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CURSOS PROFISSIONAIS DE NÍVEL SECUNDÁRIO

Técnico de Construção Civil


Variante de Condução de Obra – Infra-estruturas Urbanas

PROGRAMA
Componente de Formação Técnica

Disciplina de

Técnicas de
Condução de Obra
Infra-estruturas Urbanas

Escolas proponentes / Autores

Escola Profissional do Fundão Luís Miguel Dias Duarte de Oliveira


Escola Profissional da Serra da Estrela António Fernandes Gonçalves
Escola Profissional Amar Terra Verde António Pereira Antunes
Escola Profissional de Braga Jorge Franqueira
Rafael Nunes
Escola Profissional de Sernancelhe Paulo Albino Ribeiro Santos
Joaquim António da Costa Coelho
Escola Profissional de Torredeita Raquel da Luz Oliveira Albernaz

ANQ – Agência Nacional para a Qualificação


Programa de TÉCNICAS DE CONDUÇÃO DE OBRA – Infra-estruturas Urbanas Cursos Profissionais

TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL – Variante de Condução de Obra – Infra-estruturas Urbanas

Parte I

Orgânica Geral

Índice:
Página

1. Caracterização da Disciplina ……. ……. … 2

2. Visão Geral do Programa …………. …...... 3

3. Competências a Desenvolver. ………. …. 4

4. Orientações Metodológicas / Avaliação …. 6

5. Elenco Modular …….....………………........ 9

6. Bibliografia …………………. …………. …. 10

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Programa de TÉCNICAS DE CONDUÇÃO DE OBRA – Infra-estruturas Urbanas Cursos Profissionais

TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL – Variante de Condução de Obra – Infra-estruturas Urbanas

1. Caracterização da Disciplina
Com o curso profissional de Técnico de Construção Civil pretende-se assegurar as qualificações
exigidas pelos perfis de desempenho definidos para as saídas profissionais de nível 4 identificadas
no sector da Construção Civil e Obras Públicas. Essas qualificações traduzem-se curricularmente
pelas seis variantes do curso: Desenho de Construção Civil, Medições e Orçamentos, Condução de
Obra – Edifícios, Condução de Obra – Infra-estruturas Urbanas, Condução de Obra – Construção
Tradicional Ecoambiental e Topografia.

A disciplina de “Técnicas Específicas” é a disciplina da componente de formação técnica em que são


desenvolvidas as tecnologias e técnicas estruturantes das diferentes variantes, que assume a
designação de Técnicas de Condução de Obra – Infra-estruturas Urbanas,, para a variante com a
mesma designação.

A disciplina está organizada em três partes: uma 1.ª parte, com uma carga horária de 160 horas, em
que se abordam temas de “Organização e Planeamento”, comum a todas as variantes, uma 2.ª
parte, com uma carga horária de 160 horas, em que se desenvolvem as “Técnicas de Condução de
Obra I”, comuns às três variantes da saída profissional de Técnico de Obra (Condutor de Obra), e
uma 3.ª parte, também com uma carga horária de 160 horas, em que se desenvolvem as “Técnicas
de Condução de Obra II – Infra-estruturas Urbanas”, específicas desta variante.

A componente de Organização e Planeamento (1ª parte) pretende promover o desenvolvimento da


capacidade de pesquisa, o desenvolvimento da destreza de utilização dos meios informáticos e
promover a aquisição da linguagem técnica na área das medições e orçamentos bem como no
planeamento, acompanhamento e fiscalização de obra. Pretende-se, igualmente, o conhecimento do
modo de funcionamento de empresas de construção civil e obras públicas, dotando os alunos de
utensílios capazes de lhes proporcionar no futuro a criação do seu próprio emprego, em
conformidade com os princípios que norteiam os cursos profissionais.

A componente de Técnicas de Condução de Obra I (2.ª parte) tem uma natureza fundamentalmente
prática e visa o desenvolvimento de conhecimentos, atitudes e competências para o desempenho
das funções atribuídas ao Técnico de Obra (Condutor de Obra). Entre as competências a
desenvolver contam-se as capacidades de investigação, de decisão e de optimização da relação e
comunicação com os outros, bem como a integração e articulação dos saberes, aplicados na
execução de obras, desde a sua implantação até aos acabamentos da mesma.

A componente de Técnicas de Condução de Obras II – Infra-estruturas Urbanas (3.ª parte) visa a


valorização pessoal e profissional dos alunos através da consolidação e desenvolvimento de
conhecimentos e competências relativas à execução de obras específicas de infra-estruturas
urbanas. Incluem-se nas obras de infra-estruturas as vias rodoviárias e as redes de abastecimento
de águas e de drenagem de águas residuais, devendo as competências a desenvolver incluir os
respectivos trabalhos preparatórios, no que respeita às normas e legislação aplicáveis, ao estudo do

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projecto, à organização do estaleiro, ao planeamento e à organização do trabalho, bem como, ao


controlo de qualidade e à segurança e higiene no trabalho.

2. Visão Geral do Programa

1.ª Parte – Organização e Planeamento


Esta componente é constituída por sete módulos, com uma carga horária total de 160 horas,
sugerindo-se a seguinte distribuição para o ciclo de formação:

 Quatro módulos no 2.º ano, com uma carga horária de 90 horas;

 Três módulos no 3.º ano, com uma carga horária de 70 horas.

O elenco modular sugerido para o 2º ano, inicia-se com o módulo de “Obra de Construção Civil”, em
que o aluno irá desenvolver competências de análise de projecto e enquadramento relativamente ao
contexto específico de uma obra de construção civil, simulando a organização de projectos e de
processos para concurso público. Seguem-se os módulos de “Introdução às Medições”, e de “Custos
e Orçamentos”, onde se pretende que o aluno faça uma abordagem às medições em projecto,
adquirindo competências de análise de mapas de medições e executando medições parciais do
projecto de uma moradia unifamiliar. Os alunos terão de aplicar as regras de determinação de custos
unitários e orçamentação, realizando o orçamento dos trabalhos medidos anteriormente. O último
módulo, desta fase, abordará a “Organização e Estrutura da Empresa de Construção Civil”. Nesse
módulo o aluno irá conhecer as relações e interdependências entre os sectores constituintes das
empresas de Construção Civil e Obras Públicas, e também, as exigências legais necessárias ao seu
funcionamento.

Os módulos sugeridos para o 3.º ano desenvolvem os seguintes temas: “Planeamento”, em que o
aluno irá compreender as metodologias de organização de trabalho e de planeamento em obra, bem
como o seu replaneamento, face a situações concretas de desvio da programação efectuada,
executando pequenas aplicações práticas; “Gestão de Recursos”, em que o aluno irá adquirir
competências a nível da utilização de tabelas de rendimentos e de determinação dos recursos
necessários à execução da obra, realizando trabalhos de cálculo de mão-de-obra, materiais e
equipamentos; e por fim, “Fiscalização e Controlo de Obras”, onde o aluno compreenderá os
procedimentos, na óptica do dono-de-obra e do concorrente, inerentes à realização de concursos e
de prossecução da obra, nomeadamente na actividade de fiscalização e de controlo de obra.

2.ª Parte – Técnicas de Condução de Obra I


Esta componente é constituída por sete módulos, com uma carga horária total de 160 horas,
sugerindo-se a que a sua leccionação se desenvolva ao longo do 2.º ano do ciclo de formação.

O programa está estruturado de modo a aprofundar as aprendizagens já iniciadas, no domínio dos


materiais, dos equipamentos e das técnicas construtivas, na disciplina de Oficina Tecnológica.

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Assim, o elenco modular inclui os vários trabalhos a realizar nas diferentes fases de execução de
uma obra de construção civil, iniciando-se com os trabalhos de implantação de obra e fundações
(módulo 1), a que se seguem os trabalhos de execução da estrutura (módulo 2 – Armaduras e
Betões) e das obras em elevação (módulo 3 – Argamassas, Alvenarias e Materiais Alternativos;
módulo 4 – Rebocos e Isolamentos). Os três módulos finais referem-se aos trabalhos associados às
diferentes instalações técnicas (módulo 5) e aos trabalhos de acabamentos (módulo 6 – Técnicas de
Carpintaria e Materiais Alternativos; módulo 7 – Acabamentos).

Esta componente dará particular relevo à execução prática destes trabalhos, possibilitando o
desenvolvimento de capacidades de investigação, decisão e da relação e comunicação com os
outros. Procurar-se-á também a articulação dos conhecimentos adquiridos em diferentes módulos
relacionadas com a produção, aprofundando o domínio da linguagem específica e das tecnologias
da construção, o domínio dos materiais, equipamentos e operações técnicas, e das normas e
regulamentos técnicos aplicáveis.

3.ª Parte – Técnicas de Condução de Obra II – Infra-estruturas Urbanas


Esta componente é constituída por quatro módulos, cuja carga horária total é de 160 horas, a
leccionar no 3.º ano do ciclo de formação.
As temáticas abordadas incidem sobre as componentes das Infra-estruturas Urbanas, que
tradicionalmente fazem parte da área de Construção Civil, nomeadamente as vias rodoviárias e as
redes de abastecimento de águas e de drenagem de águas residuais, bem como os respectivos
trabalhos preparatórios. Não se abordam as infra-estruturas urbanas de gás natural, electricidade e
telecomunicações dado que fazem parte de especialidades executadas por técnicos específicos,
com formação e supervisão próprias.
Nos módulos 1 a 3 prevaleceu a preocupação de os alunos adquirirem os conceitos teóricos
subjacentes aos métodos construtivos, abordando os métodos tradicionais e as novas tecnologias de
cada uma das infra-estruturas. Far-se-á, em seguida, desenvolvimentos específicos na área do
planeamento e segurança e higiene no estaleiro de obras. No módulo 4 a preocupação foi dotar os
alunos de competências e saberes ao nível dos trabalhos preparatórios e técnicas comuns a todas
as infra-estruturas, nomeadamente na implantação e manutenção do estaleiro da obra.

3. Competências a Desenvolver
Com a 1.ª parte desta disciplina o aluno deverá adquirir conhecimentos e desenvolver competências
essenciais à actividade profissional de um técnico de nível 3 no sector da Construção Civil e Obras
Públicas, nomeadamente as seguintes:

 Compreender o processo de desenvolvimento de projectos e da sua concretização da obra;

 Compreender a organização de um processo de concurso público de uma pequena obra de


construção civil;

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 Compreender a organização e o modo de funcionamento de empresas de construção civil e obras


públicas, reconhecendo as funções e responsabilidades, aos diversos níveis, dos diversos
intervenientes;

 Conhecer a importância e a finalidades das medições;

 Saber como efectuar as medições dos diferentes trabalhos de obras de pequena dimensão;

 Desenvolver a aplicação de os processos de determinação de custos de produção, na


orçamentação de trabalhos de construção civil;

 Desenvolver a capacidade de leitura de mapas de planeamento/programação;

 Compreender os métodos de planeamento/programação; na realização do planeamento de obras


de pequena dimensão;

 Conhecer a importância do planeamento na gestão de recursos;

 Conhecer os diversos níveis de controlo de qualidade e os respectivos métodos de actuação;

 Compreender as finalidades e a intervenção da fiscalização e controlo de obra;

 Aumentar a familiarização com a legislação geral e a regulamentação técnica aplicável na


construção civil;

 Utilizar tecnologias informáticas na orçamentação e no planeamento de trabalhos;

No âmbito das Técnicas de Condução de Obra o aluno deverá desenvolver as seguintes


competências profissionais e sociais:

 Fomentar a leitura e interpretação de projectos referentes a edifícios;

 Consolidar a capacidade para organizar levantamentos e implantações de edifícios;

 Saber organizar e implantar estaleiros;

 Compreender as técnicas e métodos empregues em demolições;

 Desenvolver a capacidade de planificação de trabalhos de construção de edifícios;

 Desenvolver a capacidade de cálculo das quantidades de materiais, mão-de-obra e equipamentos;

 Desenvolver a autonomia para propor técnicas e métodos utilizados na construção de edifícios;

 Conhecer as técnicas da arte de bem construir;

 Desenvolver a capacidade de investigação e actualização constante, para propor novos processos


construtivos, materiais e equipamentos;

 Fomentar a capacidade para interpretar e aplicar normas regulamentares;

 Desenvolver a capacidade de interpretação de projectos de infra-estruturas, tal como os esboços,


esquemas e descritivos dos pormenores técnicos do trabalho;

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 Desenvolver a capacidade de preparação da obra de infra-estruturas, em conformidade com as


orientações definidas, e avaliação das necessidades de mão-de-obra, equipamentos e materiais a
afectar à mesma;

 Desenvolver a capacidade de gestão para apresentar propostas de processos construtivos, no


sentido de optimizar a relação prazo, qualidade e custos;

 Trabalhar a capacidade de coordenação do trabalho e dos recursos humanos, para distribuir o


trabalho pelas várias equipas, de acordo com as prioridades definidas nos respectivos programas;

 Ser capaz de determinar as quantidades de trabalho realizadas no período fixado para elaboração
dos autos de medição;

 Desenvolver a capacidade de análise para seleccionar os componentes e serviços técnicos de que


a obra necessita – máquinas e equipamentos, fornecimentos de electricidade e água, acessos, locais
de armazenamento dos materiais e de instalações de pessoal;

 Gerir a execução dos trabalhos ao nível da sua qualidade, prazo de realização e cumprimento das
normas de higiene, segurança e saúde, quer dos serviços internos quer das empresas
subcontratadas, em articulação com o Director de Obra;

 Fomentar o trabalho em equipa;

 Promover a autonomia e autoconfiança;

 Desenvolver capacidades sociais e relacionais, respeitando a diversidade linguística e cultural;

 Fomentar a capacidade de liderança.

4. Orientações Metodológicas / Avaliação


Tendo em atenção as características desta disciplina deverão ser adoptadas estratégias que
proporcionem a integração de saberes e competências adquiridas, promovendo a
interdisciplinaridade com as restantes disciplinas técnicas do plano curricular.
Deverá, ser privilegiada a "Metodologia do Trabalho de Projecto" na execução das actividades e
trabalhos práticos, de modo a estimular o desenvolvimento de aptidões ao nível da pesquisa,
selecção e decisão, e optimizar capacidades de relação/comunicação com os outros.

A componente de Organização e Planeamento caracteriza-se por ter um cariz teórico-prático,


sugerindo-se as seguintes metodologias para o processo ensino/aprendizagem:

 Promover o inter-relacionamento, sob a forma de acções de formação e visitas de estudo, entre a


turma e gabinetes e empresas exemplares, onde os alunos possam observar in loco: os
procedimentos de organização de projecto e de processos de concurso, a preparação/programação,
a fiscalização e controlo de qualidade, bem como a estrutura e orgânica empresarial necessária para
a execução de uma obra.

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 Iniciar os módulos com informação sobre as exigências legais e normativas aplicáveis e com a
exposição teórica dos conteúdos a leccionar, nomeadamente, com recurso a meios audiovisuais e à
documentação técnica específica. Numa segunda fase deve passar-se à demonstração da aplicação
prática desses elementos através de exercícios práticos a realizar pelos alunos com a utilização dos
meios informáticos.

Considerando os objectivos da componente de Técnicas de Condução de Obras e o seu carácter


teórico-prático, sugere-se, como metodologia geral:

 Promover o inter-relacionamento, sob a forma de acções de formação e visitas de estudo, entre a


turma e empresas que fabriquem/comercializem materiais e maquinaria utilizada neste ramo da
construção e técnicos conceituados pela sua praxis. Para o efeito, deverão ser definidos,
conjuntamente com os alunos, objectivos para elaboração dos respectivos relatórios para análise e
reflexão crítica na aula.

 Iniciar as módulos com informação técnica e tecnológica, nomeadamente, especificações técnicas,


normas e regulamentos aplicáveis, através de exposição oral e/ou com recurso a meios audiovisuais,
amostras, catálogos e consulta de publicações técnicas, seguida do manuseamento dos materiais,
ferramentas e aplicação e/ou prática inerente a cada conteúdo.

 Sensibilizar o aluno para o uso de fato de trabalho e dos equipamentos de protecção individual
específicos para cada actividade.

 Em virtude do número de técnicas a desenvolver, os alunos devem formar equipas de trabalho


cabendo a cada uma delas a aplicação de técnicas diferenciadas.

A avaliação terá como um dos seus objectivos centrais verificar a aquisição e o domínio das
competências e capacidades trabalhadas. Esta fornecerá, igualmente, elementos de controlo sobre a
organização do processo educativo, permitindo identificar as alterações que a própria escola ou
qualquer um dos seus intervenientes concluam ser necessário introduzir nas condições de
ensino/aprendizagem.

A avaliação será contínua e pressupõe a participação e a responsabilização de todos os


intervenientes do processo de ensino/aprendizagem, sem diluir a responsabilidade profissional do
professor. Esta deve referir-se sempre a objectivos e critérios de desempenho definidos para a
componente, assumindo diversas formas, nomeadamente, a aquisição de competências, a aquisição
de metodologias de trabalho bem como as atitudes e comportamentos.

São agentes do processo de avaliação, o próprio aluno, o professor, os restantes alunos do grupo/
turma, cuja participação deverá ser solicitada. Eventualmente, no caso de acções de formação,
outros elementos exteriores à escola, que tenham participado no processo de ensino/aprendizagem,
poderão assumir um papel no processo de avaliação.

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No processo avaliativo devem ser identificadas as dificuldades de cada aluno e da turma e aplicadas
estratégias de remediação diferenciadas, nomeadamente com o estabelecimento de grupos de nível.

Em função dos objectivos e das competências a desenvolver, deve ser definido um conjunto de
critérios, entre os quais se sugere os seguintes:
- Eficácia (relação entre resultados e objectivos);
- Planificação e organização do trabalho e eficiência (relação entre resultados, meios e tempos);
- Utilização correcta de métodos e técnicas;
- Crítica de resultados;
- Capacidade de comunicação oral e escrita;
- Gosto pelos trabalhos executados.

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5. Elenco Modular

1.ª Parte – Organização e Planeamento


Duração de
Número Designação referência
(horas)
1 Obra de Construção Civil 15
2 Introdução às Medições 36

3 Custos e Orçamentos 21

4 Organização das Empresas 18


5 Planeamento 30

6 Gestão de Recursos 25

7 Fiscalização e Controle de Obra 15


Subtotal: 160

2.ª Parte – Técnicas de Condução de Obra I

8 Implantação de Obras, Solos e Fundações 24

9 Armaduras e Betões 24

10 Argamassas, Alvenarias e Materiais Alternativos 24

11 Rebocos e Isolamentos 24

12 Instalações Técnicas 21
13 Técnicas de Carpintaria e Materiais Alternativos 24

14 Acabamentos 19

Subtotal: 160

3.ª Parte – Técnicas de Condução de Obra II – Infra-estruturas Urbanas

15 Rede Rodoviária 39

16 Rede de Distribuição Pública de Água 39

17 Rede Pública de Drenagem de Águas Residuais 39


18 Infra-estruturas Aplicadas 43

Subtotal: 160

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6. Bibliografia
AECOPS – Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas (s.d.). Manual Prático de
Armaduras – Edição Única. Lisboa: AECOPS.
BRANCO, J. Paz (1983). Rendimentos de mão-de-obra, materiais e equipamentos. Lisboa: LNEC.
BRANCO, J. Paz (1993). Infra-estruturas, Estruturas, Alvenarias e Carpintarias em Edifícios. Queluz:
Edição EPGE.
BRANCO, J. Paz (1993). Organização de Estaleiros de Construção Civil. Amadora: Edição E.P.G.E.
BRANCO, J. Paz (1993). Obras de Madeira em Tosco e Limpo na Construção Civil. Amadora: Edição
E.P.G.E.
BRANCO, J. Paz (s.d.). Coordenação e Execução de Obras. Lisboa: LNEC.
BRANCO, J. Paz (s.d.). Ficheiros de Preços. Lisboa: LNEC.
BRANCO, J. Paz (s.d.). Manual de Estaleiros de Construção Civil. Lisboa: LNEC.
BRANCO, J. Paz (s.d.). Tabelas de Rendimentos de Mão-de-Obra, Materiais e Equipamentos de
Construção Civil e Obras Públicas. Lisboa: Texto Editora.
BRAUD, G (1980). Manual de Construção tecnologia da construção, materiais cálculos (2.ª ed.). S.
Paulo: Hemus.
CARDOSO, J.M. Mota (1994). Direcção de Obra, Organização e Controlo. Lisboa: AECOPS.
CARVALHO, Fernanda R. (s.d.). Exigências Funcionais de Paredes de Alvenaria. Lisboa: LNEC.
CENFIC – Centro de Formação Profissional da Industria C. Civil e O. Públicas (s.d). Ferragens para
Carpintarias – Área de Operários. Lisboa: CENFIC.
CLEMENTE, José dos Santos. (s.d.). Cofragens Tradicionais de Madeira. Lisboa: LNEC.
COELHO, Silvério (1993). Tecnologia da Construção. Amadora: E.P.G. Eiffel.
CONCEIÇÃO, M. (1989). Prevenção, Higiene e Segurança: apologia e análise: na Construção Civil e
Obras Públicas. Lisboa: Litoral.
CONSIGLIO NAZIONALE DELLE RICERCHE (1986). Manuale dell’ Architetto. Editor Angelo Ruggieri.
CORREIA, M. S. (1981). Estudo e Construção de Estradas. 5.ª Edição. Coimbra: Livraria Almedina.
CORREIA, M. S. (1986). Manual Técnico do Carpinteiro e do Marceneiro. Lisboa: Editora Portuguesa
de Livros Técnicos e Científicos.
COSTA, J.C. Franco (1999). Materiais de Construção – seu controlo e aplicação em obra. Lisboa:
LNEC.
COSTA, Leonídio (1979). Tecnologia da Construção. Lisboa: Plátano Editora.
COUTINHO, A. de Sousa (1997). Fabrico e Propriedades do Betão (3.ª ed.). Lisboa: LNEC.
COUCEIRO, C. e RIBEIRO, S. (1999). Sebenta da cadeira de Vias de Comunicação. Lisboa: ISEL.
CUNHA, Luís Veiga da (1999). Desenho Técnico (11.ª ed.). Lisboa: Fundação Gulbenkian.
DIAS, João; SILVA, Arlindo; SOUSA, Luís (2001). Desenho Técnico Moderno. Lisboa: LIDEL.
DIAS, L. M. Alves; FONSECA, M. Santos (1996). Plano de Segurança e Saúde. Lisboa: IDICT.
Direcção Geral de Geologia e Minas (s.d). Rochas Ornamentais Portuguesas, tomos I, II, III. Lisboa:
DGGM.

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ENGEL, Heino (s.d.). Sistemas estruturais. Barcelona: Gustavo Gili.


FARINHA, J. S. Brazão (2005). Construção de Empreendimentos na Prática: : manual dirigido à
aplicação e desenvolvimento de processos e métodos de uma construção. Lisboa: Verlag Dashöfer –
Edições Profissionais.
FARINHA, J. S. Brazão: REIS; A. Correia dos (2000). Tabelas Técnicas. Lisboa: Ed. Técnicas E.T.L.
FARINHA, J. S. Brazão; BRANCO, J. Paz (1983). Manual de Estaleiros de Construção de Edifícios.
Lisboa: LNEC.
FERNANDES, Manuel de Matos. (1994). Mecânica dos Solos. (Vol. I). Porto: FEUP.
FIGUEIRA, Fernando (1984). Estudo e Concepção de Estradas. Coimbra: Livraria Almedina.
FONSECA, M. S. (2000). Curso sobre Regras de Medição na Construção. Lisboa: LNEC.
HERNANDEZ, Mariano (1982). O ferro na Construção Civil. Mem Martins: Edições CETOP.
IMHOFF, Karl (1979). Manual de saneamiento de poblaciones. Barcelona: H. Blume Ediciones.
I.N.C.M. (1989). Regulamento de Segurança no Trabalho de Construção Civil. Lisboa: INCM.
LEMOS, M. (1978). Medições e Orçamentos na Construção Civil. Mem Martins, Edições CETOP.
LENCASTRE, Armando Coutinho de (1969). Hidráulica Geral. Lisboa: Técnica AEIST.
LISBOAGÁS (1990). Manual Técnico de Instalações de Gás. Lisboa: Edição Lisboagás.
LENTZ, J. (1989). Manual Prático da Alvenaria e do Betão Armado Mem Martins: Edições CETOP.
LNEC (1966). Especificação – Tijolos de Barro Vermelho para Alvenarias. Lisboa: LNEC.
LNEC (1966). Especificações, E195 (1966) – Solos, preparação por via seca de amostras para ensaios
de identificação. Lisboa: LNEC.
LNEC (1988). CPP 508 – Instalações de Aguas e Esgotos em Edifícios. Lisboa: LNEC.
LNEC (1996). Curso de Especialização sobre Revestimentos de Paredes. Lisboa: LNEC.
LNEC (2002). Curso de Medição na Construção. Lisboa: LNEC.
LNEC (s.d.). Fichas de custos. Lisboa: LNEC.
LNEC (s.d.). Fichas de Rendimentos. Lisboa: LNEC.
LOURENÇO Paulo; HIPÓLITO; B. Sousa (2002). Paredes de Alvenarias: situação Actual e novas
tecnologias. . livro de actas. Guimarães: Edição do Departamento de Engenharia da Universidade do
Minho.
LUCAS, José Carvalho, (1990). Exigências Funcionais de Revestimentos de Paredes. Lisboa: LNEC.
LUCAS, J.A. Carvalho (s.d.). Revestimentos de Ligantes Sintéticos para Paramentos Interiores de
Paredes. Lisboa: LNEC.
MACHADO, Luís Fontes (s.d.). Manual de Segurança no estaleiro. Lisboa: AECOPS.
MANSO, A. C. e FONSECA, M. S. (1997). Informação sobre Custos/ Fichas de Rendimentos de Mão-
de-Obra e Equipamentos. Lisboa: L.N.E.C.
MARQUES, I. E.; RODRIGUES, M. P. (1991). Revestimentos por pintura para a construção civil.
Preparação de superfícies. ITMC 18. Lisboa: LNEC.
MARTINHO, J. Brandão; QUEIRÓS, Maurício (s.d.). Tecnologias. Porto: Porto Editora.
MASCARENHAS, Jorge (2002). Sistemas de Construção I. Lisboa: Livros Horizonte.
MASCARENHAS, Jorge (2003). Sistemas de Construção IV. Lisboa: Livros Horizonte.

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MBT – Portugal. (1998). Adjuvantes para Betões e Argamassas. Edição Única. Lisboa: MBT.
MIGUEL, A. S. S. R. (2000). Manual de Higiene e Segurança no Trabalho. Porto: Porto Editora.
MITTAG (1987). Pratique de la Construction des Bâtiments. Paris: Eyrolles Éditeur.
MOLITERNO, António (1998). Escoramento, Cimbramentos, Formas para Concreto e Travessias em
Estruturas de Madeira. S. Paulo: Editora Edgard Blucher.
OLIVEIRA, R. G. e MATEUS, A. M. (1970). Técnicas de Engenharia de Trânsito – Gabinete de
Estudos e Planeamento de Transportes. Lisboa: Ministério das Comunicações.
PAIXÃO, Mário de Assis (1999). Águas e Esgotos em Urbanizações e Instalações Prediais. Amadora:
Orion.
PEDROSO, V. M. Ramos (2000). Manual dos Sistemas Prediais de Distribuição e Drenagem de
Águas. Lisboa: LNEC.
PEDROSO, V. M. Ramos (1993). Curso sobre Dimensionamento de Redes de Distribuição e de
Drenagem de Água em Edifícios. Lisboa: LNEC.
CUSA, Juan (1992). Como interpretar um projecto. Lisboa: Plátano Editora.
Regulamento de Segurança de Instalações Eléctricas de Edifícios e Entradas (1998). Porto: Porto
Editora.
REIS, A. Correia dos (1997). Legislação sobre Projectos e Obras. Lisboa: Edições Técnicas E.T.L.
RODRIGUES, M.ª João Madeira; SOUSA, Pedro Fialho de; BONIFÁCIO, Horácio M.P. (2002).
Vocabulário Técnico e Critico de Arquitectura (3.ª ed.). Coimbra: Quimera Editores.
SCHMITT, H. (1986).Tratado de Construcción. (6ª ed.). Barcelona: Editora Gustavo Gili.
SEGURADO, João Emílio dos Santos (1939). Trabalhos de Carpintaria Civil. Lisboa: Bertrand.
SILVA, Ana M. C. Bastos; SECO, Álvaro J. M.; SANTOS, Luís P. (s.d.). Dimensionamento e projecto
de rotundas – Lab. Urbanismo e Transportes. Coimbra: Universidade de Coimbra.
SILVA, A. Neves da (1989). Construir em Qualidade: organização do estaleiro, sinalização de obra,
segurança na construção. Lisboa: AECOPS.
SILVA, P. M. (1997). ITE 8 – Acústica dos Edifícios (3.ª ed.). Lisboa: LNEC.
TAVORA, V. e ASSIS, R. (1998). Projectos Industriais: guia metodológico e implementação. Lisboa:
Edições Técnicas, LIDEL.
TAYLOR, J. B. (1990). Rebocos e Acabamentos. Mem Martins: Edições CETOP.
TRIGO, J. Teixeira; BORDADO, V.M. (1970). Cadernos de Encargo-Tipo para a Construção de
Edifícios. Documento Parcial – 1. Lisboa: LNEC.
WALTON, Denis (1999). Manual Práctico de Construcción. Madrid: A. Madrid Vicente.

Legislação e Normas:

Instruções para o Cálculo dos Honorários referentes aos Projectos de Obras Públicas. Porto: Porto
Editora: Porto.
Regime Jurídico da Urbanização e Edificação. Maia: Editora Rei dos Livros.

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TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL – Variante de Condução de Obra – Infra-estruturas Urbanas

Regime Jurídico das Empreitadas e Fornecimentos de Obras Públicas – Decreto-Lei n.º 59/99, de 2 de
Março.
Regulamento das Características do Comportamento Térmico dos Edifícios – Decreto-Lei n.º 40/95, de 7
de Maio.
Regulamento de Betões e Ligantes Hidráulicos – Decreto-Lei n.º 404/71, de 23 de Setembro.
Regulamento de Estruturas de Aço para Edifícios – Decreto-Lei n.º 211/86, de 30 de Junho.
Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-Esforçado – Decreto-Lei n.º 394-C/83, de 30 de
Julho; Decreto-Lei n.º 128/99, de 21 de Abril.
Regulamento de Segurança e Acções para Estruturas de Edifícios e Pontes. Decreto-Lei n.º 235/83, de
31 de Maio.
Regulamento dos Concursos para Empreitadas e Fornecimentos de Obras Públicas. Portaria n.º 428/95,
de 10 de Maio.
Regulamento Geral das Edificações Urbanas – Decreto-Lei n.º 38 382, de 7 de Agosto de 1951.
Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Águas e Drenagem de Águas
Residuais – Decreto-Lei n.º 207/94, de 6 de Agosto; Decreto Regulamentar n.º 23/90, de 23 de Agosto.
Regulamento de Segurança Contra Incêndios – Decreto-Lei n.º 61/90, de 15 de Fevereiro; Decreto-Lei
n.º 64/90, de 21 de Fevereiro; Decreto-Lei n.º 66/95, de 8 de Abril.
Regulamento Técnico relativo ao Projecto, Construção, Exploração e Manutenção das Instalações de
Gás Combustível canalizado em Edifícios – Portaria n.º 361/98.
Planos Regionais de Ordenamento de Território (PROT s) – Decreto-Lei n.º 176-A / 88, de 18 de Maio;
Decreto-Lei 249 / 90, de 12 de Outubro; Decreto-Lei 376 / 90; de 26 de Novembro; Decreto-Lei n.º 448 /
91, de 29 de Novembro.
Planos Municipais de Ordenamento do Território (PMOT’s) – Decreto-Lei n.º 69 / 90, de 2 de Março;
Decreto-Lei n.º 211 / 92, de 8 de Outubro; Decreto-Lei n.º 155 / 97, de 24 de Junho.
Planos Especiais de Ordenamento do Território – Decreto-Lei n.º 151 / 95, de 24 de Junho.
PRN 2000 – Decreto-Lei n.º 222/98 de 17 de Julho.
Instrumentos de Gestão Territorial – Decreto-Lei 380 / 99, de 22 de Setembro (revoga o DL 176-A / 88,
de 18 de Maio).
Lei de Bases da Política de Ordenamento do Território e Urbanismo – Lei n.º 48 de 98, de 11 de Agosto;
Decreto Regulamentar n.º38/88, de 12 de Setembro; Portaria nº 361/98 de 26 de Junho.
Código da Estrada – Decreto-Lei n.º 265-A/2001 de 28 de Setembro, com as alterações introduzidas pela
Lei n.º 20/2002 de 21 de Agosto.
Revisão de Preços das Empreitadas das Obras Públicas – Decreto-Lei n.º 6/04 de 1 de Janeiro; e
Decreto-Lei n.º 383/04 de 25 de Fevereiro.
Norma Portuguesa NP-80.
Norma Europeia ENV 206.
EN 1992 – Eurocódigos 2 – Projecto de Estruturas de Betão.
EN 1993 – Eurocódigos 3 – Projecto de Estruturas de Aço.

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TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL – Variante de Condução de Obra – Infra-estruturas Urbanas

Parte II
Módulos
Índice:
Página
1.ª Parte – Organização e Planeamento
Módulo 1 Obra de Construção Civil 16
Módulo 2 Introdução às Medições 21
Módulo 3 Custos e Orçamentos 23
Módulo 4 Organização das Empresas 25
Módulo 5 Planeamento 26
Módulo 6 Gestão de Recursos 28
Módulo 7 Fiscalização e Controle de Obra 29

2.ª Parte – Técnicas de Condução de Obra I


Módulo 8 Implantação de Obras, Solos e Fundações 31
Módulo 9 Armaduras e Betões 33
Módulo 10 Argamassas, Alvenarias e Materiais Alternativos 35
Módulo 11 Rebocos e Isolamentos 37
Módulo 12 Instalações Técnicas 39
Módulo 13 Técnicas de Carpintaria e Materiais Alternativos 41
Módulo 14 Acabamentos 43
3.ª Parte – Técnicas de Condução de Obra II
Módulo 15 Rede Rodoviária 45
Módulo 16 Rede de Distribuição Pública de Água 47
Módulo 17 Rede Pública de Drenagem de Águas Residuais 49
Módulo 18 Infra-estruturas Aplicadas 52

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1.ª Parte

Organização e Planeamento

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TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL – Variante de Condução de Obra – Infra-estruturas Urbanas

MÓDULO 1
Obra de Construção Civil
Duração de Referência: 15 horas
1. Apresentação

Este módulo visa proporcionar ao aluno uma panorâmica geral sobre os processos que levam à
concretização de uma obra de construção civil. Inicia-se com o acto de “pensar” a obra e a
materialização desse pensamento, seguindo-se o planeamento e a preparação conducente à
realização física da obra.

2. Objectivos de Aprendizagem

 Reconhecer a necessidade de elaboração de projectos;


 Enumerar os diferentes tipos de projecto;
 Identificar as partes constituintes de um projecto;
 Caracterizar as fases de um projecto;
 Identificar os intervenientes na realização de uma obra;
 Caracterizar as fases de realização de uma obra;
 Caracterizar o processo de realização de concursos;
 Identificar os meios necessários ao planeamento, organização e gestão na execução de uma obra;
 Descrever os procedimentos necessários à recepção de uma obra.

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Obra de Construção Civil – Definições


1.1. Dono de Obra; Projecto; Autor do projecto;
1.2. Edificação; Obras públicas; Obras particulares;
1.3. Obras de construção; Obras de reconstrução; Obras de ampliação;
1.4. Obras de alteração; Obras de conservação; Obras de demolição;
1.5. Obras de urbanização; Operações de loteamento; Operações urbanísticas;
1.6. Informação prévia; Licenciamento; Autorização.
2. Tipos de Projecto
2.1. Projecto geral
2.2. Projecto de remodelação
2.3. Projecto de ampliação
2.4. Projecto de restauro
2.5. Projecto variante
2.6. Projecto de edifícios
2.6.1. Projecto de arquitectura
2.6.2. Projecto de estabilidade com projecto de escavação e contenção periférica
2.6.3. Projecto de alimentação e distribuição de energia eléctrica
2.6.4. Projecto de instalação de rede interior de gás natural
2.6.5. Projecto de rede predial de água
2.6.6. Projecto de rede predial de esgoto

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Módulo 1: Obra de Construção Civil

Âmbito dos Conteúdos (continuação)

2.6.7. Projecto de drenagem de águas pluviais


2.6.8. Projecto de arranjos exteriores
2.6.9. Projecto de instalações telefónicas e de telecomunicações
2.6.10. Estudo de comportamento térmico
2.6.11. Projecto de instalações electromecânicas
2.6.12. Projecto de segurança contra incêndios
2.6.13. Estudo de condicionamento acústico
2.6.14. Plano de segurança e saúde.
3. Fases da elaboração de um projecto num edifício;
3.1. Programa preliminar
3.2. Programa base
3.3. Estudo prévio
3.4. Anteprojecto (projecto base)
3.5. Projecto (projecto de execução)
3.6. Assistência técnica
4. Compatibilização de projectos
4.1. Dicotomia ou complementaridade entre a arquitectura e outras especialidades
4.2. Equipas multidisciplinares
5. Partes constituintes de um projecto – Peças escritas
5.1. Documentos legais
5.1.1. Comprovação da qualidade de dono de obra
5.1.2. Termo de responsabilidade do projectista
5.2. Memória descritiva e Justificativa
5.2.1. Descrição e justificação da proposta
5.2.2. Critérios adoptados na escolha do tipo de instalações e equipamento
5.2.3. Justificação técnico-económica
5.2.4. Características dos materiais
5.2.5. Características dos equipamentos
5.3. Mapa de medições
5.4. Calendarização da obra
5.5. Estimativa orçamental
5.6. Caderno de encargos
5.6.1. Cláusulas gerais
5.6.2. Cláusulas complementares
5.6.3. Cláusulas técnicas específicas
6. Partes constituintes de um projecto – Peças desenhadas
6.1. Plantas de localização da obra e condicionantes
6.2. Plantas e perfis das condições topográficas do local
6.3. Plantas de trabalho do edifício
6.4. Secções
6.5. Vistas
6.6. Pormenores construtivos

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Módulo 1: Obra de Construção Civil

Âmbito dos Conteúdos (continuação)

7. Realização de uma obra


7.1. Administração directa
7.2. Empreitada
7.2.1. Intervenientes
7.2.1.1. Dono de obra
7.2.1.2. Projectista
7.2.1.3. Empreiteiro
7.2.1.4. Fiscalização
7.2.1.5. Gestor de projecto
7.2.2. Fases de realização de uma obra
8. Empreitadas
8.1. Tipo de empreitada
8.1.1. Preço global
8.1.2. Por série de preços
8.1.3. Por percentagem
8.2. Concurso
8.2.1. Tipos de concurso
8.2.1.1. Público – Nacional; Internacional
8.2.1.2. Limitado
8.2.1.3. Ajuste directo
8.2.2. Elementos de concurso
8.2.2.1. Anúncio de concurso
8.2.2.2. Programa de concurso
8.2.2.3. Caderno de encargos
8.2.2.4. Projecto
8.3. Propostas
8.3.1. Subempreitadas
8.3.2. Programação da obra
8.3.3. Projecto de estaleiro
8.3.4. Programa de segurança e saúde
8.3.5. Plano de qualidade
8.3.6. Mapa orçamental
8.4. Proposta variante
8.5. Proposta condicionada
8.6. Adjudicação
8.7. Consignação – Consignação total; Consignação parcial
9. Execução da obra
9.1. Organização e gestão de obra
9.1.1. Mão-de-obra
9.1.2. Materiais
9.1.3. Equipamentos e ferramentas
9.1.4. Subempreitadas

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Módulo 1: Obra de Construção Civil

Âmbito dos Conteúdos (continuação)

9.2. Planeamento
9.2.1. Controlo
9.2.2. Desvios
9.2.3. Reajuste
9.3. Fases de execução da obra
9.3.1. Demolições.
9.3.2. Implantação.
9.3.3. Movimento de terras.
9.3.4. Infra-estrutura.
9.3.5. Superstrutura.
9.3.6. Alvenarias.
9.3.7. Coberturas.
9.3.8. Instalações Técnicas.
9.3.9. Revestimentos.
9.3.10. Carpintarias, caixilharias e serralharias.
9.3.11. Acabamentos.
9.3.12. Arranjos exteriores.
9.4. Recepção
9.4.1. Vistoria provisória
9.4.2. Vistoria definitiva
9.5. Telas finais – Intervenientes e objectivos.

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Módulo 1: Obra de Construção Civil

4. Bibliografia / Outros Recursos


BRANCO, J. Paz (1993). Organização de Estaleiros de Construção Civil. Queluz: E.P.G. Eiffel.
CARDOSO, J.M. Mota (1994). Direcção de Obra, Organização e Controlo. Lisboa: AECOPS.
COELHO, Silvério (1993). Tecnologia da Construção. Amadora: E.P.G. Eiffel.
COSTA, Leonídio (1979). Tecnologia da Construção. Lisboa, Plátano Editora.
CUNHA, Luís Veiga da (1999). Desenho Técnico (11.ª ed.). Lisboa: Fundação Gulbenkian.
FARINHA, J. S. Brazão: REIS; A. Correia dos (2000). Tabelas Técnicas. Lisboa: Edições Técnicas
E.T.L.
FONSECA, M. S. (2000). Curso sobre Regras de Medição na Construção. Lisboa, LNEC.
LEITE, E.; MALPIQUE, M. e Santos (1989). Trabalho de Projecto 1 – Aprender por projectos
centrados em problemas. Porto: Edições Afrontamento.
LEMOS, M. (1978). Medições e Orçamentos na Construção Civil. Mem Martins, Edições CETOP.
MACHADO, J. L. P.(1984), Habitação Rural : sugestões para a renovação ou construção : métodos
construtivos e elementos (2ª. Ed.). Lisboa: Instituto Fontes Pereira de Melo.
MANSO, A. C. e FONSECA, M. S. (1997). Informação sobre Custos/Fichas de Rendimentos de
Mão-de-Obra e Equipamentos. Lisboa: L.N.E.C.
NEUFERT, Ernest (2004). A Arte de Projectar em Arquitectura. São Paulo: Gustavo Gili.
REIS, A. Correia dos (1997). Legislação sobre Projectos e Obras. Lisboa: Edições Técnicas E.T.L.
RODRIGUES, M.ª João Madeira; SOUSA, Pedro Fialho de; BONIFÁCIO, Horácio M.P. (2002).
Vocabulário Técnico e Critico de Arquitectura (3.ª ed.). Coimbra: Quimera Editores.
TAVORA, V. e ASSIS, R. (1998). Projectos Industriais: guia metodológico e implementação. Lisboa:
Edições Técnicas, LIDEL..

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TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL – Variante de Condução de Obra – Infra-estruturas Urbanas

MÓDULO 2
Introdução às Medições
Duração de Referência: 36 horas

1. Apresentação

Este módulo deverá permitir ao aluno identificar a importância das medições e suas finalidades, bem
como os seus princípios básicos e as unidades de medida. O ensino/aprendizagem das regras de
medição de cada trabalho deverá ser acompanhado da respectiva aplicação prática.

2. Objectivos de Aprendizagem

 Definir o conceito de medição;


 Reconhecer a importância das medições e suas finalidades;
 Diferenciar as metodologias da medição de projecto e da medição de obra;
 Executar a medição de actividades aplicando os critérios e regras estabelecidos.

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Finalidades
2. Objectivos
3. Princípios básicos
4. Critérios a observar
4.1. Unidades de medição
4.2. Critérios de arredondamento e aproximação
5. Mapa de medição
6. Regras de Medição e aplicações práticas:
6.1. Estaleiros
6.2. Trabalhos preparatórios
6.3. Demolições
6.4. Movimentos de terras
6.5. Betão ciclópico, betão armado, betão pré-fabricado
6.6. Alvenarias
6.7. Cantarias
6.8. Carpintaria
6.9. Serralharia
6.10. Isolamento e Impermeabilizações
6.11. Revestimentos
6.12. Revestimento de Coberturas inclinadas
6.13. Pinturas
6.14. Vidros e espelhos
6.15. Drenagens
6.16. Instalações de canalizações.

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Módulo 2: Introdução às Medições

4. Bibliografia / Outros Recursos


Bibliografia
BRANCO, J. Paz (1983). Rendimentos de mão-de-obra, materiais e equipamentos. Lisboa: LNEC.
FARINHA, J. S. Brazão: REIS; A. Correia dos (2000). Tabelas Técnicas. Lisboa: Edições Técnicas
E.T.L.
FONSECA, M. S. (2000). Curso sobre Regras de Medição na Construção. Lisboa, LNEC
LNEC (s.d.). Fichas de custos. Lisboa: LNEC.
LNEC (s.d.). Fichas de Rendimentos. Lisboa: LNEC.
MANSO, A. C. e FONSECA, M. S. (1997). Informação sobre Custos/Fichas de Rendimentos de Mão-
de-Obra e Equipamentos. Lisboa: L.N.E.C.
Recursos
Software – Programas específicos de medições, orçamentos e planeamento;
Manuais dos programas informáticos;

Regulamentos técnicos.

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MÓDULO 3
Custos e Orçamentos
Duração de Referência: 21 horas

1. Apresentação

Neste modulo pretende-se que os alunos, a partir dos conceitos básicos da teoria de custos e
orçamentos, sejam capazes de descriminar as parcelas a considerar na determinação dos preços
simples de mão-de-obra, materiais e equipamentos e de interpretar tabelas de rendimentos de mão-
de-obra e equipamentos e fichas de recursos. Para a utilização das fichas de recursos na
determinação de preços compostos, deverão ser apresentadas diferentes situações/problemas que
os alunos resolverão recorrendo às medições e preços simples anteriormente determinados.

2. Objectivos de Aprendizagem

 Definir os conceitos básicos relativos a custos e orçamentos;


 Explicar os processos de determinação de preços simples;
 Interpretar tabelas de rendimentos de mão-de-obra e de equipamentos;
 Diferenciar preços simples, preços compostos e custo de produção;
 Identificar as componentes dos custos;
 Interpretar fichas de recursos;
 Determinar preços unitários;
 Aplicar as regras de orçamentação.

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Conceitos básicos
1.1. Preços Simples
1.1.1. De mão-de-obra; de materiais; de equipamentos.
1.2. Listagem de materiais.
1.3. Tabela de rendimento
1.3.1. De mão-de-obra; de equipamentos.
1.4. Fichas de recursos.
1.5. Preço composto / custo de produção.
2. Estrutura de custos
2.1. Custos directos.
2.2. Custos de estaleiro.
2.3. Custos indirectos.
2.4. Lucros e riscos.
2.5. Preço unitário.
3. Orçamentos
3.1. Objectivos.
3.2. Determinação do orçamento de trabalhos de construção civil.

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Módulo 3: Custos e Orçamentos

4. Bibliografia / Outros Recursos


Bibliografia
BRANCO, J. Paz (1983). Rendimentos de mão-de-obra, materiais e equipamentos. Lisboa: LNEC.
FARINHA, J. S. Brazão: REIS; A. Correia dos (2000). Tabelas Técnicas. Lisboa: Edições Técnicas
E.T.L.
FONSECA, M. S. (2000). Curso sobre Regras de Medição na Construção. Lisboa, LNEC
LNEC (s.d.). Fichas de custos. Lisboa: LNEC.
LNEC (s.d.). Fichas de Rendimentos. Lisboa: LNEC.
MANSO, A. C. e FONSECA, M. S. (1997). Informação sobre Custos/Fichas de Rendimentos de
Mão-de-Obra e Equipamentos. Lisboa: L.N.E.C.
Recursos
Software – Programas específicos de medições, orçamentos e planeamento;
Manuais dos programas informáticos;

Regulamentos técnicos

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MÓDULO 4
Organização das Empresas
Duração de Referência: 18 horas

1. Apresentação

Pretende-se neste módulo transmitir conhecimentos genéricos sobre as empresas, no que concerne
ao seu enquadramento jurídico e económico. Deverão ser apresentados esquemas das diferentes
funções e respectivos órgãos de empresas em geral, bem como de empresas de construção civil e
obras públicas. Na parte final do módulo deverão ser abordados os critérios de classificação de
alvarás e os procedimentos necessários para criação de uma empresa, numa perspectiva de
empreendedorismo.

2. Objectivos de Aprendizagem

 Identificar os vários órgãos constituintes da empresa, situando-os na respectiva estrutura;


 Explicitar as funções dos diferentes órgãos constituintes de uma empresa;
 Reconhecer a importância dos recursos humanos na empresa de construção civil;
 Descrever os procedimentos gerais para a constituição de uma pequena empresa;
 Enumerar os critérios de classificação de alvarás;
 Reconhecer a importância dos processos de controlo de qualidade e certificação.

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Enquadramento Jurídico e Económico da Empresa


1.1. Conceitos
1.2. Objectivos
2. A Empresa e a sua Organização
2.1. Órgãos da empresa
2.2. Organogramas
2.3. Estrutura
2.4. Os recursos humanos
3. Diversos níveis de classificação dos alvarás
4. Importância da informatização da empresa
5. Constituição de uma empresa

4. Bibliografia / Outros Recursos


MARQUES, Ana Paula (1991). Gestão da Produção – diagnóstico, planeamento e controlo, (1ª. ed.).
Lisboa: Texto Editora.
TAVORA, V. e ASSIS, R. (1998). Projectos Industriais. Lisboa: Edições Técnicas, LIDEL.

TEXEIRA, M. Rosário; LOUSÃ, A. (1984.). A empresa – Organização e Gestão. Porto: Porto Editora

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MÓDULO 5
Planeamento
Duração de Referência: 30 horas

1. Apresentação

Com este módulo pretende-se que o aluno reconheça a importância e a necessidade do


planeamento/programação, pela análise de situações de obra, e adquira conhecimentos sobre os
métodos de planeamento/programação, de modo a interpretar mapas de planeamento e a participar
na sua elaboração e/ou replanificação.

2. Objectivos de Aprendizagem

 Reconhecer a utilidade do planeamento na gestão de obras e projectos;


 Distinguir os diferentes métodos de planeamento;
 Descrever as fases do planeamento e da preparação do trabalho;
 Explicar a importância da ordenação de actividades;
 Explicita os conceitos de tarefa e de actividade, de organização do trabalho e de preparação do
trabalho;
 Relacionar mapa de medições com lista de actividades;
 Aplicar no planeamento os métodos de Gant e de Pert/CPM;
 Interpretar mapas de planeamento.

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Objectivos e utilidades do planeamento – relação com a gestão de projectos


2. Organização do trabalho
2.1.1. Tarefa e actividade
2.1.2. Organização do trabalho
2.1.3. Repartição das tarefas
2.1.4. Preparação do trabalho
3. Fases do planeamento.
4. Métodos de Planeamento
4.1.1. Ordenação das actividades
4.1.2. Método de Gant
4.1.3. Método Pert e CPM
4.1.4. Determinação de folgas
4.1.5. Determinação do caminho crítico
5. Identificação de actividades
6. Ordenamento de actividades
7. Elaboração de Mapas de Planeamento pelo Método de Gant ou Pert
8. Replanificação
8.1. Pelo prazo
8.2. Pelas cargas (actuando nas folgas e nas datas mais tarde)

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Módulo 5: Planeamento

4. Bibliografia / Outros Recursos


Bibliografia
BRANCO, J. Paz (1983). Rendimentos de mão-de-obra, materiais e equipamentos. Lisboa: LNEC.
BRANCO, J. Paz (1993). Organização de Estaleiros de Construção Civil. Queluz: E.P.G. Eiffel.
CARDOSO, J.M. Mota (1994). Direcção de Obra, Organização e Controlo. Lisboa: AECOPS.
COSTA, Leonídio (1979). Tecnologia da Construção. Lisboa, Plátano Editora.
FARINHA, J. S. Brazão: REIS; A. Correia dos (2000). Tabelas Técnicas. Lisboa: Edições Técnicas
E.T.L.
LNEC (s.d.). Fichas de Rendimentos. Lisboa: LNEC.
MANSO, A. C. e FONSECA, M. S. (1997). Informação sobre Custos/Fichas de Rendimentos de
Mão-de-Obra e Equipamentos. Lisboa: L.N.E.C.
MARTINHO, J. Brandão; QUEIRÓS, Maurício (s.d.). Tecnologias. Porto: Porto Editora.
TAVORA, V. e ASSIS, R. (1998). Projectos Industriais. guia metodológico e implementação Lisboa:
Edições Técnicas, LIDEL.
Recursos
Software – Programas específicos de medições, orçamentos e planeamento;
Manuais dos programas informáticos;

Regulamentos técnicos

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MÓDULO 6
Gestão de Recursos
Duração de Referência: 25 horas

1. Apresentação

Recorrendo à análise de situações de obra, pretende-se o aluno infira a finalidade da gestão de


recursos. Deverão ser apresentadas fichas com situações/problema para o cálculo de quantidades
de mão-de-obra, equipamentos e materiais necessários à realização de trabalhos de construção civil.

2. Objectivos de Aprendizagem

 Explicar a finalidade da gestão de recursos;


 Aplicar as tabelas e ficheiros de rendimentos;
 Determinar as quantidades de mão-de-obra, materiais e equipamento;
 Aplicar técnicas de gestão de recursos.

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Finalidades
2. Tabelas de rendimento
2.1. De mão-de-obra
2.2. De materiais
2.3. De equipamento
3. Determinação de quantidades
3.1. De mão-de-obra
3.2. De materiais
3.3. De equipamento.
4. Planeamento de recursos

4. Bibliografia / Outros Recursos

BRANCO, J. Paz (1983). Rendimentos de mão-de-obra, materiais e equipamentos. Lisboa: LNEC.


BRANCO, J. Paz (1993). Organização de Estaleiros de Construção Civil. Amadora: E.P.G. Eiffel.
CARDOSO, J.M. Mota (1994). Direcção de Obra, Organização e Controlo. Lisboa: AECOPS.
COSTA, Leonídio (1979). Tecnologia da Construção. Lisboa, Plátano Editora.
FARINHA, J. S. Brazão: REIS; A. Correia dos (2000). Tabelas Técnicas. Lisboa: Edições Técnicas
E.T.L.
LNEC (s.d.). Fichas de Rendimentos. Lisboa: LNEC.
MANSO, A. C. e FONSECA, M. S. (1997). Informação sobre Custos/Fichas de Rendimentos de Mão-
de-Obra e Equipamentos. Lisboa: L.N.E.C.
MARTINHO, J. Brandão; QUEIRÓS, Maurício (s.d.). Tecnologias. Porto: Porto Editora.
TAVORA, V. e ASSIS, R. (1998). Projectos Industriais: guia metodológico e implementação. Lisboa:
Edições Técnicas, LIDEL.

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Programa de TÉCNICAS DE CONDUÇÃO DE OBRA – Infra-estruturas Urbanas Cursos Profissionais

TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL – Variante de Condução de Obra – Infra-estruturas Urbanas

MÓDULO 7
Fiscalização e Controle da Obra
Duração de Referência: 15 horas

1. Apresentação

Neste módulo os alunos deverão adquirir conhecimentos sobre as finalidades e metodologias da


fiscalização e controlo de obra. Deverá iniciar-se pelo estudo da legislação específica do regime de
empreitadas e fornecimentos, desenvolvendo a capacidade de consulta desses documentos.
Sugere-se, igualmente, a consulta de normas e documentos, para certificação e caracterização dos
materiais, bem como de cadernos de encargos, levando os alunos a concluir da sua necessidade.

2. Objectivos de Aprendizagem

 Reconhecer os aspectos fundamentais do regime de empreitadas e fornecimentos;


 Relacionar os sistemas de fiscalização com os tipos de obras e de empreitadas;
 Identificar as fases de organização da construção com base num projecto de um edifício.

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Características dos concursos públicos e limitados


2. Características dos tipos de empreitadas
3. Programas de concursos
4. Características de um processo de erros e omissões
5. Finalidades dos sistemas de fiscalização
6. Relação dos sistemas de fiscalização com os tipos de obras e de empreitadas
7. Legislação específica da fiscalização de obras
8. Ordenação das fases da construção com base no projecto
9. Organização da actividade de fiscalização
10. Controlo de Obra: Qualidade e Certificação.

4. Bibliografia / Outros Recursos

BRANCO, J. Paz (1993). Organização de Estaleiros de Construção Civil. Amadora: E.P.G. Eiffel.
CARDOSO, J.M. Mota (1994). Direcção de Obra, Organização e Controlo. Lisboa: AECOPS.
COSTA, Leonídio (1979). Tecnologia da Construção. Lisboa, Plátano Editora.
FARINHA, J. S. Brazão: REIS; A. Correia dos (2000). Tabelas Técnicas. Lisboa: Edições Técnicas
E.T.L.
MARTINHO, J. Brandão; QUEIRÓS, Maurício (s.d.). Tecnologias. Porto: Porto Editora.
TAVORA, V. e ASSIS, R. (1998). Projectos Industriais: guia metodológico e implementação. Lisboa:
Edições Técnicas, LIDEL.
Regime Jurídico de Empreitadas de Obras Públicas. Maia: Editora Rei dos Livros.

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TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL – Variante de Condução de Obra – Infra-estruturas Urbanas

2.ª Parte

Técnicas de Condução de Obra I

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TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL – Variante de Condução de Obra – Infra-estruturas Urbanas

MÓDULO 8
Implantação de Obra, Solos e Fundações
Duração de Referência: 24 horas

1. Apresentação

Este módulo tem como finalidade proporcionar ao aluno o conhecimento das técnicas e os métodos
de implantação de obras, o estudo, o manuseamento e o ensaio de solos, os diversos tipos de
fundações, bem como as ferramentas, máquinas ferramentas e outros equipamentos indispensáveis
à sua execução.

2. Objectivos de Aprendizagem

 Interpretar as plantas de projectos de obras;


 Identificar tipos de solos;
 Classificar fundações;
 Explicar técnicas e métodos de implantação;
 Executar a implantação de uma pequena construção;
 Reconhecer as técnicas de prospecção de solos;
 Recolher amostras de solos;
 Analisar e ensaiar solos;
 Executar cofragens em madeira para sapata e/ou viga de fundação;
 Montar cofragens;
 Classificar as ferramentas, máquinas ferramentas e outros equipamentos;
 Manusear correctamente ferramentas e outros equipamentos.

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TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL – Variante de Condução de Obra – Infra-estruturas Urbanas

Módulo 8: Implantação da Obra, Solos e Fundações

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Implantação de obra
1.1. Considerações
1.2. Métodos e processos de implantação de obras
1.3. Afastamentos e cota de soleira
1.4. Alinhamentos rectos e perpendiculares
1.5. Marcação de fundações
1.6. Implantação de uma pequena obra
2. Solos
2.1. Considerações
2.2. Prospecções e ensaios de solos
2.3. Preparação do terreno de construção
3. Fundações
3.1. Considerações
3.2. Tipos de fundações
3.3. Escoramentos e entivações
3.4. Cofragens para fundações

4. Bibliografia / Outros Recursos

CARDOSO, J.M. Mota (1994). Direcção de Obra, Organização e Controlo. Lisboa: AECOPS.
CLEMENTE, José dos Santos. (s.d.). Cofragens Tradicionais de Madeira. Lisboa: LNEC.
FERNANDES, Manuel de Matos. (1994). Mecânica dose Solos. (Vol. I). Porto: FEUP
LEMOS, M. (1978). Medições e Orçamentos na Construção Civil. Mem Martins, Edições CETOP.
LNEC (1966). Especificações, E195 (1966) – Solos, preparação por via seca de amostras para
ensaios de identificação. Lisboa: LNEC.
MACHADO, Luís Fontes (s.d.). Manual de Segurança no estaleiro. Lisboa: AECOPS.

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TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL – Variante de Condução de Obra – Infra-estruturas Urbanas

MÓDULO 9
Armaduras e Betões
Duração de Referência: 24 horas

1. Apresentação

O presente módulo visa abordar os diferentes tipos de aço usados em armaduras, as técnicas
construtivas adequadas, bem como, os ligantes e os inertes como elementos constituintes de
argamassas e betões.

2. Objectivos de Aprendizagem

 Identificar as diferentes classes de aço;


 Explicar a utilização do aço no fabrico de armaduras;
 Consultar as disposições regulamentares aplicáveis a diferentes situações;
 Ler projectos de estruturas;
 Executar planificações de armaduras;
 Identificar os tipos de ligantes;
 Descrever os elementos constituintes do betão;
 Identificar as propriedades dos ligantes;
 Manusear correctamente ferramentas e equipamentos;
 Executar armaduras;
 Executar elementos de betão armado;
 Realizar ensaios de controlo de qualidade e conformidade do betão;
 Analisar resultados de ensaios;
 Aplicar normas de higiene e segurança.

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Armaduras
1.1. Finalidades
1.2. Aços
1.3. Disposições regulamentares
2. Betões
2.1. Betão simples
2.2. Betão armado
2.3. Classes de betões
2.4. Fabrico e colocação em obra
2.5. Cura e desmoldagem
3. Técnicas construtivas
3.1. Execução de armaduras
3.2. Betonagem de um elemento de betão armado
4. Normas de higiene e segurança

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TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL – Variante de Condução de Obra – Infra-estruturas Urbanas

Módulo 9: Armaduras e Betões

4. Bibliografia / Outros Recursos

Bibliografia
AECOPS – Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas (s.d.). Manual Prático de
Armaduras – Edição Única. Lisboa: AECOPS.
COUTINHO, A. de Sousa (1997). Fabrico e Propriedades do Betão (3.ª ed.). Lisboa: LNEC.
LENTZ, J. (1989). Manual Prático da Alvenarias e do Betão Armado Mem Martins: Edições CETOP.
MBT – Portugal. (1998). Adjuvantes para Betões e Argamassas. Edição Única. Lisboa: MBT.
Legislação e normas
Regulamento de Estruturas de Aço para Edifícios – Decreto-Lei n.º 211/86, de 30 de Junho.
Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-Esforçado – Decreto-Lei n.º 394-C/83, de 30 de
Julho; Decreto-Lei n.º 128/99, de 21 de Abril.
Norma Europeia ENV 206.
EN 1992 – Eurocódigos 2 – Projecto de Estruturas de Betão.
EN 1993 – Eurocódigos 3 – Projecto de Estruturas de Aço.

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MÓDULO 10
Argamassas, Alvenarias e Materiais Alternativos
Duração de Referência: 24 horas

1. Apresentação

Este módulo tem como finalidade a aquisição de conhecimentos sobre os produtos constituintes de
argamassas, as funções e tipos de alvenarias, os materiais alternativos, bem como a aprendizagem
das técnicas construtivas adequadas.

2. Objectivos de Aprendizagem

 Descrever os materiais constituintes das argamassas;


 Identificar a importância da qualidade dos materiais para o fabrico de argamassas;
 Caracterizar os diferentes tipos de argamassas;
 Identificar ligantes e inertes;
 Identificar os materiais utilizados usualmente em alvenarias;
 Distinguir materiais alternativos;
 Executar argamassas e alvenarias;
 Realizar ensaios de materiais;
 Interpretar desenhos/croquis/esboços de trabalhos de alvenaria;
 Caracterizar os produtos cerâmicos através das suas propriedades;
 Manusear ferramentas e outros equipamentos na aplicação de produtos cerâmicos;
 Utilizar correctamente técnicas construtivas;
 Executar trabalhos de alvenaria e de aplicação de materiais alternativos;
 Aplicar técnicas e processos de demolição;
 Aplicar regras e métodos de medição em alvenarias;
 Aplicar normas de higiene e segurança.

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Módulo 10: Argamassas, Alvenarias e Materiais Alternativos

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Argamassas
1.1. Composição
1.2. Inertes
1.3. Ligantes
1.4. Fabrico e colocação em obra
2. Alvenarias e Materiais Alternativos
2.1. Tipos de alvenarias e materiais alternativos
2.2. Função construtiva das alvenarias
2.3. Técnicas e processos de execução
2.4. Controle de qualidade
3. Técnicas construtivas
3.1. Execução de alvenaria
3.2. Regras de medição em alvenarias
3.3. Métodos e técnicas de demolição
4. Normas de higiene e segurança

4. Bibliografia / Outros Recursos

Bibliografia
BRANCO, J. Paz (1993). Infra-estruturas, Estruturas, Alvenarias e Carpintarias em Edifícios. Queluz:
Edição EPGE.
BRAUD, G (1980). Manual de Construção : tecnologia da construção, materiais cálculos (2.ª ed.). S.
Paulo: Hemus
FONSECA, M. S. (2000). Curso sobre Regras de Medição na Construção. Lisboa: LNEC.
LNEC (1966). Especificação – Tijolos de Barro Vermelho para Alvenarias. Lisboa: LNEC.
Legislação e Normas
Norma Portuguesa NP-80.

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MÓDULO 11
Rebocos e Isolamentos
Duração de Referência: 24 horas

1. Apresentação

Este módulo tem por finalidade desenvolver conhecimentos e competências relativos aos diversos
tipos de materiais e técnicas utilizadas em rebocos/revestimentos e isolamentos.

2. Objectivos de Aprendizagem

 Explicar a função dos rebocos na construção;


 Identificar os tipos de rebocos;
 Caracterizar os materiais utilizados em rebocos e revestimentos
 Indicar a função dos isolamentos na construção;
 Identificar os tipos de isolamento;
 Caracterizar os materiais de isolamento, através das suas propriedades;
 Aplicar materiais de reboco, isolamento e revestimento;
 Executar betonilhas;
 Utilizar correctamente técnicas construtivas;
 Aplicar normas de higiene e segurança.

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Rebocos
1.1. Funções dos rebocos na construção
1.2. Tipos de reboco
1.3. Técnicas e processos de aplicação
2. Isolamentos
2.1. Função dos isolamentos
2.2. Tipos de isolamento
2.3. Materiais de isolamento
3. Técnicas construtivas
3.1. Aplicação de materiais de reboco
3.2. Aplicação de materiais de isolamento
3.3. Regras de medição
4. Normas de higiene e segurança.

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Módulo 11: Rebocos e Isolamentos

4. Bibliografia / Outros Recursos


Direcção Geral de Geologia e Minas (s.d). Rochas Ornamentais Portuguesas, tomos I, II, III. Lisboa:
 LUCAS,
DGGM.
Paredes
I.N.C.M. (1989). Regulamento de Segurança no Trabalho de Construção Civil. Lisboa: INCM.  SILVA, P
LUCAS, J.A. Carvalho (1990). LNEC (s.d.). Exigências Funcionais de Revestimentos de Paredes.  TAYLOR
Lisboa: LNEC.  LNEC (s
LUCAS, J.A. Carvalho (s.d1990.). Revestimentos de Ligantes Sintéticos para Paramentos Interiores  Direcção
de Paredes. Lisboa: LNEC. Lisboa: D
SILVA, P. M. (1997). ITE 8 – Acústica dos Edifícios (3.ª ed.). Lisboa: LNEC.  I.N.C.M.

TAYLOR, J. B. (1990). Rebocos e Acabamentos. Mem Martins: Edições CETOP.

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MÓDULO 12
Instalações Técnicas
Duração de Referência: 21 horas
1. Apresentação

Este módulo tem como finalidade possibilitar aos alunos o desenvolvimento dos conhecimentos
relativos às redes de água e esgotos, gás, aquecimento, ventilação e electricidade, nomeadamente
no que respeita aos materiais e aos equipamentos a utilizar, às técnicas construtivas e aos ensaios a
realizar.

2. Objectivos de Aprendizagem

 Identificar conceitos básicos associados aos diferentes tipos de instalações técnicas;


 Interpretar desenhos de redes técnicas;
 Identificar os componentes dos diversos tipos de redes;
 Diferenciar tipos de redes;
 Identificar sistemas de redes de distribuição;
 Interpretar projectos de redes de distribuição pública;
 Especificar as disposições regulamentares aplicáveis aos diferentes tipos de redes;
 Aplicar regras e métodos de medição em redes técnicas;
 Manusear materiais, ferramentas e equipamentos;
 Executar elementos de canalizações de água e esgotos;
 Executar elementos de outros tipos de redes;
 Utilizar correctamente as técnicas construtivas;
 Ensaiar redes técnicas;
 Aplicar normas de higiene e segurança.

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Rede de águas e esgotos


1.1. Generalidades
1.2. Materiais e equipamentos
1.3. Normalizações e simbologia
1.4. Esquematização de redes
2. Outras redes
2.1. Generalidades
2.2. Materiais e equipamentos
2.3. Normalizações e simbologia
2.4. Projectos de redes
3. Regulamentação aplicável
4. Técnicas construtivas
4.1. Execução de uma canalização
4.2. Execução de um troço de rede de esgoto
4.3. Execução de outras redes
5. Normas de higiene e segurança.

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Módulo 12: Instalações Técnicas

4. Bibliografia / Outros Recursos


Bibliografia
LENCASTRE, Armando Coutinho de (1969). Hidráulica Geral. Lisboa: Técnica AEIST.
LNEC (1988). CPP 508 – Instalações de Aguas e Esgotos em Edifícios. Lisboa: LNEC.
PEDROSO, V. M. R. (2000). Manual dos Sistemas Prediais de Distribuição e Drenagem de Águas.
Lisboa: LNEC.
Legislação e Normas
Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Águas e Drenagem de
Águas Residuais – Decreto-Lei n.º 207/94, de 6 de Agosto; Decreto Regulamentar n.º 23/90, de 23
de Agosto.

Regulamento de Segurança de Instalações Eléctricas de Edifícios e Entradas (1998). Porto: Porto


Editora

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MÓDULO 13
Técnicas de Carpintaria e Materiais Alternativos
Duração de Referência: 24 horas

1. Apresentação

Este módulo tem por finalidade abordar os trabalhos de carpintaria, em geral, desenvolvendo as
aprendizagens relativas às madeiras e derivados e aos materiais alternativos, bem como as
respectivas propriedades e técnicas construtivas.

2. Objectivos de Aprendizagem

 Caracterizar as madeiras através das suas propriedades físicas e mecânicas;


 Identificar materiais alternativos;
 Realizar ensaios de materiais;
 Interpretar desenhos de trabalhos de carpintaria;
 Descrever as fases de execução de um trabalho de carpintaria;
 Identificar ferramentas e máquinas ferramenta;
 Aplicar processos de afiação e manutenção de ferramentas;
 Manusear ferramentas e máquinas ferramentas;
 Identificar materiais a utilizar;
 Aplicar conhecimentos na execução de trabalhos de carpintaria geral;
 Utilizar correctamente técnicas construtivas;
 Identificar tipos de ferragens;
 Proceder à aplicação de ferragens;
 Aplicar regras de medição em trabalhos de carpintaria;
 Aplicar regras de prevenção contra acidentes de trabalho.

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Módulo 13: Técnicas de Carpintaria e Materiais Alternativos

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Madeiras e derivados
1.1. Generalidades
1.2. Transformação da madeira
1.3. Propriedades físicas e mecânicas
1.4. Derivados de madeira
1.5. Ensaios para controlo de qualidade
1.6. Ferragens
1.7. Colas, pregos e parafusos
2. Materiais alternativos
2.1. PVC
2.2. Alumínio
2.3. Ferro
3. Técnicas construtivas
3.1. Samblagens
3.2. Execução de aros e caixilhos para janelas e portas
3.3. Aplicações de ferragens
4. Normas de higiene e segurança.

4. Bibliografia / Outros Recursos


CENFIC – Centro de Formação Profissional da Industria C. Civil e O. Públicas (s.d). Ferragens para
Carpintarias – Área de Operários. Lisboa: CENFIC.
CLEMENTE, José dos Santos. (s.d.). Cofragens Tradicionais de Madeira. Lisboa: LNEC.
CORREIA, M. S. (1986). Manual Técnico do Carpinteiro e do Marceneiro. Lisboa: Editora Portuguesa
de Livros Técnicos e Científicos.

SEGURADO, João Emílio dos Santos (1939). Trabalhos de Carpintaria Civil. Lisboa: Bertrand.

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MÓDULO 14
Acabamentos
Duração de Referência: 19 horas

1. Apresentação

Neste último módulo da 2.ª parte da disciplina pretende-se desenvolver aprendizagens relativas aos
diversos tipos de materiais e técnicas utilizadas em acabamentos, isolamentos e
impermeabilizações.

2. Objectivos de Aprendizagem

 Identificar os materiais utilizados em acabamentos, isolamentos e impermeabilização;


 Compreender o comportamento e a adequação dos materiais;
 Aplicar conhecimentos na realização de trabalhos de acabamento, isolamento e impermeabilização;
 Utilizar correctamente técnicas construtivas;
 Aplicar normas de higiene e segurança.

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Acabamentos, isolamento e impermeabilizações


2. Finalidades
3. Tipos de acabamento
4. Materiais para acabamento, isolamento e impermeabilização
5. Preparação de superfícies
6. Técnicas construtivas
7. Aplicação de materiais
8. Normas de higiene e segurança.

4. Bibliografia / Outros Recursos


Direcção Geral de Geologia e Minas (s.d). Rochas Ornamentais Portuguesas, tomos I, II, III. Lisboa:
DGGM.
Fonseca, M. S. (2000). Curso sobre Regras de Medição na Construção. Lisboa: LNEC.
LNEC (s.d.). Preparação de superfícies. Informação Técnica Materiais de Construção. Lisboa: LNEC.
LUCAS, J.A. Carvalho (1990). LNEC (s.d.). Exigências Funcionais de Revestimentos de Paredes.
Lisboa: LNEC.
LUCAS, J.A. Carvalho (s.d1990.). Revestimentos de Ligantes Sintéticos para Paramentos Interiores
de Paredes. Lisboa: LNEC.
MARQUES, I. E; RODRIGUES, M. P. (1991). Revestimentos por pintura para a construção civil.
Preparação de superfícies. ITMC 18. Lisboa: LNEC.

TAYLOR, J. B. (1990). Rebocos e Acabamentos. Mem Martins: Edições CETOP.

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3.ª Parte

Técnicas de Condução de Obra II


(Infra-estruturas Urbanas)

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MÓDULO 15
Rede Rodoviária
Duração de Referência: 39 horas

1. Apresentação

Neste módulo pretende-se que o aluno adquira os conhecimentos e competências necessários para
a intervenção em obras rodoviárias, do âmbito do Técnico de Obra (Condutor de Obra).

2. Objectivos de Aprendizagem

 Seguir o disposto nas normas e dispositivos regulamentares relativos à rede rodoviária nacional;
 Utilizar os conceitos de directriz e rasante;
 Aplicar conhecimentos básicos sobre perfis transversais e longitudinais de obras rodoviárias;
 Explicar a importância da drenagem em obras rodoviárias;
 Caracterizar os diferentes tipos de pavimentos;
 Descrever a constituição de pavimento de estrada;
 Explicar a razão da necessidade de conservação de pavimentos;
 Identificar equipamentos de sinalização e segurança;
 Ler o projecto de uma obra rodoviária;
 Enumerar as várias fases de construção de uma obra rodoviária;
 Aplicar técnicas de planeamento ao projecto de uma obra rodoviária;
 Aplicar regras e normas de segurança higiene e saúde na obra rodoviária.

3. Âmbito dos Conteúdos

REDES RODOVIÁRIAS
1. Classificação
2. Níveis de serviço
3. Fases de estudo
4. Condicionantes
4.1. Velocidades
4.2. Distâncias de visibilidade
5. Traçado em planta
5.1. Alinhamentos rectos
5.2. Curvas circulares
5.3. Clotóides
6. Perfil longitudinal
6.1. Trainéis
6.2. Curvas de concordância
6.3. Compatibilização do traçado

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Módulo 15: Rede Rodoviária

Âmbito dos Conteúdos (continuação)

7. Perfil transversal
7.1. Perfis transversais tipo
7.2. Sobrelargura
7.3. Sobrelevação
8. Drenagem
9. Pavimentos rodoviários
9.1. Condicionantes
9.2. Pavimentos flexíveis
9.3. Pavimentos rígidos
9.4. Camadas de pavimento
10. Sinalização e segurança
11. Técnicas de construção de estradas
11.1. Trabalhos preliminares
11.2. Plataforma
11.3. Pavimentos
11.4. Obras de arte
11.5. Sinalização

4. Bibliografia / Outros Recursos


Bibliografia
CONCEIÇÃO, M. (1986). Prevenção, Higiene e Segurança: apologia e análise: na Construção Civil e
Obras Públicas. Lisboa: Litoral.
CORREIA, M. S. (1981). Estudo e Construção de Estradas. 5.ª Edição. Coimbra: Livraria Almedina.
COUCEIRO, C. e RIBEIRO, S. (1999). Sebenta da cadeira de Vias de Comunicação. Lisboa: ISEL.
FARINHA, J. S. Brazão: REIS; A. Correia dos (2000). Tabelas Técnicas. Lisboa: Ed. Técnicas E.T.L.
MIGUEL, A. S. S. R. (2000). Manual de Higiene e Segurança no Trabalho. Porto: Porto Editora.
OLIVEIRA, R. G. e MATEUS, A. M. (1970). Técnicas de Engenharia de Trânsito – Gabinete de
Estudos e Planeamento de Transportes. Lisboa: Ministério das Comunicações.
Legislação e normas
PRN 2000 – Decreto-Lei n.º 222/98 de 17 de Julho.
Código da Estrada – Decreto-Lei n.º 265-A/2001 de 28 de Setembro, com as alterações introduzidas
pela Lei n.º 20/2002 de 21 de Agosto.

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MÓDULO 16
Rede Pública de Distribuição de Água
Duração de Referência: 39 horas

1. Apresentação

Neste módulo pretende-se que o aluno adquira os conhecimentos e competências necessários para
a intervenção em obras da rede pública de distribuição de água, do âmbito do Técnico de Obra
(Condutor de Obra).

2. Objectivos de Aprendizagem

 Caracterizar os diferentes sistemas de distribuição de água;


 Identificar as partes constituintes dos sistemas de distribuição de água;
 Seguir as normas e dispositivos regulamentares relativos a sistemas de distribuição de água;
 Ler projectos de sistemas de distribuição de água;
 Definir os conceitos de população, capitação, consumo e perdas;
 Aplicar conhecimentos básicos sobre perfis longitudinais em obras de abastecimento público de
água;
 Descrever as várias fases de construção de uma obra de abastecimento público de água;
 Aplicar técnicas de planeamento ao projecto de uma obra de abastecimento público de água;
 Aplicar as regras e normas de segurança higiene e saúde na obra de abastecimento público de
água.

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Módulo 16: Rede Pública de Distribuição de Água

3. Âmbito dos Conteúdos

REDE PÚBLICA DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA


1. Constituintes
1.1. Captação
1.2. Adução
1.3. Tratamento
1.4. Reserva
1.5. Distribuição
2. Concepção
2.1. População
2.2. Capitação
2.3. Consumo
2.4. Perdas
3. Redes de distribuição
3.1. Ramificadas
3.2. Malhadas
3.3. Ramais de ligação
3.4. Acessórios
3.5. Tubagens
4. Técnicas de construção de redes de distribuição
4.1. Implantação
4.2. Valas
4.3. Assentamento
4.4. Aterro
4.5. Ensaios

4. Bibliografia / Outros Recursos


Bibliografia
CONCEIÇÃO, M. (1986). Prevenção, Higiene e Segurança: apologia e análise: na Construção Civil e
Obras Públicas. Lisboa: Litoral.
FARINHA, J. S. Brazão: REIS; A. Correia dos (2000). Tabelas Técnicas. Lisboa: Edições Técnicas
E.T.L.
MIGUEL, A. S. S. R. (2000). Manual de Higiene e Segurança no Trabalho. Porto: Porto Editora.
PAIXÃO, Mário de Assis (1999). Águas e Esgotos em Urbanizações e Instalações Prediais.
Amadora: Orion.
Legislação e normas
Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Águas e Drenagem de
Águas Residuais – Decreto-Lei n.º 207/94, de 6 de Agosto; Decreto Regulamentar n.º 23/90, de 23
de Agosto.

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Programa de TÉCNICAS DE CONDUÇÃO DE OBRA – Infra-estruturas Urbanas Cursos Profissionais

TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL – Variante de Condução de Obra – Infra-estruturas Urbanas

MÓDULO 17
Rede Pública de Drenagem de Águas Residuais
Duração de Referência: 39 horas

1. Apresentação

Neste módulo pretende-se que o aluno adquira os conhecimentos e competências necessários para
a intervenção em obras de redes públicas de drenagem de águas residuais, do âmbito do Técnico de
Obra (Condutor de Obra).

2. Objectivos de Aprendizagem

 Identificar as partes constituintes dos sistemas/redes públicas de drenagem de águas residuais;


 Caracterizar os diferentes sistemas/redes de drenagem de águas residuais;
 Seguir as normas e dispositivos regulamentares relativos a sistemas/redes de drenagem de águas
residuais;
 Ler projectos de sistemas/redes de drenagem de águas residuais;
 Definir os conceitos população, capitação, caudais e precipitação;
 Justificar a necessidade de tratamento das águas residuais;
 Descrever as várias fases de construção de uma obra de drenagem de águas residuais;
 Aplicar técnicas planeamento ao projecto de uma obra de drenagem de águas residuais;
 Aplicar as regras e normas de segurança higiene e saúde na obra de drenagem de águas residuais.

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TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL – Variante de Condução de Obra – Infra-estruturas Urbanas

Módulo 17: Rede Pública de Drenagem de Águas Residuais

3. Âmbito dos Conteúdos

REDE PÚBLICA DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS


1. Constituintes
1.1. Colectores
1.2. Tratamento
1.3. Descarga
2. Sistemas
2.1. Separativo
2.2. Unitário
2.3. Misto
3. Concepção
3.1. População
3.2. Capitação
3.3. Caudais
3.4. Precipitação
4. Redes de Colectores
4.1. Colectores
4.2. Ramais de ligação
4.3. Câmaras de visita
4.4. Câmaras de varrer
4.5. Sarjetas e sumidouros
4.6. Descarregadores
5. Destino final das águas residuais
5.1. Tratamento
5.2. Meios receptores
6. Técnicas de construção de redes de drenagem
6.1. Implantação
6.2. Valas
6.3. Assentamento
6.4. Aterro
6.5. Ensaios

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TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL – Variante de Condução de Obra – Infra-estruturas Urbanas

Módulo 17: Rede Pública de Drenagem de Águas Residuais

4. Bibliografia / Outros Recursos


Bibliografia
CONCEIÇÃO, M. (1986). Prevenção, Higiene e Segurança: apologia e análise: na Construção Civil
e Obras Públicas. Lisboa: Litoral.
FARINHA, J. S. Brazão: REIS; A. Correia dos (2000). Tabelas Técnicas. Lisboa: Edições Técnicas
E.T.L.
MIGUEL, A. S. S. R. (2000). Manual de Higiene e Segurança no Trabalho. Porto: Porto Editora.
PAIXÃO, Mário de Assis (1999). Águas e Esgotos em Urbanizações e Instalações Prediais.
Amadora: Orion.
Legislação e normas
Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Águas e Drenagem de
Águas Residuais – Decreto-Lei n.º 207/94, de 6 de Agosto; Decreto Regulamentar n.º 23/90, de 23 de
Agosto.

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TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL – Variante de Condução de Obra – Infra-estruturas Urbanas

MÓDULO 18
Infra-estruturas Aplicadas
Duração de Referência: 43 horas
1. Apresentação

Com este último módulo pretende-se preparar o aluno para a aplicação dos procedimentos
adequados à realização de obras de infra-estruturas urbanas, tendo em atenção a interligação entre
as diversas operações a considerar na sua execução.

Assim, este módulo inclui a organização e manutenção do estaleiro, numa abordagem abrangente
dos diferentes equipamentos mecânicos utilizados nas várias operações, bem como dos
procedimentos de segurança inerentes. Pretende-se deste modo a dotar o futuro profissional dos
conhecimentos e competências para uma correcta escolha dos equipamentos e das técnicas a
aplicar, de modo a assegurar a qualidade exigida em cada uma das fases da obra.

2. Objectivos de Aprendizagem

 Explicar os objectivos e funções do estaleiro;


 Enumerar as características genéricas essenciais a um estaleiro de infra-estruturas urbanas;
 Identificar os principais componentes organizacionais e físicos do estaleiro de infra-estruturas
urbanas;
 Justificar os critérios, métodos e procedimentos para implantação do estaleiro de infra-estruturas
urbanas;
 Reconhecer a importância do uso adequado das protecções colectivas e individuais específicas
aos trabalhos executados num estaleiro de infra-estruturas urbanas;
 Explicar a organização da manutenção do estaleiro de infra-estruturas urbanas;
 Ordenar de uma forma lógica os procedimentos de trabalho tendo em conta os tipos de solo, as
inclinações e os movimentos de transporte;
 Seleccionar a maquinaria e os equipamentos mais adequados para uma execução mais rápida e
económica;
 Aplicar com rigor os procedimentos de segurança relativos à execução dos diversos tipos de obras
em infra-estruturas urbanas;
 Aplicar os materiais de construção e as respectivas técnicas de aplicação adequados aos
diferentes tipos de obra de infra-estruturas;
 Organizar fichas de procedimentos tendo em vista a melhor qualidade possível, na execução de
obras de infra-estruturas;
 Inferir das regras a ter em reuniões de trabalho, nomeadamente com os departamentos de projecto
e com a fiscalização;
 Aplicar as técnicas de recolha de toda a informação relevante, incluindo as medições para enviar
aos respectivos departamentos;
 Comparar as medições dos trabalhos realizados com as medições globais da obra, e elaborar os
respectivos relatórios.

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TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL – Variante de Condução de Obra – Infra-estruturas Urbanas

Módulo 18: Infra-estruturas Aplicadas


3. Âmbito dos Conteúdos

1. Estaleiro de infra-estruturas urbanas


1.1. Objectivos e funções do estaleiro de infra-estruturas urbanas
1.1.1. Adaptação ao tipo de obra: local área disponível tipo de obra
1.2. Características do estaleiro de infra-estruturas urbanas
1.2.1. Equipamento fixo
1.2.2. Instalações necessárias
1.3. Organização do estaleiro de infra-estruturas urbanas
1.3.1. Partes constituintes do estaleiro de infra-estruturas urbanas
1.3.2. Sectores e Serviços, Instalações e Circulações
1.3.3. Metodologias de organização do estaleiro
1.3.4. Implantação e dimensionamento do estaleiro
1.4. Segurança e Saúde no estaleiro de infra-estruturas urbanas
1.4.1. Medidas de protecção colectiva no estaleiro
1.4.2. Medidas de protecção individual no estaleiro
1.4.3. Manutenção do Estaleiro, durante a obra

2. Movimento de terras
2.1. Os diferentes tipos de solos
2.2. Escavações gerais
2.2.1. Técnicas de desmatação
2.2.2. Escavações em zonas rochosas
2.2.3. Escavações em solos pouco consistentes
2.2.4. Escavações em valas “tipo”
2.3. Aterros gerais
2.3.1. Aterros em valas “tipo”
2.3.2. Técnicas de compactação de aterros
2.4. Diversos tipos de maquinaria utilizada na movimentação de terras
2.4.1. Máquinas para escavação
2.4.2. Máquinas de arrasto
2.4.3. Máquinas de transporte
2.4.4. Máquinas de compactação
2.5. Movimentos de transporte
2.6. Ensaios

3. Rede pública de drenagem de águas pluviais e residuais


3.1. Técnicas de piquetagem do fundo de valas
3.2. Colectores e suas técnicas de implantação
3.3. Caixas tipo
3.3.1. De inspecção
3.3.2. De mudança de direcção
3.3.3. De queda guiada
3.3.4. De ramal
3.3.5. Sumidouros e sarjetas
3.4. Galerias técnicas
3.5. Estações elevatórias
3.6. Ensaios de condutas e caixas
3.7. ETAR

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TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL – Variante de Condução de Obra – Infra-estruturas Urbanas

Módulo 18: Infra-estruturas Aplicadas

Âmbito dos Conteúdos (continuação)

4. Rede de distribuição de águas


4.1. Condutas adutoras e distribuidoras
4.2. ETA
4.3. Reservatórios
4.4. Diferentes tipos de tubagens e acessórios
4.5. Ventosas, descargas de fundo e câmaras de perda de carga
4.6. Hidrantes
4.7. Ramais de ligação
4.8. Ensaios

5. Redes eléctricas e de telecomunicações


5.1. Inserção de condutas com diferentes tipos de formação
5.2. Técnicas de construção ou de inserção de caixas tipo
5.3. Diversos tipos de acessórios
5.4. Técnicas de construção de cabines para postos de transformação
5.5. Técnicas de preparação para passagem de cabos
5.6. Técnicas de protecção às condutas ou cabos

6. Infra-estruturas de gás
6.1. Inserção de diferentes tipos de condutas
6.2. Técnicas de inserção de caixas tipo
6.3. Diversos tipos de acessórios
6.4. Técnicas de colocação de depósitos enterrados e aéreos e respectivas protecções
6.5. Técnicas de protecção às condutas

7. Redes Viárias
7.1. Técnicas de piquetagem
7.2. Obras de arte
7.3. Preparação da sub-base
7.3.1. Diferentes tipos de solos para sub-bases
7.3.2. Métodos de espalhamento e compactação
7.4. Betões betuminosos
7.4.1. Constituição dos betões betuminosos
7.4.2. Métodos de aplicação
7.5. Sinalização horizontal e vertical
7.6. Guardas de segurança
7.7. Arruamentos urbanos
7.8. Outros tipos de pavimentos
7.8.1. Diferentes tipos de ensaios

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TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL – Variante de Condução de Obra – Infra-estruturas Urbanas

Módulo 18: Infra-estruturas Aplicadas

4. Bibliografia / Outros Recursos


Bibliografia
CONCEIÇÃO, M. (1986). Prevenção, Higiene e Segurança: apologia e análise: na Construção Civil
e Obras Públicas. Lisboa: Litoral.
CORREIA, M. S. (1981). Estudo e Construção de Estradas. 5.ª Edição. Coimbra: Livraria Almedina.
COUCEIRO, C. e RIBEIRO, S. (1999). Sebenta da cadeira de Vias de Comunicação. Lisboa: ISEL.
FARINHA, J. S. Brazão: REIS; A. Correia dos (2000). Tabelas Técnicas. Lisboa: Ed. Técnicas E.T.L.
FIGUEIRA, Fernando (1984). Estudo e Concepção de Estradas. Coimbra: Livraria Almedina.
IMHOFF, Karl (1979). Manual de saneamiento de poblaciones. Barcelona: H. Blume Ediciones.
MIGUEL, A. S. S. R. (2000). Manual de Higiene e Segurança no Trabalho. Porto: Porto Editora.
OLIVEIRA, R. G. e MATEUS, A. M. (1970). Técnicas de Engenharia de Trânsito – Gabinete de
Estudos e Planeamento de Transportes. Lisboa: Ministério das Comunicações.
PAIXÃO, Mário de Assis (1999). Águas e Esgotos em Urbanizações e Instalações Prediais.
Amadora: Orion.
SILVA, A. Neves da (1989). Construir em Qualidade: organização do estaleiro, sinalização de obra,
segurança na construção. Lisboa: AECOPS.
Legislação e normas
Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Águas e Drenagem de
Águas Residuais – Decreto-Lei n.º 207/94, de 6 de Agosto; Decreto Regulamentar n.º 23/90, de 23 de
Agosto.
Regulamento Técnico relativo ao Projecto, Construção, Exploração e Manutenção das Instalações de
Gás Combustível canalizado em Edifícios – Portaria n.º 361/98.
Planos Regionais de Ordenamento de Território (PROT s) – Decreto-Lei n.º 176-A / 88, de 18 de
Maio; Decreto-Lei 249 / 90, de 12 de Outubro; Decreto-Lei 376 / 90; de 26 de Novembro; Decreto-Lei
n.º 448 / 91, de 29 de Novembro.
Planos Municipais de Ordenamento do Território (PMOT’s) – Decreto-Lei n.º 69 / 90, de 2 de Março;
Decreto-Lei n.º 211 / 92, de 8 de Outubro; Decreto-Lei n.º 155 / 97, de 24 de Junho.
Planos Especiais de Ordenamento do Território – Decreto-Lei n.º 151 / 95, de 24 de Junho.
PRN 2000 – Decreto-Lei n.º 222/98 de 17 de Julho.
Instrumentos de Gestão Territorial – Decreto-Lei 380 / 99, de 22 de Setembro (revoga o DL 176-A /
88, de 18 de Maio).
Lei de Bases da Política de Ordenamento do Território e Urbanismo – Lei n.º 48 de 98, de 11 de
Agosto; Decreto Regulamentar n.º38/88, de 12 de Setembro; Portaria nº 361/98 de 26 de Junho.
Código da Estrada – Decreto-Lei n.º 265-A/2001 de 28 de Setembro, com as alterações introduzidas
pela Lei n.º 20/2002 de 21 de Agosto.

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