competência
Não se pode deixar de falar da Lei 10.792 de 2003. Esta lei foi
produto do interminável passeio do preso midiático
Fernandinho Beira-Mar, diante da dificuldade do Estado em
manter o criminoso isolado. Ocorre que os avanços benéficos
trazidos por esta lei, especialmente no que toca as regras do
interrogatório, chocam-se com os seus retrocessos. A criação
do Regime Disciplinar Diferenciado, inovação da Lei n
10.792/03, foi mais uma aberração jurídica , sobejamente
casuística e violadora de direitos do preso.
Hoje já entende-se tal artigo de forma mais ampla e apesar de ser algo
benéfico e em respeito a liberdade mas, abre precedentes para outra mudanças que
podem ser maléficas e um retrocesso para o ordenamento.
O problema, na verdade não é o que a mídia traz como benefícios, é o que
traz de malefícios, onde a sua influência permanece tomando uma proporção
gigante e agindo indiretamente como legislador e como julgador.
Todavia, não é sempre que isso ocorre, quando a mídia consegue agir e
manipular o caso a presunção de inocência é extinta e o réu é considerado culpado
antecipadamente e muitas vezes preso, mesmo sem preencher os requisitos da
prisão cautelar.
O principio da presunção de inocência deveria também ser respeitado pela
mídia, em muitos países os códigos de ética de jornalistas impõe que os mesmos
usem a palavra suspeito ao invés de criminoso, desse modo se coloca a
culpabilidade do réu como incerta, porém o que ocorre na imprensa brasileira é o
extremo oposto, onde jornalistas xingam suspeitos e o imputam crimes.
É importante lembrar que essa prática atual é perigosa, pois fere a imagem e
a honra do indivíduo, esses danos são quase que irreparáveis, pois a noticia depois
de veiculada se espalha rapidamente e dificilmente pode haver reparação e tudo
isso em troca de altos lucros para os veículos de comunicação.
Além disso, alguns magistrados para satisfazerem a opinião pública estão
seguindo os mesmos passos da mídia sensacionalista e violando princípios
fundamentais assegurado a todos constitucionalmente.
Os meios de comunicação têm o dever de passar informações a sociedade
sem que ultrapasse disso, caso contrario haverá um grande prejuízo a imagem do
réu que não ficará intacta nem se considerado inocente no julgamento.
Sabe-se o Júri é formado por juízes leigos sem conhecimento jurídico, o que
intensifica o problema que as divulgações da mídia trazem.
Com a tamanha responsabilidade de absolver ou condenar o réu, os jurados
acabam se deixando levar por todas as informações expostas pela mídia e o apelo
popular, o que ocorre principalmente nos casos de grande repercussão. Segundo a
opinião de Guilherme Souza Nucci (2004, p. 131)
Acontece que, como isso só pode ser garantido nos casos de repercussão
local, tornou-se inútil, uma vez que a mídia ultrapassa os limites territoriais, e tornam
nacionais os casos de maior repercussão.
Em casos assim, é possível também a suspensão do processo até que se
acalmem os ânimos exaltados e se reduzam as notícia sobre o caso, para Geraldo
Luiz Mascarenhas Prado.( 2007, p.223)
O caso do casal Nardoni ficou conhecido no Brasil inteiro, caso que chocou a
população e causou grande comoção, a autoria do crime não conseguiu ser
determinada de acordo com as provas apresentadas, todavia, o casal Alexandre
Nardoni pai da vítima e Ana Carolina Jatobá, madrasta da vítima, foram condenados
pelo assassinato de Isabela Nardoni.
Geralmente crimes que envolvem criança são dotados de comoção, porém a
morte de Isabela Nardoni foi além, mobilizando o Brasil e o exterior, na época os
programas televisivos da manhã passavam toda a programação destrinchando o
caso, assim como jornais e noticiários, de acordo com a fundamentação do acórdão
nos mostra
Acho muito difícil dizer que este julgamento foi justo, por conta da
divulgação e da conotação dada pela mídia. Não é um julgamento
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Nesse caso houve um pré julgamento do pai e da madrasta, a decisão não foi
tomada no plenário, mas em casa junto com familiares e amigos que debatem casos
como esse de acordo com as informações repassadas pelos meios de comunicação,
conforme Fábio Martins de Andrade (2009, p.09)
Resta claro que, essas decisões não agiram em total acordo com a lei e nem
cumprindo seus requisitos legais, mas atendendo a necessidade do que a mídia
impôs a população.
Desse modo, a jornalista Sônia Abrão não tinha autoridade nem capacidade
de negociar os termos do caso, apenas o ato de se comunicar com o sequestrador,
poderia de alguma forma irritar ele, ou desequilibra-lo ao ponto de se precipitar e
causar algum dano a vítima, como acabou acontecendo de fato.
A emissora, a produção e a jornalista só estavam preocupadas com os níveis
de audiência, e desse modo se desdobraram até conseguir o número de telefone do
cativeiro da vítima, para assim se comunicar com o sequestrador, ao vivo. Uma
conduta extremamente irresponsável e sem limites por parte da mídia, que causou
mais um obstáculos para os agentes policiais que estavam tentando resolver o caso,
pois o telefone estava quase sempre ocupado, impedindo assim que as autoridades
negociassem de verdade.
A cobertura do caso durava a tarde inteira no referido programa tudo porque o
caso tava dando a audiência desejada a emissora. Sobre isso discorre o ex
comandante do Batalhão de Operações Policiais e Especiais (BOPE) Rodrigo
Pimentel
O que ele fez foi sem a menos avaliação. Tanto que num primeiro
momento, ele (o repórter Luiz Guerra) tentou enganar o Lindenberg
dizendo-se amigo da família. E depois ele tentou ser negociador,
convencer ele a se entregar sem conhecer os argumentos técnicos
usados para isso
O julgamento com posterior condenação foi visto como uma conquista social,
de alguém que tinha a confiança e era idolatrado por todos e acabou por perder tudo
e tinha de ser severamente punido por isso.
Eliza Samudio desapareceu dia 26 de junho de 2010 quando estaria indo se
encontrar com Bruno para resolver problemas relacionados a pensão alimentícia do
menor que Bruno é pai. O corpo de Elisa não foi encontrado, mas apesar disso o
julgamento houve dois anos e oito meses após o desaparecimento, sendo ele
acusado de ser o mandante do assassinato da ex companheira e mãe do seu filho.
Os jurados foram expostos a todo o apelo midiático, a todas as histórias
montadas, verídicas e inverídicas. A imagem que todos tinham de Bruno após
noticiários falando da vida privada dele é que ele tinha uma personalidade maléfica e
ambiciosa.
O processo por inteiro teve um grande apelo midiático, foi construído pela
mídia, e é importante salientar que a mídia não está preocupada em buscar justiça a
caso algum, trata-se de uma questão meramente financeira, onde a veiculação
dessas informações traz elevada audiência e assim altíssimos lucros
Além da condenação a mídia também influenciou a quantidade de pena
aplicada a cada um dos réus, sendo violados princípios de proporcionalidade e
individualização das penas.
Luiz Henrique Romão, mais conhecido como macarrão, foi condenado a 15
anos de prisão em regime inicial fechado por homicídio com três qualificadoras,
porém foi absolvido do crime de ocultação de cadáver, mesmo sendo o responsável
por tal.
Com tal diagnóstico, na 1ª. fase, em relação ao crime do art. 121, 2°, I,
III e IV, do CPB com preponderância das circunstâncias desfavoráveis
e reconhecidas as qualificadoras do motivo torpe, emprego de asfixia e
recurso que dificultou a defesa da vítima, fixo a pena base em 20
(vinte) anos de reclusão. Na 2ª fase, há a atenuante da confissão. No
caso em apreço, embora a confissão do réu seja parcial, ela encontra
especial valor. Após análise de todo o contexto probatório coletado na
fase do inquérito policial e em juízo, com alicerce na prova
testemunhal, documental e pericial, por ocasião da sentença de
pronúncia, externei o meu convencimento de que a materialidade do
crime estava comprovada pela prova indireta e que Elisa Samúdio, de
fato, havia sido brutalmente assassinada. No entanto, alguns dos
Advogados dos corréus, no seu regular exercício da defesa,
semearam de forma exitosa a dúvida na mente de milhares de
pessoas que, por longos dois anos e cinco meses, questionavam e se
perguntavam se Elisa Samúdio estava realmente morta. Portanto,
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tenho que a admissão pelo réu Luiz Henrique de que realmente levou
Elisa Samúdio para o encontro com a morte foi de extrema relevância
para tirar o Conselho de Sentença qualquer dúvida sobre a
materialidade do crime de homicídio porventura ainda existente.
Dessarte, não obstante a grande reprovabilidade da conduta do réu,
prestigio a sua confissão em Plenário para reduzir a pena base
aplicada para o mínimo legal, ficando, pois, fixada em 12 (doze) anos
de reclusão, concretizando-se neste patamar eis que inexistem
circunstâncias agravantes ou causas especiais de oscilação. No
tocante ao crime do art. 148, § 1º, IV, do CP, já analisadas as
circunstâncias judiciais desfavoráveis, na sua maioria, preponderam,
na 1ª. fase, fixo a pena base em 3 (três) anos de reclusão. Na 2ª fase,
registro que não há atenuantes ou agravantes e na 3ª fase, não há
causas especiais de oscilação, motivo pelo qual, fica a reprimenda,
neste patamar concretizada. A pena será cumprida em regime aberto.
Ficam, pois, as penas totalizadas em 15 (quinze) anos de reclusão,
nos termos do art. 69 do CPB.
Luiz Henrique Romão encaminhou Eliza Samudio para a morte, porém a ele
foi aplicada a pena mínima cominada ao crime de homicídio qualificado, conforme a
Magistrada, isso ocorreu pelo fato do mesmo ter confessado a autoria e acabado
com o mistério confirmando assim a materialidade do fato. Luiz Henrique foi
condenado por um homicídio triplamente qualificado e recebeu a pena de 12 anos
de reclusão , uma pena que seria aplicada a um homicídio com apenas uma
qualificadora , isso ocorre porque o famoso e perseguido pela mídia não era o Luiz
Henrique.
Já o Bruno foi julgado severamente, teve pena de vinte e dois anos e três
meses de reclusão pelo crime de homicídio qualificado, sequestro, cárcere privado,
e ocultação de cadáver como se segue:
É importante ressaltar que Bruno também confessou, porém sua confissão foi
dada como não satisfatória como a de Luiz Henrique, então sua pena foi maior,
lembrando que quem sofreu a perseguição da mídia foi o goleiro Bruno.
A mídia teve grande responsabilidade no desfecho do caso. Os jornalistas
durante todo o caso se mostraram buscando um furo de reportagem, um fato
intrigante na vida pessoal do goleiro para noticiar, violando direitos e abusando do
poder.
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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