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19/06/2019 Foguete de antimatéria – Wikipédia, a enciclopédia livre

Foguete de antimatéria
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Wikipédia:Projetos/Tradução
Um foguete de antimatéria é uma classe de foguetes que usa
antimatéria como fonte de força. Existem vários tipos de projetos
para alcançar este objetivo. A maior vantagem desse tipo de
foguete é a completa conversão da massa da mistura
matéria/antimatéria em energia, o que possibilita uma
densidade de energia e um impulso específico maior do que
qualquer outro tipo de foguete.

Foguetes de antimatéria podem ser divididos em três tipos: os


que utilizam os produtos gerados pela aniquilação
matéria/antimatéria diretamente para propulsão, os que
utilizam o calor gerado pela aniquilação para aquecer um fluido
Foguete com propulsão por antimatéria
e então gerar propulsão e os que utilizam o calor gerado pela
aniquilação para aquecer um fluido e gerar eletricidade para
uma espaçonave com um sistema de propulsão elétrico.

Índice
Uso direto dos produtos da reação
Calor para aquecer um fluido de exaustão
Calor gerando eletricidade
Dificuldades com foguetes de antimatéria
Ver também
Referências

Uso direto dos produtos da reação


Uma reação de aniquilação de Antipróton produz raios gama, além de mesons com carga elétrica e sem carga elétrica.
Os mesons com carga elétrica podem ser canalizados por um tubo magnético, produzindo propulsão. Esse tipo de
foguete de antimatéria não é muito eficiente, já que existe uma perda de energia grande. Apenas as partículas com
carga elétrica podem ser canalizadas. As demais partículas e os raios gama gerados são perdidos.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Foguete_de_antimatéria 1/3
19/06/2019 Foguete de antimatéria – Wikipédia, a enciclopédia livre

Uma reação de aniquilação de Positron, por sua vez, produz apenas raios gama. Eugen Sanger propôs esse tipo de
propulsão, assumindo que se poderia utilizar algum material para refletir os raios gama, utilizando um tipo de vela
solar. Porém ainda não se conhece nenhum tipo de material que poderia ser utilizado para isso.

Calor para aquecer um fluido de exaustão


Vários métodos de aquecimento de escape de fluidos utilizando os raios gama produzidos pela aniquilação de
pósitrons têm sido propostos[1] Estes métodos são semelhantes aos propostos para um foguete térmico nuclear. Um
método proposto é a utilização de raios gama de aniquilação de pósitrons para aquecer um núcleo de motor sólido.
Hidrogênio gasoso é canalizado através deste núcleo, aquecido, e expulso de um tubo de exaustão. Um segundo tipo de
motor proposto utiliza a aniquilação de pósitrons dentro de um pallet de chumbo ou de xenônio gasoso comprimido
para produzir uma nuvem de gás quente, que por sua vez aquece uma segunda camada envolvente de hidrogênio
gasoso. Aquecimento direto do hidrogênio por raios gama era considerada impraticável, devido à dificuldade de
comprimir o suficiente dentro de um motor de tamanho razoável para absorver os raios gama. Um terceiro tipo de
motor proposto utiliza a aniquilação de raios gama para aquecer uma vela ablativa, com o material ablacionado
fornecendo o impulso. Tal como acontece com foguetes nucleares térmicos, o impulso específico que pode ser obtido
com estes métodos está limitada por considerações materiais, sendo tipicamente na faixa de 1000-2000 segundos.
[carece de fontes?]

Calor gerando eletricidade


A ideia de usar antimatéria para alimentar uma nave espacial de propulsão eléctrica também foi proposta. Estes
projetos propostos são normalmente semelhantes aos sugeridos pora foguetes de propulsão elétrica nuclear.
Aniquilações de antimatéria são usados para, direta ou indiretamente, aquecer um fluido de trabalho, como em um
foguete nuclear térmico, mas o líquido é usado para gerar eletricidade, que é então utilizado para alimentar alguma
forma de sistema elétrico de propulsão espacial. O sistema resultante possui parte de muitas das características de
outras propostas de propulsão eléctrica (normalmente alta impulso específico e baixo empuxo).

Dificuldades com foguetes de antimatéria


As principais dificuldades práticas com foguetes antimatéria são os problemas de criação e de armazenagem de
antimatéria. Criar antimatéria requer grandes quantidades de energia, pelo menos equivalentes à energia de repouso
de cada par partícula/antipartícula criada e, normalmente (para a produção de antiprótons) dezenas de milhares a
milhões de vezes mais. A maioria dos projetos propostos de foguetes de antimatéria requer uma grande quantidade de
antimatéria (cerca de 10 gramas para chegar a Marte em um mês)[2] A maioria dos esquemas propostos para
armazenamento em naves interestelares exigirá a produção de pallets congelados de anti-hidrogênio. Isso requer
refrigeração de antiprótons, ligação com pósitrons, e captura dos átomos anti-hidrogênio resultante - tarefas que
foram realizados apenas para um pequeno número de átomos individuais. Armazenamento de antimatéria é
tipicamente feito por interceptação de anti-hidrogênio eletricamente carregado congelado em pellets em armadilhas
de Penning ou armadilhas de Paul. Embora não haja nenhuma barreira teórica a essas tarefas que estão sendo
executadas na escala necessária para abastecer um foguete de antimatéria, espera-se que seja extremamente (e talvez
exageradamente) caro.

Um problema secundário é a extração de energia útil, ou o impulso a partir dos produtos da aniquilação da
antimatéria, que são principalmente sob a forma de energia extremamente alta (radiação ionizante). Os mecanismos
de antimatéria propostos até hoje, sugerem mecanismos plausíveis para o aproveitamento da energia a partir desses
produtos de aniquilação.

Ver também
https://pt.wikipedia.org/wiki/Foguete_de_antimatéria 2/3
19/06/2019 Foguete de antimatéria – Wikipédia, a enciclopédia livre

Antiátomo
Foguete de combustível híbrido
Foguete de combustível líquido
Foguete de combustível sólido
Foguete de fusão
Foguete auxiliar de combustível sólido do ônibus espacial
Propulsão de foguete
Propulsão de naves espaciais

Referências
1. Smith, Gerald; Metzger, John; Meyer, Kirby; Thode, Les (7 de março de 2006). «Positron Propelled and Powered
Space Transport Vehicle for Planetary Missions» (http://www.niac.usra.edu/files/library/meetings/fellows/mar06/11
47Smith.pdf) (PDF). Consultado em 28 de dezembro de 2010
2. Kevin Bonsor. «Como funcionará a espaçonave movida a antimatéria» (http://ciencia.hsw.uol.com.br/antimateria2.
htm). HowStuffWorks. Consultado em 28 de dezembro de 2010

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